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INTRODUÇÃO
Desde a proclamação da independência a mulher vem tendo uma trajectória quase silenciosa
rumo a uma mudança no seu modo de agir e pensar. Seus novos pensamentos e suas acções têm
causado impacto na formação da família, nas estruturas de apoio domésticas e principalmente na
sociedade.
A partir disso, surge uma nova visão em relação à actuação delas no mercado de trabalho,
desencadeando mudanças culturais nas organizações e ampliando possibilidades de novas
conquistas. Mesmo ao longo desses anos com conquistas e mudanças, é incontestável que ainda
há um elevado grau de discriminação, preconceito e principalmente no que se refere à
desigualdade salarial e sociais entre homens e mulheres.
O desenvolvimento do tema proposto apresenta-se de forma a demonstrar a crescente
transformação e evolução do papel da mulher no mercado de trabalho de Segurança privada em
contrapartida com as diferenças e desigualdades junto ao homem.
A ascensão, importância e a evolução da mulher em seu papel na sociedade merecem especial
atenção.
O emprego de segurança é o que mais desigualdades sociais de género se verifica em
Moçambique, apesar da contratação de algumas mulheres para este tipo de trabalho, verifica-se
que ainda há um trabalho a se fazer para maior inclusão da ala feminina neste ramo de emprego.

Problematização
A igualdade entre mulheres e homens é um dos princípios fundamentais desde o seu início. No
entanto, na cidade de Maputo, no que diz respeito ao aparelho de estado registar-se um equilíbrio
entre mulheres e homens nos cargos que implicam posições da tomada de decisão, sejam elas do
foro político e /ou económico, mas este . No que diz respeito ao nível político, os postos de
posição mais elevada têm sido desempenhados maioritariamente por homens.
As empresas de segurança na cidade de Maputo, tende se a masculinização da força de trabalho
em relação ao outro género, com particular destaque para a empresa G4S, nesta empresa verifica-
se que os trabalhos menos remunerados são os reservados as mulheres e estas participam em
menor numero em relação aos homens, os cargos de chefia são maioritariamente concertados nos
trabalhadores de sexo masculino.
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No que diz respeito ao nível social, o sexo feminino sofre ainda do estereótipo de que a mulher é
quem deve exercer os cuidados familiares, seja dos filhos ou pessoas a cargo sacrificando a sua
carreira profissional, enquanto o homem pode exercer livremente o seu direito ao trabalho e
carreira e que esta não esta apta para exercer trabalhos a nível de segurança. Assim sendo,
podemos assentar que a sub-representação da mulher nos processos de tomada de decisão cria
desigualdade entre ambos os sexos, pondo em causa o exercício dos seus direitos fundamentais,
bem como a expressão plena da sua liberdade. Diversos estudos do género indicam que as
mulheres se comportam e se controlam diferentemente dos homens. Tendem a centrar-se mais
sobre uma perspectiva a longo prazo.
Tendo em conta o explanado, coloca-se a seguinte pergunta de partida: O que leva a
desigualdade social entre género na Empresa G4S?

Justificativa
A escolha do tema se deu pelo fato de toda uma evolução e constantes mudanças no cenário
mundial e do nosso país, e ainda há uma grande e incontestável desigualdade social entre
géneros, além da discriminação sofrida por muitas mulheres pelo simples fato de ser
consideradas sexo frágil. Com o tema proposto, desejamos apresentar um novo olhar sobre a
figura feminina, mostrando que a mulher tem unido forças para vencer os obstáculos e
avançarem para ocupar cargos até mesmo de altos escalões e conquistarem o que elas têm por
direito. Mostrar também que existem desigualdades sociais e salariais que são discrepantes e
apresentar as perspectivas para um futuro melhor.
Estão se preparando muito bem e sua participação envolve os sectores e já estão presentes no
comando de cargos de chefia de grandes empresas. E com essa pesquisa, esperamos contribuir
para que leis e mudanças sejam feitas em benefício das mulheres no mercado de trabalho e
ajudar a combater as desigualdades sociais e salariais entre homens e mulheres, mostrando que a
mulher não é uma variação do homem, e sim de fato, é diferente.
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Objectivos

Objectivos gerais
Dentre os objectivos gerais do trabalho destacam-se:
 Analisar as diferenças de acesso ao emprego entre mulheres e homens nas mesmas
profissões na empresa G4S.

