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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

Departamento de Engenharia Elétrica


Disciplina: Eletrônica de Potência

Semicondutores de Potência

 Prof. Alisson Freitas


Semicondutores de Potência

Para entender o funcionamento e as diversas topologias dos


conversores estáticos é importante que se conheça bem
os dispositivos semicondutores que compõem a parte
ativa destes de tensão, corrente, comando e velocidade
de comutação.

Em eletrônica de potência, os semicondutores podem ser


considerados como chaves, podendo estar no estado
fechado ou conduzindo (ON) e aberto ou bloqueado (OFF).

Podem ser divididos em três grupos de acordo com o grau


de controlabilidade. Esses grupos são:

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Semicondutores de Potência

 Chaves não controladas: estado ON e OFF


dependendo do circuito de potência. Ex.: diodos.

 Chaves semi-controladas: estado ON controlado por um


sinal externo e OFF dependendo do circuito de potência.
Ex.: SCR, TRIAC.

 Chaves Controladas – os estados ON e OFF são


controlados por sinal externo. Ex.: Transistor (BJT),
MOSFET, IGBT, GTO.

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Semicondutores de Potência

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Semicondutores de Potência

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Diodo de Potência Ideal

A curva de corrente direta versus tensão direta do diodo


ideal é mostrada na Figura abaixo. O diodo ideal suporta
qualquer valor de tensão reversa sem entrar em condução. A
partir de uma tensão direta igual ou superior a zero o
diodo entra em condução, tendo capacidade de conduzir
qualquer corrente

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Diodo de Potência Real
Na prática o diodo tem uma curva como mostrado na Figura 5.
Nesta curva se mostra a queda de tensão direta que o diodo
provoca quando está conduzindo VTO

É importante notar que este valor é um dos pontos da curva, pois


para cada corrente que circula pelo diodo se tem um valor
específico de queda de tensão. A inclinação da curva depende da
resistência interna do diodo.

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Diodo de Potência Real

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Diodo de Potência Real
Para que o diodo real entre em condução, a tensão direta deverá
ser superior a tensão da barreira de potencial.

No entanto, um diodo apenas para de conduzir, isto é, bloqueia,


quando a corrente que estiver passando por ele zerar. Então não
deve-se considerar que se for aplicada uma tensão reversa sobre
o diodo isso implica em seu bloqueio.

Ele somente cessará a condução quando a corrente que circula


pelo mesmo atingir o valor zero.

Em circuitos resistivos é comum a tensão e corrente estarem em


fase e se confundir o bloquei com a passagem por zero da tensão
(aplicação de tensão reversa); mas em circuitos indutivos isso
não acontece, e mesmo submetido à tensão negativa (reversa)
o diodo permanece conduzindo até a corrente chegar a zero.
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Diodo de Potência Real

 Camada n- não é encontrada


nos diodos se sinal;

 Estabelece a tensão reversa


máxima suportada pelo diodo;

 Alta resistividade devido à


baixa dopagem;

 Onde se estabelece a
camada de depleção

 Resistividade reduz quando


em polarização direta devido
à saturação da região por
portadores majoritários;

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Comutação do Diodo de Potência

1. Chave S bloqueada;

2. Diodo está diretamente


polarizado devido a VL;

3. IL passa a circular pelo diodo;

OBS: L1 é a indutância parasita do


circuito

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Comutação do Diodo de Potência

1. Chave S acionada;

2. A corrente de IL não cessa


instantaneamente no diodo D;

3. Irm é a corrente reversa;

4. O pico de corrente na
recuperação reversa depende
das características construtivas
do diodo e das condições do
circuito (valor de L1, velocidade
de entrada em condução da
chave, corrente IL, etc.

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Comutação do Diodo de Potência

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Comutação do Diodo de Potência

Para minimizar este efeito, existem diodos específicos, com


recuperação suave ou de carbeto de silício (silicone carbide), que
reduzem muito o pico de recuperação reversa,

Em termos práticos, a substituição de diodos convencionais,


que teriam altos picos de corrente na recuperação reversa, por
diodos de melhor qualidade (recuperação suave ou carbeto de
silício), significa que pode-se aumentar a frequência de operação
do conversor e por conseguinte reduzir seu volume de
magnéticos.

