Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
1
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
INDICE
Mistério da Deusa................................................................................................... 25
2
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
3
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
“ O xamã busca uma passagem entre códigos de mundos distintos, constrói assim uma
nova síntese, uma linguagem que oferece uma nova maneira de estabelecer a relação entre os
níveis e os códigos, permitindo que o novo penetre no mundo.” ( Manuela Carneiro da Cunha - 1998)
4
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
* Xamã é uma expressão siberiana consagrada na obra de Eliade, El chamanismo y las técnicas
arcaicas del éxtasis, para designar o agente do sistema religioso xamânico, encontrado em todos os
continentes. A pajelança indígena, posteriormente derivando em uma pajelança cabocla, mesclada com
elementos exógenos, seria uma prática xamânica brasileira, possível de ser identificada como tal a partir da
presença de traços constitutivos comuns. O nome indígena para seu agente é pajé, derivado do tupi pay.
Segundo o antropólogo Estevão Pinto, citado por Arenz em A teimosia da pajelança, p. 75, “ele provém,
provavelmente, ou de pa-yé, que quer dizer “aquele que diz o fim”, isto é, “profeta” ou de epiaga/epic que
significa vidente.
5
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Tudo está perfeito porque somos um, unos conosco e com todos, um com Deus !
conceito de Deus, apenas temos vislumbrado doutrinas frágeis criadas pelos homens ao
6
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
decodificar esse mistério divino, e se faz necessário vivenciar ou experimentar Deus para
verdadeiramente ver sua face que é o amor, laço invisivel que une todos a tudo, e longe da
De fato, alguns templos e religiões vivem a reforçar para seus prosélitos como eles são
pecadores, como são impuros, orgulhos, etc. Porém isso é exatamente o tipo de atitude que
afasta as pessoas do sagrado porque as faz crer que são incapazes de refletir a luz divina
Assim o despertar espiritual acontece com reforços positivos e não restritivos, é quando
as pessoas reconhecem em si mesmo como são perfeitas e iluminadas e assim nessa alta
7
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
FALANDO DE DEUS
A MAIOR INCÓGNITA DO
UNIVERSO
8
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
9
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
10
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
justificar suas doutrinas duvidosas e seus crentes por sua vez precisam
se isentar da responsabilidade de crer e viver apenas dentro daquilo
que lhes parece correto, e assim se apoiam, criam e destroem mitos a
todo o momento, mitos esses aos quais transferem a responsabilidade
por suas crenças . Essa visão pueril é fruto da incompreensão do
homem quanto a sua própria natureza divina e seu objetivo de
aperfeiçoamento constante.
Nos textos do Gênesis da Bíblia há, referências a El Shadday
(literalmente “El da Montanha”, embora a expressão normalmente seja
traduzida como “Deus Todo-Poderoso”), El Elyon (“Deus Altíssimo”) e El
Olam (“Deus Eterno”). Sabemos que EL significa deus e era o patriarca
de Ugarit onde o imaginava como um ancião de vida eterna que morava
no alto de uma montanha. EL era então a figura do deus patriarcal e
personificado pelos ancestrais dos israelitas: Abraão, Isaac e Jacó. .E
de fato, o arquétipo masculino de deus atribuído pelas sociedades
patriarcais parece ser muito rude e muitas vezes se apresentando sob
um caráter de um deus irado e vingativo para quem não o obedecia, e
que assim deveria ser temido conforme bem representado no Antigo
testamento bíblico . Tentando ver o lado positivo disso, nos parece
certamente com uma personificação da ideia de lei e ainda justiça como
aplicação dessa lei universal, e não propriamente a representação da
ideia de um Deus andrógino de amor-sabedoria acima dos gêneros
humanos existentes no nosso plano material.
totius mundo. ”
Da tábua de esmeralda
11
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
12
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
13
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
14
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
15
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
16
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Voltando-nos mais
ao intrigante assunto
das pontas da Terra
ou pirâmides, a
Grande Pirâmide do
Egito possui
corredores que
apontavam há milênios
para estrelas de
grande simbolismo
histórico como as
tríplices Sirius ( mãe )
e Orion ( pai ).
Inclusive a própria
posição do complexo das 3 pirâmides de Gizé com relação rio Nilo
reproduzem as 3 Marias de Orion relacionadas à Via Láctea... Esse
assunto é bem intrigante e extenso e o desenvolveremos mais em outro
capitulo mas basta lembrar agora que muitos creem até que são dessas
estrelas que vieram os deuses em um passado distante semeando a
vida inteligente na Terra e iniciando assim esse ciclo planetário de
ronda das almas...
E para quem duvida, existem muitos fatos que deveriam conhecer
como o conhecimento dos Mayas sobre o universo e seu famoso
calendário onde trazem como 2012 o ano em que a Terra estará
alinhada com o centro da galáxia o que marcará o fim de nossa Era e
não o fim do mundo como alguns crêem ; Existem também descrições
antigas de corpos celestes e até de Plutão feitas por sumérios há 6000
anos ( a ciência descobriu em 1930 ), ou mesmo a informação de que
Sirius é uma estrela binária com planetas e mais outra estrela oculta no
mesmo complexo, o que atualmente astrônomos estão a pesquisar mas
já era conhecimento de uma tribo milenar africana chamada Dogan que
relata ter recebido o conhecimento de deuses alienígenas. E só para
instigar um pouquinho mais o leitor, basta lembrarmos que além da Via
Láctea ( com 200 milhões de estrelas ) existem mais de 50 bilhões de
galáxias e assim crer que exista vida inteligente só na Terra parece ser
mesmo uma grande burrice.. De fato foi divulgado recentemente pela
Associação Americana para o Progresso da Ciência (AAAS) de
Chicago, que existem pelo menos 100 bilhões de planetas semelhantes
a Terra, então porque haveria vida somente por aqui ?
