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(C) Condicionantes, (D) Deficiências

e (P) Potencialidades

Metodologia CDP
Definição:
CDP (Condicionantes, Deficiências e Potencialidades)

Faz uma fusão (ou pactuação) entre as leituras comunitária e


técnica da realidade municipal, com o objetivo de orientar o
planejamento dos municípios, apontar as diretrizes, as
ações prioritárias e as medidas necessárias para realizá-
las.
Definição:
CDP (Condicionantes, Deficiências e Potencialidades):

Trata-se de uma metodologia que agrupa as informações


produzidas sobre os municípios ao longo dos processos de
desenvolvimento ou revisão dos Planos Diretores Participativos,
tanto aquelas trazidas pela população — através da participação
em reuniões, audiências, fóruns, pré-conferências e conferências.
Quanto os dados técnicos reunidos pelos estudos técnicos.
CDP (Condicionantes, Deficiências e Potencialidades):

A metodologia CPD, desenvolvida na Alemanha, aferida em


diversos países e adotada como padrão nos organismos das
Nações Unidas, sendo bastante empregada em processos de
planejamento urbano e regional, proporciona uma visão
sintetizadora e eficaz para a definição de estratégias de
ação visando o desenvolvimento:
Objetivos:
CDP (Condicionantes, Deficiências e Potencialidades)

Estas diretrizes servem como subsídio para a determinação de


um plano de ação para as administrações municipais, indicando
quais devem ser as prioridades do município em curto médio e
longo prazo, tendo por objetivo a eficiência da gestão
pública.
Sistemática:
CDP (Condicionantes, Deficiências e Potencialidades):

A sistemática CDP representa um método de ordenação


criteriosa e operacional dos problemas e fatos, resultados de
pesquisas e levantamentos, proporcionando uma apresentação
compreensível, facilmente visualizável e compatível com a
situação das áreas de interesse para o planejamento municipal.
Baseia-se em critérios de eficiência, de adequação dos meios e
recursos de controle de resultados, evitando com isso os erros
de uma simples eliminação de deficiências.
Sistemática:

Os dados apresentados no Diagnóstico do Plano Diretor


possibilitarão análises setoriais detalhadas da cidade. Por este
motivo é preciso sintetizar e inter-relacionar estes dados, o que
será feito através da metodologia CDP.

A partir desta análise geral chegaremos a uma síntese global,


possibilitando a elaboração do Macrozoneamento e das
propostas e diretrizes de desenvolvimento.
Sistemática:

O Macrozoneamento é uma visão preliminar do uso do solo


previsto para o Plano Diretor, definindo basicamente, sem
detalhamento, as áreas urbanizáveis e não urbanizáveis do
Município. O detalhamento deste Macrozoneamento em um
mapa de Zoneamento fará parte do Código de Zoneamento e
Uso do Solo.

Trata-se de uma sistemática de organização dos dados


levantados que possibilita sua visão em conjunto e apresentação
de forma compreensível e de fácil visualização, sendo por este
motivo um instrumento muito útil na apresentação e discussão
do Plano Diretor com a comunidade
Definição:

Ao se adotar a metodologia CDP, classificam-se os dados


levantados em três categorias básicas:
Definição:
Condicionantes

São todas as características do município que são existentes


e que devem ser mantidas.
(C) Condicionantes
São exemplos de condicionantes:
 Infra-estrutura e serviços públicos existente;
 Recursos naturais como córregos, APP, características
ambientais peculiares como morros, encostas ou outros que se
façam pertinentes em relação às questões ambientais;
 Patrimônio arqueológico, arquitetônico ou cultural
existente no município;
 Características do uso e ocupação do solo consolidados;
 Planos, programas e projetos desenvolvidos;
 Características sócio-econômicas;
 Outros que se façam pertinentes;
Definição:
Deficiências

São características negativas e que dificultam o


desenvolvimento do município.
(D) Deficiências
São exemplos de deficiências:
 Carência ou inadequação de algum tipo de serviço público ou infra-
estrutura;
 Erosão progressiva, assoreamento ou poluição dos córregos,
desmatamento, deslizamentos, áreas alagadas;
 Falta de preservação de edificações históricas, destruição de sítios
arqueológicos;
 Insuficiência de poder aquisitivo;
 População instável devido aos trabalhos sazonais, desemprego;
 Inexistência de fiscalização;
 Elevado custo de manutenção;
 Dentre outras características negativas pertinente a cada temática analisada;
Definição:
Potencialidades

