Sei sulla pagina 1di 5

MARX E A PEDAGOGIA MODERNA

 Partido comunista as vésperas da revolução de 1848:


- É possível depreender desse momento que a divisão do trabalho, já minada pela máquina, que
transforma um em camponês, outro em sapateiro, outro em operário de fábrica, e ainda outro em
especulador da bolsa, desaparecerá por completo.
- As propostas apresentadas no texto Princípios do Comunismo, contêm e absorvem, acima de tudo, as
reivindicações tradicionais de caráter iluminista-jacobino ou, como se pode afirmar genericamente,
democráticas, relativas à universalidade e à gratuidade do ensino.
 I Associação Internacional dos Trabalhadores, em 1866:
- A união do ensino com o trabalho produtivo, já parte integrante de um programa comunista, posto em
destaque desde o deflagrar da revolução, seria, desde então, um ponto definitivo da pedagogia marxista.
- Cerca de vinte anos depois, a união do ensino com o trabalho produtivo teve acolhimento e sua discussão
enriquecida com mais aprofundado conhecimento da realidade econômico-social, num outro documento
político fundamental chamado de “Instruções”.
 Primeiro Partido Operário Unitário, na Alemanha, em 1875:
- Após quase dez anos dos textos precedentes e após quase trinta do Manifesto, ao interferir pela terceira
vez na redação de um programa político de partido, Marx, entre outras observações de relevo (gratuidade
e obrigatoriedade; relação entre escola, Estado e Igreja), examina as formulações propostas pelo programa
de unificação dos dois partidos operários alemães.
- Determinadas afirmações polêmicas em relação ao projeto do programa do Partido Operário Alemão,
confirmam temas fundamentais da pedagogia marxiana: a união de ensino e trabalho produtivo para as
crianças, desde que previamente abolido o que, no Manifesto, era chamado “a sua forma atual”; a
exigência de escolas técnicas que, com seu duplo conteúdo teórico e prático, representam a mesma
educação do futuro desejada nas Instruções e em O Capital.
A INTERDISCIPLINARIEDADE COMO NECESSIDADE E COMO PROBLEMA NAS CIÊNCAS SOCIAIS
FRIGOTTO

- São produtos e reforços da postura eclética:


Apologia a conciliação; apologia a harmonia, desenraizamento;

- interdisciplinaridade como um desafio prático na pesquisa e nos processos pedagógicos é


No plano político a cultura da harmonia balofa explicita-se nas estratégias da conciliação pelo alto das
elites, pelo liberalismo no discurso que escondem o profundo autoritarismo tanto nos processos ditatoriais
quanto nas cíclicas transições para a “democracia”. (Gaudêncio Frigotto explica que no passado mais remoto a
submissão dava-se com os colonizadores, já hoje ocorre mediante a associação subordinada ao grande capital
imperialista e dominantemente com a cultura e modus vivendi americano.)
A matriz cultural de que somos herdeiros explicita-se por um comportamento peculiar onde o colonizado
se identifica com o colonizador.
No plano intelectual a matriz cultural se manifesta por uma postura de desenraizamento e de ecletismo.

Interdisciplinaridade como problema

As ideias das classes dominantes são, em todas as épocas, as ideias dominantes.

A classe que tem à disposição os meios de produção material controla concomitantemente os meios de
produção intelectual.

A produção e a divulgação do conhecimento nas sociedades de classe não se faz alheia aos conflitos,
antagonismos e relações de forças que estabelecem entre as classes ou grupos sociais.

- A interdisciplinaridade como necessidade:


Para o positivismo, para serem científicas as ciências sociais devem se enquadrar no método (neutro,
objetivo, imparcial) das ciências da natureza.
Na sociedade capitalista o processo de conhecimento social vem marcado pelos interesses, concepções e
condições de classe do investigador.
A necessidade da interdisciplinaridade na produção do conhecimento funda-se no caráter dialético da
realidade social e na natureza intersubjetiva de sua apreensão.
Investigar dentro da concepção da totalidade concreta significa buscar explicitar, de um objeto de pesquisa
delimitado, as múltiplas determinações e mediações históricas que o constitui.
O trabalho interdisciplinar não se efetiva se não formos capazes de transcender a fragmentação e o plano
fenomênico, heranças fortes do empiricismo e do positivismo.
- Metafísica da cultura como forma de apreensão da realidade
“Vários aspectos do complexo social se transformam em categorias particulares e independentes; e
momentos isolados da atividade social do homem - o direito, a moral, a política, a economia - transformam-
se na mente humana em forças independentes que determinam a atividade do homem. Depois (...)
investiga-se a conexão recíproca entre os vários aspectos, por exemplo, o condicionamento do direito pelo
fator econômico”
CONCEITO: “(...) se constituem nas ferramentas indispensáveis, mas não suficientes nem estáticas, da
apreensão das determinações que nos permitem penetrar no tecido mais profundo que constitui a
realidade investigada”.

