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DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO

Ano XII – nº 134 – Porto Alegre, sexta-feira, 23 de junho de 2017

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PUBLICAÇÕES ADMINISTRATIVAS

CORREGEDORIA REGIONAL

PROVIMENTO Nº 62, DE 13 DE JUNHO DE 2017.

Dispõe sobre a Consolidação Normativa da Corregedoria Regional da


Justiça Federal da 4ª Região.

SUMÁRIO

TÍTULO I – DA CORREGEDORIA REGIONAL

Capítulo I – Da Organização e Composição

Capítulo II – Das Competências

Seção I – Do Juiz Auxiliar

Seção II – Da Assessoria

Seção III – Do Gabinete

Capítulo III – Do Registro e Classificação de Expedientes

Capítulo IV – Do Regime Disciplinar dos Magistrados Federais

Seção I – Das Reclamações e Representações

Seção II – Da Investigação Preliminar

Seção III – Da Sindicância

Seção IV – Do Processo Administrativo Disciplinar

Seção V – Do Processo Administrativo Disciplinar para Demissão de Juiz Não Vitalício

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Seção VI – Das Disposições Comuns

Capítulo V – Das Correições e Inspeções

Seção I – Das Disposições Gerais

Seção II – Da Correição Ordinária

Seção III – Da Correição Extraordinária

Seção IV – Da Inspeção Judicial

TÍTULO II – DOS JUÍZES

Capítulo I – Das Atribuições Funcionais dos Juízes Federais

Capítulo II – Dos Assentamentos Funcionais

Capítulo III – Das Promoções, Remoções e Permutas

Capítulo IV – Do Vitaliciamento

Seção I – Da Orientação, do Acompanhamento e da Avaliação

Seção II – Dos Critérios de Avaliação

Capítulo V – Das Férias

Seção I – Da Escala de Férias

Seção II – Do Período Aquisitivo

Seção III – Do Gozo

Seção IV – Da Alteração

Seção V – Da Interrupção

Capítulo VI – Das Licenças e dos Afastamentos

Seção I – Da Comprovação

Seção II – Do Afastamento para Aperfeiçoamento

Seção III – Do Afastamento para Comparecimento em Atos Oficiais e de Outras naturezas

Capítulo VII – Das Substituições

Seção I – Nas Unidades Judiciárias

Seção II – Nas Turmas Recursais

Capítulo VII – Do Traje Oficial

TÍTULO III – DA ESTATÍSTICA MENSAL DA JUSTIÇA FEDERAL DE 1ª INSTÂNCIA

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TÍTULO IV – DOS DIRETORES DE FORO

TÍTULO V – DAS UNIDADES JUDICIÁRIAS

Capítulo I – Da Identificação das Unidades Judiciárias

Capítulo II – Do Horário de Expediente

Capítulo III – Dos Feriados

Capítulo IV – Da Conciliação

Capítulo V – Dos Serviços de Atendimento nas Secretarias das Unidades Judiciárias

Seção I – Das Disposições Gerais

Seção II – Da Vista e Carga de Autos Físicos

Seção III – Da Autenticação das Cópias Reprográficas

Seção IV – Da Certidão Narratória

Seção V – Do Protocolo de Petições e Documentos

Capítulo VI – Dos Registros Cartorários

Seção I – Das Disposições Gerais

Seção II – Do Registro do Rol Nacional de Culpados

Capítulo VII – Da Utilização do Sistema Informatizado

TÍTULO VI – DAS ROTINAS CARTORÁRIAS

Capítulo I – Das Disposições Gerais

Seção I – Da Distribuição, Peticionamento e Outros Procedimentos

Seção II – Dos Atos Processuais que Independem de Despacho Judicial

Seção III – Das Citações, Intimações e Notificações

Subseção I – Das Disposições Gerais

Subseção II – Do Cumprimento de Mandados por Oficiais de Justiça

Subseção III – Da Central de Mandados

Subseção IV – Da Comunicação Eletrônica dos Atos Processuais

Seção IV – Da Tabela Única de Movimentação Processual

Seção V – Da Prática de Atos Processuais Fora da Sede do Juízo

Subseção I – Do Sistema de Mandados SMWeb

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Subseção II – Das Cartas Precatórias e de Ordem e dos Pedidos de Cooperação

Seção VI – Das Audiências

Subseção I – Das Disposições Gerais

Subseção II – Do Sistema de Registro de Audiências

Subseção III – Da Limitação à Cobertura Jornalística

Subseção IV - Das Videoaudiências

Capítulo II – Da Matéria Criminal

Seção I – Das Disposições Gerais

Seção II – Dos Bens Apreendidos

Seção III – Da Interceptação Telefônica, de Informática e Telemática

Seção IV – Da Quebra de Sigilo Financeiro

Seção V – Do Sigilo de Documentos

Seção VI – Do Tribunal do Júri

Seção VII – Da Execução Penal

Seção VIII – Da Multa

Capítulo III – Da Matéria Cível

Seção I – Das Ações Contra Estado Estrangeiro

Seção II – Do Depósito de Valores à Ordem do Juízo

Seção III – Da Alienação Judicial

Seção IV – Dos Precatórios e Requisições de Pequeno Valor

Seção V – Da Autorização para Levantamento de Valores

Seção VI – Das Turmas Recursais

TÍTULO VII – DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

Capítulo I – Da Distribuição

Seção I – Das Custas

Seção II – Das Certidões de Distribuição

Subseção I – Da Certidão para Fins Gerais

Subseção II – Da Certidão para Fins Judiciais

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Subseção III – Da Certidão para a Parte ou Terceiros

Subseção IV – Da Certidão Eleitoral de Primeiro Grau

Subseção V – Das Demais Certidões Solicitadas pelas Partes

Seção III – Do Plantão Judiciário

Capítulo II – Da Assistência Judiciária e dos Honorários Periciais Respectivos

Capítulo III – Do Auxílio à Jurisdição

Capítulo IV – Do Procedimento Administrativo para Apuração de Infrações Disciplinares


Praticadas por Servidores

TÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

ANEXOS

Anexo I – Ficha Individual

Anexo II – Classes de Ações

Anexo III – Classes Criminais

Anexo IV – Critérios de Regularidade Processual da Corregedoria Regional

Anexo V – Critérios de Regularidade Processual para Turmas Recursais

Anexo VI – Municípios para Cumprimento de Mandados

Anexo VII – Indicadores de Prestação Jurisdicional

TÍTULO I

DA CORREGEDORIA REGIONAL

CAPÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO

Art. 1º. A Corregedoria Regional da Justiça Federal é o órgão do Tribunal


Regional Federal da 4ª Região encarregado de fiscalizar e orientar a atividade jurisdicional e
administrativa da Justiça Federal de Primeira Instância e das Turmas Recursais da 4ª Região.
Art. 2º. A Corregedoria Regional da Justiça Federal é exercida por um
Corregedor, eleito dentre os Desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região
para mandato de 2 (dois) anos, na forma regimental.
§ 1º O Vice-Corregedor substituirá o Corregedor nas suas férias, licenças e
impedimentos ocasionais, podendo solicitar afastamento perante a Presidência, caso entenda
ser indispensável ao exercício da função.
§ 2º O Corregedor poderá indicar Juiz Federal para convocação em função de
auxílio às atribuições administrativas afetas à Corregedoria Regional por período coincidente

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ao seu mandato.

CAPÍTULO II

DAS COMPETÊNCIAS

SEÇÃO I

DO JUIZ AUXILIAR

Art. 3º. Ao Juiz Auxiliar compete:


I – atender às consultas dos Juízes Federais sobre assuntos do interesse
específico da magistratura federal, respondendo-as de acordo com a orientação do
Corregedor;
II – auxiliar o Corregedor a orientar, acompanhar e avaliar o desempenho
profissional dos Juízes durante o período de vitaliciamento, elaborando os respectivos
relatórios;
III – participar, quando solicitado pelo Corregedor, das correições realizadas
nas Varas Federais e nas Turmas Recursais, auxiliando-o;
IV – manifestar-se, quando solicitado pelo Corregedor, em processos
administrativos relacionados com os serviços da Justiça Federal de Primeira Instância;
V – instruir, por delegação do Corregedor, processos administrativos
disciplinares e apresentar relatório circunstanciado do feito;
VI – atender, na ausência do Corregedor, autoridades, advogados ou cidadãos
que compareçam à Corregedoria Regional;
VII – requisitar certidões, diligências, informações ou quaisquer outros
esclarecimentos necessários ao desempenho de suas funções;
VIII – representar o Corregedor em atos e solenidades oficiais, quando
solicitado;
IX – proferir despachos em expedientes administrativos em tramitação na
Corregedoria Regional, quando determinado pelo Corregedor;
X – conceder aos Juízes Federais licenças que dependam de simples
comprovação e afastamentos de até 5 (cinco) dias, bem como designar os respectivos
substitutos, quando não for possível a substituição automática;
XI – analisar os relatórios de inspeção encaminhados à Corregedoria Regional
e sugerir medidas tendentes ao aprimoramento da atividade jurisdicional e administrativa na
Justiça Federal de Primeira Instância e nas Turmas Recursais;
XII – controlar a prestação de informações obrigatórias pelos Juízes à
Corregedoria Regional;
XIII – executar outras tarefas que lhe forem delegadas pelo Corregedor.

SEÇÃO II

DA ASSESSORIA

Art. 4º. À Assessoria do Corregedor compete:


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I – prestar assessoramento técnico e jurídico ao Corregedor;
II – cumprir e fazer cumprir as normas que regem a atividade da Corregedoria
Regional;
III – emitir pareceres;
IV – minutar relatórios e despachos em expedientes administrativos,
submetendo-os à aprovação do Corregedor;
V– auxiliar o Corregedor no acompanhamento dos trabalhos e do desempenho
das Seções Judiciárias da Justiça Federal de Primeira Instância e das Turmas Recursais;
VI – preparar o relatório anual das atividades da Corregedoria Regional;
VII – atender às consultas formuladas à Corregedoria Regional, respondendo-
as de acordo com orientação do Corregedor;
VIII – fazer pesquisa de legislação, doutrina e jurisprudência para a
elaboração de decisões e pareceres;
IX – executar, na realização dos trabalhos de correição, de procedimento
administrativo preliminar e de sindicância, as atribuições que lhe forem cometidas pelo
Corregedor;
X – controlar o cronograma e os relatórios das correições e inspeções;
XI – supervisionar os trabalhos da Chefia de Gabinete;
XII – atribuir tarefas aos servidores da Corregedoria Regional;
XIII – autuar documentos sigilosos de competência do Corregedor;
XIV – preparar a pauta dos expedientes e processos de competência de Órgão
Colegiado;
XV – promover a publicação dos atos do Corregedor, bem como acompanhar
as decisões proferidas em correições, zelando pelo seu cumprimento;
XVI – desempenhar outras atribuições próprias de assessoria ou a ela
cometidas pelo Corregedor.

SEÇÃO III

DO GABINETE

Art. 5º. A Chefia de Gabinete do Corregedor coordenará as atividades de


serviços auxiliares.
Art. 6º. Compete ao Gabinete:
I – executar os serviços de expediente do Gabinete, bem assim os trabalhos
afetos ao Corregedor;
II – cumprir as determinações e instruções do Corregedor, do Juiz Auxiliar e
da Assessoria;
III – receber, protocolizar e encaminhar expedientes, processos e demais
documentos dirigidos à Corregedoria Regional, autuando-os quando necessário;
IV – proceder à intimação e à notificação em procedimentos dirigidos à
Corregedoria Regional;

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V – minutar e submeter à Assessoria ofícios, correspondências e despachos de
rotina;
VI – proceder à formalização de todos os atos necessários relativos a
afastamentos de Juízes Federais;
VII – organizar as agendas do Corregedor e do Juiz Auxiliar, encaminhando à
Presidência os pedidos de providências para a realização de viagens e tomando as demais
medidas necessárias para o cumprimento de compromissos;
VIII – realizar atividades de recepção, segurança e transporte.

CAPÍTULO III

DO REGISTRO E CLASSIFICAÇÃO DE EXPEDIENTES

Art. 7º. As correspondências, os requerimentos, os ofícios, as reclamações, as


representações e demais documentos serão registrados em sistema eletrônico de acordo com
as respectivas classes.

CAPÍTULO IV

REGIME DISCIPLINAR DOS MAGISTRADOS FEDERAIS

SEÇÃO I

DAS RECLAMAÇÕES E REPRESENTAÇÕES

Art. 8º. As reclamações e representações sobre a atuação de Juízes Federais


serão autuadas e apuradas, notificando-se os magistrados, aos quais será disponibilizado
acesso ao respectivo processo, para que prestem informações em 5 (cinco) dias.
Art. 9º. Expirado o prazo para informações, será proferida decisão,
determinando, conforme o caso:
I – o arquivamento da reclamação ou representação;
II – as providências para sanar a falta;
III – a abertura de investigação preliminar ou sindicância para apuração de
eventual falta disciplinar.
Art. 10. Quando os fatos estiverem devidamente esclarecidos, poderá ser
apresentada proposta de abertura de processo administrativo disciplinar, perante a Corte
Especial Administrativa, independentemente de investigação preliminar ou sindicância.
Art. 11. As reclamações e representações serão sumariamente arquivadas, por
decisão fundamentada, da qual se dará ciência ao reclamante ou representante e ao reclamado
ou representado, quando:
I – não houver identificação do reclamante ou representante;
II – versarem exclusivamente sobre questão jurisdicional;
III – forem manifestamente improcedentes;
IV – forem incompreensíveis;
V – não indicarem fato concreto.

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Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos I, IV e V, será concedido prazo
para sanar o vício, sob pena de arquivamento.
Art. 12. Em se tratando de reclamação ou representação por excesso de prazo
para proferir decisão ou sentença, poderá o Corregedor, após ouvido o Magistrado, adotar a
providência do art. 235 do CPC, sem prejuízo da abertura de procedimento para apuração de
responsabilidade.
Art. 13. Das decisões referidas nos artigos anteriores caberá recurso à Corte
Especial Administrativa, no prazo de quinze dias.

SEÇÃO II

DA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR

Art. 14. O Corregedor, tomando ciência de irregularidades nos serviços


judiciais, tem o dever de promover a apuração imediata dos fatos mediante investigação
preliminar, em que poderá realizar todas as diligências necessárias para apurar previamente
os fatos, tais como:
I – inspeções e correições;
II – colheita de depoimentos e oitiva de investigado, inclusive por meio de
videoconferência;
III – requisição de processos e documentos;
IV – realização de diligências externas;
V – expedição de ofícios aos órgãos competentes;
VI – adoção de outras providências que entender necessárias, respeitados os
direitos e garantias fundamentais.
§ 1º Concluída a apuração preliminar, o Magistrado será notificado para, no
prazo de 5 (cinco) dias, prestar informações.
§ 2º Mediante decisão fundamentada, o Corregedor ordenará o arquivamento
do procedimento preliminar caso não haja indícios de materialidade ou de autoria de infração
administrativa.
§ 3º Não sendo caso de arquivamento do procedimento preliminar, o Juiz
Auxiliar da Corregedoria elaborará relatório circunstanciado com o resumo dos atos
praticados, das diligências realizadas e das provas colhidas, bem como com a síntese dos fatos
apurados, e o submeterá ao Corregedor.
§ 4º O Corregedor, entendendo não ser hipótese de arquivamento, manifestar-
se-á conclusivamente pela instauração de processo administrativo disciplinar, com a
especificação do teor da acusação, submetendo proposta à Corte Especial Administrativa, ou
determinará a instauração de sindicância, caso haja necessidade de aprofundar a apuração.
§ 5º Das decisões referidas nos artigos anteriores caberá recurso à Corte
Especial Administrativa, no prazo de quinze dias.

SEÇÃO III

DA SINDICÂNCIA

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Art. 15. A sindicância destina-se a aprofundar a apuração dos fatos
investigados preliminarmente, com prazo de conclusão não excedente a 30 (trinta) dias, a fim
de verificar possíveis irregularidades nos serviços judiciais.
Parágrafo único. O prazo de que trata o caput deste artigo poderá ser
prorrogado por igual período, a Juízo do Corregedor.
Art. 16. A sindicância será instaurada mediante portaria do Corregedor, que
conterá:
I – descrição sumária do fato objeto de apuração;
II – nome do sindicado, cargo e lotação, sempre que possível;
III – principais documentos que instruem o procedimento;
IV – determinação de ciência ao sindicado.
§ 1º O Corregedor, na portaria de instauração da sindicância, deliberará sobre
a sua publicação ou a conveniência de ser mantida sob sigilo.
§ 2º Não havendo publicação da portaria, o prazo para conclusão da
sindicância iniciará da ciência do sindicado.
§ 3º O sindicado poderá apresentar defesa escrita, instruída com documentos,
no prazo de 5 (cinco) dias, na hipótese de não ter sido ouvido anteriormente acerca dos fatos.
Art. 17. Em caso de oitiva de testemunhas, de inspeção ou de realização de
perícia, o sindicado será intimado para acompanhar o ato, podendo ser assistido ou
representado por advogado, facultada a formulação de quesitos e de perguntas às
testemunhas.
Art. 18. Quando for necessária a prestação de informações ou a apresentação
de documentos pelo investigado, por terceiros ou por órgão da Administração Pública, será
expedida intimação para esse fim, com indicação de prazo, forma e condições de atendimento.
Art. 19. Finda a instrução, será oportunizada a apresentação de razões finais,
no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 20. Encerrado o prazo do artigo anterior, o Juiz Auxiliar da Corregedoria
elaborará relatório circunstanciado com o resumo dos atos praticados, das diligências
realizadas e das provas colhidas, bem como com a síntese dos fatos apurados, e o submeterá
ao Corregedor.
Art. 21. O Corregedor manifestar-se-á conclusivamente pelo arquivamento da
sindicância ou pela instauração de processo administrativo disciplinar, com especificação,
neste caso, do teor da acusação, submetendo proposta à Corte Especial Administrativa.

SEÇÃO IV

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Art. 22. O processo administrativo disciplinar é o instrumento destinado a


apurar a responsabilidade de Juiz Federal ou Juiz Federal Substituto por infração praticada no
exercício do cargo em que se encontre investido.
Art. 23. Para os processos administrativos disciplinares e para a aplicação de
quaisquer penalidades previstas nos artigos anteriores é competente a Corte Especial
Administrativa.
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Art. 24. O processo terá início por determinação do Colegiado, a partir de
proposta do Corregedor, baseada em procedimento preliminar, sindicância ou na hipótese do
inciso IV do artigo 9.
§ 1º Antes da instauração do processo, ao Magistrado será concedido prazo de
15 (quinze) dias para defesa prévia, contados da data de entrega da cópia do teor da acusação
e das provas existentes, que lhe remeterá o Presidente do Tribunal, mediante ofício, nas
quarenta e oito horas imediatamente seguintes à apresentação da acusação pelo Corregedor.
§ 2º Findo o prazo da defesa prévia, haja ou não sido apresentada, o
Presidente convocará a Corte Especial Administrativa para que decida sobre a instauração do
processo, intimando o magistrado ou seu defensor, se houver, da data da sessão do
julgamento, assegurada sustentação oral pelo prazo de até quinze minutos.
§ 3º O Corregedor relatará a acusação perante a Corte Especial
Administrativa.
§ 4º Determinada a instauração do processo, o respectivo acórdão conterá a
imputação dos fatos e a delimitação do teor da acusação. Na mesma sessão será sorteado o
Relator, não havendo Revisor.
Art. 25. O processo administrativo disciplinar observará as disposições
previstas no Regimento Interno desta Corte.
Art. 26. Findo o procedimento administrativo disciplinar, o acesso aos autos
somente será autorizado pelo Corregedor.
Parágrafo único. O feito também poderá ser desarquivado mediante pedido
do interessado ou de procurador por ele constituído e com poderes específicos, hipóteses em
que não será dispensada a autorização de que trata o caput deste artigo.

SEÇÃO V

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR PARA DEMISSÃO DE JUIZ NÃO


VITALÍCIO

Art. 27. A perda do cargo de juiz não vitalício, na hipótese de violação das
vedações dos incisos I a IV do parágrafo único do artigo 95 da Constituição Federal e nos
demais casos previstos no art. 390 do Regimento Interno deste Tribunal, será precedida de
processo administrativo.
Art. 28. O processo administrativo para perda do cargo de juiz não vitalício
será instaurado a qualquer tempo, dentro do biênio inicial previsto na Constituição, mediante
indicação do Corregedor à Corte Especial Administrativa, seguindo, no que lhe for aplicável,
o disposto no Regimento Interno deste Tribunal.
Art. 29. Até o final do estágio, o Corregedor, com base no relatório da
Comissão de Vitaliciamento, elaborará voto relativo à aptidão do magistrado, bem como à
adaptação ao cargo e às funções, recomendando ao Tribunal, de forma fundamentada, o
vitaliciamento do Juiz Federal; caso contrário, proporá ao Tribunal abertura do processo de
perda do cargo, observando-se, no que couber, o que dispõem os arts. 395 a 412 do
Regimento Interno do Tribunal.
Art. 30. Instaurado o processo de perda do cargo referido acima, até a sua
conclusão, fica suspenso o período de vitaliciamento.

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SEÇÃO VI

DAS DISPOSIÇÕES COMUNS

Art. 31. Todas as notificações e intimações dar-se-ão preferencialmente por


meio eletrônico.
§ 1º Os usuários internos serão notificados e intimados por meio do SISCOM.
§ 2º Os usuários externos serão notificados e intimados por meio de correio
eletrônico.
§ 3º Quando a notificação ou intimação for encaminhada mediante correio
eletrônico, eventual prazo será contado a partir da confirmação do recebimento da mensagem,
ou, em caso de ausência de confirmação, a contar do terceiro dia após o envio.
Art. 32. O Corregedor poderá delegar ao Vice-Corregedor, ao Juiz Auxiliar da
Corregedoria ou a outro Juiz Federal especialmente requisitado, em caráter permanente ou
temporário, a realização de atos relativos à investigação preliminar e à sindicância.
Art. 33. Sempre que necessário, poderão ser designados, por quem presidir o
expediente, servidores de outros órgãos da Justiça Federal para auxiliarem nos trabalhos da
apuração da investigação preliminar ou da sindicância.

CAPÍTULO V

DAS CORREIÇÕES E INSPEÇÕES

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 34. A correição e a inspeção judicial objetivam a busca da eficiência e do


aprimoramento das unidades e dos serviços judiciários.
Art. 35. A correição e a inspeção judicial devem procurar o esclarecimento de
situações de fato, a prevenção de irregularidades, o aprimoramento da prestação jurisdicional,
a celeridade nos serviços cartorários e, se for o caso, o encaminhamento para apuração de
suspeitas ou faltas disciplinares.
Art. 36. A correição e a inspeção serão autuadas como procedimentos
administrativos na Corregedoria Regional.
Art. 37. O cronograma das correições e inspeções judiciais será amplamente
divulgado, devendo ser encaminhado ao Ministério Público Federal, à Advocacia-Geral da
União, à Defensoria Pública e à Ordem dos Advogados do Brasil, que poderão acompanhar os
trabalhos.
Art. 38. As férias ou afastamentos dos Juízes e servidores não deverão
coincidir com os períodos de correição e inspeção, salvo em casos excepcionais, a critério da
Corregedoria Regional.
Art. 39. A Corregedoria Regional fornecerá instruções sobre as rotinas a
serem aplicadas durante as correições e inspeções, observadas as regras gerais deste
Provimento.

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SEÇÃO II

DA CORREIÇÃO ORDINÁRIA

Art. 40. As correições serão realizadas ao menos uma vez a cada dois anos.
Art. 41. Compete ao Corregedor exercer as atividades de correição da Justiça
Federal de Primeira Instância, visitando e inspecionando as unidades e os serviços judiciários.
§ 1º O Corregedor poderá delegar a realização da correição.
§ 2º O Corregedor poderá designar Juízes e requisitar servidores para auxílio
nos trabalhos de correição.
§ 3º A correição será acompanhada pelo Juiz Federal, pelo Juiz Federal
Substituto, pelo Diretor de Secretaria e por todos os demais servidores em exercício da
unidade judiciária.
§ 4º Nas Turmas Recursais, a correição será acompanhada pelos Juízes
lotados, pelo Diretor da Divisão de Apoio e por todos os demais servidores da Unidade.
§ 5º O Corregedor atenderá partes, procuradores e demais pessoas que se
mostrarem interessados em colaborar com os trabalhos, apresentar sugestões, formular
reclamações ou fazer observações para a regularidade e o aprimoramento do serviço da
unidade judiciária.
§ 6º Quando houver reclamação sobre conduta de Juiz ou servidor, a questão
será tratada reservadamente, e, havendo necessidade, o interessado será orientado a formulá-
la por escrito.
Art. 42. O Corregedor dará ciência às unidades e aos serviços judiciários do
cronograma das correições ordinárias a serem realizadas, com antecedência mínima de 30
(trinta) dias em relação ao seu início.
Parágrafo único. Os critérios de regularidade processual a serem observados
pela Corregedoria durante as correições ordinárias são os constantes dos Anexos IV e V.
Art. 43. A correição ordinária poderá, a critério do Corregedor, ser realizada
mediante a utilização de recursos tecnológicos que minimizem ou tornem dispensável a
presença física dos integrantes da Corregedoria Regional.
Art. 44. A correição ordinária incluirá os seguintes procedimentos:
a) análise de informações constantes nos sistemas informatizados quanto a
estatísticas e cumprimento de metas;
b) realização de entrevistas com Juízes, Diretor de Secretaria e servidores de
cada setor;
c) exame de processos e análise de procedimentos e estratégias;
d) elaboração de relatório.
Art. 45. Durante o período da correição ordinária, não haverá suspensão de
prazos, interrupção de distribuição ou redesignação de audiências, procurando-se evitar
prejuízo aos trabalhos normais na unidade ou nos serviços judiciários.
Art. 46. Os trabalhos de correição observarão os critérios de legalidade,
cumprimento de prazos e gestão.

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§ 1º Serão examinados os dados estatísticos e os processos, verificando-se a
regularidade do trâmite processual e a observância das atribuições previstas em leis ou atos
normativos.
§ 2º Os critérios de regularidade processual e os indicadores de
movimentação processual a serem observados pela Corregedoria Regional durante as
correições ordinárias são os constantes dos Anexos IV e V da presente Consolidação
Normativa.
§ 3º Serão analisadas a gestão e as estratégias adotadas pela unidade e pelos
serviços judiciários para o alcance dos objetivos e metas estabelecidos.
Art. 47. Ao fim dos trabalhos, será elaborado relatório circunstanciado dos
aspectos relevantes apurados durante a correição.
§ 1º O relatório conterá, sem prejuízo de outros dados relevantes:
a) descrição dos recursos humanos e materiais à disposição da unidade ou
serviço judiciário;
b) a existência de controle de bens apreendidos e sob guarda judicial;
c) a existência de controle de valores existentes da conta judicial única para
destinação de valores, vinculada à unidade judiciária com competência criminal, bem como
relação do numerário destinado às entidades conveniadas;
d) análise crítica da situação da unidade ou serviço judiciário;
e) recomendações ou determinações para o aprimoramento dos serviços, a
melhoria do clima organizacional ou o saneamento de eventuais irregularidades.
§ 2º Apurações preliminares podem ser realizadas em expediente sigiloso
apartado.
§ 3º O relatório será levado ao conhecimento do Conselho de Administração
e, após, será remetido aos Juízes responsáveis pela unidade ou serviços judiciários
correcionados.

SEÇÃO III

DA CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA

Art. 48. As correições extraordinárias são realizadas quando constatadas


situações especiais que a justifiquem.
Art. 49. A correição extraordinária será determinada por portaria
fundamentada e circunstanciada do Corregedor, contendo pelo menos:
a) a indicação precisa da unidade a ser correcionada e o período da correição;
b) a indicação da autoridade correcional que a realizará;
c) a menção dos fatos determinantes da correição;
d) as circunstâncias que apontam a necessidade de sua realização;
e) as providências a serem observadas pelos Juízes e servidores da unidade a
ser correcionada;
f) outras determinações que julgar necessárias.

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§ 1º Sem prejuízo de outras medidas necessárias, na portaria de designação da
correição, a autoridade correcional poderá determinar:
a) o recolhimento de todos os processos que se encontrem em poder de
advogados, procuradores, membros do Ministério Público, peritos, auxiliares do Juízo, etc.,
mantendo-se todos os processos na Secretaria da unidade judiciária durante a correição;
b) a suspensão dos prazos processuais;
c) a suspensão da distribuição de processos;
d) a não marcação nem a realização de audiências no período, transferindo-se
as já designadas e realizando-se apenas aquelas referentes a processos com réu preso ou
urgentes;
e) a suspensão do atendimento externo, salvo para a apresentação de
reclamações e recursos relacionados aos serviços correcionados;
f) a apreciação apenas de medidas destinadas a preservar a liberdade de
locomoção ou evitar o perecimento de direito;
g) a não concessão de férias aos Juízes e servidores lotados na unidade ou
serviço judiciário durante a atividade de correição e, se necessário, a suspensão e interrupção
daquelas já marcadas;
h) a solicitação de servidores necessários aos trabalhos.
§ 2º A designação da correição extraordinária será comunicada aos Juízes
com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência, dando-lhes ciência dos termos da portaria e
do que mais for necessário à realização dos trabalhos.
§ 3º A Ordem dos Advogados do Brasil e o Ministério Público serão
previamente comunicados, com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência, podendo indicar
representante para acompanhar os trabalhos.
§ 4º Quando houver fundado receio de que a prévia ciência poderá prejudicar
a apuração dos fatos, o Corregedor, em decisão fundamentada, poderá determinar a realização
da correição extraordinária em sigilo.
Art. 50. No que couber, serão observados os procedimentos previstos para a
correição ordinária, os quais serão adaptados às particularidades e peculiaridades da
extraordinária.
Parágrafo único. A atividade será acompanhada pelos Juízes da unidade
correcionada, que deverão prestar os esclarecimentos que forem solicitados e colaborar com a
realização dos trabalhos.
Art. 51. No prazo de 30 (trinta) dias após o encerramento da correição
extraordinária, a autoridade correcional elaborará relatório circunstanciado dos trabalhos e
dos fatos que foram constatados durante sua realização.
§ 1º Elaborado o relatório, o qual possui caráter sigiloso, este será
imediatamente remetido aos Juízes da unidade correcionada para conhecimento, sendo-lhes
franqueado acesso aos autos e a todos os documentos constantes do procedimento
administrativo da correição.
§ 2º Os Juízes da unidade correcionada poderão se manifestar sobre a
correição ou sobre as conclusões da autoridade correcional, por escrito, em 5 (cinco) dias
após o recebimento do relatório.

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§ 3º Decorrido o prazo do parágrafo anterior, o relatório da correição
extraordinária, com a manifestação dos respectivos Juízes, se houver, será levado ao
conhecimento do Conselho de Administração ou do Órgão do Tribunal que solicitou a
instauração da correição extraordinária para aprovação, cabendo ao Corregedor a tomada de
providências cabíveis com vista à solução imediata das irregularidades detectadas.

SEÇÃO IV

DA INSPEÇÃO JUDICIAL

Art. 52. A inspeção judicial anual na unidade ou serviço judiciário terá início
na terceira segunda-feira do mês de maio, simultaneamente em toda a 4ª Região, com duração
de 5 (cinco) dias, salvo casos excepcionais, a critério do Corregedor.
§ 1º Recaindo o início da inspeção em feriado, a inspeção terá início no
primeiro dia útil subsequente.
§ 2º Nas unidades judiciárias, a inspeção será realizada pelo Juiz Federal e
pelo Juiz Federal Substituto em relação aos processos sob sua jurisdição, cabendo ao primeiro
a verificação da regularidade das atividades administrativas.
§ 3º Na ausência de um Juiz, aquele que estiver exercendo a titularidade da
unidade judiciária realizará a inspeção.
§ 4º Nas centrais de mandado, a inspeção será realizada pelo Juiz
Coordenador e secretariada pelo responsável por esta unidade administrativa.
§ 5º Nas Turmas Recursais, cada Juiz inspecionará os processos sob sua
jurisdição, cabendo ao titular designado pelo Presidente do Tribunal para administração da
Secretaria a verificação da regularidade das atividades administrativas e dos processos que
nela se encontrem.
§ 6º Cabe aos Juízes Federais com competência para exercer o Juízo de
admissibilidade dos recursos para as Turmas de Uniformização e para o Supremo Tribunal
Federal inspecionar os processos que se encontram no seu gabinete para essa finalidade.
§ 7º Na Seção de Execução Penal de Presídio Federal, a inspeção será
realizada pelo Juiz Corregedor.
§ 8º Durante a semana de inspeção, as unidades judiciárias propiciarão
momentos de reflexão e debate sobre os rumos a tomar na busca do constante
aperfeiçoamento da gestão de pessoas e de processos e do aprimoramento da prestação
jurisdicional, com vistas à elaboração de seu planejamento.
Art. 53. O Juiz Federal Diretor do Foro da Seção Judiciária dará publicidade
sobre a realização das inspeções judiciais anuais.
Art. 54. Estarão sujeitos à inspeção:
a) todos os processos em trâmite na unidade judiciária, ainda que sobrestados
ou suspensos;
b) os inquéritos policiais com presos;
c) os bens integrantes da unidade ou dos serviços judiciários, observando-se o
estado de conservação, manutenção e limpeza.
§ 1º Nas Turmas Recursais, serão também objeto de inspeção os seguintes

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controles:
a) processos retirados de pauta;
b) processos adiados;
c) processos baixados em diligência;
d) pedidos de vista de processos pautados; e
e) de sessões realizadas.
§ 2º O Juiz poderá deixar de inspecionar os processos:
a) sobrestados ou suspensos;
b) movimentados nos últimos 60 (sessenta) dias e, em se tratando de
Execução Fiscal e de processos em trâmite nas Turmas Recursais, nos últimos 120 (cento e
vinte) dias;
c) aqueles que entender dispensáveis;
d) remetidos para digitalização.
Art. 55. Durante o período de inspeção:
a) a distribuição não será interrompida;
b) não se realizarão audiências, salvo casos urgentes;
c) não haverá atendimento ao público;
d) os prazos processuais serão suspensos;
e) os Juízes tomarão conhecimento de pedidos, ações, procedimentos e
medidas destinadas a evitar perecimento de direitos ou assegurar a liberdade de locomoção;
f) não serão concedidas férias aos servidores que o Juiz reputar
indispensáveis à realização dos trabalhos.
Art. 56. Durante a inspeção, o Juiz verificará se os servidores da unidade ou
serviço judiciário cumprem regularmente suas atribuições.
Art. 57. Findos os trabalhos, será elaborado relatório nos moldes propostos
pela Corregedoria Regional.
Parágrafo único. O relatório será encaminhado à Corregedoria Regional no
prazo de 15 (quinze) dias a partir de seu termo final, subscrito pelo Juiz Federal e pelo Juiz
Federal Substituto, podendo este, se entender conveniente, formular considerações em
separado.

TÍTULO II

DOS JUÍZES

CAPÍTULO I

DAS ATRIBUIÇÕES FUNCIONAIS DOS JUÍZES FEDERAIS

Art. 58. Os Juízes Federais e os Juízes Federais Substitutos têm as mesmas


funções jurisdicionais, concorrendo à distribuição em igualdade de condições, estejam os
respectivos cargos ocupados ou não; se um desses cargos estiver vago, o Juiz em exercício na

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vara jurisdicionará todos os processos.
Art. 59. A administração da vara compete exclusivamente ao Juiz Federal,
cabendo ao Juiz Federal Substituto auxiliar aquele em todas as atividades de natureza
administrativa.
§ 1º Na ausência do Juiz Federal, havendo Juiz designado para atuar em
auxílio, a administração da unidade judiciária ficará a cargo do Juiz Federal Substituto lotado
na unidade.
§ 2º Na ausência do Juiz Federal, providências administrativas urgentes
poderão ser adotadas pelo Juiz Federal Substituto, sujeitas a posterior ratificação.
§ 3º A organização dos serviços da unidade judiciária rege-se pelo princípio
da igualdade de tratamento entre os Magistrados.
§ 4º Compete ao Juiz Federal Substituto a indicação de servidores da unidade
judiciária para funções comissionadas de sua assessoria. Se na unidade não houver Juiz
Substituto lotado, as funções comissionadas poderão ser ocupadas por servidores indicados
por Juiz Federal.
§ 5º Quando o Juiz Federal estiver afastado da jurisdição por período igual ou
superior a 6 (seis) meses:
I – competirá ao Juiz Federal Substituto a administração da unidade judiciária,
com exceção das medidas que importem alterações significativas na rotina, estrutura e
organização da unidade, tais como modificações físicas do espaço de trabalho, liberação de
servidores, designação de supervisores e propostas de modificação da competência ou dos
critérios de distribuição de processos;
II – a adoção das medidas excetuadas no inciso anterior pode ser determinada
pelo Juiz Federal Substituto, desde que haja concordância do Juiz Federal;
III – a alteração do Diretor de Secretaria incumbe ao Juiz Federal;
IV – na hipótese de impossibilidade ou dificuldade relevante de trabalho entre
o Juiz Federal Substituto e o Diretor de Secretaria, aquele poderá, caso inexista consenso com
o Juiz Federal, suscitar a questão ao Corregedor, indicando sugestão de servidor para a
Direção de Secretaria;
V – na hipótese do inciso anterior, a manifestação do Juiz Federal Substituto
deve ser fundamentada, explicitando as razões da incompatibilidade ou dificuldade e
justificando a indicação proposta;
VI – diante da justificativa apresentada pelo Juiz Federal Substituto, ouvido o
Juiz Federal respectivo, decidirá o Corregedor;
VII – acolhida a indicação feita pelo Juiz Federal Substituto, esta será
encaminhada pelo Corregedor ao Conselho de Administração;
VIII – aprovada a indicação pelo Conselho de Administração, o Juiz Federal
Substituto passa a responder integralmente pela administração da Vara, até o retorno do Juiz
Federal.
§ 6º Na hipótese de afastamento durante período inferior a 6 (seis) meses:
I – a administração da unidade judiciária permanecerá a cargo do Juiz
Federal;
II – ao Juiz Federal Substituto caberá a administração cotidiana dos serviços

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judiciários;
III – em casos de força maior ou de urgente e grave necessidade de serviço,
deverá o Juiz Federal Substituto tomar as medidas necessárias, comunicando-as ao
Corregedor, salvo se houver assentimento do Juiz titular.
Art. 60. Os Juízes Federais, ao se dirigirem ao Presidente do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região ou ao Corregedor, deverão fazê-lo diretamente e não por meio
de ofício dirigido ao Diretor do Foro da Subseção, exceto nos casos em que for necessário o
prévio conhecimento ou manifestação daquela autoridade.

CAPÍTULO II

DOS ASSENTAMENTOS FUNCIONAIS

Art. 61. Serão registrados na ficha funcional do Magistrado os votos de


louvor, as penalidades aplicadas em procedimento administrativo disciplinar e outras
anotações que tenham relevância funcional, a critério da autoridade encarregada da
averbação.
Parágrafo único. Os casos duvidosos serão dirimidos pelo Corregedor.
Art. 62. Os dados relativos à ficha funcional dos Juízes Federais são
disponíveis mediante consulta ao sistema eletrônico.
Art. 63. Os Juízes Federais poderão requerer, fundamentadamente, o
cancelamento ou a retificação de anotações, o que será apreciado pela autoridade que efetuou
a averbação.

CAPÍTULO III

DAS PROMOÇÕES, REMOÇÕES E PERMUTAS

Art. 64. As promoções, remoções e permutas de Juízes Federais e de Juízes


Federais Substitutos observarão as disposições do Regimento Interno do Tribunal.
Art. 65. Considera-se período de trânsito o prazo concedido ao Juiz que deva
ter exercício funcional em outra localidade, desde que implique mudança de domicílio.
§ 1º O afastamento de que trata este artigo é considerado como de exercício,
fazendo jus o Juiz ao subsídio do cargo.
§ 2º O prazo de trânsito terá início a partir da data de publicação do ato que
ensejou a mudança de domicílio, salvo se outra não for fixada pela Presidência.
Art. 66. O período de trânsito será de 10 (dez) dias, podendo ser prorrogado
até o máximo de 30 (trinta) dias em casos excepcionais e devidamente justificados, a critério
da Presidência.
§ 1º Na hipótese de o Magistrado encontrar-se em gozo de licença ou afastado
legalmente, o período de trânsito será contado a partir do término da licença ou do
afastamento.
§ 2º As licenças e os afastamentos legais ocorridos durante o trânsito não
suspendem o seu transcurso, podendo ser concedidos pelo tempo que sobejar, a pedido do
Magistrado e a critério da Corregedoria Regional.

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§ 3º Ao Magistrado é facultado renunciar, total ou parcialmente, ao período
de trânsito.

