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João Doria
Secretário da Educação
Rossieli Soares
Secretário Executivo
Caetano Siqueira
2
Professoras e professores,
Caetano Siqueira
Coordenador da CGEB
3
Guia de Transição
4
Sumário
1. Introdução .............................................................................................................................................. 7
2. A área de Matemática ........................................................................................................................ 7
3. O currículo de Matemática .............................................................................................................. 8
3.1 – Fundamentos para o ensino da Matemática .................................................................. 8
3.2 – A Matemática nos Anos Finais do Ensino Fundamental. ......................................... 10
3.3 – Organização dos conteúdos básicos. ............................................................................. 10
3.4 – As unidades temáticas da BNCC dos anos finais do Ensino Fundamental ....... 12
3.5 – Competências específicas de Matemática para o Ensino Fundamental, segundo
a BNCC.................................................................................................................................................. 15
4- Organização das grades curriculares........................................................................................ 17
4.1. Grade Curricular do 6º ano do Ensino Fundamental (1º Bimestre)........................ 18
4.1.1 Sistema de Numeração Decimal..................................................................... 19
5
7.2 Currículo Oficial / BNCC – 2ª Série do Ensino Médio – 1º Bimestre ....................... 60
7.2.1 Os fenômenos periódicos ................................................................................. 61
6
1. Introdução
São Paulo, referente a área de Matemática e suas tecnologias, destacando nos tópicos
iniciais, seus pontos a fim de proporcionar uma possível reflexão sobre a área e o res-
tantes no Currículo Oficial, de cada segmento dos Anos Finais do Ensino Fundamental
2. A área de Matemática
Outra razão é que a Matemática compõe com a língua materna um par funda-
mental, mas complementar.
presente tanto na exatidão dos cálculos quanto no rigor expressivo do texto poético.
Finalmente, uma terceira razão é que a matemática propicia a compreensão,
utilização e criação das tecnologias digitais de informação e comunicação. Lembra-se,
entretanto, que a apresentação da Matemática como uma área específica não busca
3. O currículo de Matemática
E, como todos os adultos lidam com números, medidas, formas, operações; leem
e interpretam textos e gráficos, vivenciam relações de ordem e de equivalência; argu-
ações.
Ações estas referidas à contextos práticos. Mas, tão importante quanto referir o
para problemas efetivamente existentes. Limitar-se aos fatos, ao que já está feito, pode
conduzir ao mero fatalismo. Sem tal abertura para o mundo da imaginação, do que
ainda não existe enquanto contexto, estaríamos condenados a apenas reproduzir o
ável consenso ao fato de que sem o desenvolvimento adequado de tal eixo linguís-
tico/lógico matemático a formação pessoal não se completa.
etc.;
o eixo argumentação/decisão: a capacidade de argumentação, de análise e de
9
No que se refere ao terceiro eixo de competências, a Matemática é uma instân-
cia bastante adequada, ou mesmo privilegiada, para se aprender a lidar com os ele-
máticas.
Além disso, nos lembra que os conteúdos devam ser considerados um meio
nas equações, nos estudos de área e volume, na construção dos algoritmos, na reali-
zação de cálculo do dia a dia e assim por diante.
10
Os conteúdos disciplinares de Matemática, nos Anos Finais do Ensino Funda-
mental, encontram-se distribuídos em três grandes blocos temáticos: NÚMEROS, GE-
OMETRIA e RELAÇÕES.
O trabalho com o bloco de conteúdo denominado Números tem por objetivo
dos campos numéricos por meio de situações significativas que problematizem essa
necessidade constituem o caminho natural para tal aprofundamento.
Geometria, tanto nos Anos Finais do Ensino Fundamental, é o fato de que o conheci-
mento geométrico apresenta quatro faces, que se relacionam permanentemente na
que vivemos.
Quanto às Relações, o ponto de partida natural é o estudo das medidas; medir
O estudo das medidas e das relações entre elas, ou seja, das relações métricas,
parece especialmente adequado para favorecer a aproximação entre as diversas
11
disciplinas, ou seja, a interdisciplinaridade, e mesmo a consideração de questões mais
amplas do que as de natureza disciplinar, que ingressam no terreno da transdisciplina-
ridade.
