Sei sulla pagina 1di 180

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO


NÚCLEO REGIONAL ÁREA METROPOLITANA SUL
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA EFM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

FAZENDA RIO GRANDE


2010
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO 03
2 IDENTIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR 04
2.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 04
2.2 ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA 04
2.3 CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE ESCOLAR 05
2.4 CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO 05
2.4.1 CURSOS, TURMAS, NÚMERO DE ESTUDANTES, HORÁRIOS 05
2.5 RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E ADMINISTRATIVO 07
2.6 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO 10
2.7 PERFIL DA COMUNIDADE 12
2.8 CALENDÁRIO ESCOLAR 14
3 OBJETIVOS GERAIS 15
4 MARCO SITUACIONAL 15
4.1 DESCREVE E SITUA A ESCOLA NO CONTEXTO DA REALIDADE 15
BRASILEIRA, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO.
4.2 ESTATÍSTICA DO MOVIMENTO ESCOLAR 18
4.3 FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES E 18
FUNCIONÁRIOS
4.4 RELAÇÕES DE TRABALHO 19
4.5 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS 20
4.6 CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA 20
DOCENTE
4.7 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS 21
4.8 ORGANIZAÇÃO DA HORA/ATIVIDADE 21
5 MARCO CONCEITUAL 21
5.1 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, HOMEM, EDUCAÇÃO, 21
CONHECIMENTO, ESCOLA, ENSINO, APRENDIZAGEM E
AVALIAÇÃO
1
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

5.2 CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA 27


5.3 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO 28
5.4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 29
5.5 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO ENSINO FUNDAMENTAL 31
5.6 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO ENSINO MÉDIO 96
5.7 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR: SÉRIE/CICLO 151
5.8 EDUCAÇÃO INCLUSIVA 151
5.9 INSERÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO- 153
BRASILEIRA NO CURRÍCULO ESCOLAR
6 MARCO OPERACIONAL 154
6.1 LINHAS DE AÇÃO E REORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 160
PEDAGÓGICO
6.2 FORMAÇÃO CONTINUADA 161
6.2.1 ORGANIZAÇÃO DA HORA/ATIVIDADE 161
7 DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO 162
7.1 PROCESSO DE AVALIAÇÃO 164
7.2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS OU RECUPERAÇÃO PARALELA 166
7.3 PROCESSO DE PROMOÇÃO 166
REGIMENTO INTERNO 168
PROGRAMA DE PRONTIDÃO ESCOLAR PREVENTIVA 176
MAIS EDUCAÇÃO 177
CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - CELEM 179

2
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

1. APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico é o eixo norteador de toda e qualquer ação a


ser desenvolvida na escola, é uma proposta de trabalho coletivo, que busca
incorporar novas idéias e formas democráticas à prática educativa numa perspectiva
emancipatória e transformadora da educação, assegurando uma aprendizagem de
qualidade para todos, contemplando os valores, as crenças e as características da
comunidade em que a escola está inserida.
Este documento serve de instrumento para apoiar os profissionais da
educação: Direção, Equipe Pedagógica, Professores e funcionários, em sua
caminhada dentro deste estabelecimento de Ensino.
Estando de acordo com a LDB 9394/96 que prevê no seu artigo 12 inciso I,
que “os estabelecimentos de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua
proposta pedagógica” a Escola precisa tornar-se autônoma e, isso só se
concretizará, tendo a opção por um referencial teórico metodológico.
“Precisamos reconstruir a utopia
e, como profissionais da educação,
refletir e questionar profundamente o
trabalho pedagógico que realizamos
até hoje em nossas escolas”. (VEIGA, 1
998).

Nesta perspectiva, a participação coletiva enfatiza o compromisso ético,


desvelando os conflitos e as contradições, buscando eliminar as relações
competitivas, corporativas, rompendo com a rotina do mando pessoal e racionalizado
da burocracia e permitindo as relações horizontais no interior da escola.
O presente Projeto Político Pedagógico é a produção de um trabalho coletivo
dos professores, pedagogos, diretores, funcionários, estudantes, pais e órgãos
colegiados desta Instituição de Ensino.
A participação coletiva fundamenta o compromisso ético-político, de
todos os envolvidos no processo, com os interesses e necessidades das camadas

3
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

populares e assegura a unidade de concepção e práticas pedagógicas de inclusão,


promoção e relações democráticas dentro do Colégio.
Assim, garantindo um processo de ensino-aprendizagem de qualidade
para todos, almejando uma sociedade mais justa e igualitária, que possa ser capaz
de reivindicar oportunidades e condições de vida que lhes garanta a cidadania.

2. IDENTIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR


2.1- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA: Colégio Estadual Lucy Requião de Melo e Silva - EFM
ENDEREÇO: Rua Videira, nº 315.
BAIRRO: Jardim Eucaliptos
CIDADE: Fazenda Rio Grande
ESTADO: Paraná
CEP: 83 820-000
FONE/FAX: 3604-6451 e-mail: lucyrequiao@yahoo.com.br

2.2 ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA

O Colégio Estadual Lucy Requião de Melo e Silva – Ensino Fundamental e


Médio iniciou suas atividades no dia 6 (seis) de março de 2006 (dois mil e seis),
através da Resolução N° 490/06 de 16/03/06.
O prédio foi construído especialmente para ser Estabelecimento de Ensino.
A Escola recebeu este nome em homenagem a mãe do atual Governador do
Estado o Senhor Roberto Requião de Melo e Silva. Uma Senhora que se destacou
na sociedade Paranaense de forma positiva pelo seu esforço de mãe, comerciante,
pequena proprietária rural, artista plástica, professora normalista. Foi primeira dama
em Curitiba, pois seu esposo foi prefeito em 1951 e vereador na capital Paranaense.

4
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

2.3 CARACTERISTICAS DA COMUNIDADE ESCOLAR

O bairro ao qual está inserida o colégio apresenta uma comunidade em sua


maioria de famílias carentes, onde a maioria dos pais são trabalhadores que passam
o dia fora do município em suas atividades.
Há pouco comércio, e algumas indústrias do Setor Terciário, sendo assim não
há trabalho para a maioria da comunidade, sendo necessário o seu deslocamento
muito cedo de suas residências e a volta tardia, o que de certa maneira dificulta a
participação destes pais em reuniões durante a semana e muitas vezes ao sábado,
devido à carga horária de trabalho.

2.4 CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO

2.4.1 CURSOS, TURMAS, NÚMERO DE ESTUDANTES, HORÁRIOS.

PERÍODO MANHÃ

NÚMERO DE
CURSO TURMAS SÉRIE HORÁRIO
ESTUDANTES

03 5ª 102 07h30min às 11h55min.


03 6ª 120
ENSINO 03 7ª 120
FUNDAMENTAL 03 8ª 100
01 1º 41
ENSINO
MÉDIO
01 2º 43
01 3º 28

PERÍODO TARDE

5
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

NÚMERO DE
CURSO TURMAS SÉRIE HORÁRIO
ESTUDANTES

ENSINO
140 13h00min às 17h25min.
04 5ª
FUNDAMENTAL
170
04 6ª

120
02 7ª

70
02 8ª
ENSINO MÉDIO 01 1º 40

PERÍODO NOITE

NÚMERO DE
CURSO TURMAS SÉRIE HORÁRIO
ESTUDANTES

ENSINO
39 19h00min às 23h05min
FUNDAMENTAL 01 8ª

52
ENSINO 02 1º
MÉDIO
45
01 2º

26
01 3º

Ofertamos ainda no turno intermediário o CELEM e outras atividades extra


classe como: Mostra da africanidade, feira de ciências, festival de dança e concurso
de literatura.

6
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

2.5 RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO


PROFESSORES, DIREÇÃO, PEDAGOGOS, TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS E
AGENTES DE APOIO
NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO ESCOLAR
Alessandro Martins Docente Geografia
Ana Lucia Meneghelli Docente Letras
Ariel Enivelton de Souza Alves Docente Acadêmico Licenciatura Música
Beatriz Aparecida Gonçalves Docente Educação Física
Beneditino Kalinoski Secretario Ensino Médio Completo
Benedito Maurílio Fagundes Docente Filosofia
Carlos Gustavo Baptista Docente Biologia
Celia Regina Paulek Docente Licenciatura Plena
Cenira de Moura Hentique Schmika Docente História
Cheila Oliveira dos Santos Téc. administrativo Acadêmica em Pedagogia
Claudia Silvia Gomes Docente Letras Port/Inglês
Claudio Aparecido do Prado Docente Geografia
Cláudio Hibner Docente Letras Port/Espanhol
Cleiton Sofietini dos Santos Docente Graduado Matemática
Clotilde Tedeski Téc. administrativo Superior completo
Clovis Amaro do Prado Docente Letras Por/Inglês
Cristiane Maria Oliveira Chaves Pedagoga Pedagogia
Darci Campos de Carvalho Docente Educação Física
Débora Weber Melnik Docente Letras Port/Inglês
Denize Santanna Docente Letras Port/Inglês
Edinéia Dias da Silva Téc. administrativo Ensino Médio completo
Érica Lílian de Carvalho Docente Acadêmica de Geografia
Fabio Aparecido Ferreira Docente História
Fabio Luiz de Melo Docente Matemática
Florência Valéria Galastri Docente Letras Portugês/Inglês
Fylipe Alves Minikovski Docente Acadêmico em Geografia
Ginaldo Dias Portugal Docente Teologia

7
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Gislaine Maria Chimanski Docente Letras Portugês/Inglês


Hiderson Marciano Docente Acadêmico em Educação Física
Ismael Coloda Téc. administrativo Graduado Filosofia
José Ricardo de Lima Hara Docente Educação Física
Josiane de Fª Lacerda Sofka Docente Pós-graduadaCiências matemáticas
Juliana Dal Santo Docente Educação Física
Juliana Tais Ferreira Docente História
Juliane Cristina Guergolet Docente História
Keith Vanessa Demetrio Docente Letras Portugês/Inglês
Kênis Magda Aparecida da Silva Hara Docente História
Lair Ramos Técnico Ensino Médio
administrativo
Lamartine do Rocio Alves Docente Física
Luciane do Carmo Ludvich Docente Letras Português/Inglês
Léo Victor de Lima Docente Graduado Educação Física
Mara Rita Klug Técnico
administrativo
Maria Ângela Scolaro Docente Matemática
Maria Cristina Menck Rahal Docente Letras Português/Inglês
Maria das Dores de Moraes Técnico Ensino Médio Completo
administrativo
Maria Elisabete Leite Serviços Gerais Ensino Médio
Maria Inês Moreira da Silva Docente Letras Portugês/Inglês
Marilda Dal Santos Docente Matemática
Marli Meirelles Bornacin Serviços Gerais Ensino Médio
Marli T. da Rocha Camargo Serviços Gerais Ensino Médio
Mônica Ap. Antunes Cordeiro Docente Pedagogia
Neri Irene Gonchoroski Docente Pós Graduada em Artes
Odair Rodrigues dos Santos Junior Docente Letras
Odete de Andrade Martins Docente Pedagogia
Priscila Mauro da Fonseca Docente Biologia

8
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Rafaélle Aparecida Monteiro Docente História


Renata Fernandes da Fonseca Docente Matemática
Renata Paraizo Lima Docente Geografia
Roseli Apª da Silva Araújo Serviços Gerais Téc. Segurança do Trabalho
Rosilene Franco Silvério Serviços Gerais Ensino Fundamental Incompleto
Samara Jaouhari Docente Nutrição
Sandra Alves de Miranda Docente Matemática
Sandro Marcos Bornancin Docente Pós Graduado História e Estudos Socias
Sirlene Gonçalves da Rosa Ferreira Serviços Gerais Ensino Médio
Solange Mariza Nunes Borges Serviços Gerais Ensino Médio
Sonia Zilda da Fonseca Docente Matemática
Suzy Mari Correa da Cruz Docente História
Tarcilia Dias Garcia Serviços Gerais Ensino Médio
Tereza dos Santos Serviços Gerais Ensino Médio
Tiago da Silveira Miranda Docente Engenharia Industrial Química
Túlio Galastri Docente Teologia
Valdina Gomes Rodrigues Pedagoga Pedagogia
Vilma Karine de Freitas Técnico Acadêmica em Pedagogia
administrativo
Viviane Messias Docente Geografia

O Colégio Estadual Lucy Requião de Melo e Silva EFM conta com 50


(cinquenta) Professores no Ensino Fundamental e Médio.
No quadro de Professores dessa Instituição há 20 (vinte) Professores
QPM (Quadro Próprio do Magistério), 30 (trinta) PSS (Processo Seletivo
Simplificado).
Por causa da grande rotatividade de Professores e Funcionários, o processo
de ensino aprendizagem acaba sendo influenciado, pois impossibilita a continuidade
de atividades pedagógicas de irrelevante importância dentro da Instituição de Ensino.
Se acreditarmos em um ensino que se compromete com a qualidade devemos
priorizar a capacitação dos profissionais envolvidos no processo de ensino
9
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

aprendizagem, pois o grupo deve ser visto como unidade, para que possamos
alcançar o nível de qualidade que almejamos. Assim sendo, compartilhamos com a
idéia de Hargreaves: A colaboração e colegialidade formam, então plataformas
significativas de política que procuram reestruturar as escolas a partir do exterior ou
melhora - las a partir do interior.

O quadro administrativo é composto por 06 (seis) Agentes de Apoio I,


08 (oito) funcionários de Apoio II. A maioria dos Funcionários concluiu o Ensino
Médio e se percebe a busca constante de conhecimento, pois vários estão
estudando, tendo inclusive uma acadêmica.
A Equipe Pedagógica e de Gestão está composta por 01(um) Diretor,
01 (um) Diretor – Auxiliar e 04 (quatro) Pedagogos.

2.6 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO


ESTRUTURA FÍSICA ATUAL

Construído em alvenaria, o Colégio é cercado por muro em toda a sua área,


possuindo um portão de ferro, com acesso à Rua Pessegueiro e outro à Rua Videira.
O Colégio Estadual Lucy Requião de Melo e Silva EFM apresenta a
seguinte estrutura física:

15 Salas de Aula

1 Biblioteca

1 Sala de Professores

1 Sala de Estudos e Planejamentos (hora atividade)

1 Secretaria

10
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

1 Sala de Direção

1 Sala da Equipe Pedagógica

1 Laboratório de Informática

1 Laboratório de Ciências

1 Sala de Multiuso

1 Cozinha

1 Dispensa

1 Depósito para Merenda

1 Depósito para Materiais de Limpeza

1 Depósito de Gás

1 Área de Serviço Mista (parte coberta e parte descoberta)

1 Refeitório

1 Almoxarifado

1 Sala de Materiais de Educação Física

1 Quadra Poli - esportiva coberta

1 Casa (alvenaria) para caseiro

11
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

2 Banheiros para uso dos Professores e Funcionários Administrativos

1 Banheiros para Funcionários de Serviços Gerais

4 Banheiros para os estudantes

2 Banheiros para portadores de Necessidades Especiais

2.7 PERFIL DA COMUNIDADE

O Colégio Estadual Lucy Requião de Melo e Silva EFM está localizado


na periferia do município de Fazenda Rio Grande, Bairro Eucaliptos.
Quando inaugurada a Instituição de Ensino em 2006 atendia apenas
estudantes da comunidade, porém por causa da demanda do município, hoje em
2010 recebemos estudantes de diferentes comunidades e bairros longínquos, por
esse motivo nos dificulta traçar um único perfil para nossos educandos, porém
buscaremos aqui fazer um relato da comunidade onde o Colégio está inserido.
Os estudantes são filhos de trabalhadores formais e informais, alguns
apresentam baixo nível de ensino, pois deste muito cedo precisaram trabalhar para
garantir o sustento em suas residências.
Moram em casas próprias, em casas alugadas ou em ocupações, estas
moradias localizam-se, algumas nos arredores da Escola, outras bem longe, dois
quilômetros ou mais e outros ainda na zona rural a cinco quilômetros ou mais de
distância do colégio.
Nos arredores do Colégio temos, Mercados, Pequenas Lojas,
Mercearias, Oficinas, Bares, Igrejas Evangélicas, Igrejas Católicas, creche. Assim
como todo bairro periférico existem problemas sociais de toda ordem, falta de
segurança pública, exploração do trabalho infantil, violência, falta de saneamento
básico.

12
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

A comunidade escolar é composta de famílias carentes de políticas


públicas de assistência social à saúde, habitação, bem como, de escolas e creches
públicas. Há também muitas famílias que recebem a ajuda do governo e participam
de Programas como: Leite das crianças, Bolsa Família, PETI.
Não há espaços culturais e de lazer sob a responsabilidade do Poder
Público, sendo assim, nos finais de semana a comunidade escolar conta com apenas
terrenos baldios para brincadeiras com bola e as cavas do Rio do Moinho para se
banhar em dias de calor forte. Por esses motivos o colégio se coloca a disposição
para realizar atividades orientadas nos finais de semana, porém ainda nos falta
pessoal disponível e verba para tal atividade.
A participação dos pais no acompanhamento da aprendizagem e do
ensino que a escola proporciona é bastante insignificante. Os pais comparecem na
Escola, a qual é procurada na maioria das vezes quando necessitam dos “auxílios do
governo”, e em época de matrícula.
Percebe-se que mediante a falta de lazer, a participação é bastante
expressiva quando há festividades.

13
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

2.8 CALENDÁRIO ESCOLAR


JANEIRO FEVEREIRO MARÇO
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 7 8 9 10 11 12 13
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 14 15 16 17 18 19 20
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27
24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31
15
31
dias 23 dias

ABRIL MAIO JUNHO


D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 1 2 3 4 5
4 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12
11 12 13 14 15 16 17 9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19
18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26
25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30
30 31
21
20 dias
dias 21 dias
JULHO AGOSTO SETEMBRO
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4
4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11
11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18
18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25
25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30

12
15 dias
dias 20 dias
OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25
24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31
20
31
dias 16dias
19 dias
FÉRIAS / E OU RECESSO OLIMPIADA DE MATEMATICA Dias letivos 203
INÍCIO E TERMINO COM
ALUNOS REUNIAO PEDAGOGICA Sábados 11
FORMAÇÃO CONTINUADA CONSELHO DE CLASSE
PLANEJAMENTO E COMPLEMENT.DE CARGA
REPLANEJAMENTO HORARIA Total 214
FERIADO SEMANA CULTURAL
OBS: Dias 10/04 e 12/06 (comp.
noturno)
14
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

3. OBJETIVOS GERAIS

Possibilitar uma trajetória de aprendizagem escolar em que haja interação


democrática de todos os seus segmentos e modalidades;
Fundamentar a educação para a integração na vida social e produtiva;
Desenvolver uma consciência crítica capaz de capacitar para a vivência plena
da cidadania;
Compreender a Gestão Democrática como um processo coletivo em que a
tomada de decisões será conjunta ao seu planejamento, execução,
acompanhamento e avaliação diante das questões administrativas e das questões
pedagógicas;
Desenvolver a formação continuada dos professores através da hora atividade
e grupos de estudos, e dos demais profissionais da escola e da comunidade em
geral através de palestras, encontros, estudos, sempre visando o conhecimento.

4. MARCO SITUACIONAL

4.1 DESCREVE E SITUA A ESCOLA NO ATUAL CONTEXTO DA REALIDADE


BRASILEIRA, DO ESTADO E DO MUNICÍPIO: EXPLICITA OS PROBLEMAS E
NECESSIDADES.

O Brasil já foi Colônia, Império e hoje é República. Há cinco séculos a


sociedade brasileira vem se transformando, a mercê da ideologia dominante,
privilegiando a elite, mantendo o status quo.
Os jogos de interesses externos e internos das classes dominantes resultam
na formação sócia - econômica, excludente, que hoje existe no Brasil.
A sociedade brasileira nasceu duplamente explorada. Primeiramente se
organizou sob uma economia agrária, latifundiária e escravista e assumiu a tarefa de
enriquecer e fazer progredir as economias externas fazendo avançar o capitalismo
em âmbito internacional. Socialmente conviveu com a mais desprezível forma de
exploração do homem, a escravidão, que perdurou por quatro séculos. Assim o

15
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Brasil vem se constituindo historicamente por diferentes formas de subordinação e


por uma brutal desigualdade social que perdura até os dias de hoje.
Na educação não poderia ser diferente. A história mostra que desde a
colonização, os princípios doutrinários e os interesses econômicos, políticos e sociais
da classe dominante constituem as bases que fundamentam a educação pública.
A educação que hoje conhecemos é o legado das políticas públicas que
historicamente foram deixadas de lado pelos governantes. Isso é percebido através
dos primeiros impostos que custeavam a educação, o desinteresse pela instrução
popular, os exames seletivos do vestibular, a má formação de professores, os baixos
salários e as condições precárias de trabalho. Concomitantemente a isso, existem
outros fatores que apontam os descasos com a população, os quais geram muita
pobreza e miséria, como por exemplo, a falta de emprego, de saúde pública, de
moradia, os quais contribuem para o cenário desolador que vive a maioria do povo
brasileiro.
De acordo com o estudo da Fundação Getúlio Vargas, em 2004, 25,08% da
população brasileira vivia abaixo da linha da pobreza.
Segundo o IBGE, há no Brasil aproximadamente 32 milhões de famintos. E a
desnutrição tem muito a ver com a educação. Por exemplo, uma mãe educada
consegue reduzir a desnutrição e a mortalidade infantil. Ela sabe a importância da
amamentação, da higiene, de ir ao posto de saúde. A educação é assim um dos
melhores alimentos. Pesquisas comprovam que o aumento da taxa de escolarização
da população tem sido fundamental para a redução da desigualdade entre ricos e
pobres. Uma criança que não tem boa alimentação, que não toma vacina, aumenta a
probabilidade de ter déficits na aprendizagem.
Mesmo com a Constituição determinando a obrigatoriedade escolar dos sete
aos 14 anos, ainda hoje existe 4% de crianças fora da escola, isso representa
milhões de crianças, sem considerar que mais de 25% são expulsos do processo
através da reprovação e da evasão escolar ou são promovidos por projetos de
aceleração de estudos, contribuindo dessa forma para engrossar as estatísticas de
analfabetos funcionais.
Embora as reformas educacionais sejam pautas de discussões no campo
político, ainda há muito a ser feito pela educação pública.
16
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

A Constituição Federal, em seu artigo 205, estabelece que “a educação é um


direito de todos, dever do estado e da família. Será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho”.
A partir desse principio legal, é garantido o acesso à educação a todas as
pessoas, independentemente das condições de gênero, credo, etnia, idade ou classe
social. Portanto, esse acesso à escola implica a apropriação do saber e as
oportunidades com vistas a atingir as finalidades da educação.
Entretanto, o que se constata é uma profunda crise de sentido que a
sociedade como um todo vem sofrendo.Particularmente no interior da escola, esta
crise atinge por um lado, o aluno que questiona o porquê estudar e por outro, o
professor que questiona o porquê ensinar, se os estudantes não querem aprender. A
verdade é que os estudantes não estão aprendendo efetivamente.
Não é novidade a denúncia de que a escola precisa mudar. E o desafio
implica alterar concepções enraizadas e, sobretudo enfrentar a cultura escolar
existente há séculos.
No Estado do Paraná, estão sendo implementados projetos para manter os
estudantes na Escola através de programas sociais tais como: Vale Leite, Anjos da
Escola, FICA, os quais são desenvolvidos com a parceria da sociedade em geral, do
Conselho Tutelar, Ministério Público e Secretaria de Estado de Educação.
Porém, ainda temos como entrave a necessidade de apoio Psicológico e
Assistência Social, com técnicos para fazerem o atendimento necessário e o elo
entre a Escola e a Família.
O Município de Fazenda Rio Grande, possui atendimentos especializados, os
quais, por motivo da demanda, supri somente a sua própria necessidade.

17
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

4.2 ESTATÍSTICA DO MOVIMENTO ESCOLAR

Rendimento / Movimento Escolar


Ensino Estatística Movimento escolar
Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
Ano 2006
Fundamental 75,60% 15,10% 8,80%
Médio 63,10% 12,50% 24,30%
Ano 2007
Fundamental 79,10% 16,30% 4,50%
Médio 70,60% 16,80% 12,50%
Ano 2008
Fundamental 68,60% 24,90% 6,30%
Médio 67,00% 20,10% 12,70%
Ano 2009
Fundamental 71,50% 24,90% 3,50%
8,00%
Médio 62,40% 29,40%

4.3 FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES E


FUNCIONÁRIOS.
A formação inicial e continuada está contemplada na LDB 9394/96 em seu Art.
61 e parágrafos I e II e seu Art. 65 e parágrafo V. Sendo assim, a formação é um
processo contínuo e dinâmico, que certamente não se encerra com a formação
inicial, principalmente considerando que as transformações necessárias à escola não
ocorrerão sem a transformação dos profissionais que nela atuam.
Em se tratando do professor, essa necessidade se torna mais importante e
urgente ainda, visto que os cursos oferecidos pela SEED – Secretaria de Estado de
Educação, não são ofertados em número suficiente para que haja a participação de

18
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

todos os professores, os quais se obrigam a fazer cursos fora de suas áreas ou


fazendo cursos de pós-graduação (Especialização).
Na Escola, proporcionamos a formação continuada através dos trabalhos e
leituras realizadas durante as Semanas de Capacitação e da hora-atividade.

4.4 RELAÇÕES DE TRABALHO NA ESCOLA

As questões propostas nas relações de trabalho no colégio estão centradas na


idéia de que o Colégio é o local onde se concretiza o processo ensino-aprendizagem,
e para que esse processo se fundamente na formação humana é necessário que o
ambiente escolar seja agradável e que as relações sejam éticas e democráticas,
mediante essas questões a maior dificuldade é capacitar o grupo todo de
profissionais de educação no inicio do ano letivo.
Mesmo com todo o esforço do Governo em garantir e capacitar os
profissionais, oportunizando concursos públicos, a demanda ainda é maior que a
oferta. Sendo assim, a realidade é que esse quadro não satisfaz as necessidades
atuais.
Atualmente o Colégio dispõe de um quadro de profissionais na sua maioria de
PSS (Processo Seletivo Simplificado), que seleciona o profissional apenas para o
ano letivo, o que gera grande rotatividade desses profissionais. Contudo, tais
profissionais sempre atendem quando solicitados, realizando estudos em sua hora
atividade. Muito embora na maioria das vezes não estejam contratados no inicio do
período letivo, assim sendo, tais profissionais acabam perdendo a capacitação
pedagógica, fato esse que prejudica as atividades.
Garantir a qualidade de ensino dentro da Instituição é priorizar a coletividade,
com estudos e troca de experiências, pois o educador não faz nada dentro do seu
individualismo, como nos diz Hargreaves: Não quero com isso dizer que os docentes
nunca devem ser culpados pela preferência que manifestam em permanecer num
esplendido isolamento.
Cada profissional deve se responsabilizar pelo seu planejamento e estudo,
porém cabe a equipe auxilia-lo e redireciona-lo quando necessário, em busca de um
bem comum, o conhecimento.

19
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

4.5 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS

Há ainda certa dificuldade em criar o hábito da participação dos pais, que


apenas comparecem ao colégio mediante pedidos e/ou convocações, pois não
acreditam que o desempenho escolar de seu filho sofra modificações, influenciado
com essa participação.
Assim, a participação dos pais no acompanhamento do processo de ensino
aprendizagem é bastante insignificante, causando muitas vezes dificuldades para o
educando, pois não conta com o apoio dos pais na vida escolar.
A Instituição de Ensino é visto como um lugar de assistencialismo, pois a
comunidade a procura na maioria das vezes quando necessitam dos “auxílios do
governo”, ou em época de matrícula. Também temos grande participação da
comunidade escolar nas festividades, pois o bairro não disponibiliza de nenhum lugar
para lazer.
Entendemos que quando os pais se omitem de participar da vida escolar de
seu filho estão violando seu próprio direito no que nos diz respeito o ECA (estatuto
da criança e do adolescente): Parágrafo único – É direito dos pais ou responsáveis
ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas
pedagógicas educacionais.

4.6 CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE

Por mais que a escola seja baseada em relações democráticas e que a prática
pedagógica aconteça por profissionais na sua área de atuação, não conseguimos ter
um grupo homogêneo que possa dar continuidade nas ações do Projeto Político
Pedagógico de um ano para outro, devida a rotatividade dos professores, isto implica
em dificuldades para o aprimoramento do trabalho desenvolvido nesta Instituição de
Ensino.

20
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

4.7 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS

Cada turma é organizada de forma heterogênea, ou seja, sem discriminação.


A distribuição de aulas se dá conforme a instrução da SEED, os professores
obedecem uma ordem por disciplinas, ou seja, sua área especifica de formação e
pelo tempo de serviço prestados ao Estado.

4.8 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

A hora atividade acontece com textos para estudos específicos de cada


disciplina, para a elaboração de planejamentos, replanejamento de aulas e formação
continuada.
Este momento também é destinado para correção das atividades avaliativas,
preenchimento do LRC e momentos extra classe.

5. MARCO CONCEITUAL

5.1 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, HOMEM, EDUCAÇÃO,


CONHECIMENTO, ESCOLA, ENSINO APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO:

Uma sociedade é um grupo de indivíduos que forma um sistema semi-aberto,


no qual a maior parte das interações acontece sob uma rede de relacionamentos. O
significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas
vivendo juntas numa comunidade organizada.
.É pelo trabalho que o homem transforma a natureza e se transforma
incorporando diferentes experiências e acumulando conhecimentos.
Esses conhecimentos na sociedade contemporânea caracterizam-se na
tecnologia, expressão mais elaborada do conhecimento científico, nos instrumentos
aperfeiçoados pelos homens para atender as novas necessidades do atual estágio
de desenvolvimento. O homem supera os limites da situação imediata que o desafia,
ao produzir em quantidade e qualidade, para além de suas necessidades, na medida
em que se submete a demanda do próprio mercado produtivo.
21
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

O desenvolvimento tecnológico do final do século XX é resultado de uma


política de produção cujo objetivo está centrado no acumulo de riquezas.
Ao organizar-se para o trabalho os homens também criam uma série de
hábitos, de comportamentos, de maneiras de agir e de pensar, conceitos, valores,
habilidades. Produzem desta forma, os elementos culturais constitutivos da
sociedade. Portanto, o homem é um ser histórico que vive num contexto social no
qual desenvolve relações culturais, políticas, sociais, econômicas, éticas e outras.
“ O homem em constante desenvolvimento, por meio
das relações sociais que estabelece, vivenciando
experiências histórico-culturais, constrói sua vida de maneira
diversificada no tempo e no espaço, individual e
coletivamente, historicamente através do tempo” (VIEIRA:
2000 p.38).