Para diodos convencionais, o aumento da frequência piora a


recuperação reversa, aumentando as perdas por comutação do
componente.

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Diodo Silicon Carbide

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Diodo Silicon Carbide

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Perdas no Diodo

No diodo semicondutor se tem dois tipos de perdas:

 Perdas por condução – ocorrem quando o diodo está conduzindo

 Perdas por comutação – aparecem na entrada em condução e no


bloqueio do diodo.

As perdas por comutação são de difícil determinação, pois


dependem de diversas variáveis, como: tecnologia do diodo,
indutâncias parasitas do circuito, ponto de operação do circuito, etc.

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Perdas no Diodo

As perdas podem ser obtidas da seguinte forma:

Caso o datasheet do fabricante não forneça o valor de rt (resistência


interna) as perdas por condução podem ser obtidas da seguinte forma:

Vale ressaltar que V(TO) é a tensão direta que pode ser encontrada na
literatura também por VD ou VF e que IDmed (IF ou ID) é aquela do circuito
onde o diodo está inserido, isto é, a corrente real que o diodo estará
conduzindo.

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Datasheet do Diodo de Potência
As principais características de um diodo, para fins de projeto são:

• Queda de tensão direta – VF, VD e VTO;

• Corrente média direta – ID(AV) ou IF(AV). AV significa média (average);

• Corrente máxima repetitiva – IDRM ou IFRM;

• Corrente máxima não-repetitiva – IDSM ou IFSM;

• Tensão repetitiva reversa máxima – VRRM.

• Recuperação reversa – se o diodo é padrão, lento, suave, etc. (Velocidade de

comutação do diodo)

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Datasheet do Diodo de Potência
Exemplo – DIODO da Série 1N400X

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Datasheet do Diodo de Potência
Exemplo – Diodo da Série MUR 15XX

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Datasheet do Diodo de Potência
Exemplo – Diodo SIC da Série SCS106AG

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Tipos de Diodos
Para facilitar a escolha do usuário os fabricantes classificam os diodos da
seguinte forma:

• Recuperação padrão (standard) ou rápida (fast);

 Uso em eletrônica e retificadores padrões

• Ultra rápidos (ultrafast);

 Uso em circuitos de alta frequência onde a VRRM não é problemática

• Ultra suaves (ultrasoft);

• Sem recuperação reversa (silicone carbide).

 Uso em circuitos de alta frequência onde a VRRM é problemática

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Tipos de Diodos

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Tiristores

O termo tiristor engloba uma família de dispositivos semicondutores


que operam em regime chaveado, tendo em comum uma estrutura de 4
camadas semicondutoras numa sequência p-n-pn, apresentando um
funcionamento biestável.

Os tiristores são formados basicamente por:

 SCR (Retificador Controlado de Silício)

 TRIAC (Tríodo para Corrente Alternada)

 DIAC (Diodo para Corrente Alternada)

 GTO (Tiristor por Desligamento de Gatilho)

 SIDAC (Diodo de Silício para Corrente Alternada)

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Tiristores SCR

Os tiristores SCR’s funcionam analogamente a um diodo, porém


possuem um terceiro terminal conhecido como gatilho (Gate). Este
terminal é responsável pelo controle do disparo (entrada em condução).

Em condições normais de operação, para o SCR conduzir, além de


polarizado diretamente ele deve receber um sinal de corrente no gatilho
que geralmente é um pulso.

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Tiristores SCR Ideal

A curva de corrente direta versus


tensão direta do tiristor ideal é
mostrada abaixo. O tiristor ideal
suporta qualquer valor de tensão
reversa sem entrar em condução. Do
mesmo modo, sem a presença de
corrente no gatilho, suportará
qualquer tensão direta e não entrará
em condução.

Já na presença de corrente no
gatilho, a partir de uma tensão
direta igual ou superior a zero o
tiristor entra em condução, tendo
capacidade de conduzir qualquer
corrente.

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Tiristores SCR Real
A queda de tensão que o tiristor provoca devido a sua barreira de
potencial é VT, sendo da ordem de 0,7 V ou mais. Em tiristores de
potência este valor pode ser superior, chegando a próximo de 2 V ou
mais em alguns casos.

