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JADER PINHEIRO

RUÍDO OCUPACIONAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Rio Grande
JADER PINHEIRO

2019

RUÍDO OCUPACIONAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Cruzeiro do Sul do Rio Grande
como requisito parcial para a obtenção do título
de Pós-Graduação Especialização em
Engenheiro de Segurança do Trabalho.

Orientador: Esp. Rafael Schiavon Oliveira

JADER PINHEIRO

Rio Grande
2019
RUÍDO OCUPACIONAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Cruzeiro do Sul do Rio Grande
como requisito parcial para a obtenção do título
de Pós-Graduação Especialização em
Engenheiro de Segurança do Trabalho.

Orientador: Esp. Rafael Schiavon Oliveira

BANCA EXAMINADORA

Prof(ª). Titulação Nome do Professor (a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor (a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor (a)

Rio Grande, dia de Março de 2019.


Dedico este trabalho primeiramente a
DEUS, fonte da vida e sabedoria.
A minha esposa Adriana e meu filho
Lucas, minha saudosa mãe Tereza e
amigos, pelos incentivos e apoio em todos
os momentos difíceis.
AGRADECIMENTOS

A DEUS, que me iluminou dando-me força, coragem, serenidade


nas escolhas difíceis e sabedoria para realizar mais esta conquista.

A minha família (Esposa e Filho) pelo auxílio e dedicação constante


nas horas difíceis, acolhendo-me e confortando-me.

A todos os professores pela contribuição e esforços para formação


durante esse 1 ano de aprendizado.

Aos meus amigos e colegas pelo apoio e incentivos constantes. Ao


quarteto que se formou durante os estudos: Ezequiel, Gilson Teixeira, Josimar
Fernandes, meus sinceros agradecimentos pela força e amizade, assim dedicada ao
longo destes doze meses de angustia e alegrias.
PINHEIRO, Jader. RUÍDO OCUPACIONAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS. 2019. 45
páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Pós-Graduação Especialização em
Engenheiro de Segurança do Trabalho) – Faculdades Cruzeiro do Sul, Rio Grande,
2019.

RESUMO

O presente trabalho aborda a importância da prevenção do ruído ocupacional para


as empresas, indústrias, tanto na coletividade, quanto no individual, apresentar
características e simplificar de forma que reduza os impactos com as perdas
auditivas induzidas pelo ruído ocupacional. Vai além do simples significado de
controlar, diminuir os impactos do risco físico “ruído” desde a fonte, ou seja, no ponto
de origem, assim, proporcionar a eficiência e eficácia dos planos de redução auto
controlado, sem agredir a rotina de trabalho. As ferramentas necessárias para
conduzir as boas praticar no desenvolvimento no controle correto, priorizando a
redução na geração dos níveis de ruído, assim, minimizar os custos e contribuir na
preservação da saúde do trabalhador. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica
sobre os temas envolvidos, levantando seus aspectos e relacionando com os
autores que elaboraram sobre o mesmo tema, dos quais os artigos científicos foram
verificados, onde se apresentou as leis vigentes e órgãos ambientais envolvidos no
processo, buscando-se conceituar e apontar os malefícios do ruído para ser
humano, bem como: planejamento, operação e controle dos níveis de ruído ao ciclo
produtivo. Assim, os resultados obtidos foram satisfatórios, pois, o problema dos
fatores que contribuem para prevenção e controle dos níveis de ruído ao sistema
auditivo do trabalhador, minimizam-se os impactos nocivos á saúde humana e
ambiental.

Palavras-chave: Ruído Ocupacional 1; Gerenciamento dos Níveis de Ruídos 2;


Minimização dos Impactos do Ruído 3; Requisitos legais 4; Dispositivos de Proteção
5.
PINHEIRO, Jader. RUÍDO OCUPACIONAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS. 2019. 45
páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Pós-Graduação Especialização em
Engenheiro de Segurança do Trabalho) – Faculdades Cruzeiro do Sul, Rio Grande,
2019.

ABSTRACT

The present work approach the importance of reverse logistics for companies,
presenting characteristics and simplifying in a way that reduces impacts with solid
waste. The development for such work was based on solid waste management with
management and main types of waste generated by companies and industries. A
bibliographic search was performed about the subjects involved, Raising its aspects
and relating with the various authors who elaborated on the same theme, of which
several scientific articles were verified, where the current laws and environmental
agencies involved in the process were presented, seeking Conceptualize and point
out how the reverse logistics process is done. The methodology was mainly focused
It refers to the reverse logistics involved in planning, operating and controlling the
inflow and return flow of after-sales and after-consumption goods to the production
cycle.

