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Vice Governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar
Índice
Introdução
Na indústria, para a execução de uma determinada peça, as informações podem ser
apresentadas de diversas maneiras:
A palavra - dificilmente transmite a ideia da forma de uma peça.
A peça - nem sempre pode servir de modelo.
A fotografia - não esclarece os detalhes internos da peça.
O desenho - transmite todas as ideias de forma e dimensões de uma peça, e ainda
fornece uma série de informações, como:
o material de que é feita a peça
o acabamento das superfícies
a tolerância de suas medidas, etc.
O desenho mecânico, como linguagem técnica, tem necessidade fundamental do
estabelecimento de regras e normas. É evidente que o desenho mecânico de uma determinada
peça possibilita a todos que intervenham na sua construção, mesmo que em tempos e lugares
diferentes, interpretar e produzir peças tecnicamente iguais.
Isso, naturalmente, só é possível quando se têm estabelecidas, de forma fixa e imutável,
todas as regras necessárias para que o desenho seja uma linguagem técnica própria e
autêntica, e que possa cumprir a função de transmitir ao executor da peça as ideias do
desenhista.
Por essa razão, é fundamental e necessário que o desenhista conheça com segurança
todas as normas do desenho técnico mecânico.
Como em outros países, existe no Brasil uma associação (ABNT) que estabelece,
fundamenta e recomenda as normas do desenho Técnico Mecânico, as quais serão expostas
gradativamente no desenvolvimento deste curso, como também as normas DIN.
Normas ABNT
Editadas e distribuídas pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Normas ISO
Editadas e distribuídas pela ISO - Insternational Organization for Standardization.
Normas DIN
DIN - Deutsche Normen (antigamente Deutsche Industrie - Normen).
Editada pelo DIN - Deutsche Institut fur Normung – Instituto Alemão para Normalização.
Representante no Brasil: ABNT - que possui na sua sede no Rio de Janeiro e na
Delegacia de São Paulo coleções completas e em dia de todas as normas DIN.
Legenda
A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A3, A2, A1 e A0, ou ao longo
da largura da folha de desenho no formato A4.
A legenda consiste de :
1 - título do desenho
2 - número
3 - escala
4 - firma
5 - data e nome
6 - descrição dos componentes: -quantidade
-denominação
-peça
-material, normas, dimensões
Medida do desenho
Na escala 5 : 1, significa dizer que 5mm no desenho correspondem a 1mm na peça real.
Exercícios
Complete o quadro abaixo:
Dimensão do desenho Escala Dimensão da peça
------------ 1:1 300
340 ------------ 170
65 5:1 ------------
45 ------------ 90
32 1:2 ------------
125 ------------ 25
------------ 10:1 1220
Linhas
As linhas de qualquer desenho devem ser feitas todas a lápis, ou a nanquim,
uniformemente negras, densas e nítidas.
São necessárias três espessuras de linhas: grossa, média e fina, a grossa de espessura
livre, a média de metade da espessura da grossa e a fina com metade da espessura da média.
A NB-8 de 1950 recomenda que, quando a linha grossa tiver menos de 0,4mm de espessura,
utiliza-se a linha fina com um terço da grossa ou igual à média. Todos os requisitos do desenho
de engenharia podem ser obedecidos utilizando-se essas espessuras de linhas. A tabela A1
mostra os vários tipos de linhas aprovados pela BS308 com sua aplicações, enquanto que a
tabela A2 mostra as linhas conforme reza a NB-8.
Linhas de projeção
Hachuras
Contorno de peças
adjacentes
Contorno de secções de
revolução
Fina, contínua e Limites de vistas parciais
irregular ou secções, quando a
linha não for um eixo.
Fina, traços curtos Arestas e contornos não
visíveis
Fina, traço-ponto Linhas de centro
Posições extremas de
peças móveis
Traço-ponto (grossa nas Planos de corte
pontas e nas mudanças
de direção, fina no
restante)
Tipo Emprego
Grossa 1 Arestas e contornos visíveis
2 Linha de corte
Média 3 Arestas e contornos não-visíveis
4 Linha de ruptura curta
Aplicações de linhas.
Tipos e Emprego
Ao analisarmos um desenho, notamos que ele apresenta linhas de tipos e espessuras
diferentes. O conhecimento destas linhas é indispensável para a interpretação dos desenhos.
Tipos e Empregos
Quanto à espessura, as linhas devem ser:
-grossas
-médias
-finas
A espessura da linha média deve ser a metade da linha grossa e a espessura da linha
fina, metade da linha média.
Linhas para arestas e contornos visíveis são de espessura grossa e de traço contínuo.
Linhas para arestas e contornos não visíveis são de espessura média e tracejadas.
Linhas de centro e eixo de simetria são de espessura fina e formadas por traços e
pontos.
Linhas de cota
São de espessura fina, traço contínuo, limitadas por setas nas extremidades.
Linhas de corte
São de espessura grossa, formadas por traços e pontos. Servem para indicar cortes e
seções.
Linhas de rupturas
Para rupturas curtas
São de espessura média, traço contínuo e sinuoso e servem para indicar pequenas
rupturas e cortes parciais.
3. As linhas de centro não devem estender-se para os espaços entre as vistas e também
não devem terminar em outra linha do desenho.
Exercícios
1) Coloque dentro dos círculos dos desenhos, os números correspondentes aos tipos de
linhas indicadas na tabela A2.
Reparemos, na figura abaixo, as projeções verticais ou elevações das peças. Elas são
as vistas de frente das peças para o observador na posição indicada.
representa esta “vista de cima” será denominada projeção horizontal vista de cima ou planta.
A figura abaixo representa a projeção horizontal, vista de cima ou planta das peças, para
o observador na posição indicada.
Reparemos que uma peça pode ter, pelo que foi esclarecido, até seus vistas; entretanto,
uma peça que estamos vendo ou imaginando, deve ser representada por um número de vistas
que nos dê a ideia completa de peça, um número de vistas essenciais para representá-la a fim
de que possamos entender qual é a forma e quais as dimensões da peça. Estas vistas são
chamadas de “vistas principais”.
Ao selecionar a posição da peça da qual se vai fazer a projeção, escolhe-se para a
vertical, aquela vista que mais caracteriza ou individualiza a peça; por isso, é comum também
chamar a projeção vertical (elevação) de vista principal.
As três vistas, elevação, planta e vista lateral esquerda, dispostas em posições
Na vista lateral esquerda das projeções das peças abaixo, existem linhas tracejadas.
Elas representam as arestas não visíveis.
Exercícios:
Complete, à mão livre, as projeções das peças apresentadas e coloque nome em cada
uma das vistas.
Complete, à mão livre, as projeções das peças apresentadas e coloque nome em cada
uma das vistas.
Desenhe, à mão livre, as plantas e as vistas laterais esquerdas das peças apresentadas.
VF - Vista de Frente
VS - Vista Superior
VLE - Vista Lateral Esquerda
VLD - Vista Lateral Direita
VF - Vista de Frente
VS - Vista Superior
VLE - Vista Lateral Esquerda
VLD - Vista Lateral Direita
Procure nos desenhos abaixo as vistas que se relacionam entre si, (Elevação e Planta) e
coloque os números correspondentes como no exemplo nº 1.
Procure nos desenhos abaixo as vistas que se relacionam entre si, (Elevação e Planta) e
coloque os números correspondentes como no exemplo nº 1.
Nos exemplos abaixo estão representadas peças por uma única vista. Neste tipo de
projeção é indispensável o uso de símbolos.
Exercício:
Empregando duas vistas, desenhe, à mão livre, as peças apresentadas.
Linhas de Cota
Linhas de Extensão
Valor Numérico da Cota
Como vemos na figura acima, as Linhas de Cota são de espessura fina, traço contínuo,
limitadas por setas nas extremidades. As linhas de extensão são de espessura fina, traço
contínuo, não devem tocar o contorno do desenho da peça e prolongam-se um pouco além da
última linha de cota que abrangem.
o número que exprime o valor numérico da cota pode ser escrito:
acima da linha de cota, equidistante dos extremos;
em intervalo aberto pela interrupção da linha de cota.
