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üLI§HINATOR-paracriarenergiaedirigi-la ...........'.....,144
KAI-AF MEMAREIZ- êxito no plano material ..................146
ME§HAMHEB-solidão......,.............j. ........,.,..,.i,...,;..,,.,'.,.167
AIMU AMET - superaçáo do rnedo damorte """""""""""" L74 CONSTDERAÇOES SOBRE OS SONS DOS
AIELET HANOIÍ - comunicação entre pais e filhos """"""' 176 DABRAKAS
SHUMAIET AIÍ - interptetar nossot sonhos """""""""""' 179
IOgl BE * para um clia produtivo, concretizar objedvos """' 182'
NU AT- elevaçáo """""""""""" 184 : H
-
como em TU HE MID ANK: o som do H é semelhan-
te ao som do ,/R/ produzido de modo aspirado, colocando-se leve-
HEMSHEI KAH - uma resposta """""""""""' 185
mente o dorso da parte posterior da língua no véu palatino ("céu
da boca") e vibrando suavemenLe as cordas vocais, como é pro'
SHABATAI - contra forças negativas..".'...'....." """""""""' 1BB nunciâdo na cidade de Sáo Paulo (ex: rua, recado, rosa).
A§EULÁl-securançanoplanosexual...............................,............,190 : I-como em ABITOI: o somdoJé semelhante ao som Â.,/
TU HE MID ANK - rejuvenescimento """""" 197 produzido de rnodo aspirado, colocando-se o dorso posterior da
HANU SHAI - proteçáo contÍa a inveja """"" L94 língua no véu palatino ("céu da boca") e vibrando as coÍdâs vocais
um pouco mais forte, como é pronunciado na cidacle de Sáo Paulo
BARAKÁ - paz pffanossa consciência .'...,'..".. """""""""" 196
(ex: carro, macarráo).
: M ou N em final de sílaba - como em HAB ER RON e
ME SHAM HER: devem ser pronunciados como consoante, sem
nasalizar a vogal anterior.
: R - colrlo em HAB ER RON e AZUR: o som do R é
ernitido com a colocação da ponta da língua no "céu da boca",
encoslando atrás dos dentes superiores e vibrando-a forlemen[e,
como na pronúncia do lR/ dos gaúchos ou semelhanle ao /R/ no
meio da palavra ou em fina1de sílaba para os paulistanos (ex: cor,
tar, porta)
: SH - como em ME SHAM HER: O som do SH é pro-
nunciado como o Nl ou o lClH.lno português (ex: xícara, caixa,
chave).
: TZ
-
como em ARETZ: esles dois sons são pronunciados
da seguinte forma: o T é emitido de forma breve, quase mudo,
com a ponta da língua atrás dos dentes superiores e o Z ffansfor-
ma-se no som /S/, corno na pronúncia clo nome da mosca Tsé.tsé.
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Da Kabala ao Kabaslt: Magía e Sabedoria Rolland
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Rolland
Da Kabala ao Kobash: Magia e Sabedoria
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Da Kabala ao Kabashi LIagia e Sabedoria
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Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria
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IAMUDANUNIM
ENCONTRO COM A NOSSA MISSAO
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Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabetoria Rrsllttttd
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Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria Rolland
Este estado nos faz envelhecer. Entáo, preci.samos buscar a fé, de lado as coisas, porque náo as pode realizar, ele começa a pensar
que nos faz rejuvenescer, que nos clá esperalrÇa e clue nos faz so- e senLir que perdeu algo pelo caminho.
nhar e viver. Perdeu juventude, anos e vitalidade.
Até nos lnomenl-os diÍíceis da vida, podemos ver cores belas, se E evider-rte que lemos medos em todas as idades. Mas chega um
lutamos para que assim seja. momento em que eles crescern e passarnos a justificá-ios, dizendo
Morremos arites do tempo por causa do Alesl-r, quando deixa- que não podemos cumprir o que nos proplrsemos fazer. O medo da
mos que essa força invada nossa vida e a corte. morte e cle náo conseguir íazer projetos para viver estão sempre
presentes em nós.