Uma vez que a ideia de número nasce tanto da contagem quanto da medida e
turalmente.
que sejam propostas situações significativas com sucessivas ampliações dos campos
numéricos, nas quais devam ser enfatizados os registros, a correta utilização de uma
cos.
Algumas características essenciais para o desenvolvimento desta unidade temá-
tica, ainda são destacadas, como a “interdisciplinaridade interna” com outros temas:
gébrico nos anos iniciais do Ensino Fundamental, com as ideias de regularidade, gene-
ralização de padrões e propriedades da igualdade, salientando que nesta fase não se
pliar o que foi trabalhado nos anos iniciais, de tal modo que ao final do Ensino Funda-
13
aos anos finais, enfatizam o desenvolvimento do conhecimento geométrico relativos à
Geometria plana, nas quais os estudantes, aprofundam os procedimentos relativos às
dos autores:
tais grandezas com as grandezas não geométricas, como; densidade, velocidade, ener-
não é uma regra a ser seguida para o desenho dos currículos, pois esta divisão serve
tão somente para facilitar a compreensão dos conjuntos de habilidades e de como elas
temática.
Desta forma, a Equipe Curricular de Matemática, entende que os eixos temáti-
14
unidades temáticas destacadas anteriormente, cuja tipologia e nomenclatura será ado-
tada neste guia de transição.
15
Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações
imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expres-
nas quais buscam construir uma ponte que conduza dos conteúdos às competências
pessoais:
capacidade de expressão, que pode ser avaliada por meio da produção de re-
gistros de relatórios, de trabalhos orais e/ou escritos.
16
capacidade de contextualizar, de estabelecer relações entre os conceitos e teo-
rias estudados e as situações que lhes dão vida e consistência;
volvidas pelos estudantes em cada unidade tem. Tais habilidades traduzem, de modo
operacional, as ações que os alunos devem ser capazes de realizar, ao final de um
18
4.1.1 Sistema de Numeração Decimal
1
Descrição ou identificação da razão do problema numa certa circunstância.
19
Saber decompor um número natural nas unidades das diversas ordens, de
acordo com o seu valor posicional.
2
Plataforma Currículo +: http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/
3
Aventuras do Currículo +: http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/aventuras-curriculomais/
4
Atividades Currículo + : http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/atividade/
20
Currículo Oficial – SEE-SP Currículo Paulista
Tema/objeto
Tema/
Habilidades de conheci- Habilidades
Conteúdo
mento
Números e Conhecer as carac- Números (EF06MA05) Classificar nú-
operações. terísticas e proprie- meros naturais em primos e
dades dos números Múltiplos e compostos, estabelecer re-
naturais: signifi- lações entre números, ex-
Números divisores de
cado dos números
naturais. um número pressas pelos termos “é
primos, de múlti- múltiplo de”, “é divisor de”,
natural.
plos e divisores. “é fator de”, e estabelecer,
Múltiplo e Números por meio de investigações,
divisores, primos e critérios de divisibilidade
Números compostos. por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 100
Primos. e 1000.
(EF06MA06) Resolver e ela-
borar problemas que envol-
vam as ideias de múltiplo e
de divisor, múltiplos e divi-
sores.
21
4.1.2 Múltiplos e Divisores de um Número Natural
em sequências numéricas.
