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Excursão Etimológica
O Conceito De Ansiedade
1. Traumas Biográficos
3. Fatores Deflagradores
O Estresse
1. A Úlcera Estomacal
2. O Enfarte Do Miocárdio
Sintomas Psicológicos
Sintomas Intelectuais
Tipos De Obsessões
Obsessão E Suicídio
Farmacoterapia
Socioterapia
Capítulo 1
1. CASARES, Julio. Diccionario ideológico de la lengua espa-
ñola, Barcelona, Editorial Gustavo Gili, 1954.
2. MOLINER, María, Diccionario de uso del español, Madri,
Ed. Gredos, 1971.
3. ALONSO, Martín. Gramática del español contemporáneo,
Madri, Ed. Guadarrama, 1968.
4. SAINZ DE ROBLES, F.C. Ensayo de un diccionario español
de sinónimos y antónimos, Madri, Ed. Aguillar, 1975.
5 Ao falarmos dos sintomas da angustia traçaremos as princi-
pais diferenças entre uma e outra.
À primeira vista pode parecer que essas diferenças pouco im-
portam, mas não é verdade. Do ponto de vista do tratamento seu
enfoque será distinto, assim como seus métodos curativos. Tam-
bém nos referimos a essa questão no capítulo 2, na seção “Sinto-
mas Psicológicos”.
Em toda depressão com fortes cargas de ansiedade é conveni-
ente, num primeiro momento, tratar farmacológica-
mente essa inquietude interior mediante ansiolíticos e psico-
relaxantes, depois começar com os antidepressivos.
6. A psicologia cognitiva moderna desenvolveu a chamada teo-
ria do toca-discos para interpretar o alerta emocional (MAN-
DLER, 1962, 1987), explicando que tudo se produz de forma se-
melhante a quando se enfia uma moeda numa vitrola automática;
esta seleciona um determinado disco, segundo o botão apertado.
No mundo psicológico, os fatores ambientais são os encarregados
de selecionar o comportamento resultante.
Podemos falar de dois tipos de alertas: os que excitam e os que
acalmam. Uns dependem da ativação do sistema nervoso
simpático; os outtos, da atividade do parassimpático; os sintomas
de um e de outro são quase opostos.
7. O sistema límbico está situado na zona intermediária do cé-
rebro. Ele apresenta dois grandes circuitos de informação: o fascí-
culo dorsal, conectado com as zonas posteriores a ele (o tálamo, o
hipocampo, os corpos geniculados, os tubérculos quadrigêmeos e
o cerebelo principalmente) e o fascículo ventral (que o une aos tu-
bérculos mamilares e às áreas pré-óticas). Um e outro, além de
enviar informações, mantêm a estabilidade emocional do indivi-
duo.
Num livro como este, não quero entrar em excessivos detalhes
anatômicos e fisiológicos, que nos levariam muito longe e que,
além do mais, não trariam nada de verdadeiro interesse ao leitor a
que se destinam estas informações genéricas.
8. É o nucleus coeruleus que recebe uma grande quantidade
de dados das zonas adjacentes e que, por sua vez, envia informa-
ções até o sistema límbico e o córtex.
Hoje se fala muito na investigação mais recente dos sistemas
cerebrais de ataque-fuga, relacionados a vivências de antecipação
temerosa, que deslizam para o terreno da ansiedade.
o francês Pierre Janet foi o primeiro a elaborar uma teoria (Ia
neurose e, portanto, da angústia, considerando-a um aconteci-
mento plural, de extensão e amplitude muito variadas.
Hoje, na psiquiatria de nossos dias, buscam-se bases biológi-
cas, tanto bioquímicas quanto anatomopatológicas.
10. Veja seu trabalho de investigação “Psychiatric experience
with patients receiving renal and hepatics transplant”, in Psychi-
atric aspects of organ transplantation, editado por Castelnuovo-
Tedesco, Gruñe & Stratton, Nova York, 1988.