Sr-ra influência pode ser percebida na aura, através de uma grancle
Têmos que criar ufira potência de vida diante da morte.
alteração de sr-ras cores.
A decepçáo e a desilusão, assim como as dúrvidas, são cargas
Uma pessoa que se encontra em conflito desrrói tudo que há
negativas que levamos dentro de nós. Com os Dabrakás, nos forta-
dentro de si, enírentando constantemente seLls próprios exércitos,
lecemos diante delas.
a parte boa e posiriva de sua vida, aniqr-rilando-a.
Muitos Dabrakás se realizam ern pé. Como Kabalista, devo vi-
Ela destroça inclr-rsive a essência geradora cla vida, aquilo que ver e rrorrer em pé. Ainda que me encontre sentado numa polmo-
faz o homem se sentír como tal, sentir alegria cle viver e criar, colrro na no momento de minha morte, quero morrer lutando para evirá-la.
capacidade de irnitar verdadeiramente Deus em sua criação. Mas este Dabraká é íeito deitado. Interpreta"se como'A Balan-
Nesse estado de negatividade, o homem perde a sua fé. Não crê ça", Com ele, buscamos equilíbrio. Criamos harmonia interior.
em Deus e em mais ninguém. Não crê nem ern si mesmo. Não Para criar essa potência, unimos um verbo de cinco letras.
pode an-rar. Não enconffa o que e nem a quem dar. Durante sua prática, [emos que senlir que combatemos o Alesh
os egípcios dizlam que aré rresmo Deus tem essa corrente que e que não queremos ter dúvidas cliante da vida. Pensamos: "em meu
se volta contra Ele, quando não consegue ordenar o seu rnunclo e espírito e coln rninl-ra força, tenho que anular esta parte negativa".
fazer as coisas que Ele quer para o Universo. Unirnos cinco letras para criar uma energia harmoniosa. Cada
Pode ser que as religiões tenham chamado esse estado divino de lera é uma potência. Cad:r letra é uma força. Cada qual represen.
Diabo. Glvez seja essa a ínterpretaçáo para os Demônios, Mas o la uma corrente cliferente, uma posi[iva, Llma negativa, uma femi-
meu Deus é um Deus cósmico, é o Deus que tão bem interpretou nina, uma masculina e ufira neutra que Llne as oulras quatro.
Spinoza. Él.,*u essêncía que transcende a simples personificaçáo. O antagonisrno, a oposiçáo cria a energia. Nem clois homens,
nem cluas mulheres podem criar uma vida,
É táo grande, táo importante, que náo se limita a um noure, a
É .orrto s. forr.Á quatro direções, se as unirmos, poderemos
r,rma palavra ou a um conceito.
conseguir energia para lutar contra a'dúvida.
Quando o homem chega a uma certa idade, começa a ter dúvi- Ao deitarmos, fecharnos a máo direita e cleixamos aberta a es-
clas e daí também começa a ter insegurânçâ. Têm medo porqlre
qr-rerda. Com isso, buscamos urna polarizaçáo5 dentro de nosso
sente que seu fil está próximo, e, diante dele, sente-se frágll. corpo e, daí, começamos a concentração.
Fisicamente, já não é mais o ürestlro, náo lem o rendimento de A prirneira letra do Dabraká é MEM (M). Tomamos essa lerra
antes, o que traz corno conseqüência a insegurânça em muitos pla- como elemenlo "ágLrà", que é negativo e, ao rneslno tempo, forma-
nos cle sua vicla. Quando fazia tudo, sentia-se jovem. Quando deixa mo§com ela um toclo, um polo que é positivo.
