Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
APOIO - ASSISTENTE:
DATA: MARÇO 2011
• O que é microeconomia?
1
Manual de Economia,
Email: UMA@WELVITCHIA.COM - MJCUMA@Hotmail.com 1
UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA
preços inalterados. Embora não tenha havido alteração no preço absoluto dos
demais produtos no mercado, seu preço relativo aumentou quando comparado ao do
feijão (que teve redução de preço).
2.1 A Metodologia
O artigo de Coase é uma crítica aberta ao artigo de Friedman. Segundo Coase, o artigo
de Friedman não é positivo, “como a ciência econômica é feita”, mas sim normativo,
“como ela deveria ser feita”.
Coase argumenta por meio de exemplos que os economistas não seguem as
recomendações de Friedman na escolha entre teorias. Na verdade, testes empíricos só
são feitos para as teorias que são tidas como razoáveis para um grupo grande de
economistas. Afinal, que jornal vai publicar um trabalho empírico rejeitando uma teoria
em que ninguém acredita?
Aqui vale comentar a contradição entre a proposta metodológica de Friedman e sua
visão sobre o comportamento humano. De fato, a idéia de que os indivíduos agem por
interesse próprio indica que só devem ser testadas teorias amplamente aceitas - pois isso
é o que gera ’retorno’ do ponto de vista individual.
Conteúdo
Teoria da Firma
• Teoria da Produção
• Teoria dos Custos de Produção
• Teoria dos rendimentos
A) Conceito
Demanda: é a quantidade de um determinado bem que os consumidores estão aptos e
dispostos a adquirir, em determinado período de tempo, aos diversos preços
alternativos.
Demanda – é o desejo, intenção, vontade de comprar e não sua realização ou compra
propriamente dita (demanda = procura).
↑P ↓Qd ↓P ↑Qd
P: Preço
Qd: Quantidade demandada
↑: Aumenta
↓: Diminui
1)Escala de demanda
2) Curva de Demanda
30
20
10 D
3) Função da Demanda
Qd = f (P)
Qd = quantidade demandada de um determinado bem ou serviço, num
dado período de tempo
A expressão significa que a quantidade demandada, Qd, é uma função f do preço P, isto
é, depende do preço P.
Produto A Produto B
Quantidade ↓ ↑
Preço ↑ Constante
1. Preço do bem
2. Preço dos outros bens (substitutos e complementares)
3. Renda do consumidor
4. Gosto ou preferência do indivíduo
P2............B
. →
.
P1 ............................A P1....................A.........B
. . . D1 . D2
| | | |
qdy2 qdy1 Qdy qdx1 qdx2 Qdx
Bens Complementares: São aqueles bens que dependem um do outro para satisfazer a
necessidade do consumidor, são demandados em conjunto, necessariamente. Ex: bem
“x” e bem “y”; arroz e feijão; jeans e camiseta; ténis e meia; entre outros. Assim,
aumenta o preço do bem “y”e a quantidade procurada do bem “x” diminui e vice-versa.
Lembre-se que aumenta o preço de um dos bens e o preço do outro permanece
constante.
Px Py
↑px ⇒ ↓ qdx ↓qdy ⇒ ↑px
P2............B
. ←
.
P1 ............................A P1....................B.......... A
. . . D2 . D1
| | | |
qdx2 qdx1 Qdx qdy1 qdy2 Qdy
↑ R ⇒ ↑ Qdx ↓R ⇒ ↓Qdx
Quanto aos bens inferiores, com o aumento da renda a demanda tende a diminuir, um
bom exemplo é a carne. Quando o consumidor consegue aumentar sua renda ele passa a
consumir carne de 1ª em vez de consumir carne de 2ª. Assim, se o bem “x” for um bem
inferior, teremos: ↑R ⇒ ↓Qdx e ↓R⇒ ↑Qdx
P1 ...........................A.......B
. .
. .
. D1 D2
| |
qdx1 qdx2 Qdx
P1 D1
P0 D0
Q1 Q0 Qdx
Assim se torna fácil a observação de que as relações preço - quantidade são inversas.
Os vendedores possuem uma atitude diferente dos compradores, frente aos preços altos.
Se estes desalentam os consumidores, estimulam os vendedores a produzirem e
venderem mais. Portanto quanto maior o preço maior a quantidade ofertada.
A | 10,00 | 260
B | 08,00 | 240
C | 06,00 | 200
D | 04,00 | 150
Pela tabela é possível perceber que as quantidades ofertadas aumentam à medida que os
preços aumentam. São directas as relações preço - quantidade.
a. Bem Normal: São aqueles cuja quantidade demandada aumenta quando aumenta-se a
renda;
b. Bem de luxo: Ao se aumentar a renda a quantidade demandada aumenta em maior
Proporção;
c. Bem de primeira necessidade: Ao se aumentar a renda a quantidade demanda se
Mantém inalterada pois, ao se tratar de algo de primeira necessidade já fazia parte das
antigas aquisições do indivíduo;
d. Bem inferior: São aqueles cuja quantidade demandada diminui quando a renda
aumenta. Geralmente são vens para os quais há alternativas de melhor qualidade.
Os bens de demanda elástica são aqueles que não são indispensáveis à subsistência do
consumidor. Assim são, geralmente, os bens de luxo.
Para um vendedor faz realmente muita diferença o fato de ser elástica ou não a demanda
com a qual ele se defronta. Se a demanda for elástica e ele reduzir o preço, obterá mais
receita. Por outro lado se a demanda for inelástica e ele reduzir o preço obterá menos
receita.