Desde o começo da luta pela humanização, pela superação da contradição


opressor -oprimido, é preciso que os homens se convençam que esta luta exige
deles, a partir do momento em que a aceitam . A sua responsabilidade total, não
apenas que passem a ter liberdade para comer, mas liberdade para criar e construir,
para admirar e aventurar-se.
E, para tal, não há outro caminho senão o da prática de uma pedagogia
humanizadora a qual estabelece uma relação dialógica permanente, a educação e o
conhecimento como processo de busca. Só existe saber na invenção, na reinvenção,
na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem no mundo, com o
mundo e com os outros.Busca esperançosa.
E que, se os homens são estes seres da busca e se sua vocação ontológica é
humanizar-se, podem engajar-se na luta pela sua libertação.
Um educador libertador, humanista, revolucionário, identifica-se logo com os
educandos e sua ação deve estar infundida da profunda crença nos homens. Crença
no seu poder criador. É um problematizador. Daí que seja a educação um fazer
permanente na razão da inclusão dos homens e do dever da realidade.
A concepção problematizadora da educação reforça a mudança. Não pode
haver conhecimento se os educandos não são chamados a conhecer.
22
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

A existência, porque humana, não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco
pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens
transformam o mundo. Existir, humanamente é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O
mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos
pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar.
Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na
ação-reflexão.
Cabe aqui destacar que segundo Freire (p.68) “ninguém educa ninguém,
ninguém se educa sozinho, os homens se educam entre si, mediatizados pelo
mundo”.
O homem também se constitui num processo de socialização das idéias,
hábitos e valores potencializados e desenvolvidos no âmbito da interação das
relações sociais e históricas dos movimentos sociais diversos, sindicatos,
associações profissionais e na escola como elemento básico da vida social e cultural.
A concepção que temos da escola pública está impregnada com os desafios
da escola básica, de como lutar contra a desigualdade assegurando o
reconhecimento das diferenças, dos espaços da singularidade e da pluralidade e seu
compromisso com a dimensão de humanidade e universalidade. A escola deve
assim cumprir a sua função de humanização e emancipação, para que o aluno tenha
a oportunidade de se desenvolver em seus múltiplos aspectos, repensando sua
prática, refletindo sobre o significado social do seu trabalho e buscando novas
alternativas para os inúmeros problemas educacionais.
Esse desafio perpassa pela discussão do papel da universidade e da pós-
graduação, propor mudanças ou consolidar alternativas em que professores e
professoras reflitam criticamente sobre suas práticas e trajetórias vividas,
compreendam sua própria história e ampliem seu saber, seu saber fazer.
Mas, para que ocorra realmente a formação de professores, é preciso, de um
lado, condições dignas de vida e de trabalho para todos os profissionais, entendendo
a formação em serviço que resulta em melhoria salarial, na carreira e avanço na
escolaridade; projetos de formação permanente concebidos numa estrutura política
cultural sólida que assegure a todos os professores acesso à cinemas, centros
culturais, bibliotecas, salas de leitura, círculo de estudos, teatros, jornais, revistas,
23
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

fotografias, museus, salas de vídeos, galerias de artes. A formação cultural de


professores é parte do processo de construção da cidadania.
Cidadãos com direitos sociais, direito às condições de professores
pesquisadores, com órgãos financiadores que instituam regras que facilitem aos
professores, das redes públicas, a chance de aprofundar estudos, e engajar-se na
pesquisa.
Os professores da escola básica pública, não podem abrir mão de pensar
criticamente o seu tempo, trabalhando teorias que dêem contribuições efetivas para
pensar a prática que é o instrumento para combater entre tantos outros problemas, a
discriminação e a exclusão.
No enfrentamento do dia a dia, percebe-se a importância do resgate da escola
pública que se encontra empobrecida, da retomada da sua função de ensinar e
cumprir seu papel no exercício da cidadania, o reconhecimento da centralidade da
atuação dos professores, do seu compromisso com a cultura e com o conhecimento
científico. Garantir a apropriação do conhecimento é função da escola é sua maneira
de contribuir no próprio processo de humanização.
Devido as muitas atribuições relacionadas a Escola Publica equivocadamente
levaram a população a esquecer que o trabalho básico da escola é o de ensinar , de
assegurar a apropriação do conhecimento para a construção da cidadania .

O professor de natação não pode ensinar o aluno a nadar


na areia , fazendo-o imitar seus gestos , mas leva-o a
lançar-se n’água em sua companhia para que aprenda a
nadar lutando contra as ondas , revelando que o diálogo
do aluno não se trava com o professor de natação , mas
com a água . O diálogo do aluno é com o pensamento,
com a cultura corporificada nas obras e nas práticas
sociais e transmitidas pela linguagem e pelos gestos do
professor (Marilena Chauí,1980,p39).

Enfim, para que o conhecimento seja valorizado, e considerado direito de


todos os indivíduos, é fundamental que seja oportunizado aos próprios professores
que com eles atuam, o acesso permanente aos novos conhecimentos produzidos
nas mais diferentes áreas. Isso significa defender a atualização, a formação de
professores como estratégia essencial no enfrentamento dos desafios. Formação
24
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

nas áreas básicas do conhecimento e formação cultural que traga a oportunidade de


discutir valores, preconceitos, experiências e a própria história. Formação que seja
entendida na dimensão tanto de qualificação, redundando em melhoria da qualidade
do trabalho pedagógico, quanto de profissionalização, garantindo avanço na carreira
e progressão na escolaridade, formação que implique constituição de identidade.
Do ponto de vista educativo é preciso que o professor esteja preparado e
interessado em que o educando aprenda e se desenvolva individualmente e
coletivamente pois, faz parte de sua função entender que a avaliação está inserida
no processo de ensino e aprendizagem.
A função da avaliação numa perspectiva crítica é ser instrumento de análise
das necessidades e dificuldades dos estudantes, do professor, da escola como um
todo, bem como dos avanços, cujo objetivo é subsidiar o professor nas tomadas de
decisões superando as dificuldades no processo.
Com isso, será possível, rever, retomar, replanejar e resgatar o
encaminhamento metodológico, pois através da avaliação o professor encontrará
elementos necessários para melhorar sua forma de ensinar, a fim de formar um
aluno critico criativo, capaz de conceber-se como sujeito da própria história,
intervindo na mesma para transformá-la.
“Planejamento e avaliação são atos que estão a serviço
da construção de resultados satisfatórios, enquanto
planejamento traça previamente os caminhos, a avaliação
subsidia os redimensionamentos que venham a se fazer
necessários no percurso da ação. A avaliação é um ato de
investigar a qualidade dos resultados intermediários ou finais de
uma ação, subsidiando sempre sua melhora. (Luckesi – 2001)

É importante ressaltar, que a avaliação voltada a emancipação humana


assume uma função fundamentalmente diagnóstica. Sendo assim, não se deve
considerar apenas os resultados finais, mas, o processo de desenvolvimento,
construção e de conclusão da prática educativa. Portanto, é necessário observar e
anotar todo o progresso feito pelo aluno, que, além de continuo é um processo
cumulativo.
“ Um relatório de acompanhamento do educando, ao
mesmo tempo que refaz e registra a história do seu processo

25
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

dinâmico de construção de conhecimentos, sugere,


encaminha, aponta possibilidades da ação educativa para pais,
educadores e o próprio educando! (Hoffmann,1996).

O erro é entendido como fundamento da aprendizagem e como ponto de


partida para a reformulação do planejamento do professor, pois concebemos que os
estudantes aprendem em tempos e formas diferentes.
Dessa forma, o professor, ao se deparar com o “erro do aluno”, deve dar um
tratamento adequado a ele. O “erro” deve passar a ser visto como um elemento de
análise do processo, ou seja, que possibilite ao professor compreender onde está a
dificuldade do aluno, podendo, dessa forma, replanejar o encaminhamento dado ao
conteúdo, interferindo para ajudá-lo a alcançar o objetivo proposto. Portanto, o aluno
que não conseguiu alcançar determinado objetivo, tem o direito a uma recuperação
paralela, ou seja, o professor deve rever sua relação teórico - prática e proporcionar
a esse aluno condições para avanço e crescimento cognitivo, utilizando suas
experiências para reconstruir o conhecimento, o qual é construído historicamente
num processo dinâmico, envolvendo todo o contexto social, histórico, econômico e
cultural.
É oportuno ressaltar, que o importante, numa avaliação, não é somente as
respostas certas, mas a superação conceitual dos conteúdos, bem como a formação
e reformulação de hipóteses que auxiliam no processo de construção do
conhecimento.
Contudo a família deve ser entendida como os primeiros contextos de
socialização, exercendo grande influência sobre a aprendizagem do educando.
Portanto, há necessidade de manter a família e o educando sempre informados
sobre a situação real de aprendizagem, pois é, através da participação da
comunidade na escola e da escola com a comunidade que se cria o espírito de
responsabilidade, essencial para melhorar o rendimento e os resultados da educação
escolar.
Assim, devemos considerar a avaliação como um instrumento que
permite a reflexão da prática pedagógica e do processo de ensino - aprendizagem.

26
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

A construção da avaliação requer a interação consciente e crítica entre


professor e aluno, essa dimensão participativa é fundamental na reestruturação das
relações do poder na escola. O Conselho de Classe é o marco dinamizador deste
processo.
Neste processo professores e estudantes fazem suas auto - avaliações as
quais servirão de elementos para a equipe pedagógica poder ajudá-los a superar as
dificuldades.
O objetivo do Conselho de Classe deve ser ouvir, refletir, e ponderar com os
estudantes os pontos que merecem reflexão.
O Conselho de Classe deve ser um instrumento eficaz dentro do processo
global de avaliação que a escola desenvolve, de produção e pequenas
transformações educativas que sejam de transformações sociais desejadas por
todos.

5.2 CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA

Uma escola bem organizada é aquela que cria e assegura condições


organizacionais, operacionais e político-pedagógicas – que garantam o processo
ensino/aprendizagem em um âmbito restrito, na sala de aula, e em âmbito mais
amplo, na sociedade.
É preciso estar claro que a melhora das práticas de gestão, se dá com a
participação de todos os envolvidos no processo de Ensino Aprendizagem, pois um
Colégio, que visa o conhecimento e a cidadania de seus educandos, requer uma
Comunidade Escolar participativa e dinâmica.
A definição dos objetivos educacionais decorre da demanda e exigência que a
sociedade apresenta às escolas, expressam, portanto, projetos sociais e culturais da
sociedade e da comunidade. O currículo da escola é efetivado por meio das
atividades de ensino.
É necessário a participação real dos membros em decisões, elaboração do
Projeto Político Pedagógico, com atribuição de responsabilidades, na definição de
modos de agir coletivos, nas formas de avaliação, no acompanhamento do projeto e
das atividades da escola e da sala de aula, estabelecer ações de formação
27
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

continuada para o desenvolvimento profissional dos educadores e seu


aprimoramento.
Acentua-se a necessidade de combinar a ênfase sobre as relações humanas
e sobre a participação nas decisões com ações efetivas para atingir com êxito os
objetivos específicos da escola. Para isso, valoriza os elementos internos do
processo organizacional – o planejamento, a organização, a direção, avaliação.
Não basta a tomada de decisões, é preciso que elas sejam postas em prática
para prover as melhores condições de viabilização do processo ensino/
aprendizagem.
A gestão participativa, além de ser uma forma de exercício democrático de
gestão é um direito de cidadania, implica em deveres e responsabilidades.

5.3. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

O trabalho educativo transformador é muito exigente. Pressupõe esforço e


dedicação dos educadores, são eles quem criam e recriam o vínculo libertador que
propicia a autonomia superando a fragmentação do trabalho pedagógico, através de
práticas educativas planejadas coletivamente.
Cabe, então, aos educadores, construir sua identidade profissional, com a
clareza política de suas implicações, pois o exercício da cidadania está carregado de
responsabilidades sociais, o que torna necessário uma análise entre os marcos
teóricos e suas práticas educativas.
A luta pela escola pública de qualidade, requer educadores comprometidos
com a transformação desta e da realidade social mais ampla, responsável pela
formação política, cientifica, cultural e técnica do aluno.
Numa escola que se fundamenta no princípio de que os estudantes aprendem
em tempo e formas diferentes, propõem-se tarefas que desafiem, e motivem estes a
buscar novos conhecimentos, garantindo a qualidade da aprendizagem.
É preciso atentar para que uma escola de qualidade é aquela que respeita de
fato, o processo ensino/aprendizagem, concebido a partir da LDB, das DCEs, e do
dialogo com a Comunidade escolar.

28
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

O currículo oriundo desse debate deve conciliar a diversidade entre as


orientações gerais estabelecidas para a educação nacional, estadual e a realidade
na qual a comunidade escolar se encontra.
Os conteúdos que fazem parte de um currículo são sempre provenientes de
ações e reações políticas, cheias de intenções quer para a transformação, quer para
a conformidade dos indivíduos imersos nesse Processo. O currículo assim
estruturado leva em consideração a multiplicidade de conhecimentos adquiridos
pelos estudantes e a necessidade de repassar e problematizar os conhecimentos
sistematizados pela sociedade.

5.4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

De acordo com o artigo 26 da LDB 9394/96, os Currículos do Ensino


Fundamental e Médio devem ter uma Base Nacional Comum e uma Parte
Diversificada.
O currículo é o instrumento de ação das escolas: pode-se dizer que é a
seqüência de experiências através das quais a escola estimula o desenvolvimento do
aluno enquanto sujeito histórico – social, identificado com o seu grupo e, cuja
individualidade se constrói na relação com o outro. Isso porque o Currículo tem
efeitos em sala de aula, definindo os papéis dos educadores e dos estudantes. Ele
reflete o que é conhecimento construído historicamente para a Instituição Escolar.
Efetua um processo de inclusão de alguns saberes, excluindo outros. Produz o
objeto de que se fala, bem como sujeito a quem se fala.
Dessa forma, a escola tem por função fazer a mediação entre indivíduo e
sociedade porque é local privilegiado de socialização do saber elaborado,
viabilizando o processo de ensino-aprendizagem do conhecimento cientifico, de
forma crítica.
“ O currículo é a ligação entre cultura e a sociedade
exterior à escola e à educação; entre o conhecimento e
cultura herdados e a aprendizagem dos estudantes; entre
a teoria (idéias, suposições e aspirações) e a pratica
possível, dadas determinadas condições.
( Sacristan, 1999).
29
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Assim, o currículo não é um conceito abstrato que tem algum tipo de


existência fora e previamente à experiência humana, mas um modo de organizar as
práticas educativas, ou seja, ele é uma construção cultural.
A socialização dos saberes existentes pressupõe analisar o dinamismo da
produção e elaboração do conhecimento que, de algum modo, depende do domínio
desse saber para que os agentes sociais se percebam como agentes históricos,
elevando o grau de compreensão da realidade, para poder pensar em formas
práticas de transformação. A análise crítica dessas condições gera novas
abordagens das disciplinas que compõem o currículo escolar, criando possibilidades
para que o professor possa alterar significativamente sua prática em sala de aula,
redefinindo, criticamente os conteúdos e metodologias que contribuem para a
formação integral do cidadão em consonância com os princípios éticos da
autonomia, responsabilidade, solidariedade e respeito. Entende-se que, conhecendo
estes valores o estudante poderá usufruir de seus Direitos Políticos e de seus
Deveres perante a sociedade, exercitando sua criatividade, sempre com respeito à
Ordem Democrática.
A LDB 9394/96, considera em seu artigo 32,a importância da formação básica
do cidadão mediante ao desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo com
meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do
ambiente natural e social do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores
em que se fundamenta a sociedade, desenvolvimento da capacidade de
aprendizagem, do fortalecimento dos vínculos da família dos laços de solidariedade
humanas e de tolerância, situados no horizonte da igualdade. O aluno precisa de
uma formação humana que desenvolva suas múltiplas dimensões como ser humano,
com necessidades materiais, culturais, afetivas e lúdicas.

30
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

5.5 PRINCÍPIOS NORTEADORES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Diante dos obstáculos político-pedagógicos e epistemológicos enfrentados


pela disciplina do Ensino Religioso, procurou-se por meio de estudos, debates e
palestras definir e delimitar um saber que pudesse articular o estudo do fenômeno
religioso com características de um discurso pedagógico, além de ampliar a
abordagem teórico-metodológica no que se refere à diversidade religiosa.
Assim, definiu-se, como objeto de estudo, o Sagrado. Etimologicamente, o
termo Sagrado se origina do termo latino sacrátus e do ato de sagrar. Como adjetivo,
refere-se ao atributo de algo venerável, sublime, inviolável e puro. Assim, o Sagrado
remete sempre a algo que lhe sirva de suporte.
Portanto, algo ou alguém que foi consagrado está ligado invariavelmente ao
campo religioso. O espaço e o sentido do Sagrado, não se constituem, no
entendimento dessa Diretrizes, como um a priori. Ao contrário, no contexto da
educação laica e republicana, as interpretações e experiências do Sagrado devem
ser compreendidas racionalmente como resultado de representações construídas
historicamente no âmbito das diversas culturas e tradições religiosas e filosóficas.
Não se trata, portanto, de viver a experiência religiosa ou a experiência do Sagrado,
tampouco de aceitar tradições, ethos, conceitos, sem maiores considerações, trata-
se antes,de estudá-las para compreendê-las, de problematizá-las.
Sagrado é, pois, o olhar que se tem sobre algo ou a forma como se vê
determinado fenômeno. Aquilo que para alguns é normal e corriqueiro, para outros é
encantador, sublime, extraordinário, repleto de importância e, portanto, merecedor de
um tratamento diferenciado como exemplo, um determinado objeto que pode ser
Sagrado para uma pessoa ou na coletividade, para outros não passa de apenas mais
um objeto. O mesmo ocorre com locais, templos, símbolos, textos orais ou escritos,
manifestações, entre outros .

31
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Para que o Sagrado seja tratado como saber (escolar) e possa ser objeto do
Ensino Religioso é necessário buscar relações de conteúdos que possam traçar
caminhos para atingir o objeto e compreender qual é o papel da disciplina de Ensino
Religioso como parte do sistema escolar. Assim, faz-se necessário definir os
conteúdos da disciplina de Ensino Religioso, de modo que variados aspectos das
mais diversas tradições religiosas possam ser estudados como saberes escolares e
o aluno possa compreender a maneira pela qual se dá a manifestação religiosa.
Nesse contexto o ensino religioso busca identificar, conhecer e entender as
diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade respeitando a
diversidade cultural religiosa.

5º SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Paisagem Religiosa
Universo simbólico religioso
Texto Sagrado

Conteúdos básicos: Organizações religiosas; Lugares Sagrados; Textos


Sagrados orais ou escritos; Símbolos Religiosos.

Conteúdos específicos: Respeito à diversidade religiosa; Declaração


Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira – respeito a liberdade
religiosa, direito a professar fé e liberdade e opinião e expressão, direito a
liberdade de reunião e associação pacíficas; Organizações religiosas: Islamismo,
Fundadores e/ou lideres religiosos, Estruturas Hierárquicas, Lugares sagrados:
na natureza, construídos, Símbolos. Catolicismo: Fundadores e/ou lideres
religiosos, Estruturas Hierárquicas,Budismo: Fundadores e/ou lideres religiosos,
Estruturas Hierárquicas,Protestantismo: Fundadores e/ou lideres religiosos,
Estruturas Hierárquicas,

32
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Paisagem Religiosa
Universo simbólico religioso
Texto Sagrado

Conteúdos básicos: Temporalidade Sagrada; Festas Religiosas; Ritos; Vida e


Morte.
Conteúdos específicos: Hinduismo: Fundadores e/ou lideres religiosos;
Religiões africanas: Fundadores e/ou lideres religiosos, Judaísmo: Fundadores e/ou
lideres religiosos, Estruturas Hierárquicas, Espiritismo: Fundadores e/ou lideres
religiosos, Estruturas Hierárquicas,

METODOLOGIA
O trabalho pedagógico proposto para a disciplina de Ensino Religioso ancora-
se na perspectiva da superação de práticas tradicionais que têm marcado o ensino
escolar.
Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada,
isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios, em
seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado.
Frequentemente os conhecimentos prévios dos estudantes são compostos por
uma visão de senso comum, empírica, sincrética, na qual quase tudo, aparece com o
natural.
O trabalho do professor, por sua vez, deve posicionar-se de forma clara,
objetiva e crítica quanto ao conhecimento sobre o Sagrado e seu papel sócio-cultural
exercendo o papel de mediador entre os saberes que o aluno já possui e os
conteúdos a serem trabalhados.

AVALIACAO

33
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

A avaliação deve fazer-se presente, tanto como meio de diagnóstico do


processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática
pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse
processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja
uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. Ela deve possibilitar o trabalho
com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a
aprendizagem, estabelecendo o verdadeiro sentido da avaliação, o qual é
acompanhar o desempenho no presente e orientar possibilidades de desempenho
futuro.
A avaliação deve contribuir para a compreensão das dificuldades de
aprendizagem dos estudantes, com vistas às mudanças necessárias para que essa
aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da
sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os
estudantes estão inseridos.
Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como
questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela
perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos
metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do
ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita
aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento.
Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos seus estudantes e o
desenvolvimento.
Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo
não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação deve
envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe pedagógica, pais,
estudantes) assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico relevante
para a formação dos estudantes.

34
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO GERAL DISCIPLINA:

Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou-


se com a educação jesuítica. Essa educação era instrumento fundamental na
formação da elite colonial ao mesmo tempo em que propunha “alfabetizar” e
“catequizar” os indígenas. A concepção de Educação e o trabalho de escolarização
dos indígenas estavam vinculados ao entendimento de que a linguagem reproduzia o
modo de pensar, ou seja, a linguagem se constituía no interior da mente e sua
materialização fônica revelava o pensamento. A fim de reverter esse quadro em
1758, um decreto do Marques de Pombal tornou a Língua Portuguesa idioma oficial
do Brasil, proibindo o uso da língua geral.
Somente nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua
Portuguesa passou a integrar os currículos escolares brasileiros. Até 1869,
entretanto o currículo privilegiava as disciplinas clássicas, sobretudo o latim, restando
ao Português um espaço sem relevância.
O conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português em 1871, data
em que foi gerado no Brasil por Decreto imperial o cargo de Professor de Português.
A função do ensino de Português era fundamentalmente o reconhecimento das
normas e regras de funcionamento desse dialeto de prestigio: o ensino da gramática,
isto é, ensino a respeito da língua e análise de textos literários, para estudo de
retórica e poética.
O ensino de Língua Portuguesa, no contexto da expansão da escolarização,
não poderia dispensar propostas pedagógicas que levassem em conta as novas
necessidades trazidas por esses estudantes para o espaço escolar, dentre elas a
presença de registros lingüísticos e padrões culturais diferentes os que até então
admitidos na escola. A pedagogia da formação de hábitos, memorização e reforço
era adequada ao contexto autoritário que cerceava a reflexão e a crítica no ambiente
escolar, impondo uma formação acrítico e passiva.
A Lei n° 5692/71 ampliaria e aprofundaria esta vinculação ao dispor que o
ensino deveria estar voltado a qualificação para o trabalho. Com essa lei, a disciplina
35
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

de Português passou a denominar-se no primeiro grau Comunicação e Expressão


(nas quatro primeiras séries) e Comunicação e Língua Portuguesa ( nas quatro
últimas séries), baseando-se principalmente nos estudos de Jakobson, referente a
teria da comunicação. Na década de 70 outras teorias a respeito da linguagem
passaram a ser debatidas: a Sociolingüística, a Análise do Discurso, a Semântica, e
a Lingüística Textual. O ensino de Língua Portuguesa fundamentava-se então em
exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de leitura.
Referente ao ensino de Literatura, até meados do século XX o principal
instrumento do trabalho pedagógico eram as antologias literárias, com bases nos
cânones. A leitura no ensino primário e ginasial visava transmitir a norma culta da
língua, com base em exercícios gramaticais e estratégias para incutir valores
religiosos, morais e cívicos. O objetivo era despertar o sentimento nacionalista e
formar cidadãos respeitadores da ordem estabelecida.
O currículo de Língua Portuguesa orientava os professores a um trabalho de
sala de aula focado na leitura e produção, buscava romper com ensino
tradicionalista: “optamos por um ensino não mais voltado a teoria gramatical ou ao
reconhecimento de algumas formas de língua padrão, mas ao domínio efetivo de
falar, ler e escrever”.
Nas discussões curriculares sobre o ensino de Língua Portuguesa, os
Parâmetros Curriculares Nacionais, do final da década de 90, também
fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa na concepção
interacionista, levando a uma reflexão acerca do uso da linguagem oral e escrita.
Confrontando o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na
educação básica brasileira com a situação de analfabetismo funcional, de
dificuldades de leitura e produções de textos apresentadas, requer um
posicionamento em relação às práticas de ensino. Essas discussões resultaram nas
Diretrizes Curriculares Estaduais, numa proposta que dá ênfase a língua viva, na
adoção das práticas de linguagem como ponto central do trabalho pedagógico. É
necessário pensar sobre a metodologia, se o trabalho com a Língua deve considerar
as práticas lingüísticas que o aluno traz ao ingressar na escola, a inclusão dos
conceitos e definições, ou seja, os conhecimentos necessários ao uso da norma

36
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

padrão devem constituir ferramentas básicas na ampliação das aptidões lingüísticas


dos estudantes.
Assim, será possível a inserção de todos os que freqüentam a escola publica
em uma sociedade cheia de conflitos sociais, raciais, religiosos e políticos de forma
ativa, marcando dessa forma, sua voz no contexto em que estiver inserido.

5ªSÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
DIRCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
O discurso como prática social deve ser entendido, no âmbito escolar, para
além da concepção de mera reprodução de conhecimentos sistematizados através
da escrita ou da taxionomia da língua. A prática social da língua deve ser refletida no
currículo e na sua concretização a partir da discussão dos gêneros discursivos, do
domínio da escrita formal, da oralidade em diversos contextos linguísticos, na
variedade do português brasileiro e do letramento. Compreende-se também a
necessidade de inserção do educando à estética e culturas literárias.

GÊNERO DISCURSIVO
Lendas, causos, contos, fábulas, texto verbal e não verbal, Cartum, piadas,
histórias em quadrinhos, autobiografia, relatos pessoais.
LEITURA - Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade de texto;
Informatividade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero;
Léxico;
ESCRITA -Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade;
Argumentatividade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero;
Divisão do texto em parágrafos;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica; Ortografia;
Concordância verbal e nominal.
ORALIDADE - Tema do texto; Finalidade; Argumentatividade; Papel do
locutor, argumentatividade do interlocutor; Elementos extralingüísticos: entonação,
37
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

pausas, gestos...Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações


lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

6ª série /
GÊNEROS DISCURSIVOS
• Textos publicitários, poéticos, crônicas, contos, resumo, síntese,
resenha, textos verbais e não verbais, literatura de cordel, textos dramáticos,
pesquisas, textos de opinião.

LEITURA - Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade de


texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Informações implícitas e
explicitas; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Léxico;
Ambigüidade; Repetição proposital de palavras;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem
ESCRITA - Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto;
Informatividade; Argumentatividade; Discurso direto e indireto; Elementos
composicionais do gênero; Divisão do texto em parágrafos;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica; Ortografia;
Concordância verbal e nominal.
ORALIDADE - Tema do texto; Finalidade; Argumentatividade; Papel do
locutor, argumentatividade do interlocutor; Elementos extralingüísticos: entonação,
pausas, gestos... Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala;Variações
lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

7ª série
GENEROS DISCURSIVOS
38
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Texto teatral, humorísticos, texto argumentativo, resumo, resenha,


resenha critica, relatório, pesquisas, publicidade, tele jornais, crônicas, poema, jornal.
LEITURA - Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto;
Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no
texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e conseqüência
entre as partes e elementos do texto;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito).
Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido conotativo e
denotativo das palavras no texto, expressões que denotam ironia e humor no
texto.

ESCRITA - Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto;


Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no
texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e conseqüência
entre as partes e elementos do texto; Marcas lingüísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito). Concordância verbal e nominal; Papel sintático e
estilístico dos pronomes na organização retomadas e seqüência do texto.
Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido conotativo e
denotativo das palavras no texto, expressões que denotam ironia e humor no
texto.
ORALIDADE - Conteúdo temático; Finalidade; Aceitabilidade do texto;
Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralingüísticos:
entonação expressões facial, corporal e gestual, pausas. Adequação do discurso
ao gênero; Turnos de fala; Variações lingüísticas ( lexicais, semânticos,
prosódicas, entre outras); Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias,
repetição; Elementos semânticos; Adequação da fala ao contexto ( uso de
conectivos, gírias, repetições, etc); Diferenças e semelhanças entre o discurso
oral e o escrito.

8ª série
39
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

GENEROS DISCURSIVOS - Reportagem, editorial, textos de opinião,


dissertativo-argumentativo, informativo, contos, crônicas, estatutos, sínteses,
resumos, relatos pessoais, textos publicitários, textos verbais e não verbais.
LEITURA - Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade;
Temporalidade; Vozes sociais presentes no texto; Discurso ideológico presente
no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e
conseqüência entre as partes e elementos do texto; Partículas conectivas do
texto; Progressão referencial no texto; Marcas lingüísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito). Semântica: operadores argumentativos, polissemia,
sentido conotativo e denotativo das palavras no texto, expressões que denotam
ironia e humor no texto.
ESCRITA - Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto;
Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Vozes
sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de
causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto; Partículas
conectivas do texto; Progressão referencial no texto; Marcas lingüísticas:
coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito). Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência; Processo de formação de palavras; Vícios de linguagem;
Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, polissemia.
ORALIDADE - Conteúdo temático; Finalidade; Aceitabilidade do texto;
Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralingüísticos:
entonação expressões facial, corporal e gestual, pausas; Adequação do discurso
ao gênero; Turnos de fala; Variações lingüísticas ( lexicais, semânticos,
prosódicas, entre outras); Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias,
repetição; Elementos semânticos; Adequação da fala ao contexto ( uso de
conectivos, gírias, repetições, etc); Diferenças e semelhanças entre o discurso
oral e o escrito.

