Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
- Ode à corte portuguesa: história do brasil interpretada como uma edificação do colono
português e de seus heróis passados e presentes com o intuito de unificação do império vigente
no brasil do sec. XIX.
- De grande importância para escrita histórica ao utilizar métodos na pesquisa de sua obra e
reunir documentos, levantamento de fontes que corroborassem com a história brasileira
descrita por ele.
- a obra A história Geral do Brasil recebeu inúmeras críticas ao seu conteúdo histórico: para
alguns analistas, vanrhagen alcunha um expoente da história construída mediante pesquisa e
fontes documentais; outros, consideram sua obra unilateral e lamentam sua influência que
exerceu por tanto tempo; expressa uma visão de mundo que não interessa mais ao
conhecimento histórico.
- formula e defende o Brasil das elites brancas e da família real, a qual a teoria da miscigenação
visando o branqueamento dos grupos sociais.
- Para criar uma imagem do homem brasileiro que fugisse da sociedade heterogênea formada
no período colonial, pensou-se no Brasil como uma mescla de raças, justificando a dominação
branca por meio dessa dita miscigenação democrática.
“O brasil não queria ser indígena, negro, latino, não-católico, republicano. O que significava
dizer: Queria continuar Português e negar seu lado Brasileiro.” P. 31-32
- Varnhagen, homem branco, elitista, aristocrática, formula a História nacional conforme a visão
restrita de seu lugar na sociedade: reflete os portugueses como heróis e brasileiros brancos
como personagens principais da construção nacional.
- A plebe – negros, indígenas, caboclos, mulatos – são vistos como um entrave para o brasil
progressista.
- Sua escrita histórica detêm um viés engajado em suas ideologias apesar de pretender produzir
uma escrita imparcial e objetiva.
- Se o português venceu na luta colonial, presume-se sua hegemonia étnica, cultural e social na
estruturação da jovem nação que procura um modelo para se espelhar; aos vencidos, sobra a
exclusão dessa construção, a escravidão, a repressão e a assimilação étnica e cultural pelo
branqueamento.
-Fez um longo estudo sobre os indígenas, levando em conta os aspectos culturais de tais povos.
Porém, classifica os indígenas como povos sem civilização, a qual chegariam com o colonizador,
portador e disseminador da luz da civilização e o evangelho.
- justifica os atos violentos cometidos contra os índios [até os nega] ao entender como uma
caridade evangélica, impedindo os “bárbaros” entregue a sua selvageria.
- Varnhagen faz uma apologia à guerra para garantir o domínio português sobre o Brasil.
- Aos negros, dedica algumas páginas só pela grande admissão no Brasil e o massivo mercado
escravista africano que se firmou no País, mostrando sua negação da entrada do negro na
construção de uma história nacional. Também, demonstra seu desejo pelo embranquecimento
do brasil, “mescla de raças”, para apagar as características dos povos de origem africana dentro
da Nação.
- Fizeram mal ao Brasil, ao trazer costumes pervertidos e bárbaros para integração da sociedade;
Assim, considera um erro a colonização africana do Brasil.
- Para ele, o índio que deveria ter sido usado para o trabalho braçal, atacando, assim, os jesuítas
e defendendo os bandeirantes.
- Apaga as tensões e banaliza a violência estatal, pois sem tais medidas, o Brasil seria
fragmentado e chegado ao seu “fim”.
- Peca ao não atingir uma organização temporal na escrita, perdendo-se na visão da história do
brasil como um conjunto.