E S P E C I F I C A Ç Õ E S ET: ET 11/08

T É C N I C A S REVISÃO: 0
GRUPO: 110000 – DRENAGEM, CONTENÇÕES E DATA: FEV/02
REFORÇO DE SOLO
SUBGRUPO: 110800 – ENSECADEIRAS PARA PEQUENAS OBRAS FOLHA:

SUMÁRIO

1. OBJETIVO E DEFINIÇÕES......................................................................................................................................1
1.1 OBJETIVO: ...........................................................................................................................................................1
1.2 DEFINIÇÕES: .......................................................................................................................................................1
2. MATERIAIS.................................................................................................................................................................1

3. EQUIPAMENTOS.......................................................................................................................................................1

4. EXECUÇÃO.................................................................................................................................................................1

5. CONTROLE.................................................................................................................................................................2

6. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E ESTRUTURA DE PREÇOS .................................................................................2

CADERNO DE ENCARGOS VOLUME III - TOMO II

Especificações Técnicas, Critérios de Medição e Estrutura de Preços
CE ET 11-08 - caema
 E S P E C I F I C A Ç Õ E S ET: ET 11/08
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GRUPO: 110000 – DRENAGEM, CONTENÇÕES E DATA: FEV/02
REFORÇO DE SOLO
SUBGRUPO: 110800 – ENSECADEIRAS PARA PEQUENAS OBRAS FOLHA: 1/2

Esta Especificação abrange os seguintes itens do SUB-GRUPO 110800: 110801, 110804 e 110807.

1. OBJETIVO E DEFINIÇÕES

1.1 OBJETIVO:

Esta Especificação objetiva estabelecer os procedimentos para a implantação de ensecadeiras em obras de

pequeno porte.

1.2 DEFINIÇÕES:

Para fins desta Especificação, serão adotadas as seguintes definições:

• Ensecadeiras: são estruturas de utilização provisória, destinadas a controlar as águas, permitindo manter uma
área de trabalho seca ou em condições tais que seja possível realizar os serviços pretendidos com a qualidade
requerida.

As ensecadeiras consideradas nessa Especificação são de tais tipos:

– de parede dupla com pranchas de madeira e núcleo de solo impermeável;

– de parede simples, com pranchas de madeira;
– de sacos de areia.

• Obras de Pequeno Porte: obras localizadas em córregos ou curso d'água com pequenas lâminas e vazões de
pequena ordem.

2. MATERIAIS

Por se tratar de obras provisórias, não são necessários materiais que garantam longa duração, mas apenas
madeiras, solo e sacos que atendam à necessidade de estanqueidade e estabilidade para a estrutura a ser
construída, durante o período de execução.

Deste modo, caberá ao Construtor propor os materiais, os quais serão submetidos à aprovação da Fiscalização.

3. EQUIPAMENTOS

Por se tratar de estruturas muito pequenas, não são especificados equipamentos para sua execução.

O construtor poderá utilizar os equipamentos que julgar necessários, como marteletes para cravação das
pranchas, compactadores para o solo, etc.

4. EXECUÇÃO

As ensecadeiras com paredes protetoras constituídas de pranchas de madeira, poderão ser de parede simples ou
duplas e deverão ser estanques. Assim, a ensecadeira dupla terá núcleo impermeável entre as paredes protetoras;
a simples terá a parede protegida à montante por acúmulo de terra ou outro material que garanta a sua vedação.

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Normalmente a fixação dessas paredes no leito do curso de água se dará através de cravação, mediante o
emprego de equipamento apropriado. Quando necessário, será executado um sistema de travamento das mesmas
através de estroncas de madeira ou metálicas.

Para melhorar as condições de estanqueidade, a ensecadeira de parede simples será protegida externamente
mediante o acúmulo de solo (preferencialmente material argiloso), ou revestida com outro material que garanta a
vedação.

A ensecadeira de parede dupla terá um núcleo impermeável posicionado entre as paredes protetoras.

A contratada deverá proceder o bombeamento de todo acúmulo de água no interior da ensecadeira que venha a
prejudicar a correta execução das obras.

A área protegida pela ensecadeira deverá permitir que trabalhos ali previstos sejam executados dentro das
melhores condições.

No caso de cursos d’água com pequena lâmina, poderão ainda ser utilizadas ensecadeiras constituídas de sacos
de areia.

Os sacos a serem utilizados serão constituídos de fibras têxteis ou plásticas. Caso na região da obra em questão
não for disponível areia, poderão ser utilizados outros tipos de solo disponíveis no local, desde que aprovados
pela fiscalização. A ensecadeira será inspecionada com freqüência, principalmente para se garantir que o solo
contido nos sacos não será carreado pelo fluxo de água.

O Construtor será responsável pela conservação da ensecadeira, obrigando-se a executar os reparos necessários
após qualquer danificação que ocorra na mesma.

O Construtor será também responsável pela retirada da ensecadeira logo após o término dos serviços para os
quais ela se fez necessária, de forma a não deixar vestígios de sua presença no local da Obra.

5. CONTROLE

O controle dos serviços será apenas visual.

6. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E ESTRUTURA DE PREÇOS

A seguir são apresentados os Critérios de Medição e a Estrutura de Preços dos serviços especificados.

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