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KEY WORDS: Antitussive, Caesalpinea ferrea, Expectorant, Hedera helix, Lantana camara, Mikania glomera-
ta, Myrospermum erytroxilon, Nasturtium officinale, Passiflora alata, Phytomedicine, Polipodium vaccinifolium.
PALAVRAS CHAVE: Antiussígeno, Caesalpinea ferrea, Expectorante, Fitoterápicos, Hedera helix, Lantana ca-
mara, Mikania glomerata, Myrospermum erytroxilon, Nasturtium officinale , Passiflora alata, Polipodium vacci-
nifolium.
* Autor para correspondência: E-mail: jmello@gabinete.ufrgs.br
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mente relacionado com as alterações na quanti- chos com idade em torno de 100 dias (com mas-
dade e qualidade das secreções epiteliais (fluido sa corporal de 326,6 ± 4,9 g), provenientes do
periciliar e muco) e alterações na integridade Centro de Criação e Experimentação de Animais
anatômica e funcional dos cílios 14. de Laboratório da UFRGS (CREAL), 40 cobaios al-
Há grande correlação entre as propriedades binos da linhagem Short Hair machos com idade
fisico-químicas da secreção e a sua viscosidade, em torno de 100 dias (com massa corporal de
ou seja, secreções purulentas tem viscosidade 693,4 ± 14,2 g), provenientes do Laboratório Ani-
menor em relação a secreções mucóides 15. mal de Apoio Regional (LARA/RS) e 40 codornas
A taxa de liberação do muco está influencia- japonesas (Coturnix coturnix japonica) machos
da por muitos fatores: taxa de secreção, viscoe- com idade em torno de 40 dias (com massa cor-
lasticidade do muco e sincronia na freqüência poral de 147,0 ± 2,5 g) , provenientes da Granja
dos batimentos ciliares 16. Asa Branca/RS. Os animais foram mantidos no
As doenças do aparelho respiratório são Biotério Setorial do Departamento de Farmacolo-
muito disseminadas. Sua etiologia assim como a gia do Instituto de Ciências Básicas da Saúde
sintomatologia são muito variadas, estendendo- (ICBS) com condições constantes de umidade,
se desde o resfriado comum até a bronquite. Pa- temperatura (21°C ± 2) e ciclo de luz claro/escu-
ra o seu tratamento, que é basicamente sintomá- ro de 12 horas (claro das 9 h às 21 h). Foram ali-
tico, utilizam-se diversos fármacos, principal- mentados com ração comercial e água ad libitum
mente antitussígenos, expectorantes, fármacos durante todo o período experimental. Os animais
para o resfriado comum (descongestionantes na- foram aclimatados às condições do Biotério Seto-
sais, anti-histamínicos, analgésicos e aminas sim- rial por um período mínimo de 15 dias.
paticomiméticas), antiasmáticos e tensoativos Manutenção, alimentação, tratamento e euta-
pulmonares 17. násia dos animais experimentais obedeceram as
Há um grande número de medicamentos no normas éticas recomendadas, segundo as boas
mercado que alteram as propriedades da se- práticas de laboratório (BPL-NIT-DICLA- INMETRO).
creção da árvore traqueobrônquica. Na teoria
esses medicamentos facilitam a liberação do Apresentações farmacêuticas fitoterápicas
muco através do aumento da atividade ciliar e empregadas
da interação mucociliar, ou pela diminuição da Foram utilizadas duas apresentações far-
hipersecreção de muco especialmente em pa- macêuticas que contêm em suas formulações
cientes que com doenças respiratórias inflama- uma única planta ou extratos de plantas em as-
tórias crônicas 18. sociação, sendo indicadas como antitussígenas e
Os medicamentos utilizados na terapia da expectorantes, coadjuvantes no tratamento das
tosse não devem somente suprimir a tosse mas afecções do aparelho respiratório.
