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Ondas estacionárias e geração de harmônicos

Adriane Cristina Rosa de Oliveira1, Laiane de Souza Almeida2, Tais da Silva Adriano3,
Thaynah Yumi Kobayashi4, Física Experimental 2

Universidade Federal de Uberlândia


1adricrisrosaoliv@gmail.com; 2laianee.aaalmeida@gmail.com; 3taisadriano9@gmail.com;
4 thaynah.yumi.k@hotmail.com

RESUMO
O presente trabalho propõe o desenvolvimento experimental e compreensão das ondas estacionárias e
geração de harmônicos. Para que o procedimento fosse realizado foi utilizado um motor que faz ondas
estacionárias em uma corda. Desta forma seria possível identificar as ondas estacionárias, por meio
do movimento harmônico simples superposto. Nosso trabalho teve como principal objetivo a
comparação das frequências de onda obtida pela experiência e pelos cálculos realizados. Ao finalizar
o trabalho foi possível concluir que não obtivemos resultados bons, e ainda devemos realizar com mais
atenção e cuidado as observações dos harmônicos.

Palavras-chave: ondas estacionárias, geração de harmônicos e frequência de onda.


INTRODUÇÃO
O estudo de ondas estacionárias e geração de harmônicos é muito importante para a física e, por
exemplo, para compreender o comportamento da vasta gama de instrumentos musicais que são baseados
em cordas. Devido a isso há uma grande necessidade o estudo e compreensão da área.

Pode-se entender as ondas estacionárias como um padrão de oscilação que resulta de duas ondas
que se propagam em sentidos opostos. E em um sistema de cordas Serway e Jewett (2004, p. 483)
definem como: “Se uma corda for esticada entre dois suportes rígidos e as ondas forem formadas na
corda, ondas estacionárias serão estabelecidas na corda pela superposição contínua das ondas incidentes
e refletidas nas duas extremidades”.

No caso de um sistema de cordas para a onda estacionária, pode-se afirmar que o comprimento
de onda L é 𝜆𝑛 = 2𝐿/𝑛; onde n = n-ésimo modo de vibração (n =1, 2,...). E pela relação da frequência
de onda f e da velocidade da onda v chegamos à expressão determinada por Serway e Jewett (2004, p.
486)
𝑣 𝑛
𝑓𝑛 = = 𝑣
𝜆𝑛 2𝐿

Como 𝑣 = √𝑇⁄𝜇 podemos expressar a equação da frequência de uma corda esticada como

𝑛 𝑇
𝑓𝑛 = √
2𝐿 𝜇

onde:

T = tração aplicada à corda;

μ = densidade linear de massa da corda.

Na Figura 1 podemos observar a formação das ondas estacionárias relacionada ao comprimento


da corda.

Fig. 1: Harmônicos em ondas estacionárias

Fonte: Serway e Jewett, 2014, p. 68.

O principal objetivo do nosso trabalho foi comparar os resultados da frequência de onda obtidos
através das equações da literatura com os valores obtidos analisados visualmente e poder verificar qual
foi a porcentagem de erro comparando os dois resultados.
METODOLOGIA
Os aparelhos utilizados em nosso experimento foram um gerador de sinais com motor, barbante
para a geração de ondas, a polia fixa com suporte em conjunto do porta-peso com arroz, uma trena para
medir o comprimento da corda e balança de precisão para medir o peso da corda e poder definir sua
densidade.

Fonte: NUSSEINZVEIG, 2002.

Fig. 2: Esquema do arranjo experimental: GM– Fig. 3: Painel do gerador de sinais: A – seletor do
Gerador + motor; P – polia fixa; M - pesos tipo de sinal; B-Seletor de fator multiplicativo; C-
ajustáveis. Seletor de frequências; D- Chave Liga/Desliga; E-
Controle da amplitude.

Para realizar os experimentos primeiramente medimos o comprimento da corda entre o


motor e a polia fixa (L) para os cálculos de frequência de onda. Medimos também o
comprimento total da corda, incluindo todos os nós, e verificados o peso do porta-peso com o
arroz e a corda para poder calcular a densidade da corda. E por fim observamos a corda e a
frequência das ondas no motor de forma que fosse possível observar as ondas no fio no primeiro,
segundo, terceiro, quarto e quinto harmônico.
RESULTADOS E DISCUSÃO

Após realizar os experimentos, anotar os valores e analisar, foi possível chegar na Tabela 1 onde
relacionamos o número de harmônicos e frequência das ondas estacionárias:

Tabela 1: Valores experimentais das frequências das ondas estacionárias em função do


número de harmônicos.

Número de Frequência (Hz)


harmônicos (n) ± 0.025

1 9,98

2 17,98

3 26,96

4 35,95

5 44,93
Fonte: os autores.

A partir da Tabela 1 foi possível construir o gráfico na Figura 4.

Fig. 4: Gráfico da frequência das ondas estacionárias em função do número de harmônicos.

Fonte: os autores.

A partir do gráfico da Figura 4 e da expressão teórica para a relação entre as frequências das ondas
estacionárias em função do número de harmônicos, dada por Serway e Jewett (2004, p. 486) podemos
obter, pela inclinação da reta da Figura 2, o valor
1 𝑇
√ = 34,95
2𝐿 𝜇

Uma vez que o comprimento do barbante era L = 0,80 m (± 0,0005 m).

É observada uma diferença entre os valores teóricos e experimentais, a relação teórica encontrada
foi:

Tabela 2: Valores experimentais das frequências das ondas estacionárias em função do


número de harmônicos.

Número de Frequência (Hz)


harmônicos (n) ± 0.025

1 10,5

2 20

3 31

4 41

5 55
Fonte: os autores.

A partir da Tabela 1 foi possível construir o gráfico na Figura 4.

Fig. 5: Gráfico da frequência das ondas estacionárias em função do número de harmônicos.

Fonte: os autores.
Pela inclinação da reta do gráfico da Figura 5, foi obtido o valor

1 𝑇
√ = 44,50
2𝐿 𝜇

Relacionando os valores das duas inclinações de reta obtivemos a porcentagem da diferença


44,50
= 0,7853 = 78,53%
34,95
O motivo da porcentagem encontrada, ao comparar os dois resultados obtidos da frequência de
onda oscilatória, pode ser atribuída a uma série de fatores, tais quais: erro de observação quando a
formação dos nós em determinada frequência e o barbante utilizado não ser um fio ideal, cuja tensão é
distribuída uniformemente.

CONCLUSÃO

Concluímos desta forma que, para que ocorra uma melhor realização do experimento, indicamos
que repita os procedimentos da coleta de dados e observação, para que o erro seja menor e os resultados
sejam mais precisos comparando com os cálculos. Ainda afirmamos que nosso experimento não foi o
mais correto quanto à precisão, por isso indicamos que para uma nova tentativa os avaliadores sejam
mais precisos e atenciosos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

H. M. Nussenzveig – Curso de Física Básica – 1 – Mecânica – 3ª Edição – Edgard Blücher Ltda –


(1996).

SERWAY, R.A.; JEWETT, J.W. Jr. Princípios de Física. V.2. 2004

SERWAY, R.A.; JEWETT, J.W. Jr. Princípios de Física. V.2. 2014

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