40
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O gênero será trabalhado através das práticas de oralidade, leitura e escrita. A
análise lingüística perpassa todas essas práticas.
A temática História e Cultura Afro-brasileira e Africana, pode ser trabalhada
em todos os gêneros textuais e na literatura, contemplando a Lei nº 10.639/03 que
estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana na Educação Básica; que asseguram o direito a igualdade as condições de
vida e de cidadania, assim como garantem igual direito as histórias e culturas que
compõem a nação, além do direito de acesso as diferentes fontes da cultura nacional
a todos os brasileiros.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser “contínua e cumulativa, ou seja, formativa, com


prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao
longo de um período sobre os de eventuais provas”, já que se “considera que os
estudantes possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser
contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção
pedagógica aconteça a todo tempo”. Entendemos que a avaliação não deva ter como
objetivo central promover ou reter o aluno, mas deva ser um instrumento que integre
o processo de ensino/aprendizagem e a cada realização redirecione os objetivos e
as estratégias desse processo. Nesse contexto o professor deverá utilizar a
observação diária e instrumentos variados para avaliar os conteúdos trabalhados na
perspectiva da oralidade, leitura e escrita.
Ela só faz sentido na medida em que se serve para o diagnóstico da
execução e dos resultados que estão sendo buscados e obtidos. Avaliação é um
instrumento auxiliar para melhoria dos resultados em nossa prática docente.
Não se pode deixar de lembrar que cada aluno apresenta uma
experiência pessoal distinta de contato com a linguagem, anteriormente ao período

41
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

de escolarização, e a forma de como irá se desenvolver no processo


ensino/aprendizagem.
Portanto, o professor, em sua avaliação, terá que considerar o caminho
percorrido por esse aluno desde os primeiros dias de aula, ressaltando-se, aqui, mais
uma vez, que o ponto de partida nunca será o mesmo para cada educando.
Todas as atividades podem e devem ser permanentemente avaliadas.
Considerando que a avaliação tenha este caráter as atividades propostas e
realizadas atingiram ou não o objetivo da aprendizagem? Nesse sentido, uma
exposição oral pode ser avaliada, e prescinda de correção gramatical, o mesmo pode
ocorrer com um trabalho criativo ou com a exposição de painéis. Considerando-se a
participação dos estudantes nos diálogos, relatos e debates, argumentação e
adequação do discurso aos interlocutores e contextos.
Quanto à leitura, o professor pode propor aos estudantes discussões,
debates e outras atividades que lhe permitam avaliar as estratégias que eles
empregam no decorrer da leitura a compreensão do texto lido e o seu
posicionamento diante do tema, valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.
Em relação à escrita é preciso ver os textos de estudantes como um
produtor final. É preciso haver clareza na proposta de produção textual; o que se vai
avaliar devem estar bem definidos para o professor e para a interação comunicativa,
para que os critérios tenham alguma validade.
Como é no texto que a língua se manifesta em todos os seus aspectos
discursivos, textuais, ortográfico e gramatical e os elementos lingüísticos utilizados
nas produções dos estudantes precisam ser avaliados em uma prática reflexiva e
contextualizada que possibilite a eles a compreensão desses elementos no interior
do texto. Uma vez entendidos, os estudantes podem utiliza-los em outras operações
lingüísticas.
É utilizando a linguagem oral e escrita em práticas sociais que os
estudantes gradativamente, chegam ao livramento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa ,2008.

42
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Tendo em vista que a aprendizagem matemática não é algo que está
pronto ou acabado, com inicio e fim e nem se restringe ao cumulativo ou
apropriação, mas que é algo a ser construído, buscando levar o aluno à passagem
do senso comum para o conhecimento cientifico através da atividade que não
favoreçam simplesmente o manejo de fórmulas, o saber fazer contas e marcar X nas
respostas, mas sim é interpretar, criar significados, construir seus próprios
instrumentos de resolução, desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de tomar
decisões, construindo assim uma aprendizagem significativa.
A aprendizagem da matemática consiste em criar estratégias que
possibilitam ao aluno atribuir sentido de construir significado às idéias matemáticas
de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e
criar. Desse modo, supera o ensino baseado apenas desenvolver habilidades, como
calcular e resolver problemas ou fixar conceitos pela memorização ou lista de
exercícios.
Em seu papel formativo a Matemática deve contribuir para o
desenvolvimento de processos de pensamentos e atitudes, formando o aluno a
capacidade de resolver problemas, gerando hábitos de investigação, de análise e
compreensão de fatos, dando condições para enfrentar situações novas, propiciando
a formação de uma visão ampla e científica da realidade na busca da superação do
senso comum.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ENSINO FUNDAMENTAL:


5ª SÉRIE
Números e Álgebra - Sistemas de numeração; Números Naturais; Múltiplos e
divisores; Potenciação e radiação; Números fracionários; Números decimais.
Grandezas e Medidas - Medidas de comprimento; Medidas de massa;
Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de tempo; Medidas de ângulos;
Sistema monetário.

43
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Geometria - Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometrias não-


euclidianas.
Tratamento da Informação - Dados, tabelas e gráficos; Porcentagem.
Números e Álgebra - Números Inteiros; Números Racionais; Equação e
Inequações do 1° grau; Razão e proporção; Regra de três simples.
Grandezas e Medidas - Medidas de temperatura; Medidas de ângulos.
Geometrias não- euclidianas.

6ª SÉRIE
Tratamento da Informação - Pesquisa Estatística; Média Aritmética; Moda e
Mediana; Juro simples.
7ª SÉRIE
Números e Álgebra - Números Racionais e Irracionais; Sistema de Equações
do 1° grau; Potências; Monômios e Polinômios; Produtos Notáveis.
Grandezas e Medidas - Medidas de comprimento; Medidas de área; Medidas
de volume; Medidas de ângulo.
Geometrias - Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometrias Analíticas;
Geometria não- euclidianas.

8ª SÉRIE
Números e Álgebra - Números Reais; Propriedades dos radicais; Equação de
2° grau; Teorema de Pitágoras; Equações irracionais; Equações Biquadradas.
Grandezas e Medidas - Relações Métricas no triângulo retângulo;
Trigonometria no triângulo retângulo
Funções - Noção Intuitiva de Função Afim; Noção intuitiva de Função
Quadrática
Geometrias - Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica;
Geometrias não- euclidianas.
Tratamento da Informação - Noções de Análise Combinatória; Noções de
Probabilidade; Estatística; Juros compostos.

METODOLOGIA
44
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Os estudos recentes em Matemática evidenciam a necessidade do


Ensino de Matemática estar pautado no objetivo a formação de conceitos por parte
do educando, como pressuposto de um ensino que confira significados aos objetivos
dessa ciência.
Nesta perspectiva os conteúdos serão abordados a partir das novas
tendências metodológicas que fundamentam a prática docente, dentre as quais se
destaca:
O ensino da matemática constitui-se em uma das disciplinas mais
discutidas pelos professores. Isso vem desde o seu surgimento até os dias atuais.
Sabe-se que o seu objetivo de estudo ainda encontra-se em processo de construção.
Devido a sua historicidade em que os conceitos foram apresentados, discutidos,
construídos e reconstruídos, influenciaram na formação do pensamento humano e na
produção de sua existência por meios das idéias e das tecnologias.
Nessa perspectiva, a Educação Matemática propicia ao professor e seu
desenvolvimento intelectual e profissional, refletir sobre sua prática, articula a
pesquisa, e potencializarão para superação de desafios.
É na ação reflexiva que implicara olhar a matemática do ponto de vista do seu
fazer e do seu pensar, da construção histórica e olhar sobre o ensinar e o aprender,
buscando assim a sua compreensão.
A educação matemática aponta para concepções cuja postura
possibilite ao estudante realizar análises, discussões, apropriação de conceitos e
formulação de idéias. Onde o aprender-se matemática não somente por sua beleza
ou pela consistência de teorias, mas também para que a partir dela amplie seu
conhecimento e por seguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade. Com
isso possa atuar criticamente em situações que vão além do senso comum que vão
além daqueles observados pela aparência da realidade para um conhecimento mais
elaborado.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Resolver problemas de natureza diversa tem sido considerado uma
importante alternativa para a aprendizagem significativa da Matemática, pois
possibilita ao educando estar em contato com situações para as quais serão exigidas
45
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

capacidades como: refletir, analisar, elaborar hipóteses e estabelecer relações com


outras experiências que este já tenha vivenciado.
Por esta razão aulas de Matemática mais dinâmicas e desafiadoras e
em muitos momentos com atividades que as tornam mais próxima da realidade
devido as possibilidades de aplicações práticas.

ETNOMATEMÁTICA
A Etnomatemática surgiu em meados da década de 70, com Ubiratan D
Ambrósio, este autor propôs que os programas educacionais enfatizassem as
matemáticas produzidas pelas diferentes culturas.
Esta tendência busca reconhecer e registrar questões de relevância
social que produzem conhecimento matemático, priorizando um ensino que valorize
a realidade histórico-cultural dos educandos.

MODELAGEM MATEMÁTICA
A Modelagem Matemática tem como pressuposto a problematização de
situações reais e oriundas do cotidiano sejam eles problemas físicos, biológicos ou
sociais.
A partir desta tendência, esses problemas reais são expressos por meio
da linguagem matemática a partir da obtenção de um modelo compatível com o
conhecimento do aluno.

MÍDIAS TECNOLÓGICAS
O uso de recursos tecnológicos como software, televisão, calculadora
entre outros, amplia as possibilidades educativas, pois tornam as aulas mais
dinâmicas e além disso, enfatiza um aspecto fundamental da disciplina que é a
experimentação, a partir da qual os estudantes produzem argumentos e conjecturas.

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
A História da Matemática deve ser considerada como elemento
orientador na elaboração de atividades, na criação de situações-problemas, na fonte

46
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

de busca, na compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos


matemáticos.
Elaborar problemas, a partir dessa tendência, contribui para que o aluno
conheça a Matemática como campo do conhecimento que se encontra em constante
transformação.

INVESTIGAÇÕES MATEMÁTICAS
A prática pedagógica a partir de investigação matemática propõe ao
aluno situações-problemas abertos propostos pelos professores como objeto a ser
investigado não sendo explicitados. Para a solução dos mesmos existe a
necessidade de estabelecer uma estratégia heurística. Para tanto, espera-se que o
aluno recorra a conteúdos já desenvolvidos em sala de aula.
Na investigação matemática, o aluno é chamado a agir como um
matemático, não apenas porque é solicitado a propor questões, mas principalmente,
porque formula conjecturas a respeito do que esta investigando.

AVALIAÇÃO

Considera-se que a avaliação deve acontecer ao longo do processo de ensino


e aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço
para a interpretação e discussão, que considere a relação do aluno com o conteúdo
trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.
Na avaliação deve-se observar: a capacidade do aluno de comunicar-se
matematicamente, oral ou por escrito; participação em produção coletiva;
interpretação de texto matemático; os meios utilizados na resolução de um problema
e no seu retrospecto.
A avaliação deve incorporar basicamente quatro dimensões:
diagnóstica, processual / contínua, cumulativa e participativa, seguindo assim alguns
pontos fundamentais:
 Conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos;
 Capacidade de aplicar conhecimentos na resolução de problemas
cotidianos;
47
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

 Capacidade para utilizar a linguagem para comunicar idéias (debates,


dramatização, relatos orais e escritos);
 Habilidades de pensamento como: analisar, generalizar, inferir,
raciocinar, indutiva e dedutiva, etc.;
 Possibilidade de reflexão sobre: êxitos e dificuldades. O resultado não é
o único interesse a ser contemplado na avaliação. É necessário observar o
processo de construção do conhecimento e para isso a avaliação deverá
necessariamente ser diagnóstica contemplando aspectos qualitativos e
considerando as noções que o estudante traz decorrentes de sua vivência, de
modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de
matemática.

BIBLIOGRÁFIA:
• Barco, Luiz 272 – A aventura de um matemático no mundo da
comunicação. São Paulo , Thelma Editorial ,1993
• Berloquino, Pierre – 100 jogos geométricos . Lisboa , Gradiva,
1991
• Bianchini , Edwaldo & Paccola , Herval- A matemática tem
razão.São Paulo, Moderna, 1998
• Borba, M.C. ; Penteado , MG – Informática e educação
matemática . Belo Horizonte , Autêntica, 2001.
• Borin, Julia – Jogos e resoluçao de problemas: uma estratégia
para as aulas de matemática. São Paulo, IME.USP
• Boijer, C.B., História da matemática. Trad.Elza Gomilde. São
Paulo , Edusp,1979
• D’ambrosio – U. da realidade à ação , Campinas .Unicamp 1981
• D’ambrosio – B. Como ensinar matemática hoje? Temas e
debates. Rio Claro nº 2 Ano II p.15-19 mar 1989
• D’ambrosio – U; Barros ,J.P.D. – Computadores,escola e
sociedade , São Paulo , Scipione 1988
48
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

• D’ambrosio U Et Matemática – arte ou técnica de explicar e


conhecer. S.Paulo : Atica ,1998
• D’ambrosio U .Etnomatemática: Elo entre as tradições e a
modernidade . Belo Horizonte , Autêntica, 2001.
• Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua
Portuguesa.
• Duarte, N. – O compromisso político educador no ensino da
matemática :In: Duarte N. Oliveira, B.Socialização do saber escolar.São
Paulo: Cortez , 1987-p.15
• Euzensberger. Hans Marques- O diabo dos números. Trad.
Sergio Tellaroli, São Paulo Companhia das letras , 1997.
• Gerdes, Paulus.desenho da África 2 ed. São Paulo
Scipione,1993
• Hogben, Lancelot- Maravilhas da matemática. Tad. Paulo
Moreira da Silva, Roberto Bens e Henrique Carlos Pfeifer. 2 ed. Porto Alegre,
Globo ,1958
• Ifrah, Georges.- Os números: a historia de uma grande
invenção.8.ed.São Paulo, Globo, 1996

49
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Acreditamos que a disciplina de História no Ensino Fundamental está


inteiramente compromissada com o pleno desenvolvimento da cidadania, voltada
à formação de uma Juventude critica e que se perceba como uma agente
construtora de sua própria história, instrumentalizada para compreender, por meio
de continua reflexão, a sociedade dinâmica em que se vive.

A forma de dar um passo adiante é assumir a história como interpretação,


colocando o aluno em contato com as varias construções/reconstruções que se
fazem em torno dos processos históricos. O ponto principal da história é mostrar
que ela é feita por todos os homens e em todos os momentos da vida, e não
apenas enquanto estão trabalhando. Isso não quer dizer que deixaremos de lado
as análises gerais sobre a situação econômica e política dos grupos humanos nós
apenas chegaremos a ela por outro caminho.

.Ao mesmo tempo, procuramos mostrar a forma de se alimentar, vestir,


morar, divertir-se de cada povo, de acordo com a mentalidade, gestos, atitudes,
comportamentos, gestos, formas de ver o mundo.
Pretende-se recuperar a dinâmica própria de cada sociedade, numa visão critica,
problematizando o passado a partir da realidade imediata, dos sujeitos concretos
que vivem e fazem a história do presente. A compreensão do processo histórico
envolve, desta forma, a compreensão dos vários níveis d realidade, a recuperação
da dualidade que se apresenta além da aparência de fenômenos históricos: a
continuidade e a ruptura dos movimentos sociais, o conhecimento do passado em
movimento, a partir da inserção dos sujeitos na história presente.
História é a área do conhecimento que tem como objeto de estudo as sociedades
humanas no tempo. Logo, conhecer história é entender os diferentes tempos e
espaços. É a história que nos permitirá ir longe nessas abordagens e lançar
um novo olhar sobre as múltiplas possibilidades da sociedade e dos processos de
50
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

compreensão humana. Pretendemos além de aumentar a cultura geral do aluno,


forma-lo cidadão preparado cientifico e histórico crítico, que lhe possibilite viver
com autonomia neste mundo dinâmico, competitivo e em constante
transformação.

Desta forma, estamos contribuindo plenamente para o desenvolvimento


integral do educando, através de uma prática educativa, contextualizada e
conscientizadora problemática e crítica, dialógica e participativa.

"Não há identidade nacional sem memória histórica." (José


M. Durão Barroso, em discurso na Torre do Tombo
2004Abr24.)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações culturais.

5ª SÉRIE
Das origens do homem ao século XVI – diferentes trajetórias , diferentes
culturas
O historiador e a produção do conhecimento histórico
Tempo e temporalidade
Fontes e documentos
Patrimônio material e imaterial
Pesquisa
Arqueologia no Brasil
- Lagoa Santa ( MG)
- Serra da Capivara (PI)
- Sambaquis (PR)
Povos indígenas no Brasil e no Paraná
- Ameríndios do território brasileiro

51
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

- Kaingang Guarani, Xetá e Xokleng


A chegada dos Europeus na América
- Encontros entre culturas
- Resistência e dominação
- Escravização
- Catequização
Formação da sociedade brasileira e americana
- América portuguesa
- América espanhola
- América franco-inglesa
- Organização política – administrativa (capitanias hereditárias e
sesmarias)
- Manifestações culturais (sagrada profana)
- Organização social (família patriarcal e escravismo)
- Escravização de indígenas e africanos
- Economia (pau-brasil , cana-de-açúcar e minérios)
A cultura local e a cultura comum.
- Os mitos, lendas dos povos indígenas paranaense
- As manifestações populares no Paraná
- A formação da Arte Moderna

6ª SÉRIE
Das contestações a ordem colonial ao processo de independência do Brasil –
Século XVII ao XIX.
Expansão e consolidação do território
- Missões
- Bandeiras
- Invasões estrangeiras
Colonização do território paranaense
- Economia
- Organização social
- Manifestações culturais
52
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

- Organização política administrativa


Movimentos de contestação
- Quilombos (BR , PR)
- Irmandades , manifestações religiosas sincretismo
- Revoltas Nativistas e Nacionalistas
 Inconfidência Mineira
 Conjuração Baiana
 Revolta do Cachaça / do Maneta
 Guerra dos Mascates
Chegada da família Real ao Brasil
- De colônia a reino unido
- Missões artísticas- cientifico
- Biblioteca Nacional/Banco do Brasil
- Urbanização na capital
- Impressa Régia
O processo de independência do Brasil
- O governo de D.Pedro I / Unidade territorial
- Constituição de 1824 / Haitianismo
- Manutenção da estrutura social
- Confederação do equador / Província Cisplatina
- Revoltas regenciais: Malês , Sabinada , balaiada, Cabanagem e
Farroupilha.
As relações entre o campo e a cidade
- Cidades mineradoras e o troperismo no Paraná
- Engenhos da erva-mate no litoral e no Primeiro Planalto

7ª SÉRIE
Pensando a nacionalidade: do século XIX ao XX – A Constituição do Ideário
de Nação no Brasil.
A construção da nação
- O governo de D. Pedro II /Criação do IBGE
- Lei de terras , Lei Eusébio de Queiroz 1850
53
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

- Inicio da imigração européia


- Definição do território
- Movimento Abolicionista e emancipacionista
Emancipação política do Paraná (1853)
- Economia/ organização social
- Manifestações culturais
- Organização política administrativas
- Migrações : internas e externas (europeus)
- Os povos indígenas e a política de terras
A Guerra do Paraguai ou a Tríplice Aliança
O processo de abolição de escravidão
- Legislação /Resistência e negociação
- Discursos : abolição / imigração
Os primeiros anos da Republica
- Idéias positivistas
- Imigração asiática
- Oligarquias, coronelismos e clientelismos
- Movimentos de contestação : campo e cidade
- Movimentos messiânicos
- Revolta da vacina e urbanização do RJ
- Movimento operário : anarquismo e comunismo
- Paraná
 Guerra do contestado
 Grave de 1917 – Ctba
 Paranismo: movimento regionalista
8ª SÉRIE
Repensando a nacionalidade brasileira; do século XX ao XXI. Elementos da
contemporaneidade.
A semana de 22 e o repensar da nacionalidade
- Crise de 1929 / Coluna Prestes
- Economia / Organização social
- Organização política administrativa
54
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

- Manifestações culturais
A revolução de 30 e o período Vargas (1930-1945)
- Leis trabalhistas
- Ordem e disciplina no trabalho
- Mídia e divulgação do regime
- Criação do SPHAN IBGE
- Futebol e carnaval / Integralismo
- Contestação da ordem
- Participação do Brasil na II Guerra Mundial
Populismo no Brasil e na América Latina
- Cárdenas – Mexico
- Perón – Argentina
- Vargas , J.K., Jânio Quadros, J.Goulart – Brasil
Construção do Paraná Moderno
- Governos : Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da
Rocha e Ney Braga
- Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura
administrativa: Copel, Banestado, Sanepar
- Movimentos culturais, sociais : campo e cidade
O regime militar no Paraná e Brasil
- Repressão e Censura, usos ideológicos dos meios de
comunicação
- O uso ideológico do futebol na década 70
 O Tri campeonato e a criação do Campeonato Brasileiro
 Cinema novo / Teatro
 Itaipu , Sete Quedas e a questão da terra
Movimentos de contestação no Brasil
- Resistência armada
- Tropicalismo
- Jovem guarda
- Novo sindicalismo
- Movimento estudantil
55
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Paraná no contexto atual


Redemocratização
- Constituição de 1988
- Movimentos populares rurais e urbanos Ex. MST
- MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia)
- Mercosul
- Alca
O Brasil no contexto atual
- A comemoração dos 500 anos do Brasil
O mundo do trabalho
- A desvalorização do trabalho
- O latifúndio no Paraná e no Brasil
- Vida cotidiana das contradições da modernização e ética e moral
capitalista.

METODOLOGIA:

Quando se pretende que o ensino de história contribua para a


construção da consciência histórica é imprescindível que o professor retome
constantemente com seus estudantes como se dá o processo de construção do
conhecimento histórico. Para desenvolver os conteúdos específicos do ensino de
história, propõe- se que sejam trabalhados de forma critica e dinâmica,
abordando-os a partir do enfoque de cada conteúdo estruturante, possibilitando
ao aluno compreender os diversos desdobramentos que um mesmo conteúdo
específico pode sofrer.

O processo de ensino e aprendizagem com os estudantes iniciará com


questionamentos a respeito de cada conteúdo que será estudado para valorizar
em primeiro lugar o conhecimento que os mesmos já trazem como bagagem. A
partir dessa sondagem, orientar o aluno sobre a forma de desenvolver o trabalho,
discutindo as informações e ajudando na elaboração das conclusões do trabalho.
Serão usados como recursos: livros, filmes, revistas, jornais, CDs etc. fazendo
desses recursos aliados na dinamização metodológica.

56
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

O ensino deve, então ser organizado para que os estudantes se


apropriem de novos conhecimentos experiências, de modo a gradativamente
ampliar, aprofundar e articular a compreensão de mundo onde ele se insere e nele
interferir.
Sistematizar o conhecimento histórico através de : leituras, atividades
orais e escritas, trabalhos em grupo, debates, resumos, exibição de filmes,
estabelecendo
elos e sentidos na busca do conhecimento, de modo que os estudantes não só
tenham uma compreensão mais elaborada do conhecimento histórico, mas que
adquiram o hábito de problematizar o que é apresentado como dado ou natural,
com vistas a contribuir para a formação da consciência histórica.

AVALIAÇÃO :

O processo de avaliação concentra uma série de decisões que se


expressam na ação prática do professor, quando avalia seus estudantes, toma
novas decisões a partir dos resultados da avaliação, mantém ou reformula seus
planos. efetiva aprendizagem. Estamos trabalhando para que a avaliação não seja
instrumento de poder, capaz de determinar o sucesso ou o fracasso dos
educandos. Avaliação pressupõe planejamento, definir princípios e diretrizes sobre
qual metodologia usar e estabelecer metas que se espera alcançar. Para que isso
aconteça concebemos a avaliação como tarefa permanente do trabalho docente
que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem e sua
principal tarefa é levar o educando a querer aprender. Porém cientes de que a
cultura da nota se encontra impregnada na mentalidade dos educandos
juntamente com o desestímulo que os leva muitas vezes a desistir da escola.
Conceber a avaliação como processo contínuo e integral é o nosso grande
desafio. Serão também instrumentos de avaliação relatórios, seminário,
exposição, testes e provas, avaliação, entrevistas, trabalho escrito e outros.

BIBLIOGRÁFIA :

57
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Diretrizes Curriculares de História, para Ensino Fundamental e Médio – Estado


do Paraná, Versão Preliminar – Julho/2006.

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA :

A Geografia é o estudo do nosso próprio planeta enquanto morada da


humanidade. Pois ela enfoca a organização da sociedade e nas suas relações com
espaço físico sob diversos aspectos da natureza e da paisagem.
Historicamente, a geografia surgiu na Antiga Grécia, sendo no começo
chamado de história natural ou filosofia natural. E por que na Grécia? Como grande
parte do mundo ocidental era dominada pelos gregos, em especial o leste do
Mediterrâneo, sempre interessados em descobrir novos territórios de domínio e
atuação comercial, era fundamental que conhecessem o ambiente físico e os
fenômenos naturais.
Modernamente a importância do ensino da Geografia está no fato de
que todos os acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço
é a materialização dos tempos da vida social. Portanto, há que se empreender um
ensino capaz de fornecer aos estudantes conhecimentos específicos da Geografia
com quais ele possa questionar sobre os problemas da região, sobre as contradições
existentes na vida econômica, social e política, sem deixar de considerar a
diversidade das temáticas étnico raciais no processo de formação cultural do
homem.
Segundo as Diretrizes Curriculares, documento norteador para um repensar
da prática pedagógica dos professores de geografia, a partir de questões
epistemológicas que estimulam a reflexão sobre essa disciplina e seu ensino, são
fundamentais problematizar a abrangência dos conteúdos e a várias práticas
pedagógicas para compreensão e ensinar o espaço geográfico no atual período
histórico. Essa reflexão deverá ser amparada num suporte teórico crítico que vincule

58
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

o objeto da Geografia e seus conceitos, articulados em abordagens que propiciem,


discussões, análises e reflexões sobre o espaço geográfico.
No ensino da geografia deve se considerar a realidade no seu conjunto: o
espaço é dinâmico e sofre alterações em função da ação do homem, e este é um
sujeito que faz parte do processo histórico. No entanto o aluno deve ser orientado a
perceber a total realidade dos acontecimentos que o cerca, como integrante
participativo e crítico, no espaço no qual está inserido.
O principal objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico e sua
composição básica: lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade, entre
outros. Sempre apresentando como ponto de partida ao aluno; do local, para o
regional, depois o nacional e sim o global, assim proporcionarão uma maior relação
entre os conteúdos abordados.
Os contéudos da Geografia devem ser mostrados como fatos muito
próximos da realidade do aluno, possibilitando a formação de cidadãos conscientes,
preparados para modificar positivamente o espaço de sua vivência e que atuem de
forma comprometida com as necessidades e interesses de seu grupo social.
Espera-se que, ao longo dos oito anos do ensino fundamental, os
alunos construam um conjunto de conhecimentos referentes a conceitos,
procedimentos e atitudes relacionados à Geografia, que lhes permita ser capazes de:
• Conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a
compreensão, de como as paisagens, os lugares e os territórios se constroem;
• Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas
conseqüências em diferentes espaços e tempos, de modo que construa
referenciais que possibilitem uma participação positiva e reativa nas questões
socioambientais locais;
• Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de
modo que compreenda o papel das sociedades na construção do território, da
paisagem e do lugar;
• Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos
geográficos estudados em suas dinâmicas e interações;

59
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

• Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para


compreender a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção,
identificando suas relações, problemas e contradições;
• Orientá-los a compreender a importância das diferentes linguagens na
leitura da paisagem, desde as imagens, músicas e literatura de dados e de
documentos de diferentes fontes de informação, de modo que interprete, analise
e relacione informações sobre o espaço;
• Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar
a espacialidade dos fenômenos geográficos;
• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sócia-diversidade,
reconhecendo- os como direitos dos povos e indivíduos elementos de
fortalecimento da democracia.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª SÉRIE
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego das tecnologias de
exploração e produção;
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;
A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da
paisagem, a (re) organização do espaço geográfico
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os
indicadores estatísticos;
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da
diversidade cultural;
60
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

As diversa regionalizações do espaço geográfico.

6ª SÉRIE
A localização do Brasil;
A formação do território brasileiro;
Estada Nação e Território;
A população brasileira;
A evolução demográfica da população e sua distribuição espacial e
identificadores estatísticos, movimentos migratórios e suas motivações;
As diversas regionalizações do espaço brasileiro;
O espaço rural e a modernização da agricultura;
As atividades industriais;
A circulação de mão-de-obra, as mercadorias e das informações;
O espaço urbano;
A formação e o crescimento das cidades;
A dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização;
Região Norte;
Aspectos físicos da Região Norte;
Região Nordeste;
Aspectos físicos da Região Nordeste;
Nordeste: ocupação e organização de espaço;
Região Sudeste;
Aspectos físicos da Região Sudeste;
A ocupação do Sudeste;
Região Sul;
Aspectos físicos da Região Sul;
A ocupação e organização do espaço sulista;
Região Centro-Oeste;
Aspectos físicos da Região Centro-Oeste;
Ocupação e povoamento do Centro-Oeste;
Impactos ambientais no cerrado e o Pantanal.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
61
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos devem ser abordados


sob diversas análises, temporais, espaciais e socionaturais a partir de uma visão
crítica, participativa e reflexiva; os seguintes conteúdos estruturantes de
Geografia são:
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
CONTEÚDOS ESPECIFICOS
7ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL
O Surgimento dos continentes e a Divisão dos mesmos;
O capitalismo e o Espaço Mundial;
Capitalismo X Socialismo a Guerra Fria;
Capitalismo e Globalização;
Desenvolvimento econômico e humano;
As organizações econômicas;
Continente Americano;
A colonização da América;
América Anglo-Saxônica e América Latina;
América no Norte: Aspectos Naturais e socioeconômicos;
Estados Unidos Território e População;
Estados Unidos: potencia econômica e militar;
América Central: Aspectos naturais e socioeconômicos;
América Andina e as Guianas;
América Andina e as Guianas: aspectos gerais;
América Platina;
América Platina: aspectos gerais;
O Brasil;
Política externa brasileira;
Brasil potencia regional.
METODOLOGIA

62
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

A busca pela concretização de nossos objetivos, para formação do


aluno ETA vinculada na nossa ação enquanto educador, de estimular a participação
ativa dos alunos, mediante a aplicação de várias técnicas ou estratégias disponíveis,
seja de ensino individualizado, ou de ensino socializado, sendo indispensável que o
aluno desenvolva habilidades de observar, questionar, interpretar ler, (gráficos,
mapas), comparar, justificar, explicar, como forma de estar em continua construção
do seu conhecimento, considerando a sua história de vida e contribuindo para que
ele entenda o seu papel na sociedade: o de cidadão.