17
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
18
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
19
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Outro fato digno de nota é que o nome da cidade de Ilê ife vem do
termo ilê-nfê que faz memória a origem e expansão da terra firme sobre
um planeta tomado por águas, que teria havido a partir daquele ponto
por meio de um personagem mítico chamado na África de Oduduwá ou
criador da existência terrena ( que se tornou uma divindade na nação
Keto e aparece nos mitos ao lado de seu irmão Obatalá ou Oxalá - o
senhor dos céus ), e ele teria fundado inclusive as atuais Nigéria e
Benin africanas. Estudiosos relacionam esse deus Oduduwá ao
conquistador bíblico poderoso, senhor de muitos reinos depois do
dilúvio, chamado de rei Ninrode ( nome da raiz hebraica radh = rebelar-
se - possivelmente um apelido histórico posterior a sua vida devido a ele
ter por fim se tornado poderoso demais e nos seus atos se voltado
contra as deis divinas , e assim o associam também a figura de Ninus -
rei babilônico - Babel significa portal de Deus mas sabemos bem que a
torre com esse nome tem outra conotação bíblica ), e certo ou não, o
classificam até por isso como um ancestral divinizado e não
propriamente um deus Orixá; Assim Nimrod sendo considerado bisneto
de Noé e enviado do deus Jeová israelita ,que foi chamado de
Oludumaré na África, é para muitos uma personificação de Oduduwá no
pós dilúvio bíblico ou fim da Atlântida... E existe até uma pedra ou
20
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
21
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
22
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
23
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
24
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
MISTÉRIO DA DEUSA
25
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
26
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
27
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
28
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
29
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
30
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
31
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
32
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
33
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
34
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
35
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
36
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
37
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
38
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
39
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
40
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
41
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
42
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
feminino ). Assim temos que ter em mente que o importante, além usar
racionalmente a energia sexual, é buscar alcançar esse êxtase
causado na explosão criativa da união do poder feminino com o
masculino no orgasmo do kundaline e não apenas nos espasmos
nervosos pois, a mulher como ser magnético e lunar detém muita
energia e em comunhão sexual com o homem que é elétrico por
natureza, faz surgir um poder incrível que pode ser usado para
benefícios diversos tanto a nível orgânico como astral e mental .
Para o tantra então existe dois tipos de orgasmo, o ordinário ou
nervoso, e o sagrado ou o do despertar da serpente do poder
no chacra muladhara ou básico, e para chegar ao orgasmo superior
existem muitas técnicas e uma pratica comum feminina é o sahajoli que
é uma concentração da mulher na vagina e no na contracão continuada
de seus músculos vaginais e uterinos.
Falando em práticas auxiliares do tantra para controlar a ejaculação,
há a kumbhaka ou apinéia, e pode ser usado também em outro nível
mantendo a coluna reta inspirando profundamente, depois inclinando a
cabeça para trás e pressionando com o céu da boca com a língua , e
em seguida fazendo o chamado BANDHA TRAYA ou MAHÁBANDHA
(tríplice contração ou grande contração), que é a aplicação dos
três bandhas de uma só vez na expiração : digo
do jalándhara ( contração da garganta onde apertamos o queixo contra
o peito mantendo a coluna reta ) , uddiyana ( contração do abdômen )
e múla bandha ( contração muscular dos esfíncteres do anus e ureta ).
Essas práticas mobilizam um enorme fluxo de energia energizando o
corpo ..
Em outras práticas do hatha-yôga com o uddiyana, fazemos
a respiração trina onde você inspira profundamente retendo o ar e
expandindo o abdomen e depois de reter por alguns segundos o ar você
expira profundamente e expande o abdômen ), e essas práticas
estimulam o funcionamento do sistema endócrino e do sistema nervoso,
melhorando até a digestão e a excreção e otimizando a oxigenação do
sangue.
43
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
44
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Casamento Alquímico
45
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
46
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Da Terra ou melancólico
Da Água ou fleumático ( sereno )
Do Fogo ou sanguíneos ( vigoroso )
Do Ar ou bilioso ( genioso )
E subindo a nível cosmológico, até mesmo a representação dos
metais com bases astrológicas está associada a planetas o que nos
sugere que a alquimia transcende sendo muitas vezes mais uma
operação filosófica do que química.
Sol - ouro
Lua - prata
Mercúrio - mercúrio
Vênus - cobre
Marte - ferro
Júpiter - estanho
Saturno - chumbo
47
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
48
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
49
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
50
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
51
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
52
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
53
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
54
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
55
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
56
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
57
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
O culto aos
ancestrais nos
arremete a tempos
esquecidos onde até
o mistério da noite, do
dia, do sol e da lua,
aterrorizava o
coração aflito das
pessoas que
buscavam entender
os segredos da
natureza, e despidas
de qualquer
ideia pré concebida
se guiavam pelos
sinais e ritmos naturais, as estrelas, as estações do ano demarcadas, o
comportamento dos animais, o conhecimento experimental da erva que
cura e que mata, enfim o próprio mistério da vida e da morte.
Assim, muito atento aos sinais, eles
escutaram as vozes dos seus ancestrais que
vinham lhes guiar e amparar por meio de
sonhos, ou mesmo visões e transes que
começaram a surgir naturalmente ou
induzidas por elementos naturais , e nascia
então o culto aos ancestrais divinizados no
seio das tradições tribais em todo o mundo.
E quando falamos em religião do ponto de
vista tribal nos referimos à aquilo que há de
mais autêntico da busca do ser pelo divino e
por suas raízes enquanto que encarnado, e
58
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
59
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
60
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
61
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
62
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
que significa alma antiga e não ‘ diabo velho’ como divulgado por
missionários tendenciosos.
