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Santa Rosa
2017
LEOVANE RENATO SAWALISCH
Santa Rosa
2017
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
1 INTRODUÇÃO. ................................................................................................ 8
3 CONCLUSÃO.................................................................................................. 27
8
1 INTRODUÇÃO.
Para que tal proteção seja obtida com sucesso alguns dispositivos de segurança são ligados
na rede, estes equipamentos tem a função de se não evitar pelo menos reduzir os danos causados
por eventuais faltas, limitando as areas de falta de energia, atingindo assim um número menor de
consumidores e do mesmo modo protegendo equipamentos de maior importância econômica.
De uma forma geral pode-se dizer que este dispositivo atua como um sensor que recebe as
inforrmações da rede e analiza se elas estão dentro dos padrões pré estabelecidos para este sistema,
com base nessas informações ele envia sinais para os demais dispositivos de proteção fazendo com
que estes atuem em conjunto.
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2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA.
• Efetuar o isolamento da seção da rede sob defeito no menor tempo possível, reduzindo os
danos aos condutores e equipamentos existentes;
• Menor número de consumidores atingidos por defeitos.
Os requisitos que um sistema de proteção deve ter para operar de forma eficiente são:
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2.2 RELÉS.
Como citado anteriormente, os relés podem informar com maior precisão a localização da
falta com o objetivo de agilizar manutenção da rede e reduzir o tempo de interrupção do
fornecimento de energia.
Os relés podem ser classificados de acordo com a grandeza com a qual atuam (tensão,
corrente ou frequência) e também quanto ao tipo de funcionamento (eletromecânicos, estáticos ou
digitais).
Devido ao maior numero de recursos e a sua praticidade hoje vemos ser instalados às redes
em sua grande maioria relés digitais, embora ainda temos em nosso sistema os outros modelos
sendo usados a tendência é de que aos poucos sejam substituídos por estes mais modernos.
Os relés devem operar o mais rápido possível mantendo os princípios da sua seletividade e
proteção, quando instalados de forma coordenada com outros dispositivos ou até outro relé deve
haver um escalonamento dos tempos de atuação sucessivo dos componentes garantindo a atuação
prioritária da proteção do componente sob defeito e das suas sucessivas retaguardas.
Conforme o próprio nome sugere, têm como grandeza de atuação a corrente elétrica do
sistema. Isto ocorrerá quando esta atingir um valor igual ou superior ao ajuste previamente
estabelecido (corrente mínima de atuação). A função de sobrecorrente pode ser encontrada em relé
de tecnologia eletromecânica, estática e digital.
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Seja qual for a tecnologia do relé de sobrecorrente para que este tenha o comportamento
desejado é preciso que sejam analisadas as curvas características de operação, pois o equipamento
em questão sempre estará correlacionado a outros e para uma boa coordenação do sistema de
proteção, o ideal é que todos os reles tenham a mesma característica de inclinações das curvas.
Desta forma torna-se mais fácil obter a resposta desejada e garantir a correta operação dos
equipamentos para todas as correntes de curto-circuito do sistema.
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Os dispositivos mais utilizados para proteção contra os eventos de sobrecarga são os relés
térmicos. Também são utilizados outros tipos de relés: eletromecânicos, eletrônicos e digitais com
temporizações moderadas.
Os curto-circuitos são variações extremas de corrente que fluem no SEP. Se não forem
limitados no seu módulo e no tempo, danificam os componentes elétricos por meio dos quais são
conduzidos. Enquanto os tempos permitidos nos eventos de sobrecarga podem s chegar a vários
segundos (tempo de rotor travado pode ser tolerado em até aproximadamente 15 segundos
dependendo das características do motor), os tempos permitidos para duração dos curtos circuitos
não devem superar o valor de 2 segundos. Normalmente, devem ser limitados entre 50 e 1000 ms.
Os dispositivos de proteção devem ser extremamente velozes e os equipamentos de manobra, no
caso os disjuntores e religadores, devem ter capacidade adequada para operar em condições
extremas de corrente.
a) Capacidade de interrupção:
Os dispositivos mais utilizados para a proteção contra os eventos de curto circuito em baixa
e média tensão (em equipamentos de distribuição) são os fusíveis. Nos sistemas de potência os
reles são os dispositivos mais utilizados na eliminação dos curtocircuitos e podem ser
eletromecânicos, eletrônicos e digitais, todos eles graduados com temporizações muito pequenas.
