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A importância da atividade física para indivíduos

hipertensos
La importancia de la actividad física para personas hipertensas
*Licenciada e Bacharel em Educação Física (UNIUV)
Daniele Ferreira*  
Pós Graduanda em Educação Física Especial (UNIUV)
daniele­nane@hotmail.com
  **Doutorando em Ciência da Educação Física e Esporte – UCCFD
Ivan Carlos Bagnara**
Professor do cursos de graduação e pós graduação em Educação Física
(Brasil) ivanbagnara@hotmail.com  

 
Resumo
          A atividade física pode ser considerada, um dos melhores e mais eficientes tratamentos para a hipertensão, pois além de contribuir no controle da pressão
arterial, proporcionará ao indivíduo uma vida mais saudável. Além da prática regular de exercícios físicos, o hipertenso deve cuidar de sua alimentação, diminuindo o
sódio e a gordura. Mas para a atividade física trazer resultados positivos e benefícios, deve ser acompanhada por um profissional de Educação Física capacitado. Antes
  de iniciar o tratamento da hipertensão através de programa de exercícios o indivíduo deve fazer uma avaliação clinica detalhada. A pessoa é considerada hipertensa  
quando a pressão arterial encontra­se elevada, ou seja, acima dos valores apresentados pelos indivíduos normais e saudáveis. Quando a pressão arterial estiver com
valores em torno de 120 x 80 mmHg é considerado normal; caso esteja em valores próximos de 130 x 85 mmHg, é caracterizado um fator de risco para hipertensão, e
se o indivíduo estiver com a pressão em 140 x 90 mmHg, é considerado hipertenso.
          Unitermos: Hipertensão arterial. Atividade física.
 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 155, Abril de 2011. http://www.efdeportes.com/

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Introdução
    A hipertensão arterial atualmente é considerada um fator de risco. Ainda, alguns autores, além de a considerarem
fator  de  risco,  a  consideram  uma  doença  degenerativa.  A  hipertensão  está  presente  em  cerca  de  1/5  da  população
adulta.

    A hipertensão está ligada a alguns fatores como o aumento do peso corporal, o consumo de bebidas alcoólicas, o
estresse e o sedentarismo. Na maioria dos casos a hipertensão se manifesta de maneira silenciosa, e quando não é
tratada  pode  levar  a  complicações  que  atingem  o  sistema  cardiovascular,  renal  e  nervoso,  ainda  pode  acarretar
aumento do coração, podendo levar à insuficiência cardíaca; produzir a formação de pequenas ampolas (aneurismas)
nos  vasos  cerebrais,  aumentando  o  risco  de  acidente  vascular  cerebral;  pode  provocar  o  estreitamento  dos  vasos
sanguíneos dos rins, levando em muitos casos a insuficiência renal; e provoca um “endurecimento” mais rápido das
artérias do organismo, provocando muitas vezes ataques cardíacos ou lesões arteriais em outros órgãos do organismo.

        Nos  indivíduos  hipertensos,  a  pressão  do  sangue  sobre  as  paredes  vasculares  encontrar­se  aumentada.  Esse
fenômeno pode causar lesões nas paredes internas dos vasos.

        Atualmente  vêm  sendo  utilizadas  diversas  formas  de  prevenção  e  tratamento  para  a  hipertensão,  de  forma  não
medicamentosa  e  com  baixo  custo.  Um  desses  meios  de  prevenção  e  tratamento  é  a  prática  regular  de  exercícios
físicos, o qual resulta em uma série de benefícios para a saúde, além de atuar no controle direto da pressão arterial.
Ainda, de forma secundária auxilia no combate de outros fatores de risco associados à hipertensão, como a diabetes,
obesidade e o estresse. É importante ressaltar que só a atividade física não trata a hipertensão, mas auxilia para que
os efeitos causados pela pressão alta, sobre o coração e vasos sanguíneos sejam minimizados.