No mesmo desenho devemos empregar apenas uma destas duas modalidades. O valor
numérico colocado acima da linha de cota é mais fácil e evita a possibilidade de erros.
As cotas devem ser colocadas de modo que o desenho seja lido da esquerda para a
direita e de baixo para cima paralelamente à dimensão cotada.
Cada cota deve ser indicada na vista que mais claramente representar a forma do
elemento cotado. Deve-se evitar a repetição de cotas.
As cotas podem ser colocadas dentro ou fora dos elementos que representam,
atendendo aos melhores requisitos de clareza e facilidade de execução.
Não utilize as linhas de centro e eixos de simetria como linhas de cota. Elas substituem
as linhas de extensão.
Exercício:
Localize as cotas necessárias para execução das peças abaixo representadas. Não
coloque o valor numérico das cotas. Trace, à mão livre, apenas as linhas de cota e de
extensão.
Localize as cotas necessárias para execução das peças abaixo representadas. Não
coloque o valor numérico das cotas. Trace, à mão livre, apenas as linhas de cota e de
extensão.
Localize as cotas necessárias para execução das peças abaixo representadas. Não
coloque o valor numérico das cotas. Trace, à mão livre, apenas as linhas de cota e de
extensão.
Cotagem de Detalhes
As linhas de cota de raios de arcos levam setas apenas na extremidade que toca o arco.
A Cotagem de Círculos se faz indicando o valor de seu diâmetro por meio dos recursos
apresentados nas figuras abaixo, que são adotados conforme o espaço disponível no desenho.
Para cotar em espaços reduzidos, colocamos as cotas como nas figuras abaixo:
Estas duas linhas finas cruzadas indicam que se trata de superfície plana.
Quando, nas vista cotada, for evidente que se trata de diâmetro ou quadrado, os
respectivos símbolos podem ser dispensados.
Exemplos:
Superfícies alisadas.
Superfícies polidas
Se, na mesma peça, houver superfícies com graus de acabamento diferentes dos da
maioria, os sinais correspondentes serão colocados nas respectivas superfícies e também
indicados entre parênteses, ao lado do sinal em destaque.
Exercício:
Localize as cotas necessárias para execução das peças abaixo representadas. Não
coloque o valor numérico das cotas. Tracem, à mão livre, apenas as linhas de cota, de
A - ______________________ D -_______________________
B - ______________________ E -_______________________
C - ______________________ F -_______________________
Acabamento
Acabamento é o grau de rugosidade observado na superfície da peça. As superfícies
apresentam-se sob diversos aspectos, a saber: em bruto, desbastadas, alisadas e polidas.
Superfície em bruto é aquela que não é usinada, mas limpa com a eliminação de
rebarbas e saliências.
Superfície desbastada é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são
bastante visíveis, ou seja, a rugosidade é facilmente percebida.
Superfície alisada é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são pouco
visíveis, sendo a rugosidade pouco percebida.
Superfície polida é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são
imperceptíveis, sendo a rugosidade detectada somente por meio de aparelhos.
Os graus de acabamento das superfícies são representados pelos símbolos indicativos
de rugosidade da superfície, normalizados pela norma NBR 8404 da ABNT, baseada na norma
ISO 1302.
Os graus de acabamento são obtidos por diversos processos de trabalho e dependem
das modalidades de operações e das características dos materiais adotados.
Rugosidade
Com a evolução tecnológica houve a necessidade de se aprimorarem as indicações dos
graus de acabamento de superfícies. Com a criação de aparelhos capazes de medir a
rugosidade superficial em μm (micrometro; 1μm = 0,001mm), as indicações dos acabamentos
de superfícies passaram a ser representadas por classes de rugosidade.
Rugosidade são erros microgeométricos existentes nas superfícies das peças.
Símbolo Significado
Símbolo
A remoção do material Significado
é facultativa é exigida não é permitida
Superfície com
uma rugosidade
de um valor
máximo: Ra =
3,2μm
Superfície com
uma rugosidade
de um
valor:
máximo: Ra =
6,3μm mínimo:
Ra = 1,6μm
Símbolo Significado
Muitas direções
A ABNT adota o desvio médio aritmético (Ra) para determinar os valores da rugosidade,
que são representados por classes de rugosidade N1 a N12, correspondendo cada classe a
valor máximo em μm, como se observa na tabela seguinte.
Exemplos de aplicação
Interpretação do exemplo a
1 é o número da peça.
Interpretação do exemplo b
2 é o número da peça.
O símbolo deve ser indicado uma vez para cada superfície e, se possível, na vista que
leva a cota ou representa a superfície.
Informações complementares
Interpretação
4 é o número da peça.
representado dentro dos parênteses e nas superfícies que deverão ser usinadas,
indica rugosidade máxima permitida de 6,3μm (0,0063mm).
Exercícios
1) Escreva, nas linhas indicadas, a rugosidade das peças em sua grandeza máxima,
conforme o exemplo a.
a. N8 = 3,2μm
b. ____________ ,_____________
c. ____________ ,_____________
___________________________________________
Capitulo 8 - Tolerância
Tolerância é o valor da variação permitida na dimensão de uma peça. Em termos
práticos é a diferença tolerada entre as dimensões máxima e mínima de uma dimensão
nominal.
Medida com tolerância: é a medida com afastamento para mais ou para menos da
medida nominal.
Ex. 30,024
nominal.
30,2 - 30 = 0,2
Afastamento inferior: é a diferença entre a dimensão mínima permitida e a medida
nominal.
29,9 - 30 = -0,1
Campo de tolerância: é a diferença entre a medida máxima e a medida mínima
permitida.
30,2 - 29,9 = 0,3
Indicações de Tolerância
Afastamentos, indicados junto das cotas nominais.
As tolerâncias podem ser representadas por afastamentos ou pela norma ISSO adotada
pela ABNT.
Campo de tolerância
É o conjunto dos valores compreendidos entre as dimensões máxima e mínima. O
sistema ISO prevê 28 campos representados por letras, sendo as maiúsculas para furos e as
minúsculas para eixos:
Furos
A, B, C, CD, D, E, EF, F, FG, G, H, J, JS, K, M, N, P, R, S, T, U, V, X, Y, Z, ZA, ZB, ZC
Eixos
a, b, c, cd, d, e, ef, f, fg, g, h, j, js, k, m, n, p, r, s, t, u, v, x, y, z, za, zb, zc
Qualidade de trabalho
A qualidade de trabalho (grau de tolerância e acabamento das peças) varia de acordo
com a função que as peças desempenham nos conjuntos.
O sistema ISO estabelece dezoito qualidades de trabalho, que podem ser adaptadas a
qualquer tipo de produção mecânica.
Essas qualidades são designadas por IT 01, IT 0, IT 1, IT 2... IT 1.6 (I - ISO e T =
tolerância).
Grupos de dimensões
O sistema de tolerância ISO foi criado para produção de peças intercambiáveis com
dimensões compreendidas entre 1 e 500mm. Para simplificar o sistema e facilitar sua
utilização, esses valores foram reunidos em treze grupos de dimensões em milímetros.
Ajustes
O ajuste é a condição ideal para fixação ou funcionamento entre peças executadas
dentro de um limite. São determinados de acordo com a posição do campo de tolerância.
AJUSTES RECOMENDAÇÕES
TIPO EXEMPLO EXTRA MECÂ- MECÂ- MECÂ- EXEMPLO
DE DE PRECISO NICA NICA NICA DE
AJUS- AJUSTE PRECI- MÉDIA ORDIN- APLICAÇÃO
TE SA ÁRIA
Peças cujos
H7 e7 funcionamentos
LIVRE H6 e7 H7 e8 H8 e9 H11 a11 necessitam de
Montagem à folga por força de
mão, com dilatação, mau
facilidade. alinhamento, etc.