E uma justificava da igreja para cruel empreitada e agressão cultural,
foi que os indígenas eram por demais selvagens , nômades, canibais e
promíscuos, conservando comportamentos próprios dos animais e
considerados sem alma; Animais que tentaram domar com uma doutrina
castradora católica onde todo sofrimento que lhes seria imprimido
deveria ser recebido passivamente como bons cordeiros, mas o sangue
da raça vermelha não se dobra assim... essa nossa herança genética
não admite mesmo cabresto.
E historicamente pelos relatos disponíveis, parece mesmo que a
questão antropofágica dos nativos brasileiros certamente foi o que mais
aterrorizou os doutrinadores cristãos ainda que todo ciclo de violência
dos vencedores contra os vencidos seja comum a todas culturas
contemporâneas . Sobre esse canibalismo atribuído aos indígenas, o
que acontecia era que os vencidos eram feitos de prisioneiros,
alimentados e as vezes até recebiam favores sexuais, mas em
determinado momento eram sacrificados e seus corpos eram comidos
pela tribo vencedora baseada na crença que as virtudes do guerreiro
vencido poderiam ser transmitidas no consumo de sua carne ( vestígios
de noções de herança genética ? ) . E há até relatos onde alguns
ilustres antepassados também tinham seus corpos consumidos pela
tribo que os enterravam mas depois de algum tempo tiravam seus
corpos da terra, cozinhavam e processavam eles e comiam até o pó dos
ossos em bebidas especiais usadas pela tribo.
63
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
64
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Mas com relação ao frei Malagrida ,um fato super intrigante é que
muito depois de sua existência terrena uma entidade espiritual surgiria
em uma casa kardecista em 1908 anunciando uma nova religião -
Umbanda - onde se manifestariam espíritos de todas origens, inclusive
negros e índios, com objetivo de curar e elevar seus prosélitos com uma
doutrina universalista, e essa entidade diz que em existência passada
65
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
66
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Voltando para a
saga escravagista africana
no Brasil, os sudaneses dividiam-
se em outros três
subgrupos: Yorubas, gegês efanti
-ashantis. Esse grupo tinha
como origem o que hoje é
representado pela
Nigéria, Daomei e Costa do Ouro
e seu destino no Brasil era geralmente para a região da Bahia. Já
os bantus, o grupo mais numeroso, dividiam-se em dois
subgrupos: angola-congoleses e moçambiques; A origem desse grupo
estava ligada ao que hoje chama-se de Angola, Zaire e Moçambique,
e tinham como destino no Brasil o Maranhão, Pará, Pernambuco,
Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo. Já os guineanos-sudaneses, eram
de fé muçulmana e dividiam-se em quatro subgrupos: fula,
mandinga,haussas e tapas. Esse grupo tinha a mesma origem e destino
dos sudaneses, a diferença estava no fato de que eram convertidos
ao islamismo .
Sobre esse grupo mulçumanos interessante relatar que a maioria
dos africanos islamizados que chegaram na Bahia eram negros de
origens haussas e nagôs. Não eram mulçumanos de origem e por isso
não trouxeram para o Brasil um puro islamismo mas um culto misturado
com crenças africanas segundo reporta Baptiste ( 1971 ). Essa sua
forma de culto na Bahia ficou conhecido como Malê ouimales ( do árabe
mu allin = professor ), e eles se aplicavam muito nos estudos,
escreviam em caracteres árabes, pregavam o Alcorão, mas tinham
práticas diferenciadas dos mulçumanos como culto aos ancestrais
e sacrifícios habituais. Sua forma de culto mesmo após a alforria não
perdurou na Bahia mas no século XVII e XVIII eles foram até
considerados mestres da magia negra, mas temiam gênios malignos
que chamavam de djins, e cultuavam deus na forma de Alah e o profeta
Maomé. No culto malê Xangô era louvado no inicio das sessões de
67
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
E como é pouco
relatado, é interessante
citar que em suas
práticas, os malês
paravam diversas
vezes para orar
durante o dia, usavam
barbas
e túnicas brancas
soltas chamadas
de abadás e na
cabeça um gorro
oufilá vermelho com
uma faixa branca... E na noite continuam a orar com seus rosários
ou tessubás, sentados sobre peles de tigres ou carneiros.
Eles também eram tidos como muito orgulhos e insubmissos e com
relações pouco amigáveis com culturadores dos Orixás sendo
curiosamente ponto marcante de desavença o fato de abominarem a
carne de porco que era bem requisitada por seus compatriotas
africanos...
Bem informados como eram e por não aceitarem a condição de
escravos no Brasil organizaram histórica revolta malê na Bahia com
levantes entre 1807 e 1835. Assim por sua importância esse culto
quase esquecido foi considerado por estudiosas no nível das
sociedades secretas nagôs Ogboni ( espécie de maçonaria africana
), Geledé ( a feminina ) , e Egungum ( dos ancestrais ).
68
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
69
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
70
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
que, apenas nessa descrição inicial esse guia espiritual fez referências
a ter ligações com as quatro raças matrizes do
planeta, amerindia ou vermelha-negra-amarela-branca, mostrando
simbolicamente uma síntese e a importância da união dos povos em
torno de um objetivo único de crescimento espiritual e consciência.
71
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
JUREMA
72
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
73
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
74
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Na
75
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
76
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
77
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Aquele que busca a iluminação, tal como quem lapida uma pedra bruta, se
78
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
79
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
80
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
81
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
vinha por parte da familia de sua mãe Maria. Lembrando que depois
Jesus é crucificado e coroado com espinhos, simbolicamente ligando a
mesma raiz ou a mesma Ácacia na qual Deus aparece para Moisés e
da qual Davi fez a arca da aliança.