São todos elementos, recursos ou vantagens que podem


ser considerados como potenciais, e que ainda não foram
aproveitados adequadamente.
(P) Potencialidades
São exemplos de potencialidades:
 Equipamentos, infra-estruturas ou serviços públicos que estejam
com a sua capacidade ociosa;
 Áreas propícias à expansão urbana, áreas adequadas para
reflorestamento, recreação, proteção ambiental;
 Funções a serem desenvolvida nas áreas de valor histórico e cultural;
 Capacidade de endividamento não utilizada;
 Aproveitamento de iniciativas comunitárias;
 Melhoria do atendimento da rede Municipal mediante
atualização cadastral;
 Jazidas minerais existentes no município e ainda não exploradas;
 Outras que se façam pertinentes.
CDP

Após a classificação de todos os dados nestas três categorias -


lembrando que um item pode ser considerado simultaneamente
como condicionante, deficiência e potencialidade é feito o
mapeamento e a sobreposição dos mapas para gerar o mapa de
Macrozoneamento.

A compilação dos distintos dados, tais como: características do meio


físico; sócio-espacial, econômicas, uso do solo e estrutura fundiária,
infra-estrutura, serviços e equipamentos urbanos, análise da legislação
e aspectos institucionais serão reunidos no documento da Análise
Temática Integrada formando o diagnóstico do município.
CDP

As informações levantadas serão apresentadas em forma de texto


explicativos, tabelas, gráficos, mapas e fotos que servirão de base para
a elaboração das diretrizes do plano e conseqüentemente como fonte
de pesquisa e referência para a Administração Municipal que
atualmente não possui nenhum sistema de informação organizado.
CDP
 Além do mapeamento dos elementos, sua apresentação forma de
MATRIZ, efetuando-se, paralelamente, uma análise descritiva dos
fatores encontrados quanto à sua relevância global.
CDP – Exemplo Cidade de
Blumenau-SC

FONTE: Prefeitura de Blumenau. Revista de Divulgação do


programa de Desenvolvimento Urbano de Blumenau.
2008.
Exemplo:

Mapa Final da Sistemática CDP ► Diagnóstico Projeto Blumenau 2050


Data: dez/2007
Exemplo 1: Estudo da Área central da
cidade de Chapecó-SC
Exemplo 1: Estudo da Área central da
cidade de Chapecó-SC
Exemplo 1: Estudo da Área central da
cidade de Chapecó-SC
Exemplo 1: Estudo da Área central da
cidade de Chapecó-SC
Exemplo 2: Estudo da Área central da
cidade de Assaí-PR
Exemplo 2: Estudo da Área central da
cidade de Assaí-PR
Exemplo 2: Estudo da Área central da
cidade de Assaí-PR
Exemplo 2: Estudo da Área central da
cidade de Assaí-PR
CDP - Resumo
 CONDICIONANTES: Elementos da estrutura urbana que devem ser
mantidos, preservados ou conservados e, sobretudo,
considerados no planejamento. São, basicamente, os elementos do
ambiente urbano e natural, ou planos e decisões existentes, com
consequências futuras previsíveis no ambiente físico ou na estrutura
urbana, que determinam a ocupação e o uso do espaço em estudo.

 DEFICIÊNCIAS: Elementos que são caracterizados como problemas


que devem ser solucionados através de ações e/ou políticas que
provoquem as mudanças desejadas;

 POTENCIALIDADES: Elementos que podem ser utilizados para


melhorar a qualidade de vida da população.
CDP - Resumo

Em cada temática analisada, tanto através da leitura técnica quanto na


leitura comunitária, são apontadas quais são as C, D e P, sendo estas
apresentadas em tabelas e posteriormente espacializadas
em mapas temáticos para compreensão de onde a mesma
se manifesta no espaço territorial.
Referência:

 BRASIL Estatuto da cidade: Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001, que estabelece diretrizes gerais de
política urbana. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2001.

 BRASIL, Ministério das Cidades. Plano diretor participativo: guia para elaboração pelos municípios e
cidadãos. S.l.: CONFEA/ Ministério das Cidades. 2004.

 ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTES PÚBLICOS. Mobilidade & cidadania. São Paulo,


ANTP, 2003.

 ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTES PÚBLICOS. Transporte humano: cidades com


qualidade de vida. 2 ed. São Paulo, ANTP, 1999.

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