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Araxá – 2017
AMANDA RAMALHO COSTA
Trabalho de Conclusão de
Curso apresentado ao
Curso de Engenharia Civil
do Centro Universitário do
Planalto de Araxá, como
requisito parcial para
obtenção do título de
Bacharel em Engenharia
Civil.
Linha de pesquisa:
Produção, inovação e
sustentabilidade
Araxá – 2017
AMANDA RAMALHO COSTA
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________________
Prof. Maykon Willian Mota
_____________________________________________
Prof. (a) Karen Costa Keles Silva
Aos meus pais, Cláudio e Pauleni.
AGRADECIMENTO
3. Metodologia ............................................................................................... 25
empreendimento ........................................................................................... 32
5. Conclusão ................................................................................................. 37
6. Referências ............................................................................................... 38
1. Introdução
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1.1 Objetivos
1.2 Justificativa
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1.3 Estrutura do trabalho
Diante deste capítulo introdutório que nos traz o tema e a sua importância,
apresentando o objetivo geral e específicos que medeiam o trabalho, temos a
seguinte organização:
No capítulo 2, foi organizada a fundamentação teórica sobre os tópicos
centrais e conceitos necessários sobre conhecimento.
No terceiro capítulo, se expõe a metodologia tomada para a abordagem
das informações relacionadas ao tema.
Logo em seguida no capítulo 4, apresenta-se o estudo de caso.
E por fim, no capítulo 5, encontra-se a conclusão do trabalho que
apresenta de que maneira os objetivos foram obtidos.
2. Referencial teórico
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Figura 1: Evolução da complexidade dos projetos.
Fonte: Livro Gerenciamento de projetos - Estabelecendo diferenciais competitivos 8ªed.
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2.2 Estrutura do Gerenciamento de Projeto
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2.2.1 Grupos de Processos
Como será feito? Quanto custará? Quando será feito? Por que fazê-lo?
Onde fazer? Quem são as partes interessadas? Para SOTILLE (2010), os grupos
de processos são um agrupamento dos processos de um empreendimento e têm
em vista as respostas para essas perguntas, através da utilização de
conhecimento, técnicas e habilidades, visando um resultado de sucesso. Os
grupos de processos não acontecem uma só vez, o ciclo de um projeto faz com
que os processos mantem integrados dentro deles, conforme a Figura 3.
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Figura 4: Grupo de processos da iniciação.
Fonte: Livro Metodologia de Gerenciamento de Projetos METHODWARE
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Figura 5: Planejando o Projeto.
Fonte: Livro Metodologia de Gerenciamento de Projetos METHODWARE
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Figura 6: Controlando o projeto.
Fonte: Livro Metodologia de Gerenciamento de Projetos METHODWARE
2.2.2 Escopo
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Figura 7: Diagrama de fluxo de dados do processo Definir Escopo.
Fonte: PMBOK – 2013
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2.2.2.5 Validar escopo
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Figura 10: Formulário de Solicitação de Mudanças em Projeto.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAg73kAA/tcc-gerenciamento-projeto-gian-
guizardi?part=3
3. Metodologia
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Para Gil (1999) pesquisa se define como um procedimento formalizado e
sistematizado para desenvolver o método cientifico, ainda segundo o autor, seu
objetivo fundamental é encontrar soluções para os problemas através de
procedimentos científicos.
O tipo de pesquisa aplicado à abordagem do problema de acordo com os
objetivos é a descritiva, que é caracterizada por uma pesquisa que busca
descobrir e analisar os acontecimentos através da descrição, classificação e
interpretação dos dados com o objetivo de envolver o fato como um todo, e
contribuir para focar questões, identificando informações e outras fontes de
dados (ALVES, 1991 e GODOY, 1995).
Os fatores analisados foram os quais geraram um conflito de maior
proporção no decorrer de uma obra residencial.
Após coletar os dados foi feito a análise dos mesmos, que de acordo com
Gil (1999) para interpretá-los o pesquisador precisa utilizar amplos fundamentos
teóricos e informações adquiridas sobre o assunto para auxiliar nessa análise.
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Com isso os dados coletados nesse estudo foram analisados e
interpretados seguindo as fases fundamentais da análise de conteúdo para o
caso em estudo.
4. Estudo de caso
4.1 Histórico
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Com baixo nível empregatício, moradores da cidade procuram uma melhor
condição de vida em outras cidades, estados e até mesmo outros países. É o
caso de Adriana, moradora da cidade de Campos Altos, principal parte
interessada na obra estudada, que em busca de uma qualidade de vida
satisfatória, mudou-se para Miami, cidade localizada no estado americano da
Flórida. Em 2015, a cliente optou por fazer uma reforma e ampliação de seu
imóvel, localizado em Campos Altos. Com um conhecimento básico de
construções, Adriana buscou uma construtora, a Justiniano Construções e
Consultoria Ltda. – JD&C.