meros naturais (0, 1, 2, 3,...), dos números pares (0, 2, 4,...) e dos números ímpares (1, 3,
5,...), eles podem ser apresentados a sequências numéricas diferentes, em que tenham
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Por último, os critérios de divisibilidade permitem a iniciação dos estudos refe-
rentes à formação do conceito de número primo e de um processo em que irá subsidiar
plo, a partir de uma sequência de cinco números, estabelecer outros números desta
sequência (vide atividade 1 Situação de Aprendizagem 2: “Explorando os Números Na-
turais”, vol. 1, 6º Ano, p. 25 e 26, ed. 2014-2017). Da mesma forma, podemos iniciar o
estudo da sequência dos múltiplos e dos múltiplos comuns, utilizando as atividades 4,
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Orientação para Recuperação
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Plataforma Currículo +: http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/
6
Aventuras do Currículo +: http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/aventuras-curriculomais/
7
Atividades Currículo + : http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/atividade/
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Currículo Oficial – SEE-SP Currículo Paulista
Tema/objeto
Tema/
Habilidades de conheci- Habilidades
Conteúdo
mento
Números e Saber realizar Números (EF06MA03) Solucionar e
operações. operações com propor problemas que en-
números natu-
Operações volvam cálculos (mentais ou
Números na- rais de modo escritos, exatos ou aproxi-
(adição,
significativo
turais. subtração, mados) com números natu-
(adição, subtra-
o Operações bá- ção, multiplica- multiplica- rais, por meio de estratégias
sicas (+, –, ∙, ÷) ção, divisão, po- ção, divi- pessoais, com compreensão
são e po- dos processos neles envolvi-
o Introdução tenciação). tenciação). dos com e sem uso de cal-
às potências. culadora.
Para que o aluno realize operações com números naturais de modo significativo
é necessário enfatizar o trabalho com situações-problema, que envolvam as estruturas
aditivas e/ou multiplicativas e possam ser resolvidos por meio de diferentes estraté-
gias, ao invés de utilizar regras para a resolução ou possíveis algoritmos operacionais.
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relativos ao campo aditivo e/ou multiplicativo, que propiciam condições para que os
alunos ampliem seus conhecimentos.
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Currículo Oficial – SEE-SP Currículo Paulista
Tema/objeto
Tema/
Habilidades de conheci- Habilidades
Conteúdo
mento
Números e Saber realizar Números (EF07MA08) Ler, compre-
operações. operações com ender, comparar e ordenar
números natu- frações associadas às ideias
Operações
rais de modo de partes de inteiros, resul-
Frações (adição,
significativo tado da divisão, razão e
o Represen- (adição, subtra- subtração,
tação; multiplica- operador.
ção, multiplica-
ção, divi-
o Compara- ção, divisão, po- são e po-
ção e ordena- tenciação). tenciação).
ção;
o Operações.
contagem dupla, ou seja, quando um número racional tem este significado, representa
a comparação entre o número de partes consideradas e o número total de partes que
constituem o todo.
Porém os números racionais, neste caso, apenas os positivos, além da relação
parte-todo, eles podem assumir diferentes significados, a saber: número, relação parte-
todo, medida, quociente e operador multiplicativo, conforme destacaremos a seguir:
a
Número: Neste caso, a ideia remete a representação , com b≠0, aqui não são
b
números naturais, pois este sempre estará entre dois números naturais, pode-se con-
jecturar que as operações neste campo numérico, iniciam-se a partir desta significação
considerar, a utilização deste “raciocínio” apenas em situações estáticas, pois, esse pro-
cedimento consiste no estabelecimento em “contar” quantas partes o todo foi dividido
(denominador) e o número de partes tomadas (numerador), daí a concepção de dupla
contagem.
Medida: Aqui a ideia fundamental relativa às frações é a de comparação entre
duas grandezas, que pode ser interpretada como a ideia de dividirmos uma unidade
em partes iguais (unidades), e verificarmos quantas partes caberão naquele que se quer
do artigo: “As Operações com Números Racionais e seus Significados a partir da Con-
cepção Parte-todo ” – Ferreira da Silva, Maria José, Ag Almouloud, Saddo . (2008), dis-
29
4.2 Grade Curricular do 7º ano do Ensino Fundamental (1º Bimestre)
A apresentação dos inteiros negativos deve ser efetuada por meio de contextos
reais ou históricos. Exemplos estes que são comumente encontrados em diversos ma-
teriais didáticos, porém com um certo cuidado na abordagem dos mesmos.
Uma ideia que também deve ficar clara é a de que os inteiros negativos podem
ser conceituados a partir da ideia de simetria em relação dos inteiros positivos na reta
numerada.
dos números inteiros, o aluno deverá compreender que o sinal à esquerda do número
30
equivale ao “sinal do número” que deverá ser considerado na ocasião de se realizar a
operação.
