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ADSORÇÃO

Operações Unitárias III


Profa. Fernanda Souza
Engenharia Química 2019/1
Processo que envolve a transferência um poluente
(adsorvato) de uma fase fluida para uma superfície
sólida (adsorvente)

• Sorvato se fixa na
interface ou
ADSORÇÃO
superfície do sólido
sorvente
SORÇÃO
• Sorvato penetra em
ABSORÇÃO uma fase do sólido
sorvente
Introdução
Processos de sorção
Introdução
Processos de sorção

Área superficial e granulometria

Molécula do
soluto

Tamanho dos poros


Adsorção

Contaminantes Sólido adsorvente

Tanque agitado
Adsorção

Tanque agitado
Adsorção

H 2O

Tanque agitado
Adsorção

H 2O

Tanque agitado
Adsorção

H 2O

Tanque agitado
Adsorção física
 As moléculas ou átomos se aderem à superfície do
adsorvente, de uma forma geral, por meio das forças
de Van der, que são muito fracas, incapazes de formar
ligações químicas .
 Processo reversível e, apesar de uma molécula
fisicamente adsorvida reter sua identidade, pode ser
deformada pela presença dos campos de força da
superfície.
Adsorção química
 É específica, empregada na separação de misturas.
 As moléculas ou átomos aderem à superfície do adsorvente
por meio de ligações químicas que, normalmente, são
covalentes – o tipo da ligação depende das substâncias que
participam do sistema-, tendendo a acomodar-se em locais
que propiciem o maior número possível de coordenação com
o substrato.
 O processo é exotérmico e irreversível, uma vez que há a
formação de ligações químicas.
Adsorção: modos de operação

Descontínuo
Contínuo
(Batelada)
• Tanque agitado • Coluna de leito fixo
Adsorção em batelada

Solução aquosa Carvão ativado


Agitador de Wagner
poluente granulado

Variáveis
 pH
 Tempo de contato
 Concentração de sólido adsorvente
 Concentração inicial e temperatura (Isotermas)
Adsorção em coluna de leito fixo

• Modo de operação contínuo:

Leito de
adsorvente

Solução a ser tratada


Equipamentos

- Leito fixo
- Tanques agitados
Adsorção em coluna de leito fixo

Fluxo ascendente

Coluna de leito fixo

Bomba peristáltica
Carvão ativado

Efluente tratado Solução aquosa


do poluente
Sólidos sorventes

• O sorvente a ser utilizado deve apresentar características que favoreçam a


retenção de espécies orgânicas e/ou inorgânicas, conforme o objetivo
desejado.

• Entre essas características destacam-se a seletividade, estabilidade térmica,


porosidade, resistência mecânica, possibilidade de regeneração e elevada
capacidade para promover a separação de maneira econômica.

• Ainda, a área específica consiste em fator decisivo na escolha.

• Exemplos: biomassa, resíduos industriais e agroindustriais, argilas, zeólitas,


carvão ativado, etc.
Classificação do tamanho
do poro segundo a União
Internacional de Química
Pura e Aplicada – IUPAC,
1982.

20
Preparo do sólido sorvente
Fundamental!

22
Carvão ativado
• O carvão ativado (CA) é um dos sólidos adsorventes mais
utilizados nos mais diversos setores.
• Ao longo das últimas décadas, os sistemas de adsorção que
envolvem este sólido ganharam importância em processos
de separação e purificação em escala industrial.
• É considerado como uma das melhores tecnologias
disponíveis na remoção de contaminantes orgânicos e
inorgânicos.
• Seu uso pode ser aplicado em áreas distintas, como
tratamento de efluentes, tratamento de água potável,
recuperação de solventes, tratamento de emissões aéreas,
descoloração e processamento de minérios
Modificação da superfície do carvão

Modificação
de Carvão
Ativado

Modificação Modificação Modificação


Química Física Biológica

Impregnação
Tratamento Tratamento Tratamento
de Material Biossorção
Ácido Básico Térmico
Estranho
ISBN 978-85-85905-10-1Ativação física do carvão presente no resíduo, fuligem do bagaço de cana de açúcar, e adsorção do corante azul de metileno. 54º Congresso
Brasileiro de Química
Carvão Ativado

