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Sumário
1. Introdução
2. Principais elementos de uma pequena barragem de terra
Portanto, nada mais pertinente que os orgãos responsáveis pela gestão dos
recursos hídricos em níveis federal, estadual e de bacia hidrográfica estimulem
e facilitem a construção de pequenas barragens nas propriedades rurais
objetivando o uso múltiplo da água na bacia.
2.1
Maci
ço
ou
aterr
o
(1)
C = l argura da crista da barragem (m);
H = altura da barragem (m).
2.3 Crista
do maciço
2.4 Base
do maciço (2)
em que,
C = largura da crista da barragem (m);
Zm = projeção horizontal no talude de
montante;
Zj = projeção horizontal no talude de
jusante;
H = altura da barragem (m).
2.5
Espelho
d’água
2.6
Borda Distância vertical entre o nível da água, quando a represa
livre
estiver cheia, e a cri sta do maciço ou do aterro. Normalmente
ou
folga adota-se, como mínimo, o valor de 1,0 metro.
Figura 8 - Borda livre ou folga em duas pequenas barragens de
terra
2.9
Drenos
3. ESTUDOS HIDROLÓGICOS
Os estudos hidrológicos representam o conhecimento das variáveis hidrológicas
como as vazões máxi mas, médias e mínimas nas seções fluviais dos cursos de
água. Na prática as duas variáveis hidrológicas mais relevantes utilizadas no
dimensionamento de pequen as barragens de terra, cujas estimativas
representam um gargalo na literatura especializada, são a vazão máxima de
cheia e o volume de armazenamento necessário a regularização de uma
determinada vazão, em uma região hidrográfica.
A metodologia proposta nes se roteiro está alicerçada nos estudos hidrológicos
desenvolvidos no âmbito do programa de pesquisa e desenvolvimento
HIDROTEC ( http://www.hidrotec.ufv.br/metodologia_resultados.html ) e no
“Atlas Digital das Águas de Minas”
(http://www.atlasdasaguas.ufv.br/exemplos_aplicativos/exemplos_aplicativos_h
ome.html).
3.2a) Extravasamento por canal lateral com declividade e vertedor com escada
de dissipação de energia;
3.2b) Extravasamento por canal lateral sem declividade e vertedor com escada
de dissipação de energia;
(3)
Como a vazão (Q) é igual ao produto da área (A) pela velocidade (V), tem -se
que
(4)
(5)
(7)
(8)
em que,
V = velocidade da água no canal (m/s);
n = coefi ciente de rugosidade de Manning;
R = raio hidráulico (m);
I = declividade do canal (m/m);
Q = vazão máxima de cheia (m 3 /s);
A = área molhada (m 2 );
P = perímetro molhado (m);
b = largura da base do canal (m);
h = altura máxima no canal (m); e
z = incli nação dos taludes de acordo com a estabilidade do canal.
Canais de terra,
retilíneos e 0,017 0,020 0,0225 0,025
uni formes
Canais abertos em
rocha, lisos e 0,025 0.030 0,0330 0,035
uni formes
Canais curvilíneos e
0,025 0,025 0,0275 0,030
lamosos
Canais com leito
pedregoso e
0,025 0,030 0,0350 0,040
vegetação nos
taludes
Canais com
revestimento de 0,012 0,014 0,016 0,018
concreto
Velocidade
Tipo de canal
(m/s)
A lâmi na máxima de água a verter sobre a soleira pode ser calculada por meio
da equação:
(9)
em que,
hsol = altura de água sobre a soleira (m);
Qmax = vazão máxima m 3 /s; e
b = largura do vertedor (m).
(10)
(11)
em que,
l S O L = espessura da parede do vertedor (m).
A soleira afogada deve ser construída com pedras soltas, para ser permeável à
água. O materi al para a construção da soleira deve ser determinado,
considerando a velocidade média do escoamento sobre ela.
(12)
em que,
vsol = velocidade média de deslocamento da água (m/s) sobre a parede da
soleira, considerando -se os valores apresentados nas Tabelas 4, 5 e 6.
Como a cota de fundo do canal extravasor corresponde ao nível de água normal
do reservatório, há a necessidade do dimensionamento de uma escada de
dissipação de energia ( Figura 17), para proteção do local de restituição das
águas vertidas para o rio. Recomenda -se que o comprimento de cada degrau
seja, no mínimo, o dobro de sua altura. Essa prot eção deve acompanhar a
topografia do terreno natural .