Key-words: Reverse logistics 1; Waste management 2; Solid waste management


plan 3; Legal requirements 4.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Fluxo de materiais .................................................................................. 16


Figura 2 – Sistema de logística reversa .................................................................. 17
Figura 3 – Área de atuação e suas etapas .............................................................. 18
Figura 4 – Processo logística reversa na cadeia de suprimentos............................ 19
Figura 5 – Política dos 3R’s – Reduzir, reutilizar e reciclar...................................... 27
Figura 6 – Classificação e característica dos resíduos sólidos................................ 31
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Descrição das classes de riscos ............................................................ 31


Tabela 2 – Descrição dos resíduos, quando a sua classe ....................................... 32
Tabela 3 – Código para armazenagem, tratamento, reutilização e reciclagem ....... 33
Tabela 4 – Padrão de cores para coleta seletiva ..................................................... 34
Tabela 5 – Código de acondicionamento estabelecido pela FEPAM....................... 36
Tabela 6 – Código de destinação final do resíduo pela FEPAM .............................. 38
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas.


DB Decibel.
EPI Equipamento de Proteção Individual.
FAST Circuito de Resposta Rápida.
HZ Hertz.
ISSO International Organization For Standordization.
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
NBR Norma Brasileira.
NHO Norma Higiene Ocupacional.
NPa
OMS Organização Mundial de Saúde.
Pa
PAIR Perda Auditiva Induzida pelo Ruído.
PAIRO Perda Auditiva Induzida pelo Ruído Ocupacional.
RMS Medidor de Nível Sonoro.
SLOW Resposta Lenta.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13
2 CONCEITOS: LOGÍSTICA E LOGISTICA REVERSA .......................................... 15
2.1 Logística .............................................................................................................. 15
2.2 Logística Reversa ................................................................................................ 16
2.3 Logística Reversa: Importância e a Utilização ..................................................... 20
2.4 O Ciclo de Vida dos Produtos ............................................................................. 21
2.5 Logística Reversa de Pós-Consumo ................................................................... 21
2.6 Logística Reversa de Pós-Venda ........................................................................ 22
3 LEGISLAÇÃO VIGENTE E ÓRGÃOS AMBIENTAIS ............................................ 23
3.1 Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS ................................................... 23
3.2 Política Estadual de Resíduos Sólidos - PERS ................................................... 24
3.3 Resolução – RDC/ANVISA nº 306/04 ................................................................. 25
3.4 Educação Ambiental ........................................................................................... 26
3.5 Política dos 3R’s Reduzir, Reutilizar e Reciclar ................................................... 27
4 AS DIRETRIZES DP PROCESSO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ........................... 29
4.1 Resíduos Sólidos: Procedimentos ....................................................................... 29
4.2 Segregação, Coleta, Acondicionamento e Armazenagem dos Resíduos
Sólidos........................................................................................................................34
4.2.1 Segregação ....................................................................................... ...............34
4.2.2 Coleta ............................................................................................................... 35
4.2.3 Acondicionamento ............................................................................................ 35
4.2.4 Armazenamento dos Resíduos Sólidos............................................................ 36
4.2.5 Transporte dos Resíduos Sólidos .................................................................... 37
4.2.6 Destinação Final dos Resíduos Sólidos ........................................................... 38
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 41
REFERÊNCIA .......................................................................................................... 43
ANEXOS ................................................................................................................... 47
13

1 INTRODUÇÃO

A geração de ruído ocupacional é um risco que ocorre frequentemente em


quantidades expressivas e vêem sendo discutidos na última década por decorrência
do aumento de seus impactos á saúde do trabalhador, seus níveis de ruído varia de
empresa para empresa, ou até mesmo pela região, população, desenvolvimento
econômico e sua atividade econômica.
Com isso, a Organização Mundial de Saúde – OMS considera a poluição
sonora um risco a saúde pública e principalmente aos trabalhadores que estão
expostos aos níveis elevados de ruído, uma simples definição para poluição sonora
esta ligada a um conjunto de vários tipos de ruído provenientes de varias fontes
sonoras, no qual, o ambiente qualquer pode proporcionar o agravo desta poluição,
ao mesmo tempo em que se manifestam tal poluição (FIORINI, 2014).
De acordo com Paz (2008), as poluições que mais agride ao meio ambiente e
principalmente ao ser humano são: poluição do ar, com as emissões de gases na
atmosfera, poluição das águas, pela diluição de efluentes das indústrias, fabricas e
até pela poluição domestica, a poluição sonora atinge um numero elevado de
pessoas em todo mundo. Os impactos pela poluição sonora na qualidade de vidas
do ser humano vêem provocando alterações significativas com problemas auditivas,
sociais, orgânicas e psicológicas.
Quando mencionado poluição sonora, que nada mais é que um ruído ou
barulho considerado como todo e qualquer som indesejável, que possa vir á causar
danos irreversíveis e até acumulativos, perda auditiva entre outros fatos. O ruído
proporcionado por máquinas, equipamentos e pelo próprio ambiente e considerado
um estimulo desagradável e indesejável que pode vir a causar sérios danos à saúde
do individuo. Por si só o ruído não é considerado um risco fatal, mas, tem a
capacidade de reduzir a qualidade de vida por todos aqueles ficam expostos ao
ruído (OLIVIERA, 2007).
Atualmente, as indústrias e fabricas tende ter um grande número de máquinas
e equipamentos tecnologias a trabalho das linhas de produção ruidosa com jornadas
de trabalho interruptas, com a influência do ambiente os funcionários estão
diretamente expostos ao ruído, as causas são comum e pode gerar nervosismo,
estresse, ansiedade, perda auditiva, irritabilidade, também pode contribui para a
14