Características Principais

 Seletividade;
 Estabilidade térmica;
 Porosidade;
 Resistência mecânica;
 Possibilidade de regeneração;
 Elevada área superficial.
Isotermas de
Adsorção
Isotermas de Adsorção

Definição
Isotermas são curvas construídas a temperatura constante que representam
uma relação de equilíbrio entre
Concentração na fase fluida -
Líquidos

Quantidade de material sorvido


Ce [mol L-1]
Qe [ mg g-1] ou
Pressão relativa em
equilíbrio - Gases
Pi/Po

 Algumas das isotermas mais comuns são a isoterma de Freundlich, a isoterma


de Langmuir e a isoterma BET (Brunauer, Emmet e Teller).
Isotermas de Adsorção

Objetivos
Permitem estimar a capacidade do material para adsorver várias
 moléculas

Indicam o tipo de adsorção predominante (quimissorção ou


 fisissorção)

 Podem indicar se o adsorvente é adequado para o processo

 Podem sugerir previamente a faixa de tamanho dos poros


Isotermas de Adsorção

Modelo de Langmuir
• Modelo de quimissorção
• Formação de monocamada
• Sólido possui nº definido de sítios energeticamente equivalentes
• Desconsidera heterogeneidade da superfície do sólido

𝑄𝑚á𝑥 . 𝐾𝐿 . 𝐶𝑒
𝑄𝑒 =
1 + 𝐾𝐿 . 𝐶𝑒
Onde

Qe: Quantidade adsorvida no equilíbrio [mg.g-1]


Qmáx: Capacidade máxima de adsorção do soluto pelo sorvente no equilíbrio [mg.g-1]
KL: Constante de Langmuir – energia de adsorção [L.mg-1]
Ce: Concentração do soluto na fase fluida, no equilíbrio [mg.L-1]
Isotermas de Adsorção

Modelo de Langmuir
Modelo de Langmuir
• Os parâmetros Qmáx e KL podem ser estimados de maneira
numérica ou analítica
 Numericamente: ajuste não linear por processos iterativos
(Solver do Excel, Origin e Matlab)
 Analiticamente: Linearização da equação

𝑪𝒆 1 𝑪𝒆
= +
𝑸𝒆 𝑄𝑚á𝑥 . 𝐾𝐿 𝑄𝑚á𝑥

y b ax
Isotermas de Adsorção

Modelo de Freundlich
• Não se restringe à formação de monocamada
• Primeira camada por quimissorção e demais por fissisorção
(predominantemente)
• Prevê heterogeneidade da superfície
• Não prediz 𝑄𝑚á𝑥 : o aumento da concentração leva a um aumento da
quantidade adsorvida
1<n<10
 1/n < 1 : comportamento
1ൗ logarítmico (favorável)
𝑄𝑒 = 𝐾𝐹 . 𝐶𝑒 𝑛  1/n > 1 comportamento
exponencial (desfavorável)

Onde
Qe: Quantidade adsorvida no equilíbrio [mg.g-1]
KF: Constante de Freundlich – capacidade de adsorção [(mg.g-1)(L.mg-1)1/n]
Ce: Concentração do soluto na fase fluida, no equilíbrio [mg.L-1]
n: indica se o processo é favorável ou não
Isotermas de Adsorção

Modelo de Freundlich

• Os parâmetros KF e n podem ser estimados de maneira numérica


ou analítica
 Numericamente: ajuste não linear por processos iterativos
(Solver do Excel, Origin e Matlab)
 Analiticamente: Linearização da equação

1
log 𝑄𝑒 = log 𝐾𝐹 + log 𝐶𝑒
𝑛

y b ax
Isotermas de Adsorção

Modelo de SIPS
• Forma combinada das expressões de Langmuir e Freundlich para adsorção
heterogênea
• Em baixas concentrações de sorbato, a equação se reduz à isoterma de
Freundlich
• Em altas concentrações, o modelo prevê a formação de monocamada,
característica deLagmuir
Se 𝛾=1 a Equação se
torna a de Langmuir!
𝛾
Se Ce ou b se aproximarem 𝑄𝑚á𝑥 . 𝑏. 𝐶𝑒
de zero, a equação se 𝑄𝑒 = 𝛾
aproxima de Freundlich
1+ 𝑏. 𝐶𝑒 𝑄𝑒 =
𝑄𝑚á𝑥 . 𝑏. 𝐶𝑒
1 + 𝑏. 𝐶𝑒
Onde
Qe: Quantidade adsorvida no equilíbrio [mg.g-1]
Qmáx: Capacidade máxima de adsorção do soluto pelo sorvente no equilíbrio [mg.g-1]
b: Constante de equilíbrio [L.mg-1]
Ce: Concentração do soluto na fase fluida, no equilíbrio [mg.L-1]
𝛾: fator de heterogeneidade; se >1: superfície mais homogênea
Isotermas de Adsorção

