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Turbulentos - Parte 2
● A abordagem RANS tenta resolver o escoamento médio (campos médios de velocidades, pressão,
temperatura, etc.), eliminando a parte flutuante da formulação.
○ O campo médio (no tempo) dos escoamentos turbulentos apresenta uma série de características que
podem ser usadas para simplificar a modelagem, dentre elas esses campos médios podem
apresentar:
■ Regime permanente
■ Simetria
■ Periodicidade
■ Bidimensionalidade
■ ...
● Para isso se buscam as formas médias no tempo (médias de Reynolds) das equações de balanço (de
massa e de quantidade de movimento linear - continuidade e Navier Stokes)
○ Busca de um conjunto de equações que permita solução explorando as simplificações comentadas
antes
■ Aplicação da decomposição de Reynolds sobre as equações de balanço
■ Aplicação do operador média no tempo sobre as equações de balanço decompostas
■ Obtenção as versões médias das equações de balanço
Assim a forma final da equação da continuidade com a média de Reynolds fica como:
Ou seja, a forma média de Reynolds da equação da continuidade é idêntica à sua forma instantânea, ou seja, o
campo médio de velocidades satisfaz a equação da continuidade!
Se obtém:
Assim:
Ou seja, o termo transiente médio da equação de Navier-Stokes é idêntico ao termo transiente da equação em
termos instantâneos.
Aqui foi utilizada a hipótese de que as escalas de tempo da variação do campo médio de velocidades e da
turbulência são muito distintas, de forma a permitir tratar a média e a derivada como sendo em variáveis
diferentes.
Aqui simplesmente foram aplicadas as propriedades de inversão da ordem derivada - operador de média e se
utilizou a propriedade de que a média da flutuação é nula.
Aqui simplesmente foram aplicadas as propriedades de inversão da ordem derivada - operador de média> Essa
propriedade pode ser aplicada mais uma vez.
Aqui, além da inversão de ordem, foram usadas as propriedades de média da média e média da flutuação.
Para cada termo desses, primeiro se inverte a ordem da derivada e da média e em seguida se utiliza alguma
propriedade do operador de média para simplificar o termo. Para o primeiro elemento se utiliza a propriedade da
média do produto de duas médias:
Para o segundo e terceiro elementos, chamados produtos cruzados (média multiplicando flutuação) se utiliza a
propriedade do produto de uma média por uma flutuação:
termos adicionais na
equação de Navier-Stokes
média de Reynolds!
○ O tensor é composto por 9 elementos porém, uma vez que a ordem dos fatores não altera o produto,
possui apenas 6 elementos independentes
Como esse termo contabiliza a influência das escalas da turbulência no campo médio de velocidades?
Uma tentativa de solução é gerar equações de transporte para cada uma das 6 incógnitas adicionais
termo de difusão
termo de difusão
turbulenta
molecular
○ “Isto (os movimentos flutuantes de mistura) faz com que a viscosidade (e outros coeficientes de
difusão) pareça dezenas de milhares de vezes maior do que realmente é.” (SCHLICHTING e
GERSTEN, 2000)
○ Hipótese de Newton para tensões em fluidos x Hipótese de Boussinesq para tensões turbulentas
■ Para escoamentos incompressíveis
similaridade
física de efeitos
● Hipótese de Boussinesq
Implicações físicas
● Equações de balanço de massa e quantidade de movimento linear com média de Reynolds e hipótese de
Boussinesq
Hipótese de Prandtl
● Velocidade de mistura
● Modelo incompleto
○ lmistura = ?
escoamento α A
esteira* 0,18 0,805
escoamento α A
jato plano 0,098 0,246
■ Traço do tensor
variação local
(temporal)
transporte advectivo termo de difusão
(variação espacial) turbulenta de κ
termo de destruição
termo de produção termo de redistribuição
termo de difusão
molecular de κ por pressão
● Similar aos termos de variação local e transporte advectivo de todas as outras equações de transporte
○ Termo de variação local - termo transiente
Termo de produção
○ Necessita modelagem
■ As componentes do tensor de Reynolds são desconhecidas
■ Novamente o problema do fechamento
Termo de produção
normalmente mantido
nessa forma na literatura
Termo de destruição
● Taxa com que o atrito interno (da turbulência) consome (dissipa) energia cinética turbulenta
○ Conversão de energia cinética da turbulência em calor
○ Necessita modelagem!
■ Problema tratado posteriormente!
termo modelado
(aproximação por escalar a
ser tratado posteriormente)
Intensidade turbulenta
falta obter ε !
variação local
(temporal)
termo de produção termo de difusão
molecular de ε
transporte advectivo
(variação espacial) termo de difusão
termo de destruição turbulenta de ε
○ Escala de comprimento
● Equação modelada de κ
Termo de produção de ω
similar ao de produção de ε!
Objetivo do modelo
○ Boa solução da camada limite e calibragem mais específica para essa região do modelo κ - ω
■ Formulação consistente na região de parede
○ Equação de ω
Termo adicional
(em comparação à equação de ω)!
○ Equação de ε transformada
■ A partir do modelo κ - ε
■ A partir do modelo κ - ε
● Função de ligação F1
○ Multiplicar as equações originais do modelo κ - ω por F1
○ Multiplicar as equações transformadas do modelo por (1- F1)
○ Somando as equações resultantes:
○ Equação de κ
○ Equação de ω
Constantes do
○ Constantes modelo κ - ε!