reduzir o desconforto causado pelos sucessivos Os fitoterápicos utilizados nos experimentos
eventos desta. Os sintomas podem incluir dor foram adquiridos de estabelecimentos farmacêu-
nas costas, dor de cabeça e febre 19. ticos contendo cada um especificamente o mes-
A tosse produtiva pode necessitar terapia cor- mo número de lote e data de fabricação e estan-
retiva das anormalidades causadas na produção do dentro do prazo de validade indicado pelo
do muco e na qualidade das secreções produzi- fabricante. Foram utilizadas as seguintes apre-
das, a fim de facilitar a expectoração. A tosse sentações farmacêuticas:
não-produtiva pode necessitar de alívio das con- Fitoterápico 1 (Fimatosan Solução®), lote: 01
dições patológicas ou redução na freqüência 20. 0003, produzido em junho de 2001 pelo Labora-
Diversos fitoterápicos tem sido utilizados co- tório Simões Ltda. (Rio de Janeiro/RJ), com vali-
mo antitussígenos e expectorantes, nem sempre dade até junho de 2006 e registrado no Ministé-
com eficácia compravada. O presente estudo te- rio da Saúde sob o n° 1.0576.0104. Fitoterápico
ve como objetivo investigar duas formulações fi- 2 (Abrilar®), lote: 3090734, produzido em julho
toterápicas utilizando três modelos biológicos de 2003 por Engelhard Arzneimittel Gmbh & Co
desenhados para essa finalidade (secreção das Kg - Alemanha, importado e distribuído por
vias aéreas em ratos, reflexo da tosse induzida FQM (Rio de Janeiro-RJ), com validade até ju-
pelo ácido cítrico em cobaios e velocidade de nho de 2006, e registrado no Ministério da Saú-
transporte mucociliar em codornas). de sob o n° 1.0390.0141 (Tabela 1).
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codornas foram usados como modelo biológico, tramuscular. Foi realizada a punção do vaso
a erdosteína foi utilizada como fármaco com ati- sanguíneo e a administração de fenolsulfoftaleí-
vidade mucolítica comprovada 21, possibilitando na (6 mg.kg–1). Trinta min após a administração
a constituição de grupos controles positivos. Foi do corante, os animais foram eutanasiados, e foi
utilizada a apresentação farmacêutica Flusten® realizado lavado broncoalveolar com 5 mL de
cápsulas 300 mg de erdosteína, lote: 002/02, NaHCO3 5%. O lavado bronco alveolar foi cen-
produzido em julho de 2002 pelo Laboratório trifugado (Centrifugador Excelsa Baby®) com
Eurofarma Ltda. (São Paulo/SP), com validade velocidade de 3000 rpm durante 30 min. O pH
até julho de 2004, e registrado no Ministério da do sobrenadante de cada lavado bronco alveo-
Saúde sob n° 1.0043.0611. lar foi ajustado em 8.0, após a centrifugação,
Para constituir o grupo controle positivo no através da adição de uma solução de HCl 1M 22.
protocolo experimental cujo modelo biológico A absorbância de cada lavado bronco alveolar
foi o cobaio, o cloridrato de morfina P.A. (Labo- foi determinada em espectrofotômetro UV visí-
ratório Enila) foi usado como fármaco com ativi- vel (Spectrum®), a 558 nm.
dade antitussígena comprovada 22.
Avaliação do reflexo da tosse induzido
Avaliação da secreção das vias aéreas em pelo ácido cítrico em cobaios
ratos Para a avaliação do reflexo da tosse foi utili-
O método utilizado para avaliação quantitati- zado o método de Miyata, com modificações 21.
va da secreção foi o método de Kohda modifi- Os animais foram divididos em grupos experi-
cado 21. Foram utilizados dez ratos albinos Wis- mentais distintos, sendo cada um deles consti-
tar machos por grupo. Os animais foram pesa- tuído por dez animais, e identificados de forma
dos individualmente e tratados por via oral (ga- inequívoca. Os animais foram colocados indivi-
vagem), com o auxílio de uma sonda flexível, dualmente, de forma seqüencial, em uma câma-
com as apresentações farmacêuticas seleciona- ra de inalação acrílica transparente de exposição
das. A dose utilizada foi correspondente a dez de corpo inteiro (20 x 20 x 20 cm) e expostos a
vezes a dose terapêutica recomendada pelo fa- aerossóis de ácido cítrico 5%, durante 5 min
bricante para seres humanos cuja tolerância ao consecutivos.
volume e efeitos terapêuticos foram avaliados Durante o período de exposição o número
em ensaio piloto. Os grupos controles negativo de episódios de tosse apresentado por cada ani-
e positivo foram constituídos por igual número mal foi contado e registrado. Três horas após
de animais (n=10/grupo) e foram tratados com essa exposição, os animais foram tratados, por
solução fisiológica (10 mL.kg–1) e erdosteína via oral, com as apresentações farmacêuticas,
(600 mg. kg–1), respectivamente, da mesma ma- com dose equivalente a dez vezes a dose te-
neira como citado anteriormente. rapêutica recomendada pelo laboratório fabri-
Uma hora após a administração oral das cante, por meio de uma sonda oral rígida. Uma
apresentações farmacêuticas avaliadas no expe- hora após o tratamento por via oral foi realizado
rimento, os animais foram anestesiados com o mesmo procedimento de exposição e registro
uma associação de cloridrato de tiletamina e de tosse. Os grupos controles também foram ex-
cloridrato de zolazepam (Zoletil 50®) por via in- postos aos aerossóis de ácido cítrico. O controle
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negativo foi tratado com solução fisiológica das vias aéreas em ratos e à indução do reflexo
(10mL. kg–1) e aos animais do grupo controle da tosse em cobaios foram comparadas através
positivo foi administrado cloridrato de morfina da análise de variância de uma via (ANOVA). As
(1mg.kg–1) por via subcutânea. variáveis quantitativas que apresentaram distri-
buição normal referentes à velocidade de trans-
Determinação da velocidade de transporte porte mucociliar em codornas foram compara-
mucociliar na traquéia de codornas das através da análise de variância de medidas
As aves foram distribuídas aleatoriamente em repetidas (ANOVA MR). Todas as variáveis res-
grupos experimentais distintos, cada um com 10 peitaram os valores estatisticamente significati-
animais. Os animais foram pesados e tratados, vos, com uma confiança de 95% (α = 0,05). Fo-
por via oral, com o auxílio de uma sonda oro - ram citados os níveis de significância (p) al-
gástrica flexível, com as apresentações far- cançados em cada teste estatístico realizado.