Exemplo: 5 –3 ⇔ 5 + (–3)
parte do aluno, bem como para que se desenvolva a destreza no cálculo com negati-
vos. No momento em que o assunto é introduzido, o professor deve minimizar o foco
preensão da relação existente entre a escrita das operações com negativos e o seu
cálculo formal, o caminho para a aprendizagem se torna mais tranquilo.
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Aventuras do Currículo +: http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/aventuras-curri-
culo-mais/
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Currículo Oficial – SEE-SP Currículo Paulista
Tema/objeto
Tema/
Habilidades de conheci- Habilidades
Conteúdo
mento
Números Compreender a rela- Números (EF07MA10) Ler, com-
ção entre um fração e parar e ordenar números
Números a representação deci- Números racionais em diferentes
racionais mal de um número, racionais na contextos e associá-los a
sabendo realizar de representa- pontos da reta numérica.
o Repre- modo significativo as ção fracio- (EF07MA11) Compre-
sentação operações de adição, nária e na ender e utilizar a multi-
fracioná- subtração, multiplica- decimal: plicação e a divisão de
ria e deci- ção e divisão com de- usos, orde- números racionais, a re-
mal; cimais. nação e as- lação entre elas e suas
o Opera- sociação propriedades operató-
Saber realizar de
ções com com pontos rias.
modo significativo as
decimais da reta nu- (EF07MA12) Resolver e
operações de adição
e frações mérica e elaborar situações-pro-
subtração multiplica-
(comple- ção e divisão de fra- operações. blema que envolvam as
mentos) operações com números
ções, compreendendo
racionais.
o significado das ope-
rações realizadas.
Quando nos referimos aos números racionais, pensamos em duas questões in-
dagadoras:
Qual a diferença entre uma fração e a razão entre dois números quaisquer?
33
Neste sentido, define-se fração como a razão entre dois números inteiros. No
2 x
entanto, quando falamos de frações como 1, , 5, ou, então, , em que x e y represen-
3 y
aqui não é verdadeira, isto é, os pontos da reta não se esgotam com os números raci-
onais. Como sabemos, existem pontos da reta que serão associados aos números irra-
um número.
A todo número inteiro, seja positivo, negativo ou zero, podemos determinar seu
sucessor e antecessor. Mas pensemos agora nos números racionais: quem é o sucessor
1
de ou de 0,53? Como vemos, não existem sucessores de números racionais.
2
Outra ideia simples que pode ser discutida é a de que, dados dois números
inteiros, podemos determinar que a quantidade de números inteiros entre eles é sem-
pre finita e determinada. Por exemplo, entre –5 e 3 existem sete números inteiros {–4,
–3, –2, –1, 0, 1, 2}. E com os racionais, como isso se dá? Considere os números racionais
1 1
e : quantos racionais existem entre eles?
3 2
Sabemos que pelo menos um existe: o número médio entre eles, isto é:
34
1 1 5
+
3 2= 6 = 5
2 2 12
1 5
Com relação aos números e , podemos novamente determinar o número
3 12
Pensando dessa forma, podemos admitir que sempre haverá um número racio-
nal entre dois racionais, e que a esse será associado um ponto na reta. Esse fato permite
dizer que, entre dois números racionais, existem infinitos números racionais.
Finalmente, é curioso notar que o conjunto dos números racionais é denso sem
ser contínuo. Como dissemos, embora entre dois números racionais quaisquer sempre
haja uma infinidade de números racionais, uma vez que ele é denso, o conjunto dos
números racionais não completa a reta, isto é, ele não é contínuo. A continuidade é
uma qualidade exclusiva do conjunto dos números reais, quando cada ponto da reta –
imagem associada à continuidade – corresponderá a um número real, seja racional ou
irracional.
sejam eles problemas de Matemática, artigos de jornais, revistas, textos dos livros de
outros componentes curriculares, não apenas da área de Matemática.
