Vamos a luta pelos nossos direitos!! Mais um ano se inicia na rede de Itaboraí e de planejamento. Ao longo desses dois anos de sem nenhuma perspectiva de aumento e recupe- governo tivemos várias assembleias e atos e ração das perdas salariais que ultrapassam mais poucas reuniões com o prefeito e o secretário de de 46,67 % dos salários pagos aos Professores. Educação para tratarmos do aumento. Após dois anos de governo do prefeito Sadinoel, Na data base 2019 devemos avançar no não vemos qualquer melhora significativa nas debate com o governo, pois sempre que o SEPE condições de trabalho do funcionalismo munici- se reuniu com o prefeito e seus representantes a pal. As promessas feitas durante a campanha desculpa era de crise e a margem da Lei de eleitoral de 2016, em que o prefeito dizia serem Responsabilidade Fiscal, mas diante de tão grave suas prioridades como saúde e educação, caem quadro salarial por que passa a categoria, não nos por terra após esse período, pois nunca na história calaremos. Os estudos desenvolvidos pelo deste município houve tanta precarização e DIEESE para este ano, a pedido do SEPE-Itabo- desvalorização dos profissionais da Educação. raí, comprova que temos a maior perda salarial de toda a história deste município. Hoje, representa O que é data-base ? um percentual muito significativo de 46,67% da renda total dos trabalhadores da educação muni- A data-base é o período em que temos para cipal. Atestamos que qualquer governo preocupa- negociarmos com o governo referente as corre- do com o desenvolvimento educacional dos habi- ções salariais e a discussão e revisão das condi- tantes e na melhoria salarial dos seus ções de trabalho, ou seja, é o momento em que os trabalhadores, possuem a obrigação de apresen- trabalhadores, organizados em seus sindicatos, tar um plano de recomposição salarial. reivindicam, amparados pela legislação, o reajus- Com o passar dos anos perdemos muitos te salarial e a manutenção de direitos. Nosso profissionais em decorrência da realização de período de data base em Itaboraí tem inicio no concursos nos demais municípios, pois não temos mês de maio do corrente ano. A Lei municipal que nenhuma sinalização de melhora da rede e das nos respalda juridicamente é de 2011, e diz que os condições salariais. Nesse processo continuo de salários serão reajustados em 1º de maio. esvaziamento de profissionais na rede em busca de melhoria de sua condição de vida, o governo O pior salario da história deste município coloca profissionais de forma precarizada em contratos com salários extremamente baixos No que tange à questão salarial, estamos visando uma compensação da atual realidade. lutando desde a data base 2015/2016 e O núcleo do SEPE-Itaboraí convoca os 2017/2018 pelo simples cumprimento das leis profissionais à luta por melhores condições de municipais nº 129/2011 e nº 135/2011, que trabalho e uma real valorização dos salários, e preveem o reajuste anual mínimo inflacionário aos pela manutenção dos nossos direitos a duras profissionais da educação, negados há quatro penas conquistados. Não podemos aceitar mais anos, fato que esse governo possui sua cota de um ano sem o devido reajuste dos salários e um responsabilidade. plano de recomposição salarial. Os Profissionais da Educação seguem sem um PCCR e a garantia da implementação de 1/3 Os desafios da classe trabalhadora perante os governos Bolsonaro e Witzel O trabalhador brasileiro tem sofrido conservadoras nos costumes, assim como ataques constantes de todos os governos. A ataques a movimentos sociais e sindicatos. reforma Trabalhista, já em vigor desde o ano Nossos direitos adquiridos através de anos passado, trás a precarização do trabalho, já de luta, hoje são tratados como privilégios pelo sentida pela classe, formando um longo exército governo, e mesmo usa desses “privilégios” para de desempregados e de subempregos. A reforma colocar a sociedade contra o servidor público. da Previdência, enviada pelo governo Bolsonaro, No âmbito estadual temos o caráter é duas vezes pior que a engavetada no governo conservador e arbitrário do governador Witzel e do Temer pois ela vem atacando diretamente as secretário de educação Pedro Fernandes que já mulheres, os aposentados por invalidez, os, sinalizaram a volta do PROES. Precisamos deixar portadores de necessidades especiais, que claro que o aluno da escola pública não é bandido. dependem da BPC (Benefício de Prestação Também querem a criação de escolas continuada) ou seja, os ataques afetam a militarizadas e a implantação da educação integral população menos favorecida. Com relação aos que já está em curso nesse primeiro momento. O professores, a aposentadoria seria igual para governo afirma ter 20 mil alunos fora da escola, homens e mulheres, ambos se aposentando aos mas continua o processo de fechamento de 60 anos - acaba a distinção de gênero no tempo turmas e escolas, com isso já propõe a entrada de contribuição e idade. O tempo de contribuição desses alunos na rede privada, pelo sistema de passa a ser de 30 anos - cinco a mais de voucher, provavelmente a partir de convênios contribuição do que as professoras têm público/privado. atualmente. Para os professores, não há mudança Apesar dos ataques à classe trabalhadora no tempo de contribuição, mas a idade mínima tem mostrado disposição para a luta, como as para se aposentar passa de 55 para 65 anos. greves gerais do ano passado, assim como o 8 de Precisamos ter atenção a essas novas regras, março com o protagonismo das mulheres pois precisamos levar em conta a saúde e o denunciando que a Reforma da Previdência é um desgaste do profissional da educação com turmas ataque brutal às mulheres. Nesse ano com os lotadas e o desenvolvimento de tarefas fora da mandos e desmandos do governo Bolsonaro e escola. Junto com essas reformas, temos a sua cruel política de atacar os direitos dos famigerada lei da mordaça, mais conhecida como trabalhadores novos atos serão convocados e é Escola sem partido, que atacará diretamente o importantíssimo que a nossa categoria se unifique trabalho docente. Acompanha esse conjunto de nas lutas nacionais, engrossando as mobilizações ataques, a intensificação do processo de por “Nenhum direito a menos”! criminalização das lutas sociais. O atual governo propõe pautas ultraliberais na economia e Só a luta muda a vida!
Como fica a Reforma para os profissionais da educação