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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS


CAMPUS DE BOTUCATU

Propriedades físico-mecânicas e qualidade da madeira


de Guapuruvu (Schizolobium parahyba (Vell) Blake)
proveniente de áreas de recuperação florestal

Parte escrita do trabalho apresentado


à disciplina de Seminários.

Julia Carolina Athanázio Heliodoro – Eng. Florestal

Botucatu - SP
Maio de 2013
Qualidade da madeira de Guapuruvu proveniente de áreas de recuperação florestal 1
Projeto de pesquisa

SUMÁRIO
Página
RESUMO ...................................................................................................... 2
1. INTRODUÇÃO........................................................ .................................... 4
1.1 Justificativas e motivação ....................................................................... 4
2. SÍNTESE DA BÍBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL ................................... 6
2.1. O guapuruvu e sua utilização na recuperação de áreas degradadas ....... 6
2.2. Potencial tecnológico da madeira de guapuruvu.................................... 8
2.3. Propriedades físicas da madeira ............................................................. 9
2.4. Propriedades mecânicas da madeira ...................................................... 10
2.5. Qualidade da madeira de guapuruvu ...................................................... 10
2.5.1. Madeira juvenil e adulta .............................................................. 10
2.5.2. Retratibilidade ............................................................................. 11
2.5.3. Variação radial ............................................................................ 12
2.6. A Densitometria de raios X .................................................................... 12
3. OBJETIVOS ................................................................................................. 13
4. MATERIAIS E MÉTODOS ......................................................................... 13
4.1. Caracterização da plantação ................................................................... 13
4.2. Seleção, corte das árvores e coleta das amostras ................................... 13
4.3. Delimitação entre madeira juvenil e adulta............................................ 14
4.4. Propriedades físicas da madeira ............................................................. 14
4.4.1 Densidade básica e aparente ......................................................... 14
4.4.2 Variação radial da densidade aparente ......................................... 15
4.4.3 Retratibilidade .............................................................................. 15
4.5 Propriedades mecânicas da madeira ....................................................... 16
4.5.1 Compressão paralela às fibras ...................................................... 16
4.4.2 Flexão estática .............................................................................. 16
4.4.3 Dureza Janka ................................................................................ 16
5. RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................... 17
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS .......................................................... 18
Qualidade da madeira de Guapuruvu proveniente de áreas de recuperação florestal 2
Projeto de pesquisa

RESUMO

O guapuruvu (Schizolobium parahyba (Vell) Blake) é uma espécie nativa da Floresta


Atlântica, cuja área natural de distribuição compreende a vertente litorânea da Serra do Mar,
desde o Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul. É reconhecido por pesquisadores como uma
espécie de rápido desenvolvimento e boa produtividade. Segundo Mainieri e Chimelo (1989),
o guapuruvu possui espécie afim (Schizolobium amazonicum Ducke), conhecida por paricá,
de ocorrência na Amazônia, que produz madeira muito semelhante quanto ao aspecto,
densidade e características anatômicas. Estudos pioneiros sobre o potencial tecnológico da
madeira de guapuruvu foram desenvolvidos por Richter et al. (1974), com base
exclusivamente em informações bibliográficas e verificações “in loco” do aproveitamento e
possibilidades de utilização. Ressaltando o exuberante crescimento da espécie, os autores
apontavam as possibilidades de seu aproveitamento industrial, faltando para tal um estudo
das propriedades físicas e mecânicas, bem como testes industriais de processos que tirassem
proveito da boa forma e poucas ramificações de suas árvores. Estudos mais recentes
(TOMAZELLO FILHO et al., 2004; CARVALHO, 2005; BORTOLETTO, BELINI, 2002;
TRIANOSKI, 2010; entre outros) tem dado grande ênfase à avaliação anatômica e de
aspectos dos anéis de crescimento da espécie e de seus subprodutos. Por suas excepcionais
características de crescimento, que a qualificam como espécie pioneira na sucessão florestal,
tem sido ainda utilizada no plantio misto de espécies nativas em áreas degradadas (REITZ et
al., 1979). Nessas situações, um aspecto condicionante é a seleção de espécies que possam
desempenhar bem seu papel ambiental e, ainda, gerar algum retorno financeiro para o
proprietário da floresta por meio de um possível aproveitamento para fins madeireiros (Engel;
Parrota, 2000). Este trabalho é parte de um projeto mais amplo e abrangente (Projeto
guapuruvu), conduzido com uma equipe multidisciplinar, que pretende apresentar
contribuições à definição do potencial tecnológico da madeira de guapuruvu (Schizolobium
parahyba), obtida de plantios de restauração de ecossistemas florestais da Mata Atlântica na
região de Botucatu-SP. Tem como objetivo principal avaliar as propriedades físicas e
mecânicas da madeira do guapuruvu (S. parahyba) conforme preconizada pela NBR 7190/97
(ABNT, 1997), a variação radial dessas propriedades obtidas em equipamento de raios X, e a
caracterização dos diferentes tipos de lenho (juvenil e adulto) do guapuruvu, buscando a
definição clara do potencial de uso dessa madeira.
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Projeto de pesquisa