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Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria Rolland
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Da Kabala rto Kabash: Magia e Sabedoria RoLland
A harmonia é o único caminho para se alcançar uma cota de A aura tem uma grande capacidade de comunicação, ela trans-
felicidade, através de um lindo sentimenlo de paz interior' mite sentimentos e emoções setrl necessídade de palavras.
A auto-aceitação influi, por sua vez, na aceitaçáo do que está A vidência é um exernplo desse fato.
ao redor. Ajuda a ter um rnelhor relacionamen[o no casamento, Muitas vezes, há um grande entendimento enlre as auras.
coln a família, eln nosso an-rbiente de trabalho. À, u.r.r, gostamos cle esl-ar com aigumas pessoas, nos sentitnos
Com a grande força de MASHEPILIM, conseguiremos umbom bem ao lado delas, No entanto, com outrâs, desejamos deixá-las,
relacionamento em todos os aspectos de nossa vida. sair cle sua colnpanhia, queremos ir embora o mais rápido possível.
FazemÕs essa meditaçáo, sentados em frente a uilIa vela, com as Ainda assim, quando saímos de perto delas, nos sentimos sem âni-
rnãos sobre os joelhos. mo para nada.
Antes de nos concen[rarmos nessa palavra, projetarnos o que As auras se rejeitam. Por isso, muitos casais discutem e chegam
querernos alcançar para nós lrleslnos e para à nossa relaçáo com as ao ponto de não se suportarem mais. Um absorve a negatividade
pessoas que nos rodeiatn. do outro e sente-se mal. Por utrl fiIecânismo de defesa, colno se
íosse um instinto de conservação, há um protesto que gera
agressividade ou uma discussão constante.
Em geral, temos uma rendência narural a evitar os encontros
corn quem nos absorve energia. Essas pessoas, que chamamos cle
"negativas", têm um desequilíbrio, oride o polo negativo predomi-
na sobre o positivo, car-rsando-lhes perturbaçóes em todos os pla-
nos de sua vida.
Os antigos egípcios usavarn a palavra ABUBONET para ex-
pressar o negativismo. Em seu idioma, significava a pessoa que "pet-
deu sua boa sorte dentro de um poço de âgua". Alguém que tinha
sido afetado pela inveja e que constantemente enfrentava problemas.
ABUBONET diziam os egípcios, era uma enferrnidade tão rris-
te e táo dramática que podia alé mesmo levar à morte alguém qr-re
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RolLand
Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria
que a
Agora, charnamos tal estado de negativismo' ou dizemos
p"rrJ^ acometida desse mal está " carregada ", porque tuclo
na sua AZUR
em casa'
uidu ,. rompe: perde seu trabaiho, nuncâ há dinheiro ENCONTRO E ELEVAÇAO
vida está
uprr.."--the problemas e nunca soluções' Toda a sua
ou
piri.rrUrau, pod" chegar a sofrer uma inflr-rência paranormal
até uma maldiçáo.
Como podemos nos encontrar? Como achar um caminho de
ABUBONET é uma erva daninha, uma praga que contlnua luz e de místical Como conseguir utna maior elevação e superar o
crescendo à nossa revelia. Destrói a economia, destrói o amor' cles-
apego que terxos às coisas materiais?
ffói a casa, destrói os filhos, destrói tudo' Muitas vezes nos sentimos ameaçados, como se estivéssemos
Por meio de forças místicas, os antigos egípcios
conseguiam der-
essa sabedoria sendo perseguidos numa selva, onde pessoas em quem anles confi-
rubar esse inimigo do homern' Hoje, conservamos
uma ávamos, hoje nos decepcionam... A essência desse problema é a
de mais de três *il u.ro, para proteger'nos do ABUBONEII'
dentro dele' forma de vida que levamos e a nossa moral. O hornem carece de
calarnidade que entra em um lar e perturba tudo princípios e espíritualidade. Faka-lhe humanismo e sensibilidade.