A JD&C, cuja tradição familiar de mais de 70 anos dedicados a projetos e
à construção civil, está localizada no centro de Campos Altos. Deu-se início em
1946 quando seu fundador, o pedreiro José Justiniano Gonçalves, apresentou
novas técnicas construtivas praticadas em São Paulo; cidade onde morou por
anos; para Campos Altos, que estava dando seus primeiros passos. Carteira de
Construtor e Projetista outorgada pelo CREA/MG, seu espírito empreendedor,
fez com que ele estudasse por correspondências, para se dedicar à arte de
projetar e construir. Hoje a JD&C é administrada pelo Engenheiro Civil José
Donizete Gonçalves e a Arquiteta Urbanista Carin Cordeiro Gonçalves, filho e
neta de José Justiniano, que continuam com os princípios de seu idealizador.
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Figura 12: Projeto arquitetônico
Fonte: JD&C
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De acordo com o memorial descritivo da obra, Figura 14 , fornecido pela
empresa JD&C., foram mencionados serviços iniciais de movimentação de terra
e fundações diretas, seguidos pela construção de estruturas de concreto
armado, alvenaria de tijolos cerâmicos, impermeabilizações, pavimentação e
revestimento de pisos, acabamentos de paredes e tetos, pinturas interna e
externa, montagem de esquadrias, bem como a instalação de vidros,
assentamento de soleiras e peitoris, construção da cobertura, instalações hidro
sanitárias, implantação de sistema elétrico e limpeza da obra.
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Figura 15: Local da obra, antes da reforma e ampliação.
Fonte: Autor
Uma das exigências mínimas da principal pessoa interessada pelo projeto,
o cliente, era a emissão e envio diário de um documento que descrevesse as
ocorrências da obra. A construtora então, afim de monitorar e controlar o projeto,
adotou para este projeto o preenchimento do documento denominado RDO –
Relatório Diário de Obra, ficando a cargo do Estagiário em Engenharia Civil.
A obra foi iniciada com um efetivo direto composto por quatro profissionais,
sendo eles dois pedreiros e dois ajudantes. Já no quadro administrativo, três
profissionais atuaram em regime part time no projeto. Além disso, compunham
a obra equipamentos, ferramentas e materiais, os quais foram fornecidos pela
Construtora. E em fevereiro de 2017, a obra foi entregue, conforme representado
na Figura 16.
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Figura 16: Local da obra, depois da reforma.
Fonte: Autor
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Figura 17: Imagem do elemento construtivo - muro - antes de ser reformado.
Fonte: Autor
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O estudo dos requisitos do projeto e a documentação técnica da obra não
descrevia sobre os serviços necessários no elemento construtivo de
vedação – o muro;
O cliente, no início do projeto, não solicitou formalmente a intervenção nos
muros frontal e lateral;
Houve ausência de acompanhamento efetivo da obra pelo cliente, uma vez
que ele solicitou a reconstrução dos muros somente após a entrega dos
serviços de recuperação e revestimento do mesmo;
Os RDO emitidos pela JD&C e enviados diariamente ao cliente não sofriam
comentários constando a aprovação ou negação dos serviços executados;
A construtora não possuía fluxo formal de gestão de mudanças no escopo
do projeto.
Diante das falhas identificadas, gerou-se determinada insatisfação por
parte do cliente, o qual foi incisivo na solicitação de reconstrução do muro. A
construtora, por outro lado, garantiu que os trabalhos de revestimento e
recuperação do referido elemento de vedação atendiam tecnicamente os fatores
de durabilidade e qualidade.
Houve entendimento entre as partes, após uma série de conversas
telefônicas, uma vez o cliente residindo em outro país. Foi aceito pelo contratante
a entrega desta atividade feita pela contratada, de modo que a construtora
assumisse por cinco anos a garantia técnica dos muros.
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Elaboração de Memorial Descritivo e Contrato de prestação de serviços:
esses documentos, juntamente com os desenhos de projetos, o alvará de
construção, as listas de materiais, dentre recursos, farão parte do escopo
do projeto e do contrato. Resumidamente, eles compõem o processo
“Definir o escopo”, descrito no tópico 5.3 na página 105 do PMBOK 5ªed.
Desenvolvimento da EAP – Estrutura Analítica de Projeto: esta ferramenta
visa detalhar as atividades, os pacotes de trabalho e, por fim, as entregas
do projeto. Ela servirá de entrada para a elaboração do cronograma do
projeto, além de contribuir consideravelmente no gerenciamento dos
custos, da qualidade, das aquisições, dentre outras áreas de conhecimento
definidas pelo PMI.
Gerenciamento de mudanças no projeto: as solicitações de mudanças na
obra seguirão um fluxo, conforme representado na Figura 19. Recomenda-
se inserir no documento RDO um tópico destinado ao pedido de alteração
do escopo. A mudança formalmente solicitada será tratada pelas partes,
podendo ser aprovada ou arquivada.
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no escopo previsto do projeto – Contrato e seus Documentos
Complementares – e nas solicitações de serviços extras aprovados que
farão parte da nova linha de base do escopo do empreendimento.
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5. Conclusão
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6. Referências
_______ Como elaborar projetos de pesquisa. 4ed. São Paulo: Atlas, 2009.
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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e estatística. PAS - Pesquisa Anual de
Serviços, 2006. Disponível em URL:
http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=3111507 Acessado
em 07 de abril de 2017.
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