35
atividades, recomendamos que o professor procure diversificar o tipo de enunciado, o
uso de figuras e o grau de dificuldade. Essas poderão ser montadas com o apoio de
36
4.3 Grade Curricular do 8º ano do Ensino Fundamental (1º Bimestre)
como a soma de parcelas repetidas, podemos entender este raciocínio para a poten-
ciação como o produto de fatores repetidos, na qual podemos em alguns casos espe-
37
ocorrer respectivamente, a1, a2, a3 ... e se A1, A2, A3 ... An, forem todos eventos indepen-
dentes entre si, então a quantidade de maneiras distintas em que os n eventos ocorrem
a1 ∙ a2 ∙ a3 ∙ ⋯ ∙an
“SEJA UM RETÂNGULO DIVIDIDO EM QUATRO COLUNAS, QUE DEVEM SER COLORIDAS DISTINTA-
MENTE POR TRÊS CORES, SENDO QUE, CADA COLUNA DEVE SER COLORIDA COM UMA DAS TRÊS CORES,
MAS AS CORES NÃO PODEM SER ADJACENTES UMA DAS OUTRAS OU SEJA, DE QUANTAS MANEIRAS DIFE-
3 ∙ 23 = 24
No que diz respeito ao estudo das potências, no 6º ano, os alunos foram apre-
sentados ao assunto por meio das potências de base inteira e expoente natural. No 8º
ano, a ideia de potência deverá ser ampliada pelo uso de expoentes naturais e pela
38
Orientação para a recuperação
tada pelos alunos: se está relacionada a alguma defasagem anterior ou se está ligada
à especificidade de um determinado conceito ou procedimento operatório. A discus-
são de uma atividade exemplar, que articule os diferentes conceitos, pode ser bastante
proveitosa, consistindo em uma boa estratégia de recuperação das aprendizagens.
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Currículo Oficial – SEE-SP Currículo Paulista
Tema/objeto
Tema/
Habilidades de conheci- Habilidades
Conteúdo
mento
Números Conhecer as condi- Números. (EF08MA05) Reconhecer
ções que fazem com e utilizar procedimentos
que uma razão entre para a obtenção de uma
Dízimas Dízimas
inteiros possa se ex-
periódicas periódicas fração geratriz para uma
pressar por meio de
e fração e fração dízima periódica.
dízimas periódicas;
geratriz. geratriz.
saber calcular a gera-
triz de uma dízima.
Nesta habilidade o ponto central a ser discutido refere-se ao fato de que toda
fração irredutível possui uma representação decimal, a qual pode ser finita, infinita e
mas periódicas são previsíveis, Vol. 1, 8º ano, pg. 19 a 27, e também na Situação de
Aprendizagem 2: Números racionais e sua escrita decimal, Vol. 1, 9º ano, pg. 29 a 38.
dam o campo dos números racionais como compostos por números cuja
40
representação decimal pode ser finita ou periódica e infinita. Tal definição dos números
racionais é importante, pois será retomada na discussão sobre outro tipo de campo
numérico, os irracionais.
No caso das dízimas periódicas, a exploração das primeiras experiências com
representações infinitas serviu de base para uma série de atividades com um sentido
de investigação e pesquisa. Portanto, na avaliação, a exploração da curiosidade dos
41
4.4 Grade Curricular do 9º ano do Ensino Fundamental (1º Bimestre)
42
4.4.1 Dos naturais aos reais
Os conjuntos numéricos
Ao longo dos anos finais do Ensino Fundamental os alunos tiveram contato com
dio.
Nesse sentido, o estudo dos conjuntos passou a ser menos centrado na lingua-
gem de objetos, os números chamados naturais são suficientes para expressar resul-
tados e efetuar determinadas operações.
mas.
43
número decimal. As frações surgem para representar quantidades não inteiras, o re-
sultado de medidas, a relação entre a parte e o todo de determinado objeto ou con-
junto.
suráveis, uma vez que elas não podem ser representadas na forma de uma fração entre
dois inteiros.
tural. Dizemos então que o conjunto dos naturais é fechado para a adição e a multipli-
cação.
a b.
para incluir a operação de subtração sem restrições. No conjunto dos números inteiros,
além da adição e multiplicação, qualquer subtração realizada resulta em um número
44
Esse domínio ampliado gerou o conjunto dos números racionais, que é fechado
para adição, multiplicação, subtração e divisão.
Em termos teóricos, contudo, a questão deve ser ampliada. Nem toda medida
pode ser expressa na forma de uma razão entre números inteiros. A descoberta da
a medida da diagonal do quadrado em relação ao lado, que foi atribuída aos pitagóri-
cos, na Grécia Antiga 8.
geral, todos os irracionais possuem uma representação decimal infinita e não perió-
dica.