82
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Por isso, quando da benção das 12 tribos de Israel (Deuteronomio 33:16), Moisés
espinheiro ou sarça, (v. Ex.3:2-4) , espinheiro este que era
simplesmente uma variedade de Acácia como é nossa Jurema...
83
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
84
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
85
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
86
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
87
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
ODE À ÁRVORE
88
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
89
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
90
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
91
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
92
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
93
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
94
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
AYAHUASCA
95
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
96
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
97
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
98
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
citamos, há presença de
DMT na erva da jurema,
assim como há seus
ativadores no organismo
chamados de IMAO no
maracujá.
Mas sobre o DMT,
que vem causando muita
polemica na midia, além
dele ser uma substancia
produzida naturalmente
produzida por nossa
glandula pineal ( associada aos sonhos, consciência e espiritualidade )
é importante citar as constatações abaixo baseadas em estudos de
especialistas em torno da Ayahuasca que a principio tem basicamente
os mesmos ativos do chá de nossos ancestrais chamado de vinho da
Jurema.
99
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
100
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
101
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
102
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
103
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
INSPIRAÇÕES :
A Física Quântica,
principalmente o Princípio da
Incerteza de Heisenberg revelam
que quando nossa percepção sobre
um objeto muda, o próprio objeto
literalmente muda.
Como disse William Blake: Se as
portas da percepção estivessem
limpas, tudo apareceria para o
homem tal como é: infinito.
E seguindo o caminho dos enteógenos ou mais propriamente o da
mescalina do peyote dos ancestrais norte americanos, Jim Morrison
aconselhou : “Se exponha a seu medo mais profundo; depois disso, o
medo não tem mais força, e o medo da liberdade encolhe e desaparece.
Você está livre.”
104
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Chamo carinhosamente a
Ayahuasca de Parra de las Almas
com referência clara a meu
próprio nome e a origem do termo
AYAHUASCA que vem do
quíchua e significa : Aya é alma,
espírito - e Waska é a corda,
trepadeira ou parra...
105
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
106
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
107
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
108
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
109
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Essa serotonina tão ligada ao nosso bem estar, já foi até encontrada em
picadas de vespa, no veneno do escorpião e em uma variedade de
alimentos, tais como abacaxi, banana ameixas, nozes, peru, presunto,
leite e queijo. Além disso, a serotonina tem
sido encontrada no intestino humano,
plaquetas e cérebro. E ela como um neuro
transmissor além de ter um papel importante
no controle do humor, é ligada a uma
variedade de funções como a regulação do
sono, percepção da dor, temperatura
corporal, pressão arterial e atividade
hormonal. Mas a principal via de
degradação da serotonina é mediada
pela MAO ( monoamina oxidase ), por isso
existem antidepressivos controlados, ou
110
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
111
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
E RELIGIÃO
112
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
113
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
114
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
115
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Curiosamente, a
maconha é conhecida há
milhares de anos como
medicamento e usada com
fins psicoativos e para
produção de fibra têxtil por
diversas civilizações no
passado, existindo na
história de chineses,
indianos, assírios,
hebreus, etc... Enfim foi
amplamente utilizada até
no século XIX, como
analgésico, anticonvulsivo
e hipnótico, e mesmo
recentemente se
desenvolveu um interesse em seu uso no tratamento do glaucoma e de
náuseas produzidas pela quimioterapia para o câncer. Importante frisar
que pesquisadores ainda dizem, que essa utilização terapêutica seria
em doses pequenas controladas, talvez ingerida e não fumada sem
limites, para diminuir a ação do ativo THC e assim não causar
dependência psicológica ou alterações do humor extremas que causem
danos as pessoas.
Enfim, outra substância usada também em ritos religiosos e ainda
mais recreativos é o álcool que em pequenas doses pode estimular
insights da mente mas em doses elevadas também causa uma
dependência séria, e doenças físicas e psíquicas como outras
substancias psicoativas, incluindo o fumo que tem na nicotina o ativo
que acalma a pessoa mas também a vicia e agride seu organismo
sendo cancerígeno em grandes quantidades... só que para os antigos
indígenas esse mesmo fumo era usado na religião para limpeza e
confraternização como no famoso rito do cachimbo da
paz com fumo, ou mesmo nas rodas de diamba em
que os africanos fumavam maconha juntos em
momentos de sociabilização.
Falando em utilização grupal de fumo e mais
propriamente da maconha, interessante um rito no
norte do Brasil dos grupos de
chamados diambistas que se reuniam na casa dos
116
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
117
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
118
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
119
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
120
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
121
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
também é extraido de certo sapo do gênero bufo e por isso tem esse
nome cientifico ).
122
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
123
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
124
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
125
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
126
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
127
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
128
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
129
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
130
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
131
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
132
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
133
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
134
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
135
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
136
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
137
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
138
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
139
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
140
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
141
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
142
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
143
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
144
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
145
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
146
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
147
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
148
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
149
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
150
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
151
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
152
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
153
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
154
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
No inicio dos tempos não havia o que era de baixo e o que era de
cima, só havia treva.
Até que em uma fração de segundo houve o FIAT LUX e nada mais
seria como era antes… Porque nesse momento toda energia foi
ordenada formando a primeira estrela cujo tamanho nos primeiros
milésimos de segundo, não era maior do que a cabeça de um alfinete, e
tudo isso que estou descrevendo não é mística é a famosa teoria do
big-bang tão estudada pelos físicos de partículas.
155
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
156
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
157
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
158
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
159
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
160
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
161
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
162
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
A DOUTRINA ESTELAR
“Somos filhos da Terra e do céu estrelado”
163
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
objetivos claros mas não pode assumir isso publicamente também pelas
mesmas questões óbvias de embasamento da fé.