macêuticas utilizadas. Os animais dos grupos Os programas utilizados para efetuar a análi-
controles negativo e positivo, foram tratados de se estatística foram o SPSS for Windows 8.0 e o
maneira idêntica aos demais. No grupo controle EXCEL 4.0 25. Com relação as variáveis quantitati-
negativo foi administrado solução fisiológica (10 vas, sempre que se fez necessário a comparação
mL.kg–1) e no grupo controle positivo foi admi- entre médias, foi utilizado o Teste de Bonferroni.
nistrada erdosteína (600 mg.kg–1).
Após uma hora da administração oral das RESULTADOS
apresentações farmacêuticas avaliadas no expe- Avaliação da secreção das vias aéreas em
rimento, os animais foram anestesiados com ratos
uma associação de cloridrato de tiletamina e A Figura 1 mostra as concentrações de fenol-
cloridrato de zolazepam (Zoletil 50®) na dose sulfoftaleína (µg/mL) obtidas no lavado bronco-
de 50 mg. kg–1 por via intramuscular. alveolar de ratos pertencentes dos grupos trata-
Após a aquisição de plano anestésico cirúrgi- dos com extrato seco de hera (Hedera helix)
co, a traquéia foi localizada e exposta cuidado- (Abrilar®), e com extrato fluido de jucá (Caesal-
samente. A região adjacente à traquéia foi reco- pinea ferrea), agrião (Nasturtium officinale),
berta com gaze umedecida em solução fisiológi- guaco (Mikania glomerata), cambará (Lantana
ca aquecida (37 °C). A traquéia foi incisada lon- camara), maracujá (Passiflora alata), erva silvi-
gitudinalmente (5 mm).Após a abertura desse na (Polipodium vaccinifolium) e óleo vermelho
órgão, os animais foram colocados individual- (Myrospermum erytroxilon) (Fimatosan Solu-
mente sob um microscópio estereoscópico com ção®), grupo controle negativo tratado com o
aumento de 0,7 a 4X, para avaliação da veloci- veículo (solução fisiológica), e do grupo contro-
dade do transporte mucociliar. Uma pequena e le positivo tratado erdosteína (Flusten®), na do-
fina partícula de carvão vegetal ativado foi intro- se de 600 mg.kg–1. Com base nos resultados, ve-
duzida na camada mucosa da traquéia (partícula rificou-se que houve diferença estatisticamente
marcadora), na região proximal à cavidade oral, significativa entre os grupos (ANOVA: p = 0,019).
e o tempo decorrente da sua movimentação nos Com a realização do Teste de Bonferroni, con-
5 mm estabelecidos no tamanho da incisão, foi cluiu-se que o grupo controle positivo é estatis-
cronometrado e registrado. O movimento muco- ticamente diferente do grupo controle negativo
ciliar foi avaliado de 10 em 10 min durante 130 e do grupo tratado com o Fimatosan Solução®
min consecutivos. (extrato fluido de jucá, agrião, guaco, cambará,
Durante o intervalo de tempo entre cada afe- maracujá, erva silvina e óleo vermelho).
rição da velocidade do transporte mucociliar, a
região cervical dos animais foi coberta com Avaliação do reflexo da tosse induzido
compressas de gaze umedecidas com solução fi- pelo ácido cítrico em cobaios
siológica aquecida a 37 °C, e os animais aqueci- A Tabela 2 apresenta o número de eventos
dos com uma lâmpada auxiliar. de tosse apresentado pelos animais expostos a
aerossóis de solução aquosa de ácido cítrico 5%
Análise estatística após as duas exposições seqüenciais, pertencen-
A metodologia utilizada para análise estatísti- tes aos grupos tratados com extrato seco de he-
ca incluiu os testes: análise de variância de uma ra (Hedera helix) (Abrilar®), e com extrato flui-
via (ANOVA), análise de variância de medidas do de jucá (Caesalpinea ferrea), agrião (Nastur-
repetidas (ANOVA de MR) e Teste de Bonferro- tium officinale), guaco (Mikania glomerata),
ni 23,24. As variáveis quantitativas que apresenta- cambará (Lantana camara), maracujá (Passiflo-
ram distribuição normal referentes à secreção ra alata), erva silvina (Polipodium vaccinifo-
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dera helix, uma planta rica numa saponina de- 8. Widdicombe, J. (2002) Curr. Opin. Pharmacol.