Quero mencionar também um trabalho nosso:
Rojas, E. et al, “Modificaciones del estado de ánimo en pacien-
tes depresivos”. Congresso Internacional de Neuro- ciências.
Cidade do México, julho de 1980.
Nele foram estudados 50 pacientes que iriam sofrer interven-
ção cirúrgica. Foram formados dois grupos: A, onde se incluíam
os que foram submetidos a extirpação estomacal (gastrectomia)
ou da vesícula biliar; o grupo B era formado por outros de inter-
venções cirúrgicas muito diversas. Cada um era composto de 25
pacientes. O método de trabalho foi o seguinte: em cada uma das
amostras foi efetuada uma pesquisa para ver como estava o es-
tado de ânimo, na seguinte ordem cronológica: cinco dias antes
da operação, três dias antes e cinco e dez dias depois, respectiva-
mente. Utilizou-se uma escala para medir a conduta depressiva e
outra para a ansiosa, de forma a se obter um resultado que se pu-
desse expressar numericamente, como um exame de sangue ou
de urina.
Os resultados foram os seguintes: no grupo A, o estado de
ânimo foi ansioso antes da operação e mais depressivo depois.
Isso se justifica claramente: submeter-se a uma intervenção cirúr-
gica sempre produz inquietude e temor, já que não se sabe o que
acontecerá. A depressão se explica pela anestesia, que deixa após
a operação um certo estado de las- sidão parecido com o mundo
da melancolia.
No grupo B os resultados sao semelhantes, embora a pontua-
ção obtida tenha sido um pouco menor.
Isso ressalta a existência de estímulos ansiogênicos: um
exame, uma prova pessoal de qualquer espécie, um negócio de
envergadura, uma preocupação importante, uma notícia, o estar
repleto de trabalho e sem tempo para responder ordenadamente
às exigências profissionais e uma grande variedade de questões
nessa mesma linha.
11. Conduz a uma formação intelectual e cultural séria. Não
nos esqueçamos de que a cultura torna o homem mais livre. Além
do mais, ela o lança para o mundo criativo, em suas muito diver-
sas facetas: arte, literatura, música, teatro, pintura, escultura etc.
O homem letárgico flutua no estupor do cotidiano, numa paz
improdutiva, cloroformizada, que não conduz a lugar algum, mas
somente a um adormecimento geral. É melhor ter ansiedade,
ainda que patológica, do que viver nesse estado.
Capítulo 2
1. Estas são: o sistema nervoso autônomo, o sistema nervoso
central em suas diferentes partes e relações (zona frontal, relacio-
nada com a dor); zona temporal e medo; substância reticular rela-
cionada com o ritmo sono-vigilância; os centros do sono estão re-
lacionados, além do mais, com áreas subcor- ticais, núcleo da
amígdala e hipotálamo lateral: lugar onde se acomoda a agressivi-
dade), assim como as conexões entre o córtex cerebral e o hipotá-
lamo.
O cérebro tem uma organização muito complexa, que permite
distribuir funções psíquicas por territórios concretos dele. Isso
tem sido possível graças aos enormes avanços da neurofisiologia e
da cirurgia cerebral.
Hoje se estabelecem grandes diferenças entre o cérebro
anterior e o posterior, entre o direito e o esquerdo, entre o cór-
tex (superficie) e as zonas subcorticais (profundidade). Potentes fi-
bras de associação envolvem uns setores com outros.
Existe um pequeno núcleo cerebral, o chamado locus ceru-
leus, que é como uma central responsável pelo medo e pela ansie-
dade. Poderiamos chamá-lo, em linguagem metafórica, enclave ou
região de alarme. Ali se recebe uma rica e complexa informação
que é processada e elaborada. Experimentalmente, pôde-se obser-
var que o estimulo elétrico desse centro provoca respostas de
medo, ansiedade e/ou pânico, tanto no homem como em cobaias.
2. O estimulo do sistema nervoso simpático produz na medula
supra-renal grandes quantidades de adrenalina, que passam ao
sangue circulante e dali a toda a nossa economia orgânica.