164
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
165
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
166
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
167
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
168
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Não podemos deixar de falar sobre 2012 que é o ano onde termina o
calendário Maia e quando muitos acham representar o final dos tempos
mas na verdade marca um renascimento importante para o planeta que
nessa nova era ascenderá a nova condição kármica atraindo espíritos
mais esclarecidos para encarnarem e conduzirem a humanidade a um
novo patamar evolutivo.
169
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
170
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
171
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
172
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
173
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
174
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
175
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
O Cinturão de Fótons
A cada dez mil anos, o Sistema Solar penetra no anel de fótons por
dois mil anos, ficando mais próximo da estrela Alcione e a última vez
que a Terra passou por ele foi durante a “Era de Leão”, há cerca de
12.000 anos.
176
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
177
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
178
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Sim, essa é a
esperada era de luz que
ressurge como uma fênix
, e assim esse próximo ano
não marca o fim do mundo
mas sim um renascimento
para a humanidade
refletindo paulatinamente
como um salto quântico
na consciência e
espiritualidade. Isso
ocorreu a 12000 anos
atrás na era de Leão e
hoje se repete na era de Aquario que se inicia !
179
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
180
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
181
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
182
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
O XAMANISMO ANCESTRAL
O xamanismo e as práticas da
pajelança relativas a animas de poder
tem raízes ancestrais que transcendem
o antigo Egito e os pórticos da era atual,
e assim como outros que os sucederam,
o fato é que esses antigos sacerdotes
foram precursores de filosofias que
utilizavam simbolismo de formas animais para
caracterizar e invocar forças e características distintas e
bem marcadas nas formas animais ali representadas.
Sobre a origem dos mitos relativos as criaturas
simbólicas e míticas, nessa época esquecida, nos templos contavam
histórias por meio de mitos para revelar aos homens a idéia de um
mundo além da compreensão comum e do raciocínio cartesiano, e
assim surgiram personagens e dramas com virtudes , falhas e
ensinamentos para crescimento coletivo. É claro também que havia um
segundo nível relativo de entendimento dos poderes velados nesses
mitos e até um terceiro nível que revelava segredos
superiores ocultos nos mitos por um código de
mestres que também mostrava para esses sábios
a essência além do reconhecimento e controle das
forcas naturais.
Assim, tendo por exemplo o Egito, esses ao
representar homens com cabeças de animais
evocavam seu poder tal como na figura de um rei
poderoso com cabeça de leão, ou de homem com
cabeça de chacal que simbolizaria que tal pessoa é
um excelente guia tal como o animal, e outro
exemplo importante é o do homem com cabeça de
falcão em alusão a sua vasta visão.
Outras representações artísticas de virtudes também são tão reais e
válidas que não podemos esquece-las como a do disco solar sobre sua
cabeça de figuras humanas mostrando a luz que irradiavam esses
seres.
183
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Assim fica claro que esses sábios que nos inspiram, não são
adoradores de animais ou formas bizarras, são pessoas de fato que
transcenderam o pensamento comum e sabiam ativar suas potências
natas e até a transformação da essência dessas formas
animais arquétipos as incorporando em seu ser.
A natureza é sabia, lembre-se que a lagarta que se arrasta , tece e
depois se transforma em borboleta é um símbolo vivo de transformação
e renascimento no qual devemos nos espelhar.
Lembro-me agora que certa vez cruzando o umbral pelo poder da
ayahuasca, encontrei o mestre espiritual Caiman, que nas lides de
Umbanda se apresenta como Ogum Beira Mar, e ele se revelou como
um pai espiritual, me mostrou matas de um brilhante verde de onde vim
e também escondida lá uma imagem de uma deusa leoa a qual
vislumbramos, quando então me disse sob o céu alaranjado que aquela
era sua tradição vinda de Antares.
Pois bem, das antigas
culturas do mundo, que se
orientam pelas estrelas,
aprendemos que a flamejante
Aldebaran brilha no Oriente e a
gigante dama vermelha estrela
Antares ilumina o Ocidente.
Assim como nosso sol também
nasce no oriente e se põe no
ocidente, de modo que, a partir
de então passamos a saudar o
principio do eterno masculino as
6 horas da manhã e o eterno
feminino as 6 da tarde,
desvelando segredos antigos
repetidos por diversas religiões
por força de hábito e trazendo
consigo mais dois grandes mistérios que são o do meio dia ( zênite ) e
o da meia noite do mundo.
184
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
185
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
186
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
187
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
188
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Divulgando isso é importante dizer também que não se deve ingerir essa
bebida quem usa de medicações ou ervas que tenham a ação de IMAO, pois
potencializam muito o efeito psicoativo de modo que, tal como faziam nossos
ancestrais, no dia de um rito onde se ingere a jurema não deve se ingerir
bebidas alcoólicas e alimentos mais pesados.
189
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
190
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
191
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
O PODER DO MAGNETISMO
192
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
193
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
194
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
195
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Dizem até que Cleópatra dormia com um imã sobre a testa para
beleza e hoje se estuda a relação do magnetismo com a produção de
colágeno.... Aliás, na terapia magnética tradicional é usado até um imã
com o norte voltado para a cabeça para relaxamento ou sul para
estimulação, e como viram, mais recentemente novos médicos estão
aderindo mesmo a utilização de eletro imã para tratar até depressão
onde já se nota resposta semelhante a de uso de anti depressivos
alopáticos...
196
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
TUDO FAZ PARTE DE UMA COISA ÚNICA E ESSA TEORIA UNIFICADA É A OBCESSÃO
DOS GRANDES GÊNIOS PARA A PÓS – MODERNIDADE AINDA QUE A VERDADE POSSA SER
SIMPLES E INTUITIVA COMO TUDO O QUE É DE MAIS IMPORTANTE !
