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Profa. Dra.

Vanessa Elias de Oliveira

Texto base: A Década Inclusiva (2001-2011):


Desigualdade, Pobreza e Políticas de Renda.
Comunicados do IPEA nº 155
ž Desigualdade brasileira encontra-se entre as
12 mais altas do mundo.
ž Secomportava desde 1970 como uma
“constante da natureza”.
ž Começa a cair a partir de 2001, chegando ao
nível mais baixo desde 1960.
ž Desigualdadede renda vem caindo no Brasil,
ao passo que o oposto vem ocorrendo nos
países desenvolvidos.
ž Anos 80 = redemocratização
ž Anos 90 = estabilização econômica
ž Anos 2000 = redução da desigualdade de renda
ž Desigualdades inter-regionais (renda domiciliar
per capita):
o Nordeste = subiu 72,8%
o Sudeste = subiu 45,8%
o Áreas rurais = 85,5%
o Metrópoles = 40,5%
o Demais cidades = 57,5%
ž Índicede Gini: medida utilizada para
calcular a desigualdade de distribuição de
renda.
ž Número entre 0 e 1: 0 = completa igualdade
de renda; 1 = completa desigualdade (onde
uma pessoa tem toda a renda e as demais
nada têm).
ž Embora tenha caído consideravelmente,
levaria ao menos 20 anos para (no ritmo
atual) para chegarmos ao nível norte-
americano, que não são uma sociedade
igualitária.
ž Gini atual (Brasil) = 0,53
ž OCDE: desigualdade aumenta em quase
todos os países desde 1985 (exceção França e
Bélgica). Países nórdicos apresentaram a
maior elevação da Europa
ž BRICS:

ž China = 0,48
ž Índia = 0,52
ž Rússia = 0,42
ž África do Sul = 0,67
ž Decomposição da redução da desigualdade:
o Trabalho = 58%
o Previdência = 19%
o Bolsa Família = 13%
o BPC = 4%
žA maior parte da queda da desigualdade
deveu-se ao efeito da expansão trabalhista
no período 2001-2011.
ž Mas, sem as políticas redistributivas
patrocinadas pelo Estado, a desigualdade
teria caído 36% menos na década.
ž Programas de transferência condicionada de renda =
cada vez mais comuns na A.L.
ž Programa Bolsa Família (PBF): criado em 2003.
ž Objetivos: redução da pobreza e desigualdade de
renda e redução da transmissão intergeracional da
pobreza.
ž Condicionalidades:
o Educação (frequência escolar mínima de 85% de 6 a
15 anos e 75% entre 16 e 17 anos);
o Saúde (acompanhamento vacinal até 6 anos, pré-
natal das gestantes e acompanhamento das
nutrizes de 14 a 44 anos).
ž Foco do programa: famílias pobres e
extremamente pobres inscritas no cadastro único
(CadÚnico) segundo uma regra de elegibilidade
(R$ 89,00 per cpt; entre R$ 89 e 178,00 per cpt
com crianças entre 0 e 15).
ž Percentual de famílias beneficiadas subiu de 12%
para 18% das famílias, o de famílias elegíveis não
beneficiárias caiu de 7% para 3% = programa
está atingindo melhor o público-alvo.
ž Administração: MDS, Caixa Econômica Federal e
Municípios.
ž Variam de acordo com a renda mensal da família por pessoa, com o
número de crianças e adolescentes de até 17 anos e número de
gestantes e nutrizes componentes da família.

