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Modelos de Circulação
∂w ∂w ∂w ∂w 1 ∂p
+u +v +w =− − g + 2Ωu cos φ
∂t ∂x ∂y ∂z ρ ∂z
10-11 10-11 10-11 10-14 10 10 10-5
1 ∂p
Portanto, g=− , que é a Relação Hidrostática.
ρ ∂z
1 ∂p 1 ∂p 1 ∂p
fv = ; fu = − g=−
ρ ∂x ρ ∂y ρ ∂z
Ele é valido em grande parte dos oceanos, longe dos continentes (mais de
100 km) e da superfíce, longe da camada onde os ventos atmosféricos são
diretamente percebidos (abaixo de 100 m).
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Como f < 0 no Hemisfério Sul (HS) e f > 0 no Hemisfério Norte (HN),
os fluxos geostróficos têm sentidos contrários nos dois hemisférios.
V V
p1 < p2 < p3 < p4 < p5 < p6 p1 < p2 < p3 < p4 < p5 < p6
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Sem a presença de atrito, no caso de isóbaras circulares ao redor de centros de
baixa e alta pressão, o fluxo geostrófico descreve trajetórias circulares ciclônica e
anti-ciclônica, respectivamente (Fig. 10).
No Hemisfério Norte, o fluxo é em sentido anti-horário ao redor da baixa pressão
(L) e em sentido horário ao redor da alta pressão (H);
No Hemisfério Sul, o fluxo é em sentido horário ao redor da baixa pressão (L) e em
sentido anti-horário ao redor da alta pressão (H).
Hemisfério
Norte
ciclônico
anti-ciclônico
Hemisfério
Sul
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Usando as equações do balanço geostrófico, pode-se calcular o fluxo geostrófico
em profundidade
superfície
isopicnal
densidade
V V
FCoriolis
FPressão FCoriolis FPressão
FCoriolis+Atrito
1 ∂p ∂ 2u 1 ∂p ∂ 2v
= f v + Az 2 = − f u + Az 2
ρ ∂x ∂z ρ ∂y ∂z
As expressões acima podem ser reescritas, interpretando a velocidade (u, v)
como tendo dois componentes, sendo um a velocidade geostrófica (ug , vg) e
o outro a velocidade associada ao atrito (uE , vE ). Assim, o balanço é
∂ 2 (u g + u E ) ∂ 2 (v g + v E )
fv = f (vg + vE ) = fv g − Az ; fu = f (u g + u E ) = fu g + Az
∂z 2
∂z 2
O balanço na direção vertical é o hidrostático, e a velocidade vertical é calculada
como um resíduo da equação da continuidade.
Fig. 15. A Espiral de Ekman com vento a 10 m/s à 35oN, que gira em sentido
horário (anti-horário) com a profundidade no HN (HS). 12
A camada de Ekman também se desenvolve na camada do fundo do oceano e
na camada limite da atmosfera, mas com características diferentes, visto que
em z = 0, a velocidade é zero.
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As soluções de Ekman são muito elegantes e seus aspectos são
observados, tanto que uma das motivações foi a observação do
movimento de icebergs serem a 45o da direção do vento e não na direção
do vento como inicialmente poderíamos esperar.
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O transporte de massa na camada de Ekman até a profundidade d é dado por
cuja unidade é kg m-1 s-1 e corresponde à massa de água passando por uma
superfície com 1 m de largura e comprimento d por segundo.
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Tomando as equações de Ekman
∂ 2u E ∂ 2vE
f v E + Az = 0 ; − f u E + Az =0
∂z 2
∂z 2
e usando a relação
1 ∂Txz ∂ 2u 1 ∂T yz ∂ 2v
= Az 2 ; = Az 2
ρ ∂z ∂z ρ ∂z ∂z
ou, para o caso específico da difusão de momentum associada a velocidade de
Ekman
1 ∂Txz ∂ 2u E 1 ∂T yz ∂ 2vE
= Az ; = Az
ρ ∂z ∂z 2
ρ ∂z ∂z 2
pode-se integrar as equações de Ekman em z para calcular o fluxo de massa.