diminuição da rotina de produção, eficiência da tarefa e da qualidade do ambiente de


trabalho. O fator que influência o ruído nestes ambientes e a concentração
excessiva de máquinas e equipamentos, muitos destes equipamentos possui um
índice muito alto de ruído indesejável e são concentradas em um único espaço,
setor, local e por que não falar da organização inadequada destes setores fabris
(ALMEIDA, 2008).
A Norma Regulamentadora (NR-15) aborda as diferentes atividades e
operações insalubres, o ruído ocupacional é um desses, a norma traz os limites de
tolerância permitidos para uma jornada de trabalho normal, onde o ambiente não se
torne insalubre, permitindo proteção da integridade física e psicológica do
trabalhador. Outra norma muito conhecida e aborda o mesmo assunto é a Norma
Higiene Ocupacional - NHO 01 estabelece critérios e procedimentos de avaliação de
exposição ocupacional e/ou que implique em risco á saúde do trabalhador e evitar
atritos com a vizinhança, que possa vir apresentar processo de surdez ocupacional.
Tendo em vista o cenário das indústrias, a poluição sonora, principalmente
quando fala-se de “ruído” observa-se que cada vez mais máquinas e equipamentos,
produtos em geral têm sua vida útil tornando-se obsoletos pelos níveis de ruído que
são expostos, acabam proporcionando um problema ao processo industrial. O
problema em questão é: buscar os fatores que contribuem para os níveis de ruído,
para minimizar os impactos nocivos á saúde humana e ao meio ambiente?
Assim, o objetivo geral é analisar o ruído ocupacional e as necessidades de
aplicação de equipamentos de proteção, em relação ao gerenciamento dos ruídos
existentes em diversos ambientes, para minimizar os impactos á saúde da
sociedade e ao meio ambiente. Bem como: Conceituar poluição sonora e ruído;
Analisar os aspectos legais e aplicáveis na gestão do ruído; Entender o
desenvolvimento dos níveis de ruído e suas diretrizes até a minimização dos níveis
de ruído.
O seguinte trabalho se classifica como uma revisão de literatura, que é
desenvolvida com base em artigos científicos, de acordo com Gil (2008), no qual o
consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou pouco objetos, de maneira que
permita seu amplo e detalhado conhecimento. Foram realizados levantamentos
bibliográficos por meio de busca online de produções cientificas disponíveis na
biblioteca virtual, sendo Scielo, Google Acadêmico e BIREME. Os uniternos
15

empregados para a busca dos artigos foram: Logística Reversa; Gerenciamento


de Resíduos; Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; Requisitos
Legais.
A busca nas bases eletrônica foi realizada a partir das publicações dos
últimos 10 anos. Após a primeira analise com avaliação dos títulos 30 artigos foram
considerados elegíveis para a segunda fase desta revisão, que constituiu de leitura
dos resumos. Após a avaliação dos resumos, os estudos que preenchiam os
critérios de inclusão foram lidos na integra. Ao final 26 estudos atenderam a todos
os critérios de inclusão.
16

2. HIGIENE OCUPACIONAL – RISCO AMBIENTAL

Segundo Moraes (2010) a higiene ocupacional atende pela “ciência e arte


dedicada ao reconhecimento, avaliação e controle dos riscos físicos, químicos e
biológicos originados nos locais de trabalho e passiveis de produzir danos á saúde
dos trabalhadores”. A primeira etapa é o reconhecimento, identificação dos agentes
ambientais, métodos de trabalho, fluxos do processo e os layouts dos setores
envolvidos no processo. Na segunda etapa trata-se da observação dos métodos de
avaliação quantitativa e qualitativa, também pode ser pelos meios os equipamentos
técnicos específicos para avaliação dos agentes ambientais, nos quais os
trabalhadores estão expostos.
O importante é determinar as características de cada agente ambiental, sejam
eles: químico, físico, biológico e mecânico, o objetivo é avaliar o agente físico
“ruído”, além, antecipação, avaliação, reconhecimento para eliminar, reduzir
possíveis riscos nocivos á saúde.

2.1 Risco Físico


De acordo com a Norma Regulamentadora NR 9, considera agentes físicos:

As diversas formas de energia a que possam estar expostos os


trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes e não ionizantes infrassom e ultrassom.

Tais agentes físicos possuem características que exigem meios de


transmissão para propagar a sua nocividade, agem em indivíduos sem precisar de
contato com a fonte (trabalhador), geralmente causam lesões crônicas dependendo
do tipo da concentração, para aqueles expostos aos agentes no ambiente laboral
(MORAES, 2010).
17

3 CONCEITOS: RUÍDO OCUPACIONAL


3.1 Som

O som tem varias definições, segundo Saliba (2016, P. 11) são consideradas
uma vibração mecânica com capacidade de se propagar no ar, o mesmo pode ser
detectado pelo canal auditivo, este ato e chamado de vibração sonora, pois o
aparelho auditivo recebe um estimulo pelas ondas de vibração, assim pode-se
afirmar uma definição mais clara como “som é qualquer vibração ou ondas
mecânicas que podem ser detectadas pelo canal auditivo”. Ainda pode-se definir ou
conceituar como um fenômeno ondulatório transmitido pro vibrações através de um
meio elástico, sólido, líquido ou até mesmo gasoso (VASCONCELOS, 2016).
De acordo com Pereira (2016, p.22) trata-se de apenas sons de um resultado
das ondas vibratórias de uma fonte qualquer, nem todas são perceptivas e ou limiar
do canal auditivo humano através dos receptores de som, os sons audíveis para um
ser humano tem uma freqüência entre 20 Hz a 20.0000 Hz.
Para Oliveira (2007), o entendimento sobre o que é o som, é definido quando
é perguntado as pessoas sobre o que elas entendem por som, muitas são bem
objetivas ao responder, “é tudo que se pode ouvir”, mas, para Fantini-Neto (2014), e
considerado como:
Uma energia vibratória que se propaga apenas em meio elástico (gasoso,
líquido ou sólido) através de ondas que comprimem e descomprimem as
moléculas (FANTINI-NETO, 2014, p.B-1).

Existe varias definições, cada uma delas traz uma posição com sentidos
parecidos, a Organização Mundial da Saúde (OMS, 1980) traz dois aspectos
diferentes onde menciona:

 Físico – o som se caracteriza como um distúrbio mecânico, ou seja,


através das ondas do ar, por meios elásticos e/ou mecânico as ondas
podem se propagar em movimentos.

 Fisiológico – quando o som é propagado através das ondas, à


sensação auditiva pode sentir pelos meios destes fenômenos físicos
18

chamados de ondas sonoras, mas nem sempre as ondas podem ser


sentidas por essa sensação auditiva.
2.3 Ondas sonoras
De acordo com Carvalho (2010), “São o resultado das oscilações de
moléculas do meio de propagação, em torno de suas posições de equilíbrio”. A
orelha coleta as ondas sonoras através do pavilhão externo onde são encaminhadas
para a orelha média, no processo de transdução das vibrações sonoras, são
transformadas em estímulos nervosos para sistema nervo acústico (RUIZ, 2015).
Segundo Mateus (2008), o ouvido humano tem a aptidão de captar as ondas
sonoras em diversas freqüências e amplitude.
É considerada faixa audível para a audição humana com capacidade de
estender-se aproximadamente de 20 Hz a 20.000 Hz, podendo haver uma variação
de individuo para individuo. Da mesma forma, a pressão poderá variar de 20 µPa,
conhecida como limiar de audição e a partir de 20 Pa, passa ser chamada de limiar
da dor (MATEUS, 2008).

2.2 Frequência do Som


Para Fantini-Neto (2014) o número de vibrações na unidade de tempo,
capacidade vibratória temporal de uma onda corresponde à freqüência do som,
assim, caracteriza a tonalidade ou altura do som. A freqüência possui uma variação,
(conforme mostra a Figura 1), por exemplo: quanto maior for à freqüência caracteriza
por ser mais aguda, e quanto menor for à freqüência, mais grave será o som. As
unidades mais conhecida e usuais até o momento para medição da freqüência é o
Hertz (Hz) com um ciclo PR segundo (s).
19

Figura 1 – Ruído – As fontes de poluição sonora


Fonte: https://brainly.com.br/tarefa/2467551
Para Carvalho (2010), “Ao se exercer uma pressão em um meio elástico,
como o ar, ocorrem oscilações cíclicas de pressão / depressão”. A frequência possui
oscilações repetidas varias vezes por unidade de tempo, sua unidade de medida e
conhecida como Hz, a mesma define os ciclos de medida por segundo. O som
agudo é definido pela (alta frequência) e o som grave é definido pela (baixa
frequência) ambos são definidos na frequência. (RUIZ, 2015).
A figura XX, logo na seqüência, classifica e resume os sons agudos (altas
freqüências) como sendo os mais irritantes para o ser humano, mas, na verdade são
os sons grave (baixas freqüências) que possuem os riscos mais prejudiciais para ser
humano (CARVALHO, 2015).

Figura 1 – Classificação das ondas sonoras


Fonte: Carvalho, 2010.
20

Variáveis Acústicas
O ruído caracteriza-se pela avaliação de algumas características, nas quais
destacam-se:
 Frequência – é o numero de vibrações completas em um segundo, sua
unidade de medida e Hertz (Hz).
 Intensidade – consiste na quantidade de energia que se propaga nas
proximidades da fonte emissora, a unidade de medida conhecida é
watt/m².