Encaixes fixos de
DESLI precisão, órgãos
ZANTE Montagem à H6 h5 H7 h6 lubrificados
mão, porém, deslocáveis à
JUSTO necessitando mão.
de algum Ex.: punções,
esforço. guias, etc.
Órgãos que
ADE- necessitam de
RENTE frequentes
FOR- H6 j5 H7 j6 desmontagens.
Montagem com
ÇADO Ex.: polias,
auxílio de
LEVE engrenagens,
martelo.
rolamentos, etc.
Órgão possíveis
FOR- de montagens e
ÇADO desmontagens
DURO Montagem com H6 m5 H7 m6 sem deformação
auxílio de das peças.
martelo
pesado.
Peças
À impossíveis de
PRES- serem
SÃO desmontadas
COM Montagem com H6 p5 H7 p6 Sem deformação.
auxílio de Ex.: buchas à
ES- balancim ou pressão,
FOR- por dilatção etc.
ÇO
Caso a identificação esteja relacionada como uma superfície ou linha de contorno, a seta
de identificação ou o triângulo de referência não devem ser colocados sobre a linha de cota.
Exercícios
1) Escreva, junto às cotas dos desenhos abaixo, as tolerâncias ISO-ABNT de acordo
com os tipos de ajuste indicados.
AutoAvaliação
1) Em qual dos três desenhos a colocação das cotas está de acordo coma as normas?
2) Em qual dos três desenhos a colocação das cotas está de acordo com as normas?
3) Em qual dos três desenhos a colocação das cotas está de acordo com as normas?
7) Qual das cinco figuras representa a planta correta da perspectiva abaixo desenhada?
9) Qual das cinco figuras representa a planta correta da perspectiva abaixo desenhada?
10) Qual das cinco figuras representa corretamente a vista indicada pela seta na
perspectiva abaixo desenhada?
11) Qual das cinco figuras representa corretamente a vista indicada pela seta na
perspectiva abaixo desenhada?
12) Qual das cinco figuras representa corretamente a vista indicada pela seta na
perspectiva abaixo desenhada?
13) Qual das cinco figuras corresponde à planta correta das duas vistas (elevação e
lateral) abaixo desenhadas?
14) Qual das cinco figuras corresponde à planta correta das duas vistas (elevação e
lateral) abaixo desenhadas?
15) Qual das cinco figuras corresponde à planta correta das duas vistas (elevação e
lateral) abaixo desenhadas?
a) Elemento de referência
b) Tolerância de forma
c) Tolerância de posição
d) Campo de tolerância
e) Elemento tolerado
a) Elemento de referência
b) Tolerância de forma
c) Tolerância de posição
d) Campo de tolerância
e) Elemento tolerado
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
e)
A interface do AutoCAD
Neste exercício, aprenda a inicializar o AutoCAD, abrir arquivos existentes, manipular os
menus e a acionar os comandos.
Você irá trabalhar com uma cópia do arquivo Planta - T05.dwg. Para isso, abra o menu
File novamente e acione o comando Save as. Surgirá um quadro de diálogo semelhante ao
comando Open. No campo Nome do arquivo, digite “Cópia Planta - T05.dwg” e pressione
Salvar. O AutoCAD cria um outro arquivo com o nome especificado e com o mesmo conteúdo
do Planta - T05.dwg original. Todas as operações e alterações surtirão efeito sobre a cópia
criada.
A tela do AutoCAD
Área Gráfica
É a maior porção da tela. Todos os desenhos criados são feitos dentro da área gráfica. É
nesta região da tela que serão feitos os projetos. Note que o cursor em forma de cruz aparece
quando está sobre esta região. Fora dela (sobre os menus), o cursor assume o formato padrão
do sistema. O ponto de pick é a intersecção da cruz, marcada em forma de “mira” por um
pequeno quadrado.
Linha de Comando
A linha de comando é a região de texto, na parte inferior da tela. Nesta região poderão
ser digitados os comandos e opções do AutoCAD bem como visualizadas as operações que o
próprio AutoCAD executa durante um comando. Preste especial atenção a esta parte da tela,
pois é através dela que muitas mensagens são mostradas ao usuário.
O formato inicial da linha de comando é a presença constante da mensagem Command:.
Isto indica que o AutoCAD está pronto para receber comandos. Caso a última linha não
contenha exclusivamente a palavra Command:, é sinal de que o AutoCAD está ocupado
executando um comando. No exemplo abaixo, o AutoCAD está pronto (última mensagem
Command está livre), além de registrar que o comando OPEN foi recém executado.
Pressione a tecla F2 para obter uma versão ampliada da linha de comando. Neste caso,
note que a janela contém registradas todas as ações e mensagens ocorridas no AutoCAD
desde o início da seção. Para fechar esta janela, pressione F2 novamente.
A menos que se especifique o contrário, a linha de comando do AutoCAD sempre aceita
a tecla de espaço como sinônimo de Enter. Por isso, tente executar, a título de curiosidade, o
mesmo comando Open digitando Open e teclando espaço ou [↵].
Sempre que a linha de comando estiver livre para a entrada de novos comandos e for
pressionada a tecla [↵] ou espaço, o último comando executado será automaticamente
repetido.
Para cancelar um determinado comando durante sua execução, pressione a tecla Esc. A
mensagem *Cancel* surge para cada vez que for pressionada a tecla Esc.
Para desfazer o último comando executado, basta digitar U (undo) seguido de ___ (ou
espaço). Sucessivas execuções deste comando desfazem sequencialmente os comandos
anteriores, até alcançar o ponto onde o arquivo foi iniciado ou aberto.
Linha de Status
A linha de status, que se encontra logo abaixo da linha de comando, monitora o valor
das coordenadas do cursor na área gráfica e de algumas variáveis de ambiente do AutoCAD.
Bem à esquerda, encontra-se o valor das coordenadas atuais do cursor sobre a área
gráfica. Movendo-se o cursor sobre a região de trabalho, atualizam-se automaticamente os
valores de suas coordenadas X e Y.
Barras de Ferramentas
As barras de ferramentas são formas alternativas de acionar os comandos do AutoCAD.
Cada barra de ferramenta é um conjunto de ícones, agrupados em torno de comandos
semelhantes ou que mantém alguma relação. O AutoCAD possui uma boa quantidade de
barras de ferramentas, motivo pelo qual é possível configurar a área de trabalho para conter
apenas as mais usadas.
Para habilitar a visualização das barras de ferramentas, clique com o botão direito sobre
uma barra de ferramentas qualquer, escolha a opção ACAD, será mostra a lista das barras de
ferramentas, basta selecionar a barra de ferramenta que deseja exibir.
MÉTODOS DE DESENHO
Com o AutoCAD, pode-se desenhar objetos em quaisquer escalas. É possível, inclusive,
examinar a geometria e características de determinados objetos em situações onde isso seria
difícil, ou até mesmo impossível, se fossem usadas ferramentas convencionais de desenho.
Isso é possível pois usa-se um sistema de coordenadas retangular, que permite
posicionar objetos através de uma localização com coordenadas X, Y e Z exatas. Para utilizar o
AutoCAD efetivamente, você deverá compreender os fundamentos deste sistema de
coordenadas.
Para iniciar este exercício, tenha o AutoCAD aberto, com o desenho Exercício1
carregado (conforme descrito nas instruções anteriores).
Quando estiver desenhando no AutoCAD, você será frequentemente perguntado por
pontos, para informar a localização dos objetos (início e fim de uma linha, centro de um círculo,
etc.) ou ao selecionar objetos para edição. Muitas vezes, em casos onde a precisão não é
necessária, poderá ser usado o cursor do sistema. Porém, quando houver a necessidade de se
informar um ponto conhecido em particular, não poderemos utilizar um simples clique com o
cursor, sob risco de cometermos imprecisões indesejadas.
Estes são os modos de se especificar coordenadas no AutoCAD:
• Clicando um ponto na tela com o mouse (impreciso).
• Clicando um ponto na tela, utilizando as características Ortho, Snap, Grid ou grips de
seleção (para maiores detalhes, veja os próximos exercícios).
