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Seminário IV
Questões
1. Qual a natureza jurídica da execução fiscal e da medida cautelar fiscal?
Identificar o fundamento e os requisitos legais da medida cautelar fiscal,
bem como apontar qual o momento oportuno para a sua propositura. (Vide
anexos I e II).
A medica cautelar fiscal, tem como requisitos genéricos o fumus boni iuris e o
periculum in mora. Os seus requisitos específicos, que evidenciam a tentativa do
sujeito passivo de esquivar-se do pagamento do débito, encontram-se
especificados nos arts. 2º e 3º da Lei 8.397/92:
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2. A CDA que instrui a petição inicial do executivo fiscal pode ser retificada
quantas vezes bem entender o Fisco? Quais vícios fundamentam sua
retificação? Até que momento a CDA pode ser alterada? (Vide anexos III e
IV).
É importante observar, ainda, que a retificação não pode ser utilizada para
qualquer situação como, por exemplo, para rever a substância do lançamento
tributário, pois há que se pressupor que o crédito tributário foi regularmente
constituído, só cabendo retificação para meras irregularidades materiais ou vícios
de forma.
Neste sentido, o próprio CTN é categórico ao afirmar em seu art. 203 que tais
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(a) Aplicam-se os arts. 915 e 919 do Código de Processo Civil de 2015 (arts.
738 e 739-A do CPC/73) nos processos de Execução Fiscal? (Vide anexos
V);
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Art. 8º. O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a
dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de
Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as seguintes normas
(...)
O art. 185-A do CTN dispõe que, caso o devedor tributário, devidamente citado,
não pegue a dívida nem apresente bens à penhora no prazo legal e caso não
sejam localizados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de
seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio
eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de
bens, especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades supervisoras
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Assim, em caso de crédito tributário insatisfeito, o art. 185-A do CTN deverá ser
literalmente aplicado para que sejam indisponibilizados os bens do sujeito passivo
do crédito, pois o referido artigo tem natureza acautelatória, sendo modalidade de
penhora que pode transformar-se (em caso de insistência no não pagamento) em
medida cautelar satisfativa.
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De acordo com o art. 185 do CTN o marco inicial para a consideração de fraude à
execução fiscal é o começo da alienação dos bens.
De acordo com Hugo de Brito Machado,
Resta claro, portanto, a esse entendimento, que o marco inicial para caracterizar
a fraude à execução fiscal é ter a dívida tributária sido inscrita em dívida ativa,
independente da propositura da execução fiscal, sendo o seu registro, após a
propositura da inicial de execução fiscal.
3 MACHADO, Hugo de Brito. Comentários ao código tributário nacional. v. 3. São Paulo: Atlas, 2005.
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