CAPÍTULO IV

DO VITALICIAMENTO

SEÇÃO I

DA ORIENTAÇÃO, DO ACOMPANHAMENTO E DA AVALIAÇÃO

Art. 67. O processo de vitaliciamento tem por finalidade orientar, acompanhar


e avaliar os Juízes Federais Substitutos no desempenho de suas atividades profissionais,
relativas aos deveres e atribuições inerentes ao exercício da magistratura federal, durante o
período necessário à aquisição da vitaliciedade.
§ 1º Nos termos do art. 95, I, da Constituição Federal, o processo de
vitaliciamento inicia-se com o exercício no cargo e finda com a aquisição da vitaliciedade,
após dois anos de exercício no cargo.
§ 2º O processo de vitaliciamento compreende todo o período de estágio
probatório, e sua fase conclusiva deve iniciar-se antes de seu término.
Art. 68. São participantes do processo de vitaliciamento a Comissão de
Vitaliciamento, o Corregedor, o Juiz Auxiliar da Corregedoria, os Juízes Formadores e os
Juízes Vitaliciandos.
Art. 69. As atividades de orientação, acompanhamento e avaliação dos Juízes
Vitaliciandos serão desenvolvidas pelo Corregedor pelo Juiz Auxiliar da Corregedoria e pelos
Juízes Formadores.
§ 1º Estará impedido de atuar como Juiz Formador o Magistrado que for
cônjuge, companheiro, parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o 3º grau,
amigo íntimo ou inimigo do Vitaliciando.
§ 2º A designação de Juiz Formador não recairá em Magistrado que atue na
unidade jurisdicional em que atua o Vitaliciando, salvo em casos de impossibilidade ou de
dificuldade para a designação de outro Magistrado.
Art. 70. A tramitação do processo de vitaliciamento dar-se-á por meio
eletrônico.
Art. 71. Compete ao Corregedor:
I – orientar e supervisionar todo o processo de vitaliciamento;
II – expedir as orientações necessárias ao desenvolvimento do processo de
vitaliciamento;
III – designar os Juízes Formadores que acompanharão a atuação dos Juízes
Federais Substitutos durante o processo de vitaliciamento;
IV – dar ciência a cada Juiz Vitaliciando da designação do seu Juiz Formador;
V – orientar e supervisionar as atividades do Juiz Auxiliar e, por meio deste
ou diretamente, dos Juízes Formadores;
VI – submeter ao Plenário voto conclusivo do processo de vitaliciamento de

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cada Juiz Federal Substituto.
Art. 72. Compete ao Juiz Auxiliar da Corregedoria:
I – prestar auxílio às atividades do Corregedor;
II – coordenar e supervisionar as atividades dos Juízes Formadores;
III – designar e supervisionar servidor da Corregedoria Regional nas
atividades relativas ao processo de vitaliciamento;
IV – solicitar aos Juízes Formadores e aos Vitaliciandos, sempre que
necessário, informações complementares, submetendo-as ao Corregedor;
V – elaborar relatório semestral de orientação e acompanhamento de cada
Juiz Vitaliciando, remetendo cópia aos membros da Comissão de Vitaliciamento.
Art. 73. Compete aos Juízes Formadores:
I – acompanhar a atuação do Juiz Federal Substituto durante o processo de
vitaliciamento;
II – orientar o Vitaliciando quanto à sua conduta profissional e ao
relacionamento com outros Magistrados, partes, procuradores, servidores, público em geral e
imprensa;
III – colaborar na avaliação do Vitaliciando, mediante a elaboração de
relatórios semestrais e do relatório de avaliação final, a serem encaminhados ao Corregedor;
IV – facilitar o contato, promovendo encontros presenciais com o
Vitaliciando, ao menos 1 (uma) vez por trimestre.
Parágrafo único. No exercício de sua tarefa, o Juiz Formador deve
considerar, além do regime constitucional e legal da magistratura, a normatização exarada
pela Justiça Federal e pelo Tribunal Regional Federal.
Art. 74. Compete ao Juiz Vitaliciando:
I – participar ativamente do processo de vitaliciamento, solicitando
orientações e acompanhamento diretamente ao Juiz Formador e, sempre que considerar
necessário, à Corregedoria Regional;
II – encaminhar relatórios semestrais de autoavaliação à Corregedoria
Regional e fornecer informações e esclarecimentos, sempre que solicitados pela Corregedoria
Regional ou pelo Juiz Formador.
Art. 75. A Corregedoria Regional promoverá, com a Escola da Magistratura,
encontros ou cursos dirigidos aos Vitaliciandos, objetivando seu aperfeiçoamento
profissional.
Art. 76. Os Juízes Vitaliciandos terão acompanhamento psicológico.
§ 1º O Programa de Acompanhamento Psicológico dar-se-á em parceria entre
a Corregedoria Regional e a Comissão de Acompanhamento Psicológico, composta por
psicólogos da 4ª Região, a ser constituída pela Presidência do TRF da 4ª Região.
§ 2º O Programa de Acompanhamento Psicológico objetiva acompanhar os
Juízes Vitaliciandos na adaptação à carreira da magistratura federal, mediante o
desenvolvimento de competências relacionais, comportamentais e gerenciais.
§ 3º O programa de acompanhamento psicológico tem os seguintes objetivos:

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I – capacitar, no plano psicológico, o Juiz Vitaliciando para que possa
identificar o seu papel dentro da instituição, bem como construir sua identidade profissional
como magistrado, desenvolvendo conhecimentos, habilidades e atitudes para o adequado
exercício profissional.
II – instrumentalizar, no âmbito psicológico, os Juízes Formadores para que
possam viabilizar a adaptação, desenvolvimento e integração dos novos Juízes Federais
Substitutos na cultura organizacional.
§ 4º Durante o processo de vitaliciamento serão realizados encontros
presenciais, em atividade de grupo de magistrados vitaliciandos, com a Comissão de
Acompanhamento Psicológico.
§ 5º Os Juízes Formadores poderão ser incluídos e integrados nas atividades
de grupo, conforme levantamento de necessidades.
§ 6º O Programa, a ser desenvolvido com datas, objetivos e conteúdo
programático, será submetido ao exame prévio dos Desembargadores Federais que compõem
a Comissão de Vitaliciamento.
§ 7º O acompanhamento psicológico individual ocorrerá em sessões a serem
agendadas junto à Seccional a que o vitaliciando estiver vinculado.
§ 8º Todas as atividades de Acompanhamento Psicológico realizadas em
Grupo de Encontro, propostas no Programa, serão elaboradas e desenvolvidas pela Comissão
de Acompanhamento Psicológico, submetidas aos Desembargadores Federais integrantes da
Comissão de Vitaliciamento constituída pelo Plenário Administrativo.
§ 9º O Programa de Acompanhamento Psicológico deverá ser computado
como carga-horária para fins de vitaliciamento quando aprovado o respectivo projeto
pedagógico junto à ENFAM.
§ 10 A execução e apoio logístico dos encontros em grupo serão
operacionalizadas pela EMAGIS, sob a coordenação científica do Corregedor e da Presidência
da Comissão de Acompanhamento Psicológico, instituída na forma do artigo 76 desta
Consolidação.
§ 11 Cumpre à Comissão de Acompanhamento Psicológico, para os fins do
artigo 79, VII, da Consolidação Normativa da Corregedoria Regional, subsidiar o trabalho dos
Desembargadores Federais integrantes da Comissão de Vitaliciamento com relatórios
circunstanciados e individualizados de acompanhamento.
§ 12 É vedada a participação dos integrantes da Comissão de
Acompanhamento Psicológico na avaliação pericial prevista no artigo 51, inciso III, do
RITRF4.
Art. 77. A Corregedoria Regional promoverá encontros periódicos entre os
Juízes Formadores, propiciando troca de experiências e fornecendo orientações a fim de
aperfeiçoar o processo de vitaliciamento.
Art. 78. As atividades de acompanhamento objetivam auxiliar o Vitaliciando
no exercício de suas atividades profissionais, bem como possibilitar à Corregedoria Regional
a coleta de dados e informações necessárias para a sua avaliação.
Parágrafo único. O Juiz Formador deverá propiciar ao Vitaliciando
oportunidades para a troca de experiências, auxiliando-o na resolução de dúvidas e no
exercício das atividades inerentes ao exercício da magistratura.

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Art. 79. A Corregedoria Regional encaminhará ao Juiz Vitaliciando, ao final
de cada um dos três primeiros semestres do processo de vitaliciamento, relatório de
orientação e acompanhamento, em que constarão informações acrescidas, se necessário, de
recomendações.
Art. 80. Para os fins pertinentes a este regulamento, Juízes Formadores e
Vitaliciandos são copartícipes do processo institucional de orientação, acompanhamento e
avaliação durante o período necessário à aquisição da vitaliciedade, devendo sua conduta
pautar-se pela serenidade, pelo respeito e pela colaboração mútuos, não havendo relação de
subordinação ou hierarquia entre uns e outros.

SEÇÃO II

DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Art. 81. Na avaliação do Juiz Vitaliciando, serão observados os seguintes


critérios:
I – adaptação e aptidão para o exercício do cargo de Magistrado Federal;
II – idoneidade moral e ética no exercício da magistratura federal;
III – observância dos regimes constitucional e infraconstitucional, inclusive
das normatizações exaradas pelo Conselho Nacional de Justiça, pelo Conselho da Justiça
Federal e pelo Tribunal Regional Federal;
IV – participação em cursos oficiais de preparação e aperfeiçoamento de
Magistrados;
V – produtividade e presteza no exercício da jurisdição.
Art. 82. O processo de vitaliciamento conterá:
I – os relatórios elaborados pelo Juiz Formador;
II – os relatórios elaborados pelo Juiz Vitaliciando;
III – os relatórios semestrais de orientação e acompanhamento, elaborados
pela Corregedoria Regional, os quais conterão os relatórios mensais de produtividade;
IV – informações sobre a participação do Vitaliciando em cursos e encontros
promovidos pela Corregedoria Regional, pela Escola da Magistratura e pelo Tribunal
Regional Federal da 4ª Região;
V – informações sobre a participação do Vitaliciando em atividades de
aperfeiçoamento profissional, promovidas ou sugeridas pelo Tribunal Regional Federal da 4ª
Região;
VI – informações sobre contatos havidos entre a Corregedoria Regional e o
Vitaliciando;
VII – o laudo de acompanhamento decorrente da avaliação psicológica;
VIII – eventuais informações prestadas, espontaneamente ou a requerimento
da Corregedoria Regional, por Magistrados, pela Ordem dos Advogados do Brasil, pelo
Ministério Público Federal ou por quaisquer outros órgãos e entidades;
IX – quaisquer outros elementos relevantes apresentados à Corregedoria
Regional.
Art. 83. Aos relatórios enviados à Corregedoria Regional, os Juízes
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Vitaliciandos poderão acrescentar sentenças, decisões ou atos judiciais que, a seu critério ou
do Juiz Formador, mereçam destaque.
§ 1º O Vitaliciando poderá informar sua participação em atividades sociais e
comunitárias em que a sua condição de Magistrado Federal seja relevante.
§ 2º O Vitaliciando poderá encaminhar artigos, livros jurídicos, teses e
dissertações acadêmicas por ele elaboradas ou, ainda, manifestações veiculadas na mídia em
geral.
Art. 84. Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, no início do estágio
probatório, o Corregedor definirá, a seu critério, o número de sentenças, decisões ou outros
atos judiciais que deverão ser enviados pelo vitaliciando, assim como a periodicidade da
entrega e se a avaliação destes atos judiciais ficará a cargo do Juiz Formador ou da própria
Corregedoria.
Art. 85. No decorrer do processo de vitaliciamento, caso seja necessário, o
Corregedor, mediante autorização do Conselho de Administração do Tribunal Regional
Federal da 4ª Região, poderá determinar que o Vitaliciando seja submetido a avaliação
psicológica ou psiquiátrica, por junta especializada, resguardados os direitos fundamentais
dos envolvidos.
Art. 86. No último semestre do processo de vitaliciamento, a Corregedoria
Regional elaborará o voto final, devidamente fundamentado, relativo à aptidão do Juiz
Federal Substituto.
§ 1º Caso o voto de que trata o caput não recomendar o vitaliciamento do
Magistrado, o Corregedor deverá propor abertura de processo de perda do cargo, hipótese em
que ficará suspenso o período de vitaliciamento.
§ 2º Sem prejuízo do disposto no caput, a qualquer momento, a Corregedoria
Regional poderá propor a instauração de processo administrativo para a perda do cargo, desde
que tenham sido colhidos elementos suficientes para tanto.
Art. 87. O período de vitaliciamento poderá ser prorrogado até o limite dos
afastamentos havidos como de efetivo exercício no interregno quando o resultado do
desempenho do Magistrado não for considerado satisfatório para o vitaliciamento em
avaliação anterior.
Art. 88. Os casos omissos serão submetidos ao Corregedor e por ele
decididos.

CAPÍTULO V

DAS FÉRIAS

Art. 89. Os Juízes têm direito a 60 (sessenta) dias de férias a cada ano de
efetivo exercício, contínuos ou divididos em dois períodos iguais.
Parágrafo único. As férias individuais não podem fracionar-se em períodos
inferiores a trinta dias e somente podem acumular-se por imperiosa necessidade do serviço e
pelo máximo de dois meses.

SEÇÃO I

DA ESCALA DE FÉRIAS

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Art. 90. As férias dos Juízes Federais serão organizadas em escalas semestrais
e submetidas à aprovação do Corregedor, ressalvados os Diretores do Foro das Seções
Judiciárias, os convocados para o Tribunal e os requisitados por outros órgãos.
§ 1º A escala será organizada pela Corregedoria Regional até o dia 10 (dez)
de novembro para gozo nos meses de janeiro a junho seguintes e até o dia 10 (dez) de maio
para gozo nos meses de julho a dezembro seguintes.
§ 2º É obrigatória a indicação do período de 30 (trinta) dias de férias a serem
gozadas no exercício a que se refere a escala e, no caso de omissão, após instado o
interessado para supri-la em 10 (dez) dias, será marcado de ofício pelo Corregedor.
§ 3º O Juiz Federal Titular e o Juiz Federal Substituto da mesma unidade
judiciária não poderão gozar férias em período concomitante, cabendo a prioridade da
escolha ao Juiz Titular quanto ao primeiro período e ao Juiz Substituto quanto ao segundo.
§ 4º Não poderão gozar férias no mesmo período todos os titulares de uma
mesma Turma Recursal.
§ 5º A marcação do período de férias dos Juízes integrantes de uma mesma
turma deverá observar os critérios de antiguidade na carreira e de rotatividade.
§ 6º Os Juízes titulares e suplentes, integrantes da Turma Nacional de
Uniformização, não poderão gozar férias concomitantemente, ficando a critério da
Corregedoria a preferência na escolha do período.
§ 7º A Corregedoria Regional publicará a escala até trinta dias antes do início
do período a que se refere.
§ 8º É obrigatória a marcação de sessenta dias de férias por ano, podendo ser
gozadas no mesmo semestre, mediante autorização da Corregedoria Regional.

SEÇÃO II

DO PERÍODO AQUISITIVO

Art. 91. Inicia-se o período aquisitivo de férias da data de ingresso na


magistratura, salvo averbação de tempo anterior admitido para esse fim.
§ 1º Serão exigidos doze meses de exercício no cargo para a fruição do
primeiro período de férias, independentemente da averbação de tempo de serviço anterior.
§ 2º Cumprido o interstício inicial de doze meses, as férias somente poderão
ser usufruídas após iniciado o período aquisitivo correspondente.
§ 3º Não será exigido qualquer interstício para os períodos aquisitivos de
férias subsequentes ao primeiro.
§ 4º Para os demais períodos de férias, o gozo poderá se dar durante o período
aquisitivo correspondente.
Art. 92. As férias adquiridas antes do ingresso na magistratura devem ser
gozadas de acordo com a lei de regência do respectivo período aquisitivo.
Parágrafo único. Para definição do período de férias a que faz jus o
Magistrado, de trinta ou sessenta dias, prevalecerá aquele que, no respectivo período
aquisitivo, na condição de servidor público ou de Magistrado, tiver sido exercido por mais

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tempo, sendo vedada, contudo, a renúncia desse tempo de serviço.
Art. 93. Os afastamentos não remunerados suspendem a contagem do período
aquisitivo, a qual será retomada na data do retorno.

SEÇÃO III

DO GOZO

Art. 94. As férias somente poderão ser acumuladas por necessidade do


serviço.
§ 1º Para os fins deste artigo, configura necessidade de serviço o
cancelamento ou a interrupção de férias de ofício pela Corregedoria Regional.
§ 2º Por férias acumuladas entendem-se aquelas que excederem aos sessenta
dias do período aquisitivo em curso.

SEÇÃO IV

DA ALTERAÇÃO

Art. 95. Após a publicação da escala de férias, poderá ocorrer alteração por
interesse da Administração ou do Juiz, devendo a justificativa ser submetida à apreciação do
Corregedor.
§ 1º O prazo para alteração da escala de férias por interesse do Magistrado
será de, no mínimo, 10 (dez) dias antes da data de início das férias.
§ 2º É dispensada a observância do prazo previsto no parágrafo anterior nas
seguintes hipóteses:
I – necessidade do serviço, a ser avaliada pelo Corregedor;
II – licença para tratamento da saúde de pessoa da família;
III – licença para tratamento da própria saúde;
IV – licença à gestante e à adotante;
V – licença paternidade;
VI – licença por acidente de serviço;
VII – afastamento por motivo de falecimento do cônjuge, companheiro,
ascendente, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.
§ 3º As licenças ou o afastamento previstos no parágrafo anterior concedidos
durante o período de férias implicam a sua suspensão, devendo a fruição do saldo
remanescente ocorrer imediatamente após o término da licença, salvo necessidade de serviço.
§ 4º No caso de coincidir o período de prorrogação da licença-paternidade
com o da fruição de férias, estas serão gozadas após o término da prorrogação, se outra data
não vier a ser requerida pelo magistrado.
§ 5º No caso de licença para tratamento da própria saúde concedida antes do
início das férias, essas serão remarcadas para o primeiro dia útil após o término da licença, se
outra data não houver sido requerida pelo Magistrado.

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SEÇÃO V

DA INTERRUPÇÃO

Art. 96. As férias somente poderão ser interrompidas por necessidade de


serviço, a critério do Corregedor.
§ 1º A interrupção não poderá ser por prazo inferior a 10 (dez) dias, salvo
casos excepcionais.
§ 2º O gozo do saldo remanescente das férias interrompidas ocorrerá de forma
contínua, seguida a ordem cronológica dos períodos aquisitivos, vedada a marcação sine die.

CAPÍTULO VI

DAS LICENÇAS E DOS AFASTAMENTOS

Art. 97. Os Juízes Federais têm direito às seguintes licenças e afastamentos:


I – licença para tratamento de saúde;
II – licença por motivo de doença em pessoa da família;
III – licença à gestante;
IV – licença-paternidade;
V – licença à adotante;
VI – afastamento por motivo de casamento ou por motivo de falecimento do
cônjuge, companheiro, ascendente, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda
ou tutela e irmãos;
VII – afastamento para frequência a cursos ou seminários de aperfeiçoamento
e estudos;
VIII – afastamento para prestação de serviços exclusivamente à Justiça
Eleitoral;
IX – afastamento para presidir associação de classe;
X – afastamento para exercer mandato classista em associação de âmbito
nacional até o limite previsto na Resolução 133/2011 do CNJ
XI – licença não remunerada para o tratamento de assuntos particulares.
§ 1º A licença-paternidade, concedida nos casos de nascimento, adoção ou
guarda judicial para fins de adoção, é de 5 (cinco) dias, prorrogáveis por mais 15 (quinze)
dias.
§ 2º A prorrogação prevista no parágrafo anterior será concedida automática e
imediatamente após a fruição dos 5 (cinco) dias iniciais da licença-paternidade, ressalvada a
hipótese de renúncia expressa do magistrado.
Art. 98. Os Juízes Federais devem encaminhar todos os pedidos de licença ou
de afastamento à Corregedoria Regional.
Art. 99. A Corregedoria Regional poderá conceder outros afastamentos por
período inferior a 30 (trinta) dias, mediante decisão fundamentada.
Art. 100. Avaliada a compatibilidade com o exercício da atividade

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jurisdicional, em caráter eventual, a critério da Corregedoria Regional, poderá ser concedido
afastamento sem prejuízo da jurisdição.
Art. 101. Compete ao Conselho de Administração conceder aos Juízes
Federais as licenças para tratamento de saúde e por motivo de doença em pessoa da família
por período superior a 30 (trinta) dias, bem como os afastamentos para prestação de serviços
exclusivamente à Justiça Eleitoral e para presidir associação de classe.
Art. 102. Os pedidos de afastamentos deverão ser formulados com 5 (cinco)
dias de antecedência, salvo casos imprevistos.
Art. 103. Havendo dois Juízes com jurisdição na mesma unidade judiciária,
será autorizado o afastamento de apenas um deles, salvo casos excepcionais.
Art. 104. A simples comunicação de afastamento não ensejará autorização.
Art. 105. O afastamento decorrente de compensação de dias trabalhados em
plantão ficará sempre condicionado ao interesse do serviço.
Art. 106. Os afastamentos previstos nos incisos III, IV e V do art. 97
comprovar-se-ão por meio da certidão de nascimento ou de documento que comprove a
adoção ou guarda judicial, quando for o caso.
Parágrafo único. Somente será exigido atestado médico no caso de
natimorto.
Art. 107. Nos dias úteis, os Juízes Federais deverão permanecer na sede da
Subseção Judiciária respectiva, quando no exercício da jurisdição, salvo em caso de
diligência judicial.
Art. 108. Em caso de necessidade particular, os Juízes Federais deverão
solicitar à Corregedoria Regional autorização para se afastar da sede da Subseção Judiciária
respectiva, justificando o pedido e especificando o período.

SEÇÃO I

DA COMPROVAÇÃO

Art. 109. Após a concessão do afastamento ou licença, a respectiva


documentação deverá ser encaminhada à Samag.
§ 1º Os documentos devem ser encaminhados preferencialmente por meio
digital, cabendo ao Juiz Federal manter o original até a homologação.
§ 2º No caso de licença para tratamento de saúde, os documentos devem ser
encaminhados diretamente à Secretaria de Saúde do Tribunal.
Art. 110. Para fins de comprovação da licença para tratamento de saúde, não
se admitirá a apresentação de documento que evidencie o simples comparecimento a consulta
médica.
§ 1º Afastamentos para consulta médica deverão ser solicitados como "outros
afastamentos não previstos em lei", cabendo ao Juiz Federal justificar a necessidade do
afastamento no momento da solicitação e comprovar o comparecimento posteriormente.
§ 2º É suficiente à comprovação da LTS a apresentação de atestado médico
que indique a necessidade de repouso do Juiz Federal e que contenha o código de
classificação da doença (CID).
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§ 3º Em caso de negativa de apresentação do atestado com o CID, o Juiz
Federal deverá se submeter à perícia médica, sem ônus para a administração.
§ 4º O atestado deverá ser encaminhado à Secretaria Médica do Tribunal para
homologação, no prazo de 5 (cinco) dias após o término do afastamento.
§ 5º A Secretaria Médica manterá o sigilo acerca das informações contidas no
atestado, devendo comunicar à Corregedoria os casos de não comprovação.
Art. 111. A licença por motivo de doença em pessoa da família somente será
deferida se a assistência direta do Magistrado for indispensável e não puder ser prestada
simultaneamente com o exercício do cargo, sendo que tal necessidade deverá ser comprovada
mediante atestado do médico do paciente.

SEÇÃO II

DO AFASTAMENTO PARA APERFEIÇOAMENTO

Art. 112. É do interesse da administração que os Juízes Federais aprimorem


seus conhecimentos jurídicos; porém, tal atividade deve adequar-se à administração da
justiça.
Art. 113. O afastamento para frequência a cursos de curta duração pressupõe
inexistência de prejuízo aos serviços judiciários e deverá ser oferecido aos Juízes Federais,
alternadamente, possibilitando a todos as mesmas oportunidades.
Art. 114. Não serão deferidos afastamentos, salvo casos excepcionais, a
critério do Corregedor:
I – se o curso, seminário ou outra atividade intelectual não tenha vinculação
com a área de atuação profissional do Juiz;
II – simultaneamente, a todos os Juízes de uma Subseção Judiciária ou de uma
mesma unidade judiciária;
III – quando o Juiz tiver processos em tramitação sob sua responsabilidade
em situação de irregularidade reconhecida pela Corregedoria Regional;
IV – quando o Juiz estiver em gozo de férias, exceto em relação aos cursos
promovidos pela Emagis ou por outras entidades, desde que credenciados pela Enfam;
V – ao Juiz que já tenha se afastado por 5 (cinco) vezes ou por período igual
ou superior a 20 (vinte) dias, no ano, para frequência a cursos.
Art. 115. O afastamento será deferido para o período estritamente necessário
para o deslocamento e frequência ao evento e retorno imediato ao exercício da jurisdição.
Art. 116. Não será necessário pedido de afastamento para eventos realizados
em finais de semana e feriados ou para eventos realizados na localidade ou região
metropolitana onde atua o Juiz Federal.
Art. 117. Para os cursos promovidos pela Emagis, a seleção dos Juízes
participantes é feita por seu Diretor, e os pedidos de afastamento para a frequência serão
decididos pelo Conselho de Administração ou pela Corregedoria Regional, conforme o prazo
de duração.
Art. 118. Para os cursos promovidos por outros Tribunais Federais ou
Estaduais, entidades de classe ou qualquer outra instituição, fora dos limites da 4ª Região,

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será permitido o afastamento de Juízes em número compatível com a ausência de prejuízos
aos serviços judiciários, a critério da Corregedoria Regional, promovendo-se a escolha de
acordo com os critérios de alternância.
Art. 119. Havendo mais de um Juiz Federal interessado em participar de um
evento, a escolha deverá ser feita com base nos seguintes critérios:
a) alternância nos pedidos de afastamento;
b) em igualdade de situações, preferência ao Juiz Federal mais antigo na
carreira.
Art. 120. Os eventos destinados ao aperfeiçoamento de Juízes Federais devem
ser planejados com antecedência necessária a evitar a realização simultânea ou sucessiva.
Parágrafo único. No planejamento de tais atividades, deverão os
promoventes consultar a Emagis e a Direção do Foro da Seção Judiciária em que ocorrerá o
evento.
Art. 121. Os pedidos de afastamento para participar de cursos, congressos e
outras atividades fora dos limites territoriais da 4ª Região, inclusive no exterior, desde que
não excedam a 30 (trinta) dias, deverão ser formulados com 15 (quinze) dias de antecedência.
Art. 122. Poderão ser concedidos aos Juízes Federais vitalícios afastamentos
para cursos de especialização, mestrado e doutorado reconhecidos pelo Ministério da
Educação, fora da Subseção, limitados a 2 (dois) dias úteis por semana, desde que o Juiz não
possua processos em tramitação sob sua responsabilidade em situação de irregularidade
reconhecida pela Corregedoria Regional, e que o curso tenha pertinência com a atuação da
Justiça Federal.
Parágrafo único. Enquanto perdurarem os afastamentos semanais, não serão
concedidos outros afastamentos para frequência a cursos, salvo os credenciados pela Enfam.

SEÇÃO III

DO AFASTAMENTO PARA COMPARECIMENTO EM ATOS OFICIAIS E DE OUTRAS


NATUREZAS

Art. 123. A representação da Seção Judiciária é exercida exclusivamente pelo


Diretor do Foro e, na sua falta, pelo Vice-Diretor do Foro, autoridades que estão, com
exclusividade, autorizadas a afastar-se para comparecer a atos oficiais.
Art. 124. Não serão deferidos afastamentos de Juízes Federais, inclusive
Diretores de Foro de Subseções Judiciárias, para inaugurações, homenagens, placas
comemorativas, lançamento de pedra fundamental, abertura de ano judiciário e outros eventos
semelhantes fora dos limites de sua Subseção Judiciária.
Parágrafo único. Os Juízes Federais poderão comparecer a tais eventos, sem
qualquer espécie de despesas para o serviço público, desde que circunstância especial
justifique o afastamento, que deverá ser solicitado à Corregedoria Regional, motivadamente.
Art. 125. Nas cerimônias de instalação de Varas Federais, é limitado o
afastamento a 2 (dois) Juízes da Seção Judiciária, indicados pelo Diretor do Foro com base no
critério de alternância.
Art. 126. Nas cerimônias de posse de Desembargadores do Tribunal Regional
Federal da 4ª Região, será permitido o afastamento de 2 (dois) Juízes Federais da Seção
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 30 / 138
Judiciária do empossando.
§ 1º É permitido o comparecimento de outros Juízes Federais à solenidade, em
caráter particular, sem qualquer ônus à Administração, desde que circunstância especial
justifique o afastamento e não haja atraso no serviço judiciário.
§ 2º Entende-se por circunstância especial relação de parentesco ou de
amizade íntima ou ter havido estreita relação profissional.
Art. 127. Nas cerimônias de posse de Juízes Federais e de Juízes Federais
Substitutos, as Seções Judiciárias serão representadas por seu Diretor ou Vice-Diretor.
Parágrafo único. É permitido o comparecimento de outros Juízes Federais à
solenidade, em caráter particular, sem qualquer ônus à Administração, desde que
circunstância especial justifique o afastamento e não haja atraso no serviço judiciário.
Art. 128. Poderá ser deferido afastamento, a critério da Corregedoria, quando
o Juiz for convidado na condição de conferencista, palestrante ou painelista.
Art. 129. Para participação em atividades relativas às associações de classe da
magistratura federal, pela importância de que se revestem e por consistirem em importante
fator de união da classe e de troca de experiências, os afastamentos serão autorizados aos
Juízes filiados às entidades promotoras, excetuadas as situações de incontornável prejuízo
aos serviços judiciários.

CAPÍTULO VII

DAS SUBSTITUIÇÕES

SEÇÃO I

NAS UNIDADES JUDICIÁRIAS

Art. 130. A substituição automática dar-se-á entre o Juiz Federal e o Juiz


Federal Substituto.
Art. 131. Se houver apenas um Juiz, esse será substituído automaticamente
pelo Juiz Federal Substituto da Unidade Judiciária de numeração ordinal subsequente da
mesma Subseção Judiciária, respeitada a especialização, quando houver.
§ 1º Quando em nenhuma das unidades de numeração ordinal subsequente
houver Juiz Federal Substituto, a substituição recairá sobre Juiz Federal.
§ 2º A unidade de número inicial é considerada subsequente à de número final
da respectiva Subseção Judiciária.
§ 3º Quando inexistir Juiz Federal Substituto da mesma especialidade apto à
substituição, esta levará em conta a especialidade da unidade judiciária, conforme a seguinte
ordem:
a) Execução Fiscal;
b) Criminal;
c) não especializada;
d) Tributária;
e) Ambiental;
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f) Previdenciária;
g) Juizado Especial Cível; e
h) Juizado Especial Previdenciário.
Art. 132. Não podendo se dar a substituição automaticamente nos termos
deste capítulo, ou, ainda, nos casos de férias, licenças, afastamentos ou em casos especiais,
caberá à Corregedoria Regional designar o Substituto.
Parágrafo único. As designações obedecerão aos seguintes critérios:
a) nenhum Juiz prestará jurisdição em mais de duas unidades judiciárias,
salvo situações excepcionais, a critério da Corregedoria Regional;
b) nas designações para atuar em outra localidade, haverá alternância,
preferindo-se os Juízes com maior proximidade;
c) não sendo possível a indicação de Juiz em atuação em unidade judiciária da
mesma especialidade, será indicado, se possível, Juiz com experiência na matéria.
Art. 133. No caso de impedimento ou de suspeição do Juiz, o processo será
redistribuído para o seu substituto legal, mediante compensação, ficando o registro em cada
processo.
§ 1º Não havendo Juiz apto da mesma competência, os autos serão remetidos
via e-Proc à Corregedoria Regional para decisão, devendo ser preferencialmente designado
magistrado da mesma Subseção.
§ 2º A Na hipótese do parágrafo anterior, em caso de autos físicos, as decisões
de suspeição ou impedimento deverão ser encaminhadas à Corregedoria Regional via Sistema
Corregedoria.
§ 3º A Corregedoria Regional poderá, excepcionalmente, determinar a
redistribuição para Juízo de outra unidade, sem a alteração da classe do processo.
§ 4º A Corregedoria Regional manterá registro eletrônico dos impedimentos e
suspeições.

SEÇÃO II

NAS TURMAS RECURSAIS

Art. 134. Na ausência do titular, a Corregedoria Regional, havendo


necessidade, designará como substituto o magistrado suplente da Turma Recursal, ou, na
impossibilidade, outro Juiz Federal.
§ 1º Para fins de verificação da necessidade de designação de substituto, as
secretarias das Turmas Recursais deverão informar à Corregedoria Regional o calendário de
suas respectivas sessões de julgamento, na forma do artigo 11 da Resolução n. 63, de 17 de
junho de 2015, bem como as eventuais alterações.
§ 2º Na ausência concomitante dos membros de uma mesma Turma Recursal,
responderá pelos casos urgentes o suplente ou, na ausência ou impossibilidade deste, o
suplente da Turma Recursal subsequente ou, em não havendo, outro Juiz Federal designado
pela Corregedoria.
§ 3º A convocação do suplente, ainda que com prejuízo da jurisdição,
importará exercício das funções preferencialmente no local de sua lotação, ressalvados o
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 32 / 138
comparecimento a sessões de julgamento e a necessidade extraordinária de serviço.
Art. 135. No caso de impedimento ou de suspeição do Juiz Relator, o
processo será redistribuído, mediante compensação, para outro membro da Turma Recursal,
ou, existindo na localidade outras Turmas Recursais com a mesma competência, para um dos
membros de outra Turma Recursal.
Art. 136. Nos impedimentos ou suspeição de um dos vogais, o Presidente da
Turma convocará o Juiz mais antigo da Turma Recursal de numeração ordinal subsequente da
mesma Seção Judiciária.
Art. 137. Nos casos de impedimento ou suspeição de todos os Juízes que
compõem uma Turma Recursal especializada única, a designação do relator ficará a cargo da
Corregedoria Regional.

CAPÍTULO VIII

DO TRAJE OFICIAL

Art. 138. Os Juízes Federais poderão usar, como traje oficial, a toga nos atos,
nas sessões solenes e nas audiências, a qual obedecerá aos modelos aprovados pelo Conselho
da Justiça Federal.
Art. 139. Quando no exercício da jurisdição, os Magistrados deverão se
apresentar adequadamente vestidos.

TÍTULO III

DA ESTATÍSTICA MENSAL DA JUSTIÇA FEDERAL DE 1ª INSTÂNCIA

Art. 140. A Estatística Mensal Oficial da Justiça Federal de 1ª Instância da 4ª


Região tem por objetivo divulgar os indicadores de movimentação processual e da prestação
jurisdicional relativamente às unidades e serviços judiciários.
§ 1º A Estatística Mensal da Justiça Federal de 1ª Instância da 4ª Região será
publicada no Portal da Justiça Federal da 4ª Região.
§ 2º A Estatística Mensal com os indicadores de movimentação processual e
da prestação jurisdicional será publicada de forma destacada em relação a cada Juízo e
serviço judiciário, a partir dos dados constantes do sistema de estatística.
§ 3º A divulgação ocorrerá até o dia 15 de cada mês, referentemente a
indicadores estatísticos do mês anterior.
§ 4º A correção e a exclusão do lançamento de eventos que influenciem os
relatórios estatísticos somente poderá ocorrer até a data de consolidação dos dados. Após, as
retificações deverão ser submetidas à Corregedoria Regional.
Art. 141. Os indicadores de movimentação processual são aqueles constantes
do Anexo IV.
Art. 142. Os indicadores referentes à prestação jurisdicional são aqueles
constantes do Anexo VII.
Art. 143. O Diretor de Secretaria deverá zelar pelo correto lançamento de
eventos, notadamente em relação aos seguintes, que repercutem diretamente na base

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 33 / 138


estatística:
I – reativação de movimentação processual;
II – redistribuição/atribuição;
III – suspensão ou sobrestamento;
IV – remessa de processos às instâncias superiores;
V – baixa definitiva;
VI – conclusão para sentença;
VII – conclusão para despacho/decisão;
VIII – baixa em diligências;
IX – prolação de sentenças; e
X – prolação de despachos e decisões.
Parágrafo único. É de responsabilidade do Diretor de Secretaria, não
constituindo ato jurisdicional, lançar ou fazer lançar os eventos arrolados neste artigo,
considerando os prazos legais e os critérios de regularidade processual definidos pela
Corregedoria.
Art. 144. Cabe ao Magistrado, no que se refere ao lançamento de eventos de
sentença, identificá-la e classificá-la de acordo com os tipos definidos pelo Conselho da
Justiça Federal.
§ 1º As sentenças cíveis que extinguem o processo com resolução do mérito
classificam-se pelas letras A e B, conforme os critérios seguintes:
I – Sentenças tipo A: com fundamentação individualizada;
II – Sentenças tipo B: repetitivas e homologatórias.
§ 2º Consideram-se sentenças repetitivas, conforme previsto no inciso II do
parágrafo anterior, as que não envolvam análise específica do caso para resolução do mérito,
utilizando-se o Magistrado dos mesmos fundamentos constantes de sentença anteriormente
prolatada, embora questões preliminares diversas tenham sido apreciadas.
§ 3º As sentenças cíveis que extinguem o processo sem resolução do mérito
classificam-se na letra C.
§ 4º As sentenças penais condenatórias e as absolutórias, bem como as de
rejeição de queixa e de denúncia (art. 395 e seguintes do CPP) classificam-se no tipo D.
§ 5º As sentenças extintivas de punibilidade, previstas no art. 107 do Código
Penal, ou de suspensão condicional da pena (art. 696, CPP) classificam-se no tipo E.
Art. 145. Para fins eminentemente estatísticos, a conclusão será feita ao Juízo,
registrando-se ao Juiz Federal ou Substituto o quantitativo de despachos, decisões e
sentenças.

