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Reformulação dos atributos

Muitos dizem que quanto mais realista um sistema é, mais humano ele deve ser. Sendo assim, um
sistema de RPG muito realista automaticamente tornaria seus personagens tão frágeis quanto nós, seres
humanos. Morreríamos com um único golpe de espada ou um tiro bem dado. E se não morrêssemos na
hora, morreríamos mais tarde, devido a todas as demais complicações médicas.
Deixo bem claro que não vejo nada de errado em sistemas de RPG realistas, onde seres humanos
sejam tão frágeis quanto suas inspirações terráqueas. É sempre bom mostrar para certos “nerds”
escapistas que, mesmo frágeis e limitados (tanto física como mentalmente), crônicas humanas
envolvendo situações mais mundanas como tráfico de drogas, contrabandos e assassinatos, nunca
deixaram de render bons filmes de ação e espionagem (e até mesmo romances, em alguns casos). Mas
minha intenção ao escrever esse texto é mostrar que é sim possível se construir um sistema de RPG
realista sem necessariamente matar o espírito “supers” dos jogares.
Meu sistema escolhido para testar tais modificações foi talvez o mais difícil de todos, o 3D&T. Por
sua fama de ser um sistema totalmente sobre-humano, acarretou em conseqüência a fama de um
“sistema cheio de erros”. Não estou também dizendo que não concordo com essa afirmação, até por
que seria mentira. Mas como disse anteriormente, minha intenção não é simplesmente aceitar os erros
ou abandonar o sistema, e sim corrigi-lo.
Desde sua criação o sistema 3D&T sempre fora visto como um sistema problemático. Além dos
problemas mais visíveis, como a falta de “realismo”, acarretava uma série de erros internos no próprio
sistema. Problemas tais como nunca ter possuído pelo menos um mísero Atributo que medisse as
capacidades mentais do personagem, redirecionando tais tarefas para o já “muito atarefado” atributo
Habilidade, assim o sobrecarregando. Situação, que desde sua primeira versão, já criava dezenas de
discussões, tais como: “Então quer dizer que o professor Xavier tem Habilidade 3, além de
Genialidade... Nunca imaginei que ele pudesse ser tão rápido e habilidoso quanto o Bruce Lee.” O fato
de haver um atributo que valia por dois (às vezes três), sempre me incomodou muito. Todos sabemos
que, em 3D&T, se você tem Força 0, você é um cara normal, mas se você tem Habilidade 0, você é um
“otário”. E não importassem as reformulações, a situação continuava a mesma.

Novos Atributos:
Inteligência (I)
Este atributo mede as capacidades cognitivas de um personagem, sua memória, velocidade de
raciocínio, criatividade, percepção e até mesmo comunicativas. Teoricamente estaria ligada à todas as
atividades majoritariamente mentais.
Muitas vezes, este atributo é preconceituosamente confundido com uma capacidade particular dos
“Grandes Vilões”, cientistas loucos, nerds e hackers. Porém deve-se deixar bem claro que nenhum é
capaz de usar todo o seu potencial sem astúcia necessária. Um completo idiota repleto de super-poderes
pode ser muito menos perigoso que o Batman.
Dentre os muitos usos deste atributo estão:
a) testes de Força de vontade e para acertar magias usa-se I, e não H ou R
b) Perícias que envolvam conhecimentos (quase todas, na verdade) testa-se a I do personagem;
c) Genialidade concede +1 em testes de I de perícias e permite fazer feitos de tecnologia/
conhecimento acima da média do cenário;
d) Personagens usuários de magia ganham 3xI magias, mais 2 com a vantagem Mestre.
0 – Ignorante. QI 80.
● – Inteligência mediana. QI 100.
●● – Acima da média. QI 130.
●●● – Um dos maiores gênios. QI 160.
●●●● – Uma mente séculos a frente de seu tempo. QI 200.
●●●●● – Suas questões são complexas demais para a compreensão humana. QI 250.

Versão Super:
0 – QI 120
● – QI 160
●● – QI 200
●●● – QI 300
●●●● – QI 600
●●●●● – QI 1000

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