• Usando modos de snap de objetos (object snaps, ou, simplesmente, osnaps), para
especificar pontos baseados em uma geometria existente.
• Digitando o valor das coordenadas desejadas no próprio teclado. Método 1
Note, no entanto, que a linha ainda não está perfeita. Não conseguimos informar com
precisão o início e o fim da linha para coincidir com os limites do retângulo. A linha pode,
eventualmente, ultrapassar ou não alcançar os limites em ambas as pontas. Além disso, caso
quiséssemos dividir o retângulo em duas partes iguais, teríamos que informar os pontos inicial
e final coincidindo com o ponto médio das arestas inferior e superior do retângulo.
1. Para desligar o Ortho, repita o mesmo procedimento utilizado para ativá-lo.
2. Acione novamente o comando U e desfaça a linha construída neste exercício.
Acionando o modo Snap, o cursor do AutoCAD pode ocupar apenas algumas posição na
área gráfica. Ou seja, podemos especificar um determinado espaçamento, sobre o qual irá
“caminhar” o cursor. Neste caso, sua movimentação se dá em “saltos” e não de forma livre e
linear. Há duas formas básicas para se acionar o modo Snap:
• Teclando F9.
• Pressionando o botão SNAP na barra de status (parte inferior da tela)
Neste caso, torna-se mais fácil a tentativa de desenhar a linha de forma vertical.
1. Acione o modo SNAP
2. Repita o desenho da linha conforme o caso anterior.
Se o retângulo estiver desenhado de tal forma que seus limites coincidam com o
espaçamento do modo Snap, será possível, além de desenhar a linha de modo reto, informar
os pontos sobre os limites, sem que haja excessos ou faltas. Caso contrário, o modo Snap não
poderá ser útil para resolver este problema.
1. Após verificar o comportamento do cursor e resultado obtido com o modo Snap,
desfaça a linha recém feita e passe para o próximo exercício.
É importante notar que o osnap Midpoint é sensível até um certo ponto. Se o ponto
clicado for longe o suficiente do objeto, o AutoCAD não saberá sobre que objeto se agarrará
para identificar um ponto, não reconhecendo o osnap. Esse limite é determinado pelo tamanho
do quadrado que surge no centro da mira do cursor. Para fazer valer o osnap, o quadrado da
mira deve pelo menos tocar o objeto alvo.
Observe os exemplos nas figuras acima. No primeiro caso, o cursor não toca a linha.
Logo o osnap Endpoint não é identificado. No segundo caso, o AutoCAD identifica o Endpoint
da linha pois o quadrado no centro da mira toca o objeto.
Para o segundo exemplo, será necessário desenhar um círculo dentro do retângulo.
1. Digite circle na linha de comando ou, no menu Draw, acione a opção Circle, comando
Center,Radius.
2. Clique próximo ao ponto P1, indicando o centro do círculo.
3. Clique um segundo ponto próximo a P2 para indicar o raio do círculo.
A intenção do exercício é desenhar um quadrado inscrito neste círculo, sendo que seus
vértices coincidam com os quatro quadrantes da circunferência.
1. Acione o comando Line.
2. Na pergunta From point:, mantenha pressionada a tecla Shift do teclado e clique com
o botão direito do mouse. Escolha o osnap Quadrant, que permitirá capturar um dos quatro
quadrantes do círculo.
3. Clique sobre o círculo, procurando aproximar-se mais do quadrante de topo do que
dos laterais (P1).
4. Repita o processo do passo 2, acionando o osnap Quadrant para os pontos P2, P3 e
P4, conforme mostra a figura.
5. Digite close [↵], ao invés de simplesmente pressionar ___. Isso fará com que o
comando Line se encerre, fechando automaticamente uma aresta do último ponto (P4) até o
primeiro (P1).
Lembre-se que, a essas alturas, caso você tenha acompanhado os passos dos
exercícios propostos nesta apostila, já deve ter acumulado algum trabalho. Caso aconteça
algum problema com o computador ou com o fornecimento de energia elétrica, você perderá
tudo.
Para efetivar as alterações feitas até então, acione o comando Save, no menu File.
Acostume-se a salvar periodicamente seus trabalhos, mesmo que ele ainda não tenha
sido concluído.
Continuamos os exercícios observando mais três osnaps. Dos mais úteis e importantes,
restam-nos o Midpoint, o Intersection e o Center. Permaneça alterando o mesmo desenho.
1. Acione novamente o comando Line.
2. Na pergunta From point:, mantenha pressionada a tecla Shift do teclado e clique com
o botão direito do mouse. Escolha o osnap Intersection, que permitirá capturar a intersecção
de linhas. Clique próximo do ponto P1, procurando manter a intersecção do local dentro do
quadrado da mira.
3. Para o segundo ponto, abra novamente o menu flutuante (Shift + botão direito do
mouse) e escolha o osnap Midpoint. Clique sobre a linha indicada por P2, em qualquer ponto
de sua extensão. Este filtro “agarra” o ponto médio de qualquer aresta.
4. Acionando novamente o osnap Intersection, clique próximo do ponto P3
5. Acione, agora, o osnap Center e clique em qualquer ponto sobre a circunferência,
como, por exemplo, no ponto P4. O osnap Center captura o centro de círculos e arcos.
Agora que os mais importantes métodos de informação de pontos através dos Object
Snaps foram testados e foram compreendidas a sua importância e o quão precisos eles podem
ser, você está pronto para aprender o próximo método de desenho, a entrada de coordenadas.
Para seguir adiante, digite o comando UNDO. O comando UNDO é semelhante ao comando U,
contando com mais opções. As linhas desenhadas não serão mais necessárias.
Command: undo
Auto/Control/BEgin/End/Mark/Back/<Number>: 3[↵]
(desfaz os últimos 3 comandos)
Isto deverá apagar o desenho feito nos últimos exercícios.
O AutoSnap
O AutoSnap é uma característica do AutoCAD capaz de automatizar os Osnaps. Sempre
que for perguntado um ponto e nos aproximarmos com o cursor de uma situação de object
snap, o AutoCAD automaticamente reconhece a necessidade.
Para configurar o AutoSnap, abra o comando no menu Tools e acione o comando
Drafting Settings. Surgirá uma caixa de diálogo entitulada Drafting Settings.
Certifique-se de que as opções Marker e Display Auto Snap tooltip estão acionadas. A
opção Marker ligada faz com que surja a marca de cada osnap durante a sua identificação no
projeto. Cada osnap possui um pequeno ícone, que é mostrado sobre o cursor, avisando que o
AutoCAD está sensível a ele naquele instante. Display AutoSnap tooltip é um pequeno texto
que surge indicando também que tipo de osnap está sendo identificado em cada momento.
Clique OK para fechar a caixa de diálogo Options e OK novamente para fechar a caixa de
diálogo Drafting Settings
localiza, por convenção, usualmente no canto esquerdo inferior dos projetos. Nada impede que
se utilize qualquer ponto do espaço, mesmo onde os valores das coordenadas possam ser
negativos. A figura a seguir descreve os eixos e para que sentido os valores crescem: o eixo X
(horizontal) cresce para a direita e o eixo Y (vertical), para cima. Um terceiro eixo (Z) é utilizado
em desenhos tridimensionais.
O WCS é absoluto, ou seja, não pode ser modificado. Existe a possibilidade, no entanto,
de se especificar outros sistemas de coordenadas, com o ponto de origem em outro lugar e
com uma inclinação diferente (sempre em relação ao WCS, que é absoluto). Estes sistemas
cartesianos criados pelo usuário são chamados UCS (User Coordinate System).
O ícone da UCS
O ícone da UCS é mostrado no canto esquerdo inferior da área gráfica. Ele indica o
sentido para o qual crescem as coordenadas. Lembre-se que, no caso de se especificar um
novo sistema de coordenadas (UCS), podemos ter uma inclinação e/ou um ponto de origem
diferentes. Para orientar o usuário, este ícone geralmente segue pelo menos a inclinação do
sistema corrente, mantendo-se normalmente no canto esquerdo inferior, não importando o
posicionamento do ponto de origem.