Modelo de Redlich-Peterson
• Forma combinada das expressões de Langmuir e Freundlich para
superfícies homogêneas e heterogêneas
• Em baixas concentrações de sorbato, a equação se aproxima da
isoterma de Langmuir
• Em altas concentrações, o modelo o modelo se aproxima da isoterma
de Freundlich

𝐾𝑅𝑃 . 𝐶𝑒 𝛽 → 0 : Isoterma de Freundlich


𝑄𝑒 = 𝛽
𝛽 → 1 : Isoterma de Langmuir
1 + 𝑎𝑅𝑃 . 𝐶𝑒
Onde
Qe: Quantidade adsorvida no equilíbrio [mg.g-1]
KRP e aRP: Parâmetros de Redlich-Peterson dados em [L.g-1] e [L.mg-1]𝛽
Ce: Concentração do soluto na fase fluida, no equilíbrio [mg.L-1]
𝛽: coeficiente adimensional que varia de 0 a 1
Isotermas de Adsorção

Observação
• Os parâmetros
𝜸, b e Qmáx de Sips
𝜷, KRP e aRP de Redlich-Peterson

• podem ser estimados de maneira numérica por processos


iterativos (Solver do Excel, Origin e Matlab) e podem
requerer chute inicial
Isotermas de Adsorção

Obtenção de uma isoterma

Capacidade de adsorção (Qe)


𝐶𝑜 − 𝐶𝑒 ∗ 𝑉 150
𝑄𝑒 =
𝑚

Qe (mg g-1)
100

• Onde 50
• Co: Concentração inicial (mg L-1)
• Ce: Concentração final no equilíbrio (mg L-1) 0
• V: Volume de solução (L) 0 100 200 300
• m: massa de sólido adsorvente (g) Ce (mg L-1)
EXEMPLO DE AJUSTE DE
MODELOS

Fonte: Haro, 2013. Remoção de Bisfenol-A por adsorção. Dissertação de


Mestrado. PPGEQ, UFRGS.
Regeneração

Processo de recuperação do adsorvente,


através da dessorção do componente nele
aderido (adsorvato). Existem diferentes
técnicas de regeneração.
Revisão Bibliográfica
Regeneração

Dessorção Decomposição
Gás Inerte

Vapor Eletroquímica
Térmica Microbiológica
Água Quente
Oxidação Térmica
Micro-ondas
Oxidação Fotocatalítica
Solventes Química
Ultrassom Oxidação Catalítica
Não-Térmica
Surfactantes Redução Catalítica
Fluido Supercrítico Ultrassom
Referências bibliográficas

 Féris, L A. Utilização do subproduto do beneficiamento do carvão na remoção de poluentes


em meio aquoso. Porto Alegre, 2001. Tese de doutorado em Engenharia – PPGEM – UFRGS,
2001.
 Nascimento, R. Lima, A. Vidal, C. Melo, D. Raulino, G. Adsorção: aspectos teóricos e aplicações
ambientais. Editora da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2014.
 Zanella, O. Sorção de nitrato em carvão ativado tratado com CaCl2: estudo de ciclos de
sorção/regeneração. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós Graduação em Engenharia
Química, UFRGS, 2012.
 Oliveira, Renata Farias. Estudo da adsorção do cromo hexavalente em altas concentrações.
Dissertação de Mestrado. Programa de Pós Graduação em Engenharia Química. UFRGS, 2013.
 Haro, N. Remoção de Bisfenol-A por Adsroção. Dissertação de Mestrado – Programa de Pós
Graduação em Engenharia Química, UFRGS, 2013.
 Vecchio, P. Remoção do ácido acetilsalicílico por adsorção. Trabalho de conclusão de curso –
Departamento de Engenharia Química, UFRGS, 2016.

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