 Nível de pressão sonora máximo, também conhecida como (LAmax), É


representada através dos níveis sonoros máximos com ponderação em
“A”, essa freqüência acontece com os níveis de ruído mais altos, as
vezes num pequeno período de tempo. Os parâmetros acústicos (L Aeq)
tem a função para garantir que o eventual evento de ruído não venha a
exceder novamente os limites de ruído, como por exemplo: lenta,
rápida ou impulsiva (Fernandes, 2005).

 Nível de pressão sonora mínima (LAmin): Da mesma maneira que a


anterior, é representada pelos níveis sonora mínima, ou seja,
ponderação em “A”, para esse nível de pressão ocorre nos níveis
baixos em determinada posição de tempo (Fernandes, 2005).

 Nível de pressão sonora equivalente contínuo (L Aeq): Para


FERNANDES (2005), os níveis de ruído continuo consiste na obtenção
de uma energia acústica, onde possui um período de tempo. Tal
método possui parâmetros para os níveis de ruído, seguindo padrões
Organizações Internacionais, ISSO – International Organization for
Standardization.

2.2 Decibel
Tudo que for produz som, barulho ou ruído é for ouvido pelo ser humano será
o resultado da interação da intensidade e da frequência do som produzido tem-se os
níveis de pressão sonora, que é expresso em decibel. Por sua vez o decibel dB (a)
21

não tem função de unidade de grandeza, mas, e bastante utilizado como escala de
comparação entre duas grandezas, assim, optem-se um valor definido “medido”
razão com um valor de referencia padrão, tornando á mínima variação detectável
para ouvido humano (FANTINI-NETO, 2014).
Segundo Mateus (2008), citou no item 2.3, as freqüências audível que pode
variar de 20 Hz á 20.000 Hz, em uma determinada amplitude de pressão, definindo
os limiares da dor. O ouvido humano tem a aptidão de perceber as variáveis na
pressão quanto na frequência, para minimizar as duvidas a respeito destas questões
de frequência surgiu uma escala em decibel (RUIZ, 2015).
2.3 Ruído
O som tem origem da vibração mecânica que se propaga no ar até o ouvido e
ao atingir o aparelho auditivo passa a ser chamada de vibração sonora, sons
denominados de ruído e barulho são interpretações subjetivas e desagradáveis do
som, assim, afirma-se que o ruído é todo som indesejável (SALIBA, 2016, p.12).
Segundo Paul (2010) caracteriza-se o ruído por flutuações de pressão,
ressalta que o aparelho auditivo do ser humano não tem a capacidade de perceber
todas as flutuações em algumas freqüências, a capacidade de percepção para as
amplitudes inferiores ficam comprometidas para ouvido humano, bem como, para as
amplitudes muito altas, quando os níveis se tornam altos o ruído deixa de se
considerado som e passa a produzir varias sensações de desconforto e em muitos
casos passa para o limite da dor, conforme mostra a figura XX.

De acordo com Ponzetto (2007) as pessoas em geral consideram todo o tipo


de som como desagradável considerando como ruído, independentemente do
ambiente, seja ele, interno ou externo, considera-se responsável de degradação da
qualidade deste ambiente seja ele, urbano ou fabril (conforme mostra o exemplo na
Figura 2). Mas, para Gerges o ruído tem uma definição mais objetiva:
22

O ruído é apenas um tipo de som, mas um som não é necessariamente um


ruído. O conceito de ruído é associado a um som desagradável e
indesejado. Som é definido como a variação da pressão atmosférica dentro
dos limites de amplitude e bandas de frequência aos quais o ouvido humano
responde (GERGES, 2000, p. 41 apud CORTIVO, 2011, p. 19).

Figura 2 – Ruído – As fontes de poluição sonora


Fonte: http://desenhosdiversosdopaint.blogspot.com/p/desenhos-manuais.html

Objetivamente, existem as mais variáveis fontes de ruído, entre elas estão:


vibrações, hidrodinâmica, eletromagnéticas, choques, turbulências, explosões e até
nas origens mecânicas. Outro fator importante são os setores produtivos nos quais
os trabalhadores estão expostos e que atuam diretamente, podendo ser originado
através de uma destas fontes ou até uma combinação da origem (MASSERA, 2015).
O ruído pode ser definido:
“.... As ondas sonoras são captadas pelo ouvido externo (através da
vibração do tímpano) e transmitidas pelo ouvido médio (por um sistema de
alavancas) ao ouvido interno. Este último funciona como um transdutor que
transforma as vibrações mecânicas em impulsos nervosos que são
transmitidos ao cérebro para processamento e interpretação no centro
auditivo. Sinais sonoros de longa duração são interpretados pelo ouvido
humano com intensidade semelhante à intensidade real do sinal (MATEUS,
2008).