TÍTULO IV

DOS DIRETORES DE FORO

Art. 146. A Seção Judiciária terá um Diretor do Foro e um Vice-Diretor, que


serão auxiliados pelos Diretores do Foro das subseções judiciárias.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 34 / 138


Art. 147. Incumbe ao Diretor do Foro da Seção Judiciária:
I – na área de recursos humanos:
a) dar posse aos servidores da seção judiciária;
b) lotar os servidores e proceder as alterações no âmbito da seção judiciária,
observada a lotação ideal;
c) assinar as carteiras de identidade funcional dos servidores;
d) designar os titulares e substitutos das funções comissionadas das unidades
judiciárias, conforme indicação dos Juízes;
e) designar os titulares e substitutos das funções comissionadas e indicar os
titulares de cargo em comissão das unidades administrativas;
f) determinar a elaboração das folhas de pagamento e autorizar o devido
crédito;
g) decidir sobre as solicitações de consignação facultativa;
h) conceder as indenizações referentes a ajuda de custo, diárias e indenização
de transporte;
i) autorizar a prestação de serviço extraordinário e de serviço noturno;
j) deferir o pagamento de adicionais de insalubridade e de periculosidade;
k) conceder aos servidores os benefícios de auxílio-natalidade, salário-
família, licença para tratamento de saúde, auxílio-funeral, auxílio-reclusão e assistência à
saúde, ressalvadas as hipóteses de inclusão de dependentes que necessitem de análise de
provas, bem como os benefícios de assistência pré-escolar, auxílio-alimentação e auxílio-
transporte;
l) conceder férias aos servidores e autorizar a sua alteração e interrupção;
m) conceder aos servidores as licenças à gestante, à adotante e paternidade;
por motivo de doença em pessoa da família; por motivo de afastamento do cônjuge ou
companheiro; para o serviço militar; para atividade política; para capacitação; para
desempenho de mandato classista; para participação em curso de formação; para provimento
de cargo no âmbito da administração pública federal; e para tratar de interesses particulares,
esta por prazo igual ou inferior a noventa dias;
n) autorizar aos servidores a ausência ao serviço em razão de doação de
sangue, de alistamento como eleitor, de casamento e de falecimento de cônjuge, companheiro,
pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos;
o) conceder horário especial ao servidor estudante, ao servidor portador de
deficiência e ao que tenha cônjuge, filho ou dependente portador de deficiência física;
p) autorizar viagens a serviço para servidores;
q) autorizar o afastamento de servidores da seção judiciária para curso
realizado no País;
r) autorizar a averbação de tempo de serviço dos servidores para todos os fins
legais;
s) homologar os resultados finais da avaliação de desempenho em estágio
probatório dos servidores;
t) elogiar e determinar o registro de elogios, férias, licenças, averbação de

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 35 / 138


tempo de serviço, penalidades e demais atos relativos à vida funcional dos servidores;
u) instaurar sindicância ou processo administrativo disciplinar para apurar
irregularidades ou infrações funcionais de servidores da seção ou subseção judiciária, bem
como irregularidades representadas pelos diretores das subseções judiciárias, no caso de
infração funcional que possa ser apenada com suspensão superior a trinta dias ou pena mais
grave;
v) julgar sindicâncias e processos administrativos disciplinares;
w) aplicar a servidores as penalidades de advertência ou de suspensão por até
30 (trinta) dias;
x) encaminhar ao Presidente do Tribunal os processos administrativos
disciplinares referentes a demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de
servidor;
y) comunicar ao Presidente do Tribunal a aplicação de penas disciplinares a
servidores;
z) conhecer e decidir pedidos de reconsideração dos seus atos e decisões.
II – na área de recursos humanos, nos processos de competência do Tribunal:
a) instruir e submeter ao Tribunal os casos de readaptação, reversão, pensão,
inclusão de dependentes para assistência à saúde nos casos que necessitem de análise de
provas, reintegração, recondução, disponibilidade e aproveitamento de servidores;
b) instruir e submeter ao Tribunal os pedidos de deslocamento de servidores,
tais como remoção com mudança de sede, redistribuição, afastamento para servir a outro
órgão ou entidade, afastamento para mandato eletivo e para estudo ou missão no exterior e
licença para tratar de interesses particulares por prazo superior a noventa dias;
c) instruir e encaminhar os processos de designação de Diretor de Secretaria
de vara, após indicação pelos Juízes Federais, assim como os de designação de diretor e de
assessor da secretaria administrativa;
d) instruir e encaminhar ao Tribunal os processos que tratem de vacância do
cargo, decorrentes de exoneração, demissão, aposentadoria, readaptação, posse em cargo
inacumulável e falecimento;
e) instruir e submeter ao Tribunal os casos em que constatada a acumulação
proibida de cargos públicos.
III – na administração de obras, compras de bens e serviços:
a) autorizar a abertura de procedimento para padronizar licitação;
b) ratificar a inexigibilidade ou a dispensa de licitação;
c) decidir, em grau de recurso, as questões suscitadas nos processos
licitatórios;
d) aplicar sanções administrativas aos contratados e licitantes;
e) homologar procedimento de licitação;
f) assinar termos, contratos e convênios em nome da Seção Judiciária.
IV – na administração orçamentária e financeira:
a) reportar-se, na condição de órgão integrante do Sistema de Orçamento e
Finanças da Justiça Federal, diretamente ao Tribunal, no que concerne à obediência de normas

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 36 / 138


e diretrizes básicas à administração orçamentária e financeira;
b) autorizar a execução da despesa da Seção Judiciária – unidade seccional
relativa aos créditos orçamentários descentralizados pelo Tribunal – unidade setorial;
c) acompanhar e coordenar a elaboração do Plano Plurianual e da Proposta
Orçamentária Anual;
d) coordenar a execução orçamentária e financeira da despesa e, quando
necessário, submeter à apreciação do Tribunal medidas para promover ajustes na
programação orçamentária;
e) encaminhar as propostas de programação financeira nos prazos e em
conformidade com as normas estabelecidas pela unidade setorial do sistema, assim como
manter registros e controle dos recursos financeiros recebidos;
f) atuar solidariamente com relação ao recolhimento dos diversos tributos
devidos, quando assim previsto nas legislações específicas.
V – na administração geral:
a) despachar os expedientes da secretaria administrativa;
b) expedir atos decorrentes das decisões da sua própria competência;
c) requisitar passagens e transporte, observando a existência de autorização
do Presidente do Tribunal ou do Corregedor;
d) constituir comissões de natureza temporária ou permanente, designando os
seus membros;
e) atuar como ordenador de despesas;
f) gerenciar os serviços de apoio administrativo e judiciário;
g) prestar contas ao órgão de controle interno, quando solicitado;
h) dispor sobre o local destinado à guarda dos veículos da sede da Seção
Judiciária e sobre os serviços de portaria, conservação e segurança do foro;
i) designar locais onde devam ser realizadas as arrematações e leilões
judiciais;
j) firmar termos, contratos e convênios no âmbito da sua competência;
l) delegar atribuições a Diretores do Foro de Subseções Judiciárias, Juízes
Federais e Juízes Federais Substitutos e ao Diretor da Secretaria Administrativa.
VI – na central de mandados:
a) proceder à regulamentação do funcionamento interno da central de
mandados, da definição das competências e das atribuições das funções comissionadas que a
compõem;
b) exercer a supervisão técnica da central de mandados, podendo delegar tal
atividade a outro Magistrado, cabendo-lhe, ainda, solucionar as dúvidas relativas aos seus
serviços;
c) designar o Diretor da Central de Mandados e os supervisores de Seção,
podendo a designação recair em servidor ocupante do cargo de Oficial de Justiça Avaliador;
d) resolver ou encaminhar ao Tribunal as propostas de solução das questões
relativas aos recursos humanos e materiais necessários ao adequado funcionamento da
Central de Mandados;
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e) firmar convênios com órgãos públicos ou particulares para obtenção de
dados e regrar sua utilização no âmbito da Central de Mandados.
VII – na interação com o Tribunal:
a) encaminhar, anualmente, no mês de agosto, as necessidades de servidores e
propor alterações no quadro ideal por unidade judiciária ou administrativa, ouvidos os demais
Juízes;
b) elaborar, anualmente, o relatório consolidado das atividades da Seção
Judiciária, encaminhando-o ao Presidente do Tribunal;
c) submeter ao Tribunal proposta de alteração na organização e estruturação
dos serviços administrativos da Seção Judiciária;
d) submeter ao Tribunal a proposta orçamentária e solicitações de abertura de
créditos adicionais nas épocas e condições determinadas, fornecendo todos os elementos
necessários para a análise;
e) sugerir ao Tribunal a criação, instalação, deslocamento ou especialização
de unidades judiciárias em determinadas matérias, ouvidos os demais Juízes.
Art. 148. Compete ao Diretor da Subseção Judiciária, mediante delegação do
Diretor do Foro:
I – dar posse aos servidores da subseção;
II – instaurar sindicâncias para apurar irregularidades ou infrações funcionais
sujeitas à pena de advertência ou à de suspensão de até 30 (trinta) dias;
III – aplicar pena disciplinar de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta)
dias, comunicando o fato ao diretor do foro para fins de registro nos assentamentos funcionais
dos servidores;
IV – comunicar ao diretor do foro a ocorrência de faltas funcionais passíveis
de pena de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão ou de cassação de
aposentadoria ou disponibilidade;
V – conhecer de pedidos de reconsideração dos seus atos e decisões e julgá-
los;
VI – encaminhar à direção do foro os elogios feitos aos servidores lotados na
Subseção Judiciária para fins de anotação nos registros funcionais;
VII – deliberar sobre os serviços de natureza administrativa da Subseção
Judiciária, observadas as disposições sobre a matéria e os procedimentos adotados pela
direção do foro;
VIII – indicar ao diretor do foro os servidores que ocuparão as funções
comissionadas e os cargos em comissão da área administrativa, observada, quando for o caso,
a necessidade de indicação e ressalvada a competência do Tribunal;
IX – dispor sobre o local destinado à guarda dos veículos da Subseção
Judiciária e sobre os serviços de portaria, conservação e segurança do foro;
X – designar locais onde devam ser realizadas as arrematações e leilões
judiciais;
XI – exercer a fiscalização dos serviços administrativos da Subseção
Judiciária;
XII – proceder a alterações de lotação de servidores no âmbito da Subseção
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 38 / 138
Judiciária.
Art. 149. Compete aos diretores de foro das Seções e aos diretores das
Subseções Judiciárias, no respectivo âmbito de ação:
I – representar a seção ou subseção judiciária perante os órgãos federais,
estaduais e municipais e autoridades ou em solenidades;
II – designar, mensalmente, em sistema de rodízio, os Juízes que exercerão as
atividades do plantão e da distribuição, indicando um substituto para hipóteses de
impedimento ocasional;
III – conceder aos servidores compensação por serviços prestados à Justiça
Eleitoral.

TÍTULO V

DAS UNIDADES JUDICIÁRIAS

CAPÍTULO I

DA IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES JUDICIÁRIAS

Art. 150. Os códigos das unidades judiciárias da 4ª Região compõem-se de


estrutura alfanumérica, sendo as duas primeiras letras relativas às Seções Judiciárias, as três
ou quatro seguintes, conforme o caso, à cidade sede da Subseção e os dois últimos caracteres
indicativos do número da unidade judiciária.

CAPÍTULO II

DO HORÁRIO DE EXPEDIENTE

Art. 151. A Justiça Federal da 4ª Região funcionará no horário compreendido


entre 11 (onze) e 19 (dezenove) horas.
Art. 152. O atendimento ao público na Justiça Federal da 4ª Região se dará no
horário compreendido entre 13 (treze) e 18 (dezoito) horas, e no Setor de Distribuição ou
equivalente até as 19 (dezenove) horas.

CAPÍTULO III

DOS FERIADOS

Art. 153. Deverá haver divulgação ao público dos feriados, inclusive os


municipais, nas Subseções Judiciárias e no portal da Justiça Federal da 4ª Região.
Parágrafo único. Incumbe ao Diretor de Secretaria o cadastramento dos
feriados no Sistema Eletrônico de Processamento.
Art. 154. Incumbe ao Diretor do Foro da Subseção Judiciária a determinação
do fechamento do foro por motivo de força maior, por meio de portaria que também disporá
sobre a suspensão dos prazos processuais.
Parágrafo único. O fechamento extraordinário do foro deverá ser
imediatamente comunicado à Corregedoria Regional.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 39 / 138


CAPÍTULO IV

DA CONCILIAÇÃO

Art. 155. Aos Juízes incumbe, além da solução mediante sentença, oferecer
outros mecanismos de soluções de controvérsias, em especial os chamados meios
consensuais, como a mediação e a conciliação.
Art. 156. A prática da conciliação deverá ser incentivada mediante
encaminhamento dos autos aos centros de conciliação instalados nas Seções Judiciárias.
Art. 157. A tentativa de conciliação poderá ocorrer, por meio do centro de
conciliação, antes do ajuizamento da ação, sendo possível também em qualquer fase do
processo litigioso.
§ 1º A utilização do centro de conciliação como meio para solução de litígio
não prejudica futura tentativa de conciliação pelo Magistrado Presidente ou relator do feito
nos dois graus de jurisdição.
§ 2º Não havendo acordo no centro de conciliação, a composição do conflito
dar-se-á apenas no Juízo processante.

CAPÍTULO V

DOS SERVIÇOS DE ATENDIMENTO NAS SECRETARIAS DAS UNIDADES JUDICIÁRIAS

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 158. Será prestado atendimento prioritário às pessoas portadoras de


deficiência, aos idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, às gestantes, às
lactantes, às pessoas acompanhadas por crianças de colo e aos obesos.
Art. 159. As Subseções Judiciárias deverão contar com centrais de
atendimento às partes e procuradores.
Art. 160. O livre acesso de advogados nas dependências das unidades
judiciárias não implica, necessariamente, livre trânsito em áreas reservadas a Juízes e
servidores.

SEÇÃO II

DA VISTA E CARGA DE AUTOS FÍSICOS

Art. 161. A qualquer pessoa é assegurado o direito de examinar, em


Secretaria, autos de processo findo ou em andamento, quando os respectivos feitos não
estejam sob segredo de justiça.
Parágrafo único. Quando se tratar de autos findos, o interessado deverá
requerer o desarquivamento na Secretaria da unidade judiciária, a qual deverá disponibilizar o
processo em até 5 dias.
Art. 162. Será fornecida carga de processos a advogado ou estagiário inscrito
na OAB ou credenciado por órgão público, com procuração ou substabelecimento juntado aos

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 40 / 138


autos, exceto nos casos de:
I – prazo comum, salvo carga conjunta, ou prévio ajuste, por petição nos
autos, sendo lícita ao procurador a retirada dos autos para obtenção de cópias por 2 a 6 horas,
independentemente de ajuste e sem prejuízo da continuidade do prazo;
II – existência de procuradores diferentes para as partes nos casos de
litisconsórcio no mesmo polo, salvo acordo prévio por escrito e juntado aos autos;
III – falta de interesse;
IV – encontrarem-se em Secretaria para realização de diligências, sem prazo
para manifestação das partes;
V – processos sigilosos.
Parágrafo único. O procurador perderá no mesmo processo o direito a que se
refere a parte final do inciso I se não devolver os autos tempestivamente, salvo se o prazo for
prorrogado pelo Juiz.
Art. 163. Os advogados poderão retirar autos de processos findos que se
encontrem no arquivo, mesmo sem procuração, pelo prazo de 10 (dez) dias.
Art. 164. Se o requerente for advogado ou estagiário inscrito na Ordem dos
Advogados do Brasil, mas não tiver procuração ou substabelecimento nos autos, deverá
requerer carga ao Juiz da causa.
Art. 165. O acusado não poderá retirar em carga os autos da ação penal que
responder, salvo se advogado, ainda que não atue em causa própria.
Art. 166. Os autos poderão ser retirados da Secretaria para extração de cópias
mediante identificação do interessado, sendo facultada a adoção de cautelas de acordo com a
natureza da causa.
Art. 167. O segredo de justiça será atribuído pela autoridade judicial
competente nos termos da legislação aplicável à matéria ou consoante peculiaridades do caso
concreto, sendo a vista dos autos restrita às partes e procuradores, salvo deliberação judicial.
Parágrafo único. Não será permitida a carga de autos sob sigilo até a
ultimação das medidas cautelares em curso.
Art. 168. No caso de apresentação de procuração ou substabelecimento no ato
do requerimento de carga, a Secretaria deverá providenciar imediatos protocolo e juntada, de
forma prévia à entrega dos autos.
Art. 169. A carga dos autos será efetivada mediante registro do evento
próprio no sistema informatizado, colhendo-se assinatura na guia de remessa.
Parágrafo único. Excepcionalmente, havendo falha no sistema
informatizado, a carga poderá ser documentada em meio físico, com posterior lançamento no
sistema informatizado.
Art. 170. Periodicamente, a Secretaria processante emitirá relatório estatístico
dos processos em carga e não devolvidos, a fim de viabilizar o controle e a cobrança dos
autos.
Art. 171. A cobrança dos autos será feita, inicialmente, via contato telefônico
ou por outro meio e, após, por ato ordinatório, a ser publicado no Diário Eletrônico, com
prazo de 24 (vinte e quatro) horas para devolução.

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Parágrafo único. Resultando infrutífera a diligência, a Secretaria informará
ao Juiz, que determinará a expedição de mandado de busca e apreensão.

SEÇÃO III

DA AUTENTICAÇÃO DAS CÓPIAS REPROGRÁFICAS

Art. 172. As Secretarias das unidades judiciárias somente procederão à


autenticação de cópias extraídas de processos a elas vinculados, mediante o pagamento das
despesas devidas.
Parágrafo único. É vedada a autenticação de cópias de documentos cujos
originais não constem dos autos.
Art. 173. O prazo para autenticação das peças será de:
I – até 3 (três) dias úteis, para processos que estão na Secretaria;
II – até 3 (três) dias úteis, a contar da disponibilização dos autos, para
processos que estão fora da Secretaria;
III – combinado entre a Secretaria e o requerente, quando as peças forem
muitas ou o grau de complexidade for maior.
Art. 174. A certidão de autenticação deverá ser aposta, sempre que possível,
na face em que consta a reprodução da cópia, somente devendo ser autenticadas as cópias que
forem idênticas com o conteúdo da frente e do verso.
Art. 175. A entrega dos documentos autenticados será feita mediante a
apresentação do comprovante de pagamento, quando for o caso, devendo a Secretaria
carimbar a guia apresentada e devolvê-la ao requerente.

SEÇÃO IV

DA CERTIDÃO NARRATÓRIA

Art. 176. A certidão narratória ao público externo será requerida mediante


petição, tendo a Secretaria o prazo de até 15 (quinze) dias para sua elaboração, a contar do
recebimento do pedido.
Art. 177. Não serão fornecidas certidões narratórias:
a) para o público interno;
b) quando a informação estiver disponível no sistema informatizado;
c) para comprovar a impossibilidade de retirada de autos em carga quando se
tratar de prazo comum;
d) para relato de fatos ocorridos na unidade judiciária;
e) para transcrever textos de lei, do Regimento Interno e de outras referências
legais; e
f) quando não houver qualquer alteração em relação à situação documentada
na certidão anterior.
Art. 178. A certidão será expedida no sistema informatizado e assinada
digitalmente, devendo ser liberado o acesso na internet, devendo ser observado eventual

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 42 / 138


sigilo.

SEÇÃO V

DO PROTOCOLO DE PETIÇÕES E DOCUMENTOS

Art. 179. As petições poderão ser recebidas nas Secretarias Processantes, no


Setor de Distribuição ou equivalente, no Protocolo e nas Centrais de Atendimento, onde
houver.
Parágrafo único. Todas as petições e documentos deverão ser cadastrados no
sistema informatizado.
Art. 180. As petições poderão ser recebidas por correio eletrônico ou fac-
símile, devendo os originais serem protocolizados no prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 181. As petições enviadas pelo correio deverão ser protocolizadas com a
data do seu efetivo recebimento. No Serviço de Protocolo Postal, será válida a data da
postagem para fins de contagem de prazo.
Parágrafo único. As petições recebidas por meio de Sistema de Protocolo
Postal (SPP) serão protocolizadas de forma retroativa, considerando válida, para fins de
contagem de prazo judicial, a data da postagem.
Art. 182. As petições serão protocolizadas uma única vez, e essa data será
observada para fins de averiguação da tempestividade do ato realizado, mesmo tendo sido
protocolizada em unidade jurisdicional diversa daquela onde tramita o feito.
Art. 183. As petições e documentos serão juntados imediatamente, ainda que
os autos estejam conclusos, caso possam ter repercussão na decisão judicial.
Art. 184. Petições ou documentos referentes a processos que estão no
Tribunal Regional Federal ou em Turma Recursal serão remetidos mediante guia.
Art. 185. Não serão recebidas petições e documentos referentes a processos
que estão no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal.
Parágrafo único. No caso de recebimento indevido, a petição deverá ser
devolvida.
Art. 186. Nos processos eletrônicos, o peticionamento dar-se-á nos termos de
regulamento do Tribunal.

CAPÍTULO VI

DOS REGISTROS CARTORÁRIOS

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 187. As Secretarias das unidades judiciárias deverão, obrigatoriamente,


manter controle acerca da vista ou entrega de autos, da frequência de servidores, da entrega
ou envio de correspondência, da autorização de levantamento de valores, dos mandados e da
suspensão condicional da execução penal, bem como registro das audiências, das sentenças,
dos termos de fianças, das reclamações, das inspeções, das liminares e das antecipações de

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tutela.
§ 1º O controle de mandados pelas unidades judiciárias será obrigatório
apenas nas Subseções Judiciárias que não contam com Central de Mandados.
§ 2º O controle da Suspensão Condicional da Execução da Pena será
exclusivo das Varas encarregadas da execução penal, e os dados atinentes serão lançados no
Registro do Rol Nacional dos Culpados.
§ 3º Os registros de decisões liminares e antecipatórias de tutela, bem como os
registros de audiências e sentenças, serão procedidos por meio digital.
§ 4º A sentença, uma vez publicada com o lançamento do respectivo evento,
não será alterada nem excluída, sendo que eventual erro material deverá ser declarado em
decisão autônoma.
§ 5º Serão também arquivados apenas em meio digital os ofícios e cartas
precatórias expedidos.
Art. 188. O Registro de Mandados é eletrônico, devendo constar os seguintes
dados: tipo de mandado, nome do Oficial de Justiça, número do processo, data de entrega e de
devolução, resultado da diligência (cumprido, parcialmente cumprido ou sem cumprimento) e
número de diligências realizadas.
Art. 189. Eventuais exames nos controles e registros das unidades judiciárias
somente ocorrerão com autorização do Juiz ou, caso estejam depositados em arquivo geral, do
Diretor do Foro.

SEÇÃO II

DO REGISTRO DO ROL NACIONAL DE CULPADOS

Art. 190. O Rol de Culpados da Justiça Federal é nacional e eletrônico,


alimentado no sistema informatizado da 4ª Região pela Vara de Execuções Penais, acessível
para consulta no sítio do Conselho da Justiça Federal.

CAPÍTULO VII

DA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INFORMATIZADO

Art. 191. Os equipamentos, suprimentos e programas deverão ser utilizados


para uso exclusivo do serviço, vedado o seu emprego para fins particulares e pessoais sob
qualquer pretexto e a qualquer título.
Art. 192. Somente os técnicos responsáveis pelo suporte e desenvolvimento
de sistemas, devidamente autorizados pela direção do respectivo Núcleo de Tecnologia da
Informação, poderão ter acesso com nível de administrador ao banco de dados ou ao sistema
operacional e demais programas.
Art. 193. Os usuários somente serão autorizados a operar em modo aplicativo,
em rotinas que lhes forem determinadas e em terminais protegidos por sistema de segurança
de dados e destinados à aplicação necessária, visando evitar acessos inconvenientes ao
serviço.
Parágrafo único. Em cada órgão haverá um responsável pela autorização de
seus subordinados ao acesso de dados e rotinas dos sistemas informatizados.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 44 / 138


Art. 194. Fica a cargo e sob a responsabilidade do Diretor da Unidade
Judiciária a concessão e a revogação de permissões e direitos em sistemas eletrônicos
disponíveis na unidade.
§ 1º Nos casos em que a designação de juízes, servidores ou estagiários
ocorrer por prazo certo, a referida concessão deverá restringir-se ao período preestabelecido.
§ 2º Se a lotação ou designação ocorrer por prazo incerto, a revogação
mencionada deverá ocorrer no dia seguinte ao da saída da pessoa designada da unidade.
§ 3º Poderá ser concedido acesso em sistemas eletrônicos aos usuários
internos cadastrados no sistema que não estejam lotados na unidade mediante permissão
expressa do magistrado do processo.
Art. 195. Cabe aos Núcleos de Tecnologia de Informação e aos responsáveis
pelas áreas de Secretaria Administrativa e Secretarias de unidades judiciárias responder pela
conservação e zelo dos equipamentos a eles confiados.
Parágrafo único. A necessidade de assistência técnica deverá ser comunicada
aos respectivos Núcleos de Tecnologia de Informação, que tomarão as providências
necessárias e acompanharão os trabalhos, zelando pela boa execução do serviço e arquivando
a documentação pertinente.

TÍTULO VI

DAS ROTINAS CARTORÁRIAS

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

SEÇÃO I

DA DISTRIBUIÇÃO, PETICIONAMENTO E OUTROS PROCEDIMENTOS

Art. 196. As petições iniciais serão distribuídas automaticamente,


observando-se os casos legais e normativos de prevenção.
§ 1º Incumbe ao autor informar os dados necessários à distribuição no sistema
eletrônico, cabendo ao Juízo a que for distribuído o processo a conferência e a retificação dos
dados, se necessária.
§ 2º Os documentos indispensáveis à propositura da ação, bem como todas as
petições destinadas aos autos, deverão ser juntados na forma eletrônica, não partilhados e
adequadamente classificados, conforme tabela atualizada pela Justiça Federal da 4ª Região.
§ 3º Os originais dos documentos digitalizados para juntada ao processo
eletrônico serão preservados pela parte.
§ 4º Os bens e objetos relevantes à instrução do processo serão depositados
em Secretaria, salvo determinação judicial em contrário.
§ 5º Os documentos cuja digitalização seja tecnicamente inviável por não
serem legíveis ou devido ao grande volume deverão ser apresentados em Secretaria no prazo
de 10 (dez) dias, contados do envio de petição eletrônica comunicando o fato, fornecendo-se
recibo da entrega.
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a) a inviabilidade técnica deverá ser devidamente justificada ao Magistrado, a
quem cumprirá deferir a juntada física. Em caso de indeferimento, o Juiz fixará prazo para que
a parte digitalize os documentos;
b) é admitida a apresentação de documentos em meio físico, para o registro
dos elementos e informações necessárias ao processamento do feito, com devolução ao
interessado quando não mais necessários à instrução e julgamento;
c) os documentos pertinentes ao julgamento permanecerão arquivados em
Secretaria até o trânsito em julgado;
d) os anexos físicos de processos eletrônicos seguirão a política de gestão
documental.
§ 6º No caso de juntada de documentos em desacordo com as normas da
presente consolidação, a petição inicial poderá ser indeferida, sem prejuízo de novo
ajuizamento.
§ 7º Quando, por determinação legal, as execuções contra a Fazenda Pública,
bem como o cumprimento de sentença, tiverem de ser realizados nos próprios autos, a
Secretaria providenciará a alteração da classe e dos polos, se necessário.
Art. 197. Nos processos de distribuição livre, o sistema registrará possíveis
prevenções, cabendo a sua análise ao Juízo a que forem distribuídos.
Art. 198. Havendo necessidade de redistribuição, esta será feita diretamente
no sistema pelo Juízo que a determinar.
Art. 199. Deverão ser anotadas na autuação todas as informações relevantes
ao andamento do processo, tais como intervenções obrigatórias, benefícios concedidos e
preferências legais a serem observadas.
Art. 200. O Núcleo de Apoio Judiciário providenciará o cadastramento de
novas entidades, em conjunto com a Diretoria Judiciária do Tribunal, a fim de ser mantida a
unidade do sistema estabelecido na tabela unificada de entidades.
Art. 201. A redistribuição resultará de decisão jurisdicional, de ato normativo
do Tribunal ou de erro grosseiro na distribuição.
Art. 202. A distribuição equivocada será baixada mediante decisão do juízo
que consta da atuação e terá registro, no sistema informatizado, de baixa por erro na
distribuição.
Art. 203. O critério de distribuição utilizado pelo sistema informatizado é
público, e a listagem dos processos distribuídos e redistribuídos estará disponível no sítio da
Justiça Federal.
§ 1º O sistema de distribuição de processos será submetido a auditorias
periódicas pela Corregedoria Regional e pelo Conselho da Justiça Federal.
§ 2º A renovação da ação cujo processo tenha sido extinto sem julgamento do
mérito, com as mesmas partes e a mesma pretensão material, será distribuída ao Juízo que teve
ciência da primeira; igual regime seguirá a renovação da ação cuja distribuição foi cancelada
por falta de preparo.
§ 3º A prevenção subsiste em relação a quem, nas hipóteses do parágrafo
anterior, renova a ação em regime de litisconsórcio facultativo, mas a demanda dos
litisconsórcios deverá ser desmembrada em outro processo, sujeito a livre distribuição.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 46 / 138


§ 4º Mesmo durante o plantão judiciário deverá ser aferida a ocorrência de
prevenção.
Art. 204. Em caso de retificação na autuação processual, para inclusão ou
alteração de partes, será feita nova verificação de prevenção, certificando-se nos autos essa
diligência.
Art. 205. A distribuição por dependência será automática nas hipóteses de
embargos de devedor vinculados à execução cível ou fiscal ou de embargos de terceiro e de
incidentes processuais vinculados à ação principal.
Art. 206. Se o Juiz recusar o litisconsórcio ativo facultativo em razão do
número excessivo de autores e determinar o desmembramento do processo em outros, ou
extinguir o processo em relação àqueles cujo número impeça a rápida solução da lide, as
novas ações geradas em decorrência desse procedimento serão distribuídas por dependência à
causa originária.
Art. 207. Não será admitida a afirmação prévia e genérica de impedimento,
para bloqueio de distribuição, devendo as decisões em tal sentido ser deduzidas, nos autos,
em cada processo.
Art. 208. As medidas que exijam decisão judicial urgente, recebidas em
plantão judiciário, serão encaminhadas à distribuição ou à Vara competente, se já definida, no
início do primeiro dia de expediente seguinte.
Art. 209. O processo de restauração de autos será distribuído por dependência
e tramitará com nova numeração até ser decidido definitivamente, suspendendo-se o
originário, com o devido registro no sistema.
Parágrafo único. Havendo decisão pela procedência, seguir-se-á a baixa do
número do processo restaurado, que prosseguirá sob o número do processo eletrônico, que
deverá ser reautuado com a classe da ação originária.
Art. 210. Requerida a execução do julgado, à exceção dos Juizados Especiais
Federais, as Secretarias das Varas Federais deverão proceder à alteração de classes das ações
cíveis em geral para a classe “cumprimento de sentença” ou “execução de sentença”.
Parágrafo único. A referida alteração, bem como a alteração dos polos da
ação, quando necessária, será efetivada, nas unidades judiciárias, pelo Diretor de Secretaria
ou por servidor designado da respectiva Vara.
Art. 211. O registro da baixa e a remessa dos autos a seu destino, bem como
sua reativação, serão feitos pelo Diretor de Secretaria ou por servidor designado da respectiva
Vara.
Art. 212. A alteração do valor da causa, da classe processual e do assunto,
quando determinada pelo Juiz do processo, desde que não altere a competência, será feita
pelo Diretor de Secretaria ou por servidor designado.
Art. 213. Os Diretores de Secretaria das Varas e das Centrais de Mandados, ou
servidores designados, atualizarão endereço e dados complementares fiscais dos executados
no sistema informatizado.
Art. 214. As petições ou documentos cuja juntada for indeferida serão
retirados do processo.
Parágrafo único. Nos processos físicos, a parte interessada deverá ser
notificada para retirar a peça no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de eliminação.
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notificada para retirar a peça no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de eliminação.
Art. 215. Os mandados de caráter geral e os ofícios serão assinados pelo
Diretor de Secretaria, sempre em cumprimento a ordem judicial e com menção de fazê-lo por
ordem do Juiz, excetuado o disposto no artigo seguinte.
Art. 216. Serão assinados pelo Juiz Federal ou Substituto:
a) as cartas precatórias e rogatórias, ou formulários de cooperação jurídica
internacional;
b) os ofícios dirigidos a membros dos Poderes Judiciário, Executivo e
Legislativo, a Ministros e Secretários de Estado ou a autoridade que receba igual tratamento
protocolar nas unidades da Federação;
c) as autorizações de levantamento de valores e conversão em renda, os
ofícios de liberação de bens, os alvarás de soltura, os salvo-condutos, os mandados e os
contramandados de prisão;
d) os mandados de busca e apreensão e os ofícios de quebra de sigilo fiscal,
financeiro, telefônico ou telemático.
Art. 217. Os processos em que haja deferimento do benefício da gratuidade
da justiça, reconvenção e outros incidentes relacionados receberão expressa menção dessas
circunstâncias no sistema de informações processuais.
Art. 218. As petições firmadas por mais de um signatário serão juntadas ao
processo com a assinatura eletrônica de apenas um deles, devendo o original ser firmado por
todos.
Art. 219. Nos casos de incompetência em que os autos devam ser remetidos a
outro Juízo ou instância que não disponha de sistema compatível, a Secretaria onde tramita o
processo providenciará o encaminhamento das peças, preferencialmente por meio eletrônico,
com a indicação da “chave” para aferição de autenticidade.
Parágrafo único. Na hipótese de retorno dos autos físicos ao Juízo de origem,
a Secretaria fará a digitalização das peças produzidas perante o outro Juízo, prosseguindo o
processo nos mesmos autos eletrônicos.
Art. 220. Os processos físicos recebidos de outro juízo ou instância serão
cadastrados pelo setor administrativo responsável pela distribuição, que preencherá os dados
obrigatórios no e-Proc e os distribuirá, anexando aos autos eletrônicos certidão com as
informações relativas à sua identificação originária.
§ 1º Concluída a distribuição no e-Proc, o setor responsável certificará os
procedimentos adotados nos autos físicos e os remeterá ao juízo competente, que
providenciará a digitalização das peças para incluir no e-Proc e registrará os autos físicos
como anexo.
§ 2º Em caso de não reconhecimento da competência, o juízo certificará e
restituirá os autos físicos, instruindo-os com cópia das peças produzidas na Justiça Federal,
com extinção do processo no e-Proc.
§ 3º Em caso de existência de documentos de difícil reparação, o Juiz adotará
as cautelas que entender pertinentes.

SEÇÃO II

DOS ATOS PROCESSUAIS QUE INDEPENDEM DE DESPACHO JUDICIAL

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Art. 221. Os atos processuais a seguir relacionados independem de despacho
judicial, devendo ser realizados pelo Diretor de Secretaria ou por funcionários devidamente
autorizados:
I – intimação da parte para recolher custas judiciais, inclusive as
remanescentes;
II – intimação da parte para juntada de documentos necessários à instrução,
sendo que, em caso de não atendimento no prazo assinalado, os autos deverão ser conclusos;
III – intimação da parte-autora para esclarecer divergência entre a
qualificação constante na petição inicial e os documentos que a instruem;
IV – reiteração de citação, por mandado ou por carta, na hipótese de mudança
de endereço da parte, quando indicado novo endereço;
V – apresentada contestação, intimação do(a) autor(a) para manifestação e,
com ou sem apresentação da réplica, intimação das partes para especificarem, de forma
justificada, as provas que pretendem produzir;
VI – intimação da parte contrária para manifestar-se sempre que forem
juntados novos documentos ou quando houver necessidade de manifestação prévia da parte
contrária;
VII – intimação da parte contrária para manifestar-se sobre pedido de
habilitação de sucessores de parte falecida;
VIII – intimação das partes para manifestarem-se sobre o laudo do perito e do
assistente técnico;
IX – intimação das partes para apresentarem cálculos ou para se manifestarem
acerca de cálculos apresentados, bem como quanto a respostas a ofícios relativos a diligências
determinadas pelo Juízo;
X – intimação do perito para apresentar o laudo, na hipótese de estar vencido
o prazo fixado pelo Juiz;
XI – decorrido o prazo de suspensão deferido, sem manifestação da(s)
parte(s) interessada(s), intimação do autor ou exequente para dar prosseguimento ao
processo;
XII – intimação do embargante para o preparo, nos casos de embargos de
terceiro, fazendo constar o valor das custas devidas, salvo no caso de ser a parte beneficiária
da justiça gratuita ou isenta do pagamento de custas judiciais;
XIII – intimação para recolher diferença de custas de apelação, se o valor for
inferior ao devido;
XIV – prestação de informações sobre a tramitação de processos por meio
expedito, devendo a comunicação observar a hierarquia do requisitante;
XV – intimação das partes acerca da expedição de cartas precatórias no
processo criminal;
XVI – intimação do não cumprimento de carta precatória;
XVII – intimação da não localização de testemunha;
XVIII – abertura de vista ao Ministério Público Federal, quando o
procedimento assim o requerer;
XIX – determinação do registro da penhora, quando for efetivada por termo e
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 49 / 138
não tiver sido providenciado o registro;
XX – remessa dos autos à contadoria, nas hipóteses previstas em lei e no
momento oportuno;
XXI – intimação das praças e leilões negativos;
XXII – abertura de vista ao exequente quando o executado nomear bens à
penhora, quando houver depósito para pagamento do débito e quando não houver oposição de
embargos pelo devedor;
XXIII – cobrança do cumprimento de mandados, uma vez decorrido o prazo;
XXIV – intimação do INSS e da União acerca das guias de conversão em
renda;
XXV – transitada em julgado a sentença, intimação das partes para
requererem o que entenderem de direito;
XXVI – efetuado o pagamento, intimação da parte interessada, para que se
manifeste acerca da satisfação do crédito;
XXVII – desarquivamento de processos, com a consequente vista e, nada
sendo requerido, o retorno ao arquivo;
XXVIII – importando o pedido de desarquivamento dos autos em
prosseguimento do feito, promoção da reativação da movimentação processual;
XXIX – juntada de documento ou peça relativos a processos já arquivados,
promovendo a reativação da movimentação processual, se necessária;
XXX – baixa de processos, salvo nos casos em que seja necessário despacho
com conteúdo decisório;
XXXI – remessa de petições protocolizadas na unidade judiciária, cujos
processos se encontrem em outro órgão;
XXXII – registro da existência de apensos físicos de processos eletrônicos;
XXXIII – expedição de certidão narratória;
XXXIV – certidão de antecedentes criminais;
XXXV – intimação de beneficiário sobre a disponibilidade de saldo pendente
em conta de precatório ou RPV aberta há mais de dois anos, conforme relação anual
encaminhada ao Juízo pelo Tribunal, nos termos da Resolução nº 197, de 23 de Dezembro de
2013;
XXXVI – determinação de citação nos juizados especiais.
§ 1º De forma excepcional, outros atos poderão ser delegados pelo Juiz, caso
em que será imediatamente comunicada a Corregedoria Regional.
§ 2º Não são passíveis de delegação:
a) a determinação para emenda da petição inicial nos termos do art. 321 do
CPC;
b) o cancelamento de audiências a pedido e que dependa de análise subjetiva
da justificativa;
c) as nomeações de curador e de advogado dativo;
d) a análise da necessidade de produção de prova pericial, salvo em caso de

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 50 / 138


pedido de benefício por incapacidade;
e) a dilação de prazo, salvo se não peremptório e por uma única vez;
f) as requisições de pagamento;
g) a destinação de bens apreendidos;
h) a determinação de juntada de documentos para instrução de pedido de
liberdade provisória;
i) a audiência admonitória no processo de execução penal.

SEÇÃO III

DAS CITAÇÕES, INTIMAÇÕES E NOTIFICAÇÕES

SUBSEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 222. As citações, intimações e notificações serão realizadas diretamente


no processo eletrônico, dispensada a publicação no diário oficial ou a expedição de mandado,
excetuadas as citações e intimações de réus e testemunhas no processo penal ou quando
determinado pelo Juiz da causa.
§ 1º Não se aplica a regra prevista no caput às intimações realizadas em
audiência ou em Secretaria, cabendo à unidade judiciária realizar seu registro no sistema
eletrônico.
§ 2º Quando for inviável o uso do sistema eletrônico para a realização de
citação, intimação ou notificação, esses atos serão praticados mediante a expedição de
mandado ou carta em que constará a “chave” para acesso ao inteiro teor do processo no sítio
próprio da internet, sendo desnecessário o encaminhamento de cópia impressa.
§ 3º As Seções Judiciárias firmarão acordos ou celebrarão convênios com
entidades públicas ou privadas, objetivando o encaminhamento de comunicações pelo sistema
eletrônico, de forma a dispensar a expedição de mandado ou carta, providenciando a
divulgação dos contatos em espaço próprio na intranet.
§ 4º Havendo acordo ou convênio vigente, na forma do § 3º, somente serão
expedidos mandados em situações de urgência ou excepcionalidade que justifiquem a
medida.
§ 5º As ordens de soltura serão preferencialmente comunicadas por meio
eletrônico, na forma estabelecida em acordos ou convênios celebrados pelas Seções
Judiciárias de cada Estado.
Art. 223. As ordens judiciais a serem cumpridas por Oficiais de Justiça serão
instrumentalizadas mediante a expedição dos mandados judiciais correspondentes, vedada a
sua substituição por outros documentos com força de mandado.
§ 1º Os mandados judiciais serão confeccionados no Sistema Eletrônico de
Mandados - ou outro que venha a substituí-lo - pelas Secretarias das Varas Federais e
conterão, obrigatoriamente:
I – o juízo federal que expediu a ordem;
II – o nome completo do destinatário do mandado e o respectivo número do
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 51 / 138
Cadastro de Pessoa Física (CPF/MF) ou do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ/MF)
lançados nos campos apropriados de modo a alimentar o banco de dados informatizado;
III – o endereço completo do destinatário do mandado judicial, acompanhado
do respectivo Código de Endereço Postal (CEP), lançados nos campos apropriados de modo a
alimentar o banco de dados informatizado;
IV – a ordem judicial a ser cumprida pelo Oficial de Justiça, expressa em
verbo conjugado na 3ª pessoa do modo imperativo afirmativo;
V – a chave eletrônica para acesso ao inteiro teor do processo no sítio próprio
da internet, ressalvados os casos de processo sigiloso, intimação de testemunhas e demais
exceções legais; ou, sendo absolutamente imprescindível, os documentos necessários à
compreensão da ordem judicial e de sua finalidade pelo destinatário, que serão anexados ao
mandado diretamente no sistema para serem impressos pelos Oficiais de Justiça ou pelas
Centrais de Mandados;
VI – a assinatura eletrônica do servidor ou Magistrado que expediu o
mandado.
§ 2º Será expedido um mandado judicial para cada destinatário, exceto
quando o representante legal de pessoa jurídica seja, também, destinatário da ordem judicial
em nome próprio.
§ 3º O mandado judicial só será expedido se os endereços do destinatário do
mandado – sejam eles fornecidos pela parte, disponíveis no Sistema Eletrônico de Mandados
ou constantes nos bancos de dados cadastrais disponíveis para consulta – constem como
ativados no Banco de Dados do Sistema Eletrônico de Mandados ou ainda não tenham sido
objeto de diligência anterior.
§ 4º Caso os endereços do destinatário do mandado já tenham sido
diligenciados por Oficial de Justiça e constem como inativados no Banco de Dados do
Sistema Eletrônico de Mandados, a Secretaria da Vara não expedirá o mandado, certificará no
processo judicial que os endereços indicados como sendo o paradeiro do destinatário do
mandado já foram objeto de diligência e anexará as certidões que relataram as diligências
negativas de endereço.
§ 5º Os mandados judiciais ordenarão a prática de atos processuais
simultâneos. Preferencialmente serão expedidos mandados judiciais distintos, um para cada
ato, para a prática de atos processuais sucessivos no tempo, exceto mandados de citação,
penhora e avaliação em processos de execução cível e fiscal.
§ 6º Os mandados judiciais que contiverem incorreções, dados incompletos,
ou que estiverem em desacordo com o disposto neste artigo e seus parágrafos serão
devolvidos às Secretarias das Varas de origem para regularização.
§ 7º A diagramação dos mandados judiciais obedecerá à regulamentação por
Provimento específico, a ser editado pela Corregedoria Regional.
Art. 224. Quando a ordem judicial tiver que ser cumprida em outra Subseção
Judiciária, o mandado será remetido por meio eletrônico ao destinatário, que ficará
encarregado da impressão do que for necessário ao seu cumprimento.