nominada alfa-hederina, com reconhecida ação 2: 256-63
mucolítica 31, o que poderia justificar o aumento 9. Page, C. & L, Lee. (2002) Pulm. Pharmacol.
da velocidade de transporte mucociliar, conferin- Ther. 15: 217-9.
do à esta apresentação farmacêutica proprieda- 10. Wanner, A. (1977) Am. Rev. Respir. Dis. 116:
des mucolíticas, confirmadas no modelo usado. 73-125.
As apresentações farmacêuticas fitoterápicas 11. Górniak, S.L (2002) “Farmacologia aplicada à
testadas apresentaram ação sobre o aparelho medicina veterinária” Ed. Guanabara Koogan.
respiratório, podendo ser denominadas de anti- págs. 158-66.
12. Marchioni, C.F; M. Moretti; M. Muratori, M.C.
tussígenos periféricos que atuam sobre os re-
Casadei; P. Guerzon, R. Scuri & G.B. Fregnan
ceptores da tosse localizados no epitélio das
(1990) Lung. 168: 285-93.
vias respiratórias 17. A adição dos hidratantes
13. Marriott, C.; A.S. Readman & K. Barrett-Bee
(mel, própolis) às plantas utilizadas, provavel- (1983). Eur. J. Respir. Dis. 64: 441-3.
mente conferem às formulações fitoterápicas as 14. Wanner, A. (1986) Amer. J. Med. 81: 23-7.
propriedades antitussígenas periféricas, além da 15. Takishima,T.; S. Sato; T. Aoki & S. Maeda
ação resultante dos constituintes químicos das (1980) J. exp. Med. 131: 103-17.
mesmas individualmente ou em associação. 16. Foster, W.M. (2002) Pulm. Pharmacol. Ther.
Cada uma das plantas possui uma grande va- 15: 277-82.
riedade de constituintes químicos como: óleos 17. Korolkovas, A.(1999) “Dicionário Terapêutico
essenciais, taninos, terpenóides, flavonóides, sa- Guanabara” Ed. Guanabara Koogan SA, 721
poninas e outros. A associação desses consti- págs.
tuintes ou alguns em separado apresentam pro- 18. King, M. & B.K. Rubin (2002) Adv. Drug Deli-
priedades antiinflamatórias 31,32 que provavel- ver. Rev. 54 : 1475-90.
mente, seriam responsáveis por parte das ações 19. Ziment, I. (2002) Pulm. Pharmacol. Ther. 15:
desses fitoterápicos. Essa ação é expressa de 327-33.
forma consistente no modelo de avaliação do 20. El-Hashim, A. Z.; D. Wyss & C. Lewis. (2004)
reflexo da tosse induzido pelo ácido cítrico em Pulm. Pharmacol. Ther. 17: 11-8, 2004.
cobaios, porque foi no modelo onde os fitoterá- 21. Hosoe, H.; T. Kaise; K.Y. Isohama; H. Kai, K.
picos citados apresentaram eficácia, sendo esta Takahama & T. Miyata (1999) J. Pharm. Phar-
macol. 51: 959-66.
atribuída às suas propriedades antiinflamatórias.
22. The Merck Index (2001) 13th. Ed. Merck &
Os dois fitoterápicos testados apresentaram
Co., Inc. 2198 pp.
eficácia antitussígena no modelo ao qual foram
23. Callegari-Jacques, S.M. (2004) “Bioestatística
submentidos, e o fitoterápico Abrilar® apresen- princípios e aplicações”. Artmed Editora S.A.
tou eficácia expectorante nos tempos finais de 255 págs.
medida. 24. Zar, J.H. (1999) “Biostatistical analysis”. Ed.
New Jersey: Prentice Hall. 123 pp.
Agradecimentos. Este trabalho teve o suporte finan- 25. Lapponi, J.C. (2000) “Estatística usando o Ex-
ceiro da CAPES, CNPq, PROPESQ/UFRGS e FA- cel”. Ed. Lapponi Treinamento. 451 págs.
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51: 15-22.
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2. Banner, A.S. (1986) Lung. 164: 79-92. macol. 2: 216-9.
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