    O objetivo do tratamento da hipertensão é diminuir o risco de doenças cardiovasculares decorrentes dela, o que
pode ser conseguido através da redução da pressão arterial.

    Atualmente, uma das maneiras bastante difundidas para o combate à hipertensão e controle da pressão arterial é a
prática de atividade física aeróbia de baixa intensidade. Ainda é necessário adquirir hábitos de vida mais saudáveis,
além de acompanhamento freqüente de profissionais especializados em várias áreas da saúde para a identificação dos
melhores métodos para o tratamento da mesma.

    As atividades aeróbias podem influenciar nos níveis sistólicos e diastólicos da pressão arterial, contribuindo para a
estabilidade ou até mesmo a redução e com isso promover uma melhor qualidade de vida aos indivíduos hipertensos.

    A maior dificuldade é fazer com que as pessoas hipertensas se conscientizem que a atividade física é importante e
ajuda  no  controle  da  pressão  arterial.  Para  muitos  dos  hipertensos  é  mais  cômodo  e  fácil  realizar  o  tratamento
medicamentoso, pois o efeito dos medicamentos é mais rápido e perceptível que os efeitos da atividade física.

    Além dos benefícios de natureza mais ampla para saúde e a melhoria da qualidade de vida; vários estudos têm
demonstrado que a atividade física é um fator importante na prevenção e no controle de alguns problemas de saúde,
quando analisada a partir da perspectiva populacional.

    O exercício físico quando mantido de forma freqüente e regular permite que o corpo humano disponibilize respostas
fisiológicas mais consistentes, provenientes das adaptações autonômicas e hemodinâmicas que interferem no sistema
cardiovascular do indivíduo, conseqüentemente oferecendo maiores benefícios no controle da pressão arterial.

Hipertensão arterial

    A hipertensão é uma doença com sintomas silenciosos. Estudos indicam que na população brasileira ela ocorre em
indivíduos  com  idade  acima  de  vinte  e  dois  anos,  ocasionando  um  desencadeamento  de  diversas  doenças  além  da
hipertensão. A hipertensão arterial está diretamente relacionada com aposentadorias precoces e custos elevadíssimos
com  internações  hospitalares.  A  hipertensão  arterial  tem  grande  incidência  em  pessoas  com  passado  de  doença  na
família. Esses indivíduos estão mais suscetíveis à hipertensão, porém qualquer pessoa que não adote cuidados com a
saúde, que possui hábitos de vida inadequados como alcoolismo e tabagismo, além de uma alimentação rica em sal e
gorduras, sobrepeso e obesidade aliado ao sedentarismo podem desenvolver quadros hipertensivos.

    Apesar da doença se desenvolver mais comumente na população idosa, algumas crianças e adultos também podem
fazer parte do quadro de incidência, devido a alguma ocorrência de danos cardiopáticos ou de problemas sanguíneos
de nascença.

    “A hipertensão arterial é o termo clínico que descreve a condição na qual a pressão arterial encontra­
se elevada, ou seja, acima dos valores apresentados pelos indivíduos normais, e saudáveis”. (WILMORE
e COSTILL, 2001, p. 219).

    Pressão arterial é a força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos. É determinada pelo volume
de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo.

    De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) esses valores correspondem a:

120 x 80 mmHg, constituindo um excelente nível de pressão.

130 x 85 mmHg, caracterizado por indícios de fatores de risco.

140 x 90 mmHg, caracterizado pela hipertensão.

    Cabe ressaltar, que qualquer pessoa pode ter uma pressão acima de 140 x 90 mmHg sem apresentar a doença,
uma vez que pode ser caracterizado como hipertensão, apenas quando os níveis elevados são encontrados em várias
medições ao dia, em variados momentos, posições e condições.

