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1. INTRODUÇÃO...................................................................................................2
2. RADIAÇÃO .......................................................................................................4
4.1 Absortividade.............................................................................................13
4.2 Reflexibilidade............................................................................................14
4.3 Transmissividade.......................................................................................15
5. APLICAÇÕES....................................................................................................16
5.1 Termografia................................................................................................16
5.2 Radioterapia...............................................................................................18
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................20
7. BIBLIOGRAFIA.................................................................................................21
1. INTRODUÇÃO
temperatura existente entre os dois, e que se distingue das outras formas de energia
maior para a menor temperatura, por três modos: condução; convecção; e radiação.
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Figura 2: Modo de transferência de calor: Radiação nas mãos, condução na tenaz e convecção no ar,
que pode ser explicada como o processo pelo qual o calor é transferido de uma
quando tais superfícies estão separadas no espaço, ainda que exista vácuo entre
energia. Uma vez que a emissão resulta de variações nos estados eletrônicos,
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consequentemente, no crescimento do tumor. Pode ocorrer de duas formas:
teleterapia ou braquiterapia.
2. RADIAÇÃO
velocidade. Podendo ser definida como um processo pelo qual calor é transferido de
uma superfície em alta temperatura para uma superfície em temperatura mais baixa,
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Figura 3: Espectro eletromagnético.
acordo com a Figura 4. Observando que existe um pico máximo de emissão para um
do emissor (radiador).
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térmica fica aproximadamente entre 0,1 e 100µm (1µm = 10-6m). Essa faixa é
infravermelho. [4]
radiações térmicas. O poder de emissão se deve a energia radiante total emitida por
O corpo negro absorve toda radiação que nele incide, independente do seu
refletividade é nula, decorrendo deste último fato seu nome (negro). Ele não tem cor
à reflexão, mas pode ter cor à emissão, resultando em um bom e ideal emissor, com
uma dada temperatura e comprimento de onda, ele emite mais energia do que
qualquer outra superfície. Destas decorre o uso do corpo negro como um padrão
comparadas.[3]
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O modelo prático mais simples de um corpo negro é um objeto oco com um
completamente absorvida nas paredes antes que parte dela possa eventualmente
Existem três leis fundamentais que regem a radiação de corpo negro, sendo
pacotes finitos, e que a energia de um quantum é dada por: E= hν. Assim, um corpo
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espectral emitida que é descrita matematicamente pela função de distribuição de
Planck abaixo:
𝐶1
𝐸𝑏𝜆 (𝜆, 𝑇) = 𝐶 (W/m2µm) (3.1)
𝜆5 [exp( 2 )−1]
𝜆𝑇
que a temperatura aumenta. Uma fração significativa da radiação emitida pelo Sol
a zero, obtém-se:
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2898 𝐾µ𝑚
𝜆𝑚á𝑥 = (3.2a)
𝑇
comprimento de onda para o qual o corpo emite radiação máxima. Dessa forma,
qualquer corpo luminoso que se resfria progressivamente deixa de emitir luz visível
corpo:
Esta é a segunda lei de Wien, onde k = 1,381 x 10-23 J/K é a constante universal de
Planck.
A radiância total emitida por um corpo negro pode ser obtida integrando-se a
∞ 𝐶1
𝐸 𝑏𝜆 = ∫0 𝐶 𝑑𝜆 (3.3a)
𝜆 [exp( 2 )−1]
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𝜆𝑇
2𝜋 4 𝑘 4
𝐸𝑏𝜆 = 𝑇4 (3.3b)
15ℎ3 𝑐 2
dado pela área entre o gráfico da função 𝐸𝑏𝜆 e o eixo dos comprimentos de onda.
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Figura 7: Emissão de radiação a partir de um corpo negro.
todos os pontos.
padrão, não ocorre a total emissão e absorção de radiação pela superfície, como foi
pode ser definida como a razão entra a radiação emitida pela superfície e a radiação
emitida por um corpo negro à mesma temperatura. Um corpo real emite apenas uma
Figura 8: Comparação de emissões de um corpo negro e de uma superfície real através de uma
distribuição espectral.