AVALIAÇÃO
A avaliação vista como acompanhamento é continua, favorecendo o
processo de ensino aprendizagem, entre professor e aluno, ela é realizada através
de atividades orais e escrita, leitura e interpretação de textos: produções de textos;
leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas; pesquisas
bibliográficas; apresentação de seminário, construção de mapas e maquetes,
exposição de idéias, participação, observação dos alunos em trabalhos individuais e
em grupos, entre outros. Possibilitando novos processos avaliativos com intuito da
construção do saber e também que o aluno possa avaliar melhor a realidade em que
vive, sob a perspectiva de transformá-la, onde quer que esteja.

REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS;
Projeto Araribá 7° ano Ed. Moderna
Projeto Araribá 8° ano Ed. Moderna

METODOLOGIA
A busca pela concretização de nossos objetivos, para formação do aluno está
vinculada na nossa ação enquanto educador, de estimular a participação ativa dos
estudantes, mediante a aplicação de várias técnicas ou estratégias disponíveis, seja
de ensino individualizado, ou de ensino socializado, sendo indispensável que o aluno
desenvolva habilidades de observar, questionar, interpretar ler, (gráficos, mapas),
comparar, justificar, explicar, como forma de estar em continua construção do seu
63
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

conhecimento, considerando a sua história de vida e contribuindo para que ele


entenda o seu papel na sociedade: o de cidadão.
AVALIAÇÃO
A avaliação não deve consistir na contagem de erros e de acertos, originando
apenas uma nota ou um conceito que caracteriza o desempenho do aluno.
A avaliação deve ser vista principalmente como um instrumento que
ajuda o aluno a aprender, isto é, deve ser usado para promover a aprendizagem. A
avaliação não pode enfocar somente a aquisição de conteúdos programáticos, mas
principalmente, os conceitos das habilidades, as atitudes e os procedimentos
É importante que o professor tenha instrumentos de registro que
permitam sistematizar melhor as situações de aprendizagem e indicar a sua
intervenção e reorientação dos processos de ensino e de aprendizagem.
Como os estudantes possuem ritmos e muitas outras características
diferentes uns dos outros também devemos diversificar esses instrumentos de
avaliação.
Qualquer processo de construção, reconstrução do conhecimento é
fundamental a obtenção, o tratamento e a apresentação de informações e resultados
de diferentes atividades. Sendo os estudantes diferentes uns dos outros, cada qual
tem uma preferência, uma forma de se expressar, ( oralmente, por meio de textos,
dramatização, desenhos, mapas, etc) e de realizar as atividades (individualmente,
em grupo ou coletivamente).
A avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos estudantes
quanto nortear o trabalho do professor.
• Os principais critérios de avaliação em geografia são: A
formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das realações
socioespaciais nas diversas escalas geográficas.

BIBLIOGRÁFIA
• Passaporte para a geografia , Cláudia Magalhães, ed. do Brasil-
Vol.1
• Diretrizes Curriculares de Geografia , Julho; 2006.
• Projeto araribá 7º ano ed. Moderna
64
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

• Projeto araribá 8º ano ed. Moderna

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A implantação da disciplina de Ciências no Brasil deu-se com a chegada da


corte portuguesa quando foram instituídas Universidades e Museus ( Museu
Nacional do Rio de janeiro- 1818).
No currículo escolar a disciplina de Ciências foi implantada na década de 30
chamada de Ciências Físicas e Naturais ofertadas nos dois primeiros anos do Ensino
Fundamental.
Na década de 40 ocorreram algumas alterações a escola passa a ser dividida
em ciclos, um de quatro anos e outro de três. Ciências Naturais no terceiro ciclo (7ª
serie) com água, ar, solo, botânica, zoologia e corpo humano e no quarto ciclo (8ª
série) com Física e Química.
Com o desenvolvimento da Ciência e da tecnologia na década de 50 a URSS
lança satélite artificial e os EUA passa a se preocupar com a formação científica
criando projetos que atinge o Brasil, visando formar cientistas e estudantes para a
defesa do progresso.
Com a implantação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, na
década de 60, ampliou-se a disciplina para todas as séries. Em 1964 surge o
Tecnicismo com o objetivo de formar para o mercado de trabalho, mudança esta
imposta pelo golpe militar.
Na década de 80 o ensino de Ciências orientava-se por um currículo
“conteudista” atrelado a discussões sobre problemas sociais.
O Currículo Básico no início dos anos 90 ainda sob a LDB n° 5692/71,
apresentou avanços consideráveis para o ensino de Ciências, assegurando sua
legitimidade e constituição de sua identidade para o momento histórico vigente, pois
valorizou a reorganização dos conteúdos específicos escolares
Com a promulgação da LDB 9394/96, que estabeleceu as Diretrizes e Bases
para a Educação Nacional, foram produzidos os Parâmetros Curriculares Nacionais
65
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

(PCNs) que propunham uma nova organização curricular em âmbito federal. O


Currículo Básico foi desvalorizado e os PCN contribuíram para a perda de identidade
da disciplina de Ciências por parte de seus conteúdos mais tradicionais, foram
englobados pelos temas transversais. Houve uma supervalorização com temas
deixando de enfatizar os conceitos científicos escolares.
Diante desse contexto, em 2003, com as mudanças no cenário político
nacional e estadual, iniciou-se, no Paraná, um processo de discussão coletiva com o
objetivo de produzir novas diretrizes curriculares para estabelecer novos rumos e
uma nova identidade para o ensino de Ciências. As Diretrizes Curriculares Estaduais
vem propor uma abordagem critica e histórica dos conteúdos para a disciplina de
ciências, que priorize os conhecimentos científicos físicos, químicos e biológicos para
o estudo dos fenômenos naturais, sem deixar de considerar as implicações da
relação entre a ciência, a tecnologia e a sociedade.
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico
que resulta da investigação da natureza. Assim, a natureza apresenta-se como uma
das principais formas de legitimação desse conhecimento científico e, segundo
Lopes (2007), a própria adjetivação de uma dada ciência como natural é uma das
maneiras de enunciar tal forma de legitimação, além de ser capaz de constituir as
ciências naturais como um saber distinto das chamadas ciências sociais e do saber
cotidiano.
Entende-se, neste documento, a natureza enquanto conjunto de elementos
que constituem o universo, em toda sua complexidade: espaço, movimento, matéria,
energia, força, tempo célula. Essa natureza apresenta uma dinâmica que rege as
relações entre esses elementos, possibilitando ao homem uma interpretação racional
sobre os fenômenos observados a partir dessas relações.
As relações entre os seres humanos, com os demais seres vivos e com a
natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Ao
relacionar-se com a natureza, o homem diferencia-se dos outros seres por se
humanizar, característica que se origina essencialmente na atividade do trabalho,
buscando a satisfação de suas necessidades.

66
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : Esses conteúdos embasam todas as


séries, modificando apenas o grau de complexidade.
5º SÉRIE
ASTRONOMIA;
MATÉRIA;
SISTEMAS BIOLÓGICOS;
ENERGIA,
BIODIVERSIDADE.
Conteúdos específicos: Universo; Nossa vida e o ambiente; O ar e o meio
ambiente; A água e o meio ambiente; Rochas, minerais e o meio ambiente; O solo;
Recursos naturais.

6ª SÉRIE
Conteúdos Específicos: Conhecendo a diversidade de vida na Terra; Os vírus:
seres sem reino; Os reinos das moneras, dos protistas e dos fungos; Reino dos
animais: os invertebrados; Reino dos animais: os vertebrados; Reino das plantas; Os
seres vivos e o meio ambiente.

7ª SÉRIE
Conteúdos Específicos: Níveis de organização do corpo humano; Funções;
Sistema reprodutor; Noções de hereditariedade; Cuidados na adolescência;
Constituição de nosso organismo (células, tecidos e órgãos); Funções de nutrição
de nosso organismo (a importância dos alimentos, digestão, respiração,
circulação, defesas do corpo humano, excreção); Funções de relação com o
ambiente (locomoção:ossos, músculos, tato, gustação, olfato, audição e visão);
Coordenação e controle das funções orgânicas (sistemas : nervoso e hormonal);
Conservação da saúde e biotecnologia.

8ª SÉRIE
Conteúdos Específicos: Matéria; Transformações físicas e químicas da
matéria; Estados físicos da matéria; Misturas e combinações; Processos de
67
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

fracionamento de misturas; Substâncias; O estudo da química; Classificação dos


elementos; Ligações químicas; Formulas funções e reações químicas; O estudo
da física; Cinemática; Movimentos (Força, Leis de Newton); Trabalho; Máquinas;
Energia; Calor; Ondas; Som; luz.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O trabalho com essa área do conhecimento deve superar práticas


pedagógicas baseadas num único método, visando unicamente a comprovação de
teorias e leis. O professor tem autonomia para fazer uso de diferentes abordagens,
estratégias e recursos de modo que o ensino aprendizagem resulte de uma rede de
intervenções sociais entre estudantes, professores e o conhecimento cientifico
escolar.
Algumas relações são essenciais no desenvolvimento das aulas como: a
relações entre os conteúdos estruturantes, as outras disciplinas e relações
contextuais as quais refletem o cotidiano do aluno. Além dessas relações é de
fundamental importância para o encaminhamento da disciplina de Ciências que o
trabalho contemple a História da Ciência, a Divulgação Científica e atividades
Experimentais.
No trabalho com a História da Ciência o professor poderá optar pelo uso de
documentos, textos, imagens e registros da História, contribuindo para sua própria
formação científica, além de propiciar melhorias na abordagem do conteúdo
específico. A divulgação científica propicia a superação da defasagem entre o
conhecimento científico e o conhecimento escolar, permitindo a veiculação em
linguagem acessível do conhecimento que é produzido pela ciência e dos métodos
empregados nessa produção. As atividades experimentais estão presentes no ensino
da Ciência desde sua origem e são estratégias de ensino fundamentais. Podem
contribuir para a superação de obstáculos na aprendizagem de conceitos científicos,
não somente por favorecer interpretações, discussões e confrontos de idéias entre
os estudantes, mas também por sua natureza investigativa.

AVALIAÇÃO:
68
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem,


propicia ao aluno um momento de interação e construção de significados no qual o
aluno aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor precisa refletir e
planejar sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado
da avaliação tão somente classificatória e excludente.
O processo deve ser diagnostico e processual, respeitando o estudante
como um ser humano inserido em um contexto, valorizando seus conhecimentos
alternativos, construídos no seu cotidiano, nas atividades experimentais. Ela é
participativa, pois indica ao professor o que foi aprendido pelos estudantes,
informando quais os avanços e dificuldades deles. A medida que o professor estiver
avaliando a eficiência de seu trabalho, os estudantes podem estar atento ao nível de
aprendizagem em que se encontram.
Sendo assim, ela deve ser entendida como o resultado de um
acompanhamento continuo e sistemático, onde o professor utiliza-se de diversos
instrumentos e situações para avaliar.
Nesse contexto, avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo
ensino-aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado
dos conteúdos científicos escolares , visando uma aprendizagem realmente
significativa para sua vida.

REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFIA:

BARROS, Carlos & PAULINO, R.Wilson . O corpo humano. São Paulo:


Ática,2003
BARROS, Carlos & PAULINO, R.Wilson .Física e Química: São Paulo:
Ática,2003
BARROS, Carlos & PAULINO, R.Wilson . Os seres vivos. São Paulo:
Ática,2003
CRUZ, Daniel. Ciências e educação ambiental. São Paulo: Ática, 2003

WOIIENHAUPT, Sandro. Metodologia Cientifica. Rio Grande do Sul. Razão,


2004.

69
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA :
A Educação Física é uma disciplina que vai além das estruturas de uma
sala de aula. É contemplada por se utilizar de espaços distintos para sua prática.
Através dela trabalha-se e desenvolve-se a cidadania , possibilitando ao
aluno uma formação primordial para a vida e desenvolvimento humano. colaborando
para o crescimento do aluno, desde motricidade até o raciocínio lógico, bem como a
inclusão social e a superação de limites. E é através desta que também podemos
detectar dificuldades no desenvolvimento, tais como cognitivo, motor e afetivo.
Para a compreensão do contexto no qual se configura a educação física hoje
no âmbito educativo, faz-se necessário realizar uma retrospectiva histórica do
processo de inserção da mesma enquanto componente curricular presente na
instituição escolar. Para tanto, apresentaremos uma breve síntese da sua
constituição histórica enquanto disciplina curricular.
Segundo Bracht (1999), foi no final do século XVIII e início do século XIX,
com a ascensão da sociedade capitalista, que a educação física foi inserida na
instituição escolar enquanto componente curricular.
Ressalta Soares (1991) que neste período o corpo passou a ser elemento
constitutivo das forças produtivas. Com isso, a medicina ganhou grande destaque e
importância à medida que esta orientava as políticas públicas de saúde adotadas
pelo Estado, tais como “a política médica, as campanhas sanitárias, o movimento
higienista e a educação física, isto é, a educação corporal com vistas à saúde
também no ambiente escolar” (BRACHT, 1999: 70).
Dessa maneira, a educação física1 era uma forma de educar a
população, ou seja, transmitir a ideologia dominante de promoção da saúde para fins
políticos e econômicos. Assim, esta passou a integrar o cenário escolar através dos
métodos ginásticos, que traziam em si princípios médicos-higienistas dado às
necessidades históricas, políticas e ideológicas do momento. Embora incluída no
âmbito educativo, sua forma de atuação e de formação era baseado em atividades

70
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

para a manutenção da ordem e da disciplinarização dos corpos. Isso causou uma


distorção desta área das distinções mais amplas da educação e da formação do
educando (SOARES, 1994). No Brasil, esse movimento pode ser observado até
meados da década de 40, onde de acordo com Silva (2000) recomeçam as
discussões em torno da educação nacional com o fim do Estado Novo.
Após o militarismo, entre meados da década de 40 até os anos 70, verifica na
educação física a forte influência da instituição esportiva. Silva (2000: 9) destaca que
esta teve total apoio do Estado, uma vez que este procurou difundir “ao máximo o
esporte em todo país, pois via nele uma boa forma de alienar, ou seja, de desvincular
a população de questões políticas básicas que determinavam o cenário nacional
brasileiro neste período”. Uma das políticas públicas adotadas para difundir o
esporte tratou-se do movimento do Esporte para Todos – EPT, que tinha por
princípios alienar a população e massificar o esporte enquanto cultura de massa.

Aliado a este interesse, o esporte adentra na escola fortalecendo o


rendimento esportivo, à alta performance, à aptidão física, bem como a exclusão do
aluno que não dispõe de boa saúde física (SILVA, 2000). Desta maneira, as aulas de
educação física se desenvolvem de maneira eminentemente prática sem que outros
conteúdos sejam trabalhados e discutidos.

Com isso, no início da década de 80 a educação física passa por uma


crise de identidade onde se verificou, dentro desta área do conhecimento, outras
manifestações que buscaram legitimar a educação física enquanto componente
curricular e reclamavam a necessidade de reflexão crítica sobre a formação
profissional, e o tipo de homem e sociedade que se pretendia.
É nesse período da história que há uma aproximação da educação física com
a área da educação. Percebemos uma mudança nas discussões e nos referenciais
conceituais da área (RIBEIRO, 2003) à medida que esta busca fundamentação na
pedagogia histórico-crítica (BRACHT, 1999). Verificamos desta maneira um avanço
na área literária no âmbito da denúncia (CAPARROZ, 1997) que abriram os
horizontes para repensar os rumos da educação física escolar. Neste período – rumo
aos anos 90 – foi criado:

1
Neste período a educação física era denominada ginástica.
71
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

[...] um conjunto de concepções pedagógicas que, em


última estância, buscavam responder – algumas delas sem se
aperceberem – as perguntas elaboradas em torno da
necessidade de se visualizar outros motivos justificadores de
sua presença na escola que não aquele centrado no eixo
paradigmático da aptidão física”. (CASTELLANI FILHO, 1999:
155)
Os avanços teóricos da Educação Física sofreram retrocesso na
década de 1990 quando, após a discussão e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDB n° 9394/96), o Ministério da Educação (MEC)
apresentou Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a disciplina de Educação
Física que passaram a subsidiar propostas curriculares nos Estados e Municípios
brasileiros. O que deveria ser um referencial curricular tornou-se um currículo
mínimo, para além da idéia de parâmetros, e propôs objetivos, conteúdos, métodos,
avaliação e temas transversais.
No que se refere à disciplina de Educação Física, a introdução dos
temas transversais acarretou, sobretudo, num esvaziamento dos conteúdos próprios
da disciplina. Temas como ética, meio ambiente, saúde e educação sexual tornaram-
se prioridade no currículo, em detrimento do conhecimento e reflexão sobre as
praticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, entendidos aqui o
objeto principal da Educação Física.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação Física para o
Ensino Fundamental abandonaram as perspectivas da aptidão física fundamentadas
em aspectos técnicos e fisiológicos, e destacaram outras questões relacionadas às
dimensões culturais, sociais, políticas, afetivas no tratamento dos conteúdos,
baseadas em concepções teóricas relativas ao corpo e movimento.
Apesar de sua redação aparentemente progressiva, pode-se dizer que
os Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação Física para o Ensino
Fundamental, constituíram uma proposta teórica incoerente. As diversas concepções
pedagógicas ali apresentadas valorizaram o individualismo e a adaptação do sujeito
à sociedade, ao invés de construir e oportunizar o acesso a conhecimento que
possibilitem aos educando a formação crítica.
72
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Diante da análise de algumas das abordagens teóricas que


sustentaram historicamente as teorizações em Educação Física escolar no Brasil,
desde as mais reacionárias até as mais críticas, opta-se, nestas Diretrizes
Curriculares, por interrogar a hegemonia que entende esta disciplina tão-somente
como treinamento do corpo, sem nenhuma reflexão sobre o fazer corporal.
Dentro de um projeto mais amplo de educação do Estado do Paraná,
entende-se a escola como um espaço que, dentre as suas funções, deve garantir o
acesso aos alunos ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade.
Nesse sentido, partindo de seu objeto e de ensino, Cultura Corporal, a
Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à
reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente
produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de
formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é
produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES :
A expressividade corporal
Manifestação cultural e diferente formas de comunicação
Conteúdos específicos
Manifestações esportivas
Origem do esporte
História do esporte
Diferentes esportes
Manifestações ginásticas
Origem da ginástica
História da ginástica
Jogos, Brincadeiras e Brinquedos
Construção coletiva de jogos e brincadeiras
Manifestações estéticas corporais na dança e no teatro
Dança
Teatro

73
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Elementos articulares
Elementos articulares
O corpo que brinca e aprende : Manifestações lúdicas
Atividades lúdicas para portadores de deficiências especiais
Jogos e brincadeiras lúdicas.
Desenvolvimento corporal e construção da saúde
Corpo humano
Nutrição
Drogas
Relação do corpo com o mundo de trabalho
Estatuto da criança e do adolescente

5º SÉRIE
ESPORTES
Atletismo
Anatomia Humana: esqueleto humano, articulação e músculos.
Alimentação: energéticos, reguladores e construtores.
Handebol, Voleibol, Basquete, Futsal – adaptados (jogos cooperativos)
Xadrez
GINASTICAS
Alongamento e flexibilidade (Lin gong)
Ginástica circense (malabares)
Ginástica rítmica
DANÇAS
Ritmo e coreografia
Expressão corporal: movimento do corpo e ritmo.
Danças criativas e folclóricas.
LUTAS
Tai chi chuan
História e origem: Karatê, Taekwendo e capoeira.

74
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

6º SÉRIE
ESPORTES
Alimentação: energéticos, reguladores e construtores.
Handebol, Voleibol, Basquete, Futsal
Regras, normas e sistema de jogo de cada modalidade esportiva
Xadrez
GINASTICAS
Alongamento e flexibilidade (Lin gong)
Ginástica circense (malabares)
Ginástica rítmica
DANÇAS
Ritmo e coreografia
Expressão corporal: movimento do corpo e ritmo.
Danças criativas e folclóricas.
LUTAS
Tai chi chuan
História e origem: Karatê, Taekwendo e capoeira.

7º SÉRIE/8º ANO
ESPORTES

Handebol, Voleibol, Basquetebol, Futsal


Regras, normas e sistema de jogo de cada modalidade esportiva
Xadrez
GINASTICAS
Ginástica circense (malabares)
Ginástica rítmica
DANÇAS
Ritmo e coreografia
Expressão corporal: movimento do corpo e ritmo.
75
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Danças criativas e folclóricas.


LUTAS
Capoeira
História e origem: Judô, Karatê, Taekwendo e capoeira.

8º SÉRIE
ESPORTES
Handebol, Voleibol, Basquetebol, Futsal
Regras, normas e sistema de jogo de cada modalidade esportiva
Xadrez
GINASTICAS
Ginástica circense (malabares)
Ginástica rítmica
DANÇAS
Ritmo e coreografia
Expressão corporal: movimento do corpo e ritmo.
Danças criativas e folclóricas.
LUTAS
Capoeira
História e origem: Judô, Karatê, Taekwendo e capoeira.

METODOLOGIA :
Com base nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica da
Educação Física, o método utilizado será através de aulas teóricas e práticas, com
base nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica, através dos conteúdos
propostos (Esporte, Dança, Ginástica, Lutas, Jogos e Brincadeiras), tendo como
auxilio as atividades com dinâmicas de grupos, como também o uso de multimídia,
ou seja, uso de tecnologias.
Desta forma, promovendo a função social de contribuir para que os alunos se
tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo e refletir criticamente sobre
as praticas corporais. Permitindo ao educando construir o conhecimento,
possibilitando-o ampliar sua visão de mundo por meio da cultura corporal , colocando
76
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

em em discussão e levando-se em conta o momento histórico, político, econômico e


social, em que os fatos estão inseridos, posteriormente, permitindo ao mesmo
experimentar na prática, os conteúdos, através das atividades especificas.

AVALIAÇÃO:

A avaliação estará vinculada ao projeto político pedagógico da escola, de


acordo com objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Os critérios de
avaliação serão estabelecidos, considerando o comprometimento e envolviemto dos
alunos no processo pedagógico, ou seja, se os alunos entregam as atividades
propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio
da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue , de maneira criativa, situaçõoes
problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do
grupo e propondo soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas
atividades, seja através da participação nas atividades práticas ou realizando
relatórios.
Sendo assim, será avaliada a disciplina por meio de avaliações escritas e
também práticas visando maior nível de aprendizagem, sendo esta contínua,
perceptiva, buscando observar o aluno como um todo.

BIBLIOGRÁFIA:
Diretrizes Curriculares de Educação Física, para Ensino Fundamental e Médio
– Estado do Paraná, Versão Preliminar – Julho/2006.

77
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE ARTES

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA :

A educação em Arte propícia o desenvolvimento do pensamento artístico e da


percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido a
experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação,
tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas
produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas.
Está área também favorece ao aluno relacionar-se criadoramente com
as outras disciplinas do currículo. Por exemplo, o aluno que conhece arte pode
estabelecer relações mais amplas quando estuda um determinado período histórico.
Um aluno que exercita continuamente sua imaginação estará mais habilitado a
construir um texto, a desenvolver estratégias pessoais para resolver um problema
matemático.
Conhecendo a arte de outras culturas, o aluno poderá compreender a
relatividade dos valores que estão enraizados nos seus modos de pensar e agir, que
pode criar um campo de sentido para valorização do que lhe é próprio e favorecer
abertura a riqueza e a diversidade da imaginação humana. Além disso, torna-se
capaz de perceber sua realidade cotidiana mais vivamente, reconhecendo objetos e
formas que estão a sua volta, no exercício de uma observação mais critica do que
existe na cultura, podendo criar condições para uma qualidade de vida melhor.
Uma função igualmente importante que o ensino da arte tem a cumprir
diz respeito à dimensão social das manifestações artísticas. A arte de cada cultura
revela o modo de perceber, sentir e articular significados e valores que governam os
diferentes tipos de relações entre os indivíduos da sociedade. A arte solicita visão, a
escuta e os demais sentidos como portas de entrada para uma compreensão mais
significativa das questões sociais. Essa forma de comunicação é rápida e eficaz, pois
atinge o interlocutor por meio de uma síntese ausente na explicação dos fatos.
A arte também esta presente na sociedade em profissões que são
exercidas nos mais diferentes ramos de atividades; o conhecimento em artes é

78
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

necessário no mundo do trabalho e faz parte do desenvolvimento profissional dos


cidadãos.
O conhecimento da arte abre perspectivas para que o aluno tenha uma
compreensão do mundo na qual a dimensão poética esteja presente: a arte ensina
que é possível transformar continuamente a existência, que é preciso mudar
referencias a cada momento, ser flexível. Isso quer dizer que criar e conhecer são
indissociáveis e a flexibilidade é condição fundamental para aprender.
O ser humano que não conhece a arte tem uma experiência de
aprendizagem limitada, escapa-lhe a dimensão do sonho, da força comunicativa dos
objetos a sua volta, da sonoridade instigante da poesia, das criações musicais, das
cores e formas dos gestos e luzes que buscam o sentimento da vida.
A disciplina Artes permite que o aluno olhe para os problemas de
matemática e entenda sua relação com a construção do mundo, veja como a
geometria nos permite construir coisas magníficas, etc. Artes é capaz de quebrar as
barreiras criadas pelos alunos, principalmente quando se fala das ciências exatas, e
mostrar que essas ciências nada mais são do que a teorização das coisas belas do
mundo. Dentre todos os conteúdos a serem trabalhados na disciplina de Arte,
também contemplamos o da lei nº 10.639, de janeiro de 2003, sobre a cultura Afro, e
também sobre a cultura Indígena.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

5ª série
Artes visuais
• Iniciação a leitura das linguagens corporais musicais e visuais
• Elementos formais; (ponto, linha, textura, equilíbrio, simetria,
ritmo, movimento, cores primarias e secundarias).
Composições (bidimensional, figurativa, geométrica, simetria, técnicas:
pintura, escultura, arquitetura. Gêneros: cenas da mitologia).
• Movimentos e Períodos: Arte Greco Romana; Arte Africana; Arte
Oriental; Arte Pré-Histórica e Indígena. (A cultura brasileira no século XX,
79
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Folclore nacional, Contos, Lenda e Parlendas, Biografia de artistas brasileiros


do século XX,)
Metodologia: montagens, dobraduras e os elementos gráficos e
estéticos, histórias em quadrinhos, releitura de obras de autores brasileiros e
pontilhismo.

Teatro
• Elementos formais: personagem, expressões corporais, vocais,
gestuais e faciais; ação; espaço.
• Composição: Enredo, roteiro, espaço cênico, adereços.
Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação,
mascaras. Gênero: tragédia, comédia e circo.
• Movimentos e Períodos: Greco-Romana, Teatro Oriental, Teatro
Medieval, Renascimento.

• Complemento: Artistas Europeus estéticos e corporais,


conhecimento do corpo; caras e bocas; peças rápidas; quebra-gelos; trabalho
em grupo; fantoches; criação de textos curtos; grupos de trabalho; cenários e
personagens.

Dança
• Elementos formais: Movimento Corporal, Tempo e Espaço.
• Composição: Kinesfera, eixo, ponto de apoio, movimentos
articulares, fluxo (livre e interrompido), Rápido e lento, formação de Nível (alto,
médio e baixo) deslocamento (direto e indireto), dimensões (pequeno e
grande); técnica: improvisação; gênero: circular.
• Movimentos e Períodos: Pré-história; Greco-Romana;
Renascimento; Dança Clássica.

Música
• Elementos formais: (altura duração, timbre, intensidade e
densidade.)
80
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

• Composições: (Ritmo, Melodia, Escalas: diatônica, pentatônica,


cromática e improvisação).
• Movimentos e Períodos: (Greco-Romana, Oriental, Ocidental,
Africana e Indígena).
• Metodologia: realização de estudos rítmicos com escrita musical,
criação de instrumentos alternativos,
• As culturas que influenciaram a música brasileira: africana,
indígena, portuguesa. (leitura escrita musical, figuras e valores, percepção e
apreciação, estilos musicais e bandas, canções e cantigas)

6ª série
Artes visuais
• Elementos estéticos e gráficos; ponto, linha, forma, textura,
superfície, volume, cor e luz. (cores, texturas com lápis carvão e grafite;
pontilhismo, linha , geometria, forma do desenho egípcio, releitura do quadro;
ampliação e redução de desenho; alfabeto egípcio)
• Composições: semelhanças, contrastes, ritmo visual, estilização,
deformação, técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista. (pontilhismo
para exposição desenho com carvão, grafitagem e desenho de observação do
corpo humano, questionário de compreensão do texto, máscaras, alfabeto
egípcio, releitura do quadro de Portinari “Os retirantes”, atividade com tecido e
geometria; construção de histórias em quadrinhos).

• Movimentos e Períodos: Indústria Cultural, Arte no Século XX,


Arte Contemporânea.
• Complemento (proporções do corpo humano – anatomia para
desenho - tangram)

81
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Teatro
• Elementos formais: (Personagem: expressões corporais, vocais,
gestuais e faciais, ação e espaço).
• Composição: (representação, leitura dramática, cenografia,
técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas..., gêneros:
Rua e arena, caracterização).
• Movimentos e Períodos: (Comédia Dell’arte, Teatro Popular,
Brasileiro e Paranaense, Teatro Africano).
• Complemento : (história dos teatros de fantoches, máscaras e
sombras; memorização, expressão corporal; expressão gestual; expressão
vocal; expressão facial, Recursos físicos e espaço cênico (cenografia;
iluminação; sonoplastia, figurino), Elementos da ação cênica (enredo, roteiro,
texto, texto dramático)

Dança
Elementos formais: (Movimento Corporal, Tempo, Espaço).
Composição: (Ponto de Apoio, rotação, coreografia, salto e queda, peso (leve
e pesado) fluxo (livre, interrompido e conduzido). Lento, rápido e moderado,
níveis(alto, médioe baixo) formação direção. Gênero folclórica, popular e étnica.
Movimentos e períodos: Dança Popular, Brasileira, Paranaense, Africana e
Indígena.

Música
• Elementos formais: (Altura, função, timbre, intensidade e
densidade melodia, harmonia simples)
• Composição: (Ritmo, Melodia, escalas, Gêneros folclórico,
indígena, popular e étnico). dinâmica, pulsação e ritmo, altura, grave e agudo,
fonte sonora e instrumentalização.
• Elementos da estrutura musical: (organização e articulação dos
elementos da linguagem / forma musical, incluindo o conceito de densidade).

82
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

• Movimentos e períodos: Música popular e étnica, ocidental e


oriental. Primeiras décadas da música brasileira; as origens da MPB;
instrumentos musicais que ganharam espaço no Brasil.
• Complemento (Origens do samba, brincadeiras com
instrumentos de percussão, temas brasileiros de samba e estudo da biografia
dos principais sambista).