Kelly, um dos grandes investigadores da matéria, considera
que a adrenalina é o indicador bioquímico da atividade emocionai
Outros trabalhos cientificos apontaram que nos individuos que
haviam sofrido uma emoção e a adrenalina diminuia rapida-
mente, estamos diante de pessoas mais equilibradas, ao contrário
de outras em que essa se normaliza mais lentamente.
As mulheres são mais emotivas que os homens, embora me-
nos propensas a responder com altas descargas de adrenalina.
S. A sociedade ocidental tem sido historicamente mais ansio-
gênica, frente a um adicional de inquietude que aparece nas ori-
entais, mas por isso tem sido também mais criativa.
Recomendo ao leitor a seção “Ansiedade positiva e negativa”.
4. l'.xiste uma modalidade psicológica muito freqüente em in-
divíduos com escassas possibilidades de desentranhar seus senti-
mentos. São chamadas pessoas alexitímicas, que não sabem ler,
ou melhor, expressar, relatar, contar, referir o que se move den-
iio delas. Não existem matizes nem riqueza nos conteúdos,
III.IS a informação que chega é elementar, sucinta e pobre.
5. MARTÍN ALONSO, Diccionario del español contemporáneo,
Ed. Guadarrama, Madri, 1968.
Recomendamos ao leitor interessado em consultar outras fon-
tes conceituais; MARÍA MOLINER: Diccionario de uso del español;
JULIO CASARES: Diccionario ideológico de la lengua castellana;
F.C. SAINZ DE ROBLES: Diccionario de sinónimos y antónimos;
JOAN COROMINAS; Diccionario etimológico e, por último, de
FERNANDO CORRIPIO, Diccionario de ideas afines.
6. Os criterios de resposta social possuem três divisões: forma,
conteúdo e contexto. Em termos mais corriqueiros: texto e con-
texto. Uma conduta social adequada, com bons níveis de asserti-
vidade, está determinada em grande medida por ter e contar com
esquemas corretos no modo de estruturar o mundo. Esquemas
que vão se formando através de experiências anteriores. A isso
chamamos experiência da vida.
Na ansiedade, o indivíduo tem esquemas falsos das pessoas,
do que é a relação social, das amizades ou da diferença entre ami-
gos e conhecidos. Distorce as ações, as frases, os gestos. Não sabe
agir em situações difíceis ou tensas, o que faz aumentar sua ansi-
edade. O tratamento do psiquiatra leva a uma pedagogia interior
ou, melhor dizendo, a uma reestruturação da linguagem interior.
O indivíduo vai aprendendo a dizer-se coisas mais certas, realis-
tas, mais positivas, com base em ações tiradas da vida real. Isso
conduzirá a uma aprendizagem para reconhecer e controlar me-
lhor seus pensamentos.
O tema é muito amplo. Nós iríamos ao campo da super- espe-
cialização. Só quero deixar apontada essa vertente tão importante
e atual das emoções.
('al>ítulo 3
Estuda a vertente física das emoções e estados psíquicos em
geral. Transtornos emocionais sustentados que acabam compro-
metendo um determinado território de nosso organismo.
Inter-relações entre o chamado sistema límbico e o córtex ce-
rebral, o sistema de ativação, o sistema endocrino e o sistema
nervoso vegetativo. Todas essas conexões explicam a ampla gama
de possibilidades dos quadros clínicos: desde a úlcera estomacal
(provavelmente o caso mais habitual) à hipertensão arterial, pas-
sando pela alopecia areata (queda de cabelo, limitada a zonas
concretas do couro cabeludo), a asma psicogênica, os distúrbios
menstruais, a colite, a dor psicogênica, a obesidade, o angorpecto-
ris ou a acne juvenil. Essa parte estuda muito a fundo a psicobio-
logia do estresse. Essas investigações ressaltaram que influi uma
densa rede de fatores, uns na gênese e outros na manutenção do
transtorno. Ambos desembocam numa enfermidade psicossomá-
tica.
