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Relatório técnico: Ensaio de Cisalhamento

1- Justificativa:
Um cliente requisitou pregos para a fixação dos telhados de sua casa. Contudo, no local onde ele
mora há ventos que podem gerar até 900 MPa de tensão sobre as estruturas.
2- Objetivo:
Avaliar a capacidade dos pregos em questão (Niquelado e Distrilar) em fixar as telhas sem ocasionar
em algum prejuízo.
3- Materiais e Métodos:
Foram utilizados dois corpos de prova, um feito de um material niquelado (com diâmetro de 2,98
mm) e o outro feito de um material distrilar (com diâmetro 3,25 mm). Nada a se dizer sobre defeitos nos
corpos de prova. Esses corpos de prova foram fixados entre duas placas através de um furo entre elas e
cisalhados até seu rompimento, ou seja, trata-se do cisalhamento simples. O ensaio foi feito sob condições
ambientes de temperatura e pressão, conforme a NBR ISO 6892 – Materiais metálicos – Ensaio de tração à
Temperatura Ambiente. Foi utilizada a Máquina Universal de Ensaios, da fabricante Emic, modelo DL-
3000, com carga máxima de 30 kN e a velocidade de 5 mm/min. Obs.: O prazo de vencimento da calibração
da máquina utilizada havia vencido, contudo, seu baixo uso permitirá alterações mínimas nos resultados.
4- Resultados:
Dos ensaios realizados, obteve-se:
Tabela 1 – Niquelado
Tempo Deslocamento Força Tensão
s mm N MPa
0,016667 0,0000000 10,369 1,49
10,017000 0,8263600 2082,400 298,77
20,050000 1,6625000 7161,400 1027,46
30,033000 2,4942000 13196,000 1893,26
41,717000 3,4703000 3751,800 538,28
Obs.: Os dados acima são apenas exemplos do resultado total.
Tabela 2 – Distrilar
Tempo Deslocamento Força Tensão
s mm N MPa
0,016667 0,0000000 17,281 2,08
7,533300 0,6188600 2775,400 334,39
15,067000 1,2465000 6363,000 766,63
22,450000 1,8619000 8910,300 1073,53
25,567000 2,1234000 3276,600 394,77
Obs.: Os dados acima são apenas exemplos do resultado total.
Obs.: Os pontos marcados nos gráficos representam os dados utilizados para os cálculos seguintes.
Obs.: Observando-se os gráficos, pode-se dizer que o material niquelado apresentará uma fratura
frágil, pois não apresenta deformação plástica. Já o material distrilar apresenta uma leve alteração na “reta”
que o orienta, o que indica a entrada no regime plástico antes da ruptura, característica esta de materiais
dúcteis.
Para o prego Niquelado, tem-se que as tensões de cisalhamento máxima e média são dadas por:

𝑽 = 𝟏𝟗𝟏𝟕𝟗, 𝟎𝟎

𝒅𝟐 𝟐, 𝟗𝟖𝟐
𝑨= 𝝅× =𝝅× = 𝟔, 𝟗𝟕 𝒎𝒎²
𝟒 𝟒
𝑽 𝟏𝟗𝟏𝟕𝟗, 𝟎𝟎
𝝉= = = 𝟐𝟕𝟓𝟏, 𝟔𝟓 𝑴𝑷𝒂 = 𝟐, 𝟕𝟓 𝑮𝑷𝒂
𝑨 𝟔, 𝟗𝟕

𝟒 𝑽 𝟒 𝟏𝟗𝟏𝟕𝟗, 𝟎𝟎
𝝉𝒎á𝒙 = × = × = 𝟑𝟔𝟔𝟖, 𝟖𝟕 𝑴𝑷𝒂 = 𝟑, 𝟔𝟕 𝑮𝑷𝒂
𝟑 𝑨 𝟑 𝟔, 𝟗𝟕

Para o prego Distrilar, tem-se que as tensões de cisalhamento máxima e média são dadas por:

𝑽 = 𝟖𝟎𝟗𝟏, 𝟎𝟐

𝒅𝟐 𝟑, 𝟐𝟓𝟐
𝑨= 𝝅× =𝝅× = 𝟖, 𝟑𝟎 𝒎𝒎²
𝟒 𝟒
𝑽 𝟖𝟎𝟗𝟏, 𝟎𝟐
𝝉= = = 𝟗𝟕𝟒, 𝟖𝟐 𝑴𝑷𝒂
𝑨 𝟖, 𝟑𝟎

𝟒 𝑽 𝟒 𝟖𝟎𝟗𝟏, 𝟎𝟐
𝝉𝒎á𝒙 = × = × = 𝟏𝟐𝟗𝟗, 𝟕𝟔 𝑴𝑷𝒂 = 𝟏, 𝟑𝟎 𝑮𝑷𝒂
𝟑 𝑨 𝟑 𝟖, 𝟑𝟎

Obs.: A força considerada para os cálculos foi a maior força atuante dentro do regime elástico de
cada material.
A eficiência da junta age como um coeficiente de segurança sobre a tensão gerada pela união de duas
ou mais peças. Mas, no caso avaliado, não haverá alteração no resultado, pois, segundo Iecker, como não há
costura (seamless) entre os componentes em questão, pode-se adotar a eficiência da junta igual a 1, o que, se
aplicado, resultaria no mesmo valor.
Obs.: “A eficiência da junta (E) é a eficiência da união entre as partes do vaso de pressão. É usada no
projeto do vaso como um multiplicador da tensão máxima admissível do material, funcionando como um
coeficiente de segurança”, segundo Iecker.
5- Conclusões:
Portanto, a tensão admissível para ambos os materiais é superior ao requisitado, sendo assim, pode-se
optar pela opção mais econômica, ou seja, o prego feito de material distrilar.
Obs.: O material niquelado não é adequado para o processo de estampagem, pois toda força exercida
sobre ele que não o rompesse, estaria sob o regime elástico, logo, a deformação não seria permanente. Já
para o material distrilar seria possível, pois ele apresenta o regime plástico antes de seu rompimento.
6- Referências Bibliográficas:
NBR ISO 6892– Materiais metálicos – Ensaio de Tração à Temperatura Ambiente. 2002.

IECKER, T. D. Análise de Tensões em Vasos de Pressão através do Método de Elementos


Finitos. Rio de Janeiro, Novembro de 2014. 14-16p.

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