Objectivos específicos
 Analisar as desigualdades e diferenças sociais por género na empresa G4S.
 Investigar os níveis das desigualdades sociais na empresa G4S;
 Contribuir para um esclarecimento e transformação da capacidade da mulher no mercado
de trabalho.

Pergunta de Pesquisa
A problemática principal do trabalho é:
 Quais são os factores que determinam as desigualdade de género no acesso de emprego
na empresa G4S?

Hipóteses
A empresa G4S verifica-se a diferença do género no acesso ao emprego na G4S é determinado
pelo estereótipo que os dirigentes tem para com o sexo feminino na realização de algumas
actividades que eles determinam que são de homens.
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Capitulo I

CAPÍTULO I: MARCO TEÓRICO

Teoria de Base

A Teoria marxista tem tradicionalmente assumido que as assimetrias sexuais se devem


basicamente às desigualdades de classe e, no mundo de hoje, ao sistema capitalista. À
desigualdade sexual subjaz a divisão sexual do trabalho como uma das formas da divisão social
do trabalho, a qual, embora variável consoante o modo de produção dominante, constitui a base
de explicação das desigualdades sociais, designadamente das desigualdades de género. Há,
porém, a destacar entre os fundadores do marxismo o avanço dalguns elementos teóricos
relevantes em torno da divisão sexual do trabalho e, em particular, a dimensão histórica em
relação à origem e à evolução da exploração e dominação da mulher que, segundo Engels
(1980), prender-se-ia, por sua vez, com a origem da propriedade privada e do Estado.

A nível programático e político, para as organizações de inspiração marxista, sem excluir


propostas realistas de reformas e inclusive sem deixar de apresentar iniciativas progressistas com
propostas relevantes para a melhoria da situação da mulher, a solução estratégica deste problema
passará contudo pela mudança radical da própria estrutura social e pela emancipação das classes
trabalhadoras.

A interpretação marxista veio sustentar que a contradição básica das desigualdades sociais
residia analiticamente, não na contradição de classes mas antes na contradição de género,
destacando assim a dominação patriarcal da mulher ao longo da história até hoje. Para as
feministas radicais marxistas a relação de dominação e/ou exploração patriarcal atravessa os
vários modos de produção e, mesmo em relação ao capitalismo, apresenta uma lógica e uma
dinâmica autónomas assentes ora nas diferenças sexuais biológicas e reprodutoras (Firestone
1976: 20 ss), ora na específica dominação patriarcal nas relações públicas e privadas (Walby
1997). Esta contradição homem-mulher seria por si só suficiente para dar conta das múltiplas e
complexas formas de dominação em vários tipos de sociedades, explicando inclusive a oposição
dos homens nas organizações sindicais tradicionais, a limitar a concorrência das mulheres nos
mercados de trabalho.
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Conceitos Básicos

A) Desigualdade Social
De acordo com COSTA, ( 2012,p. 34), a desigualdade social é um processo existente dentro das
relações da sociedade, presente em todos os países do mundo. Faz parte das relações sociais,
pois determina um lugar aos desiguais, seja por questões económicas, de género, de cor, de
crença, de círculo ou grupo social. Essa forma de desigualdade prejudica e limita o status social
dessas pessoas por determinados motivos, além de seu acesso a direitos básicos, como: acesso à
educação e saúde de qualidade, direito à propriedade, direito ao trabalho, direito à moradia, ter
boas condições de transporte e locomoção, entre outros.
O marxismo estabelece que a desigualdade é inerente ao modo de produção capitalista resultante
de um conjunto de relações pautados na propriedade como um facto jurídico, e político. O poder
de dominação é que dá origem a essas desigualdades em que uma classe produz e a outra domina
os meios de produção (Tomazi, 1993). Ela produz-se inevitavelmente no processo normal das
economias capitalistas, e não pode ser eliminada sem alterar de modo fundamental os
mecanismos do capitalismo. Ademais, forma parte do sistema, o que significa que os detentores
do poder tem interesses criados em manter a desigualdade social (Peet, s/d).
Neste contexto é importante notar que o processo de desigualdades sociais esta presente mais nos
países subdesenvolvidos.