O ícone da UCS pode assumir as seguintes formas, por exemplo:
simplesmente @.
Command: line
From point: @ [↵]
To point: 266,155 [↵]
To point: Antes de encerrar o comando, continue seguindo as instruções na
próxima seção
Lembre-se: o sinal @ sempre faz alusão ao ponto anterior e serve para informarmos
coordenadas com base nele.
Prossiga:
To point: @0,51 [↵]
A linha deve mover-se 51 unidades para cima (sentido positivo do eixo Y vertical é para
cima) e nenhuma no eixo horizontal.
Veja a figura:
Agora, atente para o que deverá ser especificado. O ponto desejado será informado em
dois momentos. Primeiro informaremos o ponto do qual se deriva o valor X. Por isso, antes de
qualquer coisa, digita-se o seguinte:
To point: .x[↵]
of @[↵]
Aqui, leia-se .x of @ como “x do ponto anterior”. Como o ponto só foi informado em sua
componente X, ficam faltando suas componentes Y e Z. Por isso, surge o seguinte: (need YZ):
Acione o osnap Endpoint e clique sobre o ponto P2
Aqui, leia-se (need YZ): end of <clique em P2> como “(preciso de YZ): <resposta> fim
da linha em P2”. Aqui ele captura o componente Y deste ponto, concatena com o componente
obtido no passo anterior e compõe o novo ponto desejado com precisão.
To point: close [↵] Encerre o comando
Para fixar este método, propomos mais um exercício. Para tanto, salve o conteúdo do
trabalho realizado no arquivo Exercício 1 e abra o arquivo Exercício 2.
Veja a forma original do projeto na figura à esquerda. O objetivo é colocar o círculo com
o centro coincidindo na intersecção imaginária das duas linhas, como mostra a figura da direita.
Select objects:
Esta é a mensagem padrão do AutoCAD avisando que está pronto para receber objetos.
Para incluir objetos no selection set existem vários métodos.
Para acompanhar os exemplos das próximas páginas, abra o arquivo Exercício 3. Além
disso, mantenha o AutoSnap ativo com as opções Endpoint e Intersection.
Seleção simples
Acione o comando Copy, localizado no menu Modify. Surge a mensagem Select objects:
O primeiro método para seleção é o mais simples e padrão. Note que quando o
AutoCAD mostra a mensagem Select objects, o cursor se transforma em um pequeno
quadrado.
Usando este cursor, clique sobre os objetos identificados por O1 e O2 na figura. Cada
vez que se clica sobre um objeto, a mensagem Select objects é repetida e outros poderão ser
selecionados indefinidamente. Veja que, durante a formação do selection set, os objetos que
estão sendo selecionados são destacados em modo pontilhado (highlight). Ao mesmo tempo,
sempre que o AutoCAD inclui um novo objeto no selection set, ele emite uma mensagem
indicando quantos foram identificados.
Este método pode ser bastante improdutivo se o número de objetos a selecionar for
grande e eles se encontrarem em um determinado local do projeto. Para estes casos, é
possível selecionar vários de uma só vez, abrindo uma janela em torno deles.
1. Para o método Crossing, faça o contrário. Clique sobre os pontos P3 e P4, nesta
ordem.
2. Ops! Você selecionou acidentalmente uma cadeira! Para removê-la da seleção sem
ter que cancelar tudo, acione a opção Remove, digitando simplesmente r [↵]. Veja que a
mensagem foi alterada:
Definindo Cores
Cor corrente
A cor de trabalho corrente é aquela cor que será utilizada automaticamente pelos objetos
quando forem criados. Alterar o valor da cor de trabalho corrente não altera as cores dos
objetos já desenhados, apenas daqueles que serão criados a partir deste instante.
Para alterar a cor corrente, selecione o valor desejado na barra de ferramentas padrão
do AutoCAD, como mostra a figura abaixo.
Se for necessário ou desejado escolher alguma outra cor não disponível nesta lista,
selecione a última opção, Select Color...Surgirá uma paleta de cores bem maior, com 256 cores
na opção Index Color. Selecione a cor desejada e pressione OK.
Além do Index Color o AutoCAD possui as opções True Color e Color Books.
LINHAS
Desenhando linhas
O objeto de desenho mais fundamental é a linha, desenhada através do comando LINE.
Para desenhar uma linha, clique sobre o item Line no menu Draw, ou clique sobre seu ícone na
barra de ferramentas Draw.
Para construir uma linha, basta informar dois pontos, utilizando qualquer um dos
métodos descritos no capítulo anterior, Métodos de desenho.
Note que o comando LINE não se encerra após o segundo ponto. Ele continua pedindo
mais pontos. Para manter a sequência, continue informando novos pontos. No instante em que
desejar encerrar, basta teclar.
Desfazendo linhas
Dentro do próprio comando LINE é possível acionar uma opção de UNDO, a fim de
desfazer um a um os segmentos criados.
Fechando polígonos
O comando LINE apresenta, ainda, uma opção útil quando se deseja fechar polígonos.
Durante a pergunta To point, é possível ordenar ao comando que trace uma linha do
último ponto informado até o primeiro ponto da sequência de linhas.
Para tanto, basta digitar close [↵].
Tipos de linhas
Selecione o tipo desejado sobre a lista e pressione OK. Para selecionar mais de um tipo
de uma só vez, mantenha a tecla Control do teclado pressionada enquanto clica sobre os
nomes dos tipos de linha na lista.
Ao pressionar OK, os tipos de linha são acrescentados ao projeto, estando agora
disponíveis para serem utilizadas.
ARCOS
A criação de arcos no AutoCAD dispõe de uma grande variedade de opções, todas elas
ligadas às possibilidades de parâmetros geométricos que definem um arco. Na maioria dos
casos, a informação de três parâmetros é suficiente para determinar um arco.
O comando ARC se encontra no menu Draw, e dispõe de várias opções pré-definidas. A
versão em linha de comando, em que se devem digitar as opções, está na barra de
ferramentas Draw, no ícone do comando Arc.
Neste curso, descrevemos algumas das opções mais utilizadas. As outras seguem o
mesmo princípio, bastando que se informem os parâmetros necessários, de acordo com a
modalidade de desenho de arco escolhida.
3 pontos
Um arco definido por três pontos é acionado pela opção 3 points no submenu Arc e
segue a estrutura do exemplo abaixo. Os pontos são informados em sequência, em resposta às
perguntas:
Command: _arc Center/<Start point>: Início
Center/End/<Second point>: Meio
End point: Fim
Lembre-se: um arco sempre tem seus pontos inicial e final informados no sentido
anti-horário (o mesmo do crescimento dos ângulos).
POLILINHAS
Polilinhas (ou Polylines) são entidades muito parecidas com as linhas comuns criadas
com os comandos LINE e ARC. A diferença básica consiste em que as linhas e arcos comuns
são objetos particulares e independentes, que podem ser movidos, copiados, alterados,
editados, etc., de forma separada. Cada segmento é um objeto.
Em polylines, todos os segmentos criados dentro de uma execução do comando são
componentes de uma única entidade. Para editar uma polyline, basta selecionar qualquer um
dos segmentos, pois, na verdade, todos eles constituem um mesmo objeto.
Além desse aspecto, polylines têm uma flexibilidade de formatos bem maior, podendo
agregar linhas retas, arcos e curvas em um mesmo objeto, com uma riqueza maior de
propriedades, como espessura variável, por exemplo. Polylines podem ser de dois tipos:
bidimensional (comando PLINE) ou tridimensional (comando 3DPOLY).