Palavras chave: Guapuruvu; propriedades físicas; propriedades mecânicas; densitometria de


raios X; variação radial; Schizolobium parahyba; madeira juvenil e adulta.
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1. INTRODUÇÃO

A espécie Schizolobium parahyba (Vell) Blake, popularmente conhecida como


guapuruvu é uma árvore de grande porte, natural da Floresta Ombrófila Densa e Floresta
Estacional Semidecidual, pertencente à Família Leguminosae Caesalpiniaceae, de baixa
exigência quanto à fertilidade do solo e classificada na sucessão florestal como espécie
pioneira, secundária inicial ou clímax exigente de luz. Apresenta rápido crescimento,
chegando a 25 cm de DAP aos 10 anos e 80 cm aos 20 anos, podendo ser plantada a pleno sol
(CARVALHO, 2005), motivo pelo qual é uma das espécies mais utilizadas na recuperação de
áreas degradadas. A espécie é considerada como uma das 12 espécies mais importantes (entre
55 selecionadas) para estabelecimento de reflorestamentos (REITZ et al., 1979). A espécie
apresenta, ainda, grande adaptação para uso em sistemas lavoura-pecuária-floresta
(PULROLNIK et al., 2010).
Na sucessão florestal, após um período benéfico de sombreamento para as espécies
secundárias e clímax no reflorestamento, o guapuruvu passa a competir com elas,
prejudicando assim seu desenvolvimento. A retirada destes indivíduos da área de
recuperação, além de aumentar a disponibilidade de água, luz e nutrientes para as espécies da
segunda fase da sucessão ecológica, permite um retorno financeiro ao investidor/proprietário
da área, visto que a espécie é potencial para a produção de lâminas e painéis compensados,
com bom rendimento no processo de laminação (BORTOLETTO; BELINI, 2002).

1.1. Justificativas e motivação

O crescimento da produção nacional de serrados, entre 2000 e 2011, foi de 28,0%


(2,3% a.a.). Entretanto, as exportações nacionais do produto diminuíram 39,4% (4,4% a.a.),
remetendo ao fato de que o mercado interno, particularmente o da construção civil, está
sustentando o aumento da produção deste segmento, (ABRAF, 2012) o que indica um
aumento da demanda de madeira serrada. Segundo dados publicados recentemente, na
Revista da Madeira, a demanda estimada de madeira serrada somente do
gênero Eucalyptus, no Brasil, deverá passar de 1 milhão e 500 mil metros cúbicos, em 2000,
para quase 7 milhões de metros cúbicos, em 2020 (SBS apud Valverde, 2007).
Para se atender a tal demanda, apenas as produções das espécies exóticas de rápido
crescimento não serão suficientes em curto prazo. Será necessário o uso de espécies
alternativas, como as nativas de rápido crescimento para suprir o consumo de madeira.
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Para incentivar produtores e investidores a recuperar áreas degradadas da Mata


Atlântica, com a garantia de um retorno financeiro, este trabalho tem como objetivo principal
avaliar as propriedades do lenho de árvores de S. parahyba, sua variação radial, presença de
madeira juvenil e adulta, densidade aparente e retratibilidade do lenho e classificar a madeira
de árvores jovens segundo seus possíveis usos comerciais.
Existem poucas pesquisas e trabalhos vinculados à essa espécie, porém, sabe-se da
potencialidade da madeira do Schizolobium amazonicum, o Paricá, que segundo Mainieri e
Chimelo (1989) possui madeira muito semelhante quanto ao aspecto, peso e características
anatômicas à do guapuruvu.