Então,
∂ T yz ∂ Txz 1 ∂T yz ∂Txz 1
ρwE = − ≈ − = ∇ z × (T yz , Txz )
∂x f ∂y f f ∂x ∂y f
Rotacional da Tensão
do Vento em z
No Hemisfério Norte
Tensão do vento gira em sentido anti-horário (rotacional positivo) => Entranhamento
Tensão do vento gira em sentido horário (rotacional positivo) => Detranhamento
No Hemisfério Sul
Tensão do vento gira em sentido anti-horário => Dentranhamento
Tensão do vento gira em sentido horário => Entranhamento
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Vento Ciclônico Vento Anti-ciclônico
(anti-horário no HN) (horário no HN)
wE > 0
wE < 0
As regiões de divergência têm uma altura do nível do mar menor que as regiões
de convergência e há correntes geostróficas devido ao gradiente de pressão.
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6. Modelo de Sverdrup
• Considera a Força do Gradiente de Pressão, a Força de Coriolis e a Força de
Atrito do vento como no modelo inicial de Ekman, mas em uma camada mais
espessa que a camada de Ekman, onde a força de atrito do vento não é mais
importante;
• Entretanto, os movimentos na camada abaixo da camada de Ekman são
induzidos por convergências e divergências na camada de Ekman;
• Expressa o balanço de forças predominante nos oceanos;
1 ∂p 1 ∂Txz 1 ∂p 1 ∂T yz
= f v+ =−f u+
ρ ∂x ρ ∂z ρ ∂y ρ ∂z
Integrando essas equações em z, em uma camada maior que a camada de
Ekman, e sabendo que Txz = Tyz = 0 em z = - h e Txz = Tx e Tyz = Ty em z = 0
∂p
0 0
∂p
0 0
βM y
∇ z × (Tx , T y )
Fig. 23. Dependendo da direção do componente vertical do rotacional da
tensão do vento, há um escoamento de massa para o sul ou para o norte.
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Uma estimativa do fluxo total de massa no Atlântico Norte subtropical (35oN)
para a região equatorial devido ao transporte de Sverdrup é de 25 x 106 m3/s
(25 Sverdrups = 25 SV), sendo que cerca de 20 % é realizado segundo
transporte de Ekman na camada superficial diretamente devido à tensão do
vento e 80 % é devido ao fluxo geostrófico devido ao gradiente de pressão.
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O fluxo de massa que vai para o sul tem que retornar para o norte. Isto em
parte é feito através das intensas correntes de contorno do lado oeste das
bacias, por exemplo, Corrente do Golfo, Corrente de Kuroshio. Isto nos
leva ao Modelo de Stommel.
7. Modelo de Stommel
Stommel considerou o balanço de momentum como Sverdrup e mais uma força
de atrito lateral. Ele considerou três situações em regime estacionário:
1. O oceano sem rotação;
2. O oceano com rotação mas com f constante;
3. O oceano com rotação e com f variando linearmente com a latitude.
Seus resultados estão apresentados na Fig. 25, onde fica clara a importância da
variação de f com a latitude para a intensificação do fluxo no lado oeste.
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Fig. 25. Do lado esquerdo, resultados de Stommel para os experimentos 1
(sem f) e 2 (com f constante). Do lado direito, os resultados para o
experimento 3 (com f variando).
A interpretação física para o surgimento das intensas correntes no lado oeste
está associada à conservação de momentum angular, isto é, da vorticidade
potencial = vorticidade absoluta η (dada pela soma da vorticidade planetária f e
da vorticidade relativa ζ tomada em relação à superfície da Terra) dividida pela
altura do vortex). Ainda, f >> ζ fora dos trópicos.
η =ς + f ∂v ∂u
ς= −
∂x ∂y
Para conservação da vorticidade potencial em toda a bacia, a vorticidade relativa
negativa fornecida pela tensão do vento tem que ser compensada por uma fonte
de vorticidade relativa positiva. Esta advém do atrito da Instensificação da
Corrente de Contorno Oeste. 30
Do lado direito da bacia, o escoamento é de norte para sul. A vorticidade
relativa negativa dada pela tensão do vento é balanceada principalmente pela
redução da vorticidade planetária devido à mudança de latitude e há um
balanço
ηsul-leste = η norte-leste - | vorticidade T| ;
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