3.1 A demanda
• o preço do bem;
• a renda do consumidor;
• o preço dos bens substitutos;
• o preço dos bens complementares;
• preferências do consumidor;
• as expectativas do consumidor quanto aos preços no futuro
A função demanda:
Dx = f (Px)
f = função
Px = preço do bem x
7 50
4 80
2 110
1 130
Preço
Quantidade
A curva decrescente de demanda mostra que quanto maior o preço de um bem, menor a
quantidade demandada, desse, ceteris paribus. De maneira semelhante, quanto mais
baixo o preço do bem, maior a quantidade demandada.
Efeito-renda: é uma mudança no consumo que tem origem na mudança da renda real
do consumidor. Quando aumenta o preço de um bem que você consome, sua renda real
é reduzida porque você não consegue mais ter o mesmo nível de consumo. Pela mesma
lógica, quando cai o preço de um bem que você consome, sua renda real aumenta.
Mostra a relação entre o preço do bem e a quantidade que todos os consumidores juntos
estão dispostos a comprar desse problema.
(1) (2)
(3)
3.2 A OFERTA
As empresas vendem bens aos consumidores (oferta).
A oferta mostra a relação entre o preço e a quantidade do bem ofertado pela empresa,
ceteris paribus.
• preço do bem;
• custo dos insumos;
• tecnologia disponível;
• produtos concorrentes;
• expectativa do produdor sobre os preços futuros;
• impostos ou subsídios.
A função oferta:
Ox = f (Px)
f = função
Px = preço do bem x
7 120
4 80
2 40
1 20
Quantidade
Preço
A curva de oferta mostra como a quantidade oferecida aumenta junto com o preço,
refletindo o comportamento dos produtores. Resulta do princípio, que afirma que, os
preços mais altos constituem um estímulo ao incremento das quantidades que os
produtores estarão dispostos a oferecer no mercado.
Equilíbrio de Mercado
Pe
Qe
O preço de equilíbrio
A curva de demanda e oferta isoladamente, não podem determinar até onde podem
chegar os preços ou medir a compatibilidade entre produtores e consumidores.
Assim, deve-se analisar conjuntamente as duas curvas procurando para cada preço a
compatibilidade entre quantidade ofertada e demandada.
2 110 40
1 130 20
Escassez
Preço
Quantidade
Excedente
Equilíbrio
Quando uma curva de demanda é desenhada, as rendas e todos os outros fatores (com
exceção do preço) que podem afetar a quantidade demandada tem de ser mantidos
constantes, ceteris paribus.
Quando o aumento de renda faz com que o consumidor reduza o consumo de feijão e
batata e aumente o consumo de carne (bem de valor mais elevado), o deslocamento da
curva de demanda por batatas é para a esquerda, então este bem é inferior.
“Bem inferior é aquele cuja quantidade demandada diminui quando aumenta a renda.”
“Bem normal é aquele cuja quantidade demandada aumenta quando aumenta a renda.”
Ex. 1: O preço da gasolina sobe, os consumidores tem vontade de possuir menos carros.
A curva de demanda por carros se deslocará para a esquerda a cada aumento da gasolina
Ex. 2: maças e bananas são substitutos. Com uma elevação no preço das bananas, os
consumidores seriam incentivados a substituí-las por maças. Um aumento no preço das
bananas provoca um aumento na demanda por maças. Esta relação mostra a presença de
bens substitutos.
Outros exemplos: chá e café; manteiga e margarina; carne e galinha; óleo de soja e de
milho, etc.
Nas sociedades mais primitivas a troca dava-se por um simples e mútuo acordo e era,
basicamente, troca directa. Com o decorrer do tempo, a troca tornou-se o objecto
central de lugares especiais, designados como mercados. Com efeito, a especialização
produtiva, e a necessidade de recorrer à troca para vender os excedentes do bem
produzido, tornou premente a organização de mercados para esses produtos,
nomeadamente para permitir concentração da informação entre todos os interessados
em vender e adquirir os produtos e, desse modo, tornar possível a satisfação das
intenções de todos os intervenientes nessas actividades (intenções que têm a ver,
simplesmente, com o desejo de vender uma determinada quantidade de um bem ou, do
outro lado, com o desejo de comprar uma dada quantidade de um bem).
Hoje, usamos a expressão economia de mercado para referir uma sociedade em que a
população se especializa em actividades produtivas e satisfaz as suas necessidades
através de trocas no mercado.
4.2. — Os Agentes
A afectação de recursos refere-se à utilização concreta dos factores de produção
disponíveis entre os seus possíveis diferentes usos. Como é feita esta afectação? Quem
a faz?
Na maior parte das economias modernas, as decisões são tomadas por milhares de
indivíduos, de um lado e doutro de múltiplos mercados. Por outro lado, para além dos
produtores (empresas) e dos consumidores (famílias, ou agregados domésticos
privados),
Exterior: representa o “agente” agregado não residente com o qual agentes residentes
— essencialmente as famílias e as empresas — mantêm fluxos económicos relevantes,
quer nos mercados de produto (bens e serviços) quer relativamente ao mercado de
trabalho. Em resumo: três grupos de agentes residentes tomam as decisões relevantes
(famílias, empresas e Estado (governo)) e interagem entre si em múltiplos mercados.
Por outro lado, enquanto as famílias procuram maximizar a sua utilidade no consumo de
bens e serviços, as empresas procuram maximizar os seus lucros. O Estado, consoante o
carácter da sua intervenção no funcionamento da economia, tem objectivos diversos.