a) Género
Segundo FAÚNDES (1996, p. 23) Género refere-se às relações sociais desiguais de poder entre
homens e mulheres que são o resultado de uma construção social do papel do homem e da
mulher a partir das diferenças sexuais.
Para FOUCALT ( 1988,p. 34), as ciências sociais e humanas, o conceito de género se refere à
construção social do sexo anatómico. (...) género significa que homens e mulheres são produtos
da realidade social e não decorrência da anatomia de seus corpos.
Na perspectiva do Ministério do Género, Criança e Acção Social de Moçambique ( 2016,p. 12)
O conceito género refere-se aos papéis socialmente construídos, comportamentos, actividades e
atributos que uma determinada sociedade considera apropriados para homens e mulheres. Ainda
de acordo com este autor as relações de género variam e mudam numa mesma sociedade de
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acordo com outras categorias sociais, tais como raça, classe, idade, orientação sexual, etnia e
religião. Estes factores não agem de forma independente e criam um sistema que reflecte o
"cruzamento" de múltiplas formas de discriminação.

Loforte ( 2004), traz o conceito de género definido na Plataforma de Acção de Beijing, adoptada
em 1995, e o enquadra na realidade moçambicana , este conceito olhava a mulher como um
grupo-alvo separado ou vulnerável para um objectivo de se atingir a equidade de género nas
acções de desenvolvimento. Para o autor o termo género encontra assim um quadro referencial a
ser aplicado nas instituições e seus interlocutores na perspectiva de encontrarem nele o respaldo
ideal para valorizar as práticas de intervenção social que envolvam homens e mulheres,
enfatizando o carácter relacional deste conceito.
Em suma vê-se que as relações de género são produto de um processo pedagógico que se inicia
no nascimento e continua ao longo de toda a vida, reforçando a desigualdade existente entre
homens e mulheres, principalmente em torno a quatro eixos: a sexualidade, a reprodução, a
divisão sexual do trabalho e o âmbito público/cidadania.
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REVISÃO DE LITERATURA
Para a nossa revisão da literatura baseamos na obra de PIKER (2010), com o titulo: O Paradoxo
Sexual”, de Susan Pinker, aponta as diferenças entre homens e mulheres, e principalmente
mostra que a mulher é diferente. Em seu livro O Paradoxo Sexual: harmónios, genes e carreira,
para Susan o organismo, a mente e o DNA femininos para mostrar por que elas simplesmente
optam por carreiras e vidas de menores fortunas - e, ainda assim, são mais realizadas do que os
homens, para (PINKER, 2010) Como apontam várias pesquisas, não é mais possível explicar as
diferenças de salário com a falta de oportunidades. No Brasil, por exemplo, o tempo médio de
estudo das mulheres já é superior ao dos homens e, nos Estados Unidos, as mulheres ocupam
58% das vagas nas universidades. Ora, se elas têm acesso às mesmas oportunidades e são tão
inteligentes quanto eles, por que, afinal, ainda ocupam cargos mais baixos? A resposta de Susan
é: escolha.
Outro livro, Mulher e Trabalho: O Desafio de Conciliar Diferentes Papéis na Sociedade, de
Amália Sina, aborda a mudança e a trajectória das mulheres na história e no mercado de trabalho
e como elas conciliaram essa nova realidade com as diversas actividades. A autora diz que:
A conquista de postos no mercado de trabalho vista assim, da perspectiva dos grandes
números, esconde detalhes. Onde há roseiras – ninguém duvida –, há espinhos. É sabido
por todos os que acompanham os movimentos da economia que as mulheres obtêm
postos muitas vezes relegados pelos homens, por menores salários (SINA, 2005, p.61).
Sina procura também tratar o tema do ponto de vista da mulher e seus anseios, passando pelos
interesses da sociedade, chegando aos interesses do empresariado e até do governo. Ao mesmo
tempo em que é prazerosa a leitura de um livro sobre este tema, é também um desafio que se
impõe ao representar o pensamento de toda uma classe forte e trabalhadora, que é a mulher no
seu estado mais puro. Sina ainda aponta que:
A grande lição desses anos é justamente o que trouxe ao mundo corporativo o perfil
feminino. A princípio, as mulheres tiveram de simplesmente igualar-se aos homens, na
escancarada luta pelo poder.
Usaram, inclusive, as mesmas armas. Era a geração do custe o que custar. E certamente
o preço foi muito alto (SINA, 2005, p.63).
Existem outros livros que abordam o assunto, mas não são específicos. Essa duas autoras, uma
canadense e outra brasileira, tentam buscar um equilíbrio que é um desafio. Qualquer que seja a
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área de actuação, a nova mulher procura se informar de todas as tendências, não se descuidando
de quase nada. Trata de sua beleza, busca conhecimento, estudos, aperfeiçoa idiomas, investem
em roupas, treinamentos, um sem-fim de actividades utilitárias. Isso tem um preço, que ela paga
sem pedir recibo. Assim caminhando, vai conquistando e deixando para trás os desafios. Tem
clara a noção de que não há bónus.