de sal marinho
Peia manúã, bem cedo, colocamos uma colher
em ASHGUJÁ Com tantas carências, ele se tornâ constantemente agressivo e ri-
sobre um pedaço de linho, nos concentrando
val dos que o cercam. Em permanente luta, tenta proteger-se e
ANEKET enquanto o envolvemos no recido'
atrás da por' defender-se dos outros.
lJrna vez f..hudo, colocamos o saquinho com o sal
Podemos re- Sem perceber, todos nós nos fazemos cúmplices desla situação,
ta de entrada de nossa casa, para sair o negativismo'
nos transformando em folhas secas que o rio leva. Gmos necessi-
petir esta prática Llma vez a cada fase da lua'
^ o ABUBONET é compreender um dos grandes
dade de sair desse conflito e buscar uma porta ou, ao lnenos, uflla
Co*pr.ender pequena janela para respirar ar pllro e fugirmos do caos.
males que mais afetam a nossa sociedacle'
Hoje, é provávelque o homem enfrente uma guerra com o seu
rneio, muito pior do que a que enfrentou em ouffos tempos em que
havia mais princípios, mais religiosidacle e mais crenças.
Muitas vezes eu me sinto arrasado por estâ sociedade. Mas, afi-
nal, parricipo clela. E, quanclo me olho, percebo que sou igual aos
outros. Então, eu digo: não pode ser! Eu cenho que ser diferente.
Esse é um problema que afeta a cada um de nós. Náo é falta de
personalidade, mas a grande necessidade de sobrevivência, dentro
de uma sociedade de consumo, com crenÇas, princípios e até mo-
ral convencionais.
Isso nos leva à perda de nossa identidade e do que autentica-
mente queremos r.r. É um conflito de todos os tempos, contra o
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Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria I
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Rolland
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Depois que vkem a luz, vocês faráo a grande meditaçáo.
Com AZUR, vocês iráo ter a sensaçáo de que estão levitando.
Concentrem-se nessa palavra até se perderern em suâ menLe, em
TOU BRUK
seu espírito. Vão sentir o vôo... a superação... PARA VISUALIZAR AS CORES DA
AURA
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Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria Rolland
reumático, urna nevralgia or-r ou[ra dor que não seja um problema
SHLISHIN ATOR crônico de saúde, podemos dirigir a energia ao lugar afetado.
Após a rnediraçáo, aplicamos os cledos indicador e médio da
PARA CRIAR ENERGIA E DIRIGI.LA rnão direita no lugar onde há a dor.
se acendemos urna veia para fazer esta experiência, o efeito é
muito mell-ior porque damos a ela um caráter místico e nossa alma
A ahna é o centro da vicla, é seu motor, se harmoniza.
Ao dialogannos corn nossa Alma através de um Dabraká, o "idio- Há um alívio da dor.
ma" que ela pode compreendeq desenvolvemos energia para con- Esta prática é para que vocês possam gera! essencialmente,
seguir o que desejamos, energia para fortalecer sua âura e, ao mesmo tempo, levá-la aos
Por exemplo, se o que queremos é uma maior força para nossa lugares onde haja necessidade.
aura, vemos que se pode obtê-la unindo-se a po[ência do Dabraká
a elementos cliferentes.
Se colocamos a mão direita em um recipiente de cobre e a es-
querda em outro recipiente, tarnbém de cobre, porém contendo
água, criamos uma polarização em nosso organismo, sem nenhurn
tipo de Dabraká.
Se a isto agregarmos um recipiente grande con[endo sai, no
qualapoiamos nossos pés descalços, formaremos o "triângulo egíp-
cio dos elernentos", obtendo assim uma maior força energética.
Em que tipo de recipiente colocamos o sal?
Pode ser de madeira, ferro, louça, ou cerâmica.
Enrão, nos posicionarnos corrr os pés sobre o sa[, a rnáo direita
apenas no cobre e a esquerda no cobre com água, e nos concentra-
rnos err SHLISHIN ATOR.