7ª série
Artes Visuais
• Elementos formais: (linha, forma, textura, superfície, volume cor
e luz).
• Composição: semelhanças, contrastes, ritmo visual, estilização,
deformação, técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista... (pontilhismo
para exposições; desenho de observação, enlinhavo com tecido, mosaico;
pintura com lápis de cor , pintura com guache e colagem , máscaras de
carnaval., vitrais ,história em quadrinhos; iluminuras, ampliação e redução ,
plásticas visuais).
• Movimentos e Períodos: Indústria Cultural, Arte no Século XX,
Arte contemporânea.
• Complemento (História do carnaval, desenho anatômico do corpo
humano) e superfície, ampliação de desenho (superfície); volume e textura. A
arte crista primitiva, primeiro e segundo período – crista e bizantina, Idade
Média – compreensão da arte nesse período

Teatro
• Elementos estruturantes: (personagens: expressão corporal,
gestual, vocal, facial, ação e espaço).
• Composição: Representação no Cinema e Mídias, texto
dramático, maquiagem, sonoplastia, roteiro, técnicas: jogos teatrais, sombra,
adaptação cênica.
• Movimentos e períodos: Indústria Cultural, realismo,
expressionismo, cinema novo.
83
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

• Complemento: (história dos teatros de fantoches, máscaras e


sombras; memorização), interpretação teatral, recursos físicos e espaços
cênicos; (cenografia, iluminação, sonoplastia, figurino) elementos da ação
cênica: (enredo; roteiro; texto dramático)

Dança
• Elementos formais: Movimento corporal, tempo, espaço
• Composição: giro, rolamento, saltos, aceleração e
desaceleração, direções (frente, atrás, direita e esquerda) improvisação,
coreografia, sonoplastia, gênero: industria cultural e espetáculos.
• Movimentos e Períodos: Hip Hop, musicais, expressionismo,
indústria cultural, dança moderna.

Música
• Elementos formais: (altura, duração, timbre, intensidade,
densidade).
• Composição: ritmo, melodia, harmonia simples, tonal, modal e a
fusão de ambos. Técnica: vocal, instrumental e mista. Ritmo, (organização e
articulação dos elementos da linguagem / forma musical, incluindo o conceito
de densidade). Propriedades do som (qualidade): intensidade, dinâmica,
duração, pulsação e ritmo, altura, grave e agudo, timbre, fonte sonora e
instrumentalização.
• Movimentos e períodos: Indústria Cultural, eletrônica,
minimalista, Rap, Rock, Tecno. Primeiras décadas da música brasileira; as
origens da MPB; instrumentos musicais que ganharam espaço no Brasil.
• Complemento (Origens do samba, brincadeiras com
instrumentos de percussão, temas brasileiros de samba e estudo da biografia
dos principais sambista).

8ª série

84
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Artes Visuais
• Elementos formais. (linha, forma, superfície, textura, volume, cor
e luz)
• Composições: Bidimensional, tridimensional, figura-fundo, ritmo
visual, técnica: pintura, grafite, performance. Gêneros: paisagem urbana,
cenas do cotidiano.
• Movimentos e períodos: realismo, vanguardas, muralismo e arte
latino americana, Hip Hop.
• Complemento (Neoclassicismo e Romantismo, a arte africana e
arte indígena: principais artistas brasileiros do século XX).

Teatro
• Elementos formais: Personagem: expressões corporais, vocais,
gestuais e faciais, ação e espaço.
• Composição: técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio,
teatro-fórum, dramaturgia, cenografia, sonoplastia, iluminação e figurino.
• Movimentos e períodos: teatro engajado, teatro do oprimido,
teatro pobre, teatro do absurdo e de vanguardas.

Dança
• Elementos formais da dança: movimento corporal; o espaço; o
tempo. Elementos da ação cênica: (enredo; roteiro; texto dramático)
• Composições: (kinesfera, ponto de apoio, peso fluxo, quedas,
saltos, giros, rolamentos, extensão (perto e longe) coreografia, deslocamento,
gêneros: performance e moderna.
• Movimentos e períodos: vanguardas, dança moderna e dança
contemporânea.
• Complemento: (história dos teatros de fantoches, máscaras e
sombras; memorização). Dança de Rua, interpretação teatral, coreografia na
dança; danças brasileiras; danças folclóricas; dança de salão; as diferentes
tribos,
85
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Música
• Elementos formais: (altura, duração, timbre, intensidade e
densidade)
• Composição: Propriedades do som, intensidade, dinâmica,
duração, pulsação, ritmo, melodia, harmonia, técnicas: vocal, instrumental e
mista, gêneros: popular, folclórico e étnico.
• Movimentos e períodos: Música engajada, música popular
brasileira. Musica contemporânea. o samba; A música popular da Ditadura
Militar; O movimento tropicália.
• Complemento (Origens do samba, brincadeiras com
instrumentos de percussão, temas brasileiros de samba e estudo da biografia
dos principais sambista).

METODOLOGIA :
• Aulas expositivas com auxilio de textos, gráficos, ilustrações,
compreensão de conteúdo,
• Compreensão de conteúdos através de textos
• Estudos de textos para a compreensão, pesquisa escrita,
exercícios práticos e brincadeiras teatrais
• Interpretações de músicas, obras de arte, teatros e danças já
existentes
• Percepção e identificação de elementos nas quatro linguagens
das artes visuais.

AVALIAÇÃO
A avaliação deve fazer-se presente, tanto como meio de diagnóstico do
processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática
pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse
processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja
uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. Ela deve possibilitar o trabalho
com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a
86
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

aprendizagem, estabelecendo o verdadeiro sentido da avaliação, o qual é


acompanhar o desempenho no presente e orientar possibilidades de desempenho
futuro.
A avaliação deve contribuir para a compreensão das dificuldades de
aprendizagem dos estudantes, com vistas às mudanças necessárias para que essa
aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da
sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os
estudantes estão inseridos.
Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como
questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela
perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos
metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do
ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita
aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento.
Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos seus estudantes e o
desenvolvimento.
Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o
currículo não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão
sobre a avaliação deve envolver o coletivo da escola, para que todos
(direção, equipe pedagógica, pais, estudantes) assumam seus papéis e
se concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação dos
estudantes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Diretrizes Curriculares Artes Ensino Fundamental e Médio, Edição 2008.

87
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE LÍNGUA INGLESA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino de Línguas estrangeiras no Brasil sofreu várias mudanças,


decorrentes da organização social, política e econômica.
Com o objetivo de melhorar a instrução pública e de atender as
demandas com a abertura dos portos ao comércio, D. João VI, em 1809, assinou o
decreto de 22 junho para criar as cadeias de inglês e francês a partir,o ensino das
línguas modernas começou a ser valorizado.
A reforma Francisco campos abteve, um diferencial no método direto. O
método surgiu na Europa, no inicio do século xx em contraposição ao tradicional,
pela necessidade do ensino
De habilidades orais. No método anterior privilegiava-se somente a escrita e
não a língua moderna perde o papel de mediadora na língua a ser estudada, sem
intervenção da tradução transmissão dos significados acontece por meio de gestos,
fatos, enfim tudo o que possa facilitar a compreensão.
Nos anos 1950, com o desenvolvimento da lingüística, surgiram mudanças
quanto às abordagens e aos métodos de ensino. [Apoiados na psicologia da Escola
Behaviorista de Paveore e Skinner que defende que só é possível agir sobre o que é
observável. A aprendizagem é simplesmente definida como a aquisição de um novo
comportamento. Trabalha-se a língua, partindo da forma para se chegar ao
significado. Desse pressuposto surgiu o método áudio-oral que afirmava que todo o
ser humano seria capaz de falar uma segunda língua fluentemente desde que fosse
submetido a uma constante repetição de modelos. Iniciou-se, uma fase de ensino de
Línguas sofisticadas. O uso de gravador e de gravações de falantes nativos, projetor
de slides, cartões ilustrativo, conferiu um avanço à aquisição de línguas.
Em 1965 Chonsky foi contrário a este método, a língua não poderia ser
reduzida a um conjunto de enunciados a serem memorizados. A língua é concebida
como parte do sujeito, que nasce com um sistema lingüístico internalizado.
Em 1976, o ensino de língua estrangeira volta a ser valorizado, e a disciplina
tornou-se novamente obrigatória somente no segundo grau
88
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Em 1980, Canale e Swain ampliaram o conceito de competência comunitiva


ao incorporarem, alem da competência gramatical, outras três: sociolingüística,
estratégica e discursiva. Alem disso propuseram quatro habilidades: literatura,
escrita, fala e audição. O professor deixa de ser o centro do ensino e passa á
mediador do processo pedagógico.
Em 1996, a lei de diretrizes e bases da educação nacional n°9.394 determinou
a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no Ensino
Fundamental, a partir da quinta série.
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,
contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade – torna-se fundamental
que os professores compreendam o que se pretende com o ensino da Língua
Estrangeira, ou seja: ensinar e aprender línguas são também ensinar e aprende
percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos. As aulas de Língua
Estrangeira se configuram como espaço de interações entre professores e
estudantes e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia-a-dia.
Objetiva-se que os estudantes analisem as questões sociais- políticas – econômicas
da nova ordem mundial e que desenvolvam uma consciência crítica.

CONTEUDOS ESTRUTURANTES
5ª SERIE
• Discursivo – Why learn english ? Learn english can be funny ?
• Culturais – Socios pragmáticos : A língua inglesa se tornou
onipresente em nosso dia-a-dia. – descobrindo a cultura inglesa, e
contrastando com os nossos hábitos culturais.
• Conhecimentos lingüísticos
Greatings
The Alphabet
Personal Pronouns: I and you
Demonstrative Pronouns: this and that
Classroom objects and school objects
Articles: A and An
Possessive Pronouns: he-she-it
89
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Possessive Pronouns: my-your


Numbers: o until 20
Question words: what, who and where
Personal Pronouns – I, you, he, she, it, we, you, they
Verb to be: affirmative, negative and interrogative form
Countries and Nationalities
Jobs
Numbers: 20 until 50
Family
Demosntrative pronouns: these and those
Plural of nouns
Number: 50 until 100
Animals
Verb to like (affirmative, negative and interrogative form)
Snacks
Colors
Verb to have
Verb to want
Means of transportation
Numebers: Review

6ª SERIE
• Discursivo : About me!
• Culturais e socios pragmáticos – redirecionando conhecimentos
bobre mim , valorizando as diferenças .
• Conhecimentos lingüísticos
Months of the year
Days of the week
The seansons of the year
Review cordinal numbers 0 until 100
Ordinal numbers
Holydays
90
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Question words: what, who, where and when


Possessive Pronouns: my, his, her, our, their
Personal insformation
Zodioal sings
Sports
Verb can
Plural of nouns
School subjects
Time, what time is it?
Prepositions : in, on, at
Simple present (affirmative, negative and interrogative form)
Question words: what time, how and which
Body
Present Continuous
Conjuctions: first, then, next, after that, finally
Daily routines
Clothes
Acessories
Shoes
Currency
Review colors
Question words: whose
Review pronouns: Personal pronouns, possessive adjetive, possessive
pronouns
Genitive case
House and Furniture
Prepositions: beside, of, under, behind, between, opposite, in front of

7º SERIE
• Discursivos – speaking of yong people.
• Culturais e sócio pragmático – adolescência , fase da vida
problemática ou diferente.
91
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

• Como vivem, o que fazem, como reagem, quais os valores, qual


o estilo,
• As diferenças vividas pelas pessoas jovens em sociedades
diversificados.
There is and There are
Prepositions: near, next to, between, behind, beside, far from
Places and service buildings
Question words: how many and how much
Words: rigth, left, straight, ahead, parallel to
Directions: north south, aesat, west, Northeast, Nortwest, Southeast and
Southwest
Movies
Frequency adverbs
Simple present (reniew)
Question words: who, when, which, and how long
Past tense regular verbs
Past tense irregular verbs
Descripition of people
Adjetives
Verb to have
Order of adjectives
The body
Health problems: what`s the matter with you?
Review: Object pronouns
Weather
Activities yesterday
Travels
Review simple past – regular and irregular
Invitations
Going to- Immediate Future

8ª SERIE
92
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

• Discursivos : The best world is possible !


• Culturais e sócios pragmáticos – cidadania – direitos e
responsabilidade social – evolução humana e o impacto
• Conteúdos lingüísticos
Foods and drinks
Review articles: indefinites A, AN
Modal verbs: can, could, may, will, would
Review simple past regular and irregular verbs
Question words: who, what, how many
Tag questions with did
Vegetables
Fruit
Past Continuos (affirmative, negative and interrogative)
Degrees in adjectives: comparative
Modal verbs:shall
Degrees inm adjectives: superlative
Agreement and Disagreement
Modal verbs: should and will
Reflexive pronouns
Present Perfect (affirmative, negative and interrogative form)
Modal verbs: must, must`t, needn`t
Countries, seasons, colors, costumes, people, mouths
Present Perfect with since/for/already/never/ever
Review: infinitive, past simple, past participle, translation
Plants
The city
Electrical equipament
Musical instruments

METODOLOGIA
A metodologia será aplicada com: Discussão oral e escrita dos temas;
Exercícios objetivos, (xerox); Musicas e filmes; Confecções de cartões e cartazes
93
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Apresentação do vocabulário geral; vocabulário ilustrado; Leitura de textos, frases,


etc; Pratica das habilidades lingüísticas: listening, writing, reading; Banco de jogos:
alphabet bingo, hot popato, hanging man, etc.; Revisão de conteúdos no termino do
bimestre

AVALIAÇÃO

O objetivo da avaliação é favorecer o processo ensino-aprendizagem, propicia


que o aluno tenha uma dimensão do ponto em que se encontra no percurso
pedagógico.
Pretende-se formar um leitor ativo capaz de produzir sentidos na leitura de
textos, levantar hipóteses a respeito da organização textual, não se trata testar
conhecimentos, mas sim, verificar a construção dos significados na interação com
textos e nas produções textuais dos alunos.
Busca-se na Língua Estrangeira Moderna, superar a concepção de avaliação
como mero instrumento de medição da apreensão dos conteúdos. Subsidiar
discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos a partir de suas
produções. Assim, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o
percurso desenvolvido até então, e identificar dificuldades, planejar e propor outros
encaminhamentos que busquem superá-las.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
• Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna Julho,
2006.

94
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental ressaltam a


valorização da experiência extracurricular dos estudantes e a vinculação entre a
educação escolar e as práticas sociais, como sendo o fim maior da educação.
A etapa do Ensino Fundamental deve garantir a formação básica do cidadão e
o desenvolvimento integral do educando, mediante: (VERIFICAR SE É DA LDB
ANTES DO ENSINOFUNDAMENTAL ).
a) O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como
meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
b) Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político,
da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
c) O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em
vista a aquisição de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes
e valores;
d) O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida
social.
Os conteúdos curriculares da educação básica deverão ser norteados pelas
seguintes diretrizes:
I – a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos de
deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II – consideração das condições de escolaridade dos estudantes em cada
estabelecimento;
III – orientação para o trabalho;
IV – promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não –
formais.
O artigo 33 da LDB define que o Ensino religioso, de matrícula facultativa, é
parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários
normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurando o respeito à
diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo:
§ 1º - Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a
definição dos conteúdos de ensino religioso e estabelecerão as normas para a
habilitação e admissão dos professores.
95
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

§ 2º - Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas


diferentes dominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso.

5.6 PRINCIPIOS NORTADORES DO ENSINO MÉDIO

As Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio, estabelecem fundamentos e


procedimentos para este nível de ensino, os quais vincula a educação com mundo
do trabalho e a pratica social, consolidando a preparação o exercício da cidadania e
proporcionando a preparação básica para o trabalho.
O art.2º da Lei 9394/96 estabelece para a organização curricular dois
valores:
e) Os fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos
cidadãos, de respeito ao bem comum e a ordem democrática;
f) Os que fortaleçam os vínculos de família, os laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca.
A Lei de Diretrizes e Bases no seu artigo 35. Define as finalidades do
ensino médio:
I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a pratica, no ensino de cada disciplina.
A escola de ensino médio deve ter sua própria especificidade, que é uma
escola para estudantes jovens, ou seja, ativa na concepção pedagógica, permeável
no seu currículo, de forma que responda as necessidades bio-sócio-afetivas e
culturais desta população.
Esta escola deve oferecer condições para a preparação básica para o
trabalho, mas por outro lado deve preocupar-se com o trabalhador –estudante, para
que lhe seja oferecido acesso a conteúdos contextualizados, assegurando-lhe

96
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

relações concretas e conseqüentes entre conhecimento e contexto, de tal forma que


o aluno vá ganhando autonomia intelectual.
Artigo 36 – O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste
Capítulo e as seguintes diretrizes:
I. destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da
ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e
da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao
conhecimento e exercício da cidadania;
II. adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa
dos estudantes;
III. será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória,
escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo dentro das
disponibilidades da instituição.
Parágrafo primeiro – Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação
serão organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:
I. domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção
moderna;
II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
III. domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao
exercício da cidadania.
Parágrafo segundo – O ensino médio, atendido a formação geral do
educando, poderá prepará-lo para o exercício de profissões técnicas.
Parágrafo terceiro – Os cursos de ensino médio terão equivalência legal e
habilitarão ao prosseguimento de estudos.
Parágrafo quarto – A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a
habilitação profissional, poderão ser desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de
ensino médio ou em cooperação com instituições especializadas em educação
profissional.
No §2º do artigo 36 da LDB, define, como dimensão primeira do ensino
médio, a formação geral, ou seja, a formação básica qualitativa que consiste em
compor um currículo através do qual o aluno aprenda a aprender, desenvolva sua
autonomia para pensar e substitua a pedagogia formalista nos conteúdos e ortodoxa
97
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

nos métodos e na avaliação, por uma conduta critica e criativa, face ao


conhecimento veiculado pelas diferentes disciplinas.

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA


E LITERATURA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
A construção da linguagem é de suma importância na natureza humana, pois
é através dela que o ser humano estabelece todas as relações na sociedade em que
está inserido. E é com o ensino da língua portuguesa que se pode dar condições a
todos a noção de domínio da língua padrão, conhecimento e respeito à variedade
linguística brasileira.
Cabe, pois ao professor possibilitar o desenvolvimento das habilidades
comunicativas: oralidade, escrita, principalmente a leitura para que se desenvolva
senso crítico nas diversas áreas do conhecimento e, para que a aprendizagem
aconteça de maneira global, estabelecendo práticas sociointeracionais. É
fundamental que o domínio da linguagem não seja considerado apenas um exercício
de taxionomia gramatical mas sim o uso adequado das possibilidades linguísticas de
acordo com cada contexto: mais ou menos formal e oral ou escrito.
O reconhecimento e respeito à diversidade linguística brasileira, sem diminuir
o espaço dedicado à variedade padrão, deve ser uma das principais preocupações
de um ensino de língua que se pretende plural e sóciointeracionista.
Para tanto, o docente de língua e literatura deve ampliar o conceito de
discurso como prática social para além da sala de aula e envolver a equipe
pedagógica e outros docentes no necessário desenvolvimento do processo
ensino/aprendizagem concernente à sua disciplina.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O discurso enquanto prática social: oralidade, leitura, escrita e literários.
Oralidade – oferecer ao aluno a oportunidade de amadurecer o falar com
segurança e fluência em situações formais, isto é, no espaço público, seja em
98
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

atividade de transmissão de informações, seja em debates. Proporcionar as


condições para reconhecimento e respeito às variedades linguísticas nos diversos
contextos sociais.
Conteúdo estruturante; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralingüísticos: entonação
expressões facial, corporal e gestual, pausas...
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações lingüísticas ( lexicais, semânticos, prosódicas, entre outras);
• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Escrita – o ato de escrever deve ser visto como uma atividade


sociointeracional e por isso, em seu planejamento, o docente deve apontar com
quais gêneros escritos trabalhará, a função de cada produção textual, os critérios de
avaliação que deve ser ficar evidenciado para o educando.
Escrever é um ato que tem sentido quando age sobre um grupo de pessoas,
ou seja, o texto tem uma função social e por isso a práxis da disciplina deve
extrapolar o formalismo copista e apresentar as possibilidades de interlocução para a
produção textual.
Para isso, o conceito de gênero discursivo será desdobrado em propostas de
produção textual que possam superar os limites da escrita historicamente
escolarizada, qual sejam, “redação”, “prova”, “trabalho”, etc. A disciplina de língua
portuguesa apresentará ao educando o texto escrito como resultante das relações
humanas, e por isso tão diverso quanto as últimas, como afirma Bakhtin em seu
Estética da criação verbal (1992).

Literatura – a literatura

99
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

METODOLOGIA
Importa destacar a crença de que a concepção de linguagem e procedimentos
metodológicos não são realidades isoladas, mas um modo de concebemos a
linguagem pudiciona nossa metodologia.
A concepção de linguagem sustentada pelos livros, pressupõe uma
metodologia ativa e diversificada, compreendendo o trabalho individual, o trabalho
em duplas ou em pequenos grupos e o trabalho com toda turma, além de atividades
expositivas do professor.
As terminologias técnicas devem ser evitadas, procurando expor cada
situação de forma simples e direta, ou auto-explicativas possíveis, de modo a facilitar
a condução ativa e diversificada dos trabalhos

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser “contínua e cumulativa, ou seja, formativa, com


prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao
longo de um período sobre os de eventuais provas”, já que se “considera que os
estudantes possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser
contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção
pedagógica aconteça a todo tempo”. Entendemos que a avaliação não deva ter como
objetivo central promover ou reter o aluno, mas deva ser um instrumento que integre
o processo de ensino/aprendizagem e a cada realização redirecione os objetivos e
as estratégias desse processo. Nesse contexto o professor deverá utilizar a
observação diária e instrumentos variados para avaliar os conteúdos trabalhados na
perspectiva da oralidade, leitura e escrita.
Ela só faz sentido na medida em que se serve para o diagnóstico da
execução e dos resultados que estão sendo buscados e obtidos. Avaliação é um
instrumento auxiliar para melhoria dos resultados em nossa prática docente.
Não se pode deixar de lembrar que cada aluno apresenta uma
experiência pessoal distinta de contato com a linguagem, anteriormente ao período
de escolarização, e a forma de como irá se desenvolver no processo
ensino/aprendizagem.

100
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Portanto, o professor, em sua avaliação, terá que considerar o caminho


percorrido por esse aluno desde os primeiros dias de aula, ressaltando-se, aqui, mais
uma vez, que o ponto de partida nunca será o mesmo para cada educando.
Todas as atividades podem e devem ser permanentemente avaliadas.
Considerando que a avaliação tenha este caráter as atividades propostas e
realizadas atingiram ou não o objetivo da aprendizagem? Nesse sentido, uma
exposição oral pode ser avaliada, e prescinda de correção gramatical, o mesmo pode
ocorrer com um trabalho criativo ou com a exposição de painéis. Considerando-se a
participação dos estudantes nos diálogos, relatos e debates, argumentação e
adequação do discurso aos interlocutores e contextos.
Quanto à leitura, o professor pode propor aos estudantes discussões,
debates e outras atividades que lhe permitam avaliar as estratégias que eles
empregam no decorrer da leitura a compreensão do texto lido e o seu
posicionamento diante do tema, valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.
Em relação à escrita é preciso ver os textos de estudantes como um
produtor final. É preciso haver clareza na proposta de produção textual; o que se vai
avaliar devem estar bem definidos para o professor e para a interação comunicativa,
para que os critérios tenham alguma validade.
Como é no texto que a língua se manifesta em todos os seus aspectos
discursivos, textuais, ortográfico e gramatical e os elementos lingüísticos utilizados
nas produções dos estudantes precisam ser avaliados em uma prática reflexiva e
contextualizada que possibilite a eles a compreensão desses elementos no interior
do texto. Uma vez entendidos, os estudantes podem utiliza-los em outras operações
lingüísticas.
É utilizando a linguagem oral e escrita em práticas sociais que os
estudantes gradativamente, chegam ao livramento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Médio ,
Julho, 2006

101
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

A Matemática no Ensino Médio tem um valor formativo, que ajuda a estruturar


o pensamento e o raciocínio dedutivo, porém também desempenha um papel
instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana e para muitas
tarefas específicas em quase todas as atividades humanas. E mais, a matemática é
uma ciência e como tal tem suas características estruturais específicas. As
definições, as demonstrações e os encadeamentos conceituais e lógicos têm a
função de construir novos conceitos e estruturas produzindo novos conhecimentos
para serem aplicados em situações reais.
Em seu papel formativo a matemática deve contribuir para o
desenvolvimento de processos de pensamento e atitudes, formando no aluno a
capacidade de resolver problemas, gerando hábitos de investigação, de análise e
compreensão de fatos, dando condições para enfrentar situações novas propiciando
a formação de uma visão ampla e científica da realidade na busca da superação do
senso comum. No que diz respeito ao caráter instrumental da matemática no ensino
médio, ela deve ser vista como um conjunto mínimo de técnicas e estratégias a
serem aplicadas em outras áreas do conhecimento assim como para o mundo do
trabalho e o dia-a-dia, desde que os estudantes desenvolvam a iniciativa e a
segurança para adaptá-las a diferentes contextos, usando-as adequadamente no
momento oportuno.
Nesse sentido é preciso que o aluno perceba a Matemática como um
sistema de códigos e regras que formam uma linguagem de comunicação de idéias e
permite modelar a realidade e interpretá-la. Consideramos que somente a partir de
uma visão de mundo, com base na realidade e discernimento teórico/prático para a
sua leitura e compreensão, é possível definir que mundo queremos construir para
definir que escola queremos e de que forma preparar nossos estudantes.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ENSINO MÉDIO:


1º Ano
102
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Números e álgebra
Conjunto dos números reais
Geometria
Geometria Plana
Funções
Afim ou 1º grau
Quadrática ou 2º grau
Exponencial
Logarítmica
Modular
Progressão aritmética e progressão geométrica
Tratamento de informação
Matemática Financeira;
Noções de Estatística
Construção e análise de gráficos
2º Ano
Números e álgebra
Matrizes
Determinantes
Sistemas lineares
Geometria
Geometria espacial
Funções
Funções trigonométricas
Tratamento de informação
Analise combinatória
Estatística
Probabilidade
Binômio de Newton
3º Ano
Números e álgebra
Polinômios
103
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Números complexos
Geometrias
Analítica
Não euclidiana
Tratamento da informação
Matemática financeira

METODOLOGIA DA DISCIPLINA :

Considera-se de suma importância, que o trabalho docente seja


realizado a partir dos inter-relacionamentos e articulações entre os conceitos de cada
conteúdo específico.
As metodologias para a prática docente serão fundamentais na perspectiva
das seguintes tendências metodológicas:

Resolução de problemas
Uma das razões de ensinar Matemática é abordar os conteúdos matemáticos
a partir da resolução de problemas, meio pelo qual, o estudante terá a oportunidade
de aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações. Na solução
de um problema, o estudante deve ter condições de buscar várias alternativas que
almejam a solução.
Cabe ressaltar que a resolução de problemas torna as aulas de
Matemática mais interessantes e desafiadoras.

Etnomatemática

A etnomatemática busca reconhecer e registrar questões de relevância social


que produzem conhecimento matemático. Essa tendência prioriza um ensino que
valorize a realidade histórico-cultural dos estudantes.

Modelagem Matemática

A modelagem Matemática tem como pressuposto problematizar situações do


cotidiano, oriundas de outras áreas da realidade. Esta tendência contribui para a

104
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

formação de estudante, no que diz respeito a aplicar seus conhecimentos


matemáticos nas atividades cotidianas.

Mídias tecnológicas

O uso de recursos tecnológico, sejam eles software, televisão, calculadora


entre outros, amplia as possibilidades de observação e investigação, potencializando
assim formas de resolução de problemas.

Ressalta-se que esta tendência, insere formas diferenciadas de ensinar e


aprender, valorizando o processo de produção de conhecimentos.

História da Matemática

A História da Matemática deve ser considerada como um elemento orientador


na elaboração de atividades, na criação de situações problemas, na fonte de busca,
na compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos matemáticos.

Elaborar problemas, partindo da História da Matemática contribui para que o


aluno conheça a Matemática como campo do conhecimento que se encontra em
construção e transformação.

AVALIAÇÃO

Numa perspectiva mais ampla em relação à avaliação em Matemática deve-se


propor procedimentos que gerem oportunidades ao educando de explicar oralmente
e/ou por escrito as suas afirmações nos processos de resolução de problemas.
Tendo em vista um processo de avaliação diagnóstica e contínua, levando em
consideração os diferentes ritmos de aprendizagem de cada aluno.
A avaliação deve ser contínua, o que significa garantir uma relação lógica
entre os diversos instrumentos utilizados no processo avaliativo, buscando sempre a
coerência pedagógica e didática entre eles e destes com os procedimentos de
ensino.
É indispensável trabalhar a recuperação paralela de estudos objetivando
reforçar os conceitos – pode ser tratada como um processo de busca da

105
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

compreensão, devendo ser praticada de forma a permitir que o aluno expresse suas
inseguranças e tenha oportunidade de se apropriar e sanar as suas dificuldades.
A verificação do aproveitamento dos estudantes será realizada por meio dos
seguintes instrumentos:
• Observação e registro
Acompanhamento das atividades no dia-a-dia dos estudantes,
observando acima de tudo algumas atitudes, como por exemplo, a
responsabilidade, a cooperação, a organização e outros modos de agir em
sala de aula.
• Provas e tarefas (listas de exercícios)
Percepção de avanços ou dificuldades dos estudantes em relação ao
conteúdo em questão poderá ser trabalhada em grupo ou individualmente.
• Produções materiais
Geradas pelos estudantes individualmente ou em grupo, no
decorrer de um projeto prolongado (construção de uma embalagem,
levantamento estático, pesquisa histórica, exploração de uma fato
jornalístico, medições, etc);
• Tarefas orais
Pequenas tarefas que envolvam argumentação e/ou
comunicações, feitas individualmente ou em grupo.
• Auto-avaliação sobre o dia de trabalho, o processo, a
organização para o estudo, as dificuldades de aprendizagem e as
possibilidades.