METODOLOGIA
A pesquisa tem conteúdo bibliográfico qualitativo, que considera uma relação dinâmica entre o
mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a
subjectividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A pesquisa bibliográfica pode
ser desenvolvida como um trabalho em si mesmo ou constituir-se numa etapa de elaboração de
monografias, dissertações, Andrade (1997).
A autora ainda afirma que uma pesquisa qualitativa é uma pesquisa indutiva, isto é, o
pesquisador desenvolve conceitos, ideias e entendimentos a partir de padrões encontrados nos
dados, ao invés de colectar dados para comprovar teorias, hipóteses e modelos pré-concebidos.
A pesquisa é elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros,
artigos e actualmente com material disponibilizado da internet. Também será pesquisado as
características de determinada população ou fenómeno, dedicando-se a uma pesquisa da
literatura existente sobre o mercado de trabalho, tais como: de Amália Sina (2005), Susan Pinker
(2010), Stefi Maerker (2009) entre outros.
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Estudo de caso

Empresa G4S
A G4S Secure Solutions Moçambique é a única empresa que presta serviços de segurança com
uma academia para formar e capacitar os vigilantes, de modo a enfrentarem com êxito os
desafios operacionais, quer nas áreas administrativas ou no campo.

A empresa G4S é uma empresa de segurança localizado no Bairro Malanga, Avenida do


trabalho, esta se dedica a segurança de varias empresas.

Descrição da Idade dos trabalhadores

Tabela 2: Descrição da idade dos trabalhadores

Opções Sexo Total %


M F
18 a 35 anos 1 1 2 25%
36 a 45 anos 2 1 2 50 %
46 anos em diante 2 --- 2 25%
Total 4 2 6 100%

Como ilustra a tabela 2, dos entrevistados 25% estão na faixa etária dos 18 a 35 anos, 50% com
idade entre 36 a 45 anos, e 25% apresentam idade de 46 anos em diante.

Nível de Escolaridade dos Trabalhadores

Quanto ao nível de escolaridade, tivemos 8 trabalhadores com nível Elementar, quatro com
nível Básico e dois com nível Médio. Este factor afectou na obtenção de informações, pois a
maioria dos entrevistados demonstraram dificuldades em termos de expressão, assim como na
percepção de alguns conceitos.
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Opinião dos trabalhadores sobre a diferença de género


No acto de contratação de trabalhadores na G4S, tem notado a exclusão das mulheres para os
postos de emprego?

Como resposta a questão colocada, o trabalhador da G4S disse:

De acordo com Sandra ( trabalhadora no sector dos recursos humanos), Há


segregação não só entre sectores como entre cargos no mesmo sector: muitas
vezes as tarefas desempenhadas por uma mulher num determinado cargo são
diferentes das desempenhadas por um homem com exactamente o mesmo cargo.
Nos locais de trabalho há também uma forte segregação vertical, tendo os
homens mais possibilidades de ocupar posições de chefia, eu sou a única no
sector dos recursos humanos aqui, poucas mulheres conseguem integração.