1.2. Caracterização do lenho e da madeira – estudos dendrocronológicos e de


caracterização físico-mecânica

A madeira serrada e roliça de guapuruvu pode ser usada para diversos fins, contudo,
como não há estudos conclusivos sobre os possíveis usos do lenho desta espécie. É
imprescindível, portanto, o estudo tecnológico desta, nessas condições particulares de uso –
árvores jovens – com caracterização físico-mecânica de sua madeira, bem como do
desempenho de seus produtos potenciais, buscando, a partir desses resultados, o potencial
tecnológico da espécie, pois é a partir daí que se caracteriza sua disponibilidade comercial
(CARVALHO, 2005).
É altamente desejável que a madeira tenha massa específica o mais homogênea
possível, o que proporciona melhor rendimento e melhor qualidade ao produto final (VALE
et al., 1995). O estudo desta propriedade é muito importante pela sua relação com as
propriedades anatômicas-físicas-mecânicas-químicas e de utilização da madeira (ROQUE E
TOMAZELLO, 2005), e será estudada neste trabalho através da metodologia de
densitometria de Raios-X.
O estudo da dendrocronologia é importante pela sua fácil acessibilidade à informações
extraídas dos anéis de crescimento como a produtividade florestal, idade das árvores e taxa de
crescimento, além da qualidade da madeira, influenciada pela formação do cerne e madeira
adulta (TOMAZELLO FILHO et al., 2002; ROIG , 2000; JANKOWSKY, 1979) que podem
servir como ferramenta para a tomada de decisões quanto ao manejo florestal e melhor
rotação para exploração econômica.
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2. SÍNTESE DA BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL

2.1. O guapuruvu e sua utilização na recuperação de áreas degradadas

A recuperação de áreas degradadas, que tem sua importância cada vez mais em
evidência, seja por estudos, seja pelas consequências dos desmatamentos; e está sendo feita,
através de políticas públicas e iniciativas privadas, visto que as leis ambientais brasileiras
exigem tal atividade. Mas ainda é necessária uma responsabilidade maior por parte dos
produtores e investidores com o objetivo de recuperar não só as matas degradadas, mas as
condições ambientais locais de um modo geral.
Para tanto, um incentivo maior seria a garantia de um retorno financeiro ao investidor.
É importante a escolha de espécies que desempenham um bom papel ambiental e
retribuam financeiramente o proprietário da floresta (BORTOLETTO JÚNIOR & BELINI,
2002).
O Schizolobium parahyba é uma das espécies recomendadas para recuperação da
Mata Atlântica (KALIL FILHO et al., 2002). Foi considerada como uma das 12 espécies
mais importantes (entre 55 selecionadas) para estabelecimento de reflorestamentos. E teve
ainda sua importância destacada quanto à alta qualidade de sua madeira, sua vitalidade,
abundância, ampla dispersão, rápido crescimento e produção periódica de sementes viáveis
(REITZ et al., 1979).
Por se tratar de uma espécie heliófila de rápido crescimento, é bastante recomendada
para fins de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas (LIMA et al., 2000) onde é
usada em primeiro lugar, para formação de dossel a fim de sombrear as espécies secundárias
tardias e clímax. Com o tempo, o guapuruvu acaba por desaparecer do sistema em que foi
inserido, e se for removido gradualmente sem danificar a regeneração do sub-bosque cria-se,
então, uma floresta secundária com um desenvolvimento mais acelerado, consorciando
povoamentos plantados de espécies nativas que trazem benefícios diretos e indiretos, com
uma aceleração da sucessão secundária através de uma indução natural da regeneração da
vegetação nativa (ENGEL & PARROTA, 2000). Sendo, entretanto, fundamental, o
conhecimento prévio da qualidade da madeira de Schizolobium parahyba para quando esta
for removida de um sistema de recuperação, tenha um fim adequado para tal.
As propriedades do lenho do guapuruvu e suas demais características foram estudadas
primeiramente por Reitz et al. em 1978, depois, estudos mais aprofundados foram relatados
por Carvalho em 2005.
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Mais recentemente, novos estudos e descrições de outros autores foram relatados no


