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ATIVIDADE REFLEXIVA

NOME: MARCELO HENRIQUE BASTOS


RGM: 21606765
Unidade I
As cem linguagens da criança

Na contemporaneidade é perceptível a necessidade de um novo


olhar sobre as crianças. Percebe-se que este ser é complexo e precisa ser
visto e compreendido em sua essência e experiências. “É preciso lembrar
que nem sempre a infância era compreendida como é hoje, ocorreu
transformações significativas para chegarmos ao que é entendido por
“infâncias” na sociedade brasileira” (FERRARI, 2019) p. 11.
Portanto, fica evidente que a criança precisa ser respeitada em seu
percurso de aprendizagem, ou seja, terá sua subjetividade, sua peculiaridade
e seu tempo no processo de apropriação do conhecimento e da arte visual.
A criatividade deve ser estimulada, porém isso não deve ser
confundido com a padronização da percepção, da imaginação e da
sensibilidade. “Desde que nasce a criança aprende e nos ensina o que a
deixa feliz e o que a faz bem. Sua experiência, seu modo de viver, sentir,
será externado”. (FERRARI, 2019) p. 15. Por isso, a importância de um
educador atento para mediar esse percurso de conhecimento e
aprendizagem. Ao se considerar o que deixa a criança feliz e o que lhe faz
bem serão suas experiências vividas e sentidas e, portanto:
O meio ambiente apresenta-se como fonte de conhecimento para a
criação artística. Por intermédio das imagens, formas, cores, sons
e gestualidades presentes no ambiente natural e simbólico,
estabelece-se uma relação “ativo-receptiva” favorável à produção
artística e recepção estética. (PARÂMETROS CURRICULARES
NACIONAIS, 1998) p. 39

O meio ambiente é um cenário riquíssimo para que a criança


observe, perceba, interprete, crie, recrie, viva a diversidade e estabeleça
novas relações.
É importante que a criança tenha a liberdade de se expressar sem
padrões estéticos, posto que, referida situação pode tolher o processo
criativo, lembrando que a criança nesta faixa etária ainda tem um mundo a
descobrir e dessa forma não deve ser colocado em uma “forma”
padronizada.
As possibilidades são inúmeras de levar a criança a compreender a
criação artística, ou seja, o contato com materiais diversos para a criação,
isto é, recortes, colagens, modelagem entre outros. Esse interagir é
fundamental para a criança, posto que, a mesma levará para sua vida as
experiências vividas neste período, que pode marcar de forma positiva ou
negativa, dependendo de como foi processado esse momento. Será que foi
dada a oportunidade para a criança participar e ter voz nesse processo de
conhecimento e reflexão? Por isso, é importante que a criança sinta-se
confortável para expor seu pensamento e sua visão do meio em que vive e o
representa. Situação esta que aparece nos PCNs (1998)
cabe à escola [...] preservar e impulsionar a dinâmica das relações
entre o desenvolvimento e a aprendizagem, estimulando a
autonomia do aluno e favorecendo o contato sistemático com os
conteúdos, temas e atividades que melhor garantirão seu
progresso e integração como estudante e cidadão (p.44)

A escola tem o dever de impulsionar a formação ética, formação


estética e a autonomia para que haja dessa forma o fomento a criatividade.
O espaço de produção e percepção neste momento está no corpo,
na testagem das tintas, nos traços e gestualidades visuais, construídos
simbolicamente pela criança. Diante desse processo dinâmico que deve
existir nas experiências das artes visuais várias linguagens são construídas
em cem mãos, cem mundos, cem linguagens, mesmo existindo o risco da
escola roubar noventa e nove da fantasia, da imaginação, da criatividade e
do sonho.

REFERÊNCIA

BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais: arte /Secretaria de Educação


Fundamental. – Brasília: MEC /SEF, 1998. 116 p.

FERRARI, Solange dos Santos Utuari, 2019. Apostila de Prática de Ensino


em Arte I

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