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Esboço de Pregação

Faces da Espiritualidade: Fogo Estranho diante do Senhor

Pr. Cassius Ribeiro (IBCR – 28-09-2014)

1. Introdução

A identidade de uma pessoa percebe-se, de regra geral, pela sua face. Podemos não nos lembrar de
muitos detalhes de alguém, mas a sua face é, em regra, inesquecível. A face pode ser “disfarçada”;
esconde-se os defeitos pela maquilhagem ou operações plásticas, contudo, a face continua a ser a
mesma.

A santidade é a face identificadora de todo cristão. É por meio dela, que percebe a qualidade do
testemunho revelado ao mundo e que norteiam os caminhos de uma vida transformada e que
encaminha-se o salvo para a glória prometida e a recompensa da vida eterna.

Oração, intimidade com Deus, autoridade e resistência contra os poderes das trevas, vida piedosa e
um coração puro revelam uma vida santidade saudável. Todo o cristão deve abandonar os
“disfarces espirituais” que podem enganam as pessoas, mas não a Deus.

2. O homem e a espiritualidade

O homem é um ser religioso. Desde os tempos mais remotos, o homem tem levantado altares para
adoração. Existem povos sem leis, sem governos, sem economia, sem escolas, mas jamais sem
religião. Creio que isso vem em virtude da imagem e semelhança de Deus em nós.

Cada uma das religiões que existem no mundo buscam oferecer ao homem um caminho de volta
para Deus. É a tentativa desesperada de reconciliação com Deus. A deturpação do pecado, as
investidas do diabo e a corrupção no mundo entenebrecem a mente humana. Paulo menciona esse
aspecto em Ef. 4:18 falando da humanidade que vive separada de Deus pela ignorância da mente e
dureza de coração. A esses a Bíblia assume a posição de “condenados perante Deus”. Eles negaram
a luz de Deus no mundo e por isso estão condenados (Jo. 3:19) e destituídos da glória de Deus
(Rm. 3:23). As religiões visam aproximar o homem de Deus, contudo, cada vez o têm afastado Dele.
A religião é um caminho que o homem tenta abrir da terra para o céu. É uma tentativa
desesperada e fracassada de chegar a Deus pelos seus próprios esforços. É a repetição frustrada
da Torre de Babel.

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Por meio da religião e suas práticas ritualistas, homem algum chegará até Deus. Temos que ter em
conta que o pecado rompeu a harmonia e a comunhão do homem com Deus, consigo mesmo, com
o próximo e com a natureza. É a depravação total do homem. O pecado desestruturou na
totalidade o homem e suas relações, atingindo todas as áreas da sua vida. O coração do homem é
inconstante e o conduz a caminhos perigosos (Tg. 1:18). O homem sem Deus está em ebulição,
chega a um ponto que não controla seus sentimentos. O homem espiritualmente saudável tem o
fruto do espírito chamado de “domínio próprio”.

Sabendo Deus das dificuldades humanas como também a sua busca ansiosa pelo caminho
espiritual, Ele na sua infinita graça veio e estabeleceu o único caminho de intimidade e comunhão
com Deus. Para não deixar dúvidas e situações dúbias, Deus diz: “Eu sou o caminho…ninguém vai ao
Pai se não for por mim” (Jo. 14:6).

3. O Homem do nosso século e a Adoração a Deus

Não poucas vezes o homem adora a criação ao invés do Criador. Outras vezes, ele serve a
demónios, vivendo vidas de completa heresia diante de Deus. Existem também pessoas que
conhecem a verdade bíblica contudo, adoptam um estilo de vida contrário aos caminhos de Deus.
Vivem fantasiados de uma espiritualidade, de uma vida piedosa, porém suas atitudes não condizem
com aquilo que dizem acreditar e defender.

Vivemos num tempo onde tudo gira em torno do homem. O homem passou a ser o centro da vida.
A sua vontade é que deve ser satisfeita. Até mesmo a sua fé religiosa deve se adequar a sua vida. A
verdade, o padrão bíblico está diluído, onde ela já não é importante, mas sim, o que importa é o
que eu penso. Isso é refletido na igreja cristã.

Os cultos mais frequentados hoje são aqueles que super-valorizam a experiência ainda que esta não
seja fundamentada biblicamente. O estudo sério e profundo da Bíblia foi substituído por uma busca
superficial, mística e sentimental da Palavra. O estudo da Bíblia passou a ser secundário, o que
importa hoje é o que o Espírito revela no momento através de pessoas inspiradas. A luz interior
tornou-se mais importante do que a inspiração escrita de Deus.

As pessoas estão ávidas para ouvir os profetas do subjetivismo e os intérpretes dos sonhos, em vez
de examinarem as Escrituras.

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Jesus disse que deveríamos examinar as Escrituras porque elas revelam Ele e o meio para a vida
eterna (Jo. 5:39 “Examinais as Escrituras…pois elas têm a vida eterna). Pessoa que correm atrás do
místico e não da verdade.