No Material de Apoio ao Currículo, Caderno do Professor, 9º ano, Vol. 2, pg. 25, consta um
8
Assim, a reta real constitui um modelo para representação de todos os números reais,
sejam eles racionais ou irracionais.
racional. O conjunto dos irracionais também não é fechado para subtração e para di-
visão. Oportunizar momentos em que o aluno possa elaborar situações de própria au-
toria ou adaptações referentes ao tema.
a ampliação dos conjuntos numéricos dos naturais aos racionais com base nas quatro
operações básicas. E o segundo é a passagem dos racionais para os irracionais, com-
pondo o conjunto dos números reais. Estes dois aspectos devem ser bem trabalhados,
pois constituirão uma base para o prosseguimento dos estudos no Ensino Médio, prin-
46
função das necessidades do homem: o surgimento dos números naturais como uma
forma de representar a contagem de objetos ou ordenação; a necessidade de medida
dos naturais propor: 5-7. Também situações problema do cotidiano. Exemplo extrato
bancário, saldo de gol de campeonato de futebol, entre outros.
47
5 Resumo das habilidades a serem desenvolvidas no 1º bimestre
48
8º ano do Ensino Fundamental
Tema Habilidade
Números Compreender a ideia de número racional em sua relação com
as frações e as razões.
Conhecer as condições que fazem com que uma razão entre
inteiros possa se expressar por meio de dízimas periódicas; sa-
ber calcular a geratriz de uma dízima.
Compreender a utilidade do uso da linguagem das potências
para representar números muito grandes e muito pequenos.
Conhecer as propriedades das potências e saber realizar de
modo significativo as operações com potências (expoentes in-
teiros).
49
9º ano do Ensino Fundamental
Tema Habilidade
Números Compreender a necessidade das sucessivas ampliações dos
conjuntos numéricos, culminando com os números irracionais.
Saber representar os números reais na reta numerada.
Incorporar a ideia básica de que os números irracionais so-
mente podem ser utilizados em contextos práticos por meio
de suas aproximações racionais, sabendo calcular a aproxima-
ção racional de um número irracional.
Saber realizar de modo significativo as operações de radiciação
e de potenciação com números reais.
Compreender o significado e saber utilizar a notação científica
na representação de números muito grandes ou muito peque-
nos.
50
6- Ensino Médio
6.1 Introdução
ramente um informativo, visto que neste momento de escrita do material, não temos
nenhuma oficialização da BNCC do Ensino Médio, desta forma, não podemos inseri-
senta, ou seja, o Currículo Oficial do Estado de São Paulo, e a BNCC, para a área de
Matemática, especificamente no Ensino Médio.
Por último, pode-se afirmar que a Grade Curricular do Ensino Médio, por en-
quanto, é a que consta no Documento Oficial do Estado de São Paulo, não conside-
Estado de São Paulo, cujo pressuposto básico remete à representação dos dados dis-
poníveis e um tratamento adequado para das informações disponíveis de acordo com
Então, nos três temas (Números, Geometria e Relações), entende-se que para o
Ensino Médio exista uma ampliação e aprofundamento dos conceitos e conteúdos da
51
tema/conteúdo, estabelecendo caminhos que interliguem os conteúdos às competên-
cias gerais de cada tema. No caso da Matemática, proporcionalidade, equivalência, or-
à realidade.
Enfatizando as considerações acima propostas, os autores destacam as princi-
Nota: Não detalharemos as habilidades mencionadas, caso o leitor queira obter informações
9
tuações em diversos contextos, sejam atividades cotidianas, sejam fatos das Ci-
ências da Natureza e Humanas, ou ainda questões econômicas ou tecnológicas,
10
Nota: Não detalharemos as ideias fundamentais mencionadas, caso o leitor queira obter in-
formações veja no mesmo documento acima, nas páginas 520 e 521.