Figura 17 - Escada de dissipação de energia
(13)
b) Fi xar uma i ncli nação dos taludes que garanta a estabilidade das margens,
atendendo aos valores apresentados na Tabela 2.
d) Cal cular a largura do vertedor que, por sua vez, é idêntica à do canal
extravasor;
g) Escol her o material que irá capear o vertedor (Tabela 4), com base na
velocidade de escoamento calculada, de forma a minimizar a erosão do leito e
das laterais;
0,005 a
Lodo 0,15 a 0,20
0,05
0,05 a
Areia Fina 0,20 a 0,30
0,25
0,25 a
Areia Média 0,30 a 0,55
1,00
Areia 1,00 a
0,55 a 0,65
Grossa 2,50
Pedrisco 2,50 a
0,65 a 0,80
fino 5,00
Pedrisco 5,00 a
0,80 a 1,00
Médio 10,00
Pedrisco 10,00 a
1,00 a 1,20
Grosso 15,00
Cascalho 15,00 a
1,20 a 1,40
Fino 25,00
Cascalho 25,00 a
1,40 a 1,80
Médio 40,00
Cascalho 40,00 a
1,80 a 2,40
Grosso 75,00
75,00 a
Pedra Fina 2,40 a 2,70
100,00
Pedra 100,00 a
2,70 a 3,50
Média 150,00
Pedra 150,00 a
3,50 a 3,90
Grossa 200,00
Pedra
200,00 a
Grande 3,90 a 4,50
300,00
(bloco)
Grau de Muito
Pouco Muito
pouco Compactad
compactaçã compactad compactad
Materia compactad o
o o o
l o
Obs: Para canais com lâmina di ferente a 1 m, ver Tabela 6 para correção dos
valores das velocidades máximas admissíveis.
Lâmina
média 0,3 0,5 0,75 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
(m)
Fator de
correção 0,8 0,9 0,95 1,0 1,1 1,1 1,2 1,2
(Fc)
(b) Detalhe da
(a) Vista lateral da (c) Vista superior da
construção da base da
construção da base da escada após revestimento
escada com degraus –
escada de concreto
inicio revestimento
(14)
em que,
Z = desnível geométri co entre o fundo do canal extravasor e a extremidade
final da rampa extravasora, m;
Y0 = altura da água no canal extravasor, m;
V0 = velocidade de escoamento no canal extravasor, m/s;
Y 1 = altura da água no fi nal da rampa extravasora, m.
(16)
No caso em que se conhecem os valores da profundidade de jusante (y 2 ) e o
tipo de escoamento (Fr 2 ), o valor de y 1 é dado por:
(17)
(18)
(19)
em que,
P = perímetro do círculo maior (¶d); e
H1 = diferença de ní vel entre a lâmina d’água e a superfície de entrada da
tulipa (m).
Sendo a demanda constante ao longo do tempo ela será denotada por X. Pelo
princípio de conservação de massa tem -se:
(20)
ou seja, o armazenamento inici al no açude (S 0 ), somado aos deflúvios afluentes
ao açude durante um período de N intervalos de tempo (q t ), deve ser igual à
soma das descargas retiradas do açude neste mesmo período, dada pelo
produto (N.X), mais o armazenament o final (S f ). Supondo que o armazenamento
inicial é idêntico ao fi nal, ou que a diferença entre eles é pequena diante da
soma das afl uências, tem -se:
(21)
(22)
(23)
As diferenças acumuladas obtidas pela equação 23 mostram os acréscimos ou
decréscimos dos armazenamentos no açude.
(24)
em que,
V - o volume; e
Q - vazão.
(25)
(26)
em que,
Qmlp - vazão média de longo período.
A função f 1 da equação 24 resulta numa função adimensional do tipo:
(27)
Com base nos valores obtidos da simulação pode -se ajustar uma função do tipo
cujos parâmetros a e b s ão obtidos por mínimos quadrados
(28)
(29)
(30)
4) fi nalmente, o volume em hectometro cúbico (10 6 m³) é obtido aplicando -se:
(31)
(32)
(33)
Comentário: No programa computacional de regionalização hidrológica, RH
versão 4.0, foi desenvolvido um procedimento computacional para a
regionalização das curvas de regularização, conforme metodologia apresentada.