Rotter e colaboradores cunharam o conceito de locus of con-
trol, que pretende manifestar a predisposição a efetuar determina-
dos tipos de atribuições geralmente incorretas (ou seja, atribuir o
que acontece com esse indivíduo a fatores externos ou internos).
Os indivíduos com locus of control externo são mais vulneráveis
ao estresse, segundo demonstraram Toves (1985) e Schill (1988).
Os estados de tensão emocional e intelectual crônica são, em
regra, o ponto de partida.
Todo doente apreensivo acaba tendo um amplo histórico de
peregrinações médicas. Muitos foram os médicos que o viram:
uns disseram umas coisas e outros mostraram a gravidade de
sua doença psíquica. A isso os ingleses chamam doctor-shopping.
Conduz a uma grande deterioração das relações médico- paciente,
com frustrações e agressividade final de ambos os lados. Esses in-
divíduos creem que não recebem atenção ade- i]uada e que o mé-
dico não captou a essência de seu problema.
Capítulo 4
1. A palavra neurose é um termo mágico. Podemos defini-la
como aquela doença cuja chave são os conflitos e que tem na an-
siedade seu sintoma nuclear.
Este conceito passou para a linguagem cotidiana. Ele é utili-
zado da mesma maneira que em outro tempo se utilizou o vocá-
bulo histeria e boje está em moda o de depressão.
Para simplificar ao máximo diremos que neurótico é sinónimo
de personalidade complicada, difícil, estranha, com uma forte ten-
dencia à introversão, que não perdeu o contato com a realidade.
Não existe uma base orgânica. Isso a diferencia da esquizofrenia e
de outras formas psiquiátricas graves.
A conduta pode chegar a encontrar-se seriamente afetada em-
bora, em regra, esteja dentro dos limites aceitos pela sociedade.
As principais formas clínicas estão representadas por aquelas em
que predominam sobretudo a ansiedade, as fobias, as obsessões,
a histeria, ou manifestações histéricas ou uma mistura compli-
cada delas.
2. Processo de auto-análise que acaba encontrando razões
geralmente falsas, mas que a esse indivíduo ‘servirão’ para com-
preender o que lhe aconteceu. Dessa posição se inicia a trajetória
que conclui nas fobias.
3. Isso se chama antropofobia. Com freqüência, um mesmo
paciente pode sofrer várias fobias de uma vez, entre as quais
existe uma relação muito estreita.
Antropofobia = fobia aos espaços onde existe muita gente (lo-
jas, grandes supermercados, festas sociais etc.).
4. Veja seu livro Formas actuales de neurosis (Ed. Pirámide,
Madri, 1981), onde são expostas as principais características des-
sas doenças, assim como os tipos mais importantes.
Utiliza os termos de semifobias para os medos e repulsas ate-
nuados e os de pseudofobias para os medos, infantis ou juvenis,
de bom prognóstico e pouco valor clínico.
Detalhando mais essa parte, é preciso dizer que não comparti-
lham nenhum tipo de diversão fora de casa. Por outro lado, dela
quase não há demonstração de afeto e de detalhes afetuosos.
Mais de um ano sem qualquer tipo de atividade sexual. Ela tem
uma ausência total de libido, além da frigidez. Embora seu ma-
rido se mostre compreensivo, nos pede um prognóstico sobre a
evolução de sua mulher.
6. Nós temos preferido entrar diretamente nesse tipo de trata-
mento. Não obstante, em muitas ocasiões o tratamento de algu-
mas fobias muito concretas pode consistir em métodos de redu-
ção do medo simples e relativamente fáceis de levar a cabo ou, in-
clusive, a terapia de imaginação guiada, que consiste em fazer o
paciente imaginar que está na situação fóbica (está falando em
público, se tem fobia de falar com muita gente; está no décimo-
quinto andar, se tem fobia de altura; está dentro de um pequeno
elevador, se tem claustrofobia etc.), de modo que seja inundado
por essa situação. O paciente imagina cenas que vão sendo suge-
ridas pelo psicoterapeuta; inclusive, é bom que o paciente ex-
presse verbalmente seus temores ou o que vai sentindo,
estabelecendo-se assim um diálogo entre ambos. É uma psicote-
rapia provocadora de ansiedade, no decorrer da qual o médico en-
sina a outra pessoa a respirar melhor, a tolerar mentalmente essa
aproximação fantástica, a desdramatizá- la, a ir reduzindo-a de
intensidade em nível intelectual.