É a busca pelos profetas e profetizas dos nossos dias. Fazem o mesmo erro do povo de Israel,
condenado por Jeremias 2:13. Buscam cisternas rotas e abandonam as fontes eternas e sábias de
Deus. Querem adorar a Deus, mas acabam adorando o homem. Preferem obedecer e seguir
pseudo-líderes espirituais e rejeitam a suficiência das Escrituras. O homem busca hoje na sua
adoração a Deus agradar-se a si mesmo e não a Ele. O que importa é sentir-se bem e ter
experiências arrebatadoras. A música, o ambiente, tudo no culto moderno visa espiritualidade, mas
com pouca intimidade e sacrifico a Deus. É o culto-show, onde o maior e protagonista é o homem.
Hoje muitas igrejas portuguesas estão a ir por este caminho. Essa espiritualidade cénica e teatral
traz fogo estranho diante do Senhor.

A Bíblia revela que o nosso culto racional passa por uma entrega consciente e sacrificial a Deus. Isso
é a nossa adoração, uma vida transformada segundo a renovação do Espírito Santo. O culto é para
Deus e não para os homens; o louvor é para Deus e não para o homem. A adoração bíblica tem

como propósito Deus e nunca o homem. Muitas pessoas pensam assim: Vou hoje ao culto
para ser edificado. Antes de seres edificado, Deus tem que ser glorificado. Quando existe
glorificação a Deus, o seu povo é edificado. Jesus declarou num encontro com uma crente que
estavam enganada no seu conceito de adoração, dizendo que “Deus procura os verdadeiros
adoradores, que o adoram em espírito e em verdade”. (Jo. 4:23-24).

4. Deus de todos os séculos e a Adoração do Homem

Precisamos esclarecer em nossa mente: Deus antes de aceitar a adoração humana,


Ele deve aceitar o adorador. Antes Dele aceitar o nosso culto, Ele precisa aceitar a nossa vida.
Esse é o nosso culto – uma vida sacrificial e consagrada a Deus (Rm.12:1).

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Jesus em Lucas 18:10-14 conta uma parábola de dois homens que foram no templo orar. Um deles
era fariseu e o outro publicano. O fariseu auto-elogiou a sua piedade e vida devota a Deus e
proferiu pesadas críticas ao publicano, o qual, por sua vez, nem se quer ousou levantar os olhos
para o céu. O publicano disse somente: “Ó meu Deus, sê propício a mim, pecador”. A Bíblia é clara
“Bem-aventura os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus” (Mt. 5:2). O Reino dos Céus
será ocupado por aqueles que humilham-se diante de Deus e reconhece que a salvação depende do
Senhor; a propiciação é Dele; o caminho é Ele. Os humildes serão exaltados (Lc. 18:14).

Diante de Deus não adianta a posição exterior. Antes da oferta, antes do louvor ou da adoração,
Ele olha para a vida do adorador. Por isso o aviso de Paulo ao explicar a Ceia do Senhor na igreja de
Corinto “Examine-se a si mesmo” (1Co. 11:28), ou “olhe para sua vida, porque Deus está a fazer isso
nesse momento”. Deus agradou da oferta de Abel, mas rejeitou a de Caim. Antes da oferta, Deus
agradou-se da própria vida de Abel. Antes de rejeitar a oferta de Caim, Deus rejeitou o adorador
Caim. Deus viu o coração orgulhoso, soberbo de Caim “Se bem fizeres, não é certo que serás aceito?
E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves
dominar”. (Gn. 4:7).

Os filhos de Arão ofereceram a Deus fogo estranho e Deus os rejeitou e foram consumidos perante
o povo (Lv. 10:1). Antes da nossa oferta de adoração a Deus, Ele olha para a nossa vida do adorador.
Não adianta ter uma excelente voz, não vale a pena falar bem perante as pessoas, não chega ser um
carismático orador se a vida do adorador é cheia de imoralidade. A essa atitude Jesus chama de
“hipocrisia”. Não adianta falar em outras línguas no culto ou usar a língua em adoração diante de
Deus e depois usar a língua para a maledicência na vida de um irmão.

Muitos participam na Ceia do Senhor, buscando a comunhão com Deus, sendo que
não tens comunhão com teu irmão.

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Deus por meio de Isaías e por meio de Jesus disse que estava cansado do culto do seu povo que o
“louvava e adorava com os lábios, mas o coração estava longe de Dele” (Is. 29:13; Mc. 7:6).

O culto aceitável a Deus deve passar por duas peneiras fundamentais:

 Precisa ser verdadeiro – Não deve nunca ser centrado no homem ou nos pensamentos
humanos. O culto é para Deus e deve ser bíblico. Ele deve ser teocêntrico. Não devemos
oferecer fogo estranho diante de Deus. Nem sempre aquilo que impressiona os homens
impressiona a Deus. O Culto é bíblico ou é anátema.
 Precisa ser Sincero – Cristo disse que o culto deve ser espiritual, ou seja, de todo o coração e
com todo o coração. Antes de ofertar no altar, devemos ofertar a nossa vida a Deus. A vida vem
antes da oferta. A vida do adorador deve confirmar pelas suas atitudes que é verdadeiramente
um adorador.

Conclusão: Que tipo de adorador és? Qual é o fogo que tens trazido diante de Deus? Adore a Deus
com verdade e sinceridade de coração. Antes da oferta, ofereça a Ele tua vida.

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