mais valia - Expropriação de parte das horas de trabalho dos que vendem sua força-de-trabalho como
forma de sobrevivência
visão integracionista e neutra do conhecimento e da interdisciplinaridade - é uma forma específica cultural,
ideológica e científica de conceber a realidade, de representá-la e de agir concreto na história social.
sopa metodológica - Recurso didático capaz de integrar, reunir as dimensões particulares dos diferentes
campos científicos ou dos diferentes saberes numa totalidade harmônica.
modo de pensar fragmentário e linear - Produz conhecimentos que transformados em ação traz inúmeros
problemas concretos ao conjunto da humanidade.

- Concepção mais generalizada de realidade e de conhecimento que expressa as formas dominantes de


relações sociais: fragmentária, linear, fenomênica

- Totalidade concreta:
Não é tudo e nem é a busca do princípio fundador de tudo;
A historicidade dos fatos sociais consiste fundamentalmente na explicitação da multiplicidade de
determinações fundamentais e secundárias que os produzem;
Significa buscar explicitar, de um objeto de pesquisa delimitado, as múltiplas determinações e mediações
históricas que o constitui.
- Totalidade caótica:
Apresenta-se vazia, incapaz de compreender a interdisciplinaridade como necessidade imperativa na
construção do conhecimento social.
LIMITES DO SUJEITO:
Diferentes concepções do senso comum cotidiano.
Diferentes concepções teóricas e ideológicas.
Limites físicos.
Limites de tempo.

consequências das relações predatórias, que atingem a própria burguesia:


Miséria
Poluição, água, ar, sonora
Desmatamento
epidemia

Plano político:
esta cultura da harmonia balofa explicita-se nas estratégias da conciliação pelo alto das elites, pelo
liberalismo no discurso que escondem o profundo autoritarismo tanto nos processos

ditatoriais quanto nas cíclicas transições para a democracia.

Plano Intelectual:
esta matriz cultural se manifesta por uma postura de desenraizamento e de ecletismo.
sensação, ingênua ou fraudulenta, conforme o caso, que têm seus participantes de não pertencerem a
nenhum grupo social, de estarem como soltos no espaço dos interesses sociais.
A postura eclética é, ao mesmo tempo, produto e reforço do desenraizamento e da apologia à conciliação
e à harmonia.

PEDAGOGIZAÇÃO DO CONHECIMENTO – BASIL BERNSTEIN

Três principais campos do discurso pedagógico:


Produção – Conhecimento organizado nas instituições de ensino superior (academia)
Recontextualização – Feito no âmbito do estado/governo/secretarias por leis, decretos, órgãos oficiais
(esse deslocamento/recontextualização tem a ver com a ideologia que se pretende plantar)
Reprodução – conhecimento realizado dentro das escolas.

O autor afirma que a produção e transmissão do conhecimento envolve relações de poder favorecendo a
manutenção dos grupos dominantes

Enquadramento – relações de poder, do controle, de como o conhecimento é conduzido por exemplo


numa sala de aula.
Classificação – relações de poder que controlam aquilo que é ensinado e aquilo que é aprendido.

CRO – Campo de recontextualização oficial – É o estado, as forças dominantes, são as autoridades que vão
tentar imprimir todos os seus controles, todas as suas dominâncias nos grupos escolares
CRP - Campo da recontextualização pedagógica - professores, instituições escolares, na sua situação
micro. São dominas pelo CRO e, por vezes, tentam lutar contra essa dominação.
MODELO DE COMPETÊNCIA:
Modos: liberal progressivista, populista, radical,
- Espaços não muito restrito, outros espaços podem ser considerados pedagógicos
- tempo – limites enfraquecidos, maleável
- avaliação – vê tudo o que o aluno fez e comenta sobre o todo, pedindo explicações sobre o que foi feito.

MODELO DE DESEMPENHO:
Modos: singulares, regiões, genéricos
- espaço limitados a traços fortes, controle sob as divisões do espaço
- tempo, limites de horário são muito bem demarcados, início meio e fim de cada atividade
- avaliação focada no déficit, no que está faltando, na ausência de um conhecimento, busca fazer o aluno
compreender aquilo que ele ainda não sabe para que ele possa melhorar.

Potrebbero piacerti anche