Tenho amigas que estão desempregadas e varias vezes me ajudam para eu fazer um “way”(
expressão usada actualmente para referir a facilitação na contratação), mas eu não tenho poder
de decisão, apesar de estar nos recursos humanos quem manda são os meus chefes, aliás quase
todos do sexo masculino.

Algumas mulheres conseguiam o posto porque amantizam com os chefes.

Por sua vez, um trabalhador ( Armando, Josias)

Não tenho muito a comentar eu aqui sou contratado, a única coisa que posso
dizer é que as mulheres são poucas, acho que pela sua aparência não
conseguem exercer actividades pesadas.

Um dos trabalhadores em forma de anonimato , destacou que:

Posso afirmar que verifica-se esta diferença na contratação, mas tem uma
justificação grande, esse é trabalho de risco e a mulher é sensível, mas
apesar desta diferença, existem algumas mulheres que trabalham com a
gente aqui. Muitas das mulheres tem facilidade de entrar por recomendação.
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Para o chefe de operação da G4S ele advoga que

A G4S não descrimina, as mulheres é que não são capazes de exercer tarefas
pesadas, elas mesmo se excluem desta actividade.

Simeao Sithole, trabalhador da G4S, diz que As mulheres apesar de estarem em numero
reduzido na G4S, elas predominam na modalidade de trabalho, limpeza e com menos
remuneração. e algumas nos postos de segurança com risco baixo.
Em suma analisando os depoimentos concluímos que a diferença de género na empresa G4S,
esta ligado a inferiorização da mulher nos diversos postos nesta organização, isto é a mulher é
vista como um ser frágil incapaz de ocupar os postos de segurança e cargos de direcção dentro da
empresa.

Informação da direcção da G4S


Nesta fase a entrevista foi feita à dois funcionários da empresa G4S. A entrevista para a
aquisição de informações referentes a essa questão, foi dirigida a um supervisores e Um director,
afectos na G4S.

Portanto, a entrevista foi feita para responder as seguintes questões: Como é feito o
recrutamento?

Quanto a questão o supervisor respondeu o seguinte:

O recrutamento de funcionários na G4S é feito, primeiro com base no anuncio publico de


vagas e segundo através de provas de aptidão física e documental, a G4S não descrimina, as
mulheres, o mercado é exigente, nos oferecemos trabalhadores que o mercado requisita.
Muitos clientes reclamam a presença feminina nos postos de segurança pois eles não se
sentem seguros, e podem até vir arcar com os casos de talvez violação das trabalhadoras do
sexo feminino, eles preferem os trabalhadores do sexo masculino, seguindo a dinâmica nos
contratamos o que o mercado quer.
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Ao técnico dos recursos humanos foi perguntado o seguinte: que esforços tem feito para garantir
a equidade de género na contratação.

Ele deu a seguinte resposta:

Sabemos que a mulher tem sido excluída nos postos de vigia geral, principalmente dos
postos que o risco é elevado, como forma de integrar a mulher nos a colocamos em alguns
pontos que ao ocorrem risco, é o caso de secretarias em algumas empresas, porteiras.

A mulher tem sido excluída em muitos postos de direcção e de trabalho na G4s, apesar deste
senário vê-se claramente que há uma esforço de integração destas nos postos com menos riscos.
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Estas imagens demostram por si que postos de emprego são ocupados por homens. Em
detrimento das mulheres
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Conclusão
Conclusões principais do relatório, são necessários esforços sustentados para melhorar as
condições de trabalho das mulheres e dos homens, as diferenças de género nas condições de
emprego têm um impacto importante nas diferenças de género das repercussões para a saúde
relacionadas com o trabalho. A investigação e as intervenções devem ter em conta o trabalho
efectivamente executado pelas mulheres e pelos homens, bem como as diferenças na exposição a
riscos e nas condições de trabalho, é possível melhorar a investigação e o acompanhamento
incluindo sistematicamente a dimensão do género na recolha de dados.
Os métodos de contratação na G4S devem ser revistos para serem evitados quaisquer
enviesamentos e haver uma equidade do género. Há desculpa da G4S para a não contratação de
pessoas do género feminino nos diversos postos, não é plausível, pois a história já nos mostrou
qua a mulher é capaz de ocupar postos militares, de policiamento e outros que acarretam risco
maior.
Há um grande trabalho que deve ser feito pelo governo e sindicato de tutela para melhorar o
cenário nas empresas de segurança no seu todo e em particular na G4S nosso foco de estudo no
nosso relatório e fazer valer a lei que defende a igualdade de género.
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Bibliografia
COSTA, António Firmino da, Desigualdades Sociais Contemporâneas, Lisboa, Mundos
Sociais, 2012.