Para urn rnelhor resultado, devemos estar vestidos com roupas
de fibras naturais cle linho, lã ou algodáo. Gmos que evirar os
materiais sintéticos e as anilinas o que, lamentavelmente, é co-
.mum
encon[rarmos hoje em dia, já que a roupa, os calçados e até
a comida os con[êm. Vivemos em uln laboratório e, por mais que
queiramos, é difícil sair dele e viver naturalmente,
Fazemos a concentraçáo ern SHLISHIN ATOR durante
i
l alguns minutos. Depois, se tivermos alguma dor, um problema
!
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Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria
Rolland
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ÍlolLttrtcl
Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria
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Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria Rollan.d
tração; HASH AMAAT para que suas palavras sejam verdadei- conhecida de todas ?
ras. Depois, meditem em MISHELEI AfZADIK sete vezes. Sin' Mas havia outro canto de Heine, "O cavalo de fogo". O con-
tam-no sete vezes em seu coração. Assim, o êxito será garantido' ceito que demonstra em sua lírica, poderia aproximar-se à visão
de Ezequiel6 do Carro de Fogo. Nele, há algo de misterioso e aré
de rnágico, porque nos fala do simbolismo de um cavalo que
podia voar.
Ele o via quando estava deitado. Na escuridáo da noite, através
de sua janela, avistava ao longe uma luz no céu, que se movia e
que oferecia ao seu olhar todo o aspecto de um cavalo.
Depois daquela visáo, ele sentia surgir uma poesia.
Como podemos explicar isso? Que fenômeno é esse de um "Ca-
:, valo de Fogo" que podia inspirar um poeta?
Se percorrelnos a literatura alemá, em seu aspecto paranormal,
.-:i, ($,,=';:
.. fr.
tl esotérico ou místico, por assim diz"er, temos que mencionar Goethe.
LT
d» Um gigante que ninguém pôde superar. Ninguém pôde ser maior
do que Goethe e acrediro que se passarão anos até que apareça
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Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria Rolland
outro homern capaz de igualar-se a ele. Li suas obras, como Wertheq Mas, o mais interessante é que Schiller confessa que ao criar
Gotz Berlishinger e, em especial, Fausto, German e Dorotea e[c. sua obra-prima "Os bandidos", ele acendia uma vela e fazia uma
Em Fausto, vi como Goethe quis negociar corn o Diabo, com concenúação para inspirar-se.
Mefistófeles, e vender sua alma por causa da rnulher que ele amava. E possível que l-ivesse uma combinação de Kabala, já que foi um
Podernos nos perguntar por que quis {azê.-lo. Possivelmente, kabalista, essencialmente, um grande místico.
pensou: "para que me serve uma alma, se náo tenho a quem amar?" Náo sei se a combinaçáo que vou ensinar a vocês é a mesma
Or-r será que acreditava no destino, já que, em uma carta de que fazia Schiller. Mas vou ensinar um Dabraká para conseguir
'Werther
a Carlota, escreve palavras mui[o especiais: "eu não inspiração, para que o homem possa ser um criador. Tànto no tra-
creío em um a[ror que não seja um amor de destino", diz balho, como no plano ir-rtelectual e afe[ívo, criar é crescer e viver.
Goetl-re, e acrescenta: "porque um amor sern desrino é um amor O Dabraká é SHUMAT ADENE. Para praticá-lo, deve-se sen-
que nLrnca existitr." tar diante de uma vela acesa e, assim, permitir-se voar. Essa medi-
Quanta irnportâncía tem a profundidade deste gigante da lite- tação é uma ajuda em qualqr-rer plano da vida em que se coloque a
ralural Quanto nos ensina... mente e o coraçáo.
Para que nos serve a alma, se náo temos o amor?