SUBSEÇÃO II

DO CUMPRIMENTO DE MANDADOS POR OFICIAIS DE JUSTIÇA

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 52 / 138


Art. 225. Incumbe ao Oficial de Justiça Avaliador:
I – efetuar pessoalmente as citações, intimações, penhoras, arrestos e demais
diligências próprias do seu ofício, certificando minuciosamente o ocorrido e lavrando os
respectivos autos;
II – executar as ordens do Juiz a que estiver subordinado no cumprimento do
mandado e, no âmbito interno, as emanadas do Juiz Diretor do Foro, do Juiz Coordenador, do
Diretor de Secretaria e do Diretor da Central de Mandados.
Art. 226. Em caso de dúvida quanto ao cumprimento da ordem contida no
mandado, o Oficial de Justiça Avaliador poderá esclarecê-la, verbalmente ou por escrito, com
o Diretor de Secretaria da respectiva unidade judiciária, que a levará ao Juiz do processo,
quando for o caso, vedada, entretanto, a devolução do mandado sob tal pretexto.
Art. 227. Salvo exceções devidamente justificadas pelo Juiz do processo, não
cabe aos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais a realização de avaliações socioeconômicas
ou a elaboração de laudos de constatação com a mesma finalidade.
Art. 228. O cumprimento de mandados por Oficiais de Justiça na Subseção
Judiciária é obrigatório nos Municípios constantes do anexo VI, considerado o parâmetro de
60km de distância da respectiva sede.
§ 1º Os mandados poderão ser cumpridos por Oficiais de Justiça da Sede da
Subseção Judiciária no Município sede de Unidade Avançada de Atendimento – UAA, mesmo
que excedida a distância estabelecida no caput.
§ 2º Havendo Oficial de Justiça lotado na Unidade Avançada de Atendimento
– UAA, o parâmetro de 60km de distância de que trata o caput será contado a partir desta.
§ 3º Incluem-se na regra do caput os mandados de natureza executiva a serem
cumpridos em municípios contíguos da sede da Subseção Judiciária.
§ 4º Excepcionalmente o Juiz Coordenador da Central de Mandados, julgando
absolutamente incompatível com a força de trabalho existente o cumprimento de mandados de
natureza executiva fora da sede da Subseção Judiciária, poderá limitar provisoriamente a
aplicação do § 3º deste artigo, justificando a medida perante a Corregedoria.
§ 5º O cumprimento de mandados, inclusive aqueles de natureza executiva,
fora do âmbito definido no caput, será realizado, se necessário, mediante justificativa do
Magistrado e com autorização do Juiz Diretor do Foro da Subseção Judiciária ou do Juiz
Coordenador da Central de Mandados, onde houver.
§ 6º Quando autorizados por lei, os atos processuais deverão ser efetivados
pela via eletrônica ou pelo correio, ressalvada a hipótese prevista no § 5º.
§ 7º A Direção do Foro da Subseção Judiciária deverá disponibilizar, na
medida do possível e necessário, veículo para auxiliar o deslocamento dos Oficiais de Justiça.
§ 8º A atualização dos Municípios constantes do anexo VI será divulgada
apenas por meio eletrônico, no sítio da Corregedoria Regional.
Art. 229. Cada Subseção Judiciária deverá distribuir os mandados visando à
racionalização e à equanimidade da distribuição.
Art. 230. Compete ao Corregedor determinar os parâmetros para elaboração
dos mapas de produtividade dos Oficiais de Justiça Avaliadores, de forma a propiciar
estatísticas fidedignas e homogêneas de produtividade.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 53 / 138


Art. 231. O mapa de produtividade dos Oficiais de Justiça Avaliadores será
expedido no dia 5 (cinco) de cada mês e disponibilizado na intranet da Seção Judiciária,
contendo os seguintes dados:
I – os nomes dos Oficiais de Justiça Avaliadores;
II – a quantidade de mandados distribuídos, classificados por tipo;
III – o total de diligências realizadas;
IV – o número de mandados cumpridos, de mandados parcialmente cumpridos
e de mandados devolvidos sem cumprimento;
V – o número de mandados remanescentes;
VI – o período a que se refere o mapa.
Parágrafo único. Quanto ao resultado das diligências, o mandado considera-
se:
a) cumprido, aquela cuja ordem foi executada na íntegra ou quando, existindo
ordens sucessivas, o cumprimento de uma delas esgotar o objeto do mandado;
b) parcialmente cumprido, o que, contendo mais de uma ordem, tenha sido
devolvido com uma ou mais ordens não executadas;
c ) sem cumprimento, o que não teve executada qualquer das ordens nele
contidas.
Art. 232. O lançamento dos dados necessários à elaboração do mapa mensal
de produtividade incumbe ao responsável pela Central de Mandados, onde houver tal
unidade, ou ao Diretor de Secretaria.
Art. 233. O prazo para cumprimento de mandados de execução será de 30
(trinta) dias; para os processos criminais, 20 (vinte) dias; e, para os demais casos, 10 (dez)
dias, ressalvados aqueles cuja diligência exija urgência no cumprimento.
§ 1º O Oficial de Justiça poderá requerer a prorrogação do prazo para
cumprimento do mandado, apontando todas as diligências já realizadas e as circunstâncias
que justifiquem o requerimento.
§ 2º O Juiz Federal Coordenador da Central de Mandados poderá prorrogar,
por portaria, o prazo de cumprimento dos mandados sempre que tal medida se fizer necessária
para o melhor andamento dos trabalhos da Central de Mandados.
§ 3º Determinada ou deferida a prorrogação, o cumprimento deverá ser
realizado com prioridade em relação à distribuição ordinária.
§ 4º Cumprido o mandado ou esgotado o prazo para cumprimento, e não
sendo o caso de prorrogação, o Oficial de Justiça certificará a diligência diretamente no
sistema informatizado, restituindo o mandado, no caso de processos físicos, no prazo de até
48h (quarenta e oito horas).
Art. 234. A inserção da certidão no sistema eletrônico de processamento (e-
Proc) será considerada a juntada do mandado para todos os efeitos legais.
Art. 235. Descontar-se-á 1/20 (um vinte avos) da Indenização de Transporte a
que faz jus o Oficial de Justiça a cada diária que receber no mês de referência.
Art. 236. Os Oficiais de Justiça certificarão o cumprimento dos mandados
judiciais mediante utilização do editor de texto do Sistema Eletrônico de Mandados ou outro
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 54 / 138
que venha a substituí-lo -, e assinarão eletronicamente.
Parágrafo único. Os Oficiais de Justiça deverão, no momento da certificação,
qualificar os endereços diligenciados no Banco de Dados do Sistema Informatizado de
Mandados, observados os seguintes parâmetros:
I – serão ativados todos os endereços em que comprovadamente o destinatário
do mandado tenha paradeiro, ainda que em horários ou locais incomuns ou pouco oportunos,
tais como: casas de campo ou de praia, mesmo que destinadas somente a veraneio ou lazer;
locais de trabalho em que compareça em horários noturnos ou somente em determinados dias
na semana; residências ou local de trabalho em que compareça com menor frequência etc.;
II – no campo apropriado constante da tela de ativação/inativação do Banco
de Dados do Sistema Eletrônico de Mandados, deverão ser indicadas as formas de contato
com o destinatário do mandado – tais como e-mail, número de telefone etc. – bem como
eventuais peculiaridades, tais como dias e horários em que pode ser encontrado naquele
endereço, de modo a facilitar a localização do destinatário em diligências futuras;
III – serão inativados todos os endereços em que comprovadamente o
destinatário do mandado não tenha paradeiro. Nesses casos, o Oficial de Justiça lavrará
certidão descrevendo: data e horário da diligência; nome das pessoas que prestaram a
informação ou menção ao documento que comprove o fato; nome dos atuais ocupantes
daquele imóvel e de seus proprietários; eventual existência de parentesco entre o atual
ocupante do imóvel e o destinatário do mandado; além de eventuais informações relevantes
para a localização do paradeiro do destinatário do mandado, perquirindo ao atual ocupante
acerca do atual paradeiro do destinatário do mandado;
IV – caso o destinatário do mandado tenha marcado encontro em local ou
estabelecimento público para receber o mandado - tais como praças públicas, restaurantes ou
praças de alimentação, clubes, centros de compras etc., o Oficial de Justiça não cadastrará no
Banco de Dados o referido endereço da diligência, e perquirirá ao destinatário do mandado
em qual endereço poderá ser encontrado. Em não sendo declinado, e caso as diligências aos
endereços constantes do mandado tenham resultado em negativa de endereço, o Oficial de
Justiça informará à chefia imediata, para que excepcionalmente lhe seja viabilizado o
lançamento da certidão no Sistema Eletrônico de Mandados sem necessidade de ativação de
endereços;
V – caso o Oficial de Justiça não localize a rua ou sua numeração predial,
deverá pesquisar junto à municipalidade ou - caso o município não mantenha o cadastro de
loteamentos e arruamento atualizado - junto a empresas concessionárias de prestação de
serviços públicos (tais como correios, concessionárias de energia elétrica, etc.). Somente após
certificar-se de que o logradouro ou numeração predial inexiste é que o Oficial de Justiça
inativará o endereço, declinando tal fato detalhadamente na certidão, e sinteticamente no
campo de observações constante da tela de ativação/inativação de endereços.
Art. 237. É vedada a nomeação de Oficial de Justiça ad hoc.
Parágrafo único. Em caso de necessidade de serviço, poderá ser solicitada à
Direção do Foro a designação de Oficial de Justiça de outra Subseção.

SUBSEÇÃO III

DA CENTRAL DE MANDADOS

Art. 238. Para fins de distribuição, classificam-se os mandados como:

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 55 / 138


a) plantão: aqueles relativos a medidas destinadas a garantir a liberdade de
locomoção, a evitar o perecimento de direito ou o dano de difícil ou incerta reparação, ou a
assegurar emergencial e excepcionalmente a prática de ato processual, sendo distribuídos
imediatamente;
b) prioridade: aqueles que devam ser cumpridos no prazo máximo de 5
(cinco) dias, sendo distribuídos de acordo com os critérios estabelecidos por cada CEMAN;
c) normal: aqueles que não se enquadrem nas hipóteses excepcionais
anteriores, sendo distribuídos semanalmente.
§ 1º Consideram-se mandados prioritários aqueles que, não se enquadrando
nas hipóteses de plantão, não possam aguardar o respectivo cumprimento nos prazos
assinalados pelo art. 233 desta Consolidação.
§ 2º Não são considerados prioritários mandados de intimação para
audiências que, considerando a data designada, possam ser cumpridos nos prazos assinalados
pelo art. 233 desta Consolidação.
Art. 239. Durante o período de recesso (20 de dezembro a 06 de janeiro)
somente poderão ser encaminhados para distribuição mandados decorrentes de plantão ou
outros que não puderem ser cumpridos em tempo hábil após o encerramento daquele período.
Art. 240. A classificação do mandado como plantão ou prioridade é
atribuição do Diretor de Secretaria.
Art. 241. Incumbe ao responsável pela Central de Mandados a verificação no
sistema Informatizado dos mandados encaminhados para a distribuição, observando a
classificação deste provimento.
Parágrafo único. Verificada flagrante inobservância dos critérios do art. 238,
o mandado poderá ser devolvido para análise e, se for o caso, reclassificação pelo Diretor de
Secretaria, a fim de que seja observada a devida ordem de cumprimento pelos Oficiais de
Justiça.
Art. 242. A critério do Juiz Diretor do Foro da Subseção Judiciária, poderá ser
designado Juiz Federal ou Juiz Federal Substituto para coordenar as atividades da Central de
Mandados.
Art. 243. Ao Juiz Coordenador da Central de Mandados incumbe:
I – determinar o zoneamento geográfico da Subseção Judiciária abrangida
pela Central de Mandados, conforme as necessidades do serviço, atendida a equidade da
distribuição entre todos os Oficiais;
II – designar os Oficiais de Justiça Avaliadores que atuarão em cada uma das
zonas referidas no item anterior;
III – apreciar o encaminhamento das questões de citação ou intimação por
Oficial de Justiça Avaliador nos casos do § 5º do art. 228 desta Consolidação;
IV – estabelecer os casos em que o Oficial de Justiça Avaliador cumprirá
diligências fora da zona para a qual foi designado;
V – determinar, observados os critérios de conveniência e oportunidade, o
rodízio de zoneamento entre os Oficiais de Justiça Avaliadores;
VI – fixar os critérios equitativos de distribuição de mandados por zona, tipo
e classe processual;

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 56 / 138


VII – estabelecer escala de plantão a ser cumprida pelos Oficiais de Justiça
Avaliadores, de modo a assegurar atendimento ininterrupto, inclusive aos sábados, domingos
e feriados;
VIII – estabelecer critérios para o controle do acesso de partes e advogados às
dependências da Central de Mandados;
IX – elaborar e recomendar a padronização dos procedimentos das unidades
judiciárias, ouvidos os demais Juízes Federais da respectiva Subseção, a fim de racionalizar
os serviços da Central de Mandados;
X – resolver questões relativas ao funcionamento interno da Central de
Mandados e ao cumprimento dos mandados.
Art. 244. Nos casos especiais, os Juízes Federais poderão encaminhar à
Direção do Foro ou ao Juiz Coordenador da Central de Mandados requerimento de designação
de Oficial de Justiça para o cumprimento de determinado mandado, independentemente de
distribuição, procedendo-se à devida compensação.
Art. 245. Os documentos físicos referentes ao cumprimento do mandado que
contiverem assinaturas das partes ou interessados serão digitalizados e juntados ao processo,
permanecendo sob a guarda da Central de Mandados ou Secretaria da unidade judiciária,
conforme o caso, pelo prazo de noventa (90) dias, após o que serão descartados.
Art. 246. Em se tratando de processo criminal, os documentos físicos que
contiverem assinaturas das partes ou interessados serão digitalizados e, após, encaminhados
ao Juízo processante da causa.

SUBSEÇÃO IV

DA COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA DOS ATOS PROCESSUAIS

Art. 247. Para a comunicação de atos processuais, as unidades judiciárias


deverão utilizar o Siscom no âmbito da Justiça Federal da 4ª Região e o Malote Digital em
relação a todas as demais Regiões e esferas da Justiça.
Parágrafo único. No caso de indisponibilidade, deverá ser utilizado outro
meio expedito, preferencialmente eletrônico.
Art. 248. As comunicações de natureza administrativa dar-se-ão
preferencialmente por meio eletrônico, com aviso de recebimento.
Art. 249. O Diretor de Secretaria deverá consultar a caixa postal eletrônica da
unidade judiciária ao menos uma vez por dia.
Art. 250. O meio eletrônico somente não será utilizado em casos de urgência
ou que, pelas peculiaridades, exijam cautela especial.

SEÇÃO IV

DA TABELA ÚNICA DE MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL

Art. 251. A Tabela Única de Movimentação Processual é de âmbito nacional,


fixada e gerida pelo Conselho da Justiça Federal, e destina-se à uniformização dos eventos a
serem lançados, a fim de permitir a obtenção de dados estatísticos para gerenciamento das
unidades judiciárias.

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Art. 252. O cancelamento de evento é ato excepcional e privativo de Diretor
de Secretaria, vedada a delegação.
Parágrafo único. O sistema eletrônico manterá registro do evento cancelado
e do responsável pelo cancelamento.

SEÇÃO V

DA PRÁTICA DE ATOS PROCESSUAIS FORA DA SEDE DO JUÍZO

SUBSEÇÃO I

DO SISTEMA DE MANDADOS SMWEB

Art. 253. É obrigatória a utilização do Sistema Eletrônico de Mandados na


expedição e tramitação de mandados no âmbito da Justiça Federal da 4ª Região.
Parágrafo único. Nenhum mandado será expedido por outro meio, exceto em
situações de indisponibilidade do sistema.
Art. 254. As Secretarias processantes expedirão os mandados e os enviarão
eletronicamente aos Oficiais de Justiça ou às Centrais de Mandados, onde houver, que os
imprimirão.
§ 1º Nos mandados constará a chave para acesso ao inteiro teor do processo
no sítio próprio da internet, sendo desnecessário o encaminhamento de cópia impressa da
petição inicial ou dos demais documentos dos autos.
§ 2º No caso de réus presos ou quando reputada indispensável a juntada de
documentos, a Secretaria processante deverá anexar diretamente no sistema todos os
documentos a serem impressos pelos Oficiais de Justiça ou pelas Centrais de Mandados.
§ 3º O mandado expedido pelo sistema eletrônico substituirá a expedição de
carta precatória ou carta de ordem, exceto quando demandar intervenção judicial para
cumprimento.
Art. 255. Cumprido o mandado, o Oficial de Justiça certificará a diligência
diretamente nos autos eletrônicos, devendo juntar, ainda, quando houver, os arquivos digitais
correspondentes.
Parágrafo único. A inserção da certidão no sistema será considerada a
juntada do mandado para todos os efeitos legais.
Art. 256. As eventuais dúvidas no cumprimento dos mandados serão
dirimidas pelo Juízo que houver emitido a ordem.

SUBSEÇÃO II

DAS CARTAS PRECATÓRIAS E DE ORDEM E DOS PEDIDOS DE COOPERAÇÃO

Art. 257. Somente serão expedidas cartas precatórias para:


I – cumprimento em outras Regiões;
II – cumprimento pela Justiça Estadual;
III – realização de leilões, quando não for possível a realização por meio

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eletrônico;
IV – fiscalização de suspensão condicional do processo;
V – fiscalização do cumprimento de penas.
VI - realização de audiência admonitória para o cumprimento de penas
restritivas de direitos ou para a fixação de condições à suspensão condicional do processo,
quando, entre as reprimendas restritivas ou condições da suspensão, incluir-se a prestação de
serviços à comunidade.
§ 1º O monitoramento eletrônico de indiciados/réus/condenados deve ser
fiscalizado pela Vara a que vinculado o processo. Contudo, na hipótese da necessidade de
instalação de tornozeleira eletrônica em outro local, ou da verificação in loco de notícia de
mau funcionamento ou de rompimento, desde que dentro da 4ª Região, deve ser
preferencialmente solicitada a colaboração mediante contatos entre os respectivos Diretores
de Secretaria.
§ 2º As cartas precatórias remetidas para cumprimento em outras regiões ou
pela justiça estadual deverão ser encaminhadas por meio de malote digital, salvo
indisponibilidade do sistema ou ausência de cadastro.
Art. 258. Nas Subseções Judiciárias em que há Central de Mandados, as cartas
precatórias, rogatórias e de ordem recebidas para simples citação, intimação e notificação
serão encaminhadas pelo Setor de Distribuição ou equivalente à Central de Mandados para
cumprimento imediato, independentemente de despacho judicial, servindo o próprio
expediente como mandado.
§ 1º Eventuais dúvidas no cumprimento da carta serão dirimidas pelo Juiz
Coordenador da Central de Mandados ou por aquele a quem for distribuída.
§ 2º As cartas precatórias, rogatórias e de ordem de que trata este artigo, após
cumpridas, serão baixadas e restituídas ao Juízo deprecante.
Art. 259. As demais cartas precatórias, rogatórias e de ordem, bem como os
pedidos de cooperação jurídica internacional, somente serão cumpridos após despacho
judicial.
Art. 260. Os honorários advocatícios devidos aos defensores ad hoc
nomeados para atuar em cartas precatórias, rogatórias e de ordem e nos pedidos de
cooperação jurídica internacional deverão ser arbitrados e ter seu pagamento solicitado pelo
Juízo deprecado.
Art. 261. Na elaboração da carta rogatória ou do pedido de cooperação
jurídica internacional, a Secretaria da unidade judiciária atentará para as normas atualizadas
do Ministério da Justiça – Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica
Internacional.
Art. 262. O Juiz fixará prazo para o cumprimento da carta rogatória ou do
pedido de cooperação jurídica internacional, levando em consideração a natureza e a
complexidade da diligência requerida, tendo como parâmetro para tal aferição o prazo de 8
(oito) meses, razoável para o cumprimento.
§ 1º O prazo de 8 (oito) meses será contado a partir da data da remessa da
carta rogatória ou pedido ao Ministério da Justiça.
§ 2º Expirado o prazo assinalado para cumprimento, deverá o processo
prosseguir nos termos estipulados no CPP.

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Art. 263. Retornando a carta ou o pedido de cooperação jurídica
internacional, a parte será imediatamente intimada, independentemente de despacho, para
providenciar a tradução do ato rogado para o vernáculo, no prazo de 30 (trinta) dias.
Art. 264. O controle de cumprimento das cartas precatórias expedidas dar-se-
á por consulta ao sistema informatizado e a cobrança, se necessária, pelo meio mais expedito.
§ 1º Não havendo cumprimento no prazo estipulado ou, na falta desse, a cada
2 (dois) meses, serão solicitadas informações sobre o seu andamento.
§ 2º Excetuam-se da disciplina do parágrafo anterior as cartas destinadas à
prática de ato de execução cível e à fiscalização do cumprimento de condição para o gozo da
suspensão condicional do processo, cujo pedido de informações poderá ocorrer a cada 4
(quatro) meses.
§ 3º Em caso de recalcitrância no cumprimento da carta precatória, mesmo
após a solicitação de providências ao Juízo deprecado, o fato será comunicado à Corregedoria
Regional.

SEÇÃO VI

DAS AUDIÊNCIAS

SUBSEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 265. Na realização das audiências, deverá ser cumprido o horário


designado para o seu início, e na designação da pauta o espaçamento deverá refletir, tanto
quanto possível, o tempo previsto para a realização do ato, evitando espera excessiva.
Art. 266. O adiamento de audiências é medida excepcional, que somente
deverá ser adotada quando impraticável a realização do ato, sendo imprescindível o
lançamento do evento respectivo no sistema.
§ 1º Caso haja adiamento, no próprio despacho deverá ser marcada nova data,
cientificando-se as partes, procuradores e testemunhas.
§ 2º Nos processos criminais, a audiência poderá ser adiada se, por motivo
justificado, o defensor não puder comparecer.
§ 3º A Corregedoria Regional acompanhará o adiamento de audiências por
meio de relatório extraído do sistema informatizado.
Art. 267. Não deverão ser designadas audiências em período de férias de
Magistrados, ressalvado prévio ajuste com o Juiz que estará na substituição ou casos
urgentes.
Art. 268. Em caso de afastamento, o Juiz designado para substituição não
poderá adiar audiências já marcadas, salvo se a designação for sem prejuízo de sua jurisdição
originária e haja audiências pautadas em horário coincidente.
Parágrafo único. Incumbe ao Juiz designado comunicar à Corregedoria
Regional a existência de audiências em horário concomitante.
Art. 269. A fim de evitar a frustração de audiências, deverá ser estabelecida
rotina de verificação do cumprimento de todas as diligências necessárias, tais como intimação
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de partes, procuradores, membros do Ministério Público e testemunhas, requisição de réu
preso e necessidade de intérprete, entre outras.
Parágrafo único. Eventuais expedientes anexos aos autos com documentos
deverão estar previamente separados e à disposição para consulta imediata.
Art. 270. Em se cuidando de audiência criminal com réu preso, deverá o Juiz
solicitar, antecipadamente, se for o caso, reforço da segurança, podendo ainda limitar o acesso
do público, incluindo familiares.
Parágrafo único. O réu preso poderá ser mantido algemado durante a
realização do ato, nos casos da Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal.
Art. 271. O ofício de requisição de funcionário público dispensa, em regra, a
expedição de mandado para intimação da testemunha, devendo mencionar o número do
expediente administrativo que gerou a ação penal, se houver.
Art. 272. Em sendo testemunha autoridade com direito legal à determinação
de horário e local para prestar depoimento, deverá ser expedido ofício sugerindo data para
comparecimento em Juízo, preferencialmente com consulta informal prévia.
Art. 273. As testemunhas ficarão dispensadas de assinar termo de
comparecimento, salvo requerimento das partes.
Art. 274. Os documentos apresentados em audiência serão digitalizados pela
parte interessada, que fará a juntada ao processo, no prazo a ser fixado pelo Juiz.
Art. 275. Na realização das audiências de custódia durante o plantão judicial,
observar-se-ão as seguintes regras:
I – o Juízo a que distribuído auto de prisão em flagrante às sextas-feiras e
vésperas de feriados, adotadas todas as providencias jurisdicionais cabíveis e
encaminhamentos cartoriais pertinentes, poderá, uma vez concluindo pela necessidade de
realização da audiência de custódia e frente à inviabilidade de sua ultimação durante o
expediente, justificadamente, deixá-la a cargo do Magistrado plantonista.
II – em se dando o plantão judicial na forma regionalizada:
a) a concretização da audiência de custódia caberá ao Magistrado plantonista,
independentemente da Subseção Judiciária integrante sob cuja jurisdição tiver se operado a
prisão em flagrante.
b) compete aos Juízes integrantes da microrregião definir a conveniência de
designação de servidor para atuar em regime de plantão na(s) Subseção(ões) Judiciária(s) não
plantonista(s).
c) operado o flagrante, a apresentação do preso ao Magistrado competente,
caso não seja possível no final de semana ou feriado, poderá ocorrer no primeiro dia útil
subsequente à prisão, mediante decisão fundamentada do Juiz Federal plantonista.
III – findo o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para a realização da audiência
de custódia após o término do plantão judicial, a designação do ato competirá ao Juízo a que
distribuído o auto de prisão em flagrante no reinício do expediente forense.
Art. 276. A prescindibilidade de realização da audiência de custódia em razão
da concessão de liberdade provisória, com ou sem a imposição das medidas cautelares
previstas no artigo 319 do Código de Processo Penal, consiste em matéria jurisdicional e, por
conseguinte, deve ser apreciada casuisticamente pelo juiz, natural ou plantonista.

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Art. 277. Encontrando-se afastado, sem prejuízo de jurisdição, o Magistrado a
que distribuído o auto de prisão em flagrante, deve o ato ser por ele levado a efeito através do
sistema de videoconferência na hipótese de o deslocamento ocorrer no interior da 4ª Região.
Parágrafo único. Caso o afastamento ocorra com prejuízo de jurisdição ou
para além dos limites territoriais da Justiça Federal da 4ª Região, a audiência deverá ser
presidida pelo Substituto legal do Magistrado natural ou, na ausência deste, pelo Juiz
designado pela Corregedoria Regional para responder pela respectiva Unidade Judiciária.

SUBSEÇÃO II

DO SISTEMA DE REGISTRO DE AUDIÊNCIAS

Art. 278. Os depoimentos serão registrados por meio audiovisual ou


reduzidos a termo.
§ 1º A degravação poderá ser determinada em casos excepcionais, cuja
complexidade a justifique.
§ 2º É facultada às partes a degravação, no todo ou em parte, sem ônus para o
Poder Judiciário.
§ 3º Fica dispensada a consignação do indeferimento de perguntas no termo
de audiência no caso de registro por meio audiovisual.
Art. 279. De forma prévia à oitiva a testemunha, o Juiz deverá indagar se esta
tem conhecimento sobre os fatos e, em caso negativo, se meramente abonatória de conduta,
dará preferência à redução a termo do depoimento.
Art. 280. Na hipótese prevista no artigo 217 do CPP ou quando for necessária
a preservação da intimidade, da honra e da imagem do depoente, o Juiz procederá ao registro
das declarações sem captação da sua imagem.
Art. 281. A ata das audiências conterá os seguintes dados:
I – data e hora;
II – nome do Juiz que a presidiu;
III – nome do servidor que a secretariou;
IV – local do ato;
V – nome do Procurador da República, em caso de atuação do Ministério
Público Federal;
VI – nome das partes;
VII – nome do advogado e número de inscrição na OAB;
VIII – nome das testemunhas, se for o caso;
IX – presença ou ausência das partes, testemunhas, defensores ou Ministério
Público;
X – eventuais requerimentos das partes;
XI – eventuais deliberações e observações do Juiz.
Art. 282. A ata e os termos de depoimento ou interrogatório colhidos por
meio audiovisual não serão impressos, sendo assinados digitalmente apenas pelo Juiz, salvo

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requerimento das partes.
Art. 283. O registro audiovisual será anexado ao processo eletrônico.
Parágrafo único. Em caso de realização de videoconferência, incumbe ao
Juízo requerente a anexação.
Art. 284. Quando houver transcrição dos depoimentos, será oportunizada a
impugnação pelas partes no prazo conferido pelo Juiz, não podendo este ser superior a 10
(dez) dias.
§ 1º Havendo impugnação do teor da transcrição, o Juiz apreciará o pedido,
determinando, caso procedente a insurgência, a imediata correção, reabrindo prazo às partes e
lavrando termo a respeito do conteúdo observado.
§ 2º Constatada eventual falha na gravação ou deficiência quanto à percepção
do registro, poderá ser designada audiência de reinquirição.
§ 3º O termo de transcrição a ser juntado nos autos será elaborado ou
conferido por servidor da Secretaria da unidade judiciária, que informará corresponder a
reprodução aos termos das declarações registradas.
§ 4º Se, decorrido o prazo, não tiverem sido apontados erros na transcrição, o
Diretor de Secretaria certificará nos autos a inexistência de impugnações.
Art. 285. As alegações finais orais serão registradas em meio audiovisual,
sem transcrição.
Art. 286. A sentença prolatada em audiência será juntada e publicada no
mesmo ato ou, se proferida oralmente, reduzida a termo.
Parágrafo único. Em regra, o prazo recursal inicia-se da audiência, salvo se
houver transcrição, hipótese em que iniciará após findo o prazo de impugnação à transcrição.

SUBSEÇÃO III

DA LIMITAÇÃO À COBERTURA JORNALÍSTICA

Art. 287. Durante os trabalhos da audiência, os Juízes deverão adotar as


medidas necessárias para evitar a captação sonora ou audiovisual, salvo na hipótese de
concordância das partes e sempre de modo a não prejudicar o normal desempenho da função
jurisdicional.
Art. 288. Cumpre ao Magistrado, na sua relação com os meios de
comunicação social, comportar-se de forma prudente e equitativa, cuidando especialmente
para que não sejam prejudicados direitos e interesses legítimos das partes e de seus
procuradores.
Art. 289. O Magistrado deve:
I – abster-se de emitir opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou
de outrem, ou Juízo depreciativo sobre despachos, votos, sentenças ou acórdãos de órgãos
judiciais, ressalvada a crítica nos autos, doutrinária ou no exercício do magistério;
II – evitar comportamentos que impliquem a busca injustificada e
desmesurada por reconhecimento social, mormente a autopromoção em publicação de
qualquer natureza.

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SUBSEÇÃO IV

DAS VIDEOAUDIÊNCIAS

Art. 290. Nas ações cíveis e penais, a oitiva de testemunhas, a acareação e o


depoimento de parte serão realizados por videoaudiência quando forem efetuados fora da
sede do juízo, somente utilizando-se outro meio quando não houver condições técnicas para
tanto, preferindo-se o adiamento do ato e a renovação da videoaudiência caso a
impossibilidade da realização do ato processual por essa via tenha natureza eventual.
Art. 291. Nas ações penais, o interrogatório, ainda que de réu preso, deverá
ser realizado de forma presencial, salvo nas hipóteses previstas no art. 18, § 2º, do Decreto-
Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), com a redação dada pela
Lei nº 11.900, de 8 de janeiro de 2009.
§ 1º Em relação às ações penais, devem ser observados os arts. 315 e 316
desta Consolidação, aplicando-se o disposto nesta Seção no que couber.
§ 2º No interrogatório por videoaudiência, deverá ser assegurado ao réu o
direito de entrevista prévia e reservada com seu defensor, de preferência pelo mesmo meio.
Art. 292. A requerimento do interessado, a participação de órgão do
Ministério Público, de advogado ou defensor público, bem como de advogado que represente
terceiros intervenientes na forma dos arts. 119 a 138 do CPC, também poderá realizar-se por
meio de videoaudiência, caso em que o requerente deverá indicar ao juiz da causa, com
antecedência mínima de 10 (dez) dias, a seção ou subseção judiciária a que pretenda
comparecer, para que se proceda ao agendamento.
Parágrafo único. Mediante convênio, será facultado ao Ministério Público
Federal, à Ordem dos Advogados do Brasil e à Defensoria Pública da União a utilização de
salas próprias de videoaudiência, observados os padrões e requisitos técnicos mínimos
exigidos pelo Conselho da Justiça Federal e pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Art. 293. Considera-se sala de videoaudiência ativa aquela situada no juízo
processante, que realiza o agendamento da oitiva de partes ou testemunhas situadas em outra
localidade, e sala de videoaudiência passiva aquela situada no juízo requerido, em que foi
agendada mencionada oitiva, e na qual as partes ou testemunhas comparecem
presencialmente.
Art. 294. Cabe ao juízo processante realizar e presidir o ato, sendo
responsabilidade do juízo requerido apenas a reserva dos equipamentos e a disponibilização
de servidores e demais condições técnicas e logísticas necessárias para a transmissão
audiovisual da oitiva, dispensando-se a participação do magistrado do juízo requerido no ato.
§ 1º Cabe ao juízo processante fazer a conexão dos equipamentos, salvo
impedimento técnico.
§ 2º É de responsabilidade das Seções de Apoio Judiciário-Administrativo das
subseções judiciárias do interior a disponibilização, em relação aos juízos requeridos, dos
servidores necessários ao desempenho das atribuições próprias da sala passiva, observando-
se, no caso de ações penais, a indispensável incomunicabilidade das testemunhas e réus,
podendo o juízo processante, quando houver a oitiva de réu e de testemunhas na mesma
audiência, solicitar a presença de oficial de justiça na sala passiva.
Art. 295. A reserva das salas de videoaudiência passivas dar-se-á, no âmbito
da Justiça Federal da 4a Região, exclusivamente mediante agendamento no sistema eProc,
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sendo considerada como não realizada a reserva de sala passiva efetuada mediante
sistemática diversa.
§ 1º As providências necessárias à realização da audiência são de
responsabilidade do juízo processante, que deverá requisitar, se for o caso, a apresentação de
preso ao juízo requerido e a apresentação de servidores públicos para prestarem depoimento
na qualidade de testemunhas.
§ 2º No agendamento das salas de videoaudiência passiva, deverá ser
observado o horário de atendimento ao público, ou seja, das 13 (treze) às 18 (dezoito) horas,
exceto se houver prévia autorização da Direção do Foro, requerida mediante pedido
fundamentado.
Art. 296. No agendamento da videoaudiência, a ser realizado mediante rotina
do sistema eProc, o juízo processante deverá informar ao juízo requerido a estimativa de
duração do ato e, posteriormente, se tomar ciência de fatos que possam protelar o início do
procedimento, a estimativa do eventual atraso.
Parágrafo único. Deverão ser informados, quando do agendamento de
videoaudiência, os seguintes dados:
I – número e classe do processo;
II – nome e condição dos depoentes (se testemunha arrolada pelo autor, se
testemunha arrolada pelo réu, se autor ou réu);
III – necessidade de manutenção da conexão durante todo o ato, como no caso
de ações penais, quando o réu ou defensor participar do ato e estiver distante da sede do juízo
processante.
Art. 297. Cabe à secretaria do juízo processante a expedição de mandados,
inclusive mandados para condução coercitiva de testemunha no juízo requerido.
§ 1º No mandado, deverá constar o exato horário da realização da audiência,
ainda que determinado o comparecimento antecipado, bem como o endereço completo em que
situada a sala passiva, incluindo-se eventual número da sala e respectivo andar.
§ 2º Existindo réu preso para depor ou acompanhar a audiência, por ocasião
do agendamento o juízo processante deverá comunicar tal fato ao juízo requerido, o qual
informará à Seção de Segurança local, para as providências necessárias.
§ 3º Na hipótese de ser necessária a condução coercitiva de testemunha no
juízo requerido, compete ao juízo processante a expedição de mandado, via sistema SMWeb,
diligenciando os servidores da secretaria do juízo requerido pela celeridade do seu
cumprimento por parte da Central de Mandados local.
Art. 298. Quando o juízo requerente não integrar a Justiça Federal da 4a
Região, a reserva das salas de videoaudiência passivas dar-se-á mediante carta precatória, que
deverá conter, além das informações exigidas pela legislação processual:
I – a data e a hora preferenciais de realização do ato no juízo deprecante,
oportunizando-se ao juízo deprecado o acertamento de outra data e hora que se mostrem mais
adequadas, mediante prévio contato por meio telefônico ou eletrônico (e-mail) realizado pelo
juízo deprecante;
II – a solicitação de disponibilização e reserva dos equipamentos, servidores e
demais condições necessárias à realização do ato, bem como a informação do número IP do
aparelho de videoaudiência, nome do servidor que acompanhará o ato, número de telefone e

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e-mail para contato;
III – o número IP do aparelho de videoaudiência do juízo deprecante, o
telefone do setor de informática e da Direção do Foro para eventual contato em caso de
necessidade técnica ou operacional;
IV – no caso de processo que tramita em meio eletrônico, os dados
necessários para seu acesso e consulta na rede mundial de computadores.
Parágrafo único. Cabe ao responsável pela sala passiva a realização da
audiência, sem a necessidade de participação de servidores da vara em que distribuída a carta
precatória.
Art. 299. Em subseções situadas nas capitais, é responsabilidade do Núcleo
de Apoio Judiciário a administração das salas de videoaudiência e o zelo pela correta
operação do equipamento.
Parágrafo único. Nas subseções judiciárias do interior, compete à Direção do
Foro local administrar a utilização das salas de videoaudiência e zelar pela correta operação
do equipamento.
Art. 300. A gravação do ato será realizada pelo juízo processante, de forma
individualizada, por depoente, com a indicação do número do processo e da pessoa que foi
inquirida.
§ 1º Quando não for possível a gravação no juízo processante, em decorrência
de inviabilidade técnica, o registro audiovisual será feito pela sala de videoaudiência passiva,
onde compareceu o depoente.
Art. 301. O juízo processante deverá informar ao juízo requerido pelo meio
mais célere, tal como o contato telefônico, os casos de dispensa de testemunha, de
redesignação e de cancelamento da audiência, sem prejuízo da obrigatoriedade de, nesse
últimos dois casos, formalizar a o reagendamento ou cancelamento via sistema eProc.
Art. 302. Os depoimentos documentados por meio audiovisual dispensam
transcrição.
Art. 303. Com pelo menos 01 (uma) hora de antecedência em relação ao
horário designado para a realização do ato, a conexão e os equipamentos de videoaudiência
das salas passivas e ativas devem ser devidamente testados.
§ 1º Ressalva-se dessa obrigatoriedade os juízos cujo excessivo número de
audiências agendadas torne obstativa a realização de testes no equipamento e conexão sem
que disso decorra tumulto nas rotinas procedimentais.
§ 2º Quando tratar-se de videoaudiência realizada com juízo pertencente a
outra região do país, o teste deve ser realizado com antecedência de 02 (dois) dias úteis, a fim
de verificar-se a compatibilidade da conexão, garantindo tempo hábil para a solução de
óbices eventualmente constatados.