Para o traçado das curvas de regularização individ uais, o programa identifica na
série histórica de cada estação fluviométrica os valores da vazão mínima e da
média e, a seguir, divide este intervalo em quinze pontos eqüidistantes.
Considerando este procedimento na estimativa da capacidade de regularizaçã o,
recomenda-se utilizar valores de (q/Qm)/100 dentro da faixa em que foi
ajustada a curva regional.
Exemplo de aplicação
Estimativa do volume de armazenamento para garantir uma vazão a ser
regulari zada de 400 L/s. As informações hidrológicas foram extraíd as da
Consulta espacial: "Modelos ajustados por curso d'água" válidos para o rio
Turvo Sujo, localizado na bacia do rio Piranga/Doce (Figura 13) .
Dados
Procedimentos:
1) Adimensionali zar a vazão a ser regularizada: m = (Q r e g / Q m l p ). 100
(34)
m = (1,16/4,50).100 → m =
25,78
(35)
(40)
em que,
Vu = volume útil armazenado, m3;
S0 = área da curva de nível de ordem 0, m 2;
S0 = área da curva de nível de ordem 0, m 2;
h = diferença e cota entre duas curvas de nível, m ( Figura 22).;
Figura 22 – Perfil longitudinal da bacia de acumulação
(41)
em que,
H = altura da barragem, m;
hn = altura da lâmina de água normal, m;
he = altura da lâmina de água no extravasor, m;
f = folga, m.
O valor da altura da l âmina de água normal (h n ) é determinada, maioria dos
casos, em função do volume de água a ser armazenada. Em outras situações a
altura no ní vel normal é determinada em função de limitações ou razões
específicas de cada l ocal. No caso de volume mínimo a ser acumulado, a
profundidade normal é determinada p ela cota da curva de nível que possibilita
um volume acumulado igual ou maior ao necessário ( Tabela 6). O valor da
folga pode ser obtido em função da lâmina d´água ( Tabela 7).
Volume Volume
Curvas de
Área (m 2 ) entre acumulado
nível
curvas (m 3 ) (m 3 )
S0
S1
S2
S3
...
Sn-1
Sn
Profundidade
0,2 0,5 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0
(m)
(42)
em que,
h0 = altura da onda, m;
L = maior dimensão da represa a partir da barragem, km.
(43)
em que,
D = diâmetro da tubulação, m;
Q = vazão escoada
C = coeficiente de rugosidade de Hazen -Williams (Tabela 7)
J = perda de carga uni tária m/m.
1 Cimento-amianto 140
8 Plástico 140
(44)
em que,
Vol a c = volume acumulado, m3;
T = tempo para esvaziamento da represa, s;
Q n = vazão média, m 3 /s .
O esvaziamento da represa é feito sob carga variável, isto é, carga máxima no
início e mí nima no fim do esvaziamento. A fim se simplificar os cálculos, usa -se
uma carga média, que é igual à altura da lâmina de água acima do desarenador
dividida por 2. Portanto, para determinar a perda de carga unitária na
tubulação do desarenador divide -se a carga média pelo comprimento dessa
tubulação. Geralmente, adota -se como comprimento do desarenador o próprio
comprimento da base da barragem. Então:
(45)
em que,
Hd = altura da lâmi na de água acima do desarenador, m;
B = base da barragem ou comprimento do desarenador, m.
4.1.13 Uso da água por gravidade – sempre que possíve l, escolher locais de
posicionamento da barragem que venham a possibilitar o uso da água por
gravidade. O bombeamento ou elevação mecânica da água só devem ser
utilizados quando for i mpossível o uso da gravidade;
a) 30m (tri nta metros), para curso d'água com largura inferior a 10m (dez
metros);
b) 50m (ci nqüenta metros), para curso d'água com largura igual ou
superior a 10m (dez metros) e inferior a 50m (cinqüenta metros);
c) 100m (cem metros), para curso d'água com largura igu al ou superior a
50m (ci nqüenta metros) e inferior a 200m (duzentos metros);
e) 500m (qui nhentos metros), para curso d'água com largura igual ou
superior a 600m (seiscentos metros);
a) 15m (qui nze metr os) para o reservatório de geração de energia elétrica
com até 10ha (dez hectares), sem prejuízo da compensação ambiental;
e) 100m (cem metros) para reservatório natural de água sit uado em área
rural, com área superi or a 20 ha (vinte hectares);
XI - em vereda.