197
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
SAINDO DO CASULO
198
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
199
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
fortalecida pela fé, na certeza que todos somos deuses filhos e perfeitos
em essência, e se
manifestamos algumas desarmonias são apenas situações transitórias
que podemos transformar bastando querer de verdade.
Sabemos também que as pessoas em geral pensam que são em
essência essa mente pensante trina concretizada na estrutura cerebral,
e pior que isso, que são escravas dos pensamentos, sentimentos
confusos, e vicios que inundam sua mente, e sabemos também que
isso ocorre por falta de sintonia com o seu eu superior ou espirito, o
verdadeiro comandante dessa sua mente, da alma e também do corpo.
Então quando conseguimos alçar nosso espírito, sentimos o que
essa mente realmente representa e como é barulhenta carregada de
informações que vamos agregando, por isso muitas vezes dizem que a
ignorância é uma benção mas enfim, nesse estado superior enviamos
um comando para que ela pare, e o que ocorre é que ela imediatamente
para de processar dados ( passado x futuro ) e vc pode então focar no
presente, e nesse silencio mental da meditação profunda, esse nada
libertador que é também considerado para muitos como se fosse nossa
essência ou até Deus, mas o que acontece é que nesse ponto se
mantermos aquela vontade firme em nos libertar, nossa consciência
pode ascender o portal do coronário, indo além rumo ao espírito que é
em verdade a suprema consciência, e nesse estado impar sentimos o
amor profundo por todos seres e tomamos consciência que "todos
estamos conectados, que somos unos, que somos um ! "
200
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
201
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
202
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
203
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
POVOS DA TERRA
204
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Xingu banha toda a floresta com a água da vida. Ele traz alegria e
sorriso no rosto dos curumins da aldeia. Xingu traz alimento para nossa
tribo.
Mas hoje nosso povo está triste. Xingu recebeu sentença de morte.
Os caciques dos homens brancos vão matar nosso rio.
O lamento do Vento diz que logo vem uma tal de usina para nossa
terra. O nome dela é Belo Monte. No vilarejo de Altamira, vão construir a
barragem. Vão tirar um monte de terra, mais do que fizeram lá longe, no
canal do Panamá.
205
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
206
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Hoje, somos somente cinco mil índios à beira do Xingu, não sei por
quanto tempo.
207
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
208
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
As palavras faltaram na
minha boca. Não tinha como
explicar o mal que
trarão à terra.
209
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Leve minha mensagem nas suas ondas para todo o mundo: a terra é
fonte de toda vida, mas precisa de todos nós para dar vida e fazer tudo
crescer.
Quando você avistar um reflexo mais brilhante nas águas de um rio,
lago ou mar, é a mensagem de lamento do Xingu clamando por viver.
210
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
MANIFESTO DE 1 UMBANDISTA
Umbanda do Brasil representa uma união de esforços coletivos visando a
unidade espiritual e por isso abarca a todos indistintamente, não perguntando o que
a pessoa crê ou pode doar mas sim apenas o que a pessoa precisa para ser feliz, e
apontando os caminhos para ela alcançar esse fim já que a realização humana é uma
conquista individual mas contagiante tendo em vista que a humanidade evolui em
grupo . É portanto uma ideologia da esperança no trabalho regenerador, que engloba
211
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Igualdade – representada pela figura dos humildes pretos e pretas velhas que
trazem todo peso da tradição africana e a sabedoria adquirida por meio da
experimentação. Assim também nos ritos de Umbanda todos os médiuns na
qualidade de intermediários, inclusive os dirigentes, presidentes de tendas
ou babalorixás, se nivelam em importância haja vista que a direção efetiva de todo
templo de Umbanda é efetuada pelas entidades espirituais com base em códigos
éticos compatíveis com o nível evolutivo da sociedade, e ainda gradativamente
impulsionando as pessoas para um maior despertar consciencial ou iluminação.
A Umbanda com essa filosofia inclusiva atua como niveladora social onde
elementos das diversas classes seu nem em harmonia cultuando os ancestrais
comuns dos povo brasileiro, e todo seu panteão divino e diretivo sob formas que
variam de santos católicos, até deuses indígenas e Orixás Africanos, com maior
ênfase doutrinária segundo as afinidades da linha mestre de trabalho da casa.
Por fim, lembramos do mais controverso personagem dessa saga umbandista,
o chamado Exu que como elemento dinâmico representa para o homem moderno,
sua capacidade de ascensão e mobilidade social, trazendo ainda à tona a voz
reprimida das massas, e expondo do complexo humano seus instintos básicos de
sobrevivência que libertos são convertidos em energia criativa. E completando essa
representação antagônico mas complementar, enquanto que outras formas
ritualísticas se relacionam a infância, maturidade ou senilidade, Exu vem trazendo
uma forte relação com o conceito da morte e suas implicações quanto a aplicação da
justiça e meritocracia já que a lei da ação e reação é para todos no reino natural.