11
Na BNCC, o letramento matemático está assim definido: competências e habilidades de raci-
ocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente, de modo a favorecer o estabe-
lecimento de conjecturas, a formulação e a resolução de problemas em uma variedade de con-
textos, utilizando conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas. O letramento
deve também assegurar que todos estudantes reconheçam que os conhecimentos matemáticos
são fundamentais para compreender e atuar no mundo e para que também percebam o caráter
de jogo intelectual da Matemática, como aspecto que favorece o desenvolvimento do raciocínio
lógico e crítico, estimula a investigação e que pode também ser prazeroso (fruição).
53
tecnologia no mundo do trabalho, entre outros recorrendo a conceitos, proce-
dimentos e linguagens próprios da Matemática.
não, de uma demonstração cada vez mais formal na validação das referidas con-
jecturas.
54
7. Grades curriculares – Ensino Médio
Currículo Oficial da área de Matemática, do ensino médio e das habilidades que com-
põe cada uma das competências descritas na BNCC do Ensino Médio.
bimestre do ano letivo de maneira análoga do conteúdo apresentado nos anos finais
do Ensino Fundamental.
55
7.1 Currículo Oficial / BNCC – 1ª Série do Ensino Médio – 1º Bimestre
56
7.1.1 As sequências numéricas e suas progressões
tricas, como se costuma observar nos livros didáticos. Essa proposta de abordagem
simultânea dos dois tipos mais comuns de sequências, as progressões aritméticas (PA)
tante motivador para o estudo de alguns conceitos, desde as séries iniciais, quando os
alunos tomam contato com a ideia do “mais 1”, que conduz à construção do campo
numérico dos naturais.
57
dependendo das diferentes abordagens que destinamos ao conceito durante toda a
escolaridade. Nessa perspectiva, isto é, com o objetivo de que os estudantes cons-
truam, gradual e lentamente, o conceito de limite de uma função, não devemos perder
oportunidades que surjam durante nossas aulas para, de maneira apropriada, abordar
a ideia de limite.
Apoio ao Currículo Oficial do Estado de São Paulo, nas respectivas Situações de Apren-
dizagem, conforme segue:
acesso em 03/12/2018.
58
O quadrado de Koch, disponível em http://m3.ime.unicamp.br/recursos/1023,
acesso em 03/12/2018.
59
7.2 Currículo Oficial / BNCC – 2ª Série do Ensino Médio – 1º Bimestre
60
7.2.1 Os fenômenos periódicos
série do Ensino Médio, com a apresentação das funções polinomiais de grau qualquer.
Há uma variedade de situações possíveis de serem modeladas com funções polinomi-
um corpo absorve ocorre em função do aumento de sua temperatura ou, ainda, o fato
de que um corpo em queda livre aumenta cada vez mais a distância que percorre a
61
As funções trigonométricas, que constituem o terceiro grupo das funções estu-
dadas no Ensino Médio, caracterizam-se por permitir a modelagem de fenômenos pe-
natureza contrasta com a baixa frequência com que as funções trigonométricas são
contextualizadas nos materiais didáticos. Na maioria das vezes, o tratamento dado aos
senos, cossenos e tangentes fica única e exclusivamente restrito aos cálculos de valores
para arcos notáveis e seus côngruos, e para a relação algébrica entre estas funções,
sem que a periodicidade, foco principal do estudo, seja analisada com a importância
merecida.
Para concluir, reiteramos que a motivação pelo estudo das funções trigonomé-
tricas deve ser o reconhecimento de que elas são necessárias para a modelagem de
62
Lembrando que ao final de cada situação de aprendizagem constam algumas
considerações sobre a avaliação dos conhecimentos bem como o conteúdo conside-
(acesso em 28/11/2018)
(acesso em 28/11/2018)
63
7.3 Currículo Oficial / BNCC – 3ª Série do Ensino Médio – 1º Bimestre
BNCC
Currículo Oficial – BNCC - SP
Tema/
Habilidades Competência Geral
Conteúdo
saber usar de modo sistemático 2. Exercitar a curiosidade
Geometria sistemas de coordenadas carte- intelectual e recorrer à
/Relações sianas para representar pontos, abordagem própria das
figuras, relações, equações; ciências, incluindo a in-
vestigação, a reflexão, a
Geometria saber reconhecer a equação da
análise crítica, a imagina-
analítica reta, o significado de seus coefi-
cientes, as condições que garan- ção e a criatividade, para
Pontos: distân- investigar causas, elabo-
tem o paralelismo e a perpendi-
cia, ponto mé- rar e testar hipóteses,
cularidade entre retas;
dio e alinha- formular e resolver pro-
mento de três compreender a representação blemas e criar soluções
pontos. de regiões do plano por meio de (inclusive tecnológicas)
inequações lineares; com base nos conheci-
Reta: equação
e estudo dos saber resolver problemas práti- mentos das diferentes
coeficientes; cos associados a equações e ine- áreas.