I - de utilidade pública:
e) Barramentos em cascata.
Sugere -se, então, que o empree ndedor rural faça, de forma simplificada ,
um plano de segurança da barragem sob sua responsabilidade, para ser
utilizado durante toda vida útil da obra hidráulica. Esse plano deverá conter
basicamente dois procedimentos ou inspeções periódicas a serem realizadas
com frequência: a) monitoramento no maciço da barragem e b) monitoramento
na bacia de contribui ção do barramento. De periodicidade semestral para o
período seco e semanal para o período chuvoso, podendo ser aplicadas
diariamente em caso de chuvas i ntensas, ou quando observados
comportamentos anormais em qualquer dos diversos setores da barragem que
possam afetar potencialmente a segurança da barragem.
Reconstrução do
maciço e
Cheia superior a Inundações a reavaliação dos
Ruptura do estudos
capacidade do jusante da
maciço
extravasor barragem hidrológicos
utilizados no
dimensionamento
do extravasor
Rebaixa mento da
linha de saturação
Má qualidade do
material (solo) de forma que esta
utilizado na fique contida no
Erosão e perda
construção do maciço maciço da
Surgênci a no significativa de
ou deficiência no barragem. Ação
talude de parte do maciço
processo de
jusante no local de corretiva através
construção do maciço
afloramento da construção de
sem controle de
compactação e um aterro
umidade adicional e/ou
construção de um
dreno de pé.
Construção de um
Trincas tapete
longitudinai s impermeável à
Perigo.
sobre o Percolação (fundação montante do
Rompimento do
coroamento com extrato
maciço da maciço
(período de permeável)
barragem objetivando o
construção da
barragem) controle do fluxo
na fundação da
barragem
a)- Controlar
roedores/insetos
para prevenir
Buracos, túneis e maiores danos;
cavernas são Os buracos b)- Remover
causados por animais podem reduzir os roedores/insetos.
Ação de roedores e i nsetos. caminhos de Determinar o
roedores e Certos habitats, com percolação da exato local dos
insetos buracos e a
alguns tipos de água e evoluírem
(formigas e extensão do túnel.
cupi ns) plantas e arvores para um "piping"
próximos ao e mesmo a Remover o habitat
reservatório ruptura da e reparar danos;
encorajam estes barragem. c)- Tampar
animai s/insetos. buracos existentes
com solo-cimento
ou calda de
cimento.
Controle da erosão
após o canal
extravasor
objetivando
Poder erosivo do
reduzir o excesso
escoamento das águas
de energia à níveis
das cheias a serem
compatíveis e
restituída aos cursos
Perigo. Ruptura suportáveis pelas
d’água em cotas mais
Erosão do canal condições de
regressiva à baixas daquela do extravasor e montante.
jusante do canal extravasor. comprometimento
Avaliação e
extravasor Motivo: estruturas da estrutura do
maciço. dimensionamento
dissipadoras de
do tipo de
energia, mal
dissipador mais
projetadas/executadas
adequado para o
ou até ausência dessa
local: escada de
estruturas.
dissipação, rampa
de blocos, bacias
de dissipação
convencionais, etc.
Controle de
deslizamento de
Controle de encostas marginais
erosão e Movimentação por meio da
Focos de erosão
instabilidade (elevação ou adequação da
no talude e
das encostas rebaixamento) rápido
assoreamento do declividade do
nas margens do ní vel do
reservatório talude mais
do reservatório
reservatório recomendada para
o tipo de solo e
movimentação do
nível freático
Erosão e
instabilidade Reintegração do
dos solos na canteiro de obras
Erosão na “área
“área de à paisagem local.
Desmatamento e de empréstimo” e
empréstimo”
retirada de solos assoreamento do Através da
utilizada para
reservatório remodelação do
construção do
maciço de terreno,
terra eliminando bacias
de estagnação de
água, atenuando
taludes íngremes e
reordenando a
configuração do
terreno, de forma
a reintegrar o
local à paisagem,
evitando, ao
mesmo tempo, o
desenvolvimento
de processos
erosivos. Deve -se
realizar o
recobrimento da
superfície com
solos férteis,
utilizando-se para
isso aqueles
inicialmente
removidos da
primeira raspagem
das jazidas, rico
em matéria
orgânica e
contendo a
camada superficial
da terra
Controlar o uso de
Consumo fertilizantes e
Presença no
significativo de
reservatório de pesticidas na bacia
oxigênio
grandes quantidades de contribuição,
dissolvido na
de nutrientes oriundos
água podendo principalmente em
Proliferação da utilização intensiva
comprometer a áreas de cultivo de
de plantas de fertilizantes,
qualidade da
aquáticas defensivos agrícolas e culturas anuais.