A queda de tensão e resistência interna do tiristor são mostradas na


figura abaixo.

O tiristor real tem uma curva onde nota-se que este componente
possui três regiões de operação. A inclinação da curva depende da
resistência interna do tiristor.

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Tiristores SCR Real
As três regiões de operação do tiristor são:

• Curva 1 – região de operação reversa sem corrente no gatilho. Assim como no


caso do diodo, o tiristor suporta uma tensão reversa máxima denominada de
VRRM;

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Tiristores SCR Real
As três regiões de operação do tiristor são:

• Curva 2 – região de operação direta sem corrente no gatilho. De modo idêntico


à região reversa, o tiristor pode ser submetido a uma tensão direta de valor
VAKM sem entrar em condução. Este valor geralmente é igual ao valor VRM;

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Tiristores SCR Real
As três regiões de operação do tiristor são:

• Curva 3 – região de operação direta com corrente de gatilho. Neste caso o


tiristor se comporta identicamente ao diodo na região direta, provocando uma
queda de tensão direta VT.
Corrente de
Manutenção

Corrente de
Retenção Corrente de
Gatilho

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Analogia com 2 Transistores
Se for aplicada uma corrente no gatilho (IGK), esta corrente será a corrente de
base do transistor Q2 (IB2). Esta corrente fará com que o transistor Q2
conduza, provocando assim a circulação de corrente entre seu coletor e
emissor (IC2 = IK). Esta corrente de coletor (IC2) irá circular pela base do
transistor Q1 (IB1=IC2) fazendo com que este entre em condução. Q1
conduzindo fará com que circule corrente entre seu emissor e coletor (IC1) que
por sua vez circulará pela base de Q2, mantendo os dois transistores
conduzindo.

Ik

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Modos de disparos do SCR
O SCR pode ser disparado das seguintes formas:

 Corrente de Gatilho

 Sobretensão

 Luz ou Radiação

 Temperatura

 Degrau de Tensão (dv/dt)

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Corrente de Gatilho

Deveremos determinar:

1. Corrente no coletor 1 (Ic1);

2. Corrente no coletor 2 (Ic2);

3. Corrente no anodo (IA);

4. Ik = IA+IG.

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Corrente de Gatilho

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Sobretensão

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Luz ou Radiação
Se for permitida a penetração de energia luminosa (luz) ou radiante (fóton, raios
gama, nêutrons, prótons, elétrons ou raios X) nas junções do semicondutor,
haverá maior combinação de pares de elétrons-lacunas, provocando maior
corrente de fuga, o que pode levar o SCR ao estado de condução.

O exemplo para esse disparo, é o SCR ativado por luz, chamado foto-SCR ou
LASCR (light-Activated Silicon Controlled Rectifier).

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Luz ou Radiação

Normalmente Aberto Normalmente Fechado

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Temperatura
Se a temperatura de um tiristor for elevada, haverá um aumento no número de
pares elétrons – lacuna que aumentará as correntes de fuga. Este aumento nas
correntes causará o aumento de α1 e α2.

Devido à ação regenerativa, (α1 + α2) poderão tender à unidade e o tiristor


poderá ser disparado.

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Degrau de Tensão
Se a taxa de crescimento da tensão anodo-catodo Vak no tempo for alta (degrau
de carga) poderá levar o SCR ao estado de condução.

Em polarização direta a junção J2 está reversamente polarizada podem originar


uma corrente de gatilho suficiente para o disparo do SCR.

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Principais Parâmetros de um SCR

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Exemplos de SCR
Exemplo – SCR da Série BT151 – 500R

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Exemplos de SCR
Exemplo – SCR da Série A1N:100.XXH

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Características Dinâmicas do SCR
Característica Dinâmica no Disparo:

Tempo de retardo Tempo de descida

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Características Dinâmicas do SCR
Característica Dinâmica no Bloqueio:

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Proteção do SCR
Proteção contra di/dt:

Se a taxa de crescimento da corrente de anodo for muito rápida, comparada à


velocidade de espalhamento do processo de disparo, um “ponto quente”
localizado ocorrerá, devido à elevada densidade de corrente, e o dispositivo
poderá falhar, como resultado da temperatura excessiva.