Ainda o mesmo autor, traz os sinais:

Sinais de muito curta duração, do tipo impulsivo, quase não são perceptíveis
pelo ouvido humano, mas, no entanto, quando possuem elevadas
amplitudes, podem causar trauma auditivo, agravado pelo facto de serem
tão rápidos que podem não permitir a ativação do sistema de defesa do
ouvido humano. Os sinais com variação menos acentuada, mesmo em
ambiente muito ruidoso, permitem normalmente a ativação do sistema de
defesa do ouvido humano, provocando uma diminuição temporária da
audição, que será posteriormente recuperada...” (MATEUS, 2008).
23

As medições de ruído são efetuadas com o recolhendo dos dados para


amostragem em pequenos períodos de tempo. Os períodos de tempos caracterizam
a situação limítrofe, ou seja, o tempo de emissão de ruído pode coincidir com a
duração da medida, assim caracterizar uma medição e ruído contínuo (MATEUS,
2008).
Segundo Mateus (2008), “o ruído contínuo é aquele que permanece estável
com variações máximas de 3 a 5 dB durante um longo período, também chamado de
estacionário, para o ruído intermitente é considerado as variações (intensidades
maiores e menores)”. As figuras XX a seguir ilustram um exemplo simples de ruído
contínuo ou estacionário e intermitente.

Figura 2 – Ruído Contínuo


Fonte: http://trabalhosaudeseguranca.blogspot.com/2009/04/decibelimetro.html
24

Figura 2 – Ruído Intermitente


Fonte: https: //slideplayer.com.br/slide/1874907/

O ruído de impacto (Impulsivo) possui uma característica com curtos picos de


duração, mas, durante os intervalos de tempo é maior, assim a pressão sonora
acaba sendo menor insignificante (MATEUS, 2008).
Segundo o Anexo 2 da Norma Regulamentadora Nº 15 – Atividades e
Operações Insalubres, traz na íntegra a redação sobre ruído de impacto.

1. Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia


acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1
(um) segundo.
2. Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com
medidor de nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de
resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do
trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB
(linear). Nos intervalos entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado
como ruído contínuo. (115.004-9 / I4)
3. Em caso de não se dispor de medidor de nível de pressão sonora com
circuito de resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de
resposta rápida (FAST) e circuito de compensação "C". Neste caso, o limite
de tolerância será de 120 dB(C). (115.005-7 / I4)
4. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem
proteção adequada, a níveis de ruído de impacto superiores a 140 dB
(LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a
130 dB(C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco
grave e iminente (BRAZIL, p. XX, 2015).

A figura XX, abaixo ilustra o que seria ruído de impacto:


25

Figura 2 – Ruído Impacto


Fonte: https: //slideplayer.com.br/slide/1874907/

2.4 Classificação do Ruído


A Norma Regulamentadora (NR 15) e a Fundacentro (NHO-01) classificar, avaliar
o tipo de ruído no ambiente de trabalho, assim, a classificação pela sua intensidade
e sua variação de tempo, como: contínuo, intermitente e impacto.
 O ruído continuo possui uma variação de pressão sonora de 3 dB (A) durante
um período longo.
 O ruído intermitente sofre uma variação de pressão sonora até 3 dB (A) para
períodos curtos.
 Para o ruído de impacto e definido pelos picos de energia acústica, ou seja,
pela duração inferior a 1 segundo com intervalos iguais ou superiores a 1
segundo.
Ao realizar uma avaliação de ruído deve observar o circuito de resposta e a
curva de compensação, pois em ambos o ruído será o mesmo, tanto para o ruído
continuo ou ruído intermitente. Não há uma diferenciação de ruído para os fins de
avaliação quantitativa para esses agentes físicos.

2.6 Controle do Ruído


Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS) os níveis de ruído podem
ser reduzidos e/ou limitados através do controle da emissão destes ruídos direto na
26

fonte. Através de implantação de medidas administrativas, medidas de engenharia e


até mesmo medidas médicas (OLIVEIRA, 2007, p. 32). Na figura XX abaixo
caracteriza os três componentes para a emissão de ruído: fonte sonora, receptor
(homem), trajetória e transmissão.

Figura 2 – Ruído – As fontes de poluição sonora


Fonte:https://www.researchgate.net/figure/Figura-214-Representacao-da-
transmissao-sonora-nos-diversos-meios-de-propagacao_fig11_303702255

Controle de ruído na fonte


As medidas de controle são simples e eficazes, podem ser: medidas de
proteção individual, onde o gestor passa administrar o uso do equipamento de
proteção individual – EPI e/ou proteção coletiva, são aplicados diretamente na fonte,
em alguns casos em vias de transmissão direta. As medidas incidem para beneficiar
a diminuição dos números de acidentes, controle de queda de produtividade, reduzir
os processos trabalhistas e outros (ALMEIDA, 2008).