trabalho de Trianoski (2010).
Nestes trabalhos estão descritas as características da espécie quanto ao seu habitat,
classificação sucessional, reprodução, propriedades, físicas, químicas e mecânicas, além de
usos comuns do seu lenho.
Segundo os autores, o Schizolobium parahyba (Vell) Blake, é espécie natural da
Floresta Ombrófila Densa, apresenta pouca exigência a condições edáficas e muita exigência
quanto à luz. Em vista deste comportamento, tudo indica que as melhores condições para o
estabelecimento de plantios florestais estão localizados na Região da Mata Atlântica.
(REITZ, et al., 1978). Ocorre naturalmente desde a Bahia, (12º30’S) até o Rio Grande do Sul
(30º15’S), comum em vegetação secundária e com bom potencial para uso na recuperação de
matas ciliares (CARVALHO, 2005).
Ocorre em áreas com precipitação média anual variando de 1.100 a 2.400 mm e
temperatura média anual de 18,8ºC a 24,3ºC em clima tropical, subtropical de altitude e
subtropical úmido. Não tolera baixas temperaturas. É encontrada em altitudes que variam de
10 m a 900 m. (CARVALHO, 2005)
A espécie tem propagação vegetativa por meio de sementes que apresentam
impermeabilidade do tegumento à água, sendo necessário tratamento de quebra de
dormência. (BIANCHETTI; RAMOS, 1981; MENDONÇA; PENHA, 2009). Tal mecanismo
é considerado responsável pela perturbação da espécie ao longo do tempo. (COELHO et al.,
2006).
Quanto ao crescimento, o guapuruvu pode atingir até 10 m num período de dois anos,
sendo considerada uma das plantas nativas de mais rápido crescimento (LORENZI, 1992 e
CARVALHO, 2003).
Em rotações curtas, espaçamento 4 x 4 e condições favoráveis de clima e solo, a
espécie, em um período de 10 anos pode produzir até 600 m3/ha. (SALGADO et al., 1989).
Em outro trabalho, a produtividade volumétrica máxima observada foi de 45m3.ha-1.ano-1
(CARVALHO, 2005). E em condições favoráveis pode atingir 30 m e 100 cm de DAP
(RICHTER et al., 1974).
Segundo levantamento de Carvalho (2005) é uma madeira de baixa massa específica,
e apesar de apresentar baixa resistência ao ataque de organismos xilófagos, apresenta alta
permeabilidade às soluções preservantes, quando submetida a tratamentos sob pressão.
Madeira de secagem fácil, mas que pode endurecer superficialmente em condições drásticas
de secagem. Possui fácil trabalhabilidade, podendo ser cortada e beneficiada sem dificuldade,
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e apresenta uma superfície áspera após o acabamento, porém de difícil fixação de pregos e
parafusos.
Pode ser seca sem apresentar rachaduras, empenamentos, encanoamentos ou
descolorações. É considerada pouco durável em contato com o solo, relativamente durável no
uso externo, muito durável em usos internos e não suscetível ao ataque de insetos. No litoral
esta espécie é bastante difundida para a fabricação de canoas, tida como de grande
durabilidade em contato com águas salgadas. (RICHTER; TOMASELLI; MORESCHI,
1974).
A cor do alburno é branco-palha, não diferenciado do cerne, com manchas amareladas
e rosadas com superfície lisa ao tato, com textura média a grossa, uniforme e grã irregular a
reversa e textura média a grossa (INOUE; RODERJAN; KUNIYOSHI, 1984). As fibras
apresentam comprimento de 0,5 mm a 1,1 mm, sendo as mais freqüentes de 0,8 e 0,9 mm e
predominando as de 0,8 mm. (REITZ; KLEIN; REIS, 1979).

2.2. Potencial tecnológico da madeira de guapuruvu

Nock et al. (1975) sugerem a classificação da qualidade e uso indicado para a madeira
em função do índice de anisotropia, conforme Tabela 1.
A madeira do guapuruvu apresenta-se altamente instável, com coeficiente de
anisotropia de 2,06 (LTM, 2009) e 3,06 (JANKOWSKI et al., 1990) e contração volumétrica
de 13,95% e 8,4% respectivamente, podendo ser usada, portanto, principalmente para a
construção civil.

