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LINS – SP
2017
INGRID DOS SANTOS DE ALMEIDA
PRISCILA DE OLIVEIRA GUIMARÃES
VANESSA LEAL ASSEM
LINS – SP
2017
Almeida, Ingrid dos Santos de; Guimarães, Priscila de Oliveira;
Assem, Vanessa Leal
S235r Resiliência de pacientes em tratamento ao câncer de próstata /
Ingrid dos Santos de Almeida; Priscila de Oliveira Guimarães;
Vanessa Leal Assem – – Lins, 2017.
82p. il. 31cm.
Banca Examinadora:
Titulação: Doutor em Psicologia Clínica, pela Universidade de São Paulo, USP, Brasil.
Assinatura: __________________________
1º Prof: ______________________________________________________________
Titulação: _____________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Assinatura: _________________________
2º Prof: ______________________________________________________________
Titulação: _____________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Assinatura: _________________________
Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, que nos sustentou e
abençoou até aqui, tornando possível a concretização do sonho da graduação.
Aos nossos familiares que se fizeram presentes em todos os momentos com
palavras de incentivo e apoio.
Aos pacientes que viabilizaram a realização deste trabalho
compartilhando suas vivências para que se tornasse possível à elaboração
desta pesquisa.
LISTA DE SIGLAS
INTRODUÇÃO.................................................................................................. 12
1.2 Diagnóstico.............................................................................................. 18
1.2 Sexualidade............................................................................................. 39
1.2 Participantes............................................................................................ 48
1.3 Procedimentos éticos .............................................................................. 48
CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 63
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 66
APÊNDICE ....................................................................................................... 75
ANEXO ............................................................................................................. 80
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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
CÂNCER DE PROSTATA
1 Conceituação do câncer
1.2 Diagnóstico
1.3 Tratamento
A partir disso, grupos de apoio psicológico têm sido criados como uma
possibilidade para complementar a vivência de pacientes com câncer de
próstata que não apresentam relações familiares e sociais, com impacto
necessário e positivo no suporte as suas demandas diante da doença. Possui o
objetivo de oferecer informações, orientações, encorajamento, o
compartilhamento de experiências e apoio psicológico para o desenvolvimento
da resiliência. (MOSCHETA; SANTOS, 2011).
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CAPÍTULO II
RESILIÊNCIA
1 Conceituações da resiliência
que antes era conhecido por perseverança. Até então a resiliência era tida
como uma aptidão excepcional, porém, estudos recentes sugerem como sendo
parte de um potencial da maioria das pessoas, e que nutri-la é essencial para o
desenvolvimento de todos.
Yunes (2003) ressalta o fato de que na Psicologia o estudo da resiliência
é parcialmente novo. Embora venha sendo pesquisado há aproximadamente
trinta anos, somente há cerca de cinco anos esse fenômeno vem ganhando
atenção, com encontros internacionais para discuti-lo.
„‟Os precursores do termo resiliência na Psicologia são os termos
invencibilidade ou invulnerabilidade, ainda bastante referidos na literatura‟‟.
(YUNES, 2003, p.77). No entanto Rangel e Souza (2014) se atentam ao fato
de que em pesquisas recentes existe uma dissociação, que geralmente é
estabelecida entre o conceito de resiliência e uma compreensão de
invulnerabilidade, que é definida como atitude fixa de superação de toda a
adversidade da vida, visto que o indivíduo resiliente não é um sujeito que
nunca falhe, e nem está livre de vivenciar situações difíceis de superações no
momento em que se encontra com as dificuldades.
Frank (2014) traduz resiliência na Psicologia como o ato de expor
alguém a dada pressão física ou psicológica e retirá-la dessa situação antes
que se atinja o ponto de cedência.
Laranjeira (2007) informa que o conceito de resiliência resulta em uma
adaptação frente ao perigo, a capacidade de sair vencedor de determinada
situação que poderia ter sido traumática.
Cabral e Levandowski (2013) citam resiliência enquanto construto
psicológico, definido como adaptação individual exitosa frente a
acontecimentos adversos.
Na concepção de Silva et al. (2005), o termo resiliência refere-se a
capacidade humana de desenvolver uma história de vida favorável e sadia,
mesmo vivendo em meio à situações adversas.
Grotberg (2005) define a resiliência como a „‟capacidade humana de
enfrentar, vencer e ser fortalecido por experiências de adversidade‟‟. (MELILLO;
OJEDA e colbs, 2005, p.15). Segundo a autora a maior parte das demais
definições do termo resiliência é variável dessa.