De acordo com Saliba (2004) e Souza Costa (2009), classifica as principais


formas de controle de ruído diretamente na fonte:
 Selecionar os equipamentos ruidosos;
 Impedir atritos e contato entre homem/ máquina;
 Disponibilizar abafadores e aplicar silenciadores;
 Manter as partes móveis ou as que oferecem atrito, mantendo-as
lubrificadas;
27

 Manter em dias manutenção preventivas e substituir equipamentos


quando danificados;

Controle da propagação dos níveis de ruído

Para Saliba (2004), as soluções para neutralizar, reduzir, eliminar os níveis de


ruído, pode-se aplicar medidas de controle, as quais:
 Instalação de barreiras acústicas;
 Isolamento de máquinas e equipamentos que proporcionem ruído;
 Manter máquinas fixas e quando necessário aplicar material que
absorva vibrações;
Quando não houver possibilidade de realizar o controle de ruído seja ele na
fonte, na emissão, passa-se aplicar e a verificar as possíveis medidas de controle no
meio de propagação, desde que, as medidas passem a interromper as vias de
transmissão entre a fonte e o receptor. Pode-se aplicar o isolamento acústico de
duas maneiras bem simples, a primeira é evitar a propagação do som a partir da
fonte e a segunda é interromper que o som chegue ao receptor – “homem/máquina”
(SALIBA, 2009).

Controle do ruído no trabalhador


As formas de realizar o controle de ruído no trabalhador são as mais variadas
possíveis, sempre unindo os aspectos das legislações vigentes e segurança no
trabalho, por exemplo, são consideradas formas de controle de seguintes maneiras:
aumentar o distanciamento entre fonte de ruído e trabalhador, monitorar o tempo de
exposição, certificar do uso do equipamento de proteção individual o protetor
auricular, reduzir as variações de trabalhadores entre as atividades expostas, reduzir
e/ou limitar o acesso de trabalhadores em setores que apresentam um índice maior
de ruído (SOUZA COSTA, 2009).

2.5 Efeito do Ruído

De acordo com Moraes (2010) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), o


trabalhador ao ficar exposto ao ruído inferior a 50 dB, ainda pode causar algumas
28

perturbações ao organismo, mas, será de fácil adaptação para ele. O ruído ao atingir
55 dB, passa-se a sentir um leve desconforto e estresse leve, mas, quando superior
a 70 dB passa para a fase inicial de desgaste do organismo, a partir deste ponto os
riscos ao organismo só aumentam, como: infarto, derrames, infecções, hipertensão
arterial entre outras patologias. Entre os diversos riscos para a exposição ao ruído,
ao atingir 80 a 100 dB pode começar á haver perda de audição.
O ruído pode causas sérias impactos a saúde, o quadro XX mostra as
variações e reações no organismo humano quando exposto aos mais diversos níveis
de ruído.

Quadro XX – Impacto do ruído no organismo


Fonte: Ragazzi (2003)

Os efeitos do ruído são diversos ao aparelho auditivo, podem ocorrer


alterações passageiras e/ou perda irreversível da audição, conhecida como trauma
acústico, alterações permanentes, a partir deste ponto torna-se Perda Auditiva
Induzida pelo Ruído (PAIR), é o agravo da saúde ao ficar expostos ao ruído intenso
e continuo de 85 dB durante um período de trabalho de 8 horas nos mais diversos
ambientes laborais. (BRASIL, 2006).
De acordo com Portela (2008) os efeitos do ruído vão muito além das
alterações no organismo diminuem a habilidade e os rendimentos, em muitos casos
29

pode acarretar em acidente de trabalho. Trabalhadores expostos a níveis de ruído


intensos estão suscetíveis de sofrer redução do volume sanguíneo, podendo
acarretar em taquicardia e variações na pressão arterial, insônias, fadiga
considerável.
Segundo TRIGO (2012), os efeitos do ruído podem ser:

Fisiológicos:
 Distúrbios no sistema endócrino: aumento de hormônios;
 Distúrbios cardiovasculares e respiratórios: hipertensão, taquicardia,
respiração curta;
 Distúrbios gastrointestinais: gastrite, úlcera;
 Distúrbios na audição: fadiga auditiva. Efeitos máscara, surdez;
Audição:
 Fadiga auditiva: déficit provisório a audição;
 Máscara: perda da capacidade de audição;
 Surdez: perda definitiva da audição;
Psicológicos:
 Interferência no sono;
 Cansaço e dor de cabeça;
 Perda de atenção e concentração;
 Estresse, distúrbios comportamentais: ansiedade, depressão, perda
de memória (TRIGO, 2012).

2.5.1 Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR)

A sigla PAIR define como Perda Auditiva Induzida pelo Ruído o trabalhador
(colaborador) todos aqueles que estiverem expostos aos níveis mais elevados de ruído, ou
seja, acima do tolerável. Quando mencionado PAIRO passa-se a falar da perda ocupacional,
ou seja, Perda Auditiva Induzida por Ruído Ocupacional, trata-se da doença permanente e
irreversível proporcionada pelo ruído, em muito caso, não há tratamento efetivo á exposição
excessiva do ruído (OLMI, 2012).
A perda auditiva induzida pelo ruído, segundo Brasil (2006), possui sinônimos bem
conhecidos como:
 Perda auditiva por exposição ao ruído no trabalho;
 Surdez profissional;
 Discausia auditiva induzida por níveis elevados de pressão sonora;
 Perda auditiva induzida por ruído ocupacional, perda auditiva neurossensorial
por exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora de origem ocupacional
(BRASIL, 2006).