BIBLIOGRÁFIA:
• Barco, Luiz 272 – A aventura de um matemático no mundo da
comunicação. São Paulo , Thelma Editorial ,1993
• Berloquino, Pierre – 100 jogos geométricos . Lisboa , Gradiva,
1991
106
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

• Bianchini , Edwaldo & Paccola , Herval- A matemática tem


razão.São Paulo, Moderna, 1998
• Borba, M.C. ; Penteado , MG – Informática e educação
matemática . Belo Horizonte , Autêntica, 2001.
• Borin, Julia – Jogos e resoluçao de problemas: uma estratégia
para as aulas de matemática. São Paulo, IME.USP
• Boijer, C.B., História da matemática. Trad.Elza Gomilde. São
Paulo , Edusp,1979
• D’ambrosio – U. da realidade à ação , Campinas .Unicamp 1981

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
No que se refere aos fundamentos teóricos metodológicos da disciplina
de história, enquanto orientação curricular pode-se dizer que em primeiro lugar está
a relação do ensino de história com a formação da cidadania por meio da construção
do conhecimento sustentado pelo domínio da especificidade da disciplina por parte
do professor aplicando-a de forma adequada ao Ensino Médio, viabilizando a pratica
em sala de aula da produção do conhecimento através da pesquisa continuada,
tendo como construtores do saber histórico os estudantes e professores,
identificando-os assim como sujeitos históricos.
Justificamos aqui essa pratica devido à necessidade de valorização dos
sujeitos históricos como objetos de análise historiográficos, mas como agentes que
buscam a construção do conhecimento através da reflexão de sua prática vivencial e
investigativa.
Defenderemos um referencial teórico de caráter globalizante, um
trabalho a partir da concepção de História Temática enquanto fio condutor na
construção do conhecimento histórico, e superação da dicotomia entre a pesquisa e
ensino.
Entendemos ainda que esta proposta devera estimular os debates e
não descartar a hipótese de um trabalho com uma história de forma integrada

107
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

articulando a com a história temática, não deixando de temporalidade e de


espacialidade.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
1º Ano
Relações de Trabalho
- Conceito de trabalho
- O mundo do trabalho em diferentes sociedades
- A construção do trabalho assalariado
- Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no
contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades: brasileira e
estadunidense.
- Relação de dominação e resistência no mundo do trabalho
contemporâneo (séculos XVII e XIX)
- Urbanização no Brasil
- O trabalho na sociedade contemporânea
2º Ano
Relações do Poder
- O estado nos mundos antigo e medieval
- O estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais
- Relação imperialista e sua crise
- Urbanização e industrialização no Paraná
3º Ano
Relações Culturais
- As cidades na História
- Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na antiguidade:
mulheres, plebeus e escravos.
- Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses,
artesãos, mulheres, hereges e doentes.
- Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade
contemporânea.
- Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea
108
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

- Cultura Afro-descendentes e indígena (Lei10.639/03 História e Cultura


Afro-Brasileira e Lei 11645/08 história e cultura afro-brasileira e indígena.)

METODOLOGIA
Quando se pretende que o ensino de História contribua para a
construção da consciência histórica é imprescindível que o professor retome
constantemente com seus estudantes como se dá o processo de construção do
conhecimento histórico.Cabe lembrar que é importante o aluno compreender, os
limites do livro didático, aí a necessidade de se utilizar outras fontes, para se fazer
diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico, a necessidade de
ampliar o universo de consulta. Deve-se possibilitar aos estudantes a valorização e
contribuição para a preserva de documentos, dos lugares de memória como museus,
bibliotecas, acervos de fotografia de documentos escritos e visuais, entre outros.O
livro didático deve ser um instrumento utilizado pelo professor de maneira a ser
problematizado junto aos estudantes, identificando seus limites e possibilidades para
se aprender história.Implica também na busca de outros referenciais que possam
complementar o conteúdo tratado em sala de aula.

AVALIAÇÃO

O processo de avaliação concentra uma série de decisões que se


expressam na ação prática do professor, quando avalia seus estudantes, toma
novas decisões a partir dos resultados da avaliação, mantém ou reformula seus
planos. efetiva aprendizagem. Estamos trabalhando para que a avaliação não seja
instrumento de poder, capaz de determinar o sucesso ou o fracasso dos
educandos. Avaliação pressupõe planejamento, definir princípios e diretrizes sobre
qual metodologia usar e estabelecer metas que se espera alcançar. Para que isso
aconteça concebemos a avaliação como tarefa permanente do trabalho docente
que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem e sua
principal tarefa é levar o educando a querer aprender. Porém cientes de que a
cultura da nota se encontra impregnada na mentalidade dos educandos
juntamente com o desestímulo que os leva muitas vezes a desistir da escola.
Conceber a avaliação como processo contínuo e integral é o nosso grande
109
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

desafio. Serão também instrumentos de avaliação relatórios, seminário,


exposição, testes e provas, avaliação, entrevistas, trabalho escrito e outros.

BIBLIOGRÁFIA :
Diretrizes Curriculares de História, para Ensino Fundamental e Médio – Estado
do Paraná, Versão Preliminar – Julho/2006.

110
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA :
A conceituação da disciplina envolve todos os aspectos do relevo
terrestre, englobado homens,vegetação,relevo,atmosfera;ou seja todo o planeta terra
. desde a organização dos primeiros grupos humanos até a conceituação globalizada
, observará o grande transformar pelo andar histórico sob o olhar geográfico.
Conceitos de elevada revelada relevância do ponto de vista da geografia
serão abordados , tais como:Paisagens, lugar , região, território ,sociedade,político
vão apresentar o conceito grande geográfico; e representar as esferas de
importância de disciplina.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
1º ANO
A formação e transformação das paisagens;
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
A distribuição espacial das atividades produtivas e a organização do espaço
geográfico;
A formação, localização exploração e utilização dos recursos naturais; A
revolução técnico-cientifica informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
O espaço rural e a modernização da agricultura;

2º ANO
O espaço em redes: produção, transporte e comunicação na atual
configuração territorial;
-A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;
-Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
-As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
-A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente;
111
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

-A transformação demográfica, a distribuição espaço e os indicadores


estatísticos da população.

3º ANO
-Os movimentos migratórios e suas motivações;
-As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
-A s diversas regionalizações do espaço geográfico;
-As implicações socioespaciais do processo de mundialização (globalização);
-O comércio e as implicações espaciais.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

METODOLOGIA
• Análise de tabelas e mapas, com realização de tarefas em sala;
• Aulas expositivas
• Leituras complementares
• Recortes de revistas e jornais
• Vídeo
• Cartazes
• Pesquisas
• Elaborar textos
• Atividade em grupo
• -Apresentação da aula pelo processo expositivo;
• -Análise de mapas, tabelas, gráficos;
• -Interpretação de revistas, jornais, bem como de informações
geográficas sitiadas na internet;
• -Elaboração de textos a partir de textos de livros paradidáticos;
• -Utilização de vídeos (filmes, ou trechos dos mesmos a partir do
pen-drive ou CD);
• -Atividade em grupos, partindo para um debate em grande grupo;
• -Elaboração de cartazes, mapas, tabelas, gráficos;

112
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

• -Aproveitamento de livros didático e livros específicos de


determinado tema.

AVALIAÇÃO
A avaliação vista como acompanhamento é continua, favorecendo o processo
de ensino aprendizagem, entre professor e aluno, ela é realizada através de
atividades orais e escrita, leitura e interpretação de textos: produções de textos;
leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas; pesquisas
bibliográficas; apresentação de seminário, construção de mapas e maquetes,
exposição de idéias, participação, observação dos alunos em trabalhos individuais e
em grupos, entre outros. Possibilitando novos processos avaliativos com intuito da
construção do saber e também que o aluno possa avaliar melhor a realidade em que
vive, sob a perspectiva de transformá-la, onde quer que esteja.

BIBLIOGRÁFIA
• Passaporte para a geografia , Cláudia Magalhães, ed. do Brasil-
Vol.1
• Diretrizes Curriculares de Geografia , Julho; 2006.

113
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE FISICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA :
O conhecimento científico construído ao longo do tempo atualmente encontra-
se presente nas tecnologias do setor produtivo e de nossas casas. Daí a sua
importância para as práticas sociais contemporâneas; a compreensão da cultura
produzida pelo homem para entender a relevância histórica dessa produção dentro
da história da humanidade.
Não fosse o bastante, a elegância das Teorias Física, a emoção dos
debates, a grandeza dos princípios físico, desafia a nós todos. E, ainda que com um
pouco de matemática, compartilha os conceitos e a evolução das idéias; presentes
desde que o homem, por necessidade ou curiosidade, passou a se preocupar com o
estudo dos fenômenos.
Por alguma razão, os fenômenos obedecem à equações matemáticas;
portanto, o papel do físico consiste em elaborar modelos para os fenômenos se
expressarem por meio de equações matemáticas.
Tem-se expectativa que o ensino de Física no ensino médio contribua
para a formação de uma cultura científica efetiva, que permita ao educando a
interpretação dos fatos, dos fenômenos; bem como dos processos naturais, situando
e dimensionando a interação do ser humano com a natureza como parte própria
natureza em transformação.
Para tanto é necessário que o estudo de Física seja passado
inicialmente como um processo histórico, passando por uma transformação de modo
contínuo e associado com as outras formas de expressão e produção humana. É
também necessário que essa ciência inclua a compreensão do conjunto de
equipamentos e procedimentos, técnicas ou tecnologias do cotidiano doméstico,
social e profissional.
Para que esse processo apresente a compreensão dinâmica deste
universo, deve-se desvincular da tradicional apresentação de conceitos, leis e
fórmulas; de forma desarticulada, distanciando o educando do mundo vivido e
deixando os seus significados vazios, privilegiando a teoria e o que se denomina
“abstrato”, excluindo a prática e a vivência concreta de tais conceitos, leis, etc.
114
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

O processo não trata de listar novos conteúdos, mas significa


possibilitar uma melhor compreensão do mundo e uma formação par a cidadania;
mais adequada e que promova um conhecimento contextualizado e integrado da vida
de cada educando. Assim, apresentar um estudo de Física em que o educando
possa perceber sem significado e relações no momento em que aprende tal tema.
Para que isso ocorra é imprescindível considerar o mundo vivencial dos
alunos; sua realidade próxima ou distante, os objetivos e fenômenos com que
efetivamente lidam, ou os problemas e indagações que movem a sua curiosidade.
Deverá ser o seu ponto de partida e de certo modo o ponto de chegada, ou seja, feita
as indagações, obstruções e generalizações potencializadas pelo saber da Física em
sua dimensão conceitual, o conhecimento volta novamente para os fenômenos
significativos ou objetivos tecnológicos de interesses, agora com um novo olhar;
como exercício de utilização do novo saber adquirido, em sua dimensão aplicada ou
tecnológica. O saber assim adquirido reverte-se de uma maior universalidade que o
âmbito dos problemas tratados, de tal forma que passa a ser instrumento para outras
diferentes investigações.
Essas duas dimensões, conceitual/universal e local/aplicada constituem
de certas forma um ciclo dinâmico, na medida em que novos saberes, levam a uma
nova compreensão de mundo e a colocação de novos problemas. Portanto, o
conhecimento da Física em si mesma não basta como um objetivo, mas deve ser
entendido, sobretudo como um meio, um instrumento para a compreensão do
mundo; podendo ser prático, mas permitindo ultrapassar o interesse imediato.
Considerando que o ensino médio é um momento particular do
desenvolvimento cognitivo do educando, o aprendizado de Física tem característica
específica que podem favorecer uma construção rica em abstração e generalizações;
tanto no sentido prático como no conceitual, levando em consideração o momento de
transformação pelo qual passamos a promover autonomia para que o “aprender” seja
preocupação central, já que os saberes de futuras profissões podem estar em
gestação; devendo buscar a competência que possibilita a interdependência das
ações e da aprendizagem futuras.
Para que esses objetos se transformem em linhas orientadas para a
organização do ensino de Física no ensino médio é indispensável traduzi-los em
115
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

termos de habilidades e competências concretizam-se em ações, objetos, assuntos,


experiência que envolva um determinado olhar sobre a realidade a qual
denominamos Física; podendo ser desenvolvidas em tópicos diferentes ou
assumindo formas diferentes em cada caso. Tornando-se mais ou menos
adequadas, dependendo do contexto em que estão sendo desenvolvidas. Assim,
forma e conteúdos ao profundamente interdependeram e condicionadas aos temas a
serem trabalhado.
A física é ciência que tem como objeto de estudo o universo, sua evolução
suas transformações nele que se apresenta como os fenômenos da natureza. Porém
física se compõe de diversos conhecimentos que a permitem a investigação dos
mais diferentes fenômenos, respondendo à curiosidade do ser humano, que é
instigado desde a infância a perguntar: por que o céu é azul ou por que os objetos
largados caem?
Foi justamente o fascínio pelo céu que aguçou Galileu Galilei a procurar
respostas matemáticas para os fenômenos físicos tais a ação da aceleração da
gravidade logo o emprego da física no ensino médio deve levar em conta as
situações particulares do educando e envolvê-lo nos trabalhos e conceitos físicos
elaborados pelos cientistas como Isaac Newton, James Clark Maxwell, Albert
Einstein e outros.
Quando o educador dispõe de tais conhecimentos para o educando, ele
amplia a visão de mundo através desse aprendizado. Compreendendo a dinâmica do
universo, o educando pode não somente aplicar essa lógica aos fenômenos naturais,
como estabelecer o raciocínio lógico para qualquer outra área do conhecimento
humano.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1º Ano
Introdução à Física
Notação cientifica
Grandezas Físicas e unidades de medida
Cinemática:
- noções de movimento
116
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

- movimento uniforme
- movimento uniformemente variado
- aceleração da gravidade
- queda livre
- lançamento verticais, horizontais e oblíquos
Dinâmica:
- leis de Newton, peso e massa
- aplicações das leis de Newton
- força de atrito
- trabalho e potência média
- energia mecânica e princípio da conservação da energia
- colisões e conservação da quantidade de movimento

2º Ano
Termologia
- temperaturas e calor
- escalas termométricas
- dilatação térmica dos corpos
- calorimetria
- calor sensível e calor latente
- equilíbrio térmico
Estudo de gases
Hidrostática:
- massa específica ( densidade) e pressão
- Teorema de Stevin
- princípio de Pascal
- princípio de Arquimedes e o empuxo
Ondulatória:
- conceito de onda
- elementos de uma onda
Óptica geométrica:
- propriedades das ondas luminosas
117
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

- reflexão da luz (espelhos planos e esféricos)


- refração da luz
Gravitação universal:
- leis de Kepler
- lei de Newton para a gravitação
3º Ano
Eletrostática:
- noções de eletrostática
- processos de eletrização
- força elétrica e a lei de Coulomb
- campo elétrico
- potencial elétrico
- capacitores
Eletrodinâmica
- corrente elétrica
- circuitos elétricos
- associação de resistores
- associação de geradores
Eletromagnetismo:
- magnetismo
- campo magnético
- interação entre campos elétricos e magnéticos
Tópicos de Física Moderna

METODOLOGIA
• As idéias e os conceitos físicos sejam trabalhados antes da
simbologia, antes das formulas
• Aprender com compreensão, sabendo o porque das coisas e não
simplesmente mecanizando procedimentos e regras.
• O aluno pense, raciocine, relacione idéias, descubra e tenha
autonomia de pensamento em lugar de simplesmente imitar, repetir e seguir o
que o professor explicou, portanto o professor deve criar oportunidade para os
118
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

estudantes descobrir e expressar suas descobertas através de experiências,


pesquisas e desafios.
• Trabalhar situações da vivencia do aluno.
• Levar o aluno a sentir a importância do tema trabalhado
• Valorizar e estimular a experiência acumulada pelo aluno
• Levar em conta o processo e não o produto da aprendizagem
• Trabalhar os temas transversais

AVALIAÇÃO
Ao avaliar o desempenho global do aluno, é preciso considerar os
dados obtidos continuamente pelo professor, a partir de observações que levem em
conta os aspectos como : mudanças de atitudes envolvimento e crescimento no
processo ensino/apredizagem, e avanços na capacidade de expressão. Por isso,
sugerem-se vários tipos de instrumentos de avaliação.
• provas , testes e trabalhos (não deve ser utilizado como sanção,
punição ou para ajudar valores)
• entrevistas e conversas informais (é extremamente importantes
que o professor estabeleça canais de comunicação entre ele e os estudantes)
• auto avaliação (para que se construa sujeito autônomo é preciso
que o aluno exercite a reflexão sobre o seu próprio processo de aprendizagem
e socialização).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
• Diretrizes Curriculares de Física Julho,2006

119
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE QUIMICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A química participa do desenvolvimento cientifico - tecnológico com importante


contribuição especifica, cuja decorrência tem alcances econômicos, sociais e político.
Sendo assim, o ensino da química não se limita simplesmente ao preparo do
educando para concorrer em exames; tal preparação na realidade deve ser somente
decorrência da formação que a escola vai lhe propiciar. Além disso, a sociedade
requer muitos outros conhecimentos e habilidade dos nossos estudantes – que não
serão eternos candidatos em exames, mas, principalmente cidadão. E mostrar como
a alquimia do século passado com seu desenvolvimento de matérias, e a descoberta
de substancias e métodos científicos, mudaram tanto a maneira de a nossa
sociedade pensar e também seu estilo de vida, ou mesmo os novos usos de
matérias que até hoje nos utilizamos, como nossa vida em sociedade esta ligada a
Química. E é nessa hora que o conhecimento da química revela sua grande
importância no preparo para o exercício consciente da cidadania, pois vivemos em
uma sociedade tecnológica que exige de seus cidadãos atitudes para um modelo de
desenvolvimento viável, garantindo assim a existência das gerações futuras. E isso
implica a compreensão de um mínimo necessário do conhecimento cientifico e
tecnológico que vai além do domínio restrito dos conceitos de química.
Na escola, de modo geral, o individuo interage com um conhecimento
essencialmente acadêmico onde o estudante recebe informações, memoriza e
acumula o conhecimento, e na diferenciação do ensino da química podemos trazer a
esse individuo as coisas do nosso dia-a-dia que sempre utilizamos e não sabemos
se tratar de Química, com isso aproximar mais seu olhar critico, de sua
aprendizagem em conhecimento aplicada em seu convívio, e sua melhor interação
dentro da sociedade moderna.
Conhecendo a química consegue-se compreender as transformações
que ocorrem no mundo químico-físico de forma abrangente e integrada e assim pode
julgar de forma mais fundamentada, as informações advindas da tradição cultural da
escola e da mídia e toma suas próprias decisões enquanto individuo.
120
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

A química do ensino médio deve possibilitar ao aluno uma compreensão dos


processos químicos em si, conhecimento especifico, em estreitas relações com as
aplicações tecnológicas, suas implicações ambientais, sociais, políticas e
econômicas.
A consciência de que o conhecimento cientifico é dinâmico, mutável,
ajudara o estudante e o professor a ter necessária visão critica da ciência. A ciência
deve ser percebida como criação do intelecto humano é, como qualquer atividade
humana, também submetida a avaliação da natureza ética.
O ensino de química deve contribuir para uma visão mais ampla do
conhecimento que possibilita melhor compreensão do mundo físico e para a
construção da cidadania, colocando em pauta na sala de aula conhecimentos
socialmente relevantes, que façam sentido de interagir à vida do aluno.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1 º Ano

Matéria e sua natureza

Introdução ao estudo da química;


Matéria e energia;
Estrutura atômica;
Classificação periódica dos elementos;
Ligações químicas;
Funções químicas;

2 º Ano

Bioquímica

Grandezas químicas;
Gases;
Cálculos estequiométricos;
121
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Concentrações de soluções;
Propriedades coligativas;
Termoquímica;
Conceitos de oxirredução;
Cinética química;
Equilíbrio químico
Reações nucleares: matéria e a sua natureza.

3 º Ano

Química orgânica

Introdução a química orgânica


Hidrocarbonetos;
Funções oxigenadas;
Funções orgânicas contendo nitrogênio e haletos;
Isomeria;
Reações químicas orgânicas;

METODOLOGIA

A aprendizagem é um processo ativo e continuo que estabelece a


atividade intelectual com base em experiências reais. Dessa forma, o aprender
ciência é mais do que o uso de métodos estabelecidos para a comprovação de
idéias cientificas. Consiste em fazer com que o educando leia o mundo em que
vive com seus próprios olhos e com olhos da ciência.
Dessa forma entende-se que o processo do ensino-apredizagem da
química no ensino médio, deve-se iniciar preponderamente por fatos concretos,
observáveis e mensuráveis uma vez que os conceitos que o aluno traz para a
sala de aula advêm principalmente de sua leitura no mundo macroscópico. O
referido processo deve continuar através da busca de explicações para os fatos
interpretando-os microscopiamente e criando modelos explicativos. A
122
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

complexidade crescente dos conceitos vai sendo alcançada através de uma


abordagem dinâmica das interações dentre as visões macroscópica e
microscópica. Dessa maneira os conceitos podem ser significativamente
entendidos. Nessa ação coletiva, o professor deve atuar como mediador.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ultrapassar os limites quantitativos e incorporar basicamente


quatro dimensões: diagnostica processual/ continua cumulativa e participativa.
Seguindo para isso a analise de alguns pontos fundamentais:
 Conhecimento e compreensão na resolução de problemas do
cotidiano (estudo de caso, pesquisas, coleta de dados, problematização,
analise e conclusão).
 Capacidade para utilizar a linguagem para comunicar idéias
(debates, dramatização, relatos orais e escritos).
 Habilidade de pensamentos como: analisar, generalizar, inferir,
raciocinar indutiva e dedutivamente, etc.).
Perseverança e do cuidado na realização das tarefas e cooperação do
trabalho em grupo
 Espera – se que o aluno entenda e questione a ciência e seu
tempo e os avanços tecnológicos na área da química, compreenda a estrutura
geral de uma sistema de mistura e o descreva-o, problematize a construção
dos conceitos químicos; reconheça diferentes substancias existentes na
natureza caracterizando – as cientificamente e no uso diário.

BIBLIOGRAFIA
SARDELLA, Antonio. Química. São Paulo. 2003
PERUZZO, M Tito & CANTO, L Eduardo. Química. São Paulo: moderna, 2001.
REIS, Martha. Interatividade química. São Paulo. FTD 2005

123
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA :
A Educação Física é uma disciplina que vai além das estruturas de uma
sala de aula. É contemplada por se utilizar de espaços distintos para sua prática.
Através dela trabalha-se e desenvolve-se a cidadania , possibilitando ao
aluno uma formação primordial para a vida e desenvolvimento humano.
É com está disciplina que na maioria das vezes consegue-se detectar
dificuldades no desenvolvimento cognitivo, motor, tanto quanto o afetivo.
Por meio da Educação Física pode-se descobrir problemas familiares,
envolvimento com drogas e a partir disso orientar os estudantes, tendo um trabalho e
um propósito voltado para o social.
É esta disciplina que vai colaborar com o crescimento do aluno, desde
motricidade até o raciocínio lógico, bem como a inclusão social e a superação de
limites.
O esporte tem o poder de afastar o adolescente das drogas, da
violência, do racismo, do preconceito, etc.,e também o ajuda a descobrir seu corpo,
seu espaço, os seus limites e o ajuda a derrubar barreiras, valorizando assim a vida.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Esportes; Jogos e Brincadeiras; Dança;


Ginástica; Lutas.

1º Ano
Esportes - Futsal, handebol, voleibol, basquetebol.
Jogos e Brincadeiras - Brincadeiras, jogos cooperativos
Lutas – Capoeira
Ginástica - Ginástica Rítmica
Elementos articulares cultura corporal e: Corpo; Ludicidade; Saúde
2ª série

124
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Esportes - Futsal, handebol, voleibol, basquetebol.


Jogos e Brincadeiras - Jogos cooperativos, brincadeiras, atividades lúdicas
Lutas – Judô
Ginástica - Ginástica Artística
Dança - Modernas
Elementos articulares cultura corporal e: Mundo do Trabalho; Desportivização;
Técnica e Tática
3ª série
Esportes - Futsal, handebol, voleibol, basquetebol.
Jogos - Jogos cooperativos, brincadeiras, atividades lúdicas
Ginástica - Ginástica de Academia
Dança – Contemporâneas
Elementos articulares cultura corporal e: Lazer; Diversidade; Mídia

METODOLOGIA :

Com base nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica da


Educação Física, o método utilizado será através de aulas teóricas e práticas, com
base nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica, através dos conteúdos
propostos (Esporte, Dança, Ginástica, Lutas, Jogos e Brincadeiras), tendo como
auxilio as atividades com dinâmicas de grupos, como também o uso de multimídia,
ou seja, uso de tecnologias.
Desta forma, promovendo a função social de contribuir para que os alunos se
tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo e refletir criticamente sobre
as praticas corporais. Permitindo ao educando construir o conhecimento,
possibilitando-o ampliar sua visão de mundo por meio da cultura corporal , colocando
em em discussão e levando-se em conta o momento histórico, político, econômico e
social, em que os fatos estão inseridos, posteriormente, permitindo ao mesmo
experimentar na prática, os conteúdos, através das atividades especificas.

AVALIAÇÃO:

125
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

A avaliação estará vinculada ao projeto político pedagógico da escola, de


acordo com objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Os critérios de
avaliação serão estabelecidos, considerando o comprometimento e envolviemto dos
alunos no processo pedagógico, ou seja, se os alunos entregam as atividades
propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio
da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue , de maneira criativa, situaçõoes
problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do
grupo e propondo soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas
atividades, seja através da participação nas atividades práticas ou realizando
relatórios.
Sendo assim, será avaliada a disciplina por meio de avaliações escritas e
também práticas visando maior nível de aprendizagem, sendo esta contínua,
perceptiva, buscando observar o aluno como um todo. Desenvolvimento de aulas
práticas, mais também conciliado com a teoria, explanado sobre conflitos e dando
através disso uma fundamentação e base teórica.
Tendo como auxilio atividades com dinâmicas em grupo, como também
o uso de multimídia.

BIBLIOGRÁFIA:
Diretrizes Curriculares de Educação Física, para Ensino Fundamental e Médio
– Estado do Paraná, Versão Preliminar – Julho/2006.

126
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE ARTES

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA :
No Ensino Médio, a partir de uma verticalização e de um aprofundamento dos
conteúdos, a ênfase será maior na associação da arte com o conhecimento, da arte
com o trabalho criador e da arte com a ideologia.
Dessa forma o aluno da educação básica terá acesso ao conhecimento
presente nessas diferentes formas de relação da arte, com a sociedade de acordo
com a proximidade das mesmas com seu universo.
Os conceitos a serem trabalhados na disciplina de Arte relacionam-se aos
estudos dos conhecimentos da Arte e da Estética, ou seja, será uma busca na
filosofia, na sociologia e na história desde o principio da humanidade até os dias
atuais, compreendendo assim o seu cotidiano.
A Arte faz parte da vida do ser humano, nasce espontaneamente como uma
necessidade, medindo o ser humano e mundo, captando a sua realidade e sua
expressão pessoal desta leitura, bem como ampliando a sua visão de mundo. Dentre
todos os conteúdos a serem trabalhados na disciplina de Arte, também
contemplamos o da lei nº 10.639, de janeiro de 2003, sobre a cultura Afro e também
sobre a cultura Indígena.
A educação em Arte propícia o desenvolvimento do pensamento
artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e
dar sentido a experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção
e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e
conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas
diferentes culturas.
Está área também favorece ao aluno relacionar-se criadoramente com
as outras disciplinas do currículo. Por exemplo, o aluno que conhece arte pode
estabelecer relações mais amplas quando estuda um determinado período histórico.
Um aluno que exercita continuamente sua imaginação estará mais habilitado a
construir um texto, a desenvolver estratégias pessoais para resolver um problema
matemático.

127
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

A arte também esta presente na sociedade em profissões que são exercidas


nos mais diferentes ramos de atividades; o conhecimento em artes é necessário no
mundo do trabalho e faz parte do desenvolvimento profissional dos cidadãos.
O conhecimento da arte abre perspectivas para que o aluno tenha uma
compreensão do mundo na qual a dimensão poética esteja presente: a arte ensina
que é possível transformar continuamente a existência, que é preciso mudar
referencias a cada momento, ser flexível. Isso quer dizer que criar e conhecer são
indissociáveis e a flexibilidade é condição fundamental para aprender.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Artes visuais
• Elementos estéticos e gráficos: ponto, linha, superfície, textura,
luz, cor, contrastes e semelhanças, figura fundo; bidimensional e
tridimensional.
• Conteúdos específicos: figurativa, abstrata, guache, ritmo visual,
textura com lápis de cor, pontilhismo com guache e caneta hidrográfica,
expressionismo e biografias.
• Tema bimestral: Estudo histórico do impressionismo, Pós-
impressionismo e Expressionismo, Arte moderna e contemporânea
• Composição: Trabalhos visuais
• Complemento: Estudo anatômico do corpo para desenho, feira
de exposições dos trabalhos estéticos; estudo de biografias.

Teatro e Dança
• Elementos estéticos corporais: compreensão dos espaços
cênicos, composição da ação, personagem: expressões corporais, vocais,
gestuais e faciais.
• Recursos físicos: cenografia, iluminação, sonoplastia, figurino
• Conteúdos específicos: Representação, sonoplastia, iluminação,
coreografia, figurino, caracterização, maquiagem, adereços, jogos teatrais e
brincadeiras, poesia, roteiros, enredo, gêneros e técnicas.
• Composição: interpretação teatral
128
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

• Tema Bimestral: (Teatro – por que é importante estudar teatro?;


história, pratica em grupo e individual e seus elementos formadores).
• Complemento: Origem dos principais teatros brasileiros

Música
• Elementos estéticos musicais: (melodia, harmonia avançada,
ritmo, timbre, intervalos melódicos, escalas);
• Elementos Específicos Formais: Altura, duração, timbre,
intensidade e densidade;
• Formas musicais ao longo da história da música;
• Elementos de estruturação musical: Organização e articulação
dos elementos da linguagem, forma musical
• Composição: Estudos rítmicos a partir das células simplificadas,
canto, instrumento musicais alternativos;
• História da música: Idade média a modernidade;
• Música do século XXI, música eletroacústica, a indústria
fonográfica e a música eletrônica.
• Estudo de canto e instrumento;
• As propriedades do som.

METODOLOGIA:
• Aulas expositivas com auxilio de textos, gráficos, ilustrações,
compreensão de conteúdo,
• Compreensão de conteúdos através de textos
• Estudos de textos para a compreensão, pesquisa escrita,
exercícios práticos e brincadeiras teatrais
• Interpretação, composição e experimentação musical;
• Percepção e identificação de elementos visuais e sonoros;
• Aulas práticas de canto e percussão com instrumentos
alternativos;

129
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

AVALIAÇÃO:
• Trabalhos práticos estéticos elaborados para exposição,
pesquisas de material histórico
• Avaliação individual e coletiva da participação em sala de aula
• Textos e relatórios de aula apresentados como estudo
• Memorização de textos dramáticos e poéticos
• Trabalhos escritos, orais ou corporais;
• Exercício de produção visual, gestual e sonora;
• Seminários;
• Portfólio;
• Interpretação e expressão;
• Capacidade de criação e crítica;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Diretrizes Curriculares Artes Ensino Fundamental e Médio, Edição 2008.