Dentre os grandes escritores alemáes, podemos falar de Schiller,
qlle tamllém era um lírico e ao firesmo tempo um místico, um ad-
mirador cle Cervantes, um admirador da loucura qlle carregamos
dentro de nós e que é tão importante para nos identíficarmos colrr
os sonhadores. Schiller nos fala da "mulher de púrpura", assím era
chamada a rnulher dos seus sonhos.
Dizia que essa mulher chegava através do rúnel do tempo.
Que bonito encontrar "o túnel do tempo" numa época onde se
começava a adorar o Deus Razáo.
Essa rnulher vesticla de púrpura representava, para Scl-riller, a
magia. Dizia que, enquanto para outros autores apareciam sírnbo-
los que os faziam criar, para ele, a rnulher de púrpura era sua grân-
de Íbnte de inspiraçáo.
Com certeza, os críticos de literatura não deram muila impor-
tância a este conceito. Mas eu, como místico, busquei a sua essên-
cia e a encontrei na magia dessa mulher, que o comovia e o levava
além da razáo.
A última coisa que disse em seu leito de morte foi: "Se náo fosse
essa mulher que sempre vi, mas nunca conheci, o que seria de mim?"
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Da Kabala ao Kabaslt: Magia e Sabedoria Rolland
Um grande médico da dinastia XVIII, chamado Mern Ptah, Quero ensinar um Dabrakâ para quando nos sentirmos sobre-
continuador da Escola de Ptah Otep, recomendava a seus pacien- carregados, estressados, muito nervosos ou emocionaimente mal.
tes com tendência à obesidade, que se banhassem em água quente Para quando quisermos estar bem conosco e com os olltros.
com sal, durante meia hora, e depois se deitassem com muitas rou- A concentração é MU SHET Ela é muito anriga, poderíamos
pas para transpirar intensamente. Esta receita náo podia ser apli- dizer que ela vem das pirâmides.
cada em enfermos cardíacos. Podemos praticá-la em vários momentos do dia; à noite, para
Além desse tratamento, Mem Ptah aconselhava a prática de náo termos pesadelos e conseguirmos ter um bom descanso; antes
um Dabraká muito especial para cortar a ansiedade de comer' das refeições, para não gerar ou agravar uma gasrrite através de
A desconformidade consigo mesmo e a autocrítica geram uma nossos estados emocionais; ou pela manhá, antes de começarmos
grande ansiedade. Existe uma necessidade de ingerir algo constan- nossos afazeres e obrigações,
temente e de procurar uma auto-satisfaçáo através da cornida, já Viramos para o oriente e cruzamos os braços sobre o peito. Os
que faltam outras coisas. Muiras vezes, as carências ou insatisfa- homens devem estar com as pernas afastadas, e a mulher, unid:rs.
Fechamos os olhos. Podemos acender uma vela a nossa frente, se
ções no plano aferivo, na intimidade, buscam soluções na comida'
O Dabraká de Mem Ptah praticava-se à noite, antes de se dei- quisermos.
tar, clepois de um banho de purificaçáo 7, cruzando-se os braços Com uma vela, sempre temos companhia, o desconhecido nos
sobre o peito e rneditando-se em SHEMET APTU. acompanha. Esse algo ou alguém que muitas vezes nos ajuda e nos
orienta, e até mesmo nos salva, quando estamos frente a um perigo.
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Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria Rolland
ATISH ZIBEK
SENTIR A PESSOADE NOSSO DESTINO
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RolLand
Da Kabula ao Kabash: Magia e Sabedoria
SHU SHAT
REENCONTRO
zem que José o levou para o Egito, ulna vez que, à distância, queria
recordar seu pai e sua teffa.
SHU SHAT é para reencontrar um amigo que há muito teffIpo
náo vetnos.
Praticamos o Dabraká na posiçáo oriente, com os braços crüza-
dos sobre o peito. O homem com os olhos abertos e a mulher, fe-
chados, frente a uma luz.