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térmicos e reações químicas com o ambiente. Assim, a emissividade de cada
superfície, pode incidir a partir de todas as direções possíveis e ter sua origem em
diversas fontes diferentes. Quando ela interage com um meio semitransparente, tal
como uma camada de água ou uma placa de vidro, porções dessa radiação podem
resulta na energia total incidente de radiação no meio, e pode ser escrita na seguinte
forma:
𝛼+ 𝜌+ 𝜏=1 (4b)
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Para idealizarmos corpos negros que são perfeitos absorvedores, ρ = 0 e τ =
𝛼+ 𝜌=1 (4c)
Para a maioria dos gases a refletância está ausente, ρ = 0, então para este
caso:
𝛼+ 𝜏=0 (4d)
irradiação incidente oriunda do sol ou de uma fonte de luz articial, são responsáveis
4.1 Absortividade
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praticamente independente da temperatura da superfície, mas dependente da
𝐼𝜆,𝑖,𝑎𝑏𝑠 (𝜆,ө,𝜙)
𝛼𝜆,ө (𝜆, ө, 𝜙) = (4.1a)
𝐼𝜆,𝑖 (𝜆,ө,𝜙)
𝐺𝜆,𝑎𝑏𝑠 (𝜆)
𝛼𝜆 (𝜆) = (4.1b)
𝐺𝜆 (𝜆)
relação à direção e ao comprimento de onda. Ela pode ser definida como a fração
𝐺𝑎𝑏𝑠
𝛼≡ (4.1c)
𝐺𝜆
4.2 Refletividade
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definida como a fração da intensidade espectral incidente na direção ө e ϕ que é
𝐼𝜆,𝑖,𝑟𝑒𝑓 (𝜆,ө,𝜙)
𝜌𝜆,ө (𝜆, ө, 𝜙) = (4.2a)
𝐼𝜆,𝑖 (𝜆,ө,𝜙)
Gλ¸ dá-se o nome de refletividade hemisférica espectral, a qual é então definida por:
𝐺𝜆,𝑟𝑒𝑓 (𝜆)
𝜌𝜆 (𝜆) ≡ (4.2b)
𝐺𝜆 (𝜆)
𝐺𝑟𝑒𝑓
𝜌≡ (4.2c)
𝐺𝜆
4.3 Transmissividade
por:
𝐺𝜆,𝑡𝑟 (𝜆)
𝜏𝜆 = (4.3a)
𝐺𝜆 (𝜆)
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E a transmissividade hemisférica total é definida pela relação:
𝐺𝑡𝑟
𝜏= (4.3b)
𝐺
∞
𝐺𝑡𝑟 ∫0 𝜏𝜆 (𝜆)𝐺𝜆 (𝜆)𝑑𝜆
𝜏= = ∞ (4.3c)
𝐺𝜆 ∫0 𝐺𝜆 (𝜆)𝑑𝜆
5. APLICAÇÕES
5.1 Termografia
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Os termogramas representam as temperaturas dos corpos na forma de cores,
e como a imagem obtida com o termógrafo é provida de uma escala que
correlaciona cor e temperatura, é possível a obtenção de resultados esclarecedores
quanto a problemas ligados direta ou indiretamente à temperatura. Com estas
figuras, também é possível obter-se a temperatura em um ponto ou área do objeto
analisado.
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A escolha correta do termovisor para inspeção depende do conhecimento de
certas características técnicas do termovisor, do ambiente onde ele será utilizado e
do tipo de componente que será inspecionado. Por exemplo:
• A temperatura do objeto a ser inspecionado define a faixa de temperatura e
a melhor faixa de comprimento de onda que o termovisor deve responder.
• A distância e dimensão do objeto a ser inspecionado define a resolução
espacial e de medida.
• A temperatura do ambiente de inspeção define a faixa de temperatura de
operação do termovisor
Um tipo de termovisor está ilustrado a baixo:
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água presentes nas células, as radiações dão origem a moléculas de superóxido e
hidróxido extremamente reativas. Estas vão oxidar a molécula de DNA, criando
rupturas numa ou em ambas as cadeias de nucleotídeos. Em caso de mutações
muito graves, a célula pode ficar incapaz de se replicar ou, inclusive, cometer morte
celular programada, interferindo no crescimento do tumor. [7]
Método de
Fonte Tipo de radiação Energia
aplicação
Terapia
Contato terapia Raios X (superficial) 10 - 60 kV
superficial
Raios X Terapia
Roentgen terapia 100 - 300 kV
(ortovoltagem) semiprofunda
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Unidade de Teleterapia
Raios gama 1,25 MeV
cobalto profunda
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
radiação térmica;
superfície emitente.
outras superfícies.
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7. BIBLIOGRAFIA
[1] ÇENGEL, Yunus A.; GHAJAR Afshin J. Transferência de Calor e Massa. 4ª Ed.
AMGH, São Paulo, 2012.
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[5] TERMOGRAFIA. MHF Manutenção Preditiva. Americana, SP. Disponível
em:<http://www.mhfpreditiva.com.br/downloads/termografia.pdf>. Acesso em: 02 de
julho 2014.
[8] AZEVEDO, Ana Cecília P.; Radioproteção em serviços de saúde. Disponível em:
< http://www.fiocruz.br/biossegurancahospitalar/dados/material10.pdf> Acesso em:
03 de julho de 2014.
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