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Proteção do SCR
Proteção contra dv/dt

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Perdas no Tiristor
Perdas por condução:

Em um tiristor, de modo idêntico aos diodos, se tem dois tipos de perdas:


Perdas por condução – ocorrem quando o diodo está conduzindo; e Perdas
por comutação – aparecem na entrada em condução e no bloqueio do diodo.

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Tipos de Tiristores
 TRIAC (Tríodo para Corrente Alternada)

O TRIAC (Triode for Alternating Current) é um tiristor para corrente alternada,


capaz de conduzir nos dois sentidos (semiciclo positivo e negativo) e com apenas
um terminal de controle.

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Tipos de Tiristores
 DIAC (Diodo para Corrente Alternada)

O DIAC (Diode for Alternate Current) é um tiristor sem gatilho, ou seja, é


um SCR sem o gate.

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Tipos de Tiristores
 GTO (Tiristor por Desligamento de Gatilho)

O GTO( Gate Turn Off), a exemplo de um SCR, pode ser disparado pela aplicação
de um sinal positivo de gatilho. Entretanto, ele pode ser desligado por um sinal
negativo de gatilho.

Vantagens:

 Eliminação dos componentes de comutação forçada;

 Eliminação dos indutores de comutação;

 Utilização em altas frequências

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Tipos de Tiristores
 GTO (Tiristor por Desligamento de Gatilho)

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Acionamento do Tiristor

Os tiristores que apresentam terminal de disparo (gatilho) necessitam de um


circuito para seu correto acionamento. Em outras palavras, um circuito de
baixa tensão e corrente deverá proporcionar o sinal com valor e duração
adequada para que o tiristor entre em condução quando for desejado.

Ao utilizar tiristores em circuitos de corrente contínua e/ou de baixa tensão, o


sinal de comando (VG) poderá ser gerado no próprio circuito. Já em outros casos,
por exemplo quando se utilizam altas tensões (220 V ou mais), corrente alternada,
ou se deseja isolamento entre o circuito de potência e o circuito de controle, pode
ser necessário implementar uma etapa específica para o acionamento dos
tiristores.

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Acionamento Utilizando o TCA785

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Acionamento Utilizando o Optoacoplador
Funcionamento: Na saída do optoacoplador se tem a conexão de uma fonte de
tensão alternada e um resistor série. Quando for aplicada uma tensão na entrada
(input) que leve o transistor à condução, este fará circular corrente pelo
LED do optoacoplador, fazendo com que o DIAC em sua saída conduza, fazendo
assim com que circule corrente entre os terminais 4 e 6 do circuito integrado

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Encapsulamento do Tiristor

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Exercícios

Ex1) Seja o circuito da Figura abaixo, considerando que a tensão da fonte seja de
5 V, o resistor de 100 Ω e os diodos (D1 e D2) sejam 1N4003, determine:

OBS: Considere a queda de tensão do diodo de 1,1V

a) Corrente do circuito;
b) As perdas de condução em cada diodo;
c) A perda no resistor R1;
d) A potência fornecida pela fonte.

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Exercícios

Ex2) Seja o circuito da Figura abaixo, considerando que a tensão da fonte seja de
12 V. O resistores são: R1 = 10 kΩ, R2 = 4,7 kΩ e R3 = 15 Ω. O LED é de
potência, com tensão direta de 2 V e corrente direta de 600 mA.

OBS: A corrente de gatilho mínima para o transistor conduzir é de 200uA

a) A corrente do circuito;
b) A potência dissipada pelo tiristor;
c) A perda no resistor R3;
d) A potência fornecida pela fonte;
e) O rendimento do circuito.

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CONCLUSÃO

Referências:

 RASHID. Eletrônica de Potência. Editora Pearson Education do Brasil


LTDA. 1998.

 BARBI. Eletrônica de Potência. Edição do Autor. 2006.

 HART. Eletrônica de Potência Análise e Projeto de Circuitos. Editora


Mcgraw Hill. 2012

 Notas de Aula professor Petry - UFSC

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