Command: _pline
From point: Clique um ponto
Current line-width is 0.0000
Arc/Close/Halfwidth/Length/Undo/Width/<Endpoint of line>:
Esta é a linha de comando do comando PLINE e suas opções. Para acionar cada uma
delas, digitam-se pelo menos a inicial em maiúsculas. Informar pontos em sequência apresenta
o mesmo comportamento do comando LINE. Para desenhar arcos ligados às linhas, acione a
opção Arc, sem sair do comando PLINE. Quando for acionada esta opção, a mensagem na
linha de comando apresenta outro aspecto:
Angle/CEnter/CLose/Direction/Halfwidth/Line/Radius/Second pt/Undo/Width/<Endpoint of
arc>:
As opções Angle, Center, Direction, Radius, Second point e Endpoint of arc são muito
semelhantes às opções nativas do comando ARC. Para retornar ao modo de desenho de
linhas, acione a opção Line.
Siga os passos do exercício abaixo para explorar as opções do comando PLINE.
Command: pline
From point: P1
Current line-width is 0.0000
Arc/Close/Halfwidth/Length/Undo/Width/<Endpoint of line>: 100 Pressione F8 <Ortho
on> mantenha o cursor a 90º e pressione ___ .
Arc/Close/Halfwidth/Length/Undo/Width/<Endpoint of line>:a [↵]
Angle/CEnter/CLose/Direction/Halfwidth/Line/Radius/Second pt/Undo/Width/ <Endpoint
of arc>: <Ortho off> P2
Angle/CEnter/CLose/Direction/Halfwidth/Line/Radius/Second pt/Undo/Width/ <Endpoint
of arc>: P3
Angle/CEnter/CLose/Direction/Halfwidth/Line/Radius/Second pt/Undo/Width/ <Endpoint
of arc>: <Ortho on> P4
Angle/CEnter/CLose/Direction/Halfwidth/Line/Radius/Second pt/Undo/Width/ <Endpoint
of arc>: line___
Arc/Close/Halfwidth/Length/Undo/Width/<Endpoint of line>: .y of end of P1 (need X): P5
Arc/Close/Halfwidth/Length/Undo/Width/<Endpoint of line>:close [↵]
Modificando a espessura do traço
Para modificar a espessura de uma linha, acione a opção Width, digitando w [↵].
Arc/Close/Halfwidth/Length/Undo/Width/<Endpoint of line>: w [↵]
Starting width <0.0000>: 5 [↵]
Ending width <5.0000>: [↵]
Informe os valores desejados para a espessura inicial e final dos segmentos da polyline.
Desenhando retângulos
Retângulos são desenhados com o comando RECTANG, que pode ser acionado pelo
ícone na barra de ferramentas Draw ou pelo menu Draw, Rectangle.
O único trabalho é informar dois pontos, os cantos opostos deste retângulo.
Command: rectang
Chamfer/Elevation/Fillet/Thickness/Width/<First corner>: P1
Other corner: P2
Agora resta informar o raio dessa circunferência imaginária, que pode ser feito através
da informação de um ponto. O ponto informado também servirá para indicar o ângulo que será
utilizado no polígono.
Círculos e elipses
O desenho de círculos e elipses dispõe de algumas opções, assim como o comando
ARC, em função de suas características geométricas.
Círculos
Para acionar o comando CIRCLE e suas opções, abra o menu Draw e o submenu Circle.
Nesta apostila, mostraremos alguns tipos principais.
Centro e Raio
Para este caso, utilize o método Center, Radius.
Informe o ponto central e o raio, conforme as mensagens da linha de comando. O raio
pode ser informado tanto clicando-se um ponto, quanto informando o valor numérico através do
teclado.
Command: circle
3P/2P/TTR/<Center point>: Informe um ponto qualquer
Diameter/<Radius> <1.000>:45[↵]
2 pontos
Nesta modalidade, a distância entre os dois pontos informados define o diâmetro da
circunferência. O ponto central do círculo será o ponto médio entre eles.
Uma elipse é desenhada pelo comando ELLIPSE, que pode ser acionado clicando-se
sobre seu ícone na barra de ferramentas Draw.
Acionando o comando ELLIPSE, surge a seguinte sequência na linha de comando.
Command: _ellipse
Arc/Center/<Axis endpoint 1>: P1
Axis endpoint 2: P2
<Other axis distance>/Rotation: P3
TEXTOS
Para inserir textos no AutoCAD, utiliza-se o comando MTEXT, que pode ser acionado
das duas formas convencionais: pelo menu Draw, Text>Multiline text..., ou pelo ícone na barra
de ferramentas Draw.
Object>Text...
1. Após acionar o comando, selecione o texto a ser alterado.
2. Para alterar a formatação e o alinhamento do texto, clique sobre o tab intitulado
Properties.
1. No item Justification, escolha a opção Top Left e o texto deve se alinhar ao topo, pela
esquerda.
2. Altere a largura do parágrafo, selecionando um dos valores disponíveis na lista Width.
3. Veja que podemos modificar também a rotação do texto, selecionando uma das
rotações disponíveis na lista Rotation. Selecione 45o.
4. Pressione OK.
Hachuras
Para criar hachuras no AutoCAD, utiliza-se o comando BHATCH, que pode ser acionado
das duas formas convencionais: pelo menu Draw, Hatch, ou pelo ícone na barra de ferramentas
Hatch.
Layer 0
O layer 0 é a camada de desenho padrão do AutoCAD, que acompanha qualquer
projeto.
Esse é o layer básico e não pode ter seu nome modificado. Caso o usuário não
determine o layer de trabalho, os objetos estarão sendo criados automaticamente no layer 0.
CRIANDO LAYERS
Para criar um layer, acione o comando Layers, clicando sobre o segundo ícone
da barra de ferramentas
Surgirá a seguinte caixa de diálogo:
LAYER CORRENTE
O Layer corrente é o layer sobre o qual serão desenhados os objetos. Por enquanto, se
você vem seguindo os passos do exemplo anterior, o layer corrente deve ser o 0. Para
modificar o layer corrente, há duas formas.
1. Acione o comando Layers, clicando em seu ícone na barra de ferramentas.
2. Na lista de layers, clique sobre o nome desejado.
3. Pressione o botão Current .
4. Pressione OK.
Note que a lista de layers na barra de ferramentas foi alterada. O nome do layer que
aparece selecionado é o do layer corrente. Desta forma, é possível também determinar o layer
corrente abrindo-se esta lista e simplesmente selecionando o nome desejado. Para criar uma
entidade em um layer, determine qual será corrente e passe a desenhar normalmente. Imagine
que isso equivaleria, na analogia das folhas transparentes, a trazer para cima uma determinada
folha e trabalhar sobre ela.
MANIPULANDO LAYERS
No arquivo Planta - T05.dwg, faremos algumas operações sobre os layers já existentes.
isso for realmente necessário, faça outro ser o corrente e congele o layer em questão.
Outra alternativa é clicar lentamente duas vezes sobre o nome do layer desejado.
Quando o cursor do sistema começar a piscar sobre o nome, é possível digitá-lo sobre a lista,
sem precisar acionar o Details.
A cor BYLAYER
Note que os objetos do layer Textos não mudaram de cor!
Aqui cabe relembrar um detalhe importante quanto à cor dos objetos: além de todas as
cores convencionais disponíveis dentro do AutoCAD, existe uma cor lógica chamada
BYLAYER. Se um determinado objeto possui cor BYLAYER significa que ele não tem cor
própria, mas irá herdar a cor de seu layer. Se o seu layer mudar de cor, o objeto acompanha a
mudança.
Caso o objeto, ao contrário, possua uma cor diferente de BYLAYER, significa que ele
possui uma “personalidade” em relação à sua cor. Se um objeto tiver uma cor específica, como
verde (green), por exemplo, e alterarmos a cor de seu layer, ele permanecerá verde.
Resumindo: para que um objeto acompanhe as mudanças de cor de seu layer, é
preciso que sua cor seja BYLAYER, ou seja, “por layer”. Caso contrário sua cor
permanecerá inalterada.
Atenção: o mesmo vale exatamente para o tipo de linha. Assim como em cor, o
tipo de linha (Linetype) também pode ser BYLAYER.
Bloqueando layers
Para bloquear layers, basta alterar a propriedade identificada pelo ícone do cadeado, na
coluna Lock.
Quando o cadeado estiver aberto, o layer está liberado para uso.