Tabela 1. Índice de anisotropia, qualidade e uso da madeira


Utilização indicada para
Índice de anisotropia Qualidade da madeira
a madeira
Móveis finos, esquadrias,
barcos, aparelhos
1,2 a 1,5 Excelente
musicais, aparelhos de
esporte e etc.
Estantes, mesas, armários,
1,5 a 2,0 Normal enfim usos que permitam
pequenos empenamentos.
Construção civil
(observadas as
Acima de 2,0 Ruim
características mecânicas),
carvão, lenha e etc.
Fonte: Nock et al. (1975)
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A madeira serrada e roliça do guapuruvu pode ser usada como miolo de painéis
compensados e para confecção de portas, brinquedos, saltos para calçados, embalagens leves,
aeromodelismo, pranchetas, embalagem de frutas; palitos para fósforos e lápis, peças para
interior, canoas para alto mar; na construção civil, uso como forro, tabuado e obras internas.
(CARVALHO, 2005 e RICHTER et al. 1974).
Richter et al. (1975) comprovaram ainda a eficiência de chapas de compensado e
laminados produzidos com a madeira desta espécie, com possibilidades de emprego em
móveis, fôrmas de concreto, caixotaria pesada e leve (geladeiras, congeladores, etc.).
Segundo os autores, o baixo peso específico do material não representou queda
proporcional nas propriedades mecânicas.

2.3. Propriedades físicas da madeira

O valor da massa específica ou densidade da madeira indica a quantidade total da


parede das células de sustentação (fibras), transporte (vasos) e de armazenamento
(parênquima radial e longitudinal) contida em determinado volume de madeira, incluindo a
porcentagem de extrativos.
A massa específica da madeira está diretamente relacionada à sua qualidade, e é,
portanto, uma das características mais usadas para a determinação do seu uso final.
(KOLLMANN, 1959; KOLLMANN; CÔTÉ, 1968; TSOUMIS, 1991; KLOCK, 2000; DIAS;
LAHR, 2004; BITTENCOURT, 2004; PALERMO et al., 2004; CHIES, 2005; RIGATTO,
2007 apud ROQUE e TOMAZELLO, 2005).
A densidade constitui-se no parâmetro de qualidade da madeira mais analisado nas
pesquisas, pela sua relação com as propriedades anatômicas-físicas-mecánicas-químicas e de
utilização da madeira (ROQUE; TOMAZELLO, 2005).
Além disso, por ser um indicativo de produtividade, esta propriedade é de grande
interesse para indústrias, principalmente para as que produzem celulose, papel e painéis, bem
como para a produção de madeira em florestas. (TSOUMIS, 1991)
Em relação aos processos industriais de painéis de madeira reconstituída, há relatos de
que a massa específica é a propriedade mais estudada e a variável mais importante relativa à
espécie, influenciando as propriedades finais e que além de exercer influência sobre as
propriedades dos produtos, a massa específica influencia também os parâmetros do processo
(MALONEY, 1993 E MOSLEMI, 1974).
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É altamente desejável que a madeira tenha massa específica o mais homogênea


possível, pois este fato proporciona ao processo de beneficiamento da madeira, um melhor
rendimento e melhor qualidade do produto final (VALE et al., 1995).
A massa específica básica do guapuruvu mencionada na literatura varia de acordo
com diferentes estudos, sendo encontrados valores que variam de 0,24 g/cm3 (ANDRADE;
CARVALHO, 1998) até a 0,40 g/cm3 (REITZ, et al., 1979).
Por esta estrita relação com as propriedades, qualidade e uso da madeira, e a
importância da certa homogeneidade da madeira, a densidade é uma propriedade que deve ser
estudada detalhadamente.

2.4. Propriedades mecânicas da madeira

As propriedades mecânicas da madeira têm correlação positiva com a sua densidade


(Bodig e Jayne, 1993), mas, neste caso, apesar do guapuruvu apresentar densidade baixa,
como comprovado por Richter et al. (1975), este fato não representa queda proporcional nas
propriedades mecânicas, mas os autores recomendaram a transformação tecnológica do
material, de maneira a se conseguir um produto de maior qualidade.
A madeira de guapuruvu apresenta Módulo de Ruptura de 34 MPa e Módulo de
Elasticidade de 4501 MPa no ensaio de Flexão estática, e 18 MPa e 6904 MPa
respectivamente no ensaio de Compressão paralela. A tensão média de cisalhamento é de 6
MPa e a dureza de 1429 N (LTM, 2009).
A resistência da madeira na direção normal às fibras também é menor que a
resistência na direção paralela, chegando a 25% dos valores dessa última direção, no caso de
ensaio à compressão. Quanto à rigidez da madeira na direção normal às fibras, os valores
chagam à faixa de 5% a 8% daquela na direção paralela às fibras (BODIG e JAYNE, 1993).

