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In: ARRUDA, Marina Patricio de; ANDRADE, IzabeL Cristina Feijó de (orgs). Itinerários de prática
docentes. Local: Editora, 2015, p... [ISBN: 978-85-68386-07-1].
Leandro R. Pinheiro
leandropinheiro75@gmail.com
Faculdade de Educação/Universidade Federal do Rio Grande do Sul
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O nome atribuído é fictício, com a finalidade de preservar a integridade da educanda.
atividades que promovemos. Integra-se a isto uma problematização do espaço de possíveis de
nossa interlocutora e, em articulação, reflexões sobre os sentidos atribuídos à escola.
1. Os referentes e o percurso
Procurávamos compreender que ‘identidades’ nos comunicavam os educandos,
tomando esta noção como inspiração para interpretar as formas como os sujeitos, entre práticas
e relações cotidianas, produzem e definem suas experiências na interação com o outro. E é bom
frisar, estou trabalhando, aqui, com a identidade produzida ao nível da individuação, conforme
problematizado por Alberto Melucci ao que denomina o “jogo do eu”. A metáfora do jogo está
a nos sinalizar para as mudanças e incertezas vivenciadas por indivíduos interpelados por
escolhas e renuncias, circunstanciados em uma sociedade de intensa circulação de informações
(MELUCCI, 2004).
A identidade é compreendida como um campo no qual o sujeito produz identificações
múltiplas, conforme vetores de reconhecimento e de diferenciação de si em que atuam e
contrastam auto e hetero-definições. Então, para as relações que experenciamos na atualidade,
Melucci (2004) destaca a propensão a uma produção individual e reflexiva das identidades,
ambientadas em contextos que, a uma só vez, são crescentemente urbanos e culturalizados,
tendem ao desencantamento em relação aos “mitos modernos” e dispõem as pessoas a uma
pluralidade de grupos de participação potencial. Nestes termos, o autor menciona que a
“identidade de um eu múltiplo torna-se identização” (p. 65).
Interessa apropriar, aqui, a interpretação de Melucci acerca da propensão reflexiva
atribuída à produção identitária individual. Não se trata de assumi-la a priori, ou mesmo de
reportar diretamente o cenário por ele esboçado às vivências dos sujeitos que viemos a conhecer
no bairro Restinga. Nossa atenção tem se voltado aos itinerários construídos pelos sujeitos e às
formas pelas quais integram disposições para a prática e elaborações reflexivas no trato da
incerteza e do múltiplo, ainda que estes se apresentem mais pela interposição da precariedade
de condições, pela instabilidade dos laços com institucionalidade e/ou na virtualidade das
possibilidades de escolha.
Trata-se de compreender estes sujeitos desde os espaços de ação que partilham e, nestas
arenas, desde as relações sociais que constroem. Assim, estivemos a saber dos cotidianos e de
algumas das táticas dos sujeitos (CERTEAU, 2011) para compreender a reflexividade operadas
por eles, na forma de um auto-confronto com as condições que os circundavam e, além disso,
ao modo de uma construção narrativa de si, ao explicar e justificar escolhas articulando
pertenças que orientavam seus enunciados.
Para tanto, nossas buscas em campo foram organizadas desde uma sequência de
encontros. Íamos quinzenalmente à escola, na Restinga Velha. De março a agosto de 2015,
consolidamos rodas de conversa com quatro educandos2 da Educação de Jovens e Adultos no
turno da noite, quando falamos sobre seus hábitos e rotinas, sobre a circulação no bairro e suas
redes de sociabilidade.
Inicialmente, usamos imagens fotográficas aportadas por nós ou trazidas de casa pelos
educandos, para evocar impressões e memórias. Depois, passamos a um mapeamento dos
espaços que frequentavam, buscando promover discussões sobre suas experiências no bairro e
fora dele. Tais conversas representaram uma introdução ao trabalho que proporíamos aos
educandos: a realização de ensaios fotográficos. Os educandos recebiam câmeras descartáveis
(27 poses) para registrar elementos do cotidiano que desejassem partilhar com os expectadores
de suas fotos em exposição que organizaríamos na sequência, em espaço público do centro da
cidade.
Foram dois ensaios seguidos de rodas de conversa sobre as preferências e renúncias dos
fotógrafos, quando nos apresentavam os percursos e as motivações para registro e, também,
nominavam suas produções. Na primeira edição, definimos tema livre e deixamos que cada
participante trouxesse suas ênfases. Na segunda, delimitamos coletivamente: pedimos que
sugerissem temáticas e afirmaram vários em tom reivindicativo – “educação”, “saúde”,
“cuidado com animais”, “natureza” –; então, sugerimos que estes fossem abarcados no assunto
“Restinga”, o que foi prontamente aceito.
