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ANÁLISE DO FILME “PRECIOSA”

O filme “Preciosa - Uma História de Esperança”, estreado no ano de 2009, de


autoria de Sapphire, retrata a trágica história de Claireece Preciosa Jones, uma
jovem de 16 anos que sofre constantes abusos de seus familiares e colegas de
classe.

Em meio às fortes cenas de maus tratos, Claireece aspira melhores


condições de vida através dos estudos e por sorte, encontra uma pessoa disposta a
ajudá-la nesta ambição, sua professora da escola especial “Cada um Ensina um”.

Ao longo da trama evidencia-se que além de agressões físicas, a protagonista


sofre de ataques psíquicos que abalam seu emocional e deturpam sua visão de si
mesma.

A violência física e moral inicia em sua própria casa, o pai a estupra


constantemente desde os três anos de idade, deixando-a grávida por duas vezes e
portadora do vírus da AIDS, e a figura materna, que deveria representar um alicerce,
a culpa por isso, a agride fisicamente e moralmente, criticando sua aparência, seu
peso e sua capacidade intelectual.

Isso gera em Preciosa uma insegurança e o desejo de ser magra e ter a pele
clara, o que a impede de se relacionar e conviver em sociedade. As críticas da mãe
somadas ao bullying que enfrenta diariamente na escola a fazem se excluir, optando
por sentar ao fundo da sala e não proferir palavra alguma.

O tratamento que recebe acaba por refletir em suas próprias atitudes para
com os demais. Preciosa anda sempre com uma expressão fechada, apática, trata
sua filha e vizinha com arrogância e desdém.

Ademais, o filme retrata ainda a negligência dos pais com sua educação e
saúde. Aos 16 anos de idade, ela nunca havia ido ao médico e seu primeiro parto foi
realizado no chão da sua própria casa, com sua mãe chutando sua cabeça.

A negligência também é fortemente identificada nos comportamentos da


assistência social e da escola primária, que não buscaram conhecer a fundo a
história da beneficiária, apenas “cumpriam” de forma fria, rasa e ineficaz as suas
obrigações de fornecer dinheiro e educação, respectivamente.

Com isto, conclui-se que diversos são os tipos de abusos que podem ser
praticados contra um indivíduo. Os danos psicológicos são tão graves quanto os
físicos. Muita gente ainda possui um pensamento retrógrado de que doença mental
não tem importância. Esse tipo de julgamento deve ser fortemente repreendido,
porque distúrbios psíquicos podem causar drásticas consequências, até mesmo
físicas, como o auto-mutilamento ou mesmo o suicídio.
Importante destacar ainda que pessoas com histórico de analfabetismo,
extrema pobreza e abusos sexuais merecem, não exclusivamente, mas
principalmente, a nossa maior atenção e cuidado.

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