Clique sobre um dos cadeados e ele se fechará. Isso significa que, uma vez bloqueado
um layer, seus objetos não poderão ser editados, apenas visualizados. Isso pode ser útil em
partes do projeto que não se desejam mais alterar e que estão definitivas dentro de um projeto.
Para desbloquear um layer, basta clicar novamente sobre o cadeado, abrindo-o.
Comando Move
O comando MOVE permite mover objetos, mudando seu posicionamento no projeto.
Como é um comando de edição convencional, este comando segue o mesmo fluxo de
funcionamento: primeiro selecionam-se os objetos, depois informa-se o deslocamento.
Acione o comando MOVE, disponível no menu Modify ou clique sobre seu ícone na
barra de ferramentas Modify.
Comando Rotate
Para rotacionar objetos, utilize o comando ROTATE. Acione o comando abrindo o menu
Modify ou clique sobre seu ícone na barra de ferramentas Modify.
MULTIPLICANDO OBJETOS
Comando Copy
O comando COPY é muito semelhante ao comando MOVE, com a diferença de que as
entidades não são simplesmente movidas, mas movidas e duplicadas. Como é um comando de
edição convencional, este comando também segue o mesmo fluxo de funcionamento: primeiro
selecionam-se os objetos, depois informa-se o deslocamento.
Acione o comando COPY , disponível no menu Modify ou clique sobre seu ícone na
barra de ferramentas Modify.
Comando Mirror
O comando MIRROR permite duplicar objetos, gerando cópias invertidas, como se fosse
formada uma imagem em um espelho. Neste comando, é possível facilmente gerar cópias de
figuras simétricas, bastando determinar, com dois pontos, a linha que define o espelho.
Comando Offset
Aplicar OFFSET a um objeto significa criar uma cópia dele com um tamanho diferente, a
uma determinada distância. Examine os exemplos para uma melhor compreensão.
Comando Array
O comando ARRAY permite gerar múltiplas cópias de um ou mais objetos de uma
seleção, arranjados em formato de matriz ou rotacionados em torno de um ponto base. Para
arrays retangulares, é possível controlar o número de linhas e colunas pelas quais se repetirão
as entidades. Em arrays polares, os objetos são copiados em torno de um ponto central,
rotacionando ou não os objetos.
Acione o comando ARRAY pelo ícone na barra de ferramentas Modify.
Array polar
Para realizar um array polar, proceda conforme o exemplo:
1. Selecione as entidades para serem aplicadas ao array.
2. Na pergunta Rectangular or Polar array (<R>/P):, responda com p[↵] , acionando a
opção polar.
3. Especifique o ponto central do array (P1).
4. Entre o número de cópias que deverão ser feitas em torno do ponto central, incluindo
o próprio objeto original. Neste caso, entre com o valor 8.
5. Entre o ângulo a ser coberto pelo array, podendo ser um valor entre 0 e 360. O valor
padrão é 360, o que resulta em cobrir uma volta completa. Pressione [↵].
6. Especifique se os objetos serão rotacionados enquanto são copiados. Neste exemplo,
simplesmente pressione [↵] .
Array retangular
Neste exemplo, faremos um array retangular com a cadeira. Neste caso, a matriz possui
duas linhas (rows) e quatro colunas (columns).
Do menu Modify, acione o comando Array.
1. Selecione os objetos para aplicar o array.
2. Na pergunta Rectangular or Polar array (<R>/P):, responda com r[↵] , acionando a
opção retangular.
3. Entre o número de linhas na pergunta Number of rows: 2[↵]
4. Entre o número de colunas na pergunta Number of columns: 4[↵]
5. Na pergunta Enter the distance between rows or specify unit cell (---): 60[↵]
6. Na pergunta Specify the distance between columns (|||): 60[↵]
O resultado é mostrado pelo desenho da figura à direita.
Command: scale
Select objects: (Selecione o objeto em P1) 1 found
Select objects:
Base point: Clique em P2, no final da linha
<Scale factor>/Reference: .5[↵] Reduz em 50% o tamanho do objeto
(P5)
Tudo que o comando faz é extrair automaticamente a relação entre o novo valor da
medida e a medida de referência inicial e aplicar como a taxa de escalonamento.
Comando Extend
O comando EXTEND permite estender linhas, dada outra linha que servirá de limite. O
comando EXTEND é útil para ajustar desenho de objetos que não alcançaram as coordenadas
necessárias em um determinado detalhe.
Por exemplo, imagine que as linhas deste exemplo devessem se tocar. Usamos o
comando EXTEND para contornar o problema.
1. Acione o comando EXTEND pelo menu Modify ou pelo ícone na barra de ferramentas.
Comando Trim
O comando TRIM possui a mesma filosofia de funcionamento do comando EXTEND,
realizando, porém, a tarefa inversa: com ele é possível aparar excessos de linhas que
ultrapassam determinados limites. Em suma, objetos podem ser cortados facilmente por outros
utilizando o comando TRIM.
Um detalhe interessante bastante útil é que as linhas que servem de limite para o corte
também podem ser cortadas no mesmo comando.
1. Acione o comando TRIM pelo menu Modify ou pelo seu ícone na barra de
ferramentas.
Comando Break
O comando BREAK permite remover parte de um objeto, criando duas linhas como
resultado da separação. É possível quebrar apenas entidades simples bidimensionais como
linhas, círculos, polilinhas, elipses, etc.
2. Note que a mensagem que surge aparece no singular Select object:. Isso significa que
só se pode selecionar um único objeto para o comando BREAK. Ao selecionar o objeto,
aproveite para clicar sobre o primeiro ponto de quebra desejado (P1).
3. N a mensagem Enter second point (or F for first point):, clique sobre o ponto até onde
deseja fazer a quebra (P2).
Comando Chamfer
O comando CHAMFER permite chanfrar objetos. O chanframento consiste em conectar
dois segmentos não paralelos, estendendo ou aparando-os para juntar-se a uma linha de
chanfro.
Basicamente, é possível chanfrar apenas lines, polylines, rays e xlines (estes dois
últimos não são abordados nesta parte do curso).
Veja, nos exemplo a seguir, o efeito do comando CHAMFER sobre duas linhas
separadas não paralelas, quando as distâncias são iguais a zero. Considere P1 o clique dado
sobre a primeira linha e P2 sobre a segunda linha.
Command: _fillet
(TRIM mode) Current fillet radius = 0.3000
Polyline/Radius/Trim/<Select first object>: P1
Select second object: P2
Note que nem todos os vértices puderam ser arredondados. Nestes casos, o raio do
FILLET era muito grande, tornando impossível o arredondamento.
Veja o vértice mais à esquerda do polígono resultado que não pode ser arredondado.
Apesar de o vértice original suportar o arredondamento de forma isolada, os arcos criados
pelos outros vértices vizinhos impedem que se possa gerar arredondamento também nele.
Comando Explode
O comando EXPLODE realiza a explosão de objetos complexos em outros objetos
constituintes mais simples. O EXPLODE quase sempre não apresenta nenhum resultado
visual. Explodir uma polyline, por exemplo, resulta na formação de várias lines e/ou arcs.
Acione o comando EXPLODE pelo menu Modify ou pelo ícone na barra de ferramentas.
Considerações
Ao explodir polylines com espessuras variáveis, as lines ou arcs resultantes perdem
essas características e seguem a linha média desses segmentos.
Se for explodido um bloco que contenha uma polyline, por exemplo, ela não será
explodida.
Objetos simples como arcos, linhas e textos feitos com o comando TEXT não podem ser
explodidos.
Textos criados com o comando MTEXT é explodido em vários objetos do tipo TEXT,
sendo um objeto por cada linha de texto.
Comando Erase
O comando ERASE é o mais simples de todos, por necessitar apenas que se
selecionem os objetos a serem apagados.
Acione o ERASE no menu Modify ou pelo seu ícone na barra de ferramentas.
O comando Oops
O comando OOPS permite recuperar os efeitos do último comando ERASE executado.
O comando Undo também pode ser utilizado para desfazer o ERASE.