212
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
VIAGEM XAMÂNICA
Iniciando a viagem xamânica, a
pequeno lago escondido naquela mata fria e eu fui... A água estava fria e quando dei
por mim estava mergulhando em um poço estreito mas fui afundando, descendo,
descendo... nem sei quanto eu desci dentro de mim mesmo, naquele poço sem fim,
até que despertei e vi que estava no fundo do mar de minha alma, formas vegetais
ancestrais imensas bailavam, e assim pude sentir que já estava enfim no fundo, ou já
havia chegado ao ponto mais profundo de meu ser. Vi então próximo a mim uma
formação rochosa com uma entrada para uma caverna ali submersa... nadei
rapidamente como um raio e em instantes já estava lá, me dirigi para uma saída
iluminada no interior daquela caverna esquecida. Lá havia logo na minha frente uma
imensa parede de cristais brancos que emitiam luz, andei e explorei a caverna e em
um canto sobre uma pedra havia uma mulher semelhante a uma sereia a me mirar,
mas não detive o olhar sobre ela, pois não era surpresa para mim que ela estava lá e
de fato a sensação era que ela mesmo havia me conduzido para aquele secreto lugar;
Vi então pedras que se pareciam com flores e todas emitiam luzes... vi um grande
213
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
cristal rosado em formato de flor aos pés da parede de cristais e tantos outros
cristais curiosos surgiram em minha mente, e quando eu tentava entender aquilo foi
que senti que eram meus chacras as imagens que eram apresentadas.. E foi que
percebi assim que além da imensa parede de cristais, toda caverna era cristalina e eu
de minha cabeça ... E olhando tudo com muito cuidado foi um buraco estranho na
parede que me atraiu, e parecia uma pequena janela para o infinito.. lá vi micro
estrelas a brilhar na noite escura, e pensei se seria aquilo uma janela para o infinito
ou apenas mais uma formação cristalina ? O fato era que a sensação era mesmo de
unidade, e que poderia ser qualquer coisa e ao mesmo tempo ser tudo ou talvez o
três dimensões mostrando a explosão inicial que deu origem ao universo físico. Sim,
eu já existia naquele tempo e você também... estávamos lá como espírito imortal que
somos em essência, e aquela velha memória não havia se apagado, estava lá nessa
minha câmera secreta no centro de minha cabeça, pois como filhos dos deuses o
214
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
PANTERA NEGRA
Redigimos a alguns anos um outro livro mas que nunca publicamos ou divulgamos e
que narra certas experiências em vida passadas, mormente nos últimos séculos, ( O MANTO
NEGRO ) experiências essas que nos foram reveladas e as recordamos com permissão do
astral dentro de nosso próprio processo de despertar da consciência, afim de que tivéssemos
resolvessemos em primeiro nível questões a nível pessoal, e em outra esfera para que
215
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
espiritualista por extensão pois, como porta-vozes de novos tempos temos que procurar alçar
experiências mas de forma simples que estimulem os irmãos a saírem da inércia espiritual e
fraterno ), e que por vezes no processo de intelectualização são inibidas pelo conhecimento
que normalmente proporciona uma falsa idéia de poder e superioridade. E não podemos fugir
disso, visto que essa intelectualizaçao ou racionalizaçao constitue uma etapa evolutivo
intermediaria necessária, logo, tem que ser absorvida com afinco pelos neófitos para que
Enfim, voltando ao livro, não publicamos esse livro pois para nós pessoalmente é
mais que um romance, no entanto, se acharmos útil faremos futuramente uma versão do
mesmo para que sirva de exemplo a quem puder absorver seu conteúdo. Mas em suma, o que
essa história revela ? Esse livro revela vidas encarnadas, mortes e experiências como
desencarnado de um espírito que por vezes repetidas teve profundas ligações com o
conhecimento da ciência do oculto e das práticas de magia, sendo que o que começou como
mera curiosidade, chegou a ser obcessão e fonte de seu declinio espiritual quando , não
conhecimento para dominar e obter poderes ocultos despertando perigosas forças latentes na
alma e adentrando experiências de sofrimento e dor que a própria via kármica escolhida por
dos embates com os inimigos que o perseguiam ( quando no emaranhado das teias karmicas
também afins aquela vibração mais propriamente a certa Maria consolidando afinidades mas
também atritos com uma ou outra linha mestra relacionada aquilo que ficou conhecido como
216
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
Caatimbó ), esse espírito olhou para o alto e pediu misericórdia e com isso ouviu o chamado
naquele lugar que chamo de igrejinha. E chegando na igrejinha ele foi acolhido e passou a ter
aquele santuário como seu lar por algum tempo tendo então recebido a ordenação a ponto de
poder adentrar o caminho evolutivo de Exu por meio da misericórdia do mestre Abadeshalá
que atua nos terreiros de Umbanda com o codnome de Pai Joaquim da Angola. E nesse
trabalho de resgate reencontrou lá no astral um velho Babalawo, hoje Pai Malaquias, do qual
recebeu o nome ritualistico de Ojubona Ologbonla que a nível superior traduz mestre de
ensino ou professor sábio mas a nível mais terra-a-terra para os detratores revela o codnome
especiais por polarização negativa do kundaline o que é conhecido por poucos não xamãs;
Em verdade, todos temos 7 chacras inferiores que se localizam do cócix ao calcanhar e que a
antiga tradição indiana chama de : Atala, Vitala, Sutala, Talatala, Rasatala, Hahatala, Patala .
Esses são os chacras que todos animais possuem e estao ligado ao instinto, sendo que o
chacra basico ou genésico que no reino hominal eh o mais inferior , no reino animal é o mais
superior.
assunto que faz lembrar um encontro espiritual que tive na infância, quando nem pensava em
E foi em uma daquelas tardes em que me deitei e minha mente foi transportada para
lugares distantes, me vi correndo em uma mata, livre como o vento, com a forma do animal a
Lembro a primeira vez que isso ocorreu, foi um fato curioso, eu 'sonhei' que
naquele felino, e foi entao que vi uma pessoa conhecida em uma linda cachoeira... E por
grande surpresa minha eu fui contar `a ela o ocorrido dizendo assim: - Sonhei com você ; Te
vi em uma cachoeira... E ela respondeu: - Engraçado, também sonhei que estava em uma
cachoeira e lá tinha um tigre que ficava me olhando.... Bem, voltando ao relato do Caboclo, eu
corria na mata com a forma e habilidade do felino e de repente percebi que estava sendo
217
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
seguido por muitos índios caçadores que faziam muito barulho, corri, corri, e tive a sensação
que eu havia invadido uma mata proibida; Corri, até que fui encurralado e um índio enorme
olhou para mim e rapidamente pegou uma flecha e perfurou meu braço ( quando
repentinamente me vi humano ) mas aquilo não me causou dor apenas um susto e lembro
que ele se comunicava comigo pelo pensamento e me disse que eu deveria ser corajoso para
cumprir minha missão, e foi então o que empunhou um arco e rapidamente atirou aquela
flecha com a qual havia me ferido em um tronco de arvore e notei que ela se fixou no centro
de "um olho no tronco" que formava um circulo cruzado e que ate então não tinha notado.