        A  hipertensão  arterial  é  uma  doença  que  na  maioria  dos  pacientes  não  apresenta  qualquer  tipo  de  sintomas,  e
quando  ocorrem,  os  sintomas  mais  comuns  envolvem  dor  de  cabeça,  cansaço,  falta  de  ar,  sangramentos  no  nariz,
dentre outros que normalmente caracterizam o mal estar.

        O  freqüente  aumento  da  pressão  arterial  pode  ocasionar  outras  disfunções  no  organismo  e  desencadear  sérias
doenças. Assim, a aterosclerose é o principal fator de risco, uma vez que qualquer artéria do corpo humano pode ser
obstruída pela mesma, havendo complicações em vários órgãos, entre eles, coração: podendo desenvolver um infarto
agudo no miocárdio, além de miocardiopatias e insuficiência cardíaca; cérebro: podendo ocorrer um acidente vascular
cerebral,  mais  conhecido  como  AVC;  rins:  desencadeia  a  insuficiência  renal;  e  olhos:  reduz  a  visão  do  paciente  e
desencadeia outros problemas na retina.

    A pressão arterial é representada pela força exercida pelo sangue contra as paredes arteriais, qualquer fator que
contribua  para  que  essa  força  seja  elevada,  sugere  o  quadro  de  hipertensão  arterial,  ou  seja,  o  sangue  precisa  ser
empurrado pelo coração com mais força e as paredes arteriais sofrem agressões.

Mensuração da pressão arterial

    A pressão arterial é obtida por uma aferição, e seus valores são expressos em milímetros de mercúrio.
    A aferição da pressão arterial pode ser realizada através da via direta ou indireta. A medida direta pode ser obtida
através de uma artéria ligada a um transdutor que deve registrar a pressão continuadamente, esse método permite
obter o valor exato da pressão intra­arterial, mas não é utilizado pelo risco da técnica.

    O método indireto é pela técnica auscultatória, pode ser realizada com aparelhos automáticos, esfigmomanômetro
aneróide ou de mercúrio, a qual é a medida mais utilizada para se aferir a pressão arterial. O meio mais utilizado para
se  aferir  a  pressão  arterial  é  o  indireto.  O  esfigmomanômetro  é  formado  pelo  manguito,  bolsa  de  borracha  inflável
revestida  por  tecido,  manômetro  para  registro  da  pressão  e  sistema  de  válvulas,  tubos  e  pêra  de  borracha,  a  qual
permite a inflação e deflação.

    Esse método consiste em impedir a passagem do sangue na artéria braquial, por meio da aplicação de uma pressão
externa, com a deflação, ocorre a redução da pressão, no sistema até que a pressão de pico, gerada pela contração
do ventrículo esquerdo impulsione o sangue na artéria, produzindo sons que serão auscultados pelo estetoscópio.

    O ambiente onde se realiza a aferição deve ser calmo e ter temperatura agradável para que o indivíduo sinta­se
relaxado.

Tratamentos para a hipertensão

        A  hipertensão  pode  ser  tratada  de  duas  formas,  por  tratamento  farmacológico  que  é  com  medicamentos  que
controlam  a  pressão  alta  como  os  diuréticos,  bloqueadores  beta­adrenérgicos,  antagonistas  dos  canais  do  cálcio,
inibidores da enzima de conversão da angiotensina, entre outros. E a não farmacológica que pode ser com atividade
física,  que  dependendo  do  grau  da  hipertensão  pode  ser  controlada  apenas  com  exercícios  físicos,  devidamente
prescritos  por  um  profissional  da  área,  o  controle  do  peso,  não  usar  bebidas  alcoólicas,  mudança  nos  hábitos
alimentares, diminuir a ingestão de sódio e gordura.

Atividade física

        Os  indivíduos  que  mantém  hábitos  de  vida  saudáveis,  como  prática  regular  e  sistemática  de  atividades  físicas
possuem maior probabilidade de manter o controle da pressão arterial.

