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Brasília
2017
Artigo de autoria de BRUNO DE SOUSA TEIXEIRA, intitulado UTILIZAÇÃO DE
TERMOGRAFIA PARA DETECÇÕES DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM
EDIFICAÇÕES, apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em
Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, em 13 de junho de 2017, defendido e
aprovado pela banca examinadora abaixo assinada:
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Brasília
2017
DEDICATÓRIA
Resumo:
É recorrente a presença de manifestações patológicas em edificações, sendo
ocasionadas principalmente por vícios de execução, falta de manutenção ou má
qualidade dos materiais empregados no processo construtivo. Algumas
manifestações patológicas podem ocorrer inicialmente de forma oculta aos olhos
humanos, como é o caso de infiltrações e desplacamentos cerâmicos. Se a
descoberta desses defeitos construtivos ocorrer ainda no início dessas manifestações,
o custo para fazer as manutenções e reparos necessários será consideravelmente
mais baixo e será possível minimizar os efeitos causados por estas manifestações
patológicas na edificação. Para diagnosticar falhas de construções e manifestações
patológicas em edificações de forma não destrutiva e eficiente, pode-se utilizar
imagens geradas por câmeras térmicas, que permitem visualizar assinaturas térmicas
invisíveis ao olho humano, relacionadas a diversos problemas na construção civil.
1. INTRODUÇÃO
insalubre devido à umidade e o aço seja agredido por agendes externos podendo vim
a apresentar corrosão, além disso, a vida útil da edificação é reduzida. Segundo
Trauzzola (1998), a impermeabilização funciona como uma barreira física, com a
finalidade de evitar a percolação e infiltração do fluído indesejável pela construção.
Segundo Sousa (2009), o revestimento de impermeabilização tem como função
principal garantir a satisfação das exigências de estanqueidade da água, ou seja,
evitar que a mesma cause danos futuros às obras. Os revestimentos de
impermeabilização devem ser protegidos das ações a que estão sujeitos durante o
seu tempo de vida útil, nomeadamente das ações climáticas e mecânicas. Para tal,
são usados diferentes materiais, diferentes metodologias, umas mais atuais, outras
mais tradicionais, que importa conhecer. No entanto, das anomalias verificadas,
resultam quase sempre infiltrações de água que condicionam a vida útil das
edificações, provocando prejuízos, muitas vezes significativos e com grandes danos.
A utilização de revestimentos cerâmicos em obras civis, se tornou algo habitual
e normal, pelo fato do revestimento em questão, possuir propriedades e atributos que
proporcionam as edificações maior qualidade e segurança, entre essas características
temos; durabilidade, proteção a chamas, eficiência e resistências mecânica. No
entanto vale ressaltar, que apesar de ser algo recorrente, o uso deste revestimento,
também é sujeito a manifestações patológicas, sendo as ocorrências mais frequentes,
as trincas, desplacamentos, eflorescências e fissuras.
É comum tais manifestações patológicas surgirem em edificações recém-
inauguradas, sendo as principais causas procedentes de execução e projetos
errôneos, má qualidade de materiais ou falha de planejamento.
Com relação ao aspecto de durabilidade e vida útil do revestimento cerâmico,
é importante destacar que esse aspecto deve atender como critério, a metade da
durabilidade das edificações. Embora, seja um critério mínimo, é comum encontrar
em obras civis, diversas manifestações patológicas ocorrendo á poucos anos
posteriormente a inauguração da edificação. Geralmente, esse fato, nas novas
construções se dá pela falta de aderência, ocasionada pela fadiga.
O desconforto devido as manifestações patológicas nas edificações é evidente,
exigindo de ambas as partes, construtoras e usuários, ações não previstas, que
consequentemente geram custos não esperados. Além disso, as manifestações
patológicas exercem grande influência na segurança e por este fato, é de suma
importância a prevenção, bem como uma intervenção eficaz, quando necessária.
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2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Infravermelho
2.2 Termografia
saber onde ela está se formando. Um exame térmico irá determinar onde áreas
úmidas estão localizadas que podem levar a sérios mofos podendo com isso levar a
problemas de saúde.
As Figuras 4 e 5, a seguir mostram os pontos de umidade em um edifício,
impossível de ver com o olho humano, mas claramente visível na imagem térmica.
Figuras 4 e 5: Infiltração.
a câmera irá operar. A temperatura medida pode variar da temperatura real com a
referida porcentagem ou a temperatura absoluta, o que for maior.
O padrão atual da indústria para precisão é ± 2% / ± 2 ° C. Mas, câmaras de
imagens térmicas mais avançadas obtêm resultados ainda melhores podendo chegar
a ± 1% / ± 1 ° C.
3. METODOLOGIA
3.1.1.3 Tipologia
3.1.1.4 Localização
Para o estudo deste caso, foi selecionada uma edificação localizada em Águas
Claras que apresenta diversos pontos de desplacamento cerâmico em alguns de seus
prédios.
3.2.1.3 Tipologia
3.2.1.4 Localização
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
apresenta-se consideravelmente mais alta que nos demais pontos, sendo esses
pontos diagnosticado com desplacamento do revestimento. Essa afirmativa pode ser
justificada pelo fato de que a área que apresenta desplacamento possui uma baixa
capacitância. Também é possível comprovar o desplacamento pelo teste de
percussão.
Nota-se que ainda que os revestimentos estejam presentes eles já estão
desplacados da alvenaria, o que pode ser provocado por vícios de má execução do
processo executivo do revestimento ou por má qualidade dos materiais empregados.
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5.2 Recomendações
Abstract:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS