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GABRIEL BEGALLI
Apucarana
2017
GABRIEL BEGALLI
Apucarana
2017
SUMÁRIO
Introdução .................................................................................................................. 5
Conclusão ................................................................................................................. 26
INTRODUÇÃO
A comunicação seria um “canal”, essa concepção surge por volta dos anos 30 a 40
por influência da psicologia condutista. O ato da comunicação humana não consiste
simplesmente em decodificar uma linguagem. Ao usarmos a linguagem realizamos
inferências de diversos tipos, graças às quais podemos expressar e interpretar muito
mais do que esta nas palavras. Ao usarmos a linguagem ativamos uma serie de
conhecimentos que as palavras evocam e que não necessariamente estão explícitos.
A pragmática tem destacado, sobre tudo, que não basta conhecer os
significados literais das palavras que se usa, mas é necessário conhecer a intenção
comunicativa de quem fala.
O destinatário não se comporta como um receptor passivo da mensagem,
mas que a interpreta. Além disso, se tem destacado que falta algum gesto do
destinatário para que o emissor compreenda que sua mensagem tem sido recebida.
Esse modelo dialógico insiste, no entanto, em que os interlocutores são ao mesmo
tempo (e em momentos diversos) emissores e destinatários. A comunicação humana
é um processo de modo que se torna muito difícil distinguir um ato de comunicação
que lhe precede.
dicionário de uma língua (ato fático) e emissão de tais sequências com um sentido e
uma referencia mais ou menos, quer dizer, com um significado (ato rético). O ato
ilocutivo é o que se realiza ao dizer algo. O ato perlocutivo é o que se realiza por ter
dito algo, refere-se aos efeitos produzidos.
São três os critérios usados por Searle para classificar taxonomia dos atos
ilocutivos: Intencionalidade: com isso se alude ao propósito que se tem ao realizar o
ato ilocutivo. Correspondência entre linguagem e mundo: os atos da fala podem-se
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distinguir pela direção de ajuste que estipulam entre o mundo e a linguagem. Existem
três possibilidades: direção da palavra ao mundo; direção mundo à palavra; direção
neutra. Condição de sinceridade: refere-se ao estado psicológico que o ato ilocutivo,
se é sincero, revela.
Muitas vezes aquele que fala, é interpretado de forma diferente daquela cujo
qual quis expressar-se. “Estos actos se realizan mediante actos ilocutivos directos y
se distinguen de éstos precisamente porque su fuerza ilocutiva no se corresponde
exactamente con la que se supone a la expresión por su forma gramatical”.
2. Linguagem e comunicação.
2.1. O uso da linguagem na comunicação humana. As funções da
linguagem
Grice adverte que o discurso abarca tanto o dito como o não dito ou implícito.
Boa parte desse discurso “não dito” ou “suposto” é estudado pela pragmática ao
ocupar-se das inferências.
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Há um tipo de inferência que se situa não sobre a base do que se diz, mas do
que contém implicitamente nos elementos léxicos e na estrutura sintática do
enunciado ou de princípios como a informação contextual do conhecimento
compartilhado.
Boa parte do que não falamos está implícito naquilo que falamos. Para
explicar o desnível que a pragmática introduz no termo “implicação”, com o qual
designa o conteúdo implícito que falamos. As implicações dependem em grande parte
do contexto e estão ligadas ao princípio de cooperação que temos mencionado, já que
para poder inferir o implícito há que supor que os falantes se ajustem a tal princípio.
As implicações convencionais são aquelas que derivam diretamente dos
aspectos convencionais do significado das palavras e não dos fatores contextuais. As
implicações não convencionais se caracterizam por uma conexão mais estreita com o
contexto e o princípio da cooperação. As implicações generalizadas têm lugar
independentemente de qual seja o contexto em que se emitem.
2.2.2.2. A pressuposição
2. Compreender e interpretar.
2.1. Conhecer, compreender e interpretar
2.1.1. A estrutura da compreensão
clássica pensava-se que o mais importante era compreender o que o autor queria
dizer com o texto, o que se denomina intenção do autor. Uma segunda alternativa
consiste em acentuar a importância do leitor. Neste caso, a importância está no que o
leitor no texto ou aquilo que ele provoca ao texto. O texto é um princípio preciso de
palavras, ordenado e significativo. O texto está aí, à nossa disposição, nos convidando
a penetrá-lo e descobrir suas várias facetas.
Uma condição essencial que deve cumprir uma proposição para que tenha
valor verificativo é que esta seja possível referir-se ao sujeito lógico. Neste caso, o
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termo que é usado como sujeito lógico deve expressar algo. Deus é o sujeito último
da linguagem religiosa. O sujeito lógico das proposições de fé é Deus. O termo Deus
não é logicamente um nome próprio, mas um predicado.
1.4. Semântica da linguagem religiosa.
1.4.1. A possibilidade de uma linguagem literal sobre Deus: a analogia
É possível uma linguagem literal sobre Deus, ou só podemos falar Dele a partir
de uma linguagem simbólica? É pela analogia que tentamos transcender e superar as
fronteiras que acompanham a linguagem humana no tocante a Deus.
Não podemos falar de Deus literalmente, mas de modo análogo. Por isso, em
todos os enunciados sobre Deus há afirmação, negação e eminência: afirmamos de
Deus uma perfeição que vemos nas criaturas, negamos o modo limitado em que se
encontra nas criaturas e afirmamos Deus como infinito e eminente. A limitação da
linguagem sobre Deus tem sua raiz em nosso conhecimento de Deus que é limitado.
A doutrina da analogia como modo de referir-se a Deus é completada na doutrina
tomista com a distinção entre o que um nome significa e o modo de significar.
Um dos mais graves problemas que a Igreja tem em nossos dias atuais é o
da comunicação. A secularização das sociedades ocidentais delata precisamente a
incapacidade de muitas pessoas por entender a linguagem religiosa.
CONCLUSÃO
Neste processo em que a linguagem se torna a principal problemática dos
dois últimos séculos, percebemos o quanto ela se faz presente em nosso cotidiano.
Está presente nos mais diversos âmbitos de nossa vida, sem mesmo perceber
usamos a linguagem, seja pela fala ou pela expressão corporal.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CONESA, Francisco; NUBIOLA, Jaime. Filosofía del Lenguaje. Barcelona: Herder,
1999.