Constantes do
modelo κ - ω!
iESSS - Instituto ESSS de Pesquisa e Desenvolvimento
MODELO A DUAS EQUAÇÕES SHEAR STRESS TRANSPORT - SST
● Função de ligação F1
○ Identificação da região de parede ou da região de corrente livre
● Função de ligação F2
○ Alteração do cálculo de μt em camadas limite
○ Cálculo correto em camadas limite com gradientes adversos de pressão
■ Descolamento de camada limite
○ Modelo mais completo mas ainda com todas as limitações da hipótese de Boussinesq
■ Captura apenas do escoamento médio
■ Falha em escoamentos muito anisotrópicos
● Hipótese de Boussinesq
○ Relação direta entre o tensor de tensões turbulentas de Reynolds e o tensor taxa de cisalhamento do
campo médio de velocidades
similaridade
física de efeitos
termo de destruição
transporte advectivo
(variação espacial) termo de difusão
molecular de τ’ij
variáveis sendo
resolvidas
○ Solução de uma taxa de dissipação escalar das componentes do tensor de tensões turbulentas de
Reynolds!
● Uma equação adicional de transporte para a dissipação das componentes do tensor de tensões turbulentas
de Reynolds!
○ Equação oriunda do modelo κ - ε
■ Hipótese de anisotropia na dissipação
■ Equação adicional na solução dos modelos RSM
■ Total de sete equações adicionais de transporte!
● Equações do modelo de turbulência para solução das componentes do tensor de tensões turbulentas de
Reynolds
○ Equação de transporte das componentes do tensor de tensões turbulentas de Reynolds
○ Condições de contorno?
Camada Limite
● Região fina junto à paredes sólidas onde os efeitos de viscosidade não podem ser desprezados
○ Conceito introduzido por Prandtl (1904)
○ Conciliação da hidrodinâmica teórica com a hidráulica
■ Hidrodinâmica teórica - aplicação das equações de Euler para fluido invíscido
■ Hidráulica - experimentação para obtenção de correlações de projeto
○ Fora da camada limite as equações de Euler podem ser aplicadas
■ Escoamento potencial
○ Dentro da camada limite um conjunto de equações “simplificado” pode ser resolvido
■ Equações de Navier-Stokes com termos anulados por análise dimensional
● Espessura de camada limite em escoamentos laminares e turbulentos sobre uma placa plana
○ Cálculo baseado no número de Reynolds sobre a placa
● Perfil obtido através da solução das equações de Navier-Stokes simplificadas para camada limite
○ Equações obtidas por Prandtl
○ Perfil semi-analítico de Blasius
● Subcamada viscosa
○ Dominância dos termos viscosos
■ Simplificação das equações de Navier-Stokes com média de Reynolds
■ Camada limite plenamente desenvolvida
■ Perfil “escalonável” sem variação significativa em x
● Subcamada viscosa
○ Adimensionalização por velocidade de atrito
■ Escala de velocidade baseada na tensão cisalhante na parede
● Estimativa das espessuras dentro da camada limite turbulenta sobre uma placa plana
○ Espessura da camada limite turbulenta:
● Estimativa das espessuras dentro da camada limite turbulenta sobre uma placa plana
○ Escoamento de ar sobre uma placa plana
δt
δviscosa δlogarítmica
Modelagem de parede
Resolução adequada
Localização da de malha dentro da
primeira célula camada logarítmica
da malha
Modelagem de parede
Modelagem de parede
Solução de parede
Solução de parede
● Equação da energia para escoamento com fluido a propriedades constantes com hipótese de Boussinesq
○ Substituindo na equação da energia com média de Reynolds
○ Simplificando
● Equação da energia para escoamento com fluido a propriedades constantes com hipótese de Boussinesq
○ Nova incógnita - condutividade térmica turbulenta
○ Onde:
■ Energia total
Desenvolvimento do modelo
Refino de malha
● Vantagens
○ Captura de grandes estruturas
■ Quando o refinos no passo de tempo e na malha são suficientes!
■ Quando insuficientes recai no modelo SST puro
○ Transição natural para SST onde o refinamento de malha ou o passo de tempo não são adequados
para captura das grandes estruturas turbulentas
■ Maior robustez
● Desvantagens
○ Maior custo computacional em relação à simulações com modelos a duas equações convencionais
○ Funções filtro
○ Variáveis de campo
■ Definido as tensões turbulentas (τij), o termo cruzado (Cij) e o termo de Leonard (Lij)
■ Usando um filtro caixa, a contribuição dos termos cruzado e de Leonard são da mesma ordem do erro
numérico
● Hipótese de Boussinesq
○ Hipótese de Boussinesq!
● Modelagem sub-malha
○ LES Smagorinsky
■ Modelo original proposto por J. Smagorinsky (1963)
■ Modelo sub-malha mais simples
■ Resultados excelentes usando malhas e passos de tempo adequados
● Não é adequado para escoamentos com paredes!
○ LES Dinâmico
■ C não é mais constante, é uma variável escalar calculada localmente
● Segunda operação de média sobre as equações de Navier-Stokes
● Segundo filtro maior que o primeiro
○ Escalas entre os filtros são tomadas como representativas da turbulência de pequena escala
○ C calculado por
○ Vantagens
■ Fundamentação física bastante consistente!
■ Modelagem simples
● Quando comparado com modelos RANS
■ Simples implementação
● Praticamente com o mesmo “custo” de um código laminar!
○ Desvantagens
■ Custo computacional!
● Resolução de malha e passos de tempo muito refinados!
● Próximo à paredes sólidas essa requisição fica ainda mais forte!