    As pessoas que apresentam hipertensão devem praticar atividades físicas regularmente, desde que estas atividades
façam partes de programas monitorados por profissionais, sendo sempre submetidos à avaliação clínica prévia, mas
para  isto  é  necessário  que  o  mesmo  esteja  com  sua  pressão  arterial  em  equilíbrio,  não  descartando  o  cuidado  de
mantê­la  sempre  controlada  durante  as  atividades.  Mas  a  intensidade  do  exercício  físico  em  hipertensos  deve  ser
baixa,  permitindo  maior  sucesso  na  obtenção  dos  efeitos  hipotensores,  já  que  a  baixa  intensidade  provoca  a
diminuição da resistência vascular periférica, originada pela diminuição da vasoconstrição, potencialização das funções
epiteliais e mudanças na estrutura da microcirculação do organismo humano.

    Os exercícios sugeridos devem ser predominantemente aeróbios como, caminhar, correr, nadar, pedalar e dançar,
com  intensidade  de  leve  a  moderada  e  entre  40  a  60%  da  captação  máxima  de  oxigênio,  com  freqüência  cardíaca
entre 60 a 80% da máxima, com duração de 30 a 60 minutos por dia e no mínimo três vezes por semana. Se seguidos
esses exercícios há uma diminuição de 10 a 20 mmhg (milímetros de mercúrio) na pressão arterial sistólica e entre 5 a
15  mmhg  para  a  pressão  diastólica  e  pode  até  levar  a  uma  normalização  da  pressão  aos  hipertensos  leves  e
moderados,

    O treinamento de força com cargas elevadas (força máxima) é potencialmente contra­indicado por causa do risco
de aumentos alarmantes da pressão durante as contrações. A utilização do treinamento de força com baixos valores
de  resistência  e  com  padrões  respiratórios  adequados,  pode  ser  benéfico,  especialmente  para  as  pessoas  que
precisam  melhorar  suas  capacidades  para  realizar  as  tarefas  do  dia­a­dia.  Recomenda­se  não  ultrapassar  50%  de  1
RM. Deve­se evitar ao máximo a apnéia durante a prática do exercício resistido, pois a mesma provoca a manobra de
valsalva e conseqüentemente aumento abrupto da pressão arterial, podendo causar danos vasculares ou até mesmo
cardíacos.

    A prática regular de atividade física provoca adaptações fisiológicas no sistema cardiovascular, como o aumento do
volume de oxigênio máximo e consequentemente a diminuição da pressão arterial. Isso leva ao controle da pressão,
alem de trazer vários benefícios à saúde e o bem estar.

Considerações finais

    Com este estudo de referencial teórico sobre a hipertensão arterial percebe­se, que muitos indivíduos sabem que a
atividade física é muito eficaz na prevenção, tratamento e reabilitação das doenças cardiovasculares, mas pare se ter
bons  resultados  as  pessoas  hipertensas  devem  cuidar  de  sua  alimentação,  e  aferirem  sua  pressão  arterial
freqüentemente.

        Durante  a  realização  de  atividades  físicas,  os  indivíduos  devem  estar  acompanhados,  por  um  profissional
qualificado, e realizar as mesmas com intensidade leve a moderada.

        O  tratamento  não  farmacológico  da  hipertensão  arterial  está  ganhando  campo  na  atualidade.  Indivíduos
hipertensos  estão  adotando  hábitos  de  vida  saudáveis  relacionados  à  alimentação  e  prática  regular  de  exercícios
físicos. Essa mudança na forma de conduzir a vida está fazendo com que pessoas acometidas pela hipertensão levem
uma vida saudável e com menor morbidade.

    Além dos benefícios fisiológicos descritos no texto, o tratamento não farmacológico da hipertensão provoca uma
economia considerável em termos financeiros, já que a maioria dos medicamentos destinados ao controle da pressão
arterial possui custo elevado.

Referências

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WILMORE, J.H., COSTILL D. L., Fisiologia do esporte e do exercício. 2 ed. São Paulo: Manole ltda, 2001.

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