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1) O poema irá louvar os heróicos navegadores portugueses que atravessaram mares nunca antes navegados e fundaram um império;
2) Também irá louvar os reis e heróis portugueses que expandiram a fé cristã e o império por África e Ásia;
3) O poeta deseja que os feitos de heróis gregos e romanos sejam esquecidos para que possa cantar os feitos mais altos dos portugueses.
1) O poema irá louvar os heróicos navegadores portugueses que atravessaram mares nunca antes navegados e fundaram um império;
2) Também irá louvar os reis e heróis portugueses que expandiram a fé cristã e o império por África e Ásia;
3) O poeta deseja que os feitos de heróis gregos e romanos sejam esquecidos para que possa cantar os feitos mais altos dos portugueses.
1) O poema irá louvar os heróicos navegadores portugueses que atravessaram mares nunca antes navegados e fundaram um império;
2) Também irá louvar os reis e heróis portugueses que expandiram a fé cristã e o império por África e Ásia;
3) O poeta deseja que os feitos de heróis gregos e romanos sejam esquecidos para que possa cantar os feitos mais altos dos portugueses.
ESTROFES DE OS LUSÍADAS VERSÃO EM PROSA (Amélia Pinto Pais)
As armas e os Barões assinalados É minha intenção louvar os heróicos
Que da Ocidental praia Lusitana navegadores que, saídos de Portugal, Por mares nunca de antes navegados seguiram por mares nunca dantes Passaram ainda além da Taprobana, navegados, ultrapassando a fraca força Em perigos e guerras esforçados humana, e, assim, ultrapassaram a ilha de Mais do que prometia a força humana, Ceilão, antiga ilha de Taprobana, tão E entre gente remota edificaram longínqua e difícil de atingir. Novo Reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas Louvarei também os reis e outros heróis
Daqueles Reis que foram dilatando militares que dilataram a Fé e o Império e A Fé, o Império, e as terras viciosas converteram à fé cristã as terras pagãs de De África e de Ásia andaram devastando, África e de Ásia. Louvarei ainda todos os E aqueles que por obras valerosas heróis passados e também presentes – que, Se vão da lei da Morte libertando, por feitos grandiosos, ficarão para sempre Cantando espalharei por toda parte, recordados pelos homens e pelos tempos Se a tanto me ajudar o engenho e arte. fora, aqueles que, por obras valorosas se vão da Lei da morte libertando.A todos vou louvar neste meu poema, se para tal tiver talento – se a tanto me ajudar o engenho e arte.
Cessem do sábio Grego e do Troiano É meu desejo que os heróis antigos,
As navegações grandes que fizeram; navegadores como Ulisses, o sábio gergo, e Cale-se de Alexandro e de Trajano também Eneias, o Troiano, - guerreiros A fama das vitórias que tiveram; célebres como Alexandre Magno e como Que eu canto o peito ilustre Lusitano, Trajano, grandes conquistadores e senhores A quem Neptuno e Marte obedeceram. de grandes impérios, sejam esquecidos, Cesse tudo o que a Musa antiga canta, porque os navegadores e conquistadores que Que outro valor mais alto se alevanta. eu vou louvar, portugueses e valentes, os ultrapassaram, pelas suas navegações e conquistas. De resto, eu vou cantar o peito ilustre Lusitano/ a quem Neptuno (deus do Mar) e Marte (deus da Guerra) obedeceram. Por isso, é meu desejo que cesse tudo o que a Musa (a poesia) antiga canta/ Que outro valor mais alto se levanta, - o do povo lusíada, o povo lusitano, a que me orgulho de pertencer.