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CAPÍTULO III
O HOMEM CONTEMPORÂNEO
1 A identidade masculina
1.1 Masculinidade
1.2 Sexualidade
CAPÍTULO IV
METODOLOGIA
1 Metodologia clínico-qualitativa
(p. 25).
A psicologia é uma área da ciência que estuda o comportamento
humano, seus processos mentais e sua relação com o mundo. Dentro dessa
ciência, existem linhas teóricas que nortearam a conduta do psicólogo e a
forma como este irá lançar o olhar sobre determinado fenômeno manifestado
pelo indivíduo. Segundo Turato (2003) a psicologia clínica é definida como uma
área da Psicologia que oferece subsídio ao indivíduo perante as adversidades,
sejam elas de ordem emocional, comportamental e intelectual. Em muitos
trabalhos essa linha de pesquisa recebe grande influência da psicanálise,
sendo esta, destacada pelo autor como importante devido ao suporte que
proporciona para a interpretação dos resultados.
O sujeito da pesquisa, por sua vez, é aquele que de forma voluntária se
submete a experiência científica. De acordo com a metodologia clínico-
qualitativa, o sujeito de pesquisa trata-se de qualquer indivíduo que se
considerado nas questões da saúde é aquele que pode ser ouvido de forma
que confere a compreensão das situações relacionadas à problemática saúde-
doença e os respectivos significados atribuídos. (TURATO, 2003).
1.1 Instrumento
1.2 Participantes
CAPÍTULO V
ANÁLISE DE CONTEÚDO
Sempre vou... (ao médico) [...] quando eu encontro uma pessoa aí, um
conhecido velho meu, eu falo pra ele que eu passei por isso...
Problema de próstata, então aconteceu isso e isso. (Entrevistado 4).
[...] eu pego lavo os trem da cozinha lá da janta lá, limpo tudo a pia,
fogão, pra hora que ela chegar tá tudo pronto pra fazer almoço, tiver
alguma coisinha [...] (Entrevistado 3).
[...] tem muitos cara aí que quer dar uma de machão e morreram com
câncer de próstata, outros aí que conheço então graças a Deus eu
cortei o mal pela raiz [...] a minha foi a radical tirou toda a próstata, e
muitos falam que o cara fica broxa mais não tem nada a ver.
(Entrevistado 3).
Vixi... Aí eu fiquei louco, aí eu... Nem saia mais [...] a primeira coisa que
vem na cabeça: “Eu vou morrer” [...] você fica muito assim, triste né?
São 24 horas que você não tira da cabeça aquilo lá, né, você receber
uma notícia que está com uma doença dessa, é dia e noite que você
pensa. Você dorme um pouquinho, acorda e pensa: “Aí meu Deus do
céu e agora?”. (Entrevistado 1).
[...] medo de morrer a gente fala que não tem, medo de morrer... Mas,
nessas horas a gente percebe que a morte está próxima da gente, né?
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[...] olha pra mim foi um golpe bastante pesado [...] eu nunca esperava
o câncer [...] mas, infelizmente apareceu isso aí. (Entrevistado 2).
[...] ele falou pra mim, ah você tá com... Isso, eu falei, ah não tenho
nada não, vocês estão falando, eu não tenho nada, entendeu?
(Entrevistado 5).
[...] é só fazer força que solta a urina né, mas ontem fiquei o dia inteiro
em casa tudo, tô normal, mas que nem eu vou lavar o carro ou fazer
qualquer serviço, porque agora tô querendo podar uma árvore na frente
de casa ai o bicho pega, tenho que trocar a fralda umas duas vez por
dia, fralda não que eu pego a fralda e corto no meio só uso a metade,
às vezes a gente passa o dia inteiro e tá enxutinha, mas se começar a
se movimentar, trabalhar.... Então toda vez que eu ia lá o doutor
falava... Vai parar, vai parar sim, ai eu falava, vai parar, mas até agora
não parou não. (Entrevistado 3).
uma série de coisas, passa mal [...] eu não senti nada, mas agora de 1
mês para cá, eu comecei a sentir [...] se eu comer talvez uma coisa que
eu gosto, um pouquinho a mais, dá enjoo. Estou com um pouco de
fraqueza, sabe? O que não deu quando eu fiz a radioterapia, está
dando agora. (Entrevistado 1).
Lá (casa de apoio) tem horas que você não tem vontade de falar com
ninguém, entendeu? [...] sabe que teve um dia que me deu assim, olha,
me deu vontade de vim embora, acho que estava entrando em
depressão. (Entrevistado 2).
Eu tenho mania de conversar com o pai: Ah, se eu viver mais uns seis
anos, está bom, né? (Entrevistado 1).