De Vletter, Fion, (1996). Estudo do Sector Informal em Moçambique (Maputo e Sofala),


Unidade de Reprodução da Pobreza, Ministério do Plano e finanças.
FAÚNDES, A. Gênero, poder e direitos sexuais e reprodutivos. Femina.25:661-670.1996. nº7
FOUCALT, M. – História da Sexualidade- A Vontade de Saber. 10. Ed. – Rio de Janeiro:
Edições Graal, 1988.
FAÚNDES, A. – Gênero, poder e direitos sexuais e reprodutivos. Femina. 25:661-670. 1996.
nº 7

LOFORTE, Ana Maria. Políticas e estratégias para a igualdade de género: constrangimentos


e ambiguidades. “Outras Vozes”, nº 8, Agosto de 2004)
MINISTERIO DO GENERO, CRIANCA E ACCAO SOCIAL. Perfil de género de
mocambique. Mpaputo, 2016.

PINKER, Susan. O Paradoxo Sexual. Rio de Janeiro: Ed. Best-Seller, 2010.


SINA, Amalia. Mulher e Trabalho: O Desafio de Conciliar Diferentes Papéis na Sociedade.
São Paulo: Ed. Saraiva, 2005IBGE,Disponível em:
TOMAZI, D. (1993). Iniciação a Sociologia. São Paulo.
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ANEXOS
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Guião de Entrevista
Este inquérito esta inserido na cadeira de métodos de investigação de ciências sócias. O
objectivo é de colher informações sobre a desigualdades entre género no acesso ao mercado de
emprego.

 Como vê a questão de género na sociedade na sua empresa?


 Na sua opinião qual é a posição da mulher na G4S?
 Acha que há uma diferença no acesso de emprego na G4S?
 será que há uma mudança nas politicas com vista ao empoderamento da mulher e permitir
igualdade no acesso a educação em relação ao homem?
 Qual o impacto das politicas do género do governo na sua opinião?
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Indice
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 1
Problematização ............................................................................................................................................ 1
Justificativa ................................................................................................................................................... 2
Objectivos ..................................................................................................................................................... 3
Objectivos gerais........................................................................................................................................... 3
Objectivos específicos .................................................................................................................................. 3
Pergunta de Pesquisa..................................................................................................................................... 3
Hipóteses ....................................................................................................................................................... 3
Capitulo I ...................................................................................................................................................... 4
CAPÍTULO I: MARCO TEÓRICO ............................................................................................................. 4
Conceitos Básicos ......................................................................................................................................... 5
A) Desigualdade Social ............................................................................................................... 5
REVISÃO DE LITERATURA ..................................................................................................................... 7
METODOLOGIA ......................................................................................................................................... 8
Estudo de caso............................................................................................................................................... 9
Empresa G4S ................................................................................................................................................ 9
Descrição da Idade dos trabalhadores ........................................................................................................... 9
Nível de Escolaridade dos Trabalhadores ..................................................................................................... 9
Opinião dos trabalhadores sobre a diferença de género .............................................................................. 10
Informação da direcção da G4S .................................................................................................................. 11
Conclusão.................................................................................................................................................... 14
Bibliografia ................................................................................................................................................. 15
LOFORTE, Ana Maria. Políticas e estratégias para a igualdade de género: constrangimentos e
ambiguidades. “Outras Vozes”, nº 8, Agosto de 2004) ........................................................................ 15
ANEXOS .................................................................................................................................................... 16
Guião de Entrevista ..................................................................................................................................... 17

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