ž 4 tipos de benefícios:

o Benefício Básico (R$ 89): pago às famílias extremamente pobres, com


renda mensal de até R$ 89 por pessoa, mesmo que elas não tenham
crianças, adolescentes ou jovens.
o Benefício Variável (R$ 41): pago às famílias pobres, com renda
mensal de até R$ 178 por pessoa, desde que tenham crianças e
adolescentes de até 15 anos, gestantes e/ou nutrizes. Cada família
pode receber até cinco benefícios variáveis, ou seja, até R$ 160.
o Benefício Variável Vinculado ao Adolescente (BVJ) (R$ 48): pago a
todas as famílias do Programa que tenham adolescentes de 16 e 17
anos frequentando a escola. Cada família pode receber até dois
benefícios variáveis vinculados ao adolescente, ou seja, até R$ 96.
o Benefício Variável de Caráter Extraordinário (BVCE): pago às famílias
que continuem com renda mensal inferior a R$89, mesmo após
receberem os outros tipos de benefícios do programa.
ž O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
(IDHM) é uma medida composta de indicadores de
três dimensões do desenvolvimento humano:
longevidade, educação e renda.

ž O índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1,


maior o desenvolvimento humano.

ž O IDHM brasileiro segue as mesmas três dimensões do


IDH Global - longevidade, educação e renda, mas vai
além: adequa a metodologia global ao contexto
brasileiro e à disponibilidade de indicadores
nacionais. Embora meçam os mesmos fenômenos, os
indicadores levados em conta no IDHM são mais
adequados para avaliar o desenvolvimento dos
municípios brasileiros.
Jardim Peri, São Paulo: Redução da desigualdade no Brasil é interrompida pela 1ª vez em 15
anos (Foto: Desigualdade no Brasil
Victor Moriyama/Getty Images)volta a crescer após 15 anos, mostra relatório da Oxfam Brasil
A redução de desigualdade de renda no Brasil foi interrompida pela primeira vez em 15 anos, aponta o relatório “País estagnado: um retrato das
desigualdades brasileiras”, da Oxfam Brasil, ONG dedicada ao combate da pobreza. O documento pede mudanças no sistema tributário
https://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2018/11/desigual…-volta-crescer-apos-15-anos-mostra-relatorio-da-oxfam-brasil.html
brasileiro
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que poderiam ajudar no avanço no combate à desigualdade.

saiba mais
Divulgado nesta segunda-feira (26/11), o relatório da Oxfam Brasil também mostra que houve, pela primeira vez em 23 anos, retrocesso quando
comparada a renda de mulheres em relação à de homens. Dados do IBGE mostram que mulheres ganhavam cerca de 72% do que homens recebiam
Brasil
em 2016. corre risco
O número caiudepara
não70%
cumprir meta contracom
na comparação aquecimento global
os dados de 2017.
Com guerra comercial, exportação brasileira é a maior em cinco anos

Você Viu, heim?


Outro retrocesso no combate à desigualdade foi observado nos gastos sociais do orçamento federal, que retrocedeu para o patamar de 17 anos atrás —
houveEstá sobrandogrande
um impacto emprego no Canadá
em virtude da Emenda Constitucional 95, conhecida como “Teto dos Gastos”. Com ela, os gastos sociais do governo
federalQuer produzir
passaram sua energia
a disputar elétrica?
espaço Veja por queem
com investimentos esteinfraestrutura,
é um ótimo momento
saúde ou educação, por exemplo.

Outro dado preocupante do relatório se refere à renda média da população negra do Brasil. O documento aponta que esse indicador ficou
estagnado nos últimos sete anos. Os negros passaram
Desigualdade a volta
no Brasil ganhar ainda
a crescer após menos na comparação
15 anos, mostra com
relatório da Oxfam os- Época
Brasil brancos entre
NEGÓCIOS 2016 e 2017. Em 2017,10/04/2019
| Economia os 11(59

rendimentos médios de negros foram de R$ 1.545,30, enquanto os dos brancos alcançaram R$ 2.924,31, uma razão de 53% — a comparação no ano
passado mostrava razão de 57%. Relatório indica que taxa da população pobre voltou a crescer no Brasil, assim como desigualdade entre homens e mulheres, e negros e brancos

“Os indicadores de redução de desigualdade entre- 05h04


26/11/2018 mulheres e homens
- Atualizada às 08h06e- POR
negros e brancos
VICTOR CAPUTOsão importantes para aumento de igualdade no Brasil”,
afirma Rafael Georges, coordenador de campanhas da Oxfam Brasil e autor do relatório.
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Brasil corre risco de não cumprir meta contra aquecimento global
Com guerra comercial, exportação brasileira é a maior em cinco anos

Você Viu, heim?