[...] o apoio da família ajuda bastante [...] minhas filhas “não pai, não
pai, o senhor vai ficar bom” tá sempre falando. (Entrevistado 2).
Os meus filhos no que eu precisar [...] ajuda [...] os três tem carro. Fim
de semana ficou marcado... Um fim de semana um, no outro, outro
(filho) para me buscar lá em Botucatu na casa de apoio. (Entrevistado
1).
Ah, eu não sei te explicar, mas a gente tem muita fé em Deus [...] eu
aprendi que é primeiramente Deus e depois o tratamento médico.
(Entrevistado 2).
É que tem certos tipos de problema que a pessoa fica de cama, sente
dor e tudo, então eu nunca passei por isso. Sempre fazendo minhas
caminhadas, sempre carpindo o meu quintal, fazendo vassoura, é isso
aí, sempre fiz isso aí [...] eu acho que essas caminhadas minhas tem
sido uma grande coisa na minha vida. Essas caminhadas, esse
servicinho que eu faço. Sem ser essas caminhadas, eu vou às vezes
daqui, lá no centro, dá um quilometro. Eu vou lá, sei dirigir meus
negócios, vou na farmácia, vou no banco, vou no posto de saúde e
tudo, e... Quer dizer que além da caminhada ainda tem mais essas
caminhadas [...] eu toco, eu canto [...] sempre cantei música sertaneja
aqui na minha casa, sempre diverti, sempre diverti. (Entrevistado 4).
Ah, sobre o câncer... Isso todo mundo tem [...] eu mesmo tive uma irmã
minha que morreu de câncer [...] ela falava “é o seguinte, quando eu
morrer não quero ninguém chorando no meu caixão [...] não quero que
ninguém chora, a gente tem que ser firme [...] inclusive, minha irmã
teve um câncer também, na cabeça, do tamanho de uma laranja, fez
cirurgia agora pouco tempo [...] depois de seis meses eu perdi outro
irmão [...] o meu irmão foi acidente de bicicleta [...] outro irmão meu
veio lá de (cidade) se enforcar aqui. (Entrevistado 5)
Ah, eu tenho planos de viver mais uns 30 anos, espero [...] para ver
meus netos crescer. (Entrevistado 2).
[...] tenho que tocar o barco [...] Deus me deu a perna e os braços
perfeitos, enquanto eu tiver saúde eu quero trabalhar [...] e mexer com
minhas florzinhas. (Entrevistado 5).
Eu tenho um plano, porque eu vendi o rancho lá, e agora não tem mais
onde eu passar o fim de semana né, e eu tô vendo o loteamento que
vai sair aqui (lugar). (Entrevistado 3).
[...] eu vou fazer 63 anos e chega um ponto que o dinheiro que você
tem não vale mais nada, o carro que você tem não vale nada, sua casa
não vale nada [...] a minha vida é essa [...] o pessoal lá em casa vai
fazer festa [...] Um leva um quilo de carne, o outro leva refrigerante,
assim os amigos para fazer a festa [...] de quarta e sexta [...] mas parar
tudo, eu não paro não, eu gosto de uma festa. (Entrevista 1).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
REFERÊNCIAS
scielo.br/scielo.php?pid=S0102311X2009000400008&script=sci_abstract&tlng=
pt> Acesso em: 10 set. 2017.
APÊNDICE
.............................................................
Assinatura do Participante da Pesquisa
.............................................................
José Ricardo Lopes Garcia
78
Eu................................................................................................................
........ , portador do RG n°. ............................................................, atualmente
com ............. anos, residindo na
...............................................................................................................................
.... , após leitura da CARTA DE INFORMAÇÃO AO PARTICIPANTE DA
PESQUISA, devidamente explicada pela equipe de pesquisadores Ingrid dos
Santos de Almeida, Priscila de Oliveira Guimarães e Vanessa Leal Assem,
apresento meu CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO em participar da
pesquisa proposta, e concordo com os procedimentos a serem realizados para
alcançar os objetivos da pesquisa.
Concordo também com o uso científico e didático dos dados,
preservando a minha identidade.
Fui informado sobre e tenho acesso a Resolução 466/2012 e, estou
ciente de que todo trabalho realizado torna-se informação confidencial
guardada por força do sigilo profissional e que a qualquer momento, posso
solicitar a minha exclusão da pesquisa.
Ciente do conteúdo, assino o presente termo.
.............................................................
Assinatura do Participante da Pesquisa
.............................................................
José Ricardo Lopes Garcia
Rua: Dr. Gonzaga Machado, 5-35, Bauru-SP.
(14) 997111503
79
________________________________
Nome e assinatura do participante
CPF: ____________________
80
ANEXO