Assim ficamos ali em contemplação por algum tempo e dias depois desse 'batismo' houve um
novo encontro astral nessas matas, onde vi pessoalmente um outro índio de grande estatura e
conversavam mentalmente, mas eu não 'ouvia' nada e permanecendo deitado no solo e recebi
um cruzamento em minhas costas, e foi desse ponto que meu encaminhamento para a
Assim só nessa vida já vivemos muitas as historias mas, resumindo, nesse caminho
de aprendizagem alcancei então determinada condição que explica muita coisa em nosso
desorganização e caos, assim como todas religiões organizadas que disputam fieis e
diferenças motivadas por dogmas sectários, e mesmo entre os espiritualistas, grande parte
ainda `mediunizam` entidades de grau inferior aos daquelas que verdadeiramente estão em
círculo vicioso que impede o despertar pois todos estão ainda preocupados demais em
resolver seus casos, punir seus desafetos, e pouco interessados no reencontro com o
sagrado e o auto-aperfeiçoamento.
218
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
a Umbanda, é porque temos responsabilidade com todos os irmãos que estão nesse caminho,
quem sabe no passado os ajudamos a desviar dessa luz que a Umbanda preconiza; Enfim,
tudo que declaramos não tem a pretensão de enaltecer o ego, mesmo porque em verdade
somos ainda muito pequenos a nível evolutivo e para os irmãos que se encontram no mesmo
caminho que nós e aqueles que virão, minhas sinceras saudações e votos de força e luz pois
em essência !
"Em contraposição harmoniosa ao sol do dia, o deus jaguar da escuridão nos ensina a
olharmos para nosso lado negro pois o entendimento nos ilumina, por isso ele rege a noite e
219
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
220
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
lugar sombrio e só posso dizer que fui veiculo de algo poderosos que não entendi bem mas
que causou interesse a um ser curioso que reinava nas entranhas da Terra...
SOBRE O AUTOR
Meu nome é Eduardo Parra,e minha djina ou nome iniciático é Yabhaktiswara que traduz o
termo devoto de Deus. Nasci em 12 de novembro de 1973 época em que as plêiades brilham a
noite no céu oriental e os ancestrais são lembrados enquanto a Terra é alvejada por meteoros
vindos da constelação de leão iluminando a noite escura. É quando as Plêiades nascem logo
após o pôr-do-sol, chamam esses dias de nascer anti-helíaco das Plêiades, pois o Sol se
De fato tal lembrança não visa glorificar meu ego apagado, ainda que em essência creia que
somos todos deuses e acredite que as insistentes negativas desse fato reside apenas na
221
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
aquele rito espiritual porque assim, mais fortalecidos a nível de consciência podemos
estabelecer relações mais harmônicas e fomentar a reforma das instituições para o bem da
O que falamos toda vida é que todos somos muito importantes e decisivos nesses momentos
de transição planetária para uma era de luz e prosperidades espiritual. Somos enfim pontas de
lança desses novos tempos, as chamadas crianças índigo previstas, que vieram impulsionar
Nesse universo de possibilidades, ao lado de inúmeros irmãos, meu foco de trabalho tem
mais propriamente atuando de forma incisiva em comunidade afins a cultos de origem afro-
Mas obviamente toda reforma gera atrito e incomoda aqueles que se colocam como lideres
processos coletivamente com amor fraterno sempre buscando uma lógica imbatível no limite
do possível ainda que ciente das limitações consciências e da fragilidade das verdades
humanos.
Na Umbanda iniciei com 16 anos (1989) e trabalhei em diversas escolas com conceitos
amplos que vão desde o sincretismo e aspectos artísticos até o lado mais esotérico e
222
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
filosófico, e em 1999 até também infuenciado pelos influxos do movimento cósmico deixei de
trabalhar nesses templo e comecei a trilhar o caminho a mim destinado. Nesse mesmo ano
pessoas e discussões em listas virtuais. ( As obras foram : " A filosofia Oculta nas religiões" e
" Umbanda - ponto de convergência " ) No ano 2000, procurei novas oportunidades de
trabalho em minha área que é telecomunicações e fui de São Paulo para o Rio de Janeiro,
ficando 7 anos naquele estado ( várias cidades ) e mais 3 anos posteriores vivi na bahia (
onde passei. Depois disso passei rapidamente por cidades do sul do Brasil ( Curitiba, Porto
Alegre, etc ) e retornei para São Paulo focando em um trabalho de retorno à natureza por
barquinha e outras .
Usando desse conhecimento dos ancestrais experimentei o uso de ervas sagradas de poder ,
tal como as acácias de todas culturas, e no caminho vegetal iniciei viagens surpreendentes de
chá do daime ), rapés com ervas medicinais e psicoativas, e até um colírio especial chamado
de Sananga que amplia a visão interna e externa, além das fumaças sagradas que afetam
fortemente o campo astral, tal como o chá afeta o físico, rompendo barreiras da mente a
acessos a arquivos de memória, e esse processo não é só químico via DMT mas também
223
Eduardo Parra / A Ciência da Yurema
me despi da armadura e me
224