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China = 0,48
Índia = 0,52
Rússia = 0,42
África do Sul = 0,67
Decomposição da redução da desigualdade:
o Trabalho = 58%
o Previdência = 19%
o Bolsa Família = 13%
o BPC = 4%
A maior parte da queda da desigualdade
deveu-se ao efeito da expansão trabalhista
no período 2001-2011.
Mas, sem as políticas redistributivas
patrocinadas pelo Estado, a desigualdade
teria caído 36% menos na década.
Programas de transferência condicionada de renda =
cada vez mais comuns na A.L.
Programa Bolsa Família (PBF): criado em 2003.
Objetivos: redução da pobreza e desigualdade de
renda e redução da transmissão intergeracional da
pobreza.
Condicionalidades:
o Educação (frequência escolar mínima de 85% de 6 a
15 anos e 75% entre 16 e 17 anos);
o Saúde (acompanhamento vacinal até 6 anos, pré-
natal das gestantes e acompanhamento das
nutrizes de 14 a 44 anos).
Foco do programa: famílias pobres e
extremamente pobres inscritas no cadastro único
(CadÚnico) segundo uma regra de elegibilidade
(R$ 89,00 per cpt; entre R$ 89 e 178,00 per cpt
com crianças entre 0 e 15).
Percentual de famílias beneficiadas subiu de 12%
para 18% das famílias, o de famílias elegíveis não
beneficiárias caiu de 7% para 3% = programa
está atingindo melhor o público-alvo.
Administração: MDS, Caixa Econômica Federal e
Municípios.
Variam de acordo com a renda mensal da família por pessoa, com o
número de crianças e adolescentes de até 17 anos e número de
gestantes e nutrizes componentes da família.
4 tipos de benefícios:
saiba mais
Divulgado nesta segunda-feira (26/11), o relatório da Oxfam Brasil também mostra que houve, pela primeira vez em 23 anos, retrocesso quando
comparada a renda de mulheres em relação à de homens. Dados do IBGE mostram que mulheres ganhavam cerca de 72% do que homens recebiam
Brasil
em 2016. corre risco
O número caiudepara
não70%
cumprir meta contracom
na comparação aquecimento global
os dados de 2017.
Com guerra comercial, exportação brasileira é a maior em cinco anos
Outro dado preocupante do relatório se refere à renda média da população negra do Brasil. O documento aponta que esse indicador ficou
estagnado nos últimos sete anos. Os negros passaram
Desigualdade a volta
no Brasil ganhar ainda
a crescer após menos na comparação
15 anos, mostra com
relatório da Oxfam os- Época
Brasil brancos entre
NEGÓCIOS 2016 e 2017. Em 2017,10/04/2019
| Economia os 11(59
rendimentos médios de negros foram de R$ 1.545,30, enquanto os dos brancos alcançaram R$ 2.924,31, uma razão de 53% — a comparação no ano
passado mostrava razão de 57%. Relatório indica que taxa da população pobre voltou a crescer no Brasil, assim como desigualdade entre homens e mulheres, e negros e brancos
Outro dado preocupante do relatório se refere à renda média da população negra do Brasil. O documento aponta que esse indicador ficou
estagnado nos últimos sete anos. Os negros passaram a ganhar ainda menos na comparação com os brancos entre 2016 e 2017. Em 2017, os
rendimentos médios de negros foram de R$ 1.545,30, enquanto os dos brancos alcançaram R$ 2.924,31, uma razão de 53% — a comparação no ano
passado mostrava razão de 57%.
“Os indicadores de redução de desigualdade entre mulheres e homens e negros e brancos são importantes para aumento de igualdade no Brasil”,
afirma Rafael Georges, coordenador de campanhas da Oxfam Brasil e autor do relatório.
https://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2018/11/desigual…-volta-crescer-apos-15-anos-mostra-relatorio-da-oxfam-brasil.html
Jardim Peri, São Paulo: Redução da desigualdade no Brasil é interrompida pela 1ª vez em 15 Página 5 de 9
anos (Foto: Victor Moriyama/Getty Images)
Desigualdade no Brasil volta a crescer após 15 anos, mostra relatório da Oxfam Brasil - Época NEGÓCIOS | Economia 10/04/2019 11(59
Desigualdade no Brasil volta a crescer após 15 anos, mostra relatório da Oxfam Brasil
Desigualdade no Brasil volta a crescer após 15 anos, mostra relatório da Oxfam Brasil - Época NEGÓCIOS | Economia
“O país estagnou em relação à redução das desigualdades, e o pior: podemos estar caminhando para um grande retrocesso”, afirma a diretora
executiva da Oxfam Brasil, Katia Maia, em comunicado à imprensa. Maia afirma que os atingidos são “pessoas em situação dePágina
https://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2018/11/desigual…-volta-crescer-apos-15-anos-mostra-relatorio-da-oxfam-brasil.html pobreza,
4 de 9a população
negra e as mulheres”.
“O país estagnou em relação à redução das desigualdades, e o pior: podemos estar caminhando para um grande retrocesso”,
Em 2017, foi observado, pelo terceiro ano executiva
seguido, da oOxfam
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na proporção comunicado
população à imprensa.
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pobreza os aqueles
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“pessoas em situação
negra e as mulheres”.
com renda diária de até US$ 1,90, pouco mais de R$ 7, de acordo com definição do Banco Mundial. A taxa de brasileiros nessa situação subiu de
6,5% da população em 2016 para 7,2% da população no ano passado.
Em 2017, foi observado, pelo terceiro ano seguido, o aumento na proporção da população brasileira que vive na pobreza —
O aumento da desigualdade no país vemcom emrenda diária de de
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US$ 1,90, pouco públicos
em gastos mais de R$ 7, de acordo
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6,5% da população em 2016 para 7,2% da população no ano passado.
de acordo com Georges. “Cortamos as despesas que atendiam às necessidades de quem mais precisava das áreas de saúde, educação e assistência
social”, afirma. “E não fizemos nada para mudar o injusto sistema tributário do país.”
O aumento da desigualdade no país vem em um momento de cortes em gastos públicos importantes para as parcelas mais vu
de acordo com Georges. “Cortamos as despesas que atendiam às necessidades de quem mais precisava das áreas de saúde, e
social”, afirma. “E não fizemos nada para mudar o injusto sistema tributário do país.”
Mulher varre chão de ocupação na favela da Mangueira, no Rio de Janeiro (Foto: Mario
Tama/Getty Images)
Mulher varre chão de ocupação na favela da Mangueira, no Rio de Janeiro (Foto: Mario
Reforma tributária Tama/Getty Images)
A Oxfam Brasil vê uma forma de acelerar o combate à desigualdade no Brasil: realizar uma importante reforma tributária. Na visão de Rafael
Georges, é necessário colocar o país na Reforma tributária
mesma página de outras grandes economias, aproximando o nosso modelo dos usados pelos principais países