Daqui podemos passar à terapia de aproximação gradual: va-
mos assim desde a ‘dessensibilização em imagem’ à ‘dessen- sibi-
lização in vivo', até chegar ao ‘treinamento de conduta’. É uma
aproximação sucessiva entremeada de lutas, nas quais o paciente
avança graças à presença e à ação do psiquiatra e de sua equipe.
O que fazemos aqui é ir erradicando a base psicológica sobre a
qual se assenta a fobia: o haver praticado permanentemente con-
dutas de prevenção. Agora invertemos esse caminho. Vamos no
sentido oposto. Por isso o começo é sempre difícil.
7. O termo vem do latim obsidere\ cercar, assediar, rodear, .
encerrar. O latim jurídico utilizou compellere: ver-se forçado
a declarar em um juízo. O grego nos traz sua etimologia na ex-
pressão ananké-, fatalidade.
Em alemão, existem duas palavras; Zwang, obrigação, coação,
e Zwangsvorstellung, imagens ou representações forçadas, obriga-
das.
Todas as etimologias vão parar num conceito semelhante; fe-
nômenos mentais involuntários que dominam sem motivo e ocasi-
onam um sofrimento enorme-, este dependerá da intensidade e
freqüência de seus conteúdos.
8. Um transtorno muito típico nesse grupo é a aritmomania,
que consiste em levar a cabo na cabeça operações aritméticas in-
definidas. O indivíduo soma, subtrai, multiplica, divide, ordena os
números, altera-os, fragmenta séries numéricas vez por outra, até
ficar esgotado.
Se não fizer isso, é invadido por uma enorme ansiedade e mui-
tas vezes o medo de que possa acontecer algo a si ou a alguém de
sua família. Eis aí o drama e a doença irracional juntos.
9. Aqui se trata de fazer uma cirurgia cerebral, prévia crani-
ecto- mia ou abertura cirúrgica do cérebro por alguma via con-
creta. Pode-se comprovar desde a Antiguidade que esses métodos
de tratamento têm uma certa eficácia em casos obsessivos graves.
Já alguns médicos antigos e medievais recomendaram a per-
furação craniana em manias e melancolias. Mas foi o Prêmio No-
bel português Egas Moniz que, extirpando e seccionando os lóbu-
los frontais de certos chimpanzés, observou como estes ficavam
tranquilos, como se fossem amansados. Depois outras experiên-
cias foram realizadas nessa linha; Jacobsen (1935), Freeman e
Watts (1935), Jost (1950), até chegar a nossos dias, onde a deno-
minada leucotomia é a indicação final de muitos doentes obsessi-
vos graves e incuráveis.
As técnicas são muito díspares e sofisticadas. Têm riscos im-
portantes e deve-se ponderar muito detidamente o levar um do-
ente desse tipo a uma cirurgia tão séria e comprometida.
10. Essa escala de conduta foi apresentada inicialmente no In-
ternational Congress for Suicide Prevention, realizado em Ottawa
(Canadá) em 1980. Está em sua fase final de validarão, sendo um
instrumento de medida psicológica de grande utilidade na prática
diária, assim como em trabalhos de pesquisa.
Hoje em dia as escalas de conduta têm proliferado muito; há
as que medem a depressão, a ansiedade (veremos algumas no ca-
pítulo V), as fobias, a esquizofrenia, a neurose, entre outras.