Concentrados etn SHU SHAI colocamos o desejo guardado ern
nosso coração de reencontrar esse alguém que há muito não vetnos.
,9 lt:.
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Àó
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I
L
Da Kabala cLo Kabash: Magia e Sabedoria Rolland
ME AT ANE MISHALA
ORIENTAÇÁO PARA OS JOVENS ELABORAR SirUAÇÕsS QUE NOS DESTROEM
Este Dabraká é para os jovens que necessitam ter força para Em nossas vidas, exis[em situaçóes que gostaríamos de apagar
lutar contra a corrente que os arrasta para caminhos que r-ráo clese- no plano consciente, como também grandes traumas que estáo
jam seguir. alojados em nosso inconsciente.
ME AT ANE é para que eles possam se enconttar e conquistar À, ,r.r", queremos esquecer coisas que não conseguimos es-
um equilíbrio dentro de seus lares. quecer ou afrancar o peso de fatos que nos perseguem constante-
Muitas vezes, os jovens se distanciam de suas casas, porque náo mente.
suporlam determinadas situaçóes. Queremos superar um engano, uma frusrraçáo que não nos dei-
E às vezes, me pergunto: fogem de seus lares ou de si mesmos? xa viver em paz.
ME, ÂT ANÊ é um Dabraká apropriado para aqueles que se Podemos conseguir essa paz, esse esquecimento que tanto ne-
encontram clesorientados e até fugmdo de sua própria realidacle' cessi[amos, se dermos magia ao MISHALA, através da força de
A prática é feita fiente à luz de uma janela, enquanto há sol, ou nosso coração.
frente a uma vela. Os braços clevem se cruzar sobre o peito. O Todas as noites, antes de deitarmos, nos sentamos no cháo e
homem deve estar com os pés separados, e a mulher, juntos. frente a uma vela acesa, enlramos nesta profunda mística que che"
É um Dabraká muito antigo, pois, em todas as épocas, o jovem ga alé onde nem sequer imaginamos.
tem procurado encontrar a si mestrro e ser compreendiclo. Assim, nos concentramos; MISHALA, esquecimento,
MISHALA, paz, MISH ALA, um bálsamo para nossas feridas.
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Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoría Rolland
JOLEB AMITA
SAUDE
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Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria
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Da Kabala ao Kabàsh: Magia e Sabedoria Ilolland
t66 t6l
Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria Rolland
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Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria Rolland
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Da Kulttlt ao Kobuslt: Magiu e Subccloria Rolland
t]2 t73
Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria RoLland
É i*portr.rte
que a prática desse Dabraká seja feita uma vez por
semana, para dar harmonia e paz para nossa alma.
AJMU AMET virados para o oriente, írente a uma vela, realizamos a concen-
SUPERAÇAO DO MEDO DA MORTE traçáo AJMU AMET com os olhos abertos e sem pestanejaq como
se estivéssemos cheios de vida e de morte ao mesmo tempo.
Vida e morte em harmonia.
Existem momentos em nossa vida em que enftentamos situa-
Ções limiles, que podem nos transtornar emocionalmente, como,
por exemplo, antes de uma operaÇão.
Sentimos que devemos estar mais assistidos em nosso plano es-
piritual do que psicológico.
Devemos ter forças para enfrentar esles graves momentos, in-
clusive naqueles em que pensamos que podemos rnorrer,
O homem deve sentir a morte não como utn fim, mas colrro um
meio. Deve sentir que ela náo é apenas a decomposiçáo de urn
corpo, mas que há algo rnais.
É ,* dever enfrentá-la e perder esse temor inconsciente da
morte. Se vencermos esse medo, superaremos uma grande quanti-
dade de problemas em nossa psique.
A vida carrega uma existência de eternos conflitos. A morte é,
possivelmenre, a harmonia entre eles. É o .rr.o.rtro de um cami-
nho onde Deus talvez ponha uma pedra atrás da outra para que,
em cada uma delas, encontremos um sinal para chegarmos até Ele.