Estabelecer livros para pesquisa:

- Pelo menos um livro de história das Artes visuais e um da História da


música;
- Livro: Outras Terras, Outros sons;
- Livro didático de Artes do Estado do Paraná;

130
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA


MODERNA (INGLÊS)

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Língua Inglesa está presente em nosso cotidiano.Portanto aprender
essa língua não é supérfluo, mas sim essencial para se integrar na sociedade e
desenvolver um pré – preparo para o trabalho.
Seus conteúdos e metodologias estão adequados a realidade do aluno,
suprindo suas necessidades e curiosidades.
A estrutura morfológica da língua é objetiva e lógica, facilitando o
aprendizado do aluno da escola.Não possui muitas exceções e tempos verbais
específicos, como por exemplo, pretérito – mais- que – perfeito.
Assim, o objeto de estudo dessa Língua Estrangeira é a interação
dentre as culturas, ou seja, a associação e adaptação entre ambos no processo de
aprendizagem do aluno. Formando cidadãos conscientes, responsáveis e
inteligentes (críticos).

OBJETIVOS GERAIS :
 Construir conhecimento sistêmico,sobre a organização textual e
sobre como e quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação,
tendo como base os conhecimentos da língua materna.
 Construir consciência lingüística e consciência crítica dos usos
que se fazem da língua estrangeira que se está aprendendo.
 Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer,
utilizando-a como meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos
avançados.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1ª série

131
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Discurso
– English na International Language
Discurso
– English around the Word
Discursos
Culturais e sócios pragmáticas
- historia da língua inglesa
- universalização da língua inglesa
- a relação dos países de 1º mundo e dos países
subdesenvolvidos com a língua inglesa
- presença do inglês no cotidiano
Conhecimentos Lingüísticos
- Greetings;
- Verb to be – present tense (affirmative – negative and interrogative
form);
- Indefinite article – a and an
- Demonstratives pronouns: this / that;
- Demonstrative pronouns: these / those;
- Plural of nouns;
- Verbs – simple present;
- Past tense: to be affirmative, negative and interrogative form;
- How many;
- Numbers;
- Time: what time is it?
- Verb there to be (there is / there are) – aff / neg / int. present;
- Verb there to be (there was / there were) – aff / neg / int. past
- Expressions and question words (how old / how much / how many);
- Imperative;
- Simple present tense – do/does;
- Present continuows tense;
- Actions;
- Immediate future – going to.
132
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

- Prepositions I;
- Verb com – present tense – past tense – negative form;
- Why? – Because;
- Interrogative words;
- Prepositions II – to from;
- Seasons / months / days;
- Ordinal numbers;
- Dates;
- Prepositions III – in, on, at, for, from;
- Cardial numbers
- Modal verbs: can/could
- Ordinal numbers

2ª série
Discurso
- The influence of language English in the portuguese language
- Tecnology
Empréstimos lingüísticos modismo e alienação
O desenvolvimento tecnológico na era digital
Inclusão e exclusão digital
Conhecimentos lingüísticos
- Possessive adjectives;
- Possessives;
- Genitive case / possessive case;
- Plural of nouns;
- Past tense – regular verbs;
- Past tense irregular verbs;
- Uso of do / does aff / negative and interrogative form.
- Auxiliary did (aff / negative / interrogative form);
- Future tense – will;
- Review – immediate future;
- Conditional tense – would + infinitive;
133
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

- Object pronouns;
- Comparative degrees;
- Superlative degrees.
- Indefinites I – much / litlle / many / few / each / each / every / all / both /
enough;
- Indefintites II;
- Review do / does / did;
- Verbs;
- Question tag.
- prepositions;
- past continuous;
- the auxiliary verbs: - can – could / may – might; must – have to / should
– ought to;
- present perfect tense;
- passive voice = verb to be + past participle of the main verb;
- reflexive pronouns;
- adverbs;
- direct and indirect speech;

3ª série
Discurso
- About yourself
- Careers: to be or not to be?
Quem sou eu ?
A sociedade que vivo
Futuro , um questionamento constante dentro de mim
A sociedade que eu desejo
Conhecimentos Lingüísticos
- review ( verbal tenses ) past/present tense
- question tag
- prepositions
- present perfect tense
134
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

- passive voice
- gerund
- indefinites
- future ( going to/ will )
- degree of adjectives / degree of comparison
- some idiomatic expressions
- cardinal and ordinal numbers
- personal pronouns : adjective case
- possessive adjectives
- possessive pronouns
- modal verbs
- future progressive tense, future perfect tense
- false cognates
- quantierfs : many, mutch, a lot of , a few , a little
- interrogative words
- past perfect tense
- phrasal/ verbs with the verb get
- if clauses
- plural and nouns
- phrasal verbs with the verb go
- relative pronouns

METODOLOGIA
A metodologia será aplicada com: Discussão oral e escrita dos temas;
Exercícios objetivos, (xerox); Musicas e filmes; Confecções de cartões e cartazes
Apresentação do vocabulário geral; vocabulário ilustrado; Leitura de textos, frases,
etc; Pratica das habilidades lingüísticas: listening, writing, reading; Banco de jogos:
alphabet bingo, hot popato, hanging man, etc.; Revisão de conteúdos no termino do
bimestre

AVALIAÇÃO

135
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

O objetivo da avaliação é favorecer o processo ensino-aprendizagem, propicia


que o aluno tenha uma dimensão do ponto em que se encontra no percurso
pedagógico.
Pretende-se formar um leitor ativo capaz de produzir sentidos na leitura de
textos, levantar hipóteses a respeito da organização textual, não se trata testar
conhecimentos, mas sim, verificar a construção dos significados na interação com
textos e nas produções textuais dos alunos.
Busca-se na Língua Estrangeira Moderna, superar a concepção de avaliação
como mero instrumento de medição da apreensão dos conteúdos. Subsidiar
discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos a partir de suas
produções. Assim, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o
percurso desenvolvido até então, e identificar dificuldades, planejar e propor outros
encaminhamentos que busquem superá-las.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
• Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna Julho,
2006.

136
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Partindo-se da dimensão histórica foram identificados os marcos
conceituais da construção do pensamento biológico.Cabe ressaltar que a importância
desta compreensão histórica e filosófica da ciência está em conformidade com o
atual contexto socioeconômico e político, estabelecido a partir da compreensão da
concepção da ciência enquanto construção humana.
A Biologia é uma ciência bela, porém complexa, em que os fenômenos
estudados geralmente são cercados por variações e exceções. Os fenômenos
biológicos desenvolvem-se segundo determinados padrões, mas dentro de uma faixa
de variação individual que precisa ser compreendida e considerada.
Entende-se Biologia como uma ciência dinâmica, pois dinâmica é a
vida, uma realidade em constante transformação.
Cada vez mais a área biológica tem trazido informações que visam
melhorar a qualidade do meio, aumentar a oferta de alimentos, aprimorar as
condições de saúde e desvendar o mecanismo que regem a vida. Essas informações
precisam ser compreendidas por mais diversas áreas de atuação, para que
possamos reverter a triste situação em que se encontra a vida no planeta.Com isso,
a área biológica vem assumindo cada vez mais importância na formação das
pessoas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE
1º Ano
Origem e composição da matéria viva
- Big Bang
- Biogênese
- Sais minerais, água, proteínas, lipídios, carboidratos e ácidos
nucléicos
Citologia
- Estrutura celular (membrana, núcleo e citoplasma)
137
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

- Divisão celular
Mecanismo biológico
- Anatomia celular
- Respiração, fotossíntese e nutrição celular
Embriologia e Histologia
- Tecido Animal e vegetal
2º Ano
Organização dos seres vivos
- Vírus
- Reino monera
- Reino protista
- Reino fungi
Reino Plantae
- Briófitas
- Pteridofitas
- Gimnosperma
- Angiosperma
- Fisiologia vegetal
Reino Animália
- Poríferos e cnidários
- Platelmintos, asquelmintos e nematelmintos
- Anelídeos, moluscos e equinodermos
- Artrópodes
- Cordados
Fisiologia animal comparada
- Nutrição, reprodução, digestão, excreção, respiração e sistema
endócrino e nervoso.
3º Ano
Ecologia e biodiversidade
- Ecossistema
- Ciclos biogeoquímicos
- Dinâmica de populações
138
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

- Simbioses
Genética e avanços biológicos
- Probabilidade
- 1ª e 2ª Lei de Mendel
- Tipo sangüíneo
- Clonagem, transgênicos e célula tronco
Herança de sexo
- Genética de populações
- Aberrações cromossômicas
Evolução
- Lamarck e Darwin
- Evolução dos seres vivos
- Eras geológicas

METODOLOGIA
Como proposta metodologia para o ensino de Biologia, propõe-se
utilização do método da prática social que parte da pedagogia histórico-crítica
centrada na valorização e socialização dos conhecimentos da Biologia às
camadas populares, entendendo a apropriação critica e histórica do
conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e
atuação critica para a a transformação da realidade.(SAVIANI, 1997; LIBANEO,
1993).
O método da prática social decorre das relações dialéticas entre
conteúdo de ensino e concepção de mundo; entre a compreensão da realidade e
a intervenção nesta realidade. Confronta-se os saberes do aluno com o saber
elaborado, na perspectiva da apropriação da concepção de ciência da realidade
social. Fundamenta-se no materialismo histórico com a concepção de ciência
enquanto atividade humana e que estuda os modos de produção.Busca-se a
coerência com os fundamentos de uma pedagogia entendida como processo
através do qual o homem torna-se plenamente humano.

AVALIAÇAO
139
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Compreende-se a avaliação como prática emancipadora. Deste modo,


a avaliação da disciplina de Biologia, passa a ser entendida como instrumento
cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da
prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem.
Pressupõe-se uma tomada de decisão, onde o aluno toma
conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organiza-se para as
mudanças necessárias.
Enfim, a avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de
ações pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Diretrizes Curriculares de Biologia , 2008.

140
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA :
Apesar da ciência sociológica ser considerada nova, pois ela se
consolidou por volta do século XIX a angústia de se entender as sociedades, por sua
vez, não é tão nova assim. Se olharmos para a Grécia antiga, vamos ver que lá já
havia o desejo de se entender a sociedade.
No século V a.C., havia uma corrente filosófica chamada sofista, que
começava a dar mais atenção para os problemas sociais e políticos da época.
Porém, não foram os gregos os criadores da sociologia.
Mais foram os gregos que iniciaram os pensamentos críticos filosófico.
Foram os filósofos gregos Platão e Aristóteles que surgiram os primeiros passos dos
trabalhos mais reflexivos da sociedade. Platão foi defensor de uma concepção
idealista e acreditava que o aspecto material do mundo seria um tipo de fruto
imperfeito das idéias universais, as quais existem por si mesmas. Aristóteles já
mencionava que o homem era um ser que, necessariamente, nasce para estar
vivendo em conjunto, isto é, em sociedade.
A sociologia não é a redentora ou a solucionadora dos males sociais, ou dos
problemas intelectuais das pessoas. Ela surge como uma ciência que vai fornecer
uma nova visão sobre a sociedade, que não é absoluta, ou a única a demonstrar a
“verdade”.
Sua contribuição está no fato de nos dar referenciais para refletirmos
sobre as sociedades. No século V ac., havia uma corrente filosófica, chamada
sofista, que começava a dar mais atenção para os problemas sociais e políticos da
época. Porém, não foram os gregos criadores da Sociologia. Mas sim os filósofos
gregos Platão e Aristóteles que surgiram com os primeiros passos dos trabalhos
mais reflexivos sobre a sociedade.
Antes da década de 1930 muitos ensaios sociológicos sobre o Brasil
foram elaborados por historiadores, políticos, economistas, etc., mais não tentavam
explicar a formação e a estrutura da sociedade brasileira.
A partir de 1930, surge no Brasil um período no qual a reflexão sobre a
realidade social ganha um caráter mais investigativo e explicativo. Esse caráter foi
141
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

impulsionado pelos movimentos que estimularam uma postura mais critica sobre o
que acontecia na sociedade brasileira.
Esses movimentos trouxeram de alguma forma, transformações de
ordem social, econômica, política e cultural do país e despertavam o interesse de
pensadores em dar explicações a tais fenômenos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
Os conteúdos estruturantes de que identificam e organizam os campos
de estudos da sociologia.
Esses conteúdos estruturantes devem poder instrumentalizar
professores e estudantes -sujeitos da educação escolar/prática social – na seleção,
organização e problematização. A compreensão de conceitos e práticas no campo
do ensino da Sociologia deve ser encaminhada pela necessidade de entender e
explicar a dialética dos fenômenos do cotidiano.
Os conteúdos estruturantes, e os conteúdos específicos, não devem ser
pensados e trabalhados de maneira autônoma, como se bastassem a si próprios,
como também não devem ser pensados e trabalhados de forma seqüencial como
exigissem obediência incondicional.

1º ano
O surgimento da Sociologia.
• As teorias sociológicas na compreensão do presente.
• A produção sociológica brasileira.
Instituições Sociais.
• A instituição Escolar.
• A instituição Religiosa.
• A instituição Familiar.
2º ano
O Surgimento da Sociologia:
• As teorias sociológicas na compreensão do presente.
• A produção sociológica brasileira
Processo de Socialização e as Instituições Sociais:
142
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

• A instituição Escolar;
• A instituição Religiosa;
• A instituição Familiar.

3º ano
Poder, Política e Ideologia.
• Ideologia.
• Formação do Estado Moderno.
Direito, Cidadania e Movimentos Sociais.
• Movimentos Sociais.
• Movimentos Agrários no Brasil.
• Movimento Estudantil.
Trabalho, Produção e Classes Sociais
• O processo de trabalho e a desigualdade social.
• Globalização.

METODOLOGIA
No ensino da Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos
instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se ao objetivos pretendidos,
seja a exposição, a leitura e esclarecimentos do significado dos conceitos e da lógica
dos textos, caracterizado pela postura teórica e prática favorecedoras ao
desenvolvimento de um pensamento criativo e estigante.

AVALIAÇÃO :
As formas de avaliação em sociologia, acompanham as próprias
práticas de ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos
debates, que acompanham os textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas de
campo, seja a produção de textos que demonstram capacidade de articulação entre
teoria e prática enfim, várias podem ser as formas, desde que tenham como
perspectiva ao seleciona-las, a clareza dos objetivos que se pretende atingir no
sentido da compreensão, reflexão dos conteúdos pelo aluno.
INSTRUMENTOS AVALIATIVOS
143
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

• Pesquisa em livros da atualidade.


• Uso da biblioteca para pesquisa
• Avaliação por escrito dos temas abordados
• Resumos avaliativos
• Trabalhos em grupo
• Debates em grupo.

Através da pesquisa o aluno demonstrará seu nível de conhecimento, não


conseguindo o objetivo será explanado o assunto para assim o mesmo se situar no
contexto da matéria.
A biblioteca dispõe de material para pesquisa, assim o aluno
demonstrará através da escrita ou de forma oral o nível de aprendizado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia. Editora Ática.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Sociologia Ensino Médio.
Diretrizes curriculares de Sociologia para o Ensino Médio.

144
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

DIRETRIZES CURRICULARES DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A diretriz curricular de filosofia foi construída tendo como referência a História
da Filosofia e seu ensino.
Constituída como pensamento a mais de XX séculos, a Historia da Filosofia
traz consigo o problema de seu ensino. Esse problema já estava presente no embate
entre o pensamento de Platão e as teses dos Sofistas. Platão admitia que sem uma
noção básica das técnicas de persuasão a prática do ensino da filosofia teria efeito
nulo sobre os jovens; também pensava que o ensino de filosofia limitava-se a
transmissão de “técnicas” de sedução do ouvinte por meio de discurso o perigo seria
outro: a filosofia favorecia posturas polêmicas, como o relativismo moral ou o uso
pernicioso do conhecimento.
A preocupação maior com a delimitação de metodologias para o ensino de
filosofia assunto bastante debatido na história da disciplina, e garantir que os
métodos de ensino não lhe deturpem o conteúdo.
A idéia de que em conteúdos como, por exemplo, moral e política
praticamente não existem verdades absolutas é tese freqüente defendida por
filósofos. Ocorre que esta discussão levada para o ensino, será inevitável o
estranhamento que a ausência de conduções definitivas provocará nos estudantes.
Essa é uma característica da filosofia que como lição preliminar a qualquer conteúdo
filosófico, deve ser muito bem compreendido.

OBJETIVO GERAL:
 Formar cidadãos preparados para as exigências científicas,
tecnológicas da sociedade contemporânea, pois estas são
consideradas necessárias a adaptação do indivíduo frente às
aceleradas mudanças sociais.
 Ressaltar a relação que o conhecimento deve ter com a vivência do
educando, principalmente no contexto do trabalho e do exercício da
cidadania.

145
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

 Explicitar o respeito à diversidade étnico-social, religiosa, social e


econômica a partir do conhecimento.

OBJETIVO ESPECIFICO:
 Analisar as diferentes conjunturas históricas a partir das dimensões:
econômica, social, política e cultural.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS:


1ª série
- Mito e Filosofia:
• O nascimento da filosofia.
• Condições históricas para o surgimento da filosofia.
• Principais características da filosofia nascente.
• O mito e a origem de todas as coisas.
• O que é mito?
• O mito e razão filosófica.
• O mito hoje.
• Heráclito, Parmêdes e Demócrito.
• Ciência e Senso comum

- Teoria do Conhecimento:
• O conhecimento e os primeiros filósofos:
• Sócrates (maiêutica).
• Platão e Protágoras: relativismo e racionalismo.
• Os filósofos modernos e a teoria do conhecimento.
• Filosofia e História.
• Filosofia e Matemática.
• Filosofia e Método

2ª série

146
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

- Ética:
• Senso moral e consciência moral.
• Juízo de fato e de valor.
• Diferença entre moral e Ética.
• Ética e violência.
• Os constituintes do campo ético.
• Liberdade e determinismo.
- Filosofia Política:
• A vida política.
• Democracia.
• Liberalismo.
• Absolutismo.
• A invenção da política.
• Sociedade contra estado.
• Filósofos: Aristóteles, Péricles
3ª série:
- Filosofia da Ciência:
• O Progresso da Ciência.
• O que é Ciência.
• Filosofia e Ciência.
• Senso Comum e Ciência.
• Revoluções cientificas.
• Bioética.
• O que é bioética.
• Tendências na bioética.
• Bioética e aborto.
- Estética:
• Pensar a Beleza.
• A universalidade do gosto.
• No renascimento.
• No mundo contemporâneo.
147
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

• O mercado do gosto.
• A universalização do gosto.
• Necessidade ou fim da arte?
• Necessidade da arte.
• O cinema e uma nova percepção.
• O sentido da imagem.
• Estética da atração.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
No ensino da Filosofia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos
metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a
exposição, as leituras e esclarecimentos do significado dos conceitos e da lógica dos
textos caracterizados pela postura teórica e práticas favorecedoras ao
desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante.
Recursos didáticos e tecnológicos:
• Leitura e interpretação de texto;
• Pesquisa em diversas fontes;
• Seminários;
• Produção de textos;
• Aulas expositivas;
• Resolução de exercícios;
• Atividades extraclasse;
• Filmes;
• Debates;
• Depoimentos dentro do contexto;
• Vídeos;
• Palestras;
• Livros;
• Internet;
• Biblioteca;

148
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

• Entrevistas.

AVALIAÇÃO:
A avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os
alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas, e não como um
elemento externo a este processo.
A avaliação diagnóstica levará professor e alunos a revisar as práticas
desenvolvidas até então para identificar lacunas no processo de ensino-
aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a
superação das dificuldades constatadas.
Instrumentos avaliativos:
A verificação do aproveitamento dos alunos será realizada por meio dos
seguintes instrumentos:
• Pesquisa de texto.
• Resumos.
• Trabalhos avaliativos.
• Avaliação do conteúdo.
Critérios para cada instrumento:
• Ater-se ao tema da pesquisa proposta.
• Atender as finalidades do texto solicitado, argumentando o assunto abordado.
• Empregar adequadamente os recursos tecnológicos, garantindo coerência do
texto solicitado, apresentando argumentos que sustentam o ponto de vista.
Conceituar a pesquisa dentro do tema abordado.
Avaliar o resultado dos tópicos pretendidos dentro do texto trabalhado.

AVALIAÇÃO:
A avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de todos
os estudantes, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas, e não como
um elemento externo a este processo.
A avaliação diagnóstica levará professor e estudantes a revisar as
práticas desenvolvidas até então para identificar lacunas no processo de ensino-
149
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a


superação das dificuldades constatadas.

BIBLIOGRAFIA:
CHAUI, Marilena. Filosofia no Ensino Médio. Ed. Ática – 2005.
CHAUI, Marilena. Filosofia: série Brasil. Ed. Ática – 2000.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. Ed. Ática. – 2004.
Para filosofar. Ed. Scipione. – 2003.
ARANHA, Maria Lucia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando.
Ed. Moderna. – 2003

150
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

5.7 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR: SÉRIE/CICLO


A Proposta Curricular - 5ª a 8ª e Ensino Médio-, deste Estabelecimento de
Ensino, esta organizada por disciplina e por série, criando a possibilidade para que o
professor possa alterar, significativamente, sua pratica em sala de aula, redefinindo
criticamente os conteúdos e metodologias que contribuem para a formação integral
do cidadão, em consonância com princípios Éticos da Autonomia, Responsabilidade,
Solidariedade e Respeito.Entende-se que, conhecendo estes valores, o aluno poderá
usufruir seus Direitos Políticos e de seus Deveres perante a sociedade, exercitando
sua criticidade, sempre com respeito à Ordem Democrática.
A partir desta estrutura curricular, propõe-se uma metodologia de ensino que
articule a apropriação do conhecimento vinculado às condições sociais de sua
produção, explicitando, dessa forma, a contradição entre a produção do
conhecimento que é social e sua, sistematização pela classe que domina os
instrumentos de elaboração cientifica do conhecimento. É este o saber sistematizado
que deve ser apropriado criticamente pelas camadas populares na escola, enquanto
uma das dimensões da cidadania.
Conforme o artigo 24 da LDB 9394/96, e alínea I: A educação básica, nos
níveis fundamental e médio, deve ser organizada com carga horária mínima anual de
oitocentas horas distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho
escolar.

5.8. EDUCAÇÃO INCLUSIVA:


A escola como mecanismo primordial da educação deve estar aberta
para todos os horizontes que compõem o desenvolvimento humano. Portanto deve
estar aberta para a inclusão em todos os sentidos. Desta forma, adequar seu espaço
físico aos portadores de necessidades especiais já não é apenas a única forma de
aceitação específica, temos sim que adequarmos nossa organização cotidiana em
prol dessa diversidade que se torna tão comum em nossa sociedade.
O trabalho realizado é de acordo com as necessidades especificas de cada
aluno, observando as potencialidades e oportunizando um ambiente adequado para
a efetivação e superação das dificuldades apresentadas no período escolar,
minimizando a defasagem apresentada no inicio do processo.
151
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Inclusão é o processo pelo qual a sociedade busca meios para incluir todas as
pessoas, com ou sem deficiência, para que tenham oportunidade de assumir seus
papéis na sociedade.
Assim, é papel da sociedade eliminar todas as barreiras, para que todas as
pessoas possam ter acesso aos serviços, lugares, informações e bens necessários
ao seu desenvolvimento pessoal, social, educacional e profissional.
Nesse contexto, a prática da inclusão repousa em princípios até então
considerados incomuns, tais como: a aceitação das diferenças individuais, a
valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana.
A análise referente à Educação Inclusiva passa pela reflexão sobre
alguns problemas históricos que envolvem também a realidade de nossas escolas,
dentre os quais podemos citar: aceso, permanência, reprovação, evasão, e por fim a
exclusão social como um processo histórico, decorrente da estrutura do modo de
produção capitalista.
A Escola espaço de apropriação do conhecimento é também
determinada pelas interferências do modelo social vigente. Assim, a concepção de
mundo, de homem, de conhecimento e de aprendizagem, fundamentam os
processos educativos referentes a emancipação dos estudantes, na perspectiva de
assegurar a qualidade na educação para todos.
A Constituição Federal, em seu artigo 205, estabelece que a educação
é um direito de todos, dever do estado e da família. Será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
A partir desse princípio legal, é garantido o acesso a educação a todas
as pessoas, independentemente das condições de gênero, etnia, idade ou classe
social. Portanto, esse acesso à escola implica a apropriação do saber e as
oportunidades educacionais em vistas a atingir as finalidades da educação.

152
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

5.9 INSERÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-

BRASILEIRA NO CURRÍCULO ESCOLAR

O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a educação das

relações étnico raciais, se desenvolverão nas diferentes modalidades de ensino

como conteúdo das disciplinas, particularmente, Educação Artística, Literatura e

História.

OBJETIVOS GERAIS:

• conduzir a igualdade básica de pessoa como sujeito de direitos;

• conduzir a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que

pertencem a grupos étnico raciais distintos, que possuem cultura e história

próprias, igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação

Brasileira, sua história;

• superar a indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos

indígenas e também as classes populares as quais os negros, no geral,

pertencem, são comumente tratados;

• orientar para o desencadeamento de processo de afirmação de identidade, de

historicidade negada ou distorcida;

• ampliar o acesso a informações sobre a diversidade da nação Brasileira e

sobre a recriação das identidades, provocada por relações étnico raciais.

CONTEÚDOS:

• Organizações negras.

• História dos quilombos-palmares.

153
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

• Remanescentes de quilombos e suas contribuições para o desenvolvimento

de comunidades, bairros, localidades, regiões (associações negras

recreativas, culturais, educativas, artísticas, de pesquisa, irmandades

religiosas, grupos do movimento negro).

• Datas significativas: 13 de maio, dia nacional de denúncia contra o racismo,

20 de novembro, dia nacional da consciência negra, 21 de março, dia

internacional de luta pela eliminação da discriminação racial.

• História dos afrodescendentes no Brasil, abordando temas relativos: o tráfico e

a escravidão do ponto de vista dos escravizados.

• O papel dos europeus, dos asiáticos e também de africanos no tráfico.

• A ocupação colonial na perspectiva dos africanos.

• As lutas pela independência política dos países africanos.

As relações entre as culturas e as histórias dos povos do continente africano e


os da diáspora.