('ajntulo 5
1. A isso damos o nome de mecanismo sotérico: combate-se o
temor ao levar consigo ‘uma certa segurança’. O melhor é reco-
mendar um ansiolítico incisivo, forte e que tenha uma absorção
rápida para que se note seu efeito o mais cedo possível.
2. As duas mais frequentes são a dessensibilização, que cos-
tuma apoiar-se inicialmente no relaxamento e nas técnicas
aversivas.
Todas elas foram conseguidas como consequência dos pro-
gressos na investigação psicológica.
Essas técnicas se baseiam na aproximação ao vivo a esses es-
tímulos e situações difíceis, algumas vezes de forma gradual c,
outras, de estalo. O médico acompanha seu paciente, o conduz a
essas situações e o ajuda a superá-las. Esse enfrentarnento pro-
duz ansiedade no início (é lógico e inevitável), mas a médio prazo é
muito benéfico, sobretudo nas fobias, obsessões e fenômenos ob-
sessivo-compulsivos.
BIBLIOGRAFIA
PRÓLOGO _______________________________________________________ 4
INTRODUÇÃO: A ANSIEDADE DO HOMEM MODERNO ___________________ 6
1. CONCEITO____________________________________________________ 14
Excursão Etimológica ________________________________________________ 14
O Conceito De Ansiedade _____________________________________________ 15
Definição De Ansiedade E Primeira Conclusão ____________________________ 17
Ativação Máxima E Mínima ___________________________________________ 20
A Complexidade Da Ansiedade E Segunda Conclusão_______________________ 21
Causas E Motivos Da Ansiedade ________________________________________ 24
1. Traumas Biográficos______________________________________________________ 29
2. Fatores De Predisposição__________________________________________________ 31
3. Fatores Deflagradores ____________________________________________________ 31
O Estresse _________________________________________________________ 34
1. A Úlcera Estomacal ______________________________________________________ 39
2. O Enfarte Do Miocárdio ___________________________________________________ 40
3. Crises Conjugais, Problemas De Comunicação E Mudança Negativa Da Personalidade 40
Ansiedade Positiva E Negativa _________________________________________ 42
Ansiedade E Depressão: Semelhanças E Diferenças ________________________ 46
2. SINTOMATOLOGIA ____________________________________________ 50
Formas De Apresentação: Crise, Episódio, Temporada E Estado ______________ 50
Classificação Dos Sintomas Da Ansiedade ________________________________ 53
Sintomas Físicos ___________________________________________________________ 54
Sintomas Psicológicos ______________________________________________________ 56
Sintomas De Conduta ______________________________________________________ 60
Sintomas Intelectuais _______________________________________________________ 61
Sintomas Assertivos (Ou Transtornos Nas Habilidades Sociais) ______________________ 64
Questionário Para Medir A Ansiedade___________________________________ 67
3. AS DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS _________________________________ 73
A Ansiedade Como Gênese De Uma Patologia Ampla E Dispersa _____________ 73
Os Caminhos Da Ansiedade ___________________________________________ 76
As Principais Doenças Psicossomáticas __________________________________ 82
O Apreensivo, O Doente Imaginário Ou Hipocondríaco _____________________ 84
4. FOBIAS E OBSESSÕES ___________________________________________ 91
Da Ansiedade À Fobia ________________________________________________ 92
Que São As Fobias? __________________________________________________ 95
Classificação Das Fobias ______________________________________________ 97
Nossa Paciente Rocio: Um Caso Clínico Difícil ____________________________ 101
O Que São As Obsessões? ____________________________________________ 108
Tipos De Obsessões_________________________________________________ 116
Obsessão E Suicídio _________________________________________________ 124
5. TRATAMENTO _______________________________________________ 132
Farmacoterapia ____________________________________________________ 132
Psicoterapia _______________________________________________________ 138
Socioterapia_______________________________________________________ 142
Outras Medidas ____________________________________________________ 143
GLOSSÁRIO ____________________________________________________ 149
NOTAS ________________________________________________________ 158
BIBLIOGRAFIA __________________________________________________ 169
SUMÁRIO _____________________________________________________ 171