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Esboço de Pregação: Discípulos Radicais em Cristo

Texto Bíblico: 1 Pedro 1:15-16

Introdução

Existem algumas informações na internet de grupos que se auto-denominam “Radicais


em Cristo”. Durante esta semana vi e li algumas coisas que eles fazem. Rapel, maratonas,
BTT, saltos em paraquedas, etc. Aproveitei e fiz uma pequena pesquisa e deparei-me
com um outro grupo que também denomina-se como “Radicais em Cristo”. Este, bem
diferente do outro, não menciona nada de desporto radicais, mas sim, posições
teológicas extremadas, ao ponto de proibirem músicas nos cultos, a não ser os salmos
da Bíblia. Esta pequena pesquisa fez pensar acerca do tema: Radicais em Cristo.

O que significará ser um discípulo radical a luz da Bíblia? Primeiramente comecei com
uma pergunta: A Bíblia menciona alguma coisa acerca de radicais em Cristo? Segundo,
Jesus Cristo ensinou alguma coisa acerca de discípulos radicais em seu nome?

Para a minha agradável surpresa, a Bíblia e Jesus Cristo mencionam e ensinam acerca
do radicalismo dos discípulos de Jesus. Mas para fazer-se essa análise é necessário
entender a terminologia da Bíblia, ou seja, o que é um DISCÍPULO e o que é RADICAL.

A ideia é nos próximos meses estudar um pouco desses temas.

Na minha pesquisa bíblica descobri que por apenas 3 vezes no NT os seguidores de Jesus
são chamados de “cristãos”. A ocorrência mais significativa é em Antioquia da Síria onde
pela 1ª vez eles foram chamados de discípulos (At. 1:26 “E sucedeu que todo um ano se
reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e Antioquia, foram os discípulos, pela
primeira vez, chamados de cristãos”). Antioquia era conhecida como uma comunidade
internacional, consequentemente a igreja era uma comunidade internacional e seus
membros era adequadamente chamados de cristãos, devido as barreiras e diferenças
étnicas superadas pelo valor da fé em Jesus Cristo. Cristão ou Discípulo? Ambas as
palavras revelam um relacionamento com Cristo, porém a expressão discípulo talvez
seja mais forte, porque implica o relacionamento entre o aluno e o professor.

Talvez devêssemos voltar as raízes e usar a palavra “discípulo” para revelar o nosso
relacionamento de aprendizagem constante com o Mestre.
A Bíblia revela que o discipulado deve ser sincero e fiel (Lc. 6:46 “Porque me chamais
Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?”). A expressão discípulo revela
relacionamento do aprendiz com o seu Mestre.

A segunda expressão “radical” é muito rica tendo em conta o discipulado. A palavra


radical vem de uma raiz no grego que significa “raiz”. Jesus ao ensinar acerca da semente
que era lançada em diversos contextos (solos) refere-se a semente que caiu entre as
pedras e devido a pouca terra ou humidade, vindo o sol ela queimou-se e morreu porque
não tinha raiz – Mc. 4:5-6 (radix – raiz – radical). Por isso discipulado e radicalismo tem
tudo a ver com a Bíblia e com o ensino de Cristo e consequentemente com o
relacionamento entre aluno e professor. Porém, o que tem a ver com a igreja do século
XXI? O que terá a ver connosco? Parto do princípio que o ensino bíblico acerca o
discípulo radical não tem nenhum relacionamento com desportos radicais.

A primeira característica que quero considerar sobre o discípulo radical é o


inconformismo.

A igreja tem dupla responsabilidade com o mundo ao seu redor. Por um lado, devemos
viver, servir e testemunhar no mundo. Por outro lado, devemos evitar ser contaminado
por ele. Assim, não devemos preservar nossa santidade fugindo do mundo, como
aconteceu no passado, num período monástico de grande ênfase, nem sacrificá-la nos
conformando com ele, como tem sido habitualmente vivido hoje em muitas igrejas,
inclusive na nossa. Fugir do mundo e conforma-se com ele são extremos que a Bíblia
não nos ensina. Deus convoca seu povo para si e desafia-os se serem diferentes dos
demais. Ele diz: “Sede santos”. Este é o desafio do discípulo de Jesus. A razão pela qual
ele deve ser santo: Porque o Senhor vosso Deus é Santo”. (1Pe. 1:15-16).

“NÃO DEVEMOS PRESERVAR NOSSA SANTIDADE FUGIDO DO MUNDO, NEM


SACRIFICÁ-LA CONFORMANDO-SE A ELE”

Este é o tema que permeia toda a Revelação Escrita de Deus a Bíblia. Desde o livro da
Lei passando pelo Profetas, os ensinos de Jesus e dos apóstolos, Deus requer santidade
do seu povo.
Ez. 11:12 – E sabereis que eu sou o Senhor, porque não andastes nos meus estatutos,
nem cumpriste meus juízos, antes fizeste conforme os juízos dos gentios que estão ao
redor de vós.

Mt. 6:8 - Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário,
antes de vós lho pedirdes.