Este Dabraká tira o medo da morte, já que ela é uma transiçáo
que, cedo ou tarde, teremos qLle encarar. Oxalá, esse dia nos en-
contre com muita grandeza.
Se sentimos a morte com grandeza, sentiremos a vida cotn mais
altura. O homem que sabe morreÍ, sabe viver.
Esse grande medo pode nos afetar inconscientemente. Com o
pensamento, podemos criar uma enfermidade e até nosso próprio
final.
As fobias e as angústias de origem desconhecida que aparecem
ern nós, podem seç essencialmente, a tradução desse medo.
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Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria
Ralland
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Da Kabala ao Kabash: Magía e Sabedoria Roll«rtd
Tiatem de dar a seus filhos algo que não se rornpa, algo que não
seja para brincar. SHUMAJET ATI
O que náo vai se romper é o AIELET HANOJI, a comunicação
que os pais podem man[er com seus filhos através clo tempo. INTERPRETAR NOSSOS SONHOS
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Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria Rolland
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Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria Rollatd
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Da Kabala ao Kabash: Magia e
Sabedoria
tíoLtclnu
NU AT HEMSHEJ KAH
ELEVAÇÃO
UMA RESPOSTA
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Essa rneditaçáo é feita à noite, durante três a cinco minutos,
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Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria Rolland
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Da Kabala ao Kabaslt: Magia e Sabedoria Rolland
SHABATAI
CONTRA FORÇAS NEGATIVAS
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Da Kabatá ao Kabash: Magia e Sabedoria Roiland
ASHU LAJ
SEGURANÇA NO PLANO SEXUAL
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Da Kabala ao Kabash: Magh e Sabedoria Rolland
TU HE MID AI.{K
REJUVENESCIMENTO
t92 193
Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria Rolland
HANU SHAJ
PROTEÇAO CONTRA A INVE,JA
t94 195
Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria Rolland
BARAKA
PAZ PARA NOSSA CONSCIENCIA
t96 t9'1
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Da Kabala ao Kabash: Magia e Sabedoria
ír-
(1)
Sha Ab ltur- Cor-rhecimento do ritual de como viver. Antiga teoria de orde-
nar o ser humano de acordo coln as regras de atividade, nos mesmos horá' O Instituto Nefru - Sáo Pauio dedica-se, alravés de
rios, toclos os dias.
palestras e publicações, à divulgação e prática dos
(2)
Nefter- Antiga Sabedoria baseacla no conceito de concentraçáo do pensa' conhecimen[os ffansmitidos pelo Prof. Rollancl;
mento no que fazemos. A urente e o espítito , unidos a cada atividade que
o KABASH - Sabedoria dos Sacerdotes do Antigo Egito'
realizamos.
e sua prática mística, o DasRA«Á.
(3)
Niguen- Entonação musical repetitiva que se utilizava para entrar em tran§e
e eievaçáo.
Para informações ou para faTer parte de nosso caddstro e receber
(4) ' d nossd programação mensal, entre em con,tdto conosco.
Nesl-ramá-Alma.
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Polarização-Ver capítulo sobre a aura, Rur Dr. Jesuino Maciel, 1702 - Campo Belo - 04615-005
(6) SãoPaulo - SP - rel.; (011) 5535,1592
Ezequiel- Profeta bíblico,
(7)
Banho de Puriffcação- Realiza-se deixando a água correr pelo corpo durante
alguns minutos. Pode-se, tatnbém, praticar algum Dabraká durante o banho Vsite nosso site
como TASH LEJ, para descarregar a energia negativa. wwwroliand.com,br
(B)
Meer- Amot pâra os antigos egípcios. institutonefru @rolland.com, br
INÍTIÍUTO
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198
Principal sfmbolo do kabash.