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O relé é definido como sendo um dispositivo sensor que comanda a abertura do disjuntor
quando surgem, no sistema elétrico protegido, condições anormais de funcionamento. O modo
geral de atuação de um relé pode ser sintetizado em quatro etapas:
Nos itens seguintes será visto, inicialmente, informações sobre relés de sobrecorrente, e
depois, no capítulo 3, exempla-se a aplicação destes para proteção de sistemas primários de
distribuição.
Quanto ao tempo de atuação, os relés possuem curvas características de dois tipos: de tempo
definido e de tempo dependente, assim sendo:
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Figura 3 - Curvas características normalmente inversa (NI), muito inversa (MI) e extremamente inversa (EI).
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Essas curvas são definidas, por norma, a partir de equações exponenciais do tipo:
𝑘1 . 𝑇𝑀𝑆
𝑡=
𝐼 𝑘2
(𝐼 ) − 1
𝑠
Onde: 𝐾1 e 𝐾2 : constantes que, dependendo do valor recebido, irão definir os grupos (NI,
MI ou EI):
𝑰
Por norma, essas curvas são traçadas para valores do múltiplo ( 𝑴 = 𝑰 ) , variando,
𝒔
geralmente, de 1,5 a 20, em um sistema de eixos ortogonais com escala log x log.
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ligado para proteção de fase, as suas unidades são conhecidas como 50 e 51 de fases. No caso de
estar realizando a proteção de neutro ou terra, fala-se em unidades 50 e 51 de neutro ou terra.
A vantagem desse esquema é que, para qualquer tipo de curto-circuito, haverá, no mínimo,
dois relés sendo percorrido pela corrente de curto.
Atualmente, com o emprego de relés digitais, os quatro relés do esquema da figura acima
são substituídos por um único que realiza as funções 50 e 51 de fase e terra. Além disso,
desempenham outras funções tais como: medição de corrente, registros de dados, de perturbações,
etc. São conhecidos como relés de multifunções.
O ajuste de corrente mínima de operação deve ser limitado tomando o nível de curto-
circuito entre 80% e 90% da linha de transmissão a ser protegida.
A relação do TC (RTC) que alimenta um relé deve atender aos seguintes requisitos:
• A corrente nominal primária do TC deve ser maior do que a razão entre o curto-
circuito máximo (no ponto da instalação) e o fator de sobrecorrente do TC (FS).
Geralmente, FS=20.
𝐼𝐶𝐶,𝑀𝐴𝑋
𝐼𝑁,𝑃 ≥
𝐹𝑆
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𝐼𝑁,𝑃 ≥ 𝐾. 𝐼𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎,𝑚𝑎𝑥
A máxima corrente de carga a ser considerada deverá levar em conta duas situações:
𝑘. ∑𝐼𝐶𝐴𝑅𝐺𝐴,𝑀𝐴𝑋
𝐼𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒 ≥
𝑅𝑇𝐶
𝑘. 𝐼𝐶𝐴𝑅𝐺𝐴,𝑀𝐴𝑋
𝐼𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒 ≥
𝑅𝑇𝐶
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𝑎% 𝑛
𝑘 = (1 + )
100
c) A corrente mínima de atuação deverá ser ajustada num valor menor do que a
corrente de curto-circuito bifásico dentro da sua zona de proteção, incluindo sempre
que possível os trechos a serem adicionados quando em condição de manobras
consideradas usuais.
𝐼𝐶𝐶,2𝜃(𝑁𝑂 𝐹𝐼𝑁𝐴𝐿 𝐷𝑂 𝑇𝑅𝐸𝐶𝐻𝑂)
𝐼𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒 ≤
𝑅𝑇𝐶
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Conforme os critérios anteriores, os relés de fase e neutro devem ser sensíveis ao menor
curto-circuito mínimo no final do trecho dentro de sua zona de proteção. Geralmente devido a carga
do circuito nem sempre é possível atender a esta condição, portanto recomenda-se instalar elos-
fusíveis, seccionalizadores, ou religadores na rede para diminuir o trecho protegido.
As unidades instantâneas dos relés de fase e neutro não deverão ser sensíveis aos curtos-
circuitos localizados após o primeiro equipamento de proteção instalado a jusante.
3 𝑎 8. 𝐼𝐶𝐴𝑅𝐺𝐴<𝑀𝐴𝑋
𝐼𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒 ≥
𝑅𝑇𝐶
𝑓𝑎 . 𝐼𝐶𝐶,3𝜃,𝑛𝑜.𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜.𝑝𝑟𝑖𝑚.𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝.𝑗𝑢𝑠𝑎𝑛𝑡𝑒
𝐼𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒 ≥
𝑅𝑇𝐶
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3 𝑎 8. 𝐼𝐷𝐸𝑆𝐸𝑄.