Rm. 12:1 - ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos
corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
Aqui consiste o chamado de Deus para um discípulo radical. Um inconformismo radical
à cultura circundante. O convite para desenvolver uma contracultura cristã, ou seja, um
compromisso real e fiel com Cristo.
Uma pergunta pode suscitar na nossa mente: Quais as tendências contemporâneas que
ameaçam tragar os valores pelos quais os discípulos radicais defendem?
1º Pluralismo. A primeira delas é um sistema plural, onde afirma-se que os “ismos” têm
seu valor e merece nosso respeito. Esse sistema pluralista dilui qualquer posição de
convicção, veracidade, absolutista, e o converge de uma maneira simplista “na minha e
na sua opinião”. Vivemos num mundo em que a verdade absoluta deixou de ser uma
única verdade. A verdade absoluta passou a ser que não existe verdade absoluta.
2º Materialismo. A segunda resistência do discípulo radical em Cristo é a sociedade
materialista na qual vivemos. Esse conceito materialista não tem nada a ver com a
aceitação do mundo matéria. Se assi fosse todos os discípulos seriam materialistas. O
conceito materialista é a preocupação com as coisas materiais que abafam e sufocam a
vida espiritual. Jesus explica isso na parábola do semeador. (Mc. 4:7, 19 – os cuidados
do munto sufocam a palavra semeada). Jesus ensina que não devemos ajuntar tesouros
na terra, onde a traça e a ferrugem consomem.
3º Relativismo ético. Esse pensamento do no tempo tem destruído valores
imprescindíveis da fé e de uma sociedade ética. Todos os padrões morais que nos
cercam estão desfazendo os valores da fé. É como contruir uma casa perto do mar e
não tomar as devidas precauções. Com o bater constante das águas ela vai se
destruindo. O valor do relativismo que permeia a sociedade tem invadido a igreja de
Cristo.
Muitos questionam valores que eram e são inabaláveis da fé, como exemplo, a
divindade de Cristo, a inerrância, suficiência e clareza das Escrituras e principalmente a
esfera sexual. A visão da sexualidade mudou a partir dos anos 60. O movimento hippie,
desvalorizou a sexualidade à luz da Bíblia. O casamento, universalmente aceite como
um união monogâmica, heterossexual, amorosa e vitalícia, passou a ser questionado por
muitos. Em alguns movimentos o sexo fora do casamento é largamente praticado.
Dispensa-se qualquer compromisso essencial para qualquer relacionamento autêntico.
Sem compromisso não é possível haver relacionamento. O irmão já pensou nisso!
O senhorio de Cristo é fundamental para o comportamento ético-cristão. Falamos
disso na EBD – Sem temor do Senhor não há sabedoria – não há nada de valor – só
pecado.
O desejo de Deus é que toda a língua confesse que “JESUS É O SENHOR”. Esta frase tem
sido a base da sua vida? Em que sentido Jesus tem sido o SENHOR do teu viver diário?
Será que você tem tentado exercer o “senhorio” sobre Cristo? Quero dizer que muito
têm feito isso. Muitos o fazem quando assumem aquilo que Ele condena como certo;
quando fazem aquilo que o nega como correto. Paulo revela essa sociedade em
Romanos 1:18-25 (pedir para um irmão ler).
Não quero que você saída daqui hoje pensando que o Pastor só apontou os problemas
do mundo que nos circunda. Existem meios que o discípulo radical pode e deve vencer
o mundo.

Como vencer o pluralismo? Afirmando as singularidades que defendemos (Jesus, A


Bíblia, Deus, etc.).

Em relação ao materialismo o caminho é aceitar os ensinos de Cristo acerca de não


ajuntarmos tesouros na terra. O caminho é o ensino de Paulo acerca do contentamento
(Fl. 4:11 – Aprendi a contentar-me com o que tenho; 1 Tm. 6:6-7 “Grande é o ganho a
piedade com contentamento; porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é
que nada podemos levar dele). Esta frase estava escrita na tumba de Alexandre o
Grande, que a seu pedido foi sepultado com as mãos para fora. Este grande líder, pediu
que no seu funeral fosse espalhado seus tesouros pelo caminho como prova de não
levaria nada desta vida. O conceito de Jó “Nu saí do ventre da minha mãe e nu voltarei”
(Jó .:21). Nossa vida é constituída em dois momentos de nudez.
E por último, para vencer o relativismo ético é aceitar de uma vez por todas o senhorio
de Cristo e as implicações que isso advém. Confessar que Jesus é o Senhor, e não
obedecer a Ele é como contruir uma casa em cima da areia, ela vai ruir.

Lc. 6:46 – Porque meu chamais Senhor, Senhor, se não fazeis os que vos mando?

Jo. 14:21 – Aquele que tem meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama.

Existem 2 padrões e 2 sistemas de valores; 2 padrões éticos e 2 estilos de vida. Por um


lado, o estilo do mundo ao nosso redor; por outro, a vontade revelada, boa e agradável
de Deus. Os verdadeiros discípulos radicais não têm dificuldades em fazer a escolha
certa.

Quero falar para você que tem lutado neste campo de batalhas. Eu enfrento as minhas
batalhas, não posso enfrentar as suas. Não devemos ser como caniços agitados pelo
vento e sim pedras em uma correnteza. Neste momento existem muitos irmãos como
os peixes que flutuam nas correntes dos rios, somente os peixes mortos o fazem.
Devemos ser peixes vivos que nadam contra as correntes dos rios. Como discípulos
radicais em Cristo, devemos ir contras as correntes e tendências da nossa cultura. Não
devemos ser como camaleões que mudam de cor de acordo como ambiente, devemos
nos opor de maneira visível ao ambiente em que estamos.

Você pode estar a pensar. O pastor só disse aquilo que não devemos ser. Será a Palavra
de Deus somente negativa dizendo somente aquilo que não devemos ser. Não. Ela é
positiva. Devemos ser como Cristo, “conformes à imagem de Seu Filho (Rm. 8:29), e
santos como nosso Deus é santo (1 Pe. 1:15-16).

Terminar com Oração – antes da Ceia.

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