Está sobrando emprego no Canadá


Quer produzir sua energia elétrica? Veja por que este é um ótimo momento

Outro dado preocupante do relatório se refere à renda média da população negra do Brasil. O documento aponta que esse indicador ficou
estagnado nos últimos sete anos. Os negros passaram a ganhar ainda menos na comparação com os brancos entre 2016 e 2017. Em 2017, os
rendimentos médios de negros foram de R$ 1.545,30, enquanto os dos brancos alcançaram R$ 2.924,31, uma razão de 53% — a comparação no ano
passado mostrava razão de 57%.

“Os indicadores de redução de desigualdade entre mulheres e homens e negros e brancos são importantes para aumento de igualdade no Brasil”,
afirma Rafael Georges, coordenador de campanhas da Oxfam Brasil e autor do relatório.

https://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2018/11/desigual…-volta-crescer-apos-15-anos-mostra-relatorio-da-oxfam-brasil.html
Jardim Peri, São Paulo: Redução da desigualdade no Brasil é interrompida pela 1ª vez em 15 Página 5 de 9
anos (Foto: Victor Moriyama/Getty Images)
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Desigualdade no Brasil volta a crescer após 15 anos, mostra relatório da Oxfam Brasil
Desigualdade no Brasil volta a crescer após 15 anos, mostra relatório da Oxfam Brasil - Época NEGÓCIOS | Economia
“O país estagnou em relação à redução das desigualdades, e o pior: podemos estar caminhando para um grande retrocesso”, afirma a diretora
executiva da Oxfam Brasil, Katia Maia, em comunicado à imprensa. Maia afirma que os atingidos são “pessoas em situação dePágina
https://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2018/11/desigual…-volta-crescer-apos-15-anos-mostra-relatorio-da-oxfam-brasil.html pobreza,
4 de 9a população
negra e as mulheres”.
“O país estagnou em relação à redução das desigualdades, e o pior: podemos estar caminhando para um grande retrocesso”,
Em 2017, foi observado, pelo terceiro ano executiva
seguido, da oOxfam
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população à imprensa.
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com renda diária de até US$ 1,90, pouco mais de R$ 7, de acordo com definição do Banco Mundial. A taxa de brasileiros nessa situação subiu de
6,5% da população em 2016 para 7,2% da população no ano passado.
Em 2017, foi observado, pelo terceiro ano seguido, o aumento na proporção da população brasileira que vive na pobreza —
O aumento da desigualdade no país vemcom emrenda diária de de
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de acordo com Georges. “Cortamos as despesas que atendiam às necessidades de quem mais precisava das áreas de saúde, educação e assistência
social”, afirma. “E não fizemos nada para mudar o injusto sistema tributário do país.”
O aumento da desigualdade no país vem em um momento de cortes em gastos públicos importantes para as parcelas mais vu
de acordo com Georges. “Cortamos as despesas que atendiam às necessidades de quem mais precisava das áreas de saúde, e
social”, afirma. “E não fizemos nada para mudar o injusto sistema tributário do país.”

Mulher varre chão de ocupação na favela da Mangueira, no Rio de Janeiro (Foto: Mario
Tama/Getty Images)
Mulher varre chão de ocupação na favela da Mangueira, no Rio de Janeiro (Foto: Mario
Reforma tributária Tama/Getty Images)
A Oxfam Brasil vê uma forma de acelerar o combate à desigualdade no Brasil: realizar uma importante reforma tributária. Na visão de Rafael
Georges, é necessário colocar o país na Reforma tributária
mesma página de outras grandes economias, aproximando o nosso modelo dos usados pelos principais países

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