𝐼𝐴𝑇,𝐼𝑁𝑆𝑇 ≥
𝑅𝑇𝐶
𝑓𝑎 . 𝐼𝐶𝐶,𝜃𝑇,𝑛𝑜.𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜.𝑝𝑟𝑖𝑚.𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝.𝑗𝑢𝑠𝑎𝑛𝑡𝑒
𝐼𝐴𝑇,𝐼𝑁𝑆𝑇 ≥
𝑅𝑇𝐶
Vale salientar que quando as unidades 51 permitem ajustes de tempo de atuação, como é o
caso dos relés digitais, os critérios das Equações 3.10 e 3.12 podem ser alterados para permitirem
que atuem para faltas dentro dos trechos protegidos por equipamentos temporizados, desde que
haja seletividade.
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4𝑀𝑉𝐴
𝐼𝑛 = = 100𝐴
√3 × 23𝑘
7𝑘𝐴
𝐼𝑐𝑐 = = 350𝐴
20
𝐹𝑠 = 20 (Fator de sobrecorrente)
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• Unidade 51F
(%)
𝐾 = 𝑡𝑥 = (1 + ( ))^𝑛 = 1,12%
100
100 2,5𝑘
1,12 ∗ < 𝑖𝑎𝑗 <
80 80
𝑡𝑎𝑝𝑒 = 3
𝑖𝑐𝑐2
𝑀= = 10,4
80 × 3
𝑘 ∗ 𝑖𝑛 𝑖𝑐𝑐2
< 𝑖𝑎𝑗 <
𝑟𝑡𝑐 𝑅𝑇𝐶
• Ajuste 51-N
𝑘𝑛 ∗ 𝑖𝑛 𝑖𝑐𝑐𝑓𝑡𝑚𝑖𝑛
< 𝑖𝑎𝑗 <
𝑅𝑇𝐶 𝑅𝑇𝐶
𝑡𝑎𝑝 = 1
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𝑖𝑐𝑐𝑓𝑡𝑚𝑖𝑛 1,3𝑘𝐴
𝑀= = = 16,25
𝑅𝑇𝐶 × 𝑡𝑎𝑝 80 × 1
𝑘𝑛 ∗ 𝑖𝑛 𝑖𝑐𝑐𝑓𝑡𝑚𝑖𝑛
< 𝑖𝑎𝑗 <
𝑅𝑇𝐶 𝑅𝑇𝐶
• Dimensionar TC
𝑖𝑛 = 301,22𝐴
7𝑘
𝑖𝑐𝑐 = = 350
20
𝑡𝑐 = 400: 5 = 80
𝑡𝑎𝑝 = 5
Cálculo do múltiplo:
2500
𝑀= = 6,25
80 × 5
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25
𝑘 ∗ 𝑖𝑛 𝑖𝑐𝑐2
< 𝑖𝑎𝑗 <
𝑅𝑇𝐶 𝑅𝑇𝐶
1,12 ∗ 301,22 5𝑘
< 𝑖𝑎𝑗 <
80 80
𝑘𝑛 ∗ 𝑖𝑛 𝑖𝑐𝑐𝑓𝑡𝑚𝑖𝑛
< 𝑖𝑎𝑗 <
𝑅𝑇𝐶 𝑅𝑇𝐶
0,2 ∗ 301,22 2𝑘
< 𝑖𝑎𝑗 <
80 80
𝑡𝑎𝑝 = 1
Cálculo do múltiplo:
𝑖𝑐𝑐𝑓𝑡𝑚𝑖𝑛 2000
𝑀= = = 25
𝑅𝑇𝐶 × 𝑡𝑎𝑝 80 × 1
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𝑘𝑛 ∗ 𝑖𝑛 𝑖𝑐𝑐𝑓𝑡𝑚𝑖𝑛
< 𝑖𝑎𝑗 <
𝑅𝑇𝐶 𝑅𝑇𝐶
0,2 ∗ 301,22 2𝑘
< 𝑖𝑎𝑗 < /
80 80
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3 CONCLUSÃO
Após realizar as simulações propostas, foi possível verificar os efeitos dos distúrbios sobre
as cargas e rede elétrica. Além disso, é possível compreender o desbalanço de tensões a partir das
defasagens de entrada do sistema.
Além disso foi possível fazer a análise do comportamento das cargas, variando a tensão de
entrada. Assim, nesse caso é possível ver que quanto maior for o desequilíbrio de tensão maior será
aparecimento de harmônicas no sistema.
Em alguns casos pode-se analisar que as cargas não lineares acabam causando deformações
no sinal de tensão, aumentando assim as taxas de distorção de harmônicas de tensão e de corrente.
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