A culminância do trabalho na produção de imagens foi a proposição de que os
educandos fizessem intervenções livres sobre algumas das fotografias feitas nos ensaios.
Orientamo-los a tomarem como inspiração as narrativas que produziram quando nos
apresentavam as fotos nas rodas de conversa ou, então, que projetassem ali seus desejos de
mudança. Foi este um caminho para ampliar as bases de narração, extrapolando o uso da palavra
para comunicar interpretações sobre as realidades que se indiciavam nas imagens.
A apropriação de imagens no processo se deu por pelo menos dois motivos.
Primeiramente, consideramos o apelo contemporâneo da produção de imagens nas elaborações
identitárias, tomando-o por sua contribuição para aproximação com os sujeitos e, também, para
ampliação das possibilidades de evocação de narrativas sobre seus percursos e seus cotidianos.
Em associação a isso, dados os usos culturais das imagens fotográficas, orientadas ao registro
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Os educandos eram moradores do entorno da instituição: duas mulheres idosas com idade entre 55 e 60 anos,
ambas com extensa trajetória como empregadas domésticas; um jovem de 34 anos que, além de aluno, era monitor
na escola que acolheu nossas atividades; e Karol, a jovem cujo itinerário apresentarei neste texto.
do “digno” de ser visibilizado (MARTINS, 2009), aventamos a hipótese de que o comunicado
desde as fotos poderia ser não só contrastado com informações oriundas de outros motes de
interlocução, como traria um convite enfático para as pessoas se posicionarem reflexivamente
acerca dos cotidianos experenciados, ao escolher o que deixar “em registro” e expor.
As informações construídas nesses diálogos foram complementadas, ainda, por
entrevistas narrativas (JOVCHELOVITCH, 2002) feitas com cada um dos participantes, de
modo a oportunizar aos educandos também a elaboração de percursos biográficos. Efetuamos
também a observação de algumas práticas na escola, durante horários de intervalo de alunos e
de professores. Precisávamos saber mais das dinâmicas do espaço em que realizamos nossas
atividades e, desta forma, fizemos desses momentos uma alternativa para diálogos informais
sobre rotinas e desafios do trabalho naquele lugar. Por fim, realizamos uma entrevista com o
vice-diretor da escola, objetivando obter mais dados sobre a história daquela unidade e sobre
as condições de trabalho da modalidade EJA.
Desde o contraste dos itinerários narrados e destes com os fragmentos que nos chegaram
nas histórias e causos enunciados nas diversas rodas de conversa, procuro narrar, aqui, a
singularidade em um dos percursos biográficos. Antes, porém, passarei a uma contextualização
do lugar de nossas interlocuções.
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Nas conversas com os educandos, expressava-se o receio pela circulação nas ruas do bairro, em função das
disputas entre os grupos de traficantes e a interdição implícita a registros visuais nas proximidades dos locais onde
estes atuavam.
de aulas, ninguém se movia e era preciso que o vice-diretor se posicionasse a exigir o retorno.
Segundo me contou, esta situação teria se tornado rotina.
Tal situação se aproximava do relatado por Schneider (2013) acerca das dinâmicas de
inclusão/exclusão na EJA. Afirmava ela que as posições relacionais ocupadas por alunos
adultos e jovens na escola associam-se a um modelo cuja ênfase está em reconhecer aquele que
“quer estudar”, articulando apelos por obediência e críticas à indisciplina. Os jovens seriam
associados normalmente a esta, ao passo que os mais velhos teriam assento entre os que desejam
o estudo. “Lugar” e “não-lugar” na escola se estabelecem de maneira relativa, contudo, e um
bom resultado obtido por jovens em uma atividade avaliativa poderia colocar em tensionamento
a hierarquia de reconhecimento. Assim, um cenário de conflitos que vale problematizar não
pela assumpção dos propósitos institucionais, mas pela compreensão do arbitrário e
contingencial de um modelo e da pertinência das buscas operadas pelos sujeitos nos espaços
educacionais.
Nesse sentido, antes de julgar a postura dos jovens alunos, vale identificar que
experiências e que sentidos estão em jogo e podem provocar nossa compreensão.
É que eu, tipo, ficava com o coração na mão. Tipo, gostava de ficar aqui, mas também
queria ficar perto dos meus pais. (Julho/2015)
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Aliás, a manutenção de um quadro de imputação de tarefas iniciado precocemente na socialização compunha
também as trajetórias das demais participantes mulheres do projeto, ambas com mais de 50 anos de idade. Não é
o intuito, aqui, discutir as questões de gênero e as possíveis nuances entre os grupos etários representados. Apenas
desejo realçar a recorrência histórica de uma caracterização socialmente produzida.
dado que permanecia sob proteção de familiares e, a rigor, não tinha precisado enfrentar
individualmente as exigências do mundo do trabalho e/ou da subsistência em incursões externas
ao âmbito doméstico. Vale considerar, ademais, que ela integra a realidade vivenciada pelos
jovens nos últimos anos no país, de redução do envolvimento precoce com trabalho e de
ampliação do tempo dedicado à escolarização (IBASE, 2010).