CAPÍTULO II

DA MATÉRIA CRIMINAL

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 66 / 138


Art. 304. Os inquéritos policiais e termos circunstanciados tramitarão em
meio eletrônico, sem distribuição.
§ 1º Serão obrigatoriamente distribuídos ao Juízo:
a) comunicação de prisão em flagrante efetuada ou de qualquer outra forma
de constrangimento aos direitos fundamentais previstos na Constituição da República;
b) representação ou requerimento da autoridade policial ou do Ministério
Público Federal para a decretação de prisões de natureza cautelar;
c) requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público Federal de
medidas constritivas ou de natureza acautelatória;
d) oferta de denúncia pelo Ministério Público Federal ou apresentação de
queixa-crime pelo ofendido ou por seu representante legal;
e) pedido de arquivamento deduzido pelo Ministério Público Federal;
f) requerimento de extinção da punibilidade com fulcro em qualquer das
hipóteses previstas no art. 107 do Código Penal ou na legislação penal extravagante.
§ 2º As prorrogações de prazo tramitarão diretamente entre a Polícia Federal e
o Ministério Público Federal.
§ 3º O Juiz somente despachará no inquérito para apreciar comunicação de
prisão em flagrante ou pedido de prorrogação de prazo com preso e nos casos das alíneas e e f
deste artigo.
§ 4º Em se tratando de inquérito policial de tramitação integralmente direta,
ou seja, aquele que tramitou sem a intervenção judicial até o momento do pedido de
arquivamento, cabe à autoridade policial ou ao Ministério Público o arquivamento do
respectivo dossiê físico.
Art. 305. Todos os pedidos incidentes dirigidos ao Juízo serão processados
separadamente e receberão numeração própria.
Parágrafo único. Os documentos obtidos deverão constituir anexo ao
inquérito, providenciando-se a baixa na autuação do incidente após cumpridas as diligências.
Art. 306. Os requerimentos do Ministério Público Federal que digam respeito
a medidas constritivas ou de natureza acautelatória, quando tenham relação com fato que não
esteja sendo apurado em inquérito policial em curso, serão instruídos com os elementos
necessários ao esclarecimento do Juízo.
Art. 307. O inquérito eletrônico ficará vinculado à ação penal, sendo
desnecessária a reprodução, na ação, de documentos que nele constem.
Art. 308. No mandado de citação do réu, deverá constar o endereço eletrônico
por meio do qual o processo poderá ser consultado, bem como a chave respectiva que
permitirá a visualização dos documentos anexados, salvo na hipótese de réu preso.
Parágrafo único. Deverá constar no mandado que, caso o citado não
disponha de acesso à internet, ele poderá consultar o processo em qualquer uma das unidades
da Justiça Federal da 4ª Região.
Art. 309. Os alvarás de soltura serão dirigidos diretamente à autoridade
correspondente, quando possível por meio eletrônico.
Art. 310. Os valores relativos a fianças deverão ser recolhidos em conta de
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depósito judicial vinculada ao processo respectivo na Caixa Econômica Federal; havendo
quebra ou perdimento da fiança, deve-se converter o valor em renda para a União, utilizando-
se, para tanto, o código apropriado.
§ 1º Fora do horário bancário, os valores relativos a fianças deverão ser
recebidos pelo Diretor de Secretaria ou pelo servidor plantonista, lavrando-se recibo
provisório e procedendo-se, no primeiro dia útil subsequente, ao recolhimento do valor da
fiança em conta de depósito judicial vinculada ao processo.
§ 2º Na hipótese do parágrafo antecedente, cabe à Direção do Foro local
providenciar meios que assegurem a segurança do servidor responsável pelo recolhimento
dos valores, bem como do acautelamento deste em meio seguro.
§ 3º Por ocasião da baixa do inquérito policial ou procedimento originário,
deverá ser solicitada à instituição bancária que altere a vinculação da conta de depósito
judicial porventura existente, para a ação penal em tramitação correspondente.
Art. 311. Os juízos deverão processar prioritariamente, sem prejuízo dos
feitos sobre os quais incida preferência legalmente estabelecida, os inquéritos e processos
criminais dos quais conste indiciado/réu sob monitoramento eletrônico e em que figurem
indiciado, acusado, vítima ou réu colaboradores, vítima ou testemunha protegidas pelos
programas disciplinados pela Lei nº 9.807/1999, alterada pela Lei nº 12.483/2011.
Art. 312. Nas cartas precatórias ou nos mandados de citação constarão,
sempre, todos os endereços do réu.
Art. 313. O processo eletrônico deverá conter registro sobre réus presos, sob
monitoramento eletrônico ou menores de 21 (vinte e um) anos.
Art. 314. O interrogatório, em regra, será realizado perante o Juízo
processante.
Art. 315. Fica autorizado o interrogatório do réu solto por videoconferência
ou por carta precatória quando houver concordância das partes ou quando for reconhecida a
sua dificuldade de deslocamento.
Art. 316. Excepcionalmente, o Juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a
requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de
videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo
real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:
I – prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que
o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o
deslocamento;
II – viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja
relevante dificuldade para seu comparecimento em Juízo, por enfermidade ou outra
circunstância pessoal;
III – impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde
que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência;
IV – responder a gravíssima questão de ordem pública.
§ 1º Da decisão que determinar a realização de interrogatório por
videoconferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência.
§ 2º Antes do interrogatório por videoconferência, o preso poderá
acompanhar, pelo mesmo sistema tecnológico, a realização de todos os atos da audiência
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acompanhar, pelo mesmo sistema tecnológico, a realização de todos os atos da audiência
única de instrução e julgamento.
§ 3º Em qualquer modalidade de interrogatório, o Juiz garantirá ao réu o
direito de entrevista prévia e reservada com seu defensor.
Art. 317. Os mandados de prisão deverão ser obrigatoriamente expedidos no
sistema eletrônico, que alimentará o Banco Nacional de Mandados de Prisão.
Art. 318. Os alvarás de soltura deverão conter dados de qualificação aptos a
identificar o beneficiário e, sempre que indicado no processo ou passível de determinação, o
número do Registro Geral de identificação.
§ 1º Em todos os alvarás de soltura será consignada a expressão “se por outro
motivo não estiver preso”.
§ 2º O termo de compromisso será firmado pelo Juiz e pelo liberado, à
exceção da hipótese de envio do alvará de soltura via sistema informatizado, quando o
referido termo deverá estar incorporado ao texto do alvará.
Art. 319. O Juiz Federal manterá controle das prisões provisórias, zelando
pelo encaminhamento das informações respectivas à Corregedoria Regional no sistema
próprio.
Art. 320. As partes serão intimadas da expedição de cartas precatórias para a
oitiva de testemunhas (CPP, art. 222), fixando-se prazo razoável para o cumprimento da
diligência.
§ 1º Deverá ser fornecido ao Juízo deprecado acesso ao processo eletrônico.
§ 2º As cartas precatórias deverão ser encaminhadas por meio de malote
digital diretamente à Comarca, salvo indisponibilidade do sistema ou ausência de cadastro.
Art. 321. O Diretor de Secretaria deverá, de ofício, certificar os antecedentes
criminais do acusado, consultando o Registro do Rol Nacional de Culpados, imediatamente
após o recebimento da denúncia e antes da abertura do prazo para alegações finais.
Art. 322. Após o trânsito em julgado da decisão judicial que determinar o
arquivamento do inquérito policial ou da sentença ou acórdão que julgar a ação penal, será
enviado Boletim Individual em atendimento ao disposto no art. 809, § 3º, do CPP.
Art. 323. A citação por edital só será feita após esgotados todos os meios para
a localização pessoal do acusado.
Art. 324. O recurso interposto pelo réu deverá ser reduzido a termo quando,
intimado da sentença, preso ou não, manifestar vontade de recorrer, independentemente do
defensor, de acordo com o art. 578 do CPP.

SEÇÃO II

DOS BENS APREENDIDOS

Art. 325. Os bens apreendidos deverão ser mantidos em local seguro,


devidamente identificados com número do processo e nome das partes.
Parágrafo único. A Secretaria da unidade judiciária deverá alimentar o
Sistema Nacional de Bens Apreendidos (SNBA) e inserir anotação no processo, observando-
se o seguinte:

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 69 / 138


I – os objetos apreendidos em inquéritos policiais, quando de menor volume,
deverão ser entregues ao depósito da Justiça Federal após a distribuição do inquérito ou a
propositura da ação penal;
II – cuidando-se de bens de grande volume ou quantidade, estes serão
depositados em local determinado pela autoridade policial ou judicial, conforme sua natureza;
III – o numerário em moeda nacional será recolhido à Caixa Econômica
Federal, em conta de depósito judicial vinculada ao processo e remunerada, com
comprovação nos autos;
IV – o numerário em moeda estrangeira será encaminhado, para custódia, ao
Banco Central do Brasil e, onde não houver representação dessa autarquia, à Caixa
Econômica Federal;
V – as moedas cuja falsidade tenha sido constatada por laudo pericial deverão
ser carimbadas com os dizeres “moeda falsa” e encaminhadas ao Banco Central do Brasil,
onde deverão permanecer custodiadas até que sua destruição seja determinada pelo Juiz,
reservada amostra para instrução do processo;
VI – os cheques serão compensados, depositando-se o valor correspondente
em conta remunerada à disposição do Juízo na Caixa Econômica Federal, mantendo-se cópia
nos autos;
VII – os títulos financeiros serão custodiados na Caixa Econômica Federal,
ficando o resgate condicionado à decisão judicial, oportunizada prévia manifestação ao
Ministério Público Federal;
VIII – as joias, pedras e metais preciosos serão custodiados na Caixa
Econômica Federal;
IX – os entorpecentes ou substâncias que gerem dependência física ou
psíquica permanecerão depositados na repartição policial competente, podendo, após a
juntada do laudo toxicológico, ser autorizada a destruição por ordem judicial, reservada
amostra para instrução do processo;
X – os objetos provenientes de contrabando ou descaminho, bem como os
meios de transporte utilizados, deverão permanecer sob custódia da unidade competente da
Receita Federal.
Art. 326. As armas de fogo e munições, após periciadas e quando não houver
mais interesse à persecução criminal, serão encaminhadas no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas ao Comando do Exército para destruição ou doação, se não for caso de restituição.
§ 1º Cessada a necessidade da custódia provisória das armas de fogo e
munições, deverá ser providenciada a remessa imediata ao Comando da Região Militar
correspondente, nos termos do caput.
§ 2º Caso a arma de fogo ou munição apreendida seja de propriedade da
Fazenda Pública, ela será restituída à correspondente corporação após a elaboração do
respectivo laudo pericial e intimação das partes.
§ 3º A doação de armamento aos órgãos de segurança pública ou às Forças
Armadas somente será autorizada mediante requerimento ao Comando do Exército.
§ 4º É vedado qualquer tipo de carga, cessão ou depósito de armas de fogo e
munições apreendidas.
§ 5º O traslado do armamento, quando realizado pela própria Justiça Federal,

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 70 / 138


será efetuado com adoção das medidas de segurança necessárias, inclusive com solicitação de
auxílio da força pública.
§ 6º Devem ser fornecidas à Corregedoria Regional, anualmente, até o dia 30
(trinta) de novembro, informações sobre o quantitativo de armas de fogo e munições
apreendidas e encaminhadas para destruição ou para custódia provisória, mencionando os
números dos processos a que se referem, além de outras medidas porventura adotadas.
Art. 327. O Juiz determinará a alienação antecipada para preservação do
valor dos bens sempre que estes estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração ou
depreciação, ou quando houver dificuldade para sua manutenção.
Parágrafo único. O valor auferido com a alienação dos bens apreendidos
deverá ser depositado em conta judicial remunerada vinculada ao Juízo, devendo ser
restituído ou destinado antes da baixa do processo.
Art. 328. Na sentença, o Juiz deverá, necessariamente, dispor acerca da
destinação dos bens apreendidos e dos valores auferidos com a alienação antecipada a que se
refere o artigo anterior.
Parágrafo único. Também na sentença deve o magistrado dispor sobre o
apropriado descarte, após o trânsito em julgado, de substâncias químicas depositadas nos
órgãos responsáveis pela perícia para fins de contraprova, tais como fertilizantes,
agrotóxicos, medicamentos, inseticidas e entorpecentes.
Art. 329. Nas condenações pela prática de crimes de tráfico de drogas, os
bens declarados perdidos em favor da União passarão a constituir recursos da Secretaria
Nacional Antidroga –Senad, que deverá ser comunicada, fixando-se prazo para adoção de
providências.
§ 1º A comunicação judicial ao Senad deverá conter cópia das seguintes
peças:
a) auto de apreensão dos bens;
b) termo de depósito;
c) documento de propriedade dos bens;
d) decisão judicial condenatória;
e) certidão do trânsito em julgado.
§ 2º Decorrido o prazo assinado sem manifestação, deverão ser adotadas as
providências tendentes à alienação e conversão do produto em renda da União.
§ 3º A conversão em renda da União em favor do Senad deverá ser feita por
meio de Guia de Recolhimento da União – GRU, acessível pelo sítio www.stn.fazenda.gov.br,
contendo os códigos fornecidos pela unidade arrecadadora.
Art. 330. Os bens que não tenham tido seu perdimento declarado nem estejam
apreendidos por razões de ordem pública deverão ser devolvidos aos proprietários, mediante
recibo.
§ 1º Os bens não reclamados após intimação ou cujo titular seja desconhecido
poderão ser doados a instituições de beneficência conveniadas com a Justiça Federal,
tomando-se recibo nos autos.
§ 2º Os bens imprestáveis ou de inexpressivo valor econômico poderão ser
destinados à reciclagem ou incineração, lavrando-se auto respectivo.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 71 / 138
SEÇÃO III

DA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA, DE INFORMÁTICA E TELEMÁTICA

Art. 331. Os pedidos de interceptação telefônica, de informática e telemática


devem ser distribuídos como incidentes ao inquérito, com acesso reservado ao Juiz Federal,
que conferirá as necessárias autorizações de acesso.
Art. 332. A autoridade requerente será intimada da expedição dos ofícios,
encarregando-se do seu encaminhamento à operadora ou provedor.

SEÇÃO IV

DA QUEBRA DE SIGILO FINANCEIRO

Art. 333. O pedido de informações referentes à quebra de sigilo financeiro


será efetuado por meio do sistema informatizado do Banco Central do Brasil (BacenJud) ou de
ofício expedido diretamente à instituição financeira.
Art. 334. O acesso às informações obtidas mediante quebra do sigilo
financeiro deverá ficar restrito aos defensores constituídos pelos acusados.

SEÇÃO V

DO SIGILO DE DOCUMENTOS

Art. 335. Aos documentos ou arquivos que contenham cena de sexo explícito
ou pornográfica com crianças e adolescentes deverá ser atribuído grau máximo de sigilo.

SEÇÃO VI

DO TRIBUNAL DO JÚRI

Art. 336. Processar-se-ão os casos do Tribunal do Júri na Vara Federal


Criminal única ou na 2ª Vara Federal com competência criminal.
Art. 337. A lista geral dos jurados deverá ser afixada em Secretaria e na
entrada do prédio da Justiça Federal de cada Subseção, sendo publicada anualmente no Diário
Eletrônico da Justiça Federal.
Parágrafo único. Fica facultada a utilização da lista geral de jurados da
Justiça Estadual, que deverá ser atualizada antes do sorteio para a sessão de julgamento.

SEÇÃO VII

DA EXECUÇÃO PENAL

Art. 338. Às unidades judiciárias com competência para Execução Penal -


assim definidas por ato da Corregedoria Regional -, incumbe a execução das penas
substituídas por penas restritivas de direitos.
Parágrafo único. A tais unidades também incumbirá a execução das penas
cumpridas em regime aberto nas localidades em que inexistente ou indisponível casa de

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albergado ou outro local adequado para tanto, ou, ainda que existente, quando as condições
pessoais e as circunstâncias da condenação possibilitarem a fiscalização via monitoramento
eletrônico.
Art. 339. Processar-se-ão as Execuções Penais no local da condenação.
§ 1º Os procedimentos para implementação e controle do cumprimento das
penas de prestação de serviços à comunidade e de prestação pecuniária deverão ser efetuados
pelo juízo competente exclusivamente por meio do SISCOPEN, cabendo à Corregedoria aferir,
por ocasião das correições e inspeções, a observância de tal determinação.
§ 2º As unidades judiciárias prestarão contas à Corregedoria das verbas
obtidas em decorrência do cumprimento de pena e prestação pecuniária, nos termos do art.
358, § 6º, do presente Provimento.
Art. 340. Transitada em julgado sentença condenatória criminal, o Juízo de
instrução deverá:
a) elaborar conta dos valores devidos a título de custas processuais e multa;
b) expedir ficha individual do condenado, consoante Anexo I;
c) distribuir o processo de execução penal ou encaminhar a ficha ao Juízo de
execução penal prevento;
d) alterar a situação da parte na ação penal para “arquivado”; e
e) dar baixa na autuação da ação penal.
Art. 341. O Juízo Federal de Execução Penal, após a distribuição do processo
de execução penal, deverá:
a) se a distribuição ocorreu por dependência à execução penal já baixada,
analisar se é caso de unificação de penas e providenciar o necessário para a extração de peças
e prosseguimento do processo, ou a sua redistribuição ao Juízo competente, em caso negativo;
b) registrar no sistema informatizado a condenação no Rol Nacional de
Culpados;
c) comunicar ao Tribunal Regional Eleitoral a suspensão dos direitos
políticos;
d) alimentar o sistema de informações criminais;
e) designar audiência admonitória;
f) destinar os bens e valores objeto de constrição judicial e, após o trânsito em
julgado da sentença condenatória, determinar o apropriado descarte de substâncias químicas
depositadas nos órgãos responsáveis pela perícia para fins de contraprova, tais como
fertilizantes, agrotóxicos, medicamentos, inseticidas e entorpecentes;
g) intimar para pagamento das penas pecuniárias, multa e custas processuais;
h) encaminhar o apenado para prestação de serviços em entidade conveniada,
se for o caso;
i) fiscalizar o cumprimento das penas não privativas de liberdade; e
j) comunicar à Procuradoria da Fazenda o débito relativo a multa não paga
para inscrição em dívida ativa.
Art. 342. Às execuções penais provisórias deverão ser aplicadas as regras
previstas nos arts. 340 e 341 deste Provimento.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 73 / 138
Parágrafo único. Sobrevindo notícia de condenação provisória em execução
penal definitiva, ela será inserida no processo e, após manifestação do Ministério Público
Federal, será providenciada a conclusão para decisão judicial. O procedimento será o mesmo
se sobrevier notícia de condenação definitiva em execução penal provisória, com o acréscimo
da alteração da classe processual para “Execução Penal”.
Art. 343. Em caso de condenação à pena privativa de liberdade não
substituída nem suspensa, o Juízo Federal das Execuções Penais expedirá mandado de prisão
e alimentará o Banco Nacional de Mandados de Prisão.
Parágrafo único. Efetivada a prisão, providenciada a baixa do registro no
Banco Nacional de Mandados de Prisão e não sendo o caso de pena a ser cumprida em regime
aberto, o Juízo Federal das Execuções Penais adotará as seguintes providências:
a) expedição de Guia de Recolhimento em três vias, remetendo-se uma delas à
autoridade judiciária competente para a execução da pena e outra à autoridade administrativa
incumbida da execução dessa guia, juntando-se a terceira via aos autos da execução penal;
b) intimação do condenado para o recolhimento das custas processuais e da
multa, se for o caso.
Art. 344. Os incidentes de execução da pena deverão ser registrados no Rol
Nacional de Culpados.
Art. 345. Nas hipóteses de suspensão condicional da pena, deverão ser
certificados, de forma periódica, os antecedentes criminais do condenado, a fim de que o
Juízo da Execução possa apurar a ocorrência de alguma das hipóteses previstas no art. 81,
inciso I, §§ 1º e 2º, do CP.
Art. 346. A extinção da punibilidade ou o cumprimento da pena deverão ser
registrados no Rol Nacional de Culpados e comunicados ao Tribunal Regional Eleitoral para
as providências do art. 15, III, da Constituição Federal, bem como à autoridade policial, para
as do artigo 809, § 3°, do CPP.
Parágrafo único. Cumpridas as providências do caput, os autos do processo
de execução penal serão baixados.
Art. 347. Todos os Juízos que receberem distribuição de comunicação de
prisão em flagrante, de liberdade provisória, de inquérito com indiciado ou de ação penal,
após recebida a denúncia, deverão consultar o banco de dados de Processos de Execução
Penal e informar o Juízo da Execução quando constar Processo de Execução Penal (PEP)
contra o denunciado ou indiciado.
Art. 348. O Juízo Federal que vier a exarar nova condenação contra o
apenado, uma vez reconhecida a reincidência do réu, deverá comunicar esse fato ao Juízo da
Condenação e da Execução para os fins dos arts. 95 e 117, inciso VI, do CP.
Art. 349. O Juízo Federal das Execuções Penais, sempre que possível, deverá
evitar a deprecação da fiscalização do cumprimento de pena, firmando convênios com
entidades assistenciais em municípios abrangidos por sua jurisdição.
Art. 350. Será prevento para decidir incidente de soma ou unificação de penas
o Juízo Federal da Execução que primeiro tiver despachado em procedimento executório em
trâmite na Justiça Federal, cabendo a ele apreciar as alterações das condições ou do regime de
cumprimento da pena.
Parágrafo único. Caso tenha havido a revogação da suspensão condicional

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 74 / 138


da execução da pena ou apresentando-se qualquer outro fato de que decorra a necessidade de
recolhimento do apenado à prisão, em regime semiaberto ou fechado, o Juízo que conhecer da
unificação expedirá mandado de prisão e, após realizada esta, encaminhará Guia de
Recolhimento para execução da pena.
Art. 351. Deferida a reabilitação pelo Juízo da Condenação (art. 743 do CPP),
imediatamente após o trânsito em julgado da decisão será oficiado ao Juízo da Execução para
fins de alimentação no rol nacional de culpados.
Art. 352. Os convênios para cumprimento das penas de prestação de serviços
à comunidade e de destinação de prestação pecuniária serão firmados pelo Juiz da unidade
judiciária com competência criminal, sem prejuízo da adesão a convênios firmados pela
Direção do Foro.
Parágrafo único. Os convênios a que se refere o caput, quando realizados
pelo Juízo das Execuções Penais, poderão ser utilizados para o cumprimento das condições
fixadas para o prazo da suspensão condicional do processo e da transação penal.
Art. 353. Os recursos provenientes de penalidades de prestação pecuniária
fixadas como condição de suspensão condicional do processo ou transação penal, bem como
da pena restritiva de direitos de prestação pecuniária, deverão ser depositados em conta única
à disposição do Juízo, recomendando-se – a fim de garantir distribuição equânime entre as
entidades conveniadas - o recolhimento na conta única do Juízo Federal das Execuções
Penais.
Art. 354. Os valores a que refere o artigo antecedente serão,
preferencialmente, destinados a entidade com finalidade social, previamente conveniada com
a Justiça Federal.
Parágrafo único. A receita da conta vinculada irá financiar projetos
apresentados pelos beneficiários citados no caput deste artigo, priorizando-se o repasse
desses valores aos beneficiários que:
I – mantenham, por maior tempo, número expressivo de cumpridores de
prestação de serviços à comunidade ou entidade pública;
II – atuem diretamente na execução penal, na assistência à ressocialização de
apenados ou às vítimas de crimes e na prevenção da criminalidade, incluídos os conselhos da
comunidade;
III – prestem serviços de maior relevância social;
IV – apresentem projetos com viabilidade de implementação, segundo a
utilidade e a necessidade, obedecendo-se aos critérios estabelecidos nas políticas públicas
específicas;
V – visem a viabilizar projetos envolvendo prestadores de serviços.
Art. 355. As destinações devem ser realizadas pelo menos uma vez ao ano,
evitando-se a manutenção de valores elevados na conta única.
Art. 356. São vedados:
I – a escolha arbitrária e aleatória dos beneficiários;
II – a concentração de recursos em uma única entidade;
III – o encaminhamento de bens e valores diretamente para o Poder Público
Municipal, Estadual ou Federal, salvo, no último caso, quando os valores forem destinados

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 75 / 138


especificamente à aquisição de equipamentos a serem utilizados na consecução de atividade
de relevante interesse público;
IV – o uso dos recursos para promoção pessoal de Magistrados ou integrantes
das entidades beneficiadas e, no caso destas, para pagamento de quaisquer espécies de
remuneração aos seus membros;
V – o uso dos recursos para fins político-partidários;
VI – a destinação, dos recursos, a entidades que não estejam regularmente
constituídas;
VII – o uso dos recursos para despesas de custeio, tais como aluguéis,
salários, telefonia e tributos.
Art. 357. Os projetos deverão ser instruídos com os seguintes documentos:
I – estatuto;
II – ata de eleição da diretoria em exercício;
III – prova de inscrição junto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas –
CNPJ;
IV – cédula de identidade e CPF do representante;
V – certificado de Registro de Entidades de Fins Filantrópicos ou Registro no
Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS, quando for o caso;
VI – certidão de regularidade fornecida pela Secretaria da Receita Federal,
bem como pela Fazenda Estadual e Municipal;
VII – certidão de regularidade fornecida pela Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional;
VIII – certificado de regularidade do Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço – FGTS;
IX – declaração expressa do proponente, sob as penas do artigo 299 do
Código Penal, de que a entidade não se encontra em mora nem em débito em qualquer órgão
ou entidade da Administração Pública Federal Direta e Indireta;
X – descrição dos bens a serem adquiridos, instruído com três orçamentos.
Art. 358. Os projetos a que se refere o artigo antecedente serão autuados com
a classe “Destinação de Valores”, sendo público o acesso aos autos, inclusive por meio do
portal da transparência.
§ 1º Ao menos uma vez por ano, haverá ampla divulgação das destinações de
recursos, com indicação das entidades beneficiadas e dos bens adquiridos, tanto ao público
em geral quanto aos próprios apenados e réus.
§ 2º Após a regular instrução do processo, o Juiz proferirá decisão, ouvindo
previamente o Serviço Social, onde houver, e o Ministério Público Federal.
§ 3º Após o repasse de recursos, a entidade beneficiária deverá prestar contas
mediante apresentação de documentação idônea, no prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável
mediante justificativa.
§ 4º É recomendada a verificação “in loco” da implementação do projeto, seja
por Assistente Social, por servidor designado ou pelo próprio Juiz, certificando-se no
respectivo procedimento.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 76 / 138


§ 5º O Juiz proferirá decisão interlocutória homologando a prestação de
contas, ouvindo previamente o Serviço Social, onde houver, e o Ministério Público Federal.
§ 6º A unidade judiciária deverá prestar contas à Corregedoria Regional dos
valores destinados às entidades beneficiadas até a data de quinze de março do ano
subsequente.
Artigo 359. A unidade judiciária informará no relatório de inspeção o saldo
da conta e os valores destinados no período, e a Corregedoria Regional fiscalizará o
procedimento no momento da correição, salvo notícia de irregularidade.

SEÇÃO VIII

DA MULTA

Art. 360. O Juízo das Execuções Penais, quando inexistir depósito a título de
fiança ou valor objeto de constrição judicial em montante suficiente para a compensação,
intimará o condenado para, no prazo de 15 (quinze) dias, recolher os valores devidos a título
de multa e de custas processuais.
§ 1º Ocorrido o pagamento e declarada extinta a pena, os autos serão baixados
definitivamente.
§ 2º Se, no prazo assinado, não houver o pagamento, o Juízo extrairá certidão
da sentença condenatória e do trânsito em julgado, que valerá como título judicial e será
encaminhada à Procuradoria da Fazenda Nacional juntamente com certidão de não pagamento
e cópia da conta discriminada e da intimação, nos termos do art. 51 do CP, procedendo-se à
baixa dos autos.
§ 3º Os pedidos de parcelamento do pagamento de multa e de custas serão
apreciados pelo Juízo das Execuções Penais, desde que formulados antes da comunicação do
débito à Procuradoria da Fazenda Nacional.
§ 4º Os valores relativos a multas decorrentes de sentenças penais
condenatórias com trânsito em julgado serão recolhidos em favor do Funpen.
Art. 361. Sendo a execução da pena privativa de liberdade de competência da
Justiça Estadual, constará no ofício de encaminhamento da Guia de Recolhimento informação
acerca da ocorrência ou não de pagamento da multa imposta e, na segunda hipótese,
informação de que a execução será efetivada pela Procuradoria da Fazenda Nacional.

CAPÍTULO III

DA MATÉRIA CÍVEL

SEÇÃO I

DAS AÇÕES CONTRA ESTADO ESTRANGEIRO

Art. 362. Nas ações contra Estado estrangeiro, o cadastramento do nome da


parte deve conter o nome do País, e não Embaixada, Consulado, Governo ou outro nome
semelhante.
Art. 363. As citações serão feitas por meio de ofício do Juízo Federal ao
Diretor-Geral de Assuntos Consulares e Jurídicos do Ministério das Relações Exteriores.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 77 / 138


Parágrafo único. O ofício solicitando a citação será instruído com cópia da
petição inicial e dos documentos, com pedido expresso de que a segunda via, com a nota de
ciente do Chefe da Missão Diplomática ou a nota verbal de recebimento, seja devolvida ao
Juízo Federal.
Art. 364. Não é admissível a citação de Estado estrangeiro por via postal, por
mandado ou por carta precatória.
Art. 365. As sedes de Representação Diplomática de Estado Estrangeiro são
invioláveis, não podendo nelas adentrar Oficiais de Justiça Avaliadores ou outros agentes do
Estado Brasileiro sem o consentimento do Chefe da Missão.
Art. 366. Julgada procedente a ação, não havendo embargos à execução ou
sendo eles rejeitados, será expedido ofício do Juízo Federal ao Diretor-Geral de Assuntos
Consulares e Jurídicos do Ministério das Relações Exteriores, solicitando o cumprimento do
julgado pelos meios diplomáticos.
§ 1º O ofício, sempre que possível, especificará a forma como a execução
pode ser feita.
§ 2º Não será ordenada a penhora, o arresto ou outras medidas contra Estado
estrangeiro.
§ 3º Se o Estado estrangeiro não cumprir o julgado, o conflito deverá ser
solucionado pelas regras do Direito Internacional Público.
§ 4º A inviolabilidade prevista no caput deste artigo é assegurada também às
Organizações Internacionais.

SEÇÃO II

DO DEPÓSITO DE VALORES À ORDEM DO JUÍZO

Art. 367. Os valores depositados voluntariamente pela parte e aqueles cuja


movimentação dependa de autorização judicial são considerados à ordem do Juízo.
Art. 368. Os depósitos voluntários destinados à suspensão da exigibilidade do
crédito tributário previsto no art. 151, II, do CTN, os de amortização de contratos vinculados
ao Sistema Financeiro de Habitação, e outros serão feitos em conta à ordem do Juízo em que
tramitar o feito, independentemente de autorização judicial, diretamente na agência ou posto
de atendimento bancário da Caixa Econômica Federal, a qual fornecerá aos interessados guias
específicas para esse fim, bastando ao interessado que insira nas referidas guias o número do
processo e da respectiva unidade judiciária.
§ 1º Efetuado o primeiro depósito, a Caixa Econômica Federal encaminhará
cópia da guia respectiva ao Juízo à disposição do qual foi realizado.
§ 2º Os depósitos subsequentes relativos a um mesmo processo serão feitos na
mesma conta do primeiro depósito, ficando dispensada a juntada das guias.
§ 3º No caso do parágrafo 2º, poderá o Juiz da causa determinar que não se
recebam mais depósitos na conta mencionada, quando a conveniência processual assim o
indicar.
Art. 369. Não será dada baixa na autuação de processo em que ainda haja
valores depositados à ordem do Juízo, devendo-se providenciar o seu levantamento,
conversão em renda, devolução ao Tribunal, liberação ou destinação, conforme o caso.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 78 / 138
§ 1º Se não levantados no prazo de 30 (trinta) dias após a intimação do
advogado da parte beneficiária, os depósitos judiciais vinculados a processos findos de valor
inferior a R$ 300,00 (trezentos reais) deverão ser devolvidos ao devedor ou convertidos em
renda em favor da União.
§ 2º Nos processos findos com depósitos judiciais de valor igual ou superior a
R$ 300,00 (trezentos reais), se não levantados os valores depositados no prazo de 30 (trinta)
dias após a intimação do advogado da parte beneficiária, deverão ser esgotados os meios para
localização das partes e interessados, conforme diretrizes do Projeto Depósitos Judiciais.
§ 3º Inexitosas as buscas, os valores serão devolvidos ao depositante.
Art. 370. Constatada a qualquer tempo a existência de depósitos judiciais
vinculados a processo arquivado, serão os autos encaminhados ao juízo de origem, a fim de
que se proceda a devida intimação da parte titular de tais valores, salvo quando o montante
apurado for inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais), caso em que se procederá a conversão em
renda da União.

SEÇÃO III

DA ALIENAÇÃO JUDICIAL

Art. 371. Os editais de praça e de leilão serão encaminhados à publicação,


devendo ser confeccionados em três vias, no mínimo, com as seguintes informações:
I – nome, endereço e horário de expediente do Juízo;
II – data, hora e local da praça ou do leilão;
III – número do processo, nome, endereço e qualificação das partes;
IV – individualização sucinta dos bens e sua avaliação;
V – existência de ônus;
VI – advertência de que, não localizadas as partes, estas serão consideradas
intimadas com a publicação do edital de praça ou leilão;
VII – possibilidade de parcelamento, se for o caso.
Parágrafo único. O leilão será preferencialmente eletrônico, realizado nos
termos da Resolução 236, de 13 de julho de 2016, do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, e
suas eventuais revisões, ou presencial e eletrônico, em datas e local designados, a princípio,
na sede do Juízo.
Art. 372. O valor do lance ou o sinal de garantia nas arrematações e o valor
excedente do crédito nas adjudicações serão depositados à ordem do Juízo.
Art. 373. A venda dos bens penhorados por iniciativa particular é admissível
mesmo antes da realização de praça ou leilão, não dependendo de consentimento do
executado.
Art. 374. Nas execuções fiscais ou naquelas promovidas por entidades
públicas, não havendo oposição da parte exequente, poderá ser a venda por iniciativa
particular intermediada por leiloeiro ou corretor habilitado, nomeado pelo Juízo para tanto,
cabendo ao Juiz fixar as condições da alienação.
Art. 375. Restando inviabilizada a venda direta, observando-se as regras
gerais e específicas do leilão, inclusive os preços mínimos fixados pelo juízo, em caso de bens
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gerais e específicas do leilão, inclusive os preços mínimos fixados pelo juízo, em caso de bens
sucateados ou inservíveis, devidamente justificada, fica autorizada a venda direta pela melhor
proposta.
Art. 376. Incidindo múltiplas penhoras sobre os mesmos bens, deverá ser
observada a preferência na satisfação dos créditos.
Art. 377. A alienação deve ser unificada dentro da Subseção, quando
possível.

SEÇÃO IV

DOS PRECATÓRIOS E REQUISIÇÕES DE PEQUENO VALOR

Art. 378. As questões relacionadas aos precatórios e requisições de pequeno


valor deverão ser tratadas na forma disposta na Resolução 405, de 9 de junho de 2016, do
Conselho da Justiça Federal – CJF, e na Resolução 9, de 3 de fevereiro de 2017, do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região, e suas respectivas e eventuais revisões.
Art. 379. A extração do precatório e requisição de pequeno valor dar-se-á, em
até 15 (quinze) dias, apenas após o decurso do prazo de impugnação da execução ou do
cálculo.
Parágrafo único. O prazo de 15 (quinze) dias mencionado no caput será
considerado como critério de regularidade processual da Corregedoria Regional (Anexo IV
desta Consolidação).

SEÇÃO V

DA AUTORIZAÇÃO PARA LEVANTAMENTO DE VALORES

Art. 380. A autorização para levantamento de valores deverá receber


tratamento prioritário por parte da Secretaria da Vara.
Art. 381. Fica facultada a utilização de meio eletrônico para o pagamento de
quantia certa decorrente de condenação da Fazenda Pública nos processos judiciais de
competência da Justiça Federal.
Art. 382. Comunicada a disponibilidade do crédito, a autorização para
levantamento de valores independe de requerimento da parte.
Art. 383. A autorização para levantamento de valores deverá conter os nomes
das partes, seus números de inscrição no CPF, o número do processo, o número da conta e o
valor do saque.
Art. 384. O comprovante de pagamento será encaminhado ao Juiz da Vara,
com informação da situação da conta, para juntada ao processo respectivo.
Art. 385. A autorização para levantamento de valores e a conversão em renda
serão determinadas à instituição bancária depositária pelo Juízo ao qual vinculada a conta.
Parágrafo único. Será juntada aos autos a comprovação da comunicação.
Art. 386. Na determinação deverão constar, obrigatoriamente, o número do
processo; tipo da ação; nome das partes; nome e CPF do devedor do tributo ou da obrigação;
se a conversão é total ou parcial; código da Receita, quando se tratar de tributo; número da
conta; e o prazo para cumprimento da ordem.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 80 / 138


Art. 387. A instituição bancária depositária procederá ao levantamento de
valores e à conversão no prazo determinado, informando ao Juiz da Vara o cumprimento da
ordem e o valor da conversão, bem como a eventual existência de saldo remanescente após o
cumprimento da ordem judicial.

TÍTULO VII

DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

CAPÍTULO I

DA DISTRIBUIÇÃO

SEÇÃO I

DAS CUSTAS

Art. 388. O pagamento das custas e despesas processuais será feito mediante
guia própria na Caixa Econômica Federal ou, não existindo agência desta instituição no local,
em outro banco oficial.
§ 1º A confirmação do pagamento da GRU será realizada automaticamente
pelo sistema no processo eletrônico, em até 3 dias úteis após a efetivação do pagamento na
Caixa Econômica Federal, sendo dispensada a juntada de comprovante de pagamento.
§ 2º As GRUs para pagamento de custas em processos físicos deverão ser
geradas por meio do portal do TRF da 4ª Região, e as GRUs para recolhimento de custas para
os tribunais superiores nos sítios do STJ e STF, e, em ambas as situações, juntadas aos autos
com o respectivo comprovante de pagamento.
Art. 389. Caberá ao Diretor de Secretaria da unidade judiciária fiscalizar o
exato recolhimento das custas.
Art. 390. Fica dispensada a intimação para pagamento de custas judiciais
remanescentes de valor inferior a R$ 1.000,00 (mil reais).
Art. 391. Adotar-se-ão a Tabela de Custas prevista em Resolução do Conselho
da Justiça Federal e a Tabela dos Preços em Geral, fixada pela Corregedoria Regional.

SEÇÃO II

DAS CERTIDÕES DE DISTRIBUIÇÃO

Art. 392. As certidões de distribuição serão expedidas individualmente, por


solicitação do interessado, mediante verificação dos registros disponíveis no momento da
consulta.
§ 1º Na certidão constará o respectivo tipo, a qualificação da pessoa física e
seu número no Cadastro de Pessoa Física – CPF; tratando-se de pessoa jurídica, constarão
razão social, local da sede e número no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ.
§ 2º A certidão poderá ser solicitada por terceiros, ressalvados dispositivos
em contrário deste provimento, e desde que sejam fornecidos, no ato do pedido, dados
suficientes para a identificação da pessoa.

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Art. 393. As certidões de distribuição serão fornecidas nos seguintes tipos:
I – para fins gerais (cível e/ou criminal);
II – para fins judiciais;
III – para a parte ou terceiros;
IV – para fins eleitorais.
Art. 394. As certidões conterão a data da última atualização da base de dados
e código de segurança para que quaisquer interessados possam aferir a sua autenticidade e
regularidade mediante consulta aos sítios da Justiça Federal, bem como a ressalva de que os
dados cadastrais informados são de responsabilidade do solicitante.
Parágrafo único. Caberá à pessoa física ou jurídica destinatária a
responsabilidade pela conferência do nome e do número do CPF/CNPJ certificado e da
autenticidade da certidão no endereço eletrônico.
Art. 395. Fica dispensado o pagamento de custas para expedição de certidões
de distribuição, considerando o princípio da economicidade, dado o baixo valor para a
expedição da guia de recolhimento da União – GRU, e a isonomia de tratamento com aqueles
que as obtêm por meio da internet.
Art. 396. A certidão, quando resultar negativa, poderá ser fornecida por meio
de serviços de autoatendimento ou via internet, por meio do Portal do Tribunal.
Art. 397. As certidões solicitadas mediante consulta ao Portal do Tribunal
terão sua expedição imediata, salvo em razão da existência de provável homônimo, de
possibilidade de positivação ou ainda em razão de alguma inconsistência, situações em que o
sistema indicará os procedimentos necessários e os locais de atendimento da Justiça Federal
para que o requerente, munido de documentação, peça novamente a certidão.
Art. 398. O prazo para a entrega de certidão de distribuição ao requerente
será de 2 (dois) dias a partir da apresentação do pedido na forma do artigo antecedente, salvo
situações excepcionais.
§ 1º A certidão de distribuição será fornecida no mesmo dia:
I – ao requerente em relação ao qual nada constar nos registros da
distribuição; e
II – não havendo dúvidas de homonímia, grafia ou semelhantes.
§ 2º Se existirem dúvidas de homonímia, grafia ou semelhantes, será aberto
expediente pelo Setor responsável pela emissão de certidões de distribuição, a ser apreciado
pelo Juiz Distribuidor ou Plantonista e, na sua ausência, pelo Juiz Diretor do Foro da
Subseção Judiciária.
Art. 399. As certidões não terão prazo de validade.
Art. 400. Havendo necessidade de certidão narratória, esta deverá ser
solicitada na Secretaria da unidade judiciária onde o processo se encontra tramitando.
Art. 401. As consultas aos registros de distribuição de processos, inclusive os
de natureza criminal, podem ser realizadas por meio de serviços de informações de acesso ao
público em geral.
§ 1º Nos processos criminais, após o trânsito em julgado da decisão
absolutória, da extinção da punibilidade ou do cumprimento da pena, a consulta ficará restrita

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ao número do processo.
§ 2º Não deverão figurar os beneficiados com suspensão condicional do
processo e transação penal.
§ 3º Os inquéritos policiais, por tramitarem de forma direta entre a autoridade
policial e o Ministério Público Federal, não deverão figurar em consulta pública nem em
certidões de distribuição, ressalvado o inquérito instaurado a partir de prisão em flagrante.
§ 4º São excluídos da consulta pública processos com nível de sigilo atribuído
para preservação da identidade das partes envolvidas e garantia da investigação criminal.
Art. 402. Aplicam-se os artigos 392 a 401 aos tipos de certidões previstas no
artigo 393.

