Sei sulla pagina 1di 4

Biografia de Jorge Amado

Jorge Leal Amado de Faria nasceu no dia 10 de agosto de 1912, no distrito de Ferradas,

município de Itabuna, no sul do Estado da Baia.

Viveu a sua infância em Ilhéus (BA) e depois mudou-se para Salvador, onde estudou

no Internato Colégio António Vieira, de padres jesuítas, e no Ginásio Ipiranga.

Desde jovem se envolve com a vida literária e começa a escrever para o jornal: “Diário

da Bahia”.

Fundou a “Academia dos Rebeldes”, grupo de jovens artistas, sobretudo literatos,

empenhados em renovar a literatura baiana.

Já no Rio de Janeiro, publica seu primeiro romance, com 19 anos, intitulado “O País do

Carnaval” (1931).

Dois anos depois casou-se com Matilde Garcia Rosa com quem teve uma filha. Em

1935, torna-se Bacharel em Direito pela Faculdade Nacional de Direito do Rio de

Janeiro.

Foi preso duas vezes por apresentar ideais socialistas e comunistas sendo assim, exilado

do país, donde permaneceu durante algum tempo nos países: Argentina, Uruguai,

França e República Tcheca.

Ao voltar para o Brasil, separa-se de Matilde, sua primeira mulher, e em 1945, torna-se

Deputado Federal do Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Na política, Jorge Amado lutou pela liberdade religiosa, sendo o autor da lei, ainda hoje

em vigor, que assegura o direito à liberdade de culto religioso; ademais, foi autor da

emenda que garantia os direitos autorais.

Casa-se pela segunda vez com a escritora Zelia Gattai, e com ela tem dois filhos. Em

1955, afasta-se da militância política e dedica-se totalmente à literatura, sendo ocupante

da cadeira 23, na Academia Brasileira de Letras, a partir de 1961.


Falece na capital baiana, Salvador, no dia 6 de agosto de 2001, com 89 anos.

Obras
Possui uma vasta obra literária, com aproximadamente 45 livros publicados dentre

romances, poesias, contos, crónicas, peças de teatro, literatura infantil.

Ademais, sua obra foi traduzida para 50 idiomas, sendo portanto, um escritor

reconhecido mundialmente.

Romances

 O País do Carnaval (1930)

 Cacau (1933)

 Suor (1934)

 Jubiabá (1935)

 Mar morto (1936)

 Capitães da areia (1937)

 Terras do Sem-Fim (1943)

 São Jorge dos Ilhéus (1944)

 Seara vermelha (1946)

 Os subterrâneos da liberdade (1954)

 Gabriela, cravo e canela (1958)

 A morte e a morte de Quincas Berro d'Água (1961)

 O Compadre de Ogum (1964)

 Dona Flor e Seus Dois Maridos (1966)

 Tenda dos milagres (1969)

 Teresa Batista cansada de guerra (1972)

 Tieta do Agreste (1977)

 Farda, fardão, camisola de dormir (1979)

 Tocaia grande (1984)


 O sumiço da santa, romance (1988)

 A descoberta da América pelos turcos (1994)

Literatura Infantil

 O gato Malhado e a andorinha Sinhá (1976)

 A bola e o goleiro (1984)

Biografias e Memórias

 ABC de Castro Alves (1941)

 O cavaleiro da esperança (1942)

 O menino grapiúna (1982)

 Navegação de cabotagem (1992)

Outros

 A estrada do mar, poesia (1938)

 Bahia de Todos os Santos, guia (1945)

 O amor do soldado, teatro (1947)

 O mundo da paz, viagens (1951)

 Do recente milagre dos pássaros, contos (1979)

 O milagre dos pássaros, fábula (1997)

 Hora da Guerra, crônicas (2008)

Curiosidades
 Jorge Amado, é o autor mais adaptado da televisão brasileira, uma vez que suas obras

basearam novelas e minisséries, principalmente da TV Globo, com destaque para “Dona

Flor e seus dois Maridos”, “Tieta do Agreste”, “Gabriela, cravo e canela”. Além disso,

suas obras inspiram o teatro e o cinema.

 Depois de Paulo Coelho, a obra de Jorge Amado é a mais vendida no exterior.


 O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá – uma história de amor, de Jorge Amado.

Escreveu este livro para o seu filho e inicialmente não era para ser publicado mas

devido às excelentes ilustrações de Caribé( Artista de origem argentina que se

naturalizou brasileiro e que ilustra parte da obra de J:A:pseudónimo de Hector Julio

Paride Bernabé)

 Aqui fica um pequeno excerto para te aguçar o apetite:

 Andorinha Sinhá, além de bela, era um pouco louca. Louquinha, fica-lhe melhor.

Apesar de ainda frequentar a escola dos pássaros – onde o Papagaio ditava a cátedra de

religião – tão jovem que os respeitáveis pais não a deixavam sair à noite sozinha com os

seus admiradores, já era metida a independente, orgulhando-se de manter boas relações

com toda a gente do parque. Amiga das flores e das árvores, dos patos e das galinhas,

dos cães e das pedras, dos pombos e do lago. Com todos ela conversava, um arzinho

suficiente, sem se dar conta das paixões que ia espalhando ao seu passar. Mesmo o

Reverendo Papagaio, que fazia grande propaganda das próprias virtudes, considerado

por todos um pouco eclesiástico devido ao tempo passado no seminário, mesmo ele a

olhava, durante as aulas, com uns olhos entornados.

Potrebbero piacerti anche