Karol começou os estudos quando criança, na Lomba do Pinheiro. De maneira explícita,
afirmou que não gostava de ir até a escola. Em sua narrativa, articulava a isso algumas táticas
para evitar a frequência à instituição. As mudanças de residência teriam contribuído para
fragmentar sua escolarização, mas mencionou também que se ausentava muito e isso a teria
feito acumular reprovações, em uma carreira escolar atravessada por intermitência e hesitação.
Eu ficava no colégio, mas não gostava de ir pro colégio. Eu não prestava atenção. Daí
eu ia rodando, rodando e foi indo. Como eu não gostava, eu pegava o ônibus, fazia
uma volta e voltava pra casa e dizia que não tinha aula.
É que agora [na EJA] tem gente na mesma situação que eu. Tipo, parou de estudar,
são já grandes. No colégio, de tarde ou de manhã, tem aquelas coisas das crianças: ah,
já é grande e está nessa série. Tem essa gozação, né.
Na atual escola e na modalidade da EJA, disse se sentir mais à vontade. Todavia, essa
educanda se mostrava uma pessoa bastante tímida durante nossas dinâmicas coletivas e eram
poucas as suas palavras ao longo das conversações. Por algumas semanas, assumiu a função de
monitora na escola no turno da manhã. Porém, deixou a ocupação alegando receio em relação
à agressividade das mães dos alunos que, por ventura, fossem repreendidos. Expressou, certa
feita, uma intenção vacilante de enviar seu currículo a uma loja, mas frisou que não gostaria de
atuar como atendente; preferiria envolver-se com a organização do estoque.
Comentou ser uma pessoa “caseira” e suas atividades, para além da movimentação para
a escola, resumir-se-iam a sair com familiares, indo a festas em que houvesse música sertaneja.
No mais, afirmou fazer uso intenso do celular e da internet, acessando Facebook e Whatsapp
sobretudo. Neste último aspecto, Karol se aproximava das práticas de seus colegas jovens,
conforme observava na escola. Indiciava-se discretamente, também, uma integração à condição
juvenil contemporânea, caracterizada, dentre outros aspectos, pela valoração da sociabilidade e
da fruição artística e musical (CARRANO, 2007).
É, mais o WhatsApp, quando alguém me chama, daí eu respondo. [...] Geralmente
coisas longe, tipo, que tu não sabe. Tipo, tem uma prima tua que tu não vê; daí ela
posta coisas e tu vê como está indo a vida dela, assim [...]
Praticamente eu passo o dia inteiro com os fones de ouvido escutando música. [...].
Às vezes eu já começo de manhã e vou até de tarde, na hora de ir pro colégio. O dia
todo escutando música. A minha vó fica, tipo, mexendo comigo, porque eles falam
comigo e eu não respondo, porque estou ali escutando música.
Apesar da discrição e da timidez, Karol se mostrava uma pessoa vaidosa e fazia questão
de cuidar sua aparência e suas vestimentas antes de sair para as aulas. Sua atenção diária aos
livros, à música, ao celular e à internet, com destaque ao acesso a redes sociais, indiciavam
interesses e um tipo de reflexividade, na mimese mediada pelos artefatos culturais que acessava
e compartilhava em interações virtuais.
O ensaio fotográfico que produziu parece ter sido tributário do que relatei acima. As
fotos foram realizadas na casa onde morava e figuravam principalmente: seus parentes e seus
animais de estimação; os livros que costumava ler, incluindo-se aí exemplares de livros de
Fernando Pessoa e da saga Crepúsculo; e seu celular. Provocada pela oportunidade do registro
imagético, sua fala discreta evocou temas afetivos, destacando aquilo com que se ocupava em
seus dias. Observada como “aluna”, entretanto, parecia predominar o silêncio e as reticências.
Ficavam as perguntas pelo lugar da escola entre os ‘possíveis’ que sua experiência esboça.
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Os professores citavam que haveria alunos interessados em realizar matrícula em função das oportunidades de
trabalho que a exigiam como requisito. Nestas condições, a frequência às aulas era reduzida.