2.5. Qualidade da madeira de guapuruvu

2.5.1. Madeira juvenil e adulta

A madeira juvenil é o xilema secundário, formado durante a fase jovem do câmbio


vascular da árvore em seus estágios iniciais de vida. Este período varia conforme a espécie e
pode ser afetado pelas condições ambientais.
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Anatomicamente ocorre um progressivo aumento nas dimensões das células e


correspondentes alterações na sua forma, estrutura e disposição em sucessivas camadas de
crescimento. (RENDLE, 1960)
A madeira juvenil possui menor densidade, maior ângulo das microfibrilas na camada
S2, células mais curtas, contração transversal menor, maior contração longitudinal, maior
proporção de lenho de reação, menor porcentagem de lenho tardio, paredes celulares mais
finas, maior conteúdo de lignina e hemiceluloses, menor conteúdo de celulose e menor
resistência, em relação à madeira mais adulta (BENDTSEN, 1978; ZOBEL, 1984; SENFT et
al., 1985; ROWELL et al., 2000). Mas a principal variável na definição do limite entre a
madeira adulta e juvenil está relacionada ao comprimento das traqueídes ou fibras. Tais
elementos anatômicos são mais curtos na região de madeira juvenil que na madeira adulta e
muito mais curtos perto da medula, aumentando rapidamente na zona de madeira juvenil em
direção à casca. Por outro lado, no lenho adulto, as mudanças no comprimento das traqueídes
ou fibras são muito pequenas. (JANKOWSKY, 1979 e ZOBEL, 1980)

2.5.2. Retratibilidade

A madeira, assim como outros materiais celulósicos, apresenta contração quando o


seu teor de umidade do ponto de saturação das fibras (psf) é reduzido até à condição
absolutamente seca. A contração e a expansão higroscópica da madeira são dois dos mais
importantes problemas que ocorrem durante a sua utilização. Essas variações dimensionais
dependem de fatores como o teor de umidade, a direção estrutural (radial, tangencial ou
longitudinal), a densidade da madeira, o grau de estresse de secagem causada pelo gradiente
de umidade, e outros. Como se trata de um material anisotrópico, as mudanças apresentadas
são diferentes nas três direções estruturais. Em geral, a contração na direção tangencial é,
aproximadamente, duas vezes maior do que na direção radial. Além disso, normalmente, as
contrações transversais são menores na madeira juvenil e aumentam em direção à casca,
estando essa mudança relacionada com a rápida redução do ângulo microfibrilar na parede
celular, com o aumento do comprimento da célula e do teor de celulose. (OLIVEIRA E
SILVA, 2003)
A razão, entre a contração tangencial e radial é chamada fator de anisotropia, e
geralmente varia de 1,5 a 2,5, e tornou-se um índice muito usado para estudo de destinação
de uso final da madeira: quanto maior essa relação, maior será a tendência ao fendilhamento e
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empenamento da madeira. Para fins que requerem uma estabilidade dimensional maior, a
madeiramais recomendada é aquela que apresentar a menor taxa T/R.

2.5.3. Variação radial

Existe uma maior variabilidade das propriedades da madeira dentro de uma mesma
árvore, do que variações entre árvores de um mesmo talhão ou de talhões distintos
(LARSON, 1969). Existem três padrões predominantes de variação da densidade da madeira
dentro de uma árvore: o primeiro é a diferença entre lenho inicial e lenho tardio; o segundo
padrão é observado no sentido medula-casca e considera as variações existentes entre as
regiões de cerne e alburno e lenho juvenil e adulto e o terceiro padrão considera a variação da
densidade da madeira na direção longitudinal da árvore (ZOBEL; BUIJTENEN, 1989).
As variações da massa específica nos sentidos longitudinal e radial para a madeira de
Eucalyptus estão relacionadas com a idade da árvore, a amostragem, o genótipo e as
condições ambientais (TOMAZELLO FILHO, 1985).

2.6. A Densitometria de raios X

Os métodos modernos e mais acurados – como o da densitometria de raios X -


possibilitam determinar a distribuição espacial da densidade em determinas seções ou o seu
perfil radial (ROQUE E TOMAZELLO, 2005).
Para estudo da densidade e variação das características da madeira no sentido radial,
será utilizado neste trabalho o método de Densitometria de raios X, pois foi comprovado que
essa metodologia, aplicada na análise do lenho das árvores foi eficaz para definir padrões de
variação radial de densidade que estão relacionadas com as características anatômicas das
camadas de crescimento e são aplicadas na análise da qualidade do lenho das árvores
(PEREIRA et al., 2006).
A aplicação dos raios X predomina em relação aos demais métodos de determinação
da variação da densidade, tendo mostrado significativo desenvolvimento nos últimos 20 anos,
como a incorporação de técnicas computacionais na leitura dos filmes radiográficos e a
aplicação em inúmeras áreas da ciência e tecnologia da madeira e seus produtos. A
densitometria de raios X possibilita a determinação contínua dos valores de densidade na
imagem radiográfica de uma seção fina de uma amostra de madeira. Essa informação de
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densidade pode ser interpretada e correlacionada com parâmetros de interesse, sejam de