SUBSEÇÃO I

DA CERTIDÃO PARA FINS GERAIS

Art. 403. As certidões para fins gerais indicarão a pendência de ações ou


execuções em que a pessoa mencionada seja ré, executada ou requerida, e serão fornecidas ao
público em geral em dois tipos:
I – de ações e execuções cíveis e fiscais em andamento, que atestará a
pendência ou não de ações ou execuções em matéria cível ou de execução fiscal das classes
constantes do Anexo II;
II – de ações criminais em andamento, com condenação transitada em julgado,
execuções penais definitivas em andamento e de sequestro e arresto criminal (Anexo III).
Parágrafo único. As certidões referidas nos incisos antecedentes podem ser
geradas cumulativamente em um único documento.
Art. 404. Na emissão da certidão para fins gerais não serão pesquisados os
inquéritos policiais, os processos eletrônicos que tramitam protegidos por sigilo a partir do
nível 2, inclusive, os processos com baixa definitiva e as classes indicativas de incidentes
processuais, exceto a classe de Incidente de Transferência entre Estabelecimentos Penais.
Art. 405. Nos casos de microempreendedor individual e empresário
individual, a certidão deverá positivar tanto a pessoa jurídica quanto a pessoa física,
independentemente de a pessoa física constar como executada na autuação do processo, salvo
empresa individual de responsabilidade limitada – EIRELI.
Art. 406. As certidões relativas a pessoas jurídicas abrangerão os processos
em que figurem como parte tanto a matriz como as filiais.
Art. 407. As certidões não poderão positivar o representante da pessoa
jurídica de direito privado se a pessoa física não estiver como parte executada na autuação da
execução.

SUBSEÇÃO II

DA CERTIDÃO PARA FINS JUDICIAIS

Art. 408. Serão fornecidas certidões a pedido da autoridade judicial e do


Ministério Público ou para verificação interna na Justiça Federal, sem as restrições
estabelecidas na subseção antecedente, inclusive de processos criminais baixados.
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§ 1º As certidões para fins judiciais destinam-se a prestar informações sobre
antecedentes criminais e a verificar sobre potencial ou efetiva afetação de patrimônio, não
podendo ser fornecidas ao público em geral e devendo ser requeridas por escrito ou obtidas
por recursos informatizados com controle de acesso.
§ 2º As certidões para fins judiciais abrangem processos com nível de sigilo 1
e 2.

SUBSEÇÃO III

DA CERTIDÃO PARA A PARTE OU TERCEIROS

Art. 409. Serão fornecidas certidões para a própria parte ou terceiros de


processos cíveis em andamento e/ou baixados, sem quaisquer restrições, salvo os com
segredo de justiça e sigilosos, mediante consulta ao portal.
§1º No caso de inviabilidade técnica devido ao elevado número de processos
consultados a solicitação deverá ser encaminhada ao Diretor do Foro da Seção Judiciária.
§2º Deferido o pedido, o relatório será expedido pelo Núcleo de Tecnologia
da Informação no prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 410. Em relação aos processos criminais em andamento e/ou baixados,
serão fornecidas certidões a pedido da própria parte ou representante, mediante requerimento
em posto de atendimento da Justiça Federal.
Parágrafo único. As certidões não abrangem os processos eletrônicos que
tramitam protegidos por sigilo a partir do nível 2, inclusive.

SUBSEÇÃO IV

DA CERTIDÃO ELEITORAL DE PRIMEIRO GRAU

Art. 411. A Certidão de primeiro grau será emitida com base no cadastro das
pessoas físicas, rés em processos, nas classes de Execução Penal, Ação Civil Pública de
Improbidade Administrativa e Ação Popular, e na classe Recurso Criminal dos Juizados
Especiais Federais, em qualquer dos polos processuais, existente nos sistemas informatizados
da Justiça Federal da 4ª Região.

SUBSEÇÃO V

DAS DEMAIS CERTIDÕES SOLICITADAS PELAS PARTES

Art. 412. A pessoa jurídica cadastrada como entidade nos sistemas


processuais da Justiça Federal poderá solicitar rol de processos distribuídos em que figure
como autora ou ré, mediante ofício endereçado à Direção do Foro da Seção Judiciária.
Parágrafo único. Deferido o pedido, o relatório será expedido pelo Núcleo de
Tecnologia da Informação no prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 413. A certidão comprobatória do ajuizamento da execução, com
identificação das partes e valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, de
veículos ou de outros bens sujeitos a penhora ou arresto, será emitida pelo advogado do
processo diretamente no sistema eletrônico.

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Art. 414. Os advogados poderão solicitar certidão que ateste todos os
processos por ele patrocinado, disponível para impressão na página da internet da respectiva
Seção Judiciária.

SEÇÃO III

DO PLANTÃO JUDICIÁRIO

Art. 415. O plantão judiciário funcionará em todos os períodos em que não


haja expediente forense normal e, nos dias úteis, antes e após o horário de expediente
ordinário, destinando-se ao exame de:
a) pedidos de habeas corpus e mandados de segurança em que figurar como
coatora autoridade submetida à competência jurisdicional do Magistrado plantonista;
b) comunicações de prisão em flagrante e apreciação dos pedidos de
concessão de liberdade provisória;
c) em caso de justificada urgência, de representação da autoridade policial ou
do Ministério Público visando à decretação de prisão preventiva ou temporária;
d) pedidos de busca e apreensão de pessoas, bens ou valores, desde que
objetivamente comprovada a urgência;
e) medida cautelar, de natureza cível ou criminal, que não possa ser realizada
no horário normal de expediente, ou de caso em que da demora possa resultar risco de grave
prejuízo ou de difícil reparação;
f) medidas urgentes, cíveis ou criminais, da competência dos Juizados
Especiais e das Turmas Recursais, limitadas às hipóteses acima enumeradas.
g) recebimento e análise de ocorrências relacionadas ao monitoramento
eletrônico.
§ 1º O Plantão Judiciário não se destina à reiteração de pedido já apreciado no
órgão judicial de origem ou em plantão anterior, nem à sua reconsideração ou reexame ou à
apreciação de solicitação de prorrogação de autorização judicial para escuta telefônica.
§ 2º As medidas de comprovada urgência que tenham por objeto o depósito de
importância em dinheiro ou valores só poderão ser ordenadas por escrito pela autoridade
judiciária competente e só serão executadas ou efetivadas durante o expediente bancário
normal, por intermédio de servidor credenciado do Juízo ou de outra autoridade por expressa
e justificada delegação do Juiz.
§ 3º Durante o Plantão, não serão apreciados pedidos de levantamento de
importância em dinheiro ou valores nem de liberação de bens apreendidos.
Art. 416. No âmbito da 4ª Região, o horário do plantão judiciário será o
seguinte:
I – nos dias de expediente normal, terá início às 19 (dezenove) horas e fim às
11 (onze) horas do dia seguinte, exceto nas sextas-feiras ou em véspera de feriados, quando
será prorrogado até as 11 (onze) horas do dia útil subsequente;
II – nos fins de semana, nos feriados e nos pontos facultativos, o plantão será
contínuo e organizado de forma regionalizada, não havendo interrupção no atendimento.
Art. 417. Nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 06 de janeiro,
inclusive, haverá atendimento às partes em todas as Subseções Judiciárias, de segunda a
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sexta-feira, no horário de 13 (treze) às 18 (dezoito) horas, não sendo necessária a
permanência dos servidores designados no prédio da Subseção Judiciária, salvo se as
demandas a exigirem.
Parágrafo único. O plantão dos Magistrados será exercido de forma
regionalizada na hipótese do caput e centralizada na sede de cada Seção Judiciária entre as 12
(doze) horas do dia 24 e as 12 (doze) horas do dia 26 dezembro, bem como entre as 12 (doze)
horas do dia 31 de dezembro e as 12 (doze) horas do dia 02 de janeiro, devendo ser indicados
os Magistrados plantonistas pelo respectivo Diretor do Foro da Seção Judiciária.
Art. 418. Os Diretores do Foro de cada Subseção Judiciária elaborarão a
respectiva escala de plantão, ouvidos os respectivos Juízes Federais e Juízes Federais
Substitutos, encaminhando-a, após, para consolidação, à Direção do Foro da Seção Judiciária,
que, por sua vez, encaminhará a versão consolidada à Corregedoria Regional.
§ 1º A escala dos Magistrados designados para o serviço de plantão
regionalizado será elaborada pelo Magistrado mais antigo dentre os Diretores do Foro das
Subseções agrupadas.
§ 2º A escala será organizada indicando os Juízes, em sistema de rodízio,
observada a igualdade de tratamento entre Juízes Federais e Juízes Federais Substitutos.
§ 3º Haverá escala de plantão própria para o feriado compreendido entre os
dias 20 de dezembro e 06 de janeiro.
§ 4º Nos feriados da Semana Santa, compreendido entre a quarta-feira e o
domingo de Páscoa, e nos dias de segunda e terça-feira de Carnaval, deverá ser observada a
alternância dos Juízes que concorrerem na escala geral.
§ 5º O período contínuo máximo de indicação para a atividade de plantão é de
um mês.
§ 6º Nos casos em que houver apenas um Juiz na Subseção Judiciária, será ele
incumbido integralmente do plantão ordinário.
§ 7º Serão afixados, mensalmente, na entrada de todos os prédios das
Subseções da Justiça Federal, em lugar visível ao público:
I – os nomes dos Magistrados plantonistas;
II – os nomes e os telefones de comunicação imprescindíveis ao imediato
contato e localização dos servidores de plantão.
§ 8º A escala de plantão será única, nela concorrendo, indistintamente, Juízes
das unidades judiciárias, inclusive das Turmas Recursais, nas respectivas sedes.
§ 9º O Juiz Federal Diretor do Foro da Seção Judiciária não participa do
plantão judiciário.
§ 10 Em caso de impedimento ou suspeição de magistrado em plantão
ordinário, o Juiz plantonista substituto será aquele designado para o período subsequente.
Art. 419. A designação de Magistrados para a atividade de plantão nos fins de
semana, feriados e pontos facultativos recairá sobre os Juízes Federais e Juízes Federais
Substitutos das respectivas Subseções Judiciárias, observadas as seguintes disposições:
I – nas Subseções Judiciárias de Curitiba, Foz do Iguaçu, Florianópolis e Porto
Alegre, será designado Juiz plantonista de modo permanente e ininterrupto;
II – nas demais Subseções Judiciárias da Seção Judiciária do Paraná, a
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II – nas demais Subseções Judiciárias da Seção Judiciária do Paraná, a
designação dos Magistrados dar-se-á de modo regionalizado, de acordo com a seguinte
agrupação:
a) Maringá, Campo Mourão, Paranavaí, Umuarama e Guaíra;
b) Cascavel, Toledo, Francisco Beltrão e Pato Branco;
c) Londrina, Jacarezinho e Apucarana;
d) Ponta Grossa, Guarapuava, União da Vitória, Telêmaco Borba e Pitanga.
III – nas demais Subseções Judiciárias da Seção Judiciária do Rio Grande do
Sul, a designação dos Magistrados dar-se-á de modo regionalizado, de acordo com a seguinte
agrupação:
a) Bento Gonçalves e Caxias do Sul;
b) Cachoeira do Sul, Santa Maria e Santiago;
c) Bagé, Santana do Livramento e Uruguaiana;
d) Carazinho, Erechim e Passo Fundo;
e) Cruz Alta, Ijuí, Palmeira das Missões, Santa Rosa e Santo Ângelo;
f) Lajeado e Santa Cruz do Sul;
g) Pelotas e Rio Grande;
h) Canoas, Capão da Canoa, Gravataí e Novo Hamburgo.
IV – nas demais Subseções Judiciárias da Seção Judiciária de Santa Catarina,
a designação dos Magistrados dar-se-á de modo regionalizado, de acordo com a seguinte
agrupação:
a) São Miguel do Oeste, Chapecó e Concórdia;
b) Caçador, Joaçaba, Rio do Sul e Lages;
c) Tubarão, Criciúma e Laguna;
d) Blumenau, Brusque e Itajaí;
e) Joinville, Mafra e Jaraguá do Sul.
§ 1º Para o serviço do plantão judiciário, não serão designados Magistrados
da Subseção de Paranaguá, que será atendida por Curitiba.
§ 2º Em caso de impedimento ou suspeição dos magistrados em plantão
judiciário, serão observados os seguintes critérios de substituição:
I – na Seção Judiciária de Santa Catarina:
a) a substituição do Juiz plantonista de Florianópolis será feita pelo Juiz
plantonista da região "c" (Tubarão, Criciúma e Laguna), e vice-versa;
b) a substituição do Juiz plantonista da região "a" (São Miguel do Oeste,
Chapecó e Concórdia) será feita pelo Juiz plantonista da região "b" (Caçador, Joaçaba, Rio do
Sul e Lages) e vice-versa;
c) a substituição do Juiz plantonista da região "d" (Blumenau, Brusque e
Itajaí) será feita pelo Juiz plantonista da região "e" (Joinville, Mafra e Jaraguá do Sul), e vice-
versa.
II – na Seção Judiciária do Paraná:
a) a substituição do Juiz plantonista de Curitiba será feita pelo Juiz
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 87 / 138
plantonista da região "d" (Ponta Grossa, Guarapuava, Unia o da Vito ria, Telêmaco Borba e
Pitanga), e vice-versa;
b) a substituição do Juiz plantonista de Foz do Iguaçu será feita pelo Juiz
plantonista da região "b" (Cascavel, Toledo, Francisco Beltra o e Pato Branco) e vice-versa;
c) a substituição do Juiz plantonista da região "a" (Maringa , Campo Moura o,
Paranavai, Umuarama e Guaira) será feita pelo Juiz plantonista da região "c" (Londrina,
Jacarezinho e Apucarana), e vice-versa.
III – na Seção Judiciária do Rio Grande do Sul:
a) a substituição do Juiz plantonista de Porto Alegre será feita pelo Juiz
plantonista da região "h" (Canoas, Capa o da Canoa, Gravatai e Novo Hamburgo), e vice-
versa;
b) a substituição do Juiz plantonista da região "d" (Carazinho, Erechim e
Passo Fundo) será feita pelo Juiz plantonista da região "e" (Cruz Alta, Ijuí, Palmeira das
Misso es, Santa Rosa e Santo Ângelo), e vice-versa;
c) a substituição do Juiz plantonista da região "b" (Cachoeira do Sul, Santa
Maria e Santiago) será feita pelo Juiz plantonista da região "c" (Bage , Santana do Livramento
e Uruguaiana);
d) a substituição do Juiz plantonista da região "c" (Bage , Santana do
Livramento e Uruguaiana) será feita pelo Juiz plantonista da região "g" (Pelotas e Rio
Grande);
e) a substituição do Juiz plantonista da região "g" (Pelotas e Rio Grande) será
feita pelo Juiz plantonista da região "b" (Cachoeira do Sul, Santa Maria e Santiago);
f) a substituição do Juiz plantonista da região "a" (Bento Gonçalves e Caxias
do Sul) será feita pelo Juiz plantonista da região "f" (Lajeado e Santa Cruz do Sul), e vice-
versa.
Art. 420. O exercício da atividade de plantão incumbe aos Juízes e aos
servidores por ele indicados, bem como ao Oficial de Justiça designado.
§ 1º Poderá ser dispensada a designação de servidor nas Subseções que não
sejam sede de plantão regionalizado, salvo, no feriado compreendido entre 20 de dezembro e
06 de janeiro, os servidores necessários ao atendimento do plantão, observando-se, nessa
última hipótese, a desnecessidade de tais servidores permanecerem no prédio da Subseção
Judiciária, nos termos do art. 417, caput.
§ 2º A ordem do Juiz plantonista a ser cumprida fora da Subseção Judiciária
deve ser transmitida preferencialmente por meio eletrônico ou similar, e, caso imprescindível
e a critério do magistrado, poderá ser cumprida por Oficial de Justiça ou outro servidor
escalado para o plantão regionalizado da agrupação ou Subseção.
§ 3º A realização de audiência de custódia no plantão regionalizado seguirá
as disposições do art. 275 desta Consolidação.
§ 4º As atividades do juiz plantonista dar-se-ão por meio do processo
eletrônico, salvo diligências cuja presença física seja recomendável.
§ 5º Nos sábados, domingos e dias feriados, assim como fora do horário de
expediente normal, para efeito de plantão, não será necessária a permanência de Juízes e
servidores no prédio da Subseção Judiciária, salvo se as demandas a exigirem.
§ 6º A comprovação da disponibilidade para atender as demandas da escala
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de plantão será feita por meio do acesso do magistrado no sistema eletrônico com seu login e
senha.
§ 7º Poderá o Diretor de Secretaria extrair relatório automatizado das
atividades de plantão e encaminhá-lo à Corregedoria Regional para o devido cômputo.
§ 8º A compensação realizar-se-á à base de um dia trabalhado por um dia de
descanso.
§ 9º As folgas compensatórias deverão ser utilizadas até o final do exercício
seguinte a que se referem.
§ 10 Havendo concomitância de pedidos de compensação, a Corregedoria
Regional decidirá observando eventual prejuízo ao andamento dos serviços judiciários da
Subseção e o critério de antiguidade.
Art. 421. No plantão regionalizado, a designação dos Oficiais de Justiça
observará o mesmo critério aplicado aos magistrados, facultando-se, contudo, à Direção do
Foro da Seção Judiciária, a subdivisão das agrupações do art. 419 consoante critérios de
amplitude territorial e volume de ocorrências.
Parágrafo único. A escala dos Oficiais de Justiça designados para o serviço
de plantão regionalizado será elaborada pelo Juiz Coordenador da Central de Mandados da
Subseção Judiciária de maior porte dentre as agrupadas.
Art. 422. Todos os processos sujeitos a plantão devem ser remetidos no
sistema informatizado ao plantonista e, após, restituídos ao Juízo natural.
§ 1º O cumprimento das medidas ou o conhecimento de questões derivadas de
deliberações tomadas no horário normal de expediente e que demandem imediato
atendimento, com extensão dos trabalhos além do referido horário, são de responsabilidade da
unidade judiciária correspondente, não podendo essas questões ser repassadas ao plantão.
§ 2º Os Juízes plantonistas ordenarão as providências necessárias à solução
das questões que lhe forem apresentadas e que digam respeito à matéria de plantão.
§ 3º O Juiz plantonista é responsável por despachar todos os pedidos
protocolados no sistema dentro de seu horário de plantão, ainda que o cumprimento venha a
ocorrer posteriormente.

CAPÍTULO II

DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA E DOS HONORÁRIOS PERICIAIS RESPECTIVOS

Art. 423. A assistência judiciária será prestada pela Defensoria Pública da


União e, onde não houver, mediante requerimento do interessado, que indicará desde logo o
advogado que prefere para sua defesa e incluirá declaração do profissional de que aceita o
encargo.
Parágrafo único. Nas ações penais, a defesa será procedida pela Defensoria
Pública da União e, na impossibilidade de atuação daquela, por Defensor dativo nomeado
pelo Juiz, independentemente de solicitação.
Art. 424. Os recursos vinculados ao custeio da assistência judiciária
destinam-se ao pagamento de honorários dos defensores dativos, de peritos, de tradutores e de
intérpretes.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 89 / 138


Art. 425. Os honorários dos defensores dativos, entre os limites mínimo e
máximo previstos nas tabelas do Conselho da Justiça Federal, serão fixados, no que couber,
de acordo com a complexidade do trabalho, a natureza e a importância da causa, o grau de
zelo profissional e o tempo de tramitação do processo.
§ 1º Em se tratando de designação de defensor dativo para um único ato, a
remuneração será fixada entre 1/3 (um terço) e 2/3 (dois terços) do valor mínimo.
§ 2º Atuando um único defensor dativo na defesa de mais de um beneficiário
da assistência judiciária em um mesmo processo, o limite máximo poderá ser excedido em até
50% (cinquenta por cento), observado o disposto no caput deste artigo.
§ 3º Ainda que haja processos incidentes, a remuneração deverá ser única e
será determinada pela natureza da ação principal, observados os valores mínimo e máximo.
§ 4º O pagamento dos honorários só deverá ser efetuado após o trânsito em
julgado da sentença, salvo quando se tratar de defensor ad hoc.
Art. 426. O pagamento dos honorários periciais só será efetuado após o
término do prazo para que as partes se manifestem sobre o laudo, ou depois de prestados
esclarecimentos satisfatórios.
§ 1º Na fixação dos honorários periciais entre os limites mínimo e máximo
estabelecidos, serão observados, no que couber, o nível de especialização e a complexidade
do trabalho, a natureza e a importância da causa, o grau de zelo profissional, o lugar da
prestação do serviço e o tempo de tramitação do processo, podendo, contudo, o Juiz, em
situações excepcionais e considerando as especificidades do caso concreto, arbitrar valor
superior em até 3 (três) vezes o limite máximo, comunicando-se, nesta última hipótese, a esta
Corregedoria Regional, por meio do sistema informatizado.
§ 2º As disposições deste artigo, bem como os limites de valores, aplicam-se
para as perícias realizadas no âmbito dos Juizados Especiais.
§ 3º Poderá haver adiantamento de até 30% (trinta por cento) do valor
máximo da verba honorária nos casos em que o perito, comprovadamente, necessitar de
valores para a satisfação antecipada de despesas decorrentes do encargo assumido.
Art. 427. Os honorários dos tradutores e intérpretes serão pagos conforme
tabela do Conselho da Justiça Federal, após atestada a prestação dos serviços pelo Juízo
processante.
Art. 428. Os pagamentos efetuados na forma ora prevista não eximem o
vencido de reembolsá-los ao erário, exceto quando beneficiário da assistência judiciária,
enquanto permanecer a condição de pobreza.
Art. 429. Prestado o serviço ou transitada em julgado a sentença ou acórdão,
o pagamento dos honorários será solicitado por meio do Sistema AJG/JF.

CAPÍTULO III

DO AUXÍLIO À JURISDIÇÃO

Art. 430. A Corregedoria Regional poderá designar Juízes para atuarem em


regime de auxílio, com ou sem prejuízo de jurisdição.
Art. 431. O Juiz designado para atuar em auxílio com prejuízo de jurisdição
fica vinculado aos processos que lhe forem atribuídos, inclusive para decidir sobre eventuais
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embargos de declaração, mesmo se houver conversão em diligência.
Art. 432. O Juiz que atuar em auxílio com prejuízo de jurisdição não poderá
utilizar a força de trabalho da unidade jurisdicional auxiliada.
Parágrafo único. Poderá o Juiz, excepcionalmente, valer-se da força de
trabalho de servidores da sua unidade judiciária, desde que autorizado pela Corregedoria
Regional.
Art. 433. Os auxílios prestados por servidores a outra unidade judiciária
deverão ser solicitados à Direção do Foro e submetidos à Corregedoria Regional.
Parágrafo único. O auxílio a que se refere o caput poderá ser determinado de
ofício pelo Corregedor e não poderá exceder o prazo máximo de 12 (doze) meses nem
implicar deslocamento físico do servidor.

CAPÍTULO IV

DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PARA APURAÇÃO DE INFRAÇÕES


DISCIPLINARES PRATICADAS POR SERVIDORES

Art. 434. Os Juízes Federais Diretores dos Foros das Seções Judiciárias e das
Subseções Judiciárias exercem a fiscalização permanente dos serviços auxiliares não
vinculados diretamente às unidades judiciárias.
Art. 435. Os Juízes Federais e os Juízes Federais Substitutos, quando no
exercício da titularidade plena, exercem a fiscalização permanente dos serviços da respectiva
unidade judiciária.
Art. 436. O Diretor do Foro de Seção Judiciária, tomando conhecimento de
infração disciplinar atribuída a servidor lotado na sede da Seção Judiciária ou por
comunicação de Diretor do Foro de Subseção Judiciária, instaurará sindicância ou processo
administrativo disciplinar.
Art. 437. O Diretor do Foro de Subseção Judiciária, tomando conhecimento
do fato previsto como infração disciplinar atribuída a servidor de órgão que se ache sob a sua
responsabilidade, comunicará ao Diretor do Foro da Seção Judiciária, para a adoção das
providências cabíveis.
Parágrafo único. Nas infrações passíveis de penalidade de advertência ou
suspensão de até 30 (trinta) dias, o Diretor do Foro da Seção poderá delegar ao Diretor do
Foro da Subseção a instauração da sindicância e a aplicação da penalidade.
Art. 438. Os Juízes Federais e os Juízes Federais Substitutos, quando no
exercício da titularidade, tomando conhecimento de infração disciplinar praticada por
servidor da unidade judiciária, comunicarão a infração ao Diretor do Foro da Subseção
Judiciária ou da Seção Judiciária, conforme a gravidade dos fatos, para as providências
cabíveis.
Parágrafo único. Os Juízes Federais Substitutos, quando não se acharem na
titularidade da unidade judiciária, tomando conhecimento de infração disciplinar praticada na
Secretaria, comunicá-la-ão ao Juiz Federal, para as providências cabíveis.
Art. 439. Quando não houver prova da autoria ou da materialidade da
infração, a autoridade competente poderá instaurar investigação preliminar, a qual servirá de
base para posterior procedimento administrativo disciplinar.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 91 / 138


Art. 440. A instauração de sindicância ou de processo administrativo
disciplinar deverá ser sempre comunicada à Corregedoria Regional.
Art. 441. Ao servidor será assegurada a ampla defesa, podendo defender-se
pessoalmente ou por meio de advogado e devendo ser intimado para todos os atos do
processo.
Art. 442. Ao Diretor do Foro da Seção Judiciária incumbe encaminhar ao
Presidente do Tribunal os processos administrativos disciplinares passíveis de penalidade de
demissão e cassação da aposentadoria ou disponibilidade.
Art. 443. Julgado o recurso, será o servidor intimado, assim como seu
advogado, se houver.

TÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 444. Fica revogado o Provimento nº 17, de 15 de março de 2013, que


estabelece a Consolidação Normativa da Corregedoria Regional da Justiça Federal da 4ª
Região.
Parágrafo único. Os anexos que integram este Provimento podem ser
alterados por decisão do Corregedor.
Art. 445. Este Provimento entrará em vigor 30 (trinta) dias a contar da data da
publicação.

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.

Documento assinado eletronicamente por Celso Kipper, Corregedor Regional da Justiça


Federal da 4ª Região, em 20/06/2017, às 15:45, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3641787 e
o código CRC FA163FB3.

ANEXO I

FICHA INDIVIDUAL

1. QUALIFICAÇÃO

1.1. Nome:

1.2. Alcunha ou outros nomes utilizados:

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 92 / 138


1.3. Sexo:

1.4. Filiação:

1.5. Naturalidade:

1.6. Nacionalidade:

1.7. Estado civil:

1.8. Data de nascimento:

1.9. Profissão:

1.10. Grau de instrução:

1.11. Documentos

RG: CPF:

Carteira de estrangeiro:

1.12. É foragido?

2. ENDEREÇO

2.1. Último endereço residencial:

2.2. Endereços residenciais anteriores:

2.3. Endereço comercial:

2.4. Telefone(s) para contato:

3. DEFENSOR(ES)

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 93 / 138


3.1. Nome:

Constituído: Dativo: OAB:

3.2. Endereço:

3.3. Telefone:

3.4. Data do pagamento dos honorários feito ao dativo:

3.5. Curador:

4. DADOS INICIAIS

4.1. Data do fato delituoso:

4.2. Local do delito:

4.3. Houve inquérito policial?

4.3.1. Nº do inquérito: 4.3.2. DPF:

4.4. Houve prisão provisória/em flagrante?

4.4.1. Data da prisão: 4.4.2. Data da soltura:

4.4.3. Tempo de recolhimento:

4.4.4. Presídio em que ficou recolhido:

4.4.5. Houve pagamento a título de fiança?

Valor: Banco:

Agência: Conta: Data:

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 94 / 138


4.5. Data do recebimento da denúncia:

4.6. Enquadramento legal da conduta:

5. SUSPENSÃO DO PROCESSO

5.1. Houve suspensão condicional do processo?

5.1.1. Data da audiência: 5.1.2. Data da revogação:

5.1.3. Data da preclusão:

5.1.4. Decisão que revogou a suspensão:

5.2. Houve suspensão do prazo prescricional para o apenado?

5.2.1. Data da suspensão: 5.2.2. Data do término:

5.2.3. Tempo de suspensão:

6. SENTENÇA

6.1. Data da publicação/registro:

6.2. Pena principal:

6.3. Enquadramento legal:

6.4. Situação do apenado: primário/reincidente

6.5. Regime:

6.6. Multa penal: sim/não valor dias-multa e razão

6.7. Reparação do dano:

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 95 / 138


6.8. Data da intimação:

6.8.1. MPF: 6.8.1.1. Recorreu? sim/não (data)

6.8.1.2. Trânsito em julgado:data (se parcial, identificar condutas)

6.8.2. Do réu:

6.8.2.1. Manifestou inconformidade com a condenação? sim/não (data)

6.8.3. Da defesa: 6.8.3.1. Recorreu? sim/não (data)

7. ACÓRDÃO

7.1. Data da sessão de julgamento no TRF4:

7.2. Decisão:

7.3. Pena principal: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.4. Enquadramento legal: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.5. Regime: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.6. Multa: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.7. Data da intimação

MPF: Defesa:

Trânsito em julgado: Trânsito em julgado:

7.8. Recurso ao STJ

7.8.1. Data da sessão de julgamento:

7.8.2. Decisão:

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 96 / 138


7.8.3. Pena principal: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.8.4. Enquadramento legal: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.8.5. Regime: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.8.6. Multa: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.8.7. Data da intimação

MPF: Defesa:

Trânsito em julgado: Trânsito em julgado:

7.9. Recurso ao STF

7.9.1. Data da sessão de julgamento:

7.9.2. Decisão:

7.9.3. Pena principal: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.9.4. Enquadramento legal: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.9.5. Regime: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.9.6. Multa: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.9.7. Data da intimação

MPF: Defesa:

Trânsito em julgado: Trânsito em julgado:

8. TRÂNSITO EM JULGADO

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 97 / 138


8.1. Data do trânsito em julgado

Para o MPF: Para a defesa:

9. PENAS DEFINITIVAMENTE APLICADAS

9.1. Pena principal:

9.2. Enquadramento legal:

9.3. Regime:

9.4. Multa:

9.5. Custas processuais: sim/não (integral ou proporção)

9.6. Aumento pela continuidade delitiva (em tempo):

9.6.1. Número de condutas:

9.7. Medidas constritivas: (sequestro e arresto)

9.8. Observações: (descrever casos de absorção de um delito por outro, períodos de


continuidade delitiva e tempo, bem como todos os principais dados da fixação da
pena que influenciarão nas demais decisões, tais como unificação, etc)

10. SUBSTITUIÇÕES

10.1. Houve substituição da pena privativa de liberdade?

10.1.1. Descrever tipo de substituição e parâmetros: (ex.: substituição da pena


privativa de liberdade por duas restritivas de direitos, consistentes em prestação de
serviços comunitários pelo período da condenação e prestação pecuniária no valor
de...)

Eu, __________________________, técnico(a)/analista judiciário, digitei, e eu,


__________________________, Diretor(a) de Secretaria, conferi.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 98 / 138


__________________________________
Juiz Federal ________________

ANEXO II

As classes de ações mencionadas no inciso I do artigo 403 são as seguintes:

1-AÇÃO CIVIL PÚBLICA

2-AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

3-AÇÃO CIVIL PÚBLICA DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

4-AÇÃO DE ALIMENTOS

5-AÇÃO DE ANULAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE TÍTULOS AO PORTADOR

6-AÇÃO DE APREENSÃO E DEPÓSITO DE COISA VENDIDA C/RESERVA DOMÍNIO

7-AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA

8-AÇÃO DE COBRANÇA DE CÉDULA DE CRÉDITO INDUSTRIAL

13-AÇÃO DE DEPÓSITO

14-AÇÃO DE DEPÓSITO DA LEI 8866/94

17-AÇÃO DE DESPEJO

18-AÇÃO DE DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE SOCIEDADE

20-AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE

22-AÇÃO DE NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA

25-AÇÃO DE USUCAPIÃO

27-AÇÃO DISCRIMINATÓRIA

28-AÇÃO MONITÓRIA

29-AÇÃO ORDINÁRIA

32-AÇÃO POPULAR

33-AÇÃO RENOVATÓRIA

35-AÇÃO REVISIONAL DE ALUGUEL

36-AÇÃO SUMÁRIA (PROCEDIMENTO COMUM SUMÁRIO)

45-ALIENAÇÃO JUDICIAL

50-APREENSÃO DE EMBARCAÇÕES

55-AVARIAS
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 99 / 138
55-AVARIAS

57-CANCELAMENTO DE NATURALIZAÇÃO

61-CARTA ROGATÓRIA

68-DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA

71-EMBARGOS À ADJUDICAÇÃO

72-EMBARGOS À ARREMATAÇÃO

82-ESPECIALIZAÇÃO DE HIPOTECA LEGAL

98-EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL

99-EXECUÇÃO FISCAL

100-EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA DO SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO

121-INTERDITO PROIBITÓRIO

123-LIQUIDAÇÃO POR ARBITRAMENTO

124-LIQUIDAÇÃO POR ARTIGOS

128-MEDIDA CAUTELAR DE ALIMENTOS PROVISIONAIS

129-MEDIDA CAUTELAR DE APREENSÃO DE TÍTULOS

130-MEDIDA CAUTELAR DE ARRESTO

131-MEDIDA CAUTELAR DE ARROLAMENTO DE BENS

132-MEDIDA CAUTELAR DE ATENTADO

133-MEDIDA CAUTELAR DE BUSCA E APREENSÃO

134-MEDIDA CAUTELAR DE CAUÇÃO

137-MEDIDA CAUTELAR DE EXIBIÇÃO

138-MEDIDA CAUTELAR DE HOMOLOGAÇÃO DO PENHOR LEGAL

140-MEDIDA CAUTELAR DE INTERPELAÇÃO

145-MEDIDA CAUTELAR DE PROTESTO

146-MEDIDA CAUTELAR DE SEQUESTRO

147-MEDIDA CAUTELAR FISCAL

148-MEDIDA CAUTELAR INOMINADA

153-OPOSIÇÃO

169-PROCEDIMENTO COMUM DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 100 / 138


199-RETIFICAÇÃO DE REGISTRO DE IMÓVEL

204-AÇÃO DE EXPROPRIAÇÃO DA LEI 8.257/91

207-EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE SENTENÇA

217-DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO CUMULADO COM COBRANÇA

218-DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO

221-LIQUIDAÇÃO PROVISÓRIA POR ARBITRAMENTO

222-LIQUIDAÇÃO PROVISÓRIA POR ARTIGOS

227-PRESTAÇÃO DE CONTAS EXIGIDAS

228-DEMARCAÇÃO/DIVISÃO

229-CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

233-REINTEGRAÇÃO/MANUTENÇÃO DE POSSE – PROCEDIMENTO ESPECIAL DE


JURISDIÇÃO CONTENCIOSA

235-OUTRAS MEDIDAS PROVISIONAIS

ANEXO III

CLASSES CRIMINAIS

As classes de ações mencionadas no inciso II artigo 403, são as seguintes:

103-EXECUÇÃO PENAL

170-PROCEDIMENTO ESPECIAL DA LEI ANTITÓXICOS

171-PROCEDIMENTO ESPECIAL DA LEI DE COMBATE ÀS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS

172-PROCEDIMENTO ESPECIAL DA LEI DE IMPRENSA

173-PROCEDIMENTO ESPECIAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL

174-PROCEDIMENTO ESPECIAL DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE MATERIAL

175-PROCEDIMENTO ESPECIAL DOS CRIMES DE ABUSO DE AUTORIDADE

176-PROCEDIMENTO ESPECIAL DOS CRIMES DE CALÚNIA E INJÚRIA

177-PROCEDIMENTO ESPECIAL DOS CRIMES DE COMPETÊNCIA DO JURI

178-PROCEDIMENTO ESPECIAL DOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE DE


FUNCIONÁRIO PÚBLICO

179-PROCEDIMENTO ESPECIAL SUMÁRIO

198-RESTAURAÇÃO DE AUTOS

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 101 / 138


203-TERMO CIRCUNSTANCIADO

211-ALIENAÇÃO JUDICIAL CRIMINAL

223-ARRESTO/HIPOTECA LEGAL – MEDIDAS ASSECURATÓRIAS

224-SEQUESTRO – MEDIDAS ASSECURATÓRIAS

230-CRIMES AMBIENTAIS

240-AÇÃO PENAL

730-CRIMES AMBIENTAIS JEF

ANEXO IV

CRITÉRIOS DE REGULARIDADE PROCESSUAL DA CORREGEDORIA REGIONAL

Considerações gerais:
1. Os prazos de regularidade processual previstos neste anexo são contados
em dias corridos, sendo suspensos unicamente durante o recesso forense (artigo 62, I, da Lei
nº 5.010/1966) e o período da inspeção judicial (artigo 52 do presente Provimento).
2. Os processos que envolvam circunstâncias que reclamem urgência (pedido
de tutela provisória de urgência, liminar, etc.) devem ser tratados diferenciadamente, com
prazo de impulsionamento sempre inferior àqueles ora estabelecidos como regra geral.
3. Os embargos à execução fiscal enquadram-se, para os fins deste anexo,
entre as ações cíveis, submetendo-se aos critérios de regularidade destas.
4. Os critérios de regularidade processual definidos a seguir são de
verificação individualizada por matéria, ainda que a unidade judiciária apresente competência
múltipla.
Execução
Critério de regularidade Juizado Cível Criminal
Fiscal Considerações
processual (dias) (dias) (dias)
(dias)
Conta-se da distribuição da ação
1. Tempo despendido para
10 10 15 10 até o primeiro despacho/decisão ou
analisar a petição inicial
ato ordinatório subsequente.
Conta-se da conclusão até o
2. Tempo despendido para primeiro despacho/decisão
despachar ou praticar ato 15 20 20 60 seguinte e do recebimento dos
ordinatório autos em secretaria até o primeiro
ato ordinatório subsequente.
3. Tempo entre o Conta-se do despacho ou ato
ordinatório até o primeiro ato
lançamento do evento de
10 15 15 25 interno praticado pela secretaria,
despacho ou ato ordinatório
ainda que não exaurido o
e o seu cumprimento cumprimento.
4. Tempo despendido para o Conta-se da conclusão até a data
45 60 60 60
Juiz sentenciar em que prolatada a sentença.

5. Ausência de Conta-se pela ausência de


movimentação processual diversa
movimentação processual 30 60 30 120
da conclusão para
em determinado período
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 102 / 138
em determinado período despacho/decisão ou sentença.
Verifica-se a hipótese de
6. Ausência de baixa na determinado processo a que
- - - -
distribuição deveria ter sido dada baixa na
distribuição.
Verifica-se se estão recebendo o
adequado tratamento prioritário as
ações civis públicas (lato sensu),
7. Ausência de identificação ações populares, habeas
e classificação no Eproc (no corpus,habeas data, mandados de
campo informações segurança, ações de naturalização
complementares) em e ações de opção de nacionalidade,
bem como os processos que
processos cuja classe ou
- - - - possuam prioridade legal de
situação a eles imponha,
tramitação, tendo em vista
por previsão legal ou condições particulares específicas
determinação judicial, da parte (idade, enfermidades etc.),
andamento mais célere ou além daqueles em que haja pedido
preferencial de liminar/antecipação de tutela,
incluídos em metas do Conselho
Nacional de Justiça e os de réu
preso.

ANEXO V

CRITÉRIOS DE REGULARIDADE PROCESSUAL PARA TURMAS RECURSAIS

Considerações gerais:
1. Os prazos de regularidade processual previstos neste anexo são contados
em dias corridos, sendo suspensos unicamente durante o recesso forense (artigo 62, I, da Lei
nº 5.010/1966) e o período da inspeção judicial (artigo 52 do presente Provimento).
2. Os processos que envolvam circunstâncias que reclamem urgência (pedido
de tutela provisória de urgência, liminar, etc.) devem ser tratados diferenciadamente, com
prazo deimpulsionamento sempre inferior àqueles ora estabelecidos como regra geral.
Prazo
Critério de regularidade Considerações
(dias)
1. Tempo despendido para iniciar Conta-se do lançamento do evento "Autos com Juiz
180
o julgamento relatório/voto" até a prolação de voto pelo Relator.
Sessão Tendo em vista a periodicidade mensal das sessões
subsequente das Turmas Recursais, deverão constar do relatório
2. Apresentação de voto vista
ao pedido correicional os processos com pedido de vista há mais
de vista de 60 dias
3. Tempo despendido para Conta-se da distribuição da ação até o primeiro
10
analisar a petição inicial despacho/decisão ou ato ordinatório subsequente.