A diversificação (ainda que virtual) dos espaços/grupos de circulação e a
dessincronização dos ritos de passagem dispõem, de outra parte, tensionamentos à elaboração
de projetos de vida (CAMARANO, 2006; DAYRELL, 2014). Como ancorar escolhas quando
as opções não cessam de surgir ou a instabilidade e a incerteza se avizinham? Como fazê-lo se
as referências do mundo adulto parecem frágeis e a juventude parece tomar o horizonte da
idealização na sociedade? Inquietar ou silenciar-se podem ser ambas reverberações do auto-
confronto e do receio dos jovens, ao serem pressionados a caminhar quando o terreno parece
movediço e os anseios e/ou as necessidades exigem voos expeditos. Aí, precisamos ter em
mente as evocações relacionadas à escolarização e à forma de temporalidade de interpõe,
vinculada ao futuro, à transição e ao projeto.
Então, voltando aos diálogos com Karol, suas práticas cotidianas navegavam entre o
instigado pelo desejo, nas sociabilidades e na fruição, e as buscas por segurança,
circunstanciadas no contexto de vulnerabilidade em que vivia e nos apelos sociais por definição
de um projeto. Sua participação em nossa iniciativa indiciava preocupação em concluir a
escolarização, mas as atividades propostas aí pareciam carecer de sentido que não fosse o de
atender uma exigência em muito relacionada ao mundo do trabalho e à subsistência (familiar e
juvenil). O contexto familiar a amparava neste sentido, mas isso não tornava menos incerta a
aposta na carreira escolar e menos difusos os possíveis efeitos da escolarização em seu contexto
de precarização. Pelo contrário, avançar nos estudos não poderia representar um distanciamento
das relações familiares (e da ambiência sócio cultural que a acolhia), na forma como
problematiza Charlot (2002)?
A ausência de sentido parece ser agravada no contexto de vivência de sua situação
juvenil. Se para as pessoas adultas e idosas com quem dialogamos, as “idas e vindas” no
percurso de escolarização eram mencionadas com pesar, assinalando a inculcação do fracasso
inclusive, Karol demonstrava preocupação em cumprir o exigido simplesmente, e seguir com o
que lhe era significativo. Neste sentido, percebia sinais de descentramento da instituição escolar
e as reticências pareciam questões pelo que poderia estar lá.
A escola poderia ser a alternativa para produção de projetos biográficos e para a
experiência de laços de sociabilidade e solidariedade, e não a expressão do arbitrário discursivo
em terreno vulnerabilizado e onde o futuro tem a forma de instabilidade. De uma parte, é
necessário reconhecer que a instituição pouco pode fazer pela educação em terreno em que os
demais direitos são violados sistematicamente; de outra, é preciso observar que a escola, em
que pese a continuidade de sua relevância social, tende a ser mais uma alternativa em itinerários
cujas instâncias de socialização se diversificam.
Há que se seguir em buscas e as palavras de Paulo Carrano podem ser provocadoras:
Talvez seja possível pensar as possíveis reorganizações curriculares não apenas como
estratégias funcionais para favorecer o ensino-aprendizagem, mas como políticas
educativas e culturais que permitam reorganizar espaços e tempos de
compartilhamento de saberes, ampliar a experiência social pública e o direito de todos
às riquezas materiais e espirituais das cidades. Por que não pensar o currículo como
tabuleiro de xadrez, onde algumas peças se movem com alguma previsibilidade e
linearidade e outras peças, como cavalos, reis e rainhas, fazem movimentos
surpreendentes. [...] desafio cotidiano de organização de currículos flexíveis capazes
de comunicar aos sujeitos concretos da EJA, sem que com isso se abdique da busca
de inventariar permanentemente a unidade mínima de saberes em comum que as
escolas devem socializar. (2007, p. 10)
Referências
BRUSCHINI, Maria. Trabalho e gênero no Brasil nos últimos dez anos. Cadernos de
Pesquisa, 37(2), p. 537-572, 2007.
CAMARANO, Ana. Transição para a vida adulta ou vida adulta em transição? Rio de
Janeiro: Ipea, 2006.
CHARLOT, Bernard. A relação com a escola e o saber nos bairros populares. Perspectiva, v.
20, n especial, jul-dez/2002, p. 17-34.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano – 1. Artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 2011.
DAYRELL, Juarez; CARRANO, Paulo. Juventude e ensino médio: quem é este aluno que
chega à escola? In: . Juventude e ensino médio: sujeitos e currículo em diálogo.
Belo Horizonte: UFMG, 2014, p. 101-134.
OBSERVAPOA. Porto Alegre em análise. Séries históricas - Censo Populacional IBGE 2010.
Disponível em http://portoalegreemanalise.procempa.com.br, em outubro/2014.
SANTOS, Geovânia. Educação ainda que tardia: a exclusão da escola e a reinserção de adultos
das camadas populares em um programa de EJA. Revista Brasileira de Educação, n. 24, set-
dez/2003, p. 107-125.
SCHNEIDER, Sônia. Esse é o meu lugar... esse não é o meu lugar: inclusão e exclusão de
jovens e adultos na escola. Educação e Sociedade, v. 34, n. 122, jan-mar/2013, p. 227-244