natureza climática, dendrológica ou tecnológica. (ROQUE e TOMAZELLO, 2005)
Segundo o trabalho de Lobão (2011) que estudou a qualidade do lenho de árvores de
Schizolobium parahyba var. amazonicum, espécie muito semelhante ao guapuruvu, as
análises da estrutura anatômica e do perfil radial de densidade do lenho visando ao uso
múltiplo da sua madeira permitiram a caracterização da madeira juvenil (interna) em relação
à adulta (externa) do tronco das árvores.

3. OBJETIVOS

Este trabalho tem como objetivo principal avaliar as propriedades físicas e mecânicas
da madeira do guapuruvu (Schizolobium parahyba) conforme preconizada pela NBR 7190/97
(ABNT, 1997), a variação radial dessas propriedades e a caracterização dos diferentes tipos
de lenho (juvenil e adulto) do guapuruvu, buscando a definição clara do potencial de uso
dessa madeira.

4. MATERIAL E MÉTODOS

4.1. Caracterização da plantação

A área experimental está localizada nas fazendas experimentais da UNESP - Campus


da Faculdade de Ciências Agronômicas – UNESP – Botucatu – SP. Nessa área foi utilizado o
sistema de semeadura direta no campo e cultivo mínimo, espaçamento 1 x 1, realizado no ano
de 1997, utilizando-se espécies heliófilas de rápido crescimento, entre elas o guapuruvu, com
o objetivo incial, únicamente de reflorestamento da área.

4.2. Seleção, corte das árvores e coleta das amostras

Serão estudadas seis árvores de guapuruvu. De cada árvore será desdobrada uma tora
de 1.200 mm de altura, na região imediatamente acima do DAP. De cada tora, será
desdobrada uma prancha diametral central com 80 mm de espessura que serão submetidas a
um banho em preservativo inseticida Osmose CP50 (2,5%) e fungicida Osmotox Plus (4%).
Os corpos-de-prova serão produzidos na marcenaria da Faculdade de Ciências
Agronômicas - FCA/UNESP - Botucatu, com sobre-medida para, após a climatização na
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câmara climática do Laboratório de Ensaio de Materiais - Departamento de Engenharia


Rural- FCA, nas condições de temperatura e umidade de, respectivamente, 20 ± 3°C e 65 ±
5% de umidade relativa, serem novamente processados mecanicamente para atingirem as
dimensões e detalhes geométricos preconizados pela NBR 7190 (ABNT, 1997).

4.3. Delimitação entre madeira juvenil e adulta

A delimitação entre madeira juvenil e adulta será feita a partir da mensuração do


comprimento das fibras. De cada faixa será retirada uma bagueta na direção radial, contendo
a medula, com aproximadamente 10 mm de largura. Para a dissociação das células serão
retirados pequenos “palitos” de cada amostra, colocados em frascos de vidro contendo
solução de ácido acético glacial e água oxigenada 30 volumes, na proporção 1:1
(FRANKLIN, 1945). Os frascos serão vedados e levados à estufa a 60 ºC por cerca de 20
horas, ou até que a solução se apresentem transparentes e os palitos esbranquiçados. Laminas
semi-permanentes serão montadas para medição das fibras.
Os dados para as análises quantitativas serão obtidos a partir da medição do
comprimento de seis fibras por lâmina, conforme as técnicas usuais descritas por
INTERNATIONAL ASSOCIATION OF WOOD ANATOMISTS (1989) e Coradin e Muniz
(1992).
As medições serão realizadas em equipamento de análise de imagens, composto de
microscópio trinocular marca Carl Zeiss, acoplado a uma câmera digital de alta resolução
marca Axiocam MRc Color. Foi utilizado o software de análise de imagem Axio Vision 3.0
para aquisição e diagnóstico das imagens.