água do
águas residuárias Retirada do
reservatório,
geradas na bacia de
inclusive, excesso de plantas
contribui ção da
proporcionando aquáticas do
barragem
sua eutrofização.
espelho d’água do
reservatório.
Cultura Milho
Fonte: ATLAS,2011
Figura 2 – Seqüência de passos utilizada para acessar a seção fluvial de
interesse no ribeirão Marrecos (afluente da margem direita do rio Bagagem)"
Solução
Com base na topografi a do local previsto optou -se pela construção de um canal
extravasor, em terreno firme, lateral ao corpo da barragem, do tipo
“extravasamento por canal lateral com declividade moderada”.
Valores do coeficiente de
rugosidade “n” de Manning
(Canais com leito pedregoso e n = 0,025
vegetação nos tal udes - Tabela
1)
Cálculos:
1° Etapa: Estimativa do valor da área do canal
então A = 23,77 m 2
2° Etapa: Estimativa da base do canal
equação 7: tem-se
23,77 = (b + 1. 1,5). 1,5 b = 14,35 m será arredondado para b =
14,50 m;
3° Etapa: Estimativa da declividade do canal.
No presente estudo tem -se uma demanda de 185,20 L/s ⇉ maior que 30%
Q7,10 (52,62 L/s) e menor que a vazão máxima possível de ser regularizada
(≅70% da Qmlp = 1.227,80 L/s).
Fonte: ATLAS,2011
70% da Q 7 , 1 0 = 0,12
Vazão residual*
m 3 /s
Comentário
Para determi nação da bacia hidráulica de armazenamento capaz de suportar o
volume a ser regularizado será utilizado a relação “cota versu s área de
inundação” e “cota versus volume de acumulação” obtida na seção n° 8 do
Exemplo Aplicativo n°6 – Simulação de um reservatório para abastecimento de
água potável . A Figura 11 apresenta o gráfico da “cota versus área de
inundação” e “cota versus volume de acumulação”, enquanto a Tabela
2 apresenta os dados utilizados na determinação da bacia hidráulica de
armazenamento e da altura da barragem (cota do volume de acumulação) para
a seção fluvial de i nteresse.
Figura 11 - Cota versus área de inundação e cota versus volume de acumulação
Bacia hidráulica de
armazenamento*
Volume de
(Características topográficas da
acumulação
Cota região)
(Q r e g = 0,31 m 3 /s
Demanda Irrigação)
Área do espel ho Volume de
de água acumulação
m m2 m3 (m 3 )
0 0 0
1 20.608 19.858
2 52.554 81.360
151.392
2,5 71.038 128.110
Conclusão:
A bacia hidráulica de armazenamento identificada de acordo com as
características topográficas da seção fluvial selecionada apresenta uma cota de
2,80 metros, um volume de acumulação de 161.333 m 3 e uma área de espelho
d’água de 82.788 m 2 (8,28 ha).
5ª A) Crista do maciço
As i ncli nações dos tal udes utilizadas serão de 2,5:1 e 2:1 para os taludes de
montante e jusante, respectivamente. A base do maciço (B), é então calculada
pela Equação 2, onde tem -se:
6ª ETAPA: DIMENSIONAMENTO DO DESARENADOR
Dados:
161.333
Volume acumulado aci ma desarenador ( Tabela 2)
m3
4 dias (4
x 24 x 60
Tempo previsto para esvaziamento represa
x 60 =
345.600s)
Solução
9. BIBLIOGRAFIA
ATLAS digital das águas de Minas; uma ferramenta para o planejamento e
gestão dos recursos hídricos. Coordenação técnica, direção e roteirização
Humberto Paulo Eucl ydes. 2. ed. Belo Horizonte: RURALMINAS; Viçosa, MG :
UFV , 2007 . 1 CD-ROM. ISBN 85-7601-082-8. Acompanha manual.
________________________________
Fonte: EUCLYDES et al . (2011g)