4. Tempo despendido para Conta-se da conclusão até o primeiro


despacho/decisão seguinte e do recebimento dos autos
despachar ou praticar ato 15
em secretaria até o primeiro ato ordinatório
ordinatório subsequente.
5. Tempo entre a decisão/ato Conta-se da decisão ou do ato ordinatório até a
10
ordinatório e a publicação do ato publicação.
6. Tempo de remessa dos autos ao Verifica-se a hipótese de determinado processo apto
15

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 103 / 138


15
STF/TNU/TRU ao encaminhamento a órgão recursal.
6. Ausência injustificada de Conta-se pela ausência de movimentação processual
movimentação processual em 30 diversa da conclusão para despacho/decisão ou do
determinado período evento "Autos com Juiz relatório/voto".
7. Ausência de identificação e Verifica-se se estão recebendo o adequado tratamento
classificação no Eproc (no campo prioritário os habeas corpus e mandados de
informações complementares) em segurança, bem como os processos que possuam
processos cuja classe ou situação a prioridade legal de tramitação, tendo em vista
-
eles imponha, por previsão legal condições particulares específicas da parte (idade,
ou determinação judicial, enfermidades etc.), além daqueles em que haja pedido
andamento mais célere ou de liminar/antecipação de tutela, incluídos em metas
preferencial do Conselho Nacional de Justiça e os de réu preso.

ANEXO VI

Atualizado em 17/02/2017

Distância menor/igual a
UF Sede Abrangidos Atendidos por UAA UAA Correspondente
60km
PR Apucarana Apucarana Apucarana - -
Bom Sucesso Bom Sucesso - -
Califórnia Califórnia - -
Ivaiporã - Ivaiporã UAA de Ivaiporã
Jardim Alegre - Jardim Alegre UAA de Ivaiporã
Lidianópolis - Lidianópolis UAA de Ivaiporã
Marilândia do Sul Marilândia do Sul - -
Marumbi Marumbi - -
Mauá da Serra Mauá da Serra - -
Nova Itacolomi Nova Itacolomi - -
Rio Bom Rio Bom - -
Apucarana Total
Campo Mourão Araruna Araruna - -
Campo Mourão Campo Mourão - -
Corumbataí do Sul Corumbataí do Sul - -
Engenheiro Beltrão Engenheiro Beltrão - -
Farol Farol - -
Janiópolis Janiópolis - -
Luiziana Luiziana - -
Mamborê Mamborê - -
Peabiru Peabiru - -
Quinta do Sol Quinta do Sol - -
Terra Boa Terra Boa - -
Campo Mourão Total
Cascavel Braganey Braganey - -
Cafelândia Cafelândia - -
Cascavel Cascavel - -
Catanduvas Catanduvas - -
Corbélia Corbélia - -
Santa Tereza do Oeste Santa Tereza do Oeste - -
Lindoeste Lindoeste - -
Cascavel Total
Curitiba Almirante Tamandaré Almirante Tamandaré - -
Araucária Araucária - -
Balsa Nova Balsa Nova - -
Bocaiúva do Sul Bocaiúva do Sul - -
Campina Grande do
Campina Grande do Sul - -
Sul
Campo Largo Campo Largo - -
Campo Magro Campo Magro - -
Colombo Colombo - -
Contenda Contenda - -
Curitiba Curitiba - -

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 104 / 138


Fazenda Rio Grande Fazenda Rio Grande - -
Itaperuçu Itaperuçu - -
Mandirituba Mandirituba - -
Pinhais Pinhais - -
Piraquara Piraquara - -
Quatro Barras Quatro Barras - -
Rio Branco do Sul Rio Branco do Sul - -
São José dos Pinhais São José dos Pinhais - -
Curitiba Total
Foz do Iguaçu Céu Azul Céu Azul - -
Foz do Iguaçu Foz do Iguaçu - -
Medianeira Medianeira - -
Santa Terezinha de
Santa Terezinha de Itaipu - -
Itaipu
São Miguel do Iguaçu São Miguel do Iguaçu - -
Foz do Iguaçu Total
Francisco Beltrão Ampere Ampere - -
Dois Vizinhos Dois Vizinhos - -
Enéas Marques Enéas Marques - -
Flor da Serra do Sul Flor da Serra do Sul - -
Francisco Beltrão Francisco Beltrão - -
Manfrinópolis Manfrinópolis - -
Marmeleiro Marmeleiro - -
Nova Esperança do Nova Esperança do
- -
Sudoeste Sudoeste
Pinhal de São Bento Pinhal de São Bento - -
Renascença Renascença - -
Salgado Filho Salgado Filho - -
Salto do Lontra Salto do Lontra - -
Verê Verê - -
Francisco Beltrão
Total
Guaíra Guaíra Guaíra - -
Mercedes Mercedes - -
Terra Roxa Terra Roxa - -
Guaíra Total
Guarapuava Guarapuava Guarapuava - -
Pinhão Pinhão - -
Turvo Turvo Turvo UAA de Araranguá
Guarapuava Total
Jacarezinho Andirá Andirá - -
Bandeirantes Bandeirantes - -
Barra do Jacaré Barra do Jacaré - -
Cambará Cambará - -
Conselheiro Mairinck - ConselheiroMairinck UAA de Ibaiti
Guapirama Guapirama - -
Itambaracá Itambaracá - -
Jacarezinho Jacarezinho - -
Japira - Japira UAA de Ibaiti
Joaquim Távora Joaquim Távora - -
Ribeirão Claro Ribeirão Claro - -
Ribeirão do Pinhal Ribeirão do Pinhal - -
Salto do Itararé - Salto do Itararé UAA de Wenceslau Braz
Santana do Itararé - Santana do Itararé UAA de Wenceslau Braz
Santo Antônio da
Santo Antônio da Platina - -
Platina
São José da Boa Vista - São José da Boa Vista UAA de Wenceslau Braz
Siqueira Campos - Siqueira Campos UAA de Wenceslau Braz
Tomazina - Tomazina UAA de Wenceslau Braz
Wenceslau Brás - Wenceslau Brás UAA de Wenceslau Braz
Jacarezinho Total
Londrina Arapongas Arapongas Arapongas UAA de Arapongas
Assaí Assaí - -
Bela Vista do Paraíso Bela Vista do Paraíso - -
Cambé Cambé - -
Congonhinhas - Congonhinhas UAA de Ibaiti
Ibiporã Ibiporã - -
Jaguapitã Jaguapitã Jaguapitã UAA de Astorga

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 105 / 138


Jataizinho Jataizinho - -
Londrina Londrina - -
Pitangueiras - Pitangueiras UAA de Astorga
Prado Ferreira Prado Ferreira - -
Rancho Alegre Rancho Alegre - -
Rolândia Rolândia Rolândia UAA de Arapongas
Sertanópolis Sertanópolis - -
Tamarana Tamarana - -
Uraí Uraí - -
Londrina Total
Maringá Ângulo Ângulo - -
Astorga Astorga Astorga UAA de Astorga
Atalaia Atalaia - -
Cambira Cambira - -
Doutor Camargo Doutor Camargo - -
Floraí Floraí - -
Floresta Floresta - -
Florida Florida - -
Iguaraçu Iguaraçu Iguaraçu UAA de Astorga
Itambé Itambé - -
Ivatuba Ivatuba - -
Jandaia do Sul Jandaia do Sul - -
Mandaguaçu Mandaguaçu - -
Mandaguari Mandaguari - -
Marialva Marialva - -
Maringá Maringá - -
Munhoz de Melo Munhoz de Melo Munhoz de Melo UAA de Astorga
Nova Esperança Nova Esperança - -
Ourizona Ourizona - -
Paiçandu Paiçandu - -
Presidente Castelo Presidente Castelo
- -
Branco Branco
Sabáudia - Sabáudia UAA de Astorga
Santa Fé Santa Fé Santa Fé UAA de Astorga
São Jorge do Ivaí São Jorge do Ivaí - -
Sarandi Sarandi - -
Maringá Total
Paranaguá Antonina Antonina - -
Guaratuba Guaratuba - -
Matinhos Matinhos - -
Morretes Morretes - -
Paranaguá Paranaguá - -
Pontal do Paraná Pontal do Paraná - -
Paranaguá Total
Paranavaí Alto Paraná Alto Paraná - -
Amaporã Amaporã - -
Guairaçá Guairaçá - -
Mirador Mirador - -
Nova Aliança do Ivaí Nova Aliança do Ivaí - -
Paraíso do Norte Paraíso do Norte - -
Paranavaí Paranavaí - -
Santo Antônio do
Santo Antônio do Caiuá - -
Caiuá
São Carlos do Ivaí São Carlos do Ivaí - -
São João do Caiuá São João do Caiuá - -
Tamboara Tamboara - -
Paranavaí Total
Pato Branco Bom Sucesso do Sul Bom Sucesso do Sul - -
Chopinzinho Chopinzinho - -
Clevelândia Clevelândia - -
Coronel Vivida Coronel Vivida - -
Itapejara d'Oeste Itapejara d'Oeste - -
Mariópolis Mariópolis - -
Pato Branco Pato Branco - -
Vitorino Vitorino - -
Pato Branco Total
Boa Ventura de São Boa Ventura de São
Pitanga - -
Roque Roque

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 106 / 138


Manoel Ribas Manoel Ribas - -
Nova Tebas Nova Tebas - -
Pitanga Pitanga - -
Santa Maria do Oeste Santa Maria do Oeste - -
Pitanga Total
Ponta Grossa Carambei Carambei - -
Ipiranga Ipiranga - -
Jaguariaiva - Jaguariaiva UAA de Wenceslau Braz
Palmeira Palmeira - -
Ponta Grossa Ponta Grossa - -
Sengés - Sengés UAA de Wenceslau Braz
Teixeira Soares Teixeira Soares - -
Castro Castro - -
Ponta Grossa Total
Telêmaco Borba Arapoti - Arapoti UAA de Wenceslau Braz
Curiúva Curiúva Curiúva UAA de Ibaiti
Figueira - Figueira UAA de Ibaiti
Ibaiti - Ibaiti UAA de Ibaiti
Imbaú Imbaú - -
Ortigueira Ortigueira - -
Sapopema - Sapopema UAA de Ibaiti
Telêmaco Borba Telêmaco Borba - -
Tibagi Tibagi - -
Ventania - Ventania UAA de Ibaiti
Reserva Reserva - -
Telêmaco Borba
Total
Toledo Assis Chateaubriand Assis Chateaubriand - -
Marechal Cândido Marechal Cândido
- -
Rondon Rondon
Maripá Maripá - -
Ouro Verde do Oeste Ouro Verde do Oeste - -
Quatro Pontes Quatro Pontes - -
São José das Palmeiras São José das Palmeiras - -
São Pedro do Iguaçu São Pedro do Iguaçu - -
Toledo Toledo - -
Tupãssi Tupãssi - -
Vera Cruz do Oeste Vera Cruz do Oeste - -
Nova Santa Rosa Nova Santa Rosa - -
Toledo Total
Umuarama Alto Piquiri Alto Piquiri - -
Cafezal do Sul Cafezal do Sul - -
Cruzeiro do Oeste Cruzeiro do Oeste - -
Douradina Douradina - -
Iporã Iporã - -
Ivate Ivate - -
Maria Helena Maria Helena - -
Mariluz Mariluz - -
Nova Olímpia Nova Olímpia - -
Perobal Perobal - -
Pérola Pérola - -
Tapejara Tapejara - -
Umuarama Umuarama - -
Xambre Xambre - -
Tuneiras do Oeste Tuneiras do Oeste - -
Umuarama Total
União da Vitória Cruz Machado Cruz Machado - -
General Carneiro General Carneiro - -
Paula Freitas Paula Freitas - -
Paulo Frontin Paulo Frontin - -
Porto Vitória Porto Vitória - -
União da Vitória União da Vitória - -
União da Vitória
Total
RS Bagé Bagé Bagé - -
Candiota Candiota - -
Hulha Negra Hulha Negra - -
Bagé Total

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 107 / 138


Bento Gonçalves Barão Barão - -
Bento Gonçalves Bento Gonçalves - -
Boa Vista do Sul Boa Vista do Sul - -
Carlos Barbosa Carlos Barbosa - -
Coronel Pilar Coronel Pilar - -
Cotiporã Cotiporã - -
Dois Lajeados Dois Lajeados - -
Garibaldi Garibaldi - -
Monte Belo do Sul Monte Belo do Sul - -
Pinto Bandeira Pinto Bandeira - -
Santa Teresa Santa Teresa - -
São Valetim do Sul São Valetim do Sul - -
São Vendelino São Vendelino - -
Veranópolis Veranópolis - -
Vila Flores Vila Flores - -
Bento Gonçalves
Total
Cachoeira do Sul Cachoeira do Sul Cachoeira do Sul - -
Cerro Branco Cerro Branco - -
Novo Cabrais Novo Cabrais - -
Paraíso do Sul Paraíso do Sul - -
Cachoeira do Sul
Total
Canoas Canoas Canoas - -
Esteio Esteio - -
Nova Santa Rita Nova Santa Rita - -
Sapucaia do Sul Sapucaia do Sul - -
Canoas Total
Capão da Canoa Arroio do Sal Arroio do Sal - -
Capão da Canoa Capão da Canoa - -
Caraá Caraá - -
Cidreira Cidreira - -
Imbé Imbé - -
Itati Itati - -
Maquiné Maquiné - -
Osório Osório - -
Terra de Areia Terra de Areia - -
Tramandaí Tramandaí - -
Três Cachoeiras Três Cachoeiras - -
Três Forquilhas Três Forquilhas - -
Xangri-lá Xangri-lá - -
Capão da Canoa
Total
Almirante Tamandaré Almirante Tamandaré do
Carazinho - -
do Sul Sul
Alto Alegre - Alto Alegre UAA de Soledade
Barra Funda Barra Funda - -
Barros Cassal - Barros Cassal UAA de Soledade
Campos Borges - Campos Borges UAA de Soledade
Carazinho Carazinho - -
Chapada Chapada - -
Colorado Colorado - -
Coqueiros do Sul Coqueiros do Sul - -
Espumoso Espumoso Espumoso UAA de Soledade
Fontoura Xavier - Fontoura Xavier UAA de Soledade
Ibirapuitã - Ibirapuitã UAA de Soledade
Lagoa dos Três Cantos Lagoa dos Três Cantos - -
Lagoão - Lagoão UAA de Soledade
Mormaço Mormaço Mormaço UAA de Soledade
Não Me Toque Não Me Toque - -
Nova Boa Vista Nova Boa Vista - -
Rondinha Rondinha - -
Saldanha Marinho Saldanha Marinho - -
Santa Bárbara do Sul Santa Bárbara do Sul - -
Santo Antônio do Santo Antônio do
- -
Planalto Planalto
São José do Herval - São José do Herval UAA de Soledade
Sarandi Sarandi - -

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 108 / 138


Soledade - Soledade UAA de Soledade
Tapera Tapera - -
Tio Hugo Tio Hugo - -
Tunas - Tunas UAA de Soledade
Victor Graef Victor Graef - -
Carazinho Total
Caxias do Sul Alto Feliz Alto Feliz - -
Antônio Prado Antônio Prado - -
Bom Jesus - Bom Jesus UAA de Vacaria
Campestre da Serra - Campestre da Serra UAA de Vacaria
Caxias do Sul Caxias do Sul - -
Esmeralda - Esmeralda UAA de Vacaria
Farroupilha Farroupilha - -
Feliz Feliz - -
Flores da Cunha Flores da Cunha - -
Ipê Ipê - -
Jaquirana - Jaquirana UAA de Vacaria
Monte Alegre dos Monte Alegre dos
- UAA de Vacaria
Campos Campos
Muitos Capões - Muitos Capões UAA de Vacaria
Nova Pádua Nova Pádua - -
Nova Petrópolis Nova Petrópolis - -
Nova Roma do Sul Nova Roma do Sul - -
Picada Café Picada Café - -
Pinhal da Serra - Pinhal da Serra UAA de Vacaria
São José dos Ausentes - São José dos Ausentes UAA de Vacaria
São Marcos São Marcos - -
Vacaria - Vacaria UAA de Vacaria
Vale Real Vale Real - -
Caxias do Sul Total
Cruz Alta Boa Vista do Cadeado Boa Vista do Cadeado - -
Boa Vista do Incra Boa Vista do Incra - -
Cruz Alta Cruz Alta - -
Fortaleza dos Valos Fortaleza dos Valos - -
Ibirubá Ibirubá - -
Panambi Panambi - -
Pejuçara Pejuçara - -
Cruz Alta Total
Erechim Aratiba Aratiba - -
Áurea Áurea - -
Barão de Cotegipe Barão de Cotegipe - -
Barra do Rio Azul Barra do Rio Azul - -
Benjamin Constant do Benjamin Constant do
- -
Sul Sul
Campinas do Sul Campinas do Sul - -
Carlos Gomes Carlos Gomes - -
Centenário Centenário - -
Charrua Charrua - -
Cruzaltense Cruzaltense - -
Erebango Erebango - -
Erechim Erechim - -
Estação Estação - -
Floriano Peixoto Floriano Peixoto - -
Gaurama Gaurama - -
Getúlio Vargas Getúlio Vargas - -
Ipiranga do Sul Ipiranga do Sul - -
Itatiba do Sul Itatiba do Sul - -
Jacutinga Jacutinga - -
Marcelino Ramos Marcelino Ramos - -
Mariano Moro Mariano Moro - -
Paulo Bento Paulo Bento - -
Ponte Preta Ponte Preta - -
Quatro Irmãos Quatro Irmãos - -
São Valentim São Valentim - -
Severiano de Almeida Severiano de Almeida - -
Três Arroios Três Arroios - -
Viadutos Viadutos - -
Erechim Total

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 109 / 138


Gravataí Cachoeirinha Cachoeirinha - -
Glorinha Glorinha - -
Gravataí Gravataí - -
Santo Antônio da Santo Antônio da
- -
Patrulha Patrulha
Gravataí Total
Ijuí Ajuricaba Ajuricaba - -
Augusto Pestana Augusto Pestana - -
Bozano Bozano - -
Catuípe Catuípe - -
Chiapeta Chiapeta - -
Coronel Barros Coronel Barros - -
Ijuí Ijuí - -
Jóia Jóia - -
Nova Ramada Nova Ramada - -
Ijuí Total
Lajeado Arroio do Meio Arroio do Meio - -
Bom Retiro do Sul Bom Retiro do Sul - -
Canudos do Vale Canudos do Vale - -
Capitão Capitão - -
Colinas Colinas - -
Coqueiro Baixo Coqueiro Baixo - -
Cruzeiro do Sul Cruzeiro do Sul - -
Doutor Ricardo Doutor Ricardo - -
Encantado Encantado - -
Estrela Estrela - -
Forquetinha Forquetinha - -
Imigrante Imigrante - -
Lajeado Lajeado - -
Marques de Souza Marques de Souza - -
Muçum Muçum - -
Nova Bréscia Nova Bréscia - -
Poço das Antas Poço das Antas - -
Pouso Novo Pouso Novo - -
Progresso Progresso - -
Relvado Relvado - -
Roca Sales Roca Sales - -
Santa Clara do Sul Santa Clara do Sul - -
Sério Sério - -
Teutônia Teutônia - -
Travesseiro Travesseiro - -
Vespasiano Corrêa Vespasiano Corrêa - -
Westfália Westfália - -
Lajeado Total
Novo Hamburgo Araricá Araricá - -
Bom Princípio Bom Princípio - -
Campo Bom Campo Bom - -
Dois Irmãos Dois Irmãos - -
Estância Velha Estância Velha - -
Igrejinha Igrejinha - -
Ivoti Ivoti - -
Lindolfo Collor Lindolfo Collor - -
Linha Nova Linha Nova - -
Morro Reuter Morro Reuter - -
Nova Hartz Nova Hartz - -
Novo Hamburgo Novo Hamburgo - -
Parobé Parobé - -
Portão Portão - -
Presidente Lucena Presidente Lucena - -
Santa Maria do Herval Santa Maria do Herval - -
São José do Hortêncio São José do Hortêncio - -
São Leopoldo São Leopoldo São Leopoldo UAA de São Leopoldo
São Sebastião do Caí São Sebastião do Caí - -
Sapiranga Sapiranga - -
Taquara Taquara - -
Três Coroas Três Coroas - -
Novo Hamburgo
Total

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 110 / 138


Palmeira das Missões Boa Vista das Missões Boa Vista das Missões - -
Caiçara - Caiçara UAA de FredericoWestphalen
Cerro Grande Cerro Grande - -
Coronel Bicaco Coronel Bicaco - -
Dois Irmãos das
Dois Irmãos das Missões - -
Missões
Frederico Westphalen - FredericoWestphalen UAA de FredericoWestphalen
Iraí - Iraí UAA de FredericoWestphalen
Jaboticaba Jaboticaba - -
Lajeado do Bugre Lajeado do Bugre - -
Novo Barreiro Novo Barreiro - -
Novo Tiradentes Novo Tiradentes - -
Palmeira das Missões Palmeira das Missões - -
Palmitinho - Palmitinho UAA de FredericoWestphalen
Pinhal Pinhal - -
Pinheirinho do Vale - Pinheirinho do Vale UAA de FredericoWestphalen
Redentora Redentora - -
Sagrada Família Sagrada Família - -
São José das Missões São José das Missões - -
São Pedro das Missões São Pedro das Missões - -
Seberi Seberi - -
Taquaruçu do Sul - Taquaruçu do Sul UAA de FredericoWestphalen
Vicente Dutra - Vicente Dutra UAA de FredericoWestphalen
Vista Alegre Vista Alegre Vista Alegre UAA de FredericoWestphalen
Palmeira das Missões
Total
Passo Fundo Água Santa Água Santa - -
Camargo Camargo - -
Coxilha Coxilha - -
Ernestina Ernestina - -
Gentil Gentil - -
Marau Marau - -
Mato Castelhano Mato Castelhano - -
Passo Fundo Passo Fundo - -
Pontão Pontão - -
Sertão Sertão - -
Tapejara Tapejara - -
Vila Lângaro Vila Lângaro - -
Vila Maria Vila Maria - -
Nicolau Vergueiro Nicolau Vergueiro - -
Passo Fundo Total
Pelotas Arroio do Padre Arroio do Padre - -
Arroio Grande - Arroio Grande UAA de Jaguarão
Canguçu Canguçu - -
Capão do Leão Capão do Leão - -
Cerrito Cerrito - -
Cristal - Cristal UAA de Camaquã
Herval - Herval UAA de Jaguarão
Jaguarão - Jaguarão UAA de Jaguarão
Morro Redondo Morro Redondo - -
Pedro Osório Pedro Osório - -
Pelotas Pelotas - -
Turuçu Turuçu - -
Pelotas Total
Porto Alegre Alvorada Alvorada - -
Arambaré Arambaré Arambaré UAA de Camaquã
Arroio dos Ratos - Arroio dos Ratos UAA de São Jerônimo
Barão do Triunfo - Barão do Triunfo UAA de São Jerônimo
Brochier - Brochier UAA de Montenegro
Butiá - Butiá UAA de São Jerônimo
Camaquã - Camaquã UAA de Camaquã
Capela de Santana Capela de Santana Capela de Santana UAA de Montenegro
Charqueadas Charqueadas Charqueadas UAA de São Jerônimo
Chuvisca - Chuvisca UAA de Camaquã
Dom Feliciano - Dom Feliciano UAA de Camaquã
Eldorado do Sul Eldorado do Sul - -
Fazenda Vilanova - Fazenda Vilanova UAA de Montenegro
General Câmara - General Câmara UAA de São Jerônimo

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 111 / 138


Guaíba Guaíba - -
Harmonia - Harmonia UAA de Montenegro
Maratá - Maratá UAA de Montenegro
Minas do Leão - Minas do Leão UAA de São Jerônimo
Montenegro - Montenegro UAA de Montenegro
Pareci Novo - Pareci Novo UAA de Montenegro
Paverama - Paverama UAA de Montenegro
Porto Alegre Porto Alegre - -
Salvador do Sul - Salvador do Sul UAA de Montenegro
São Jerônimo - São Jerônimo UAA de São Jerônimo
São José do Sul - São José do Sul UAA de Montenegro
São Pedro da Serra - São Pedro da Serra UAA de Montenegro
Tabaí - Tabaí UAA de Montenegro
Taquari - Taquari UAA de Montenegro
Triunfo - Triunfo UAA de São Jerônimo
Tupandi - Tupandi UAA de Montenegro
Viamão Viamão - -
Porto Alegre Total
Rio Grande Chuí - Chuí UAA de Santa Vitória do Palmar
Rio Grande Rio Grande - -
Santa Vitória do Santa Vitória do
- UAA de Santa Vitória do Palmar
Palmar Palmar
São José do Norte São José do Norte - -
Rio Grande Total
Santa Cruz do Sul Candelária Candelária - -
Herveiras Herveiras - -
Mato Leitão Mato Leitão - -
Passo do Sobrado Passo do Sobrado - -
Rio Pardo Rio Pardo - -
Santa Cruz do Sul Santa Cruz do Sul - -
Sinimbu Sinimbu - -
Vale do Sol Vale do Sol - -
Vale Verde Vale Verde - -
Venâncio Aires Venâncio Aires - -
Vera Cruz Vera Cruz - -
Pantano Grande Pantano Grande - -
Santa Cruz do Sul
Total
Santa Maria Dilermando de Aguiar Dilermando de Aguiar - -
Faxinal do Soturno Faxinal do Soturno - -
Itaara Itaara - -
Ivorá Ivorá - -
Restinga Seca Restinga Seca - -
Santa Maria Santa Maria - -
São João do Polêsine São João do Polêsine - -
São Martinho da Serra São Martinho da Serra - -
São Pedro do Sul São Pedro do Sul - -
Silveira Martins Silveira Martins - -
Santa Maria Total
Santa Rosa Alecrim Alecrim - -
Boa Vista do Buricá Boa Vista do Buricá - -
Campina das Missões Campina das Missões - -
Cândido Godói Cândido Godói - -
Doutor Maurício Doutor Maurício
- -
Cardoso Cardoso
Horizontina Horizontina - -
Independência Independência - -
Novo Machado Novo Machado - -
Porto Mauá Porto Mauá - -
Porto Vera Cruz Porto Vera Cruz - -
Santa Rosa Santa Rosa - -
Santo Cristo Santo Cristo - -
São José do Inhacorá São José do Inhacorá - -
Três de Maio Três de Maio - -
Tucunduva Tucunduva - -
Tuparendi Tuparendi - -
São Paulo das Missões São Paulo das Missões - -
Santa Rosa Total
Santana do
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 112 / 138
Santana do
Santana do Livramento Santana do Livramento - -
Livramento
Santana do Livramento Total
Santiago Bossoroca Bossoroca - -
Capão do Cipó Capão do Cipó - -
Garruchos - Garruchos UAA de São Borja
Maçambará - Maçambará UAA de São Borja
Nova Esperança do Sul Nova Esperança do Sul - -
Santiago Santiago - -
São Borja - São Borja UAA de São Borja
Unistalda Unistalda - -
Jaguari Jaguari - -
São Francisco de Assis São Francisco de Assis - -
Santiago Total
Santo Ângelo Caibaté - Caibaté UAA de São Luiz Gonzaga
Cerro Largo Cerro Largo - -
Dezesseis de Dezesseis de
- UAA de São Luiz Gonzaga
Novembro Novembro
Entre Ijuis Entre Ijuis - -
Eugênio de Castro Eugênio de Castro - -
Giruá Giruá - -
Guarani das Missões Guarani das Missões - -
Mato Queimado - Mato Queimado UAA de São Luiz Gonzaga
Pirapó - Pirapó UAA de São Luiz Gonzaga
Rolador - Rolador UAA de São Luiz Gonzaga
Roque Gonzales - Roque Gonzales UAA de São Luiz Gonzaga
Santo Ângelo Santo Ângelo - -
Santo Antônio das Santo Antônio das
- UAA de São Luiz Gonzaga
Missões Missões
São Luiz Gonzaga - São Luiz Gonzaga UAA de São Luiz Gonzaga
São Miguel das
São Miguel das Missões - -
Missões
São Nicolau - São Nicolau UAA de São Luiz Gonzaga
São Pedro do Butiá - São Pedro do Butiá UAA de São Luiz Gonzaga
Senador Salgado Filho Senador Salgado Filho - -
Sete de Setembro Sete de Setembro - -
Vitória das Missões Vitória das Missões - -
Santo Ângelo Total
Uruguaiana Alegrete - Alegrete UAA de Alegrete
Itaqui - Itaqui UAA de Itaqui
Manoel Viana - Manoel Viana UAA de Alegrete
Uruguaiana Uruguaiana - -
Uruguaiana Total
SC Blumenau Apiúna Apiúna - -
Ascurra Ascurra - -
Benedito Novo Benedito Novo - -
Blumenau Blumenau - -
Gaspar Gaspar - -
Ilhota Ilhota - -
Indaial Indaial - -
Luiz Alves Luiz Alves - -
Pomerode Pomerode - -
Rodeio Rodeio - -
Timbó Timbó - -
Blumenau Total
Brusque Botuverá Botuverá - -
Brusque Brusque - -
Guabiruba Guabiruba - -
Nova Trento Nova Trento - -
São João Batista São João Batista - -
Major Gercino Major Gercino - -
Brusque Total
Caçador Arroio Trinta - Arroio Trinta UAA de Videira
Caçador Caçador - -
Calmon Calmon - -
Fraiburgo Fraiburgo Fraiburgo UAA de Videira
Frei Rogério - Frei Rogério UAA de Videira
Iomerê Iomerê Iomerê UAA de Videira
Lebon Régis Lebon Régis - -

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 113 / 138


Macieira Macieira - -
Matos Costa Matos Costa - -
Monte Carlo - Monte Carlo UAA de Videira
Rio das Antas Rio das Antas - -
Salto Veloso Salto Veloso Salto Veloso UAA de Videira
Videira Videira Videira UAA de Videira
Caçador Total
Chapecó Águas de Chapecó Águas de Chapecó - -
Águas Frias Águas Frias - -
Arvoredo Arvoredo - -
Bom Jesus - Bom Jesus UAA de Vacaria
Caxambu do Sul Caxambu do Sul - -
Chapecó Chapecó - -
Cordilheira Alta Cordilheira Alta - -
Coronel Freitas Coronel Freitas - -
Guatambu Guatambu - -
Lajeado Grande Lajeado Grande - -
Marema Marema - -
Nova Erechim Nova Erechim - -
Nova Itaberaba Nova Itaberaba - -
Paial Paial - -
Pinhalzinho Pinhalzinho - -
Planalto Alegre Planalto Alegre - -
Quilombo Quilombo - -
São Carlos São Carlos - -
Xanxerê Xanxerê - -
Xaxim Xaxim - -
Chapecó Total
Concórdia Alto Bela Vista Alto Bela Vista - -
Arabutã Arabutã - -
Concórdia Concórdia - -
Ipira Ipira - -
Ipumirim Ipumirim - -
Irani Irani - -
Itá Itá - -
Jaborá Jaborá - -
Lindóia do Sul Lindóia do Sul - -
Peritiba Peritiba - -
Piratuba Piratuba - -
Presidente Castelo Presidente Castelo
- -
Branco Branco
Seara Seara - -
Xavantina Xavantina - -
Concórdia Total
Criciúma Araranguá Araranguá Araranguá UAA de Araranguá
Balneário Arroio do Balneário Arroio do Balneário Arroio do
UAA de Araranguá
Silva Silva Silva
Balneário Gaivota - Balneário Gaivota UAA de Araranguá
Balneário Rincão Balneário Rincão - -
Cocal do Sul Cocal do Sul - -
Criciúma Criciúma - -
Ermo Ermo Ermo UAA de Araranguá
Forquilhinha Forquilhinha - -
Içara Içara - -
Jacinto Machado - Jacinto Machado UAA de Araranguá
Lauro Müller Lauro Müller - -
Maracajá Maracajá Maracajá UAA de Araranguá
Meleiro Meleiro Meleiro UAA de Araranguá
Morro da Fumaça Morro da Fumaça - -
Morro Grande Morro Grande Morro Grande UAA de Araranguá
Nova Veneza Nova Veneza - -
Orleans Orleans - -
Passo de Torres - Passo de Torres UAA de Araranguá
Praia Grande - Praia Grande UAA de Araranguá
Santa Rosa do Sul - Santa Rosa do Sul UAA de Araranguá
São João do Sul - São João do Sul UAA de Araranguá
Siderópolis Siderópolis - -
Sombrio - Sombrio UAA de Araranguá

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 114 / 138


Timbé do Sul - Timbé do Sul UAA de Araranguá
Treviso Treviso - -
Turvo Turvo Turvo UAA de Araranguá
Urussanga Urussanga - -
Criciúma Total
Florianópolis Águas Mornas Águas Mornas - -
Antônio Carlos Antônio Carlos - -
Biguaçu Biguaçu - -
Florianópolis Florianópolis - -
Governador Celso
Governador Celso Ramos - -
Ramos
Palhoça Palhoça - -
Santo Amaro da Santo Amaro da
- -
Imperatriz Imperatriz
São José São José - -
São Pedro de Alcântara São Pedro de Alcântara - -
Florianópolis Total
Itajaí Balneário Camboriú Balneário Camboriú - -
Bombinhas Bombinhas - -
Camboriú Camboriú - -
Canelinha - Canelinha UAA de Tijucas
Itajaí Itajaí - -
Itapema Itapema - -
Navegantes Navegantes - -
Penha Penha - -
Piçarras Piçarras - -
Porto Belo Porto Belo - -
Tijucas Tijucas Tijucas UAA de Tijucas
Itajaí Total
Jaraguá do Sul Corupá Corupá - -
Guaramirim Guaramirim - -
Jaraguá do Sul Jaraguá do Sul - -
Massaranduba Massaranduba - -
São Bento do Sul São Bento do Sul - -
Schroeder Schroeder - -
Jaraguá do Sul Total
Joaçaba Água Doce Água Doce - -
Campos Novos Campos Novos - -
Capinzal Capinzal - -
Catanduvas Catanduvas - -
Erval Velho Erval Velho - -
Herval d'Oeste Herval d'Oeste - -
Ibiam Ibiam Ibiam UAA de Videira
Ibicaré Ibicaré - -
Joaçaba Joaçaba - -
Lacerdópolis Lacerdópolis - -
Luzerna Luzerna - -
Ouro Ouro - -
Pinheiro Preto Pinheiro Preto Pinheiro Preto UAA de Videira
Tangará Tangará Tangará UAA de Videira
Treze Tílias Treze Tílias - -
Vargem Bonita Vargem Bonita - -
Zortéa Zortéa - -
Joaçaba Total
Joinville Araquari Araquari Araquari UAA de São Francisco do Sul
Balneário Barra do
Balneário Barra do Sul Balneário Barra do Sul UAA de São Francisco do Sul
Sul
Barra Velha Barra Velha - -
Garuva Garuva - -
Joinville Joinville - -
São Francisco do Sul São Francisco do Sul São Francisco do Sul UAA de São Francisco do Sul
São João do Itaperiú São João do Itaperiú - -
Joinville Total
Lages Bocaina do Sul Bocaina do Sul - -
Capão Alto Capão Alto - -
Correia Pinto Correia Pinto - -
Lages Lages - -
Otacílio Costa Otacílio Costa - -

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 115 / 138


Painel Painel - -
Palmeira Palmeira - -
Ponte Alta Ponte Alta - -
São José do Cerrito São José do Cerrito - -
Urupema Urupema - -
Campo Belo do Sul Campo Belo do Sul - -
Lages Total
Laguna Garopaba Garopaba - -
Imaruí Imaruí - -
Imbituba Imbituba - -
Laguna Laguna - -
Pescaria Brava Pescaria Brava - -
Laguna Total
Mafra Itaiópolis Itaiópolis - -
Mafra Mafra - -
Papanduva Papanduva - -
Mafra Total
Rio do Sul Agrolândia Agrolândia - -
Agronômica Agronômica - -
Atalanta Atalanta - -
Aurora Aurora - -
Braço do Trombudo Braço do Trombudo - -
Chapadão do Lageado Chapadão do Lageado - -
Dona Emma Dona Emma - -
Ibirama Ibirama - -
Imbuia Imbuia - -
Ituporanga Ituporanga - -
Laurentino Laurentino - -
Lontras Lontras - -
Petrolândia Petrolândia - -
Pouso Redondo Pouso Redondo - -
Presidente Getúlio Presidente Getúlio - -
Presidente Nereu Presidente Nereu - -
Rio do Oeste Rio do Oeste - -
Rio do Sul Rio do Sul - -
Taió Taió - -
Trombudo Central Trombudo Central - -
Vidal Ramos Vidal Ramos - -
Mirim Doce Mirim Doce - -
Witmarsum Witmarsum - -
Rio do Sul Total
São Miguel do Oeste Anchieta Anchieta - -
Bandeirante Bandeirante - -
Barra Bonita Barra Bonita - -
Belmonte Belmonte - -
Descanso Descanso - -
Flor do Sertão Flor do Sertão - -
Guaraciaba Guaraciaba - -
Guarujá do Sul Guarujá do Sul - -
Iporã do Oeste Iporã do Oeste - -
Iraceminha Iraceminha - -
Maravilha Maravilha - -
Mondaí Mondaí - -
Paraíso Paraíso - -
Princesa Princesa - -
Romelândia Romelândia - -
Santa Helena Santa Helena - -
São João do Oeste São João do Oeste - -
São José do Cedro São José do Cedro - -
São Miguel da Boa
São Miguel da Boa Vista - -
Vista
São Miguel do Oeste São Miguel do Oeste - -
Tunápolis Tunápolis - -
Tigrinhos Tigrinhos - -
São Miguel do Oeste
Total
Tubarão Armazém Armazém - -
Braço do Norte Braço do Norte - -

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 116 / 138


Capivari de Baixo Capivari de Baixo - -
Grão Pará Grão Pará - -
Gravatal Gravatal - -
Jaguaruna Jaguaruna - -
Pedras Grandes Pedras Grandes - -
Rio Fortuna Rio Fortuna - -
Sangão Sangão - -
São Ludgero São Ludgero - -
São Martinho São Martinho - -
Treze de Maio Treze de Maio - -
Tubarão Tubarão - -
Tubarão Total

ANEXO VII

INDICADORES DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL (ATIVIDADE JUDICANTE):

JUÍZO RGA CSM BDM TSP RGM DSP LIM TDL


Código Juízo Federal - JUÍZO FEDERAL DA VF DE
xxxxxxx
Código Juízo Federal Substituto - JUÍZO FED.
SUBSTITUTO DA
VF DE xxxxx
Total do SIAPRO:
Código JEF - Juízo Federal - JUÍZO FEDERAL DA
VARA DO JEF DE xxxxxxx
Código JEF - Juízo Federal Substituto - JUÍZO FED.
SUBST DA
VARA DO JEF DE xxxxxxx
Total do e-Proc:
Total da Seção Judiciária do Estado:
Total Geral:

Observações:

RGA: Remanescentes no Gabinete do mês Anterior (Estatística 2, Coluna 99 - Conclusos para


Sentença)

99 - Remanescentes no Gabinete

CSM: Conclusos para sentença no mês (Estatística 2, Coluna 1)

1 - Conclusão para Sentença

BDM: Baixas em diligências no mês (Estatística 2, Coluna 4)

4 - Remetidos com Baixa em Diligência

TSP: Total de sentenças proferidas no mês (Estatística 6, Colunas de 1, 2 e de 10 a 16)

1 - ST1: Sentenças tipo I proferidas no mês (sem julgamento do mérito).

2 - ST2: Sentenças tipo II proferidas no mês (com julgamento do mérito).

10 - STA: Sentenças cíveis que extinguem o processo com julgamento do mérito com
fundamentação individualizada

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 117 / 138


11 - STB: Sentenças cíveis que extinguem o processo com julgamento do mérito repetitivas e as
sentenças homologatórias

12 - STC: Sentenças cíveis que extinguem o processo sem julgamento do mérito

13 - STD: Sentenças penais condenatórias e as absolutórias, bem como as de rejeição de


queixa (art. 43 do CPP) e as de denúncia (art. 46 e seguintes do CPP)

14 - STE: Sentenças extintivas de punibilidade previstas no art. 107 do CP, ou de suspensão


condicional da pena (SURSIS art. 696 CPP)

15 - STO: Decisões proferidas em Embargos Infringentes (art. 34 da Lei n° 6.830/80)

16 - STP: Decisões proferidas em Embargos de Declaração

RGM: Remanescentes no Gabinete (Estatística 2, Coluna 99 - Conclusos para Sentença)

99 - Remanescentes no Gabinete

DSP: Total de despachos proferidos no mês (Estatística 6, Coluna 4)

4 - Despachos do Juiz

LIM: Total de liminares proferidas no mês (Estatística 6, Coluna 5)

5 - Liminares

TDL: Total de despachos e liminares proferidos no mês

DSP + LIM

DIVISÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS

ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA - EXTRATO

ESPÉCIE: Acordo de Cooperação Técnica nº 11/2014.