6.0 MARCO OPERACIONAL


Numa perspectiva democrática de organização da escola, a participação de
todos os segmentos da comunidade educativa na tomada de decisões é
fundamental.
A concepção de educação que embasará a prática educativa é aquela que
busca assumir um compromisso com todos os envolvidos, com vistas a formar
cidadãos ativos e transformadores da realidade, sempre respeitando as diferenças
individuais, culturais e sócio- econômicas, tanto dos estudantes, quanto dos
professores e demais funcionários.
Assim, a concepção de gestão democrática na escola, deverá pressupor a
educação como um instrumento de transformação social, implicando a vivência
teórica-prática de elementos da democracia participativa, por meio de órgãos

154
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

colegiados, sem perder de vista a perspectiva de uma escola que assegure a


construção crítica do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular.
Desta forma, a escola realizará a sua especificidade -garantir o ensino e a
aprendizagem de qualidade para todos os estudantes.
Portanto, a concepção democrática – participativa, baseia-se na relação
articulada entre a direção, os professores, os estudantes, os funcionários e os pais,
acentuando a importância da busca de objetivos comuns assumidos por todos.
Defendendo uma forma coletiva de gestão onde as questões são discutidas
publicamente, as decisões são tomadas coletivamente e o compromisso é de todos
os envolvidos no processo, tendo clareza que, dentro desse processo coletivo e
democrático existem funções diferenciadas, as quais devem ser desempenhadas
com compromisso, envolvimento e responsabilidade.
A direção da escola, além de uma das funções do processo organizacional, é
um imperativo social e pedagógico, pois implica intencionalidade, definição de um
rumo educacional, tomada de posição ante objetivos escolares, sociais e políticos em
uma sociedade concreta, influenciando significativamente na formação da
personalidade humana.
Há que se destacar que no papel significativo do diretor da escola, na gestão
da organização do trabalho escolar, o diálogo, a discussão coletiva, a autonomia são
práticas indispensáveis no exercício da tomada de decisões. A escola deve estar
bem coordenada e administrada.
O papel do diretor como líder cooperativo, é o de aglutinar as aspirações, os
desejos e as expectativas da comunidade escolar e articular a participação de todos
os segmentos em um projeto comum.
Como dirigente, cabe-lhe uma atuação que apreenda a escola em seus
aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros, sociais e culturais.
Em razão dessas considerações, a escolha do diretor de escola requer muita
responsabilidade do sistema de ensino e da comunidade escolar.
O setor técnico – administrativo na parte de secretaria, responde pelas
atividades de organização da documentação escolar, escrituração e
correspondências. E pelos serviços auxiliares, atendimento ao público, biblioteca,
videoteca, etc.
155
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

O pedagogo é aquele que possibilita o acesso à cultura, organizando o


processo de formação cultural, é aquele que domina as formas, os procedimentos,
os métodos através dos quais se chega ao domínio do patrimônio cultural acumulado
pela humanidade, convertendo-se o pedagogo, por sua vez, em formador de
homens.
O pedagogo escolar é aquele que domina sistemáticamente e
intencionalmente as formas de organização do processo de formação cultural que se
dá no interior das escolas. A cultura letrada, do conhecimento sistematizado.
É função do pedagogo transformar a escola num espaço organizado de forma
sistemática com o objetivo de possibilitar o acesso à cultura; ao conhecimento
elaborado e não ao conhecimento espontâneo, ao saber sistematizado e não ao
saber difuso.
O pedagogo escolar como especialista em pedagogia deve ter o domínio das
formas através das quais o saber sistematizado é convertido em saber escolar,
tornando-o transmissível e assimilável na relação professor aluno.
O papel próprio do pedagogo será promover uma organização tal que cada
educando, em especial aquele das camadas trabalhadoras, não veja frustrada a sua
aspiração de assimilar os conhecimentos metódicos.
Proporcionar às crianças que freqüente uma escola mais viva, mais atualizada
e mais significativa, preparada para incluir e promover.
O fazer pedagógico se concretiza na escola através dos conteúdos, da
metodologia, da avaliação, dos objetivos e do compromisso de transformar
internamente a escola para colocá-la a serviço da democratização do ensino.
O conselho de classe é instância deliberativa quanto à avaliação escolar do
aluno, decidindo sobre ações preventivas e corretivas em relação ao rendimento dos
estudantes, ao comportamento discente, às promoções e reprovações e as outras
medidas concernentes à melhoria da qualidade da oferta dos serviços educacionais
e ao melhor desempenho escolar dos estudantes.
O corpo docente tem como função básica realizar o objetivo prioritário da
escola, o ensino. Os professores de todas as disciplinas formam junto com a direção
e os especialistas, a equipe escolar. Além de seu papel específico de docência das
disciplinas, os professores também têm a responsabilidade de participar na
156
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

elaboração do plano escolar ou projeto pedagógico – curricular, na realização das


atividades da escola e nas decisões dos conselhos de escola e de classe, das
reuniões com pais, da APMF e das demais atividades cívicas, culturais e recreativas
da comunidade.
A luta pela escola pública de qualidade requer um professor compromissado
com a transformação, responsável pela formação política, científica e técnica do
aluno, a fim de ajudá-lo a constituir-se como sujeito social.
O professor deve estar capacitado para ensinar bem os conteúdos da sua
disciplina, porém não pode reduzir a sua prática docente apenas ao ensino daqueles
conteúdos, mas também a preparação científica.
Tão importante quanto o ensino dos conteúdos é a coerência entre o que o
professor diz, escreve e faz.
A APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) é regido por estatuto
próprio, registrado em cartório. A APMF , pessoa jurídica de direito privado, é um
órgão de representação dos pais e professores e não tem caráter político partidário,
religioso, racial e nem fins lucrativos,não sendo remunerado os seus dirigentes e
conselheiros.
O grêmio estudantil é uma entidade representativa dos estudantes, criada pela
lei federal nº 7398/85, que lhes confere autonomia para se organizarem em torno de
seus interesses, com finalidades educacionais, culturais, cívicas e sociais. Assim
como a APMF é regulamentado no Regimento escolar.
O conselho escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa
e fiscal, com o objetivo de estabelecer, para o âmbito da escola, critérios relativos à
sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos
limites da legislação em rigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional
da Secretaria de Estado da Educação.
O conselho escolar tem por finalidade promover a articulação entre vários
segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a
eficiência e a qualidade do seu funcionamento.
As instâncias colegiadas assim como todos os segmentos da escola buscarão
redimensionar as ações partindo do plano anual definido coletivamente no início do
ano letivo.
157
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Os representantes de turmas são eleitos no inicio do ano letivo, cada


professor organiza esta eleição em sala por votação.
Quanto à formação continuada de todos os envolvidos com a comunidade
escolar será por meio leitura de textos, palestras e apresentações culturais.
A organização do trabalho pedagógico e do trabalho docente será realizada
por meio do planejamento anual, sabendo que o planejamento é flexível.
As diretrizes para a avaliação geral do desempenho de todos os envolvidos
com o processo ensino – aprendizagem serão realizados por meio de uma reflexão
conjunta, para detectar possíveis desvios e dificuldades, objetivando reorientar os
trabalhos, buscando melhorar cada vez mais a prática educativa e a qualidade do
ensino.
O processo organizacional deverá incidir diretamente na eficiência e na
eficácia do processo ensino aprendizagem, portanto, é importante garantir as
condições de funcionamento da escola e a união da equipe escolar, através da
definição em torno de diretrizes, normas e desempenho de funções, buscando o
comprometimento de todos.
Quanto aos aspectos de organização do trabalho do professor, será elaborado
planos de ensino por disciplinas, os quais contemplarão a concepção de educação,
definida neste Projeto Político Pedagógico e em consonância com a proposta
curricular da escola.
A organização de turmas seguirá os critérios definidos na LDB, no Art. 23:
A educação básica poderá organizar-se em séries anuais,
períodos semestrais, ciclos, alternância regulares dos períodos
de estudos, grupo não seriados, com base na idade, na
competência e em outros critérios, ou por forma diversa de
organização, sempre que o interesse do processo de
aprendizagem assim o recomendar.

Havendo necessidade a escola reclassificará os estudantes mediante


verificação de aprendizagem.
Quanto à distribuição de aulas acontecerá conforme a especialidade de cada
professor, seguindo o seu perfil de adaptação na série, respeitando a grade
158
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

curricular, as disciplinas e a carga horária correspondente, bem como, a hora


atividade e os dias letivos previstos no calendário escolar.
Os aspectos de organização do trabalho do professor e dos estudantes na
sala de aula visam além do cumprimento do programa, o envolvimento dos
estudantes e dos professores, na participação ativa e no desenvolvimento cognitivo e
na formação continuada.
Os critérios estabelecidos para organização e utilização dos espaços
educativos, é a adequação desses espaços às necessidades dos estudantes,
respeitando os portadores de necessidades especiais, assim como a necessidade do
professor no desenvolvimento do trabalho pedagógico.
Os recursos que a escola dispõe para a realização do seu Projeto Político
Pedagógico são: sala de tv que será organizada por meio de agendamento na
biblioteca; biblioteca com livros catalogados e empréstimo com o uso de carteirinha;
laboratório para o desenvolvimento de aulas de Ciências, Química e Física;
equipamentos de som; aparelho de CD, caixas de som; microfone ; retroprojetor com
tela de projeção , além de outros recursos didáticos a serem adquiridos com verbas
destinadas à educação.
Os critérios para a elaboração do calendário escolar e dos horários letivos
estão de acordo com a Resolução nº 2961/2005, de 07 de novembro de 2005 na qual
o Secretário de Estado da Educação, no uso de suas atribuições e considerando a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9304/96, de 20 de dezembro de
1996; a Lei Complementar Estadual nº 103, de 15 de março de 2004, que institui o
Plano de Carreira do Professor da Rede Estadual de Educação Básica e a
Deliberação nº 02/02 – CEE, que inclui, no período letivo, dias destinados a
atividades pedagógicas fica estabelecido para a Rede Pública Estadual de Educação
Básica.
A direção juntamente com a equipe pedagógica, APMF, professores e
funcionários, conselho escolar, grêmio estudantil e comunidade, seguindo a instrução
nº 03/2005 – SUED/SEED elaborarão coletivamente o Calendário Escolar, não
privilegiado e/ou excluindo nenhuma categoria e respeitando as peculiaridades locais
de acordo com a LDB, 9394/96 em seu Art. 23, no 2º parágrafo, diz:

159
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, a critério do


respectivo sistema de ensino, sem como isso reduzir o número de horas letivas
previstas na Lei.
Percebe-se neste contexto que a participação é a melhor forma de efetivar a
gestão democrática da escola aproximando todos os membros da comunidade
escolar, definindo coletivamente todas as tomadas de decisões do colégio.

6.1 LINHAS DE AÇÃO E REORGANIZAÇÃO DO TRABALHO


PEDAGÓGICO ESCOLAR
AÇÕES PEDAGÓGICAS

160
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

META OBJETIVO PRAZO RECURSOS RESPONSÁVEL


Projeto Elaborar o P.P.P. 1º Semestre Textos Equipe Pedagógica
Político- Discussões Corpo docente e Direção.
Pedagógico Até o final Grupo de estudo
Reformular o do ano Equipe pedagógica
Regimento Regimento Escolar letivo. Textos Corpo docente e Direção.
Escolar Discussões
Conscientizar a Grupo de estudo Equipe pedagógica e
respeito da higiene Durante o 2º Direção.
Projeto mental, pessoal no Semestre Pesquisa diagnóstica
limpeza da ambiente escolar e Palestras com
escola familiar Unidades de Saúde
do município.
Proporcionar aos
professores uma
aprendizagem Durante o Reuniões
permanente e o ano letivo Textos Equipe Pedagógica
Formação desenvolvimento Grupos de estudos Direção
Continuada pessoal, cultural e Hora –atividade
profissional. Conselho de Classe

6.2 FORMAÇÃO CONTINUADA

6.2.1 ORGANIZAÇÃO DA HORA/ATIVIDADE


A organização da hora atividade se dá de acordo com tabela
estabelecida pela SEED, conforme a carga horária do professor. No cotidiano escolar

161
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

esta organização acontece semanalmente com as horas aulas distribuídas na carga


horária de cada professor; cada hora atividade é de 50 minutos.
É obrigatório a realização da hora atividade no ambiente escolar. Este é
um momento para o professor pesquisar, fazer análise reflexiva de sua prática,
planejar aulas, organizar materiais didáticos, preparar e corrigir avaliações, organizar
seu planejamento bimestral entre outros.
Na medida do possível o professor na hora atividade reúne-se com a
equipe pedagógica para discutir questões relativas ao andamento escolar, atividades
curriculares, eventos a serem realizados, preenchimento do livro de chamada entre
outros.
Em nosso Colégio realizamos a formação continuada por meio das reuniões
pedagógicas aos sábados; esta formação se dá com discussões de textos, debates,
grupos de estudo, questionamentos; ajuda aos professores iniciantes; participação
no projeto político pedagógico, reuniões de orientação pedagógico –didático; grupos
de estudo; seminário; reuniões de trabalho para discutir a prática com colegas;
pesquisa; e hora atividade onde há uma troca de experiências entre os docentes e
equipe pedagógica etc.
Em relação aos funcionários estamos ainda em processo de adaptação, pois
se percebe uma resistência em participarem das atividades propostas em grupo; este
é nosso desafio, motivar e incluir os funcionários para participarem.
Além destas atividades a Direção e Equipe Pedagógica estimulam os
professores e funcionários a participarem dos eventos, cursos, palestras e demais
atividades oferecidas pela SEED e Secretaria Municipal de Educação.
7. DIRETRIZES PARA A AVALIAÇÃO

De acordo com a Filosofia da Escola e nossos Princípios didáticos-


pedagógicos, entendemos que a avaliação deve orientar o professor para uma
reflexão sobre a organização e reorganização de seu trabalho, visto que a avaliação
é uma atividade ampla e complexa, devendo ser entendida como um dos aspectos
do ensino pelo qual o professor estuda interpreta os dados da aprendizagem. A
avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões
quanto a (re) elaboração das estratégias de aprendizagem. E é nesta perspectiva

162
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

que propomos que o Colégio Estadual Lucy Requião de Melo e Silva, tenha uma
avaliação contínua e diagnostica considerando-a como elemento integrador entre
ensino e aprendizagem, pois como reza a L.D.B. Lei 9394/96 em seu artigo 24
parágrafo V determina que “a avaliação deve ser contínua e cumulativa do
desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas
finais”. Devendo ser um conjunto de ações na busca de alternativas com vistas para
uma avaliação significativa que considere a diversidade de universos sociocultural
dos estudantes, acompanhando-o em sua trajetória de construção dialética sobre o
cotidiano de nossos estudantes e das práticas de ensino.
É preciso ressaltar que, cada aluno aprende ao seu tempo, fazendo
necessário garantir ao aluno a recuperação paralela que lhe é assegurada na L.D.B.
Lei 9394/96 em seus artigos 12 e 14.
Pois, a recuperação paralela deve ser entendida como um dos aspectos
da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, objetivando a constante
aquisição do conhecimento pelo aluno.
Para tanto, a avaliação escolar deve assumir seu verdadeiro papel que é a
transformação social auxiliando o aluno em suas competências e autonomia, fazendo
com que aconteça uma troca de conhecimentos entre professor e aluno. A avaliação
deve conduzir ambos para a participação da vida social e democrática.

“A prática da avaliação nas pedagogias preocupadas com


a transformação deverá estar atenta aos modos de
superação do autoritarismo e ao estabelecimento da
autonomia do educando, pois o novo modelo social exige
a participação democrática de todos. Isso significa
igualdade, fato que não se dará se não se conquistar
autonomia e a reciprocidade das relações.” (PIAGET,
1972 apud LUCKESI, 2002.).

163
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

7.1 PROCESSO DE AVALIAÇÃO SEGUNDO A LDBN – 9394/96 E A


DELIBERAÇÃO 07/99 DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO.

Segundo a LDBN- 9394/96 entende-se por avaliação:

V - a verificação do rendimento escolar observará os seguinte critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência


dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para estudantes com atraso


escolar;

c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do


aprendizado;

d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao


período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados
pelas instituições de ensino em seus regimentos.

Segundo a Deliberação 07/99 do CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO a


avaliação escolar deverá obedecer critérios de aferição, conforme os artigos e
incisos descritos abaixo:

Parágrafo Único - Os critérios de avaliação do


aproveitamento escolar serão elaborados em consonância com a organização
curricular do estabelecimento de ensino.
Art. 3.° - A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o
desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem.
§1.°- A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados.

§ 2.° - O disposto neste artigo aplica-se a todos os componentes


curriculares, independente do respectivo tratamento metodológico.
§ 3.º - É vedada a avaliação em que os estudantes são submetidos a
uma só oportunidade de aferição.
164
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Art. 4.° - A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a


comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, evitando-se a
comparação dos estudantes entre si.

Art. 6.°- Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser
contínua, permanente e cumulativa.
§ 1.°- A avaliação deverá obedecer à ordenação e à seqüência do ensino e da
aprendizagem, bem como à orientação do currículo.
§2.°- Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos durante o
período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los,
expressando a totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma.
§3.° - Os resultados obtidos durante o período letivo preponderarão sobre os
da prova final, caso esta conste do regimento.

Art. 7.°- Caberá ao órgão indicado pelo Regimento escolar o


acompanhamento do processo de avaliação da série, ciclo, grau ou período,
devendo debater e analisar todos os dados intervenientes na aprendizagem.

§ 1.° - O órgão será composto, obrigatoriamente, pelo Diretor, equipe


pedagógica e professores.
§ 2.º - É recomendável a participação de um representante dos estudantes.
§ 3.°- A individualidade do aluno e o seu domínio dos conteúdos necessários
deverão ser assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação.
Art. 8.° - A avaliação do ensino da Educação Física e de Arte, deverá adotar
procedimentos próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno.
Parágrafo único. A aprendizagem de que trata este artigo deverá levar em
consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação
nas atividades realizadas.
Art. 9.º - A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de
serem asseguradas a regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.

165
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

7.2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS OU RECUPERAÇÃO PARALELA

De acordo com a Deliberação 07/99 do CONSELHO ESTADUAL DE


EDUCAÇÃO entende-se a RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS conforme a descrição
dos artigos, incisos e parágrafos descritos abaixo:

Art. 10 - O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a


aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo
estabelecimento.

Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área


de estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi
considerado insuficiente.
Art. 11 - A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,
dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.
§ 1.º - O processo de recuperação deverá ser descrito no regimento escolar.
Art. 12 - O estabelecimento de ensino deverá proporcionar recuperação de
estudos, preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as
condições pedagógicas definidas no Artigo 1.º desta Deliberação.
Parágrafo Único - Entende-se por período letivo a carga mínima anual de 800
horas distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar.
Art. 16- Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das
avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um
componente do aproveitamento escolar.
Parágrafo Único - A proporcionalidade ou a integração entre os resultados da
avaliação e da recuperação deverá ser estabelecida no Regimento escolar.

10. PROCESSO DE PROMOÇÃO


A promoção do aluno em nossa Instituição acontecerá conforme a
Deliberação 07/99.
Art. 17 - A promoção deverá ser o resultado da avaliação do aproveitamento
escolar do aluno expresso conforme critério e forma determinada pelo
estabelecimento em seu Regimento escolar.

166
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Art. 18 - A avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção, todos


os resultados obtidos durante o período letivo, incluída a recuperação de estudos.
Art. 19 - Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registrará, no
histórico escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.

167
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

REGIMENTO INTERNO
DO COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA
FUNDAMENTAL E MÉDIO

HORÁRIO DE ENTRADA E SAÍDA


Entrada da primeira aula do turno da manhã : 7:30 horas e saída da última
aula: 11:55 horas.
Entrada da primeira aula do turno da tarde: 13:00 horas e saída da última aula:
17:25 horas.
Entrada da primeira aula do turno da noite: 19:00 horas e saída da última aula
22:55 horas
CAPÍTULO IV
Dos Direitos e Deveres dos Estudantes
SEÇÃO I
Dos Direitos
Art.197- Além daqueles que lhes são outorgados por toda a legislação
aplicável, constituirão direitos dos estudantes:
I - tomar conhecimento, no ato da matrícula, das disposições do
presente regimento, no que diz respeito aos direitos e deveres dos
estudantes e dos pais.
OBS: Os interessados poderão fazer pedido do regimento geral.
II - solicitar orientação dos diversos setores do Estabelecimento de
Ensino, especialmente de supervisores, orientadores e professores;
III - utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as
normas vigentes;
IV - tomar conhecimento, através de boletins ou de outras formas de
comunicação, do seu rendimento escolar e de sua freqüência;
V - contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias
escolares superiores, após participação em todos os recursos auxiliares (sala
de apoio, recuperação paralela) oferecidos pelo Colégio, dentro do prazo de
48 (quarenta e oito) horas de dias úteis, a partir da divulgação das mesmas;

168
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

VI - requerer transferência ou abdicação de vaga por si, quando maior


de idade, ou através do pai ou responsável, quando menor;
VII - manter e promover relações coletivas com professores, colegas e
comunidade;
VIII - ser respeitado em sua condição de ser humano e não sofrer
qualquer forma de discriminação, em decorrência de diferenças físicas,
étnicas, credo, sexo, ideologia, preferências político-partidárias ou quaisquer
outras;
IX - usufruir de igualdade de atendimento, independente da
diferenciação de condições de aprendizagem em que se encontre;
X - ter ensino de qualidade ministrado por profissionais capacitados
para o exercício de suas funções e atualizados em suas áreas de atuação de
5ª a 8ª serie e ensino médio;
XI - utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos
materiais do Colégio sempre que viável;
XII - requisitar atendimento específico pelo setor competente e todo o
material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do Colégio;

SEÇÃO II
Dos Deveres

Art.198- Constituirão deveres do aluno, além daqueles previstos na


legislação e normas de ensino aplicáveis:
I - atender às determinações dos diversos setores do Estabelecimento
de Ensino, nos respectivos âmbitos de competência;
II - comparecer assíduo e pontualmente às aulas e demais atividades
escolares;
III - participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas
pelo Estabelecimento de Ensino;
IV - cooperar na manutenção da higiene e na conservação das
instalações Escolares, responsabilizando-se por danos ao patrimônio do
Colégio que vier a causar;
169
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

V - executar tarefas definidas pelos docentes que venham colaborar


no processo de aquisição do conhecimento, sejam estas no horário escolar
ou fora dele;
VI – respeitar seus colegas e todos os profissionais do Colégio, não
expondo – o a situações vexatórias;

SEÇÃO III
Das Proibições

Art.199 - É vedado ao aluno:


I – entrar e sair da sala durante a aula, sem a previa autorização dom
professor;
II – ausentar-se do Colégio, sem a previa autorização da Direção;
III – tomar decisões individuais, que venha a prejudicar o processo
pedagógico;
IV – retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente,
qualquer documento material pertencente ao Colégio;
V – ocupar-se durante as aulas com trabalhos estranhos às mesmas;
VI – promover sem autorização da Direção, rifas, coletas e subscrição
dentro do Colégio, ou fora dele, usando-lhe o nome;
VII – portar armas ou objetos perigosos, livros pornográficos,
aparelhos eletrônicos, estranhos ao interesse das atividades escolares;
VIII – organizar sem autorização da direção, servindo-se do nome do
Colégio, bailes em prol da formatura ou similares;
IX – fumar dentro do Colégio, ou atividades escolares extra-classe, (de
acordo com a Lei 02/80);
X – impedir a entrada de colegas no Colégio, ou as aulas ou ainda a
ausência coletiva;
XI – promover ou participar de movimentos hostis ou de desprestígios
ao Colégio e a seus elementos;
XII – utilizar-se de livros, cadernos e /ou outros materiais de colegas
sem o consentimento destes;
170
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

XIII – envolver-se em algazarras no recinto ou imediações do Colégio;


XIV – queimar bombas ou qualquer modalidade de fogos e artifícios
nas áreas internas ou adjacentes do Colégio;
XV – trazer e/ou tomar bebidas alcoólicas ou usar qualquer outro
produto considerado como droga;
XVI – fazer acompanhar-se de pessoas estranhas ao
Estabelecimento, durante o período de aulas, sem a devida autorização da
administração;
XVII – praticar ato ofensivo à moral, aos bons costumes e atividades
incompatíveis com o ambiente escolar;
XVIII – permanecer durante o período de aula nos corredores ou
locais não determinados;
XIX entrar e permanecer no recinto escolar com trajes inadequados
com o código de ética;
XX – circular pela ala administrativa sem necessidade e sem
autorização do corpo docente;
XXI – permanecer na porta das salas ou em corredores nos intervalos
de aula;
XXII – namorar nas dependências do Colégio;
XXIII – usar piercing nas aulas de educação física;
XXIV – usar boné no horário de aula.

SEÇÃO IV
Das Sanções

Art.200- Pelo não cumprimento de seus deveres e transgressões, os


estudantes estarão sujeitos às seguintes sanções:
a) advertência verbal pelo professor, Diretor e/ou Equipe Pedagógica;
b) encaminhamento ao Serviço de Orientação Educacional para
orientação;
c) Termo de Compromisso, assinado pelos pais ou responsáveis;

171
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

d) encaminhamento do caso para apreciação e providências, junto ao


Conselho de Classe.
§ 1º - As sanções contidas nas alíneas b, c, d, e, serão comunicadas
aos pais ou responsáveis e registradas em livro de ocorrências disciplinares;
§ 2º - O não comparecimento e o não cumprimento do acordo firmado
no termo de compromisso, implicará no encaminhamento do caso ao
Conselho Tutelar ou ao Ministério Público.
Art.201- Os estudantes bem como seus pais ou responsáveis terão
pleno direito de defesa, tendo como instância de recurso a Associação de Pais
e Mestres.
Parágrafo Único - O recurso poderá ser requerido no prazo de 72
(setenta e duas horas) de dias úteis, a partir da comunicação dos resultados
decisórios da Associação de Pais e Mestres.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS OU RECUPERAÇÃO PARALELA

De acordo com a Deliberação 07/99 do CONSELHO ESTADUAL DE


EDUCAÇÃO entende-se a RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS conforme a descrição
dos artigos, incisos e parágrafos descritos abaixo:

Art. 10 - O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a


aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo
estabelecimento.

Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar


a área de estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi
considerado insuficiente.
Art. 11 - A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,
dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.
§ 1.º - O processo de recuperação deverá ser descrito no regimento
escolar.

172
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

§ 2.° - as propostas de recuperação deverão receber das mantenedoras


as condições necessárias para sua execução.
Art. 12 - O estabelecimento de ensino deverá proporcionar recuperação
de estudos, preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as
condições pedagógicas definidas no Artigo 1.º desta deliberação.
Parágrafo Único - Entende-se por período letivo a carga mínima anual
de 800 horas distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar,
excluído o tempo reservado às provas finais.
Art. 13 - A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto
integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos
estudantes.
Parágrafo Único – A recuperação de estudos realizada durante o ano
letivo será considerada para efeito de documentação escolar.
Art. 14 - A recuperação, após o encerramento do período letivo,
destina-se a corrigir as deficiências que ainda persistam, apesar dos estudos de
recuperação realizados durante o período letivo.
Parágrafo Único - A época da recuperação de estudos, após o período
letivo regular, será prevista no calendário escolar do estabelecimento.
Art. 15 - A recuperação de estudos, após o período letivo, destina-se a
estudantes:
a) com freqüência mínima de 75% do total das horas letivas;
b) com resultados de aprendizagem abaixo dos parâmetros
estabelecidos pelo colégio.
Art. 16- Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das
avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um
componente do aproveitamento escolar.
Parágrafo Único - A proporcionalidade ou a integração entre os
resultados da avaliação e da recuperação deverá ser estabelecida no regimento
escolar.
8 PROCESSO DE PROMOÇÃO
A promoção do aluno em nossa Instituição acontecerá conforme reza a
Deliberação 07/99.
173
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Art. 17 - A promoção deverá ser o resultado da avaliação do


aproveitamento escolar do aluno expresso conforme critério e forma determinada
pelo estabelecimento em seu regimento escolar.
Art. 18 - A avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção,
todos os resultados obtidos durante o período letivo, incluída a recuperação de
estudos.
Art. 19 - Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento
registrará, no histórico escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. (1990) Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8069, de 13
de julho de 1990, Constituição e Legislação Relacionada. São Paulo: Cortez.
BRASIL. (1996) Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº
9394/96, de 20 de dezembro de 1996.
CHAUI, Marilena (1980): Ideologia e Educação, Revista Educação e
Sociedade, ano II, nº 5 (janeiro), p. 24-40. São Paulo: Cortez/ Autores Associados.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática
educativa. 15ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.(coleção leitura).
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1987.
LIBÂNEO, José C. Organização e Gestão da Escola. Goiânia: Alternativa,
2001.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar: Estudos de
Preposições. 9º ed. São Paulo: Cortez, 1999.
PIMENTA, Selma Garrido. Uma Proposta de Atuação do Orientador
Educacional na Escola Pública – Tese de doutoramento, PUC – SP, 1985.
SACRISTÃN, J.G.Curriculo: uma Reflexão sobre a Prática. Trad. Ernani F.
das Rosas. 3ª ed. Porto Alegre: Artes médicas, 1998.
SAVIANI, Demerval. Educação: do Senso comum a consciência Filosófica.
São Paulo: Cortez, 1983.
VASCONCELOS, Celso dos S. Coordenação do Trabalho Pedagógico: do
projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad,
2002.
174
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectivas para reflexão em torno do


projeto político pedagógico. In: VEIGA, I.P.A. RESENDE, L.M.G. de (orgs). Escola:
espaço do projeto político pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998, p. 09-32.
VIEIRA, Maria do Pilar Araújo. A pesquisa em história. São Paulo: Ática,
2000.

175
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

Programa Prontidão Escolar Preventiva – PEP.

O Programa Prontidão Escolar Preventiva – PEP é um programa de natureza

pedagógica que visa preparar os profissionais que atuam nas escolas e o corpo

discente a executar ações de prevenção de incêndios, desastres naturais e situações

de risco nas escolas. É importante que docentes, discentes e toda a comunidade

escolar estejam preparados para, de maneira eficaz, enfrentar esses

acontecimentos. Na eventualidade de um sinistro é de grande valia que todos saibam

os primeiros passos de enfrentamento de princípios de incêndio, procedimentos de

segurança pessoal, bem como noções de primeiros socorros a serem utilizados até

que o socorro especializado chegue ao local.

176
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

MAIS EDUCAÇÃO - EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

O Programa Mais Educação foi instituído pela Portaria Interministerial n.º 17/2007 e

integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), como uma

estratégia do Governo federal para induzir a ampliação da jornada escolar e a

organização curricular, na perspectiva da Educação Integral.

Trata-se da construção de uma ação intersetorial entre as políticas públicas

educacionais e sociais, contribuindo, desse modo, tanto para a diminuição das

desigualdades educacionais, quanto para a valorização da diversidade cultural

brasileira. Por isso coloca em diálogo as ações empreendidas pelos Ministérios da

Educação – MEC, da Cultura – MINC, do Esporte – ME, do Meio Ambiente – MMA,

do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS, da Ciência e da

Tecnologia – MCT e, também da Secretaria Nacional de Juventude e da Assessoria

Especial da Presidência da República, esta última por meio do Programa Escolas-

Irmãs.

Essa estratégia promove a ampliação de tempos, espaços, oportunidades educativas

e o compartilhamento da tarefa de educar entre os profissionais da educação e de

outras áreas, as famílias e diferentes fatores sociais, sob a coordenação da escola e

dos professores. Isso porque a Educação Integral, associada ao processo de

escolarização, pressupõe a aprendizagem conectada à vida e ao universo de

interesse e de possibilidades das crianças, adolescentes e jovens.

O ideal da Educação Integral traduz a compreensão do direito de aprender como

inerente ao direito à vida, à saúde, à liberdade, ao respeito, à dignidade e à

convivência familiar e comunitária e como condição para o próprio desenvolvimento


177
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

de uma sociedade republicana e democrática. Por meio da Educação Integral, se

reconhece as múltiplas dimensões do ser humano e a peculiaridade do

desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens.

Esse ideal está presente na legislação educacional brasileira e pode ser apreendido

em nossa Constituição Federal, nos artigos 205, 206 e 227; no Estatuto da Criança e

do Adolescente (Lei n.º 9089/1990); em nossa Lei de Diretrizes e Bases (Lei n.º

9394/1996), nos artigos 34 e 87; no Plano Nacional de Educação (Lei n.º

10.179/2001) e no Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino

Fundamental e de Valorização do Magistério (Lei n.º 11.494/2007).

O Programa Mais Educação atende, prioritariamente, escolas de baixo IDEB,

situadas em capitais, regiões metropolitanas e territórios marcados por situações de

vulnerabilidade social, que requerem a convergência prioritária de políticas públicas.

178
COLÉGIO ESTADUAL LUCY REQUIÃO DE MELO E SILVA - EFM

CELEM – CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

O Ensino da Língua Estrangeira no Brasil tem como objetivo prático capacitar


o estudante a entender, falar, ler e escrever, conforme as diretrizes curriculares do
PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais). O educando deve conhecer e usar a
língua estrangeira moderna como instrumento de acesso à informação à outras
culturas e outros grupos sociais.
O ensino de língua espanhola além de capacitar o aluno a compreender e a
produzir enunciados corretos, propicia ao educando a possibilidade de atingir um
nível de competência lingüística capaz de permiti-lhes acesso a informações de
vários tipos do mesmo tempo em que contribui para a sua formação geral enquanto
cidadão.
O estudo da língua espanhola, portanto, se configura como uma disciplina que
contribui para a formação do individuo pois permite ao estudante aproximar-se de
várias culturas. Vivemos uma época em que a globalização de tecnologias,
informações e cultura é uma realidade, portanto a aprendizagem da língua espanhola
se configura como mais uma fonte de ampliação dos horizontes culturais. Ao
conhecer outras culturas, outras formas de encarar a realidade, os alunos passam a
refletir, também, muito mais sobre a sua própria língua e sua cultura, o que amplia a
sua capacidade de analisar o seu entorno social.
Consequentemente essa aprendizagem propicia ao educando uma maior
integração à cultura hispano-americana e espanhola onde o Brasil se destaca
atualmente seja como um dos principais protagonistas do mercosul, seja como
grande receptor de investimentos espanhóis.

179

Potrebbero piacerti anche