problemas li- quações lineares.
neares. saber identificar as equações da
Ponto e reta: circunferência e das cônicas na
distância. forma reduzida e conhecer as
Circunferência: propriedades características das
cônicas.
equação
Reta e circun-
ferência: posi-
ções relativas.
Cônicas:
noções, equa-
ções, aplica-
ções.
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7.3.1 Fundamentos da Geometria Analítica
se destaca certa classe de problemas cuja solução depende apenas de uma compre-
ensão adequada da ideia de proporcionalidade subjacente. São os chamados proble-
mas lineares entre os quais estão alguns problemas de máximos e mínimos muito in-
teressantes.
Consideramos, que o tema das retas, com suas equações, propriedades e apli-
cações pode ser especialmente representativa do significado da Geometria Analítica
Geometria e a Álgebra.
Desta é importante, que o Professor, tenha como objetivo, as seguintes carac-
mento de três pontos, uma vez que para três pontos (A, B e C) estarem
65
Em continuidade, explora-se a representação de curvas por equações, iniciando-
se com a reta. Os casos particulares das retas paralelas aos eixos coordenados, lem-
brando-se que neste caso, serão tratados diretamente, de modo simples. Para as retas
inclinadas em relação aos eixos OX e OY, a qualidade comum a todos a seus pontos é
o fato de que qualquer que seja o par de representantes que escolhamos, a inclinação
do segmento correspondente é sempre a mesma: tal inclinação constante é o coefici-
corta o eixo OY. A caracterização de retas concorrentes e paralelas, com base nas in-
clinações correspondentes, é uma consequência natural.
Com relação à perpendicularidade de duas retas, estuda-se a inclinação de
m1 e m2 , de tal forma que se m1 · m2 =–1, então as retas serão perpendiculares. Um
outro tópico importante no estudo analítico das retas é a forma geral da equação da
reta, bem como, a representação de regiões do plano por meio de desigualdades.
ção, pois certamente perceberá que constituem situações simples em contextos inte-
ressantes.
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O próximo assunto referente ao estudo da equação da circunferência seria o
cálculo da distância de um ponto a uma reta, baseado apenas na inclinação m da reta.
Complementando tal cálculo, poderá ser feito um estudo simplificado das posições
relativas entre retas e circunferências.
Além de constituírem intersecções de um plano com uma superfície cônica, o que lhes
garante a denominação, a elipse é uma circunferência “achatada”; a hipérbole surge na
culos. Uma extensão de tal estudo, conduzindo a equações mais gerais, pode ser dis-
pensada ou adiada para o momento, pois serão aprofundadas posteriormente.
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9 Referências Bibliográficas
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10 Créditos
DEGEB
Diretor: Herbert Gomes da Silva
CEFAF
Diretora: Ana Joaquina Simões Sallares de Mattos Carvalho
Delizabeth Evanir Malavazzi, Edson dos Santos Pereira, Eliã Gimenez Costa, Erika Apa-
recida Navarro Rodrigues, Fernanda Machado Pinheiro, Inês Chiarelli Dias, Leandro
Geronazzo, Lilian Ferolla de Abreu, Lilian Silva de Carvalho, Luciane Ramos Américo,
Lúcio Mauro Carnaúba, Malcon Pulvirenti Marques, Marcelo Balduíno, Maria Dênes
Tavares da Silva, Osvaldo Joaquim dos Santos, Rodrigo Soares de Sá, Simoni Renata e
Silva Perez, Sueli Aparecida Gobbo Araújo, Willian Casari de Souza
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