Comando Stretch
O comando STRETCH permite alterar o tamanho dos objetos de forma desuniforme.
Aplicar STRETCH em um objeto resulta em esticar alguns de seus vértices.
Apesar de se tratar de um comando de edição comum e permitir a utilização de qualquer
método de seleção de objetos, o STRETCH praticamente exige que se use o modo Crossing
ou CPolygon.
O uso do comando STRETCH consiste em selecionar os objetos a serem esticados e,
ao mesmo tempo em que é feita esta seleção, devem ser enquadrados os vértices que serão
movidos. Os vértices que ficarão imóveis devem ficar fora da janela de seleção. Desta forma,
os objetos devem ficar parcialmente dentro das seleções, o que nos obriga a utilizar Crossing
ou CPolygon.
porém outras propriedades específicas a determinados tipos de objeto. Uma linha não possui
ponto central nem raio, coisas que existem apenas em círculos e arcos.
O comando Properties
Para alterar ou consultar as propriedades das entidades, é possível acionar um comando
Properties. Ele pode ser acionado pelo menu Modify, pela barra de ferramentas padrão do
AutoCAD ou clicando o botão direito do mouse e escolhendo a opção properties do menu
flutuante.
Acione este comando e selecione as entidades que deseja alterar normalmente,
utilizando os métodos de seleção de objetos.
Este comando é sensível ao número de objetos que forem selecionados. Caso seja
selecionado apenas 1 objeto, o comando se comporta de uma determinada maneira,
apresentando opções mais específicas àquele objeto selecionado. Neste caso, são mostradas
todas as suas propriedades. Cada tipo de objeto apresenta um quadro de diálogo com
parâmetros e opções diferentes.
Caso se selecione mais de um objeto neste comando, ele apresenta um quadro de
diálogo padronizado, com opções genéricas e que todo objeto do AutoCAD possui:
Para modificar qualquer um dos parâmetros, basta clicar no botão desejado e escolher
entre os valores disponíveis.
No caso de se selecionar unicamente uma Line, o quadro mostrado é semelhante a este:
Veja que, além das propriedades padrões, podemos alterar outras propriedades da linha,
como as coordenadas dos seus pontos de início e fim.
Clique sobre o botão Color. Selecione Select Color deverá surgir a seguinte caixa de
diálogo:
Clique sobre a cor desejada ou digite seu código, caso seja conhecido. Pressione OK e
o objeto assumirá a cor escolhida.
A cor BYLAYER é uma cor especial e é usada para que o objeto não tenha uma cor
própria definida. Se um objeto tiver sua cor BYLAYER, sempre que o respectivo layer mudar de
cor, ele também mudará sua cor, herdando a do layer. Se, ao contrário, o objeto possuir uma
cor definida, ela não será alterada pela mudança da cor de seu layer.
Para maiores detalhes sobre as cores e tipos de linha dos layers , consulte o capítulo
Camadas de desenho.
Zoom Window
A opção Window permite apenas que se faça aproximações na visualização do projeto,
através da especificação de dois pontos. Clicando dois pontos, será definido um quadro que
servirá de limite mostrar o desenho.
Veja, no exemplo da figura, a definição de uma janela de ZOOM e o seu resultado. Zoom
Previous
Zoom Dynamic
A opção Dynamic é a mais potente de todas e, por isso, também a mais complexa de ser
utilizada. Na opção Dynamic, é possível aproximar, afastar e deslocar o ponto de vista em um
único comando.
1. Acione a opção Dynamic. Automaticamente, uma vista geral do projeto é mostrada.
Acompanhando o cursor, temos um retângulo com uma cruz no centro, representando a vista
que teremos.
2. Mova este retângulo pela tela, até o local desejado.
3. Clique no o botão esquerdo do mouse para alterar o tamanho deste retângulo, ou
seja, definir o tamanho do quadro de visualização que teremos no ZOOM. Modifique até
encontrar o tamanho desejado.
4. Clique no botão esquerdo do mouse novamente para confirmar o tamanho do quadro.
5. Continue movendo o quadro. Se for necessário, é possível voltar a alterar o tamanho
do quadro clicando no botão esquerdo do mouse, repetindo o passo anterior.
6. Posicione sobre o local onde deseja realizar o foco e pressione o botão direito do
mouse ou simplesmente tecle.
Zoom Extents
A opção Extents realiza um ZOOM que engloba todos os objetos contidos no projeto,
enquadrando-os todos na tela. Esta opção é bastante utilizada quando se tem um projeto muito
grande e se deseja ter uma visão geral do desenho.
Zoom Scale
Zoom RealTime
Com a opção RealTime podemos ter uma previsão do resultado do comando ZOOM
durante a sua execução.
1. Clique sobre o ícone do ZOOM RealTime. Surge o ícone de uma lupa com os sinais +
e – sobre o cursor.
2. Mantendo pressionado o botão do mouse, podemos aproximar ou afastar a visão (e
simultaneamente ver o resultado), simplesmente movendo o mouse para cima (aproximação)
ou para baixo (afastamento).
3. Pressionando o botão direito do mouse, podemos acionar o comando PAN
diretamente.
4. Pressione [↵] ou ESC para sair do comando.
COMANDO PAN
A função do comando PAN é simplesmente deslocar o ponto de vista por sobre o projeto,
sem realizar aproximações ou afastamentos.
O funcionamento do comando PAN é um muito semelhante ao da opção RealTime do
ZOOM.
1. Clique sobre o seu ícone na barra de ferramentas.
2. Um ícone da luva surge sobre o cursor.
3. Mantenha pressionado o botão do mouse e desloque a vista, como se você estivesse
empurrando o projeto para os lados com a mão.
4. Pressionando o botão direito do mouse, podemos acionar o comando ZOOM
RealTime diretamente.
5. Pressione [↵] ou ESC para sair do comando.
Capitulo 14 - Plotagem
Para plotar do model space acione o comando Plot. Aparecerá a seguinte caixa de
diálogo.
Para plotar diretamente do model space siga os seguintes passos:
Acione o comando Plot
Em Printer/plotter escolha a impressora no menu suspenso Name.
Em Paper Size escolha o tamanho do papel desejado.
Em Plot area verifique a área a ser plotada e as unidades que serão utilizadas
(milímetros ou polegadas).
Em Plot Area determine a área a ser impressa através de um dos métodos
disponíveis.
Utilize Preview para visualizar a plotagem.
Utilize Ok para efetuar a plotagem.
Layouts
Por padrão o AutoCAD vem com dois layouts. Entretanto podemos apagar ou criar novos
layouts.
Logo quando entramos pela primeira vez em um layout já surge uma caixa de diálogo
para configurá-lo:
Na área Layout name poderemos modificar o nome do Layout.
Ao irmos para a guia Layout settings poderemos escolher o tamanho do papel em Paper
Size. Isto é especialmente importante pelo fato de o layout se adequar ao tamanho do papel
escolhido.
Em Plot scale definiremos a escala do desenho em relação ao papel. Temos uma lista de
escalas pré-definidas mas podemos configurar uma escala personalizada.
A orientação do papel poder Portrait (Retrato) ou Landscape (Paisagem). Plot upside-
down muda a orientação do papel.
Viewports
Com o AutoCAD 2000 poderemos criar viewports com formatos variados. Poderemos
criar viewports como polígonos (fechados naturalmente) ou na forma de qualquer objeto.
Quando acionamos o menu superior View > Viewports teremos tanto a opção Polygonal
Viewport como Object.
Plotagem eletrônica
Nos últimos anos a internet se tornou um dos meios de comunicação mais importantes e
utilizados. Pensando nisto, a Autodesk oportunizou a plotagem eletrônica que nada mais é que
um arquivo visualizável em um navegador.
Para ler um arquivo. Dwf é necessário que você possua o plug-in WHIP! Que você pode
adquirir gratuitamente através de um download na página da Autodesk.
O arquivo DWF não pode ser alterado, mas pode ser plotado com as configurações
utilizadas ao cria-lo.
Bibliografia
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!