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LEGENDA:
LM? = segurança não estabelecida na amamentação
LM1 = pode amamentar
LM2 = uso com cautela na amamentação
LM3 = desconhecido, mas há indícios de problemas
LMX = contra-indicado, não pode usar na amamentação
ANTIBIÓTICOS
SULFAS: evitar no final da gravidez (Kernicterus);
*Kernicterus: deposito de bilirrubina no SNC
Associações com pirimetamina ou trimetoprima antagonizam o ácido fólico (sempre após 24 sem.).
Risco B (antes de 24 semanas)/D (no 3 trimestre); uso com cautela na amamentação;
*Tb não pode usar o estolato de eritromicina na gravidez, apenas o estearato de eritromicina (naquelas pcts q tem
alergia as penicilinas).
OBS: toda penicilina pode ser usada durante toda a gravidez, são drogas q tem muita segurança durante a gravidez. As
cefalosporinas, principalmente as de 1° geração tb podem ser usadas durante a gravidez (as de 2° e 3° geração tb são
usadas com segurança)
ANTIFÚNGICOS
Anfotericina B (risco B), anfotericina B lipossomal (risco C), miconazol, nistatina: podem ser utilizados com
segurança. Compatíveis em doses habituais durante a amamentação.
Cetoconazol (risco C, uso criterioso durante amamentação), griseofulvina* (risco D, compatível em doses
habituais), metronidazol (risco X/B, LM3), secnidazol (risco D/C, evitar na amamentação) e tinidazol** (uso
criterioso durante a amamentação): recomendados a partir d 2º trimestre.
*foi relatada ocorrência de abortamento, fenda palatina, hipoplasia de câmara esquerda no ser humano.
**(derivados nitrimidazólicos), potencialmente mutagênicos. Dos derivados imidazólicos o q tem menos risco é o
cetoconazol.
ANTIHELMÍNTICOS
Devem ser prescritos somente após 2º trimestre. Porém, mebendazol, albendazol, piperazina e tiabendazol
não são teratogênicos ou embriotóxicos. Compatíveis em doses habituais durante a amamentação.
São drogas classe C até o segundo trimestre e classe D após o segundo trimestre.
Praziquantel e oxamniquine (indicados no tto da esquistossomose) são contra-indicados. Compatíveis em
doses habituais durante a amamentação (podem ser usados durante amamentação).
ANTIRETROVIRAIS
RITONAVIR, SAQUINAVIR (risco B): podem ser prescritos (risco/benefício favorável); Indicação: HIV;
amamentação é contra-indicada pelo risco de transmissão do vírus ao RN
RIBAVIRINA (risco X): teratogênico; LM? (nunca deve ser usada)
ZIDOVUDINA (AZT): sempre prescrita, diminui o risco de transmissão vertical do HIV. Início na 14ª semana e
mantido até o termo; LMX
Medicações que ainda não apresentam estudos controlados: lamivudina, aciclovir, nelfinavir, etc;
Agentes tópicos: condilomase genital na gravidez opta-se pelo ácido tricloroacético, pois a podolina não é
recomendada (efeito anti-mitótico).
*Como a grávida tem a imunidade um pouco mais baixa, a condilomatose é mais frequente (condiloma
acuminado).
MEDICAÇÕES CARDIOVASCULARES:
IECA: teratogênico, principalmente a partir 2º trimestre. Podem causar agenesia renal, oligodramnia,
hipoplasia pulm., retardo mental e morte; LM1
*Não devem ser usados na gravidez, mas podem ser usados com tranquilidade na amamentação.
BETA BLOQUEADORES:
Atenolol e propranolol, avaliar risco/benefício. Podem causar CIUR, baixo peso, bradicardia, depressão
respiratória, policitemia, hipoglicemia neonatal.
Pindolol é considerado seguro.
Carvedilol, metoprolol (evitar durante a amamentação) - carvedilol é mais seguro, usado na prática (classe B)
Sotalol não apresentam estudos controlados; LM1
DIURÉTICOS: malformações no 1º trimestre; hipoglicemia, hiponatremia, oligoâmnio, hipocalcemia quando
utilizados próximo ao termo, LM1.
*Diurético está proscrito na gravidez, mas pode ser usado na amamentação.
*A única indicação de uso de diurético na gravidez é no edema agudo de pulmão (furosemida).
BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO:
diltiazem (risco C), relatos de aumento da incidência de defeitos cardiovasculares;
nifedipina e verapamil (risco C), podem reduzir o fluxo útero-placentário. LM1.
*Na prática clínica se faz muito nifedipina (Adalat)para inibir trabalho de parto (tocolítico) e na hipertensão da
gravidez (não é primeira escolha).
ANTICONVULSIVANTES
Mulheres com epilepsia em uso regular de anticonvulsivante tem 2 a 3 vezes mais chance de terem fetos
malformados (pela teratogenicidade das drogas e pela própria doença)
Principal droga teratogênica é fenitoína (riscoD), pode causar malformação em 30% dos fetos, como
dismorfoses faciais, microcefalia e CIUR. Outras drogas: carbamazepina e ácido valpróico (risco D); LM1
Principais alterações: defeitos cardíacos, fenda labial e palatina, defeitos do tubo neural e microcefalia.
Fenobarbital está associado ao atraso no desenvolvimento intelectual da criança. Uso criterioso durante a
amamentação.
*Anticonvulsivante de primeira escolha na gravidez: fenobarbital (Gadernal)
*Carbamazepina tb pode ser usada, não tem tanta contraindicação como a fenitoina, é mais bem tolerada.
*A fenitoina é a mais proscrita
ANTINEOPLÁSICOS E IMUNOSSUPRESSORES
Ciclofosfamida e metotrexato (risco X): totalmente contra-indicados, causam enorme quantidade de
malformações congênitas (bloqueiam a síntese de DNA); LMX
Azatioprina: deve ser evitada, pode causar pancitopenia fatal no concepto
Outros imunossupressores ainda estão em estudo
*São todos contraindicados durante gravidez e amamentação.
VITAMINAS E HORMÔNIOS
Vitamina A em excesso pode aumentar o risco de malformações fetais
Testosterona e danasol: virilização de fetos femininos (não devem ser usados)
Dietilestilbestrol: desenvolvimento de adenocarcinoma de vulva e vagina nas filhas de mulheres tratadas
durante a gravidez (aparecimento em torno de 24 anos) – (não deve ser usado)
TALIDOMIDA
TERATOGÊNICO (risco X), leva a malformações dos membros e orelha externa quando usados no inicio da
gravidez;
Gravidez deve ser evitada por 2 nos após a utilização da droga, devendo ser utilizado pelo menos 2 métodos
contraceptivos neste período
LMX
DROGAS ILÍCITAS
Cocaína: deslocamento prematuro de placenta, atresia intestinal, defeitos nos membros, anomalias cerebrais,
defeitos cardíacos e do TGU.
Heroína: retardo do crescimento, morte perinatal, síndrome da abstinência nos RN em 40-80%, além de
retardo do desenvolvimento e alterações no comportamento durante a infância.
VACINAS
Tétanos: a partir de 20 semanas (6º, 7º e 8º mês)
Rubéola: aguardar mínimo de 1 mês após vacinação para engravidar