CONVENENTES: Tribunal Regional Federal da 4ª Região e Faculdade de Direito da
Universidade de Lisboa.
OBJETO: Estabelecer os termos de cooperação e instituir os respectivos procedimentos
nas seguintes áreas:

1) Intercâmbio de estudantes de Pós-Graduação/2° e 3° Ciclos;

2) Admissão ao Doutorado/Doutoramento;

3) Intercâmbio de docentes;

4) Regime de Pós-Doutorado/Pós-Doutoramento.

BASE LEGAL: Art. 116 e parágrafos da Lei nº 8.666/93.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 118 / 138


VIGÊNCIA: 01/10/2019.
PROCESSO ADMINISTRATIVO: 0013727-79.2013.4.04.8000.
ASSINATURA: 01/10/2014.

Documento assinado eletronicamente por Renata Remiao de Figueiredo, Técnico


Judiciário, em 21/06/2017, às 15:24, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3651254 e
o código CRC 4667C3DF.

ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA - EXTRATO

ESPÉCIE: Acordo de Cooperação Técnica nº 12/2017


CONVENENTES: Tribunal Regional Federal da 4ª Região e TRIBUNAL DE
JUSTIÇA MILITAR DE MINAS GERAIS.
OBJETO: Cessão do software GEAFIN - Sistema de Gestão Administrativa e
Financeira, criado pelo TRF4.
BASE LEGAL: Art. 116 e parágrafos da Lei nº 8.666/93.
VIGÊNCIA: 21/06/2022.
PROCESSO ADMINISTRATIVO: 0002575-92.2017.4.04.8000.
ASSINATURA: 21/06/2017.

Documento assinado eletronicamente por Renata Remiao de Figueiredo, Técnico


Judiciário, em 22/06/2017, às 15:12, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3655077 e
o código CRC 4B98FEDC.

EDITAL DE CREDENCIAMENTO - EXTRATO Nº 3655129 - DIRAD/DLC

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região torna público que, a partir de 26.06.2017 e


por, no máximo, 60 (sessenta) meses, ou enquanto perdurar o interesse da Administração, estará
credenciando empresas prestadoras de serviços de assistência odontológica, mediante redes credenciada e
própria, aos servidores e magistrados (ativos e inativos) do TRF 4ª Região, seus dependentes e
pensionistas, conforme condições estabelecidas no Edital de Credenciamento nº 01/2017. Edital
disponível no sítio www.trf4.jus.br. Informações gerais poderão ser obtidas na Divisão de Licitações e
Contratos através dos telefones (51) 3213-3741/3745 e e-mail: dlc@trf4.jus.br.
Em 22 de junho de 2017.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 119 / 138
Documento assinado eletronicamente por Agnes Müller Nishio, Técnico Judiciário, em
22/06/2017, às 15:26, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3655129 e
o código CRC 527D6BAB.

TERMO ADITIVO - EXTRATO

TERMO ADITIVO SÉTIMO AO CONTRATO Nº 47/2012.


CONTRATANTE: TRF 4ª Região.
CONTRATADA: Service Informática Ltda.
OBJETO: Prorrogação excepcional da vigência do contrato por mais 03 meses, a partir
de 21/06/2017.
DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: Programa de Trabalho n.º 085373 - Ações de
Informática, natureza da despesa 3390.39 - Outros Serviços de Terceiros – PJ e reforço à Nota de
Empenho 2017NE500039, datado de 20/06/2017.
VALOR ESTIMADO MENSAL: R$ 3.725,75 (três mil setecentos e vinte e cinco reais
e setenta e cinco centavos).
PROCESSO ADMINISTRATIVO nº 12.1.000073003-9.
ASSINATURA: Sr. Márcio Bernardes Jardim, Diretor Administrativo do TRF 4ª
Região, 20/06/2017.

Documento assinado eletronicamente por Renata Remiao de Figueiredo, Técnico


Judiciário, em 21/06/2017, às 15:24, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3652658 e
o código CRC 3DA14ED8.

NÚCLEO DE CADASTRO DE PESSOAL

ATO Nº 362, DE 21 DE JUNHO DE 2017.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO, no uso


de suas atribuições legais e regimentais e tendo em vista o que consta no Processo Administrativo nº
0002219-68.2015.4.04.8000, resolve:

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 120 / 138


I - EXONERAR, a partir de 23/06/2017, do cargo em comissão de CJ-03 -
ASSESSOR DE DESEMBARGADOR FEDERAL (525), junto à(ao) APAMPLONA - ASSESSORIA
DO DESEMBARGADOR FEDERAL OTÁVIO ROBERTO PAMPLONA, ALESSANDRA
KARINA BESKOW GIORDANI, graduado(a) em CIENCIAS JURIDICAS E SOCIAIS, ocupante do
cargo de Técnico Judiciário/Administrativa, do quadro permanente de pessoal do(a) Tribunal Regional
Federal da 4ª Região.

Documento assinado eletronicamente por Luiz Fernando Wowk Penteado, Presidente, em


21/06/2017, às 23:19, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3652938 e
o código CRC 616534A4.

ATO Nº 363, DE 21 DE JUNHO DE 2017.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO, no uso


de suas atribuições legais e regimentais e tendo em vista o que consta no Processo Administrativo nº
0015183-64.2013.4.04.8000, resolve:

I - EXONERAR, a partir de 23/06/2017, do cargo em comissão de CJ-02 - CHEFE DE


GABINETE (202), junto à(ao) GOGEMUNIZ - GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL
SEBASTIÃO OGÊ MUNIZ, MÁRCIA CRISTINA ABBUD, graduado(a) em CIENCIAS
JURIDICAS E SOCIAIS, ocupante do cargo de Técnico Judiciário/Administrativa, do quadro
permanente de pessoal do(a) Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Documento assinado eletronicamente por Luiz Fernando Wowk Penteado, Presidente, em


21/06/2017, às 23:19, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3652940 e
o código CRC 9EA74ED8.

ATO Nº 364, DE 21 DE JUNHO DE 2017.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO, no uso


de suas atribuições legais e regimentais e tendo em vista o que consta no Processo Administrativo nº
0002731-51.2015.4.04.8000, resolve:

I - EXONERAR, a partir de 23/06/2017, do cargo em comissão de CJ-02 - CHEFE DE


GABINETE (518), junto à(ao) GPAMPLONA - GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL
OTÁVIO ROBERTO PAMPLONA, ANGELA MARIA GAFFORELLI FERRI, graduado(a) em
CIENCIAS JURIDICAS E SOCIAIS e ESTUDOS SOCIAIS, ocupante do cargo de Técnico

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 121 / 138


Judiciário/Administrativa, do quadro permanente de pessoal do(a) Tribunal Regional Federal da 4ª
Região.

Documento assinado eletronicamente por Luiz Fernando Wowk Penteado, Presidente, em


21/06/2017, às 23:19, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3652942 e
o código CRC 82F357AF.

ATO Nº 365, DE 21 DE JUNHO DE 2017.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO, no uso


de suas atribuições legais e regimentais e tendo em vista o que consta no Processo Administrativo nº
0006412-58.2017.4.04.8000, resolve:

I - EXONERAR, a partir de 23/06/2017, do cargo em comissão de CJ-01 -


ASSESSOR ADJUNTO (646), junto à(ao) ADPAMPLONA - ASSESSORIA-ADJUNTA DO
DESEMBARGADOR FEDERAL OTÁVIO ROBERTO PAMPLONA, ROBERTO DA MOTA
ARBO, graduado(a) em CIENCIAS JURIDICAS E SOCIAIS, ocupante do cargo de Analista Judiciário/
Área Judiciária, do quadro permanente de pessoal do(a) Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Documento assinado eletronicamente por Luiz Fernando Wowk Penteado, Presidente, em


21/06/2017, às 23:19, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3652944 e
o código CRC CE031BD7.

ATO Nº 366, DE 21 DE JUNHO DE 2017.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO, no uso


de suas atribuições legais e regimentais e tendo em vista o que consta no Processo Administrativo nº
0005935-06.2015.4.04.8000, resolve:

I - EXONERAR, a partir de 23/06/2017, do cargo em comissão de CJ-01 -


ASSESSOR JURÍDICO I (716), junto à(ao) PRES/COJAD - COORDENADORIA JURÍDICO-
ADMINISTRATIVA, LEONARDO SOSINSKI, graduado(a) em CIENCIAS JURIDICAS E
SOCIAIS, ocupante do cargo de Técnico Judiciário/Administrativa, do quadro permanente de pessoal
do(a) Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 122 / 138


Documento assinado eletronicamente por Luiz Fernando Wowk Penteado, Presidente, em
21/06/2017, às 23:19, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3652948 e
o código CRC 77CE4F7C.

SECRETARIA DE ASSUNTOS DA MAGISTRATURA

ATO Nº 295, DE 20 DE JUNHO DE 2017.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO, tendo


em vista o disposto no art. 3º da Resolução CJF 79, de 19 de novembro de 2009 e o decidido no Processo
nº 0005973-47.2017.4.04.8000, ad referendum do Conselho de Administração, resolve:
REVOGAR, a partir de 23 de junho de 2017, o Ato nº 349, de 26 de junho de 2015, na
parte que designou a Juíza Federal GISELE LEMKE para assumir a função de Diretora do Foro da Seção
Judiciária do Estado do Paraná.
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.

Documento assinado eletronicamente por Luiz Fernando Wowk Penteado, Presidente, em


20/06/2017, às 17:53, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3650142 e
o código CRC D9C2C1EF.

SETOR DE BENEFÍCIOS E AFASTAMENTOS

ATO Nº 433, DE 22 DE JUNHO DE 2017.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO, no uso


de suas atribuições legais e regimentais, com fundamento nos artigos 2º, III, e 5º da Resolução CNJ
72/2009, no artigo 1º, inciso IV, da Resolução CJF 51/2009, na Resolução TRF4 77/2016 e na
Resolução TRF4 40/2017, bem como no decidido no Processo nº 0004520-51.2016.4.04.8000, ad
referendum do Plenário, resolve:
REVOGAR, em parte, o item II do Ato 205, de 23/05/2017, para CANCELAR a
prorrogação da convocação do Juiz Federal EZIO TEIXEIRA, da 1ª Vara Federal de Santa Maria/RS,
para atuar em função de auxílio ao TRF da 4ª Região, nos Gabinetes que integram a 6ª Turma, no período
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 123 / 138
de 21 a 22/06/2017, com prejuízo da jurisdição na vara de origem, em razão do adiamento da Sessão de
Julgamento da 6ª Turma.
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.

Documento assinado eletronicamente por Luiz Fernando Wowk Penteado, Presidente, em


22/06/2017, às 13:49, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3654319 e
o código CRC E2AF454E.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 124 / 138


SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PUBLICAÇÕES ADMINISTRATIVAS

DIREÇÃO DO FORO DE PALMEIRA DAS MISSÕES

EDITAL

PROCESSO SELETIVO DE ESTUDANTES PARA O QUADRO DE ESTAGIÁRIOS DA


SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO SUL - CURSO NÍVEL SUPERIOR – DIREITO
EDITAL Nº 02/2017 - PALMEIRA DAS MISSÕES
A Diretora do Foro da Subseção Judiciária de Palmeira das Missões e UAA de
Frederico Westphalen, torna pública a abertura das inscrições para o processo seletivo de estagiários de
Nível Superior do curso de DIREITO, para o preenchimento de 01 (uma) vaga aberta e para formação
de cadastro de reserva, mediante as condições estabelecidas na Instrução Normativa IN 34/2016 que rege
o Programa de Estágio do TRF4 e SJRS, e neste Edital, conforme cronograma a seguir:
1.0 DO CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTO
Cronograma de Atividades / Datas Previstas:
Período de inscrições e apresentação da documentação solicitadas no item 4.2: Das 13 h
do dia 27/06/2017 às 18 h do dia 07/07/2017;
Publicação do resultado e da classificação final: Até o dia 11/07/2017;
Início do ingresso de candidatos: A partir de 14/07/2017.
1.1. As datas constantes no cronograma de atividades poderão ser modificadas mediante
prévio aviso, por meio de Edital, publicado no Diário Eletrônico.
2.0 DOS REQUISITOS PARA A INSCRIÇÃO
2.1. Poderão participar do presente processo seletivo somente os alunos matriculados no
curso de nível superior de DIREITO de instituições de ensino conveniadas com a JUSTIÇA FEDERAL
DE 1º GRAU DO RIO GRANDE DO SUL.
2.2. É vedado ao estudante participar simultaneamente em mais de um programa de
estágio desenvolvido no âmbito da Justiça Federal de 1º e 2º Graus da 4ª Região ou em qualquer outra
instituição, sob pena de imediato desligamento, excetuando-se o estágio curricular obrigatório.
2.3. O estudante deverá comprovar até o momento da inscrição, no mínimo, estar
cursando o 3º (terceiro) semestre e, no máximo, estar cursando o 7º (sétimo) semestre do curso de
DIREITO.
2.4. No caso de o candidato já ter estagiado na SJRS, o reingresso somente poderá
ocorrer se o tempo de permanência no estágio tiver sido de, no máximo, 12 meses, na data da
convocação. Caso tenha sido atingido o limite de duração máxima do estágio na SJRS, o reingresso do
estagiário só poderá ocorrer se em nível educacional diferente do qual estagiou anteriormente.
3. DAS VAGAS
3 . 1 . Este Processo Seletivo destina-se ao preenchimento de 01 (uma) vaga na

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 125 / 138


Subseção Judiciária de Palmeira das Missões, bem como à formação de cadastro de reserva para vagas
que surgirem na SJ, durante a vigência deste processo seletivo.
3.2. A carga horária do estágio será de 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas
semanais, no turno da tarde.
3 . 3 . O estudante fará jus ao auxílio financeiro mensal, no valor de R$ 833,00
(oitocentos e trinta e três reais); ao auxílio-transporte fixado em R$ 8,13 (oito reais e treze centavos) por
dia efetivamente estagiado; e ao seguro contra acidentes pessoais.
3.4. A duração do estágio será fixada até o período máximo de 24 (vinte e quatro)
meses, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência, conforme estabelecido na IN 14/2014.
3.5. O estagiário terá direito ao descanso remunerado de 30 (trinta) dias, a cada ano de
contrato, sem prejuízo do pagamento da bolsa.
3.5.1. Na SJRS o descanso remunerado será usufruído no período de 16 de dezembro a
14 de janeiro.
3.6. Do total das vagas de estágio serão reservadas 10% (dez por cento) para candidatos
com deficiência que deverão previamente declarar essa condição no ato da inscrição.
3.6.1. As vagas reservadas serão ocupadas considerando as competências e as
necessidades especiais do estagiário e as atividades e necessidades próprias das unidades organizacionais,
conforme estabelecido na IN 34/2016.
3.6.2. Caso a aplicação do percentual estabelecido no caput resulte em número
fracionado, este será elevado para o primeiro número inteiro subsequente, em caso de fração igual ou
maior que 0,5 (cinco décimos), ou diminuído para o número inteiro imediatamente inferior, em caso de
fração menor que 0,5 (cinco décimos).
3.6.3 O candidato com deficiência que necessitar de atendimento especial para a
realização das provas deverá encaminhar solicitação por escrito até o término do período de envio das
documentações. O atendimento das condições especiais solicitadas ficará sujeito à análise de viabilidade e
razoabilidade do pedido, de acordo com a área de estágio pretendida.
3.6.4. O candidato classificado em vaga destinada a estudante com deficiência somente
poderá ingressar no estágio na JFRS após a apresentação de Laudo Médico expedido no prazo máximo
de 12 (doze) meses antes do ingresso, atestando a espécie e o grau ou nível de deficiência, com expressa
referência ao código correspondente da Classificação Internacional de Doença – CID, contendo a
assinatura e o carimbo do número do CRM do médico responsável por sua emissão.
3.7. Do total das vagas de estágio será reservado o percentual de 20% (vinte por cento)
para candidatos que previamente se autodeclararem pretos ou pardos no ato da inscrição, conforme
estabelecido na IN 34/2016.
3.7.1. A reserva de vagas será aplicada sempre que o número de vagas oferecidas no
processo seletivo for igual ou superior a 3 (três), durante a vigência do Edital.
3.7.2. Caso a aplicação do percentual estabelecido no caput resulte em número
fracionado, este será elevado para o primeiro número inteiro subsequente, em caso de fração igual ou
maior que 0,5 (cinco décimos), ou diminuído para o número inteiro imediatamente inferior, em caso de
fração menor que 0,5 (cinco décimos).
3.7.3. O candidato classificado em vaga destinada a pretos ou pardos só poderá
ingressar na SJRS após o preenchimento do formulário relativo à autodeclaração étnico-racial.
3.8. As informações prestadas são de inteira responsabilidade do candidato, estando
ciente de que será desclassificado do processo seletivo em caso de declaração falsa, sem prejuízo de outras
medidas legais cabíveis.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 126 / 138


3.9. O candidato classificado em vaga destinada a estudante com deficiência ou aquele
autodeclarado preto ou pardo, na forma deste Edital, terá seu nome publicado em lista específica.
4. DAS INSCRIÇÕES
4.1. As inscrições aos interessados em participar do processo seletivo, estarão abertas na
data constante no cronograma.
4.2. Para realizar a inscrição o candidato deverá fazer o preenchimento da Ficha de
Inscrição e dos Dados Cadastrais, diretamente na SJ Palmeira das Missões, situada na Rua Tufi Fiad
Quedi, nº 89, e apresentar os documentos abaixo:
a. uma cópia do documento oficial de identificação com foto atualizada;
b . documento oficial e atualizado da universidade com a comprovação do atual
semestre que está cursando e histórico escolar, contendo as notas de cada disciplina;
c . comprovação de deficiência, se for o caso, a qual deverá ser feita mediante laudo
médico circunstanciado que ateste a espécie e o grau de deficiência, com expressa referência ao código
correspondente da Classificação Internacional de Doenças (CID), expedido no prazo máximo de 90
(noventa) dias antes do término das inscrições neste processo seletivo.
4.2.1. O preenchimento dos Dados Cadastrais não configura a inscrição do candidato
no processo seletivo, sendo INDISPENSÁVEL para tanto a apresentação dos documentos descritos no
subitem 4.2.
4.3. O candidato assumirá total responsabilidade pelas informações prestadas, arcando
com seu consequente desligamento do processo seletivo caso as mesmas não sejam verdadeiras.
4.5. O prazo das inscrições poderá ser prorrogado, a critério da Direção do Foro da
Subseção Judiciária de Palmeira das Missões.
5. DA CLASSIFICAÇÃO E RESULTADO
5.1. Os candidatos serão classificados pela ordem das melhores notas do Histórico
Escolar, considerada a média aritmética simples de todas as disciplinas cursadas. Serão aprovados
os 20 (vinte) candidatos com as melhores notas, desde que apresentem média aritmética superior à
nota 7,0.
5 . 2 . Caso haja empate na classificação final de dois ou mais candidatos, serão
considerados na classificação, pela ordem, os seguintes critérios:
a. critério social – ser cotista de instituição pública ou beneficiário de algum programa
social ou bolsista em instituição privada;
b. maior idade, considerando dia, mês e ano;
d. persistindo o empate, sorteio público.
5.3. O resultado da classificação final será publicado no Diário Eletrônico do TRF-4 até
o dia previsto no cronograma.
6. DA CONVOCAÇÃO E CONTRATAÇÃO
6.1. A aprovação não gera o direito à contratação do estagiário, podendo ser realizada
ou não, segundo a necessidade, a conveniência e a oportunidade, a critério da Direção do Foro da
Subseção Judiciária de Palmeira das Missões, observada sempre a disponibilidade de vagas.
6.2. A convocação dos candidatos aprovados obedecerá à ordem de classificação e
iniciará a partir da data constante no cronograma.
6.3. A contratação, sem vínculo empregatício, se dará com a assinatura do Termo de

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 127 / 138


Compromisso de Estágio, firmado entre o SJRS, o estagiário e a instituição de ensino.
6.4. A convocação dos candidatos aprovados no processo seletivo será feita através do
e-mail e ou telefone informado nos dados cadastrais.
6.5. Para o efetivo ingresso, deverão ser apresentados os seguintes documentos:
a. uma fotografia 3 x 4;
b. comprovante de endereço;
c. carteira de identidade e CPF;
d. comprovante de matrícula oficial devidamente autenticado pela instituição de ensino;
e. certidão negativa de antecedentes criminais expedida pelo Foro da Justiça Federal e
alvará de folha corrida disponibilizado pela Justiça Estadual.
6.6. O candidato convocado, deverá enviar a documentação indicada no item 6.5 no
prazo de 2 (dois) dias úteis subsequentes à data do envio do e-mail da convocação. Após transcorrido esse
prazo, o candidato poderá ser considerado desistente do processo seletivo.
6.7. Não será permitido o ingresso de candidatos que, no momento da convocação, já
tenham concluído mais de 7 semestres do curso de DIREITO.
6.8. No caso de o candidato convocado não atender ao disposto nos item 6.6 e/ou 6.7
ou, se atender, recusar a vaga, será providenciada a convocação do próximo candidato da lista de
classificação.
6.9. O candidato que atender à convocação se comprometerá a iniciar o estágio na data
combinada, de acordo com as suas possibilidades e os interesses da SJRS.
6.10. É de responsabilidade do candidato manter seu e-mail e telefones atualizados para
viabilizar os contatos necessários sob pena de desclassificação do processo seletivo decorrente do não
atendimento à convocação formulada por esses meios.
7. DA VALIDADE DO PROCESSO SELETIVO
7.1. Este processo seletivo terá validade de 06 meses a contar da data de publicação do
resultado final, podendo ser prorrogado por igual período, a critério e conveniência da Direção do Foro da
Subseção Judiciária de Palmeira das Missões.
8. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
8 . 1 . É de inteira responsabilidade do candidato acompanhar todas as instruções,
convocações e avisos relativos ao presente processo seletivo.

Documento assinado eletronicamente por Ana Raquel Pinto de Lima, Juiz Federal, em
22/06/2017, às 13:47, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3648164 e
o código CRC AFF1C8D7.

PORTARIA Nº 892, DE 22 DE JUNHO DE 2017.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 128 / 138


Dispõe sobre o Plantão Judicial para Magistrados, Servidores e Oficiais
de Justiça Avaliadores Federais da Subseção Judiciária de Palmeira das
Missões - RS, período de abrangência entre as 19h do dia 30/06/2017
e as 11h do dia 31/07/2017.

A EXCELENTÍSSIMA SRA. DRA. ANA RAQUEL PINTO DE LIMA, JUÍZA


FEDERAL, DIRETORA DO FORO DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE PALMEIRA DAS
MISSÕES e UAA DE FREDERICO WESTPHALEN, SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE
DO SUL, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto na consolidação normativa da
Corregedoria Regional da Justiça Federal da 4ª Região, ESTABELECE a escala de plantão dos
Magistrados, Servidores e Oficiais de Justiça Avaliadores Federais para o período compreendido entre as
19h do dia 30/06/2017 e as 11h do dia 31/07/2017.
Art. 1º Os Magistrados que atenderão o plantão judicial no período acima discriminado
serão os designados conforme a escala abaixo:
Das 19h do dia 30 de JUNHO às 11h do dia 03 de JULHO - PLANTÃO
REGIONALIZADO - SANTO ÂNGELO, DRA. CARLA CRISTIANE TOMM;
Das 19h do dia 03 às 11h do dia 07 de JULHO - DRA. ANA RAQUEL PINTO DE
LIMA;
Das 19h do dia 07 às 11h do dia 10 de JULHO - PLANTÃO REGIONALIZADO -
SANTO ÂNGELO, DR. ROBERTO ADIL BOZZETTO;
Das 19h do dia 10 às 11h do dia 14 de JULHO - DRA. ANA RAQUEL PINTO DE
LIMA;
Das 19h do dia 14 às 11h do dia 17 de JULHO - PLANTÃO REGIONALIZADO -
SANTO ÂNGELO, DR. MARCELO FURTADO PEREIRA MORALES;
Das 19h do dia 17 às 11h do dia 21 de JUNHO - DR. RODRIGO KOEHLER
RIBEIRO (2ª Vara Federal de Bento Gonçalves);
Das 19h do dia 21 às 11h do dia 24 de JULHO - PLANTÃO REGIONALIZADO -
SANTO ÂNGELO, DRA. IRACEMA LONGHI;
Das 19h do dia 24 às 11h do dia 28 de JULHO - DR. RODRIGO KOEHLER
RIBEIRO (2ª Vara Federal de Bento Gonçalves);
Das 19h do dia 28 às 11h do dia 31 de JULHO - PLANTÃO REGIONALIZADO -
SANTO ÂNGELO, DRA. CARLA CRISTIANE TOMM.
Art. 2º Os Servidores que atenderão o plantão judicial no período acima discriminado
serão os designados conforme a escala abaixo:
Das 19h do dia 30 de JUNHO às 11h do dia 03 de JULHO - PLANTÃO
REGIONALIZADO - SANTO ÂNGELO, MATHEUS ARNOLDI DA SILVA;
Das 19h do dia 03 às 11h do dia 07 de JULHO - CELSON CATULO DE SOUZA
BORELLA;
Das 19h do dia 07 às 11h do dia 10 de JULHO - PLANTÃO REGIONALIZADO -
SANTO ÂNGELO, CELSON CATULO DE SOUZA BORELLA;
Das 19h do dia 10 às 11h do dia 14 de JULHO - ANDRÉ MOURA MARRA;
Das 19h do dia 14 às 11h do dia 17 de JULHO - PLANTÃO REGIONALIZADO -
SANTO ÂNGELO, ANDRÉ MOURA MARRA;
Das 19h do dia 17 às 11h do dia 21 de JUNHO - GABRIELA CALLIARI;
Das 19h do dia 21 às 11h do dia 24 de JULHO - PLANTÃO REGIONALIZADO -
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 129 / 138
Das 19h do dia 21 às 11h do dia 24 de JULHO - PLANTÃO REGIONALIZADO -
SANTO ÂNGELO, GABRIELA CALLIARI;
Das 19h do dia 24 às 11h do dia 28 de JULHO - QUETLI RAUA SABBAH
MARTINS;
Das 19h do dia 28 às 11h do dia 31 de JULHO - PLANTÃO REGIONALIZADO -
SANTO ÂNGELO, QUETLI RAUA SABBAH MARTINS.
Art. 3º Os Analistas Judiciários / Oficiais de Justiça Avaliadores Federais que atenderão
o plantão judicial no período acima discriminado serão os designados conforme a escala abaixo:
Das 19h do dia 30 de JUNHO às 11h do dia 17 de JULHO - ERIC LUIZ NEVES E
OLIVEIRA, ;
Das 19h do dia 17 às 11h do dia 31 de JULHO - RAFAEL DE ALMEIDA
TROGLIO.
PARÁGRAFO ÚNICO - Em caso de eventual impedimento no período estabelecido
no Art. 3º, o Oficial de Justiça Avaliador Federal de plantão será substituído pelo titular do outro período.
Art. 4º Os telefones do plantão das Subseções Judiciárias da Região Noroeste e da
SJRS / RS são:
SUBSEÇÃO - CRUZ ALTA: (55) 99122-4275
SUBSEÇÃO - PALMEIRA DAS MISSÕES: (55) 99126-8665
SUBSEÇÃO - SANTA ROSA: (55) 99113-4839
SUBSEÇÃO - SANTO ÂNGELO: (55) 99109-0852
SUBSEÇÃO - IJUÍ: (55) 99182-0148
SJRS - PORTO ALEGRE: (51) 99916 9060/ 99127-9300 / 98423-9160
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.

Documento assinado eletronicamente por Ana Raquel Pinto de Lima, Juiz Federal, em
22/06/2017, às 15:28, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3654444 e
o código CRC 2E1071DA.

SEÇÃO DE LEGISLAÇÃO DE PESSOAL

PORTARIA Nº 878, DE 20 DE JUNHO DE 2017.

O JUIZ FEDERAL DIRETOR DO FORO DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO


GRANDE DO SUL, tendo em vista o que consta do Processo SEI nº 0002497-95.2017.4.04.8001, desta
Seccional, RESOLVE:
CONCEDER ao servidor GILVÃ KUPKE, Oficial de Justiça Avaliador Federal,

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 130 / 138


matrícula nº 10.978, pertencente ao Quadro de Pessoal deste Seção Judiciária, ABONO DE
PERMANÊNCIA, a contar de 01/06/2017, com fundamento legal no art 3º da EC 47/2005.
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.

Documento assinado eletronicamente por Eduardo Tonetto Picarelli, Juiz Federal Diretor
do Foro, em 22/06/2017, às 11:34, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

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o código CRC E36AD65E.

DIREÇÃO DO FORO DE SANTA MARIA

PORTARIA Nº 888, DE 21 DE JUNHO DE 2017.

O DOUTOR LORACI FLORES DE LIMA, JUIZ FEDERAL DIRETOR


DO FORO DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA MARIA, SEÇÃO
JUDICIÁRIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, NO USO DE
SUAS ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:

Designar o Dr. Daniel Antoniazzi Freitag, Juiz Federal Substituto da 2ª Vara desta Subseção
Judiciária de Santa Maria, como Juiz Coordenador da Central de Mandados, a contar de 21 de
junho de 2017.

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.

Documento assinado eletronicamente por Loraci Flores de Lima, Juiz Federal, em


22/06/2017, às 10:05, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

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DIREÇÃO DO FORO DE SANTIAGO

PORTARIA Nº 886, DE 21 DE JUNHO DE 2017.

Digite aqui a Ementa...

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 131 / 138


A DOUTORA CRISTIANE FREIER CERON, JUÍZA FEDERAL DIRETORA
DO FORO DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTIAGO, SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO
DO RIO GRANDE DO SUL, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:

RETIFICAR A PORTARIA Nº 717, DE 19 DE MAIO DE 2017, DESIGNANDO PARA O


PLANTÃO DA SUBSEÇÃO DE SANTIAGO, os Juízes nos dias úteis da semana, os Oficiais de
Justiça e Servidores para o Plantão Judicial durante os dias úteis, finais de semana, feriados e
pontos facultativos para o período de 01 a 30 de JUNHO DE 2017, conforme escala:

JUIZ PLANTONISTA E DISTRIBUIDOR

De 01 a 02/06/2017 Dra. Cristiane Freier Ceron Juíza Federal

De 05 a 09/06/2017 Dra. Cristiane Freier Ceron Juíza Federal

De 12 a 14/06/2017 Dra. Cristiane Freier Ceron Juíza Federal

De 16 a 16/06/2017 Dra. Cristiane Freier Ceron Juíza Federal

De 19 a 23/06/2017 Dra. Cristiane Freier Ceron Juíza Federal

De 26 a 30/06/2017 Dra. Cristiane Freier Ceron Juíza Federal

OFICIAIS DE JUSTIÇA

De 31/05/2017 a
José Luís Fistarol Servidor
07/06/2017

Luís Henrique Padilha


De 07 a 14/06/2017 Servidor
Vilande

De 14 a 21/06/2017 José Acelino Pes de Souza Servidor

Luís Henrique Padilha


De 21 a 28/06/2017 Servidor
Vilande

De 28 a 30/06/2017 José Luís Fistarol Servidor

SERVIDORES PLANTONISTAS

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 132 / 138


De 31/05/2017 a
Laércio Weirich Servidor
07/06/2017

De 07 a 14/06/2017 Lauro Muller Brinck Servidor

De 14 a 21/06/2017 Sandra Regina Fabrin Servidor

De 21 a 28/06/2017 Pabulo Adão Paz da Costa Servidor

De 28 a 30/06/2017 Marinês de Fátima Fistarol Servidor

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.

Documento assinado eletronicamente por Cristiane Freier Ceron, Juíza Federal Diretora
do Foro, em 21/06/2017, às 16:07, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


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o código CRC 08298421.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 133 / 138


SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

PUBLICAÇÕES ADMINISTRATIVAS

COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES

AVISO DE LICITAÇÃO

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 15/2017

PROCESSO ADMINISTRATIVO nº. 0000914-72.2017.4.04.8002

OBJETO: A contratação de empresa para prestação de serviços limpeza e conservação e de


copeiragem, com fornecimento de materiais e equipamentos necessários à execução das
atividades, de atendimento telefônico/telefonista, com fornecimento de equipamentos
necessários à execução das atividades, de serviços braçais/gerais e de recepção para a
Subseção Judiciária de Florianópolis, de acordo com as especificações constantes do anexo
I do edital

ABERTURA: 07/07/217, às 13:30 horas.

LOCAL: Rua Paschoal Apóstolo Pitsica, 4810, Agronômica, Florianópolis/SC, por meio do sítio
www.comprasnet.gov.br.

INFORMAÇÕES/CÓPIAS DO EDITAL: no endereço e sítio acima mencionados, ou através do


sítio www.jfsc.jus.br pelo telefone (48) 3251-2938, das 13 às 17 horas.

Elis Cristina Compolt

Pregoeira

Fone: 3251-2938

pregoeiro@jfsc.jus.br

Documento assinado eletronicamente por Elis Cristina Compolt, Analista Judiciário, em


21/06/2017, às 17:07, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

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o código CRC FF505588.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 134 / 138


SEÇÃO DE CONTRATOS

EXTRATO - SCFLPNAA/SCFLPNAASCON

Seção Judiciária de Santa Catarina


Justiça Federal

EXTRATO DE TERMO DE PERMISSÃO DE USO Nº 05/BAFL/2017

PA nº 0002047-52.2017.4.04.8002; Permissionária: JUSTIÇA FEDERAL DE SANTA CATARINA;


CNPJ Nº 05.427.319/0001-11; Permitente: BASE AÉREA DE FLORIANÓPOLIS - BAFL, CNPJ Nº
00.394.429/0009-68; Objeto: Uso, pela PERMISSIONÁRIA, do Estande de Tiro da Base Aérea de
Florianópolis, necessário ao treinamento de tiro dos Agentes de Segurança da Justiça Federal de Santa
Catarina, a ser realizado no dia 26 de junho de 2017, no período vespertino. Assinatura: 13/06/2017.

Documento assinado eletronicamente por Paulo Tarcísio Bonelli, Supervisor de Seção de


Contratos, em 22/06/2017, às 15:25, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

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o código CRC 87593657.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 135 / 138


SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO PARANÁ

PUBLICAÇÕES ADMINISTRATIVAS

2ª VARA FEDERAL DE UMUARAMA

PORTARIA Nº 994, DE 12 DE JUNHO DE 2017.

Fixa os valores devidos ao leiloeiro público no âmbito da Subseção


Judiciária de Umuarama.
Os Excelentíssimos Juiz Federal e Juiz Federal Substituto da 2ª Vara Federal de
Umuarama, DR. SANDRO NUNES VIEIRA e DR. JOÃO PAULO NERY DOS PASSOS
MARTINS, respectivamente, usando das atribuições que lhes são conferidas por lei e
CONSIDERANDO o disposto no parágrafo único do art. 884 do Código de Processo Civil e art. 7º da
Resolução 236, de 13/07/2016, do Conselho Nacional de Justiça, bem como a necessidade de uniformizar
e dar publicidade acerca dos valores devidos ao leiloeiro público, RESOLVEM:
Art. 1º. Fixar os valores devidos ao leiloeiro público a título de ressarcimento de
despesas com remoção, guarda e conservação de bens, conforme tabela em anexo.
Art. 2º. A presente portaria entra em vigor na data de sua assinatura.
Remetam-se cópias à Secretaria Administrativa e à Egrégia Corregedoria-Geral da
Justiça Federal da 4ª Região.
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.

Documento assinado eletronicamente por Sandro Nunes Vieira, Juiz Federal, em


20/06/2017, às 16:37, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

Documento assinado eletronicamente por João Paulo Nery dos Passos Martins, Juiz
Federal Substituto, em 21/06/2017, às 15:38, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3638705 e
o código CRC EEBC2DAF.

ANEXO DA PORTARIA Nº 994, DE 12 DE JUNHO DE 2017.

TABELA DE VALORES DEVIDOS AO LEILOEIRO PÚBLICO A TÍTULO DE


RESSARCIMENTO DE DESPESAS COM REMOÇÃO, GUARDA E
CONSERVAÇÃO DE BENS

1. REMOÇÃO DE BENS

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 136 / 138


1.1. Remoção e transporte simples de bens penhorados com utilização de veículos pequenos (“Kombi” ou
veículos assemelhados):
- R$ 60,00 (sessenta reais) por hora, cobrado o mínimo de 3 (três) horas: R$ 180,00 (cento e oitenta reais).
1.2. Remoção com utilização de caminhões comuns:
1.2.1. Até 3 (três) toneladas:
- R$ 110,00 (cento e dez reais) por hora, cobrado o mínimo de 3 (três) horas: R$ 330,00 (trezentos e trinta
reais).
1.2.2. Até 6 (seis) toneladas:
- R$ 145,00 (cento e quarenta e cinco reais) por hora, cobrado o mínimo de 3 (três) horas: R$ 435,00
(quatrocentos e trinta e cinco reais).
1.3. Remoção com utilização de veículos pesados (caminhões com guindaste "MUNCK" ou assemelhados):
1.3.1. Até 3 (três) toneladas:
- R$ 200,00 (duzentos reais) por hora, cobrado o mínimo de 3 (três) horas: R$ 600,00 (seiscentos reais).
1.3.2. Até 5 (cinco) toneladas:
- R$ 240,00 (duzentos e quarenta reais) por hora, cobrado o mínimo de 3 (três) horas: R$ 720,00 (setecentos
e vinte reais).
1.3.3. Até 8 (oito) toneladas:
- R$ 265,00 (duzentos e sessenta e cinco reais) por hora, cobrado o mínimo de 3 (três) horas: R$ 795,00
(setecentos e noventa e cinco reais).

Observações:

Na remoção com utilização de caminhões (comuns ou pesados) em que houver o concurso de mais
de um ajudante, os valores acima serão acrescidos de R$ 42,00 (quarenta e dois reais)/hora e por
ajudante, cobrado o mínimo de 03 (três) horas.
Os valores acima correspondem às remoções efetuadas em dias úteis, de segunda à sexta-feira, das
09h às 19h. Os valores das remoções cumpridas fora desse horário, ou em sábados, domingos e
feriados, sofrerão acréscimo de 50% (cinquenta por cento).
No caso de tentativa frustrada de remoção, as custas serão arbitradas segundo a apreciação do Juiz.

2. GUARDA E CONSERVAÇÃO DE BENS (valores referentes a períodos de um mês)


2.1. Volumes diversos: R$ 34,00 (trinta e quatro reais) por metro cúbico, com utilização mínima de 01 (um)
metro cúbico.
2.2. Motocicletas: R$ 100,00 (cem reais).
2.3. Veículos grandes e pequenos: R$ 200,00 (duzentos reais).
2.4. Utilitários ("Kombi", caminhonetes, pick-ups e assemelhados): R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais).
2.5. Caminhões pequenos: R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais).
2.6. Caminhões médios: R$ 570,00 (quinhentos e setenta reais).
2.7. Caminhões grandes: R$ 670,00 (seiscentos e setenta reais).
2.8. Carretas e Ônibus: R$ 900,00 (novecentos reais).
2.9. Bitrens: R$ 1.000,00 (mil reais).

Observações:

Os valores acima serão limitados:

a) a 30% (trinta por cento) do valor do lance, em caso de arrematação;


b) ao valor da (re)avaliação, nos demais casos.

Se a armazenagem não completar o período de 01 (um) mês, calcula-se o valor proporcionalmente,

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 137 / 138


utilizando-se o fator 30 dias/mês.

3. DEMAIS DESPESAS
Nos casos de remição, pagamento ou parcelamento no período de 10 (dez) dias úteis que antecederem ao
leilão, a parte executada deverá pagar 2% (dois por cento) sobre o valor atribuído ao bem na (re)avaliação a
título de ressarcimento de despesas do leiloeiro, limitado ao máximo de R$ 10.000,00 (dez mil reais) e ao
mínimo de R$ 500,00 (quinhentos reais).

Assinado de forma digital por DENIZE MIGLIORIM

DENIZE MIGLIORIM ROSSI:10832


DN: c=BR, o=ICP-Brasil, ou=Cert-JUS Institucional - A3,
ou=Autoridade Certificadora da Justica - ACJUS v4,

ROSSI:10832 ou=TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4A REGIAO-TRF4,


ou=SERVIDOR, cn=DENIZE MIGLIORIM ROSSI:10832
Dados: 2017.06.22 16:20:12 -03'00'

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