4.4. Propriedades físicas da madeira

4.4.1. Densidade básica e aparente

A densidade básica da madeira determinada nos discos foi avaliada pelo método
gravimétrico (método da balança hidrostática), reportado em Vale et al. (1999) e Santos et al.
(2008).
Nos corpos de prova, a densidade básica da madeira seguirá as diretrizes da NBR 7190
(ABNT, 1997). Os corpos de prova terão as seguintes dimensões nominais: 20 mm na direção
tangencial x 30 mm na direção radial x 50 mm na direção longitudinal.
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A densidade básica dos corpos de prova será calculada pela relação entre massa seca e
volume saturado.

4.4.2. Variação radial da densidade aparente (densitometria de raios X)

A variação radial da densidade será obtida com o uso da densitometria de raios X.


À partir do topo de cada tora será retirado um disco para estudo da variação radial da
densidade aparente da madeira. Os ensaios serão realizados no Laboratório de Identificação e
Anatomia da Madeira - ESALQ-USP, seguindo o protocolo usual do Laboratório para essas
análises, descrito por Benjamin (2006). A figura 1 ilustra as principais etapas desse processo.

Figura 1 – Metodologia de raios X e a obtenção das imagens radiográficas do lenho das árvores a:
(a) corte das amostras em equipamento de dupla serra; (b) seções transversais das
amostras; (c) suporte com as amostras sobre o filme radiográfico; (d) irradiação das
amostras em equipamento de raios X; (e) imagem radiográfica e sua análise nos
programas CRAD e CERD e (f) perfil da densidade aparente e respectiva amostra do
lenho.
Fonte: Laboratório de Anatomia da Madeira – Dep. de Ciências Florestais – ESALQ/USP.

4.4.3. Retratibilidade

Os ensaios de retratibilidade serão realizados como preconizado pela NBR 7190


(ABNT, 1997). Os corpos de prova terão dimensões de 20 mm na direção tangencial, 30 mm
na direção radial, e 50 mm na direção longitudinal. Estes serão submetidos à saturação, com
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acompanhamento dimensional, até que, em duas medições consecutivas, feitas com


micrômetro Digimess e sensibilidade de 0,001 mm, não apresentassem variação dimensional,
em qualquer direção, maior que 0,02 mm.

4.5. Propriedades mecânicas da madeira

Os ensaios mecânicos serão realizados em máquina universal de ensaios DL 30000,


eletromecânica e microprocessada. Todos os demais detalhes relativos aos procedimentos
gerais de ensaio (velocidades de carregamento, dispositivos de aplicação de forças e de apoio,
etc.) e forma de interpretação dos resultados atenderão as prescrições do Anexo B da norma
NBR 7190 - Projeto de Estruturas de madeira.
Todos os ensaios físico-mecânicos serão realizados nos Laboratórios de Ensaio de
Materiais e de Painéis e Qualidade da Madeira - FCA/UNESP.

4.5.1. Compressão paralela às fibras

Os ensaios de compressão paralela serão realizados em corpos de prova com


dimensões nominais de 20 mm x 20 mm x 60 mm. Serão previamente climatizados para
obtenção da umidade de equilíbrio próxima de 12%.

4.5.2. Flexão estática

Os ensaios de flexão estática serão realizados em corpos de prova com dimensões


nominais de 20 mm x 20 mm x 460 mm, climatizados até atingirem umidade de equilíbrio
próxima de 12%.
O ensaio de flexão atenderá o preconizado pela NBR 7190 (ABNT, 1997), utilizando-
se um único ciclo de carregamento prévio (pré-carga). Deste ensaio obteremos o módulo de
elasticidade (MOE) e o módulo de ruptura (MOR) dos corpos de prova.

4.5.3. Dureza Janka

Os ensaios de dureza Janka paralela às fibras serão realizados a intervalos regulares de


35 mm a partir da medula, proporcionando correlação entre estes resultados e os obtidos nos
ensaios mecânicos de compressão paralela às fibras e flexão já descritos.
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A metodologia do ensaio seguirá também, o preconizado na NBR 7190 (ABNT,


1997).

5. RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se, com este trabalho, definir o potencial tecnológico da madeira de


guapuruvu, facilitando a escolha dos nichos de mercado para sua utilização e, com isso,
viabilizando a comercialização da madeira desses plantios de restauração florestal. Ao
mesmo tempo, o trabalho trará subsídios para planejamento de eventuais plantios comerciais
com essa espécie.
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