De acordo com Ministério da Saúde, a PAIR tem alguns sintomas bem


simples e de fácil entendimento, são dificuldades de sono, zumbidos, cefaléia,
30

tonturas, dificuldades de compreensão de fala, problemas digestivos, irritabilidade e


problemas com sons intensos. As conseqüências são as mais diversas possíveis ao
ser humano, em muitos casos o individuo passa a falar em tons mais altos, ouve
rádio e/ou televisão sempre aumentando o volume para ouvir melhor e o mais
comum passa a ter dificuldades com relacionamentos entre pessoas e grupos
(OLMI, 2012).

Limites de Tolerância

Conforme a Norma Regulamentadora NR-15 do Ministério do Trabalho e Emprego,


anexo nº 1, como mostra a Figura XX sobre os limites de tolerância para o ruído
continuo ou intermitente são definidos no quadro 1 desta norma, onde não permitido
exposição aos níveis de ruído acima de 115 dB, sem a devida proteção oferecendo
risco grave e iminente.

Figura 2 – Limites de Tolerância


31

Fonte: http://www.ergseg.com.br/limite-de-tolerancia-um-pouco-de-historia/

Medição de Ruído

O ouvido humano possui uma capacidade muito grande para percepção de


ruídos, usa-se as medições com uma aproximação com resposta mais próximas aos
estímulos do ouvido, os métodos com as curvas de ponderação, tais curvas são
denominadas de A, B e C são captadas através das isofônicas (SESI, 2007).
Para medir o ruído utiliza-se os medidores eletrônicos de ruído, também
conhecidos como dosimetros, são equipamentos portáteis que captam os níveis de
ruído, seja eles: ruído contínuo, intermitente ou de impacto. E através de software
conectado ao aparelho gera relatórios detalhados em tempo real, um detalhe
importante são as configurações com respostas para leitura do ruído, que são:
 Resposta Lenta (Slow): são utilizados para avaliação do ruído
ocupacional, ruído continuo ou intermitente onde as fontes não são
instáveis.
 Resposta Rápida (Fast): é utilizada para avaliação do ruído de impacto
com ponderação C.
 Resposta de Impulso (Impulse): usa-se para avaliação ocupacional de
ruído de impacto com ponderação linear.

Para Sesi (2007), a avaliação de ruído trata-se de instrumento portátil capaz


de captar os mais variados níveis de ruído em uma jornada de trabalho, o
instrumento tem a função de captar os níveis de ruído e informar em uma resposta
(lenta, rápida e/ou impulse), além de outros parâmetros.
32

3 LEGISLAÇÃO VIGENTE E NORMAS

3.1 Norma Regulamentadora (NR 15)

A Norma Regulamentadora NR-15, que trata das Atividades e Operações


Insalubres, foi regulamentada pela Portaria nº 3.214 de 8 de junho de 1978 pela Lei
6.514 de 22 de dezembro de 1977, onde estabelece:

Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou


intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição
ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites


de Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto.

Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB)


com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação
"A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao
ouvido do trabalhador.

Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de


tolerância fixados no Quadro desta Norma abaixo (XXXXX).

A Norma Regulamentadora estabelece os Limites de Tolerância, a


concentração máxima ou mínima, as concentrações estão relacionadas com a
natureza e o tempo de exposição aos níveis de ruído sem que os mesmo possam
provocar danos á saúde durante a vida laboral do trabalhador.
33

No quadro XX referente á Norma NR-15 define os limites de exposição para o


agente físico “ruído continuo” e “ruído intermitente”.

Quadro XX – Limites de tolerância


Fonte: Norma Regulamentadora NR-15 (2003)

Para os Limites de Tolerância para Ruído de Impacto a Norma


Regulamentadora NR – 15, define da seguinte maneira:

1. Entende-
se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração in
ferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.

2. Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de


nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para imp
acto. As leituras devem ser feitas próximasao ouvido do trabalhador. O limite de t
olerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos entre os pic
os, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.
34

3. Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com circuito d


e resposta para impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (F
AST) e circuito de compensação "C". Nestecaso, o limite de tolerância será de 120
dB(C).

4. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção ade


quada, a níveis de ruído de impacto superiores a 140 dB (LINEAR), medidos no
circuito de resposta para impacto, ousuperiores a 130 dB(C), medidos no circuito
de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente (NR – 15, p. 2019).

XX - Norma de Higiene Ocupacional – NHO 01

A FUNDACENTRO – Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e


Medicina do Trabalho criada pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, tem
como objetivo estabelecer:
A Norma Técnica tem por objetivo estabelecer critérios e procedimentos
para a avaliação da exposição ocupacional ao ruído, que implique risco
potencial de surdez ocupacional.
Aplicação: A Norma aplica-se á exposição ocupacional a ruído continuo ou
intermitente e a ruído de impacto, em quaisquer situações de trabalho,
contudo não está voltada para a caracterização das condições de conforto
acústico.

A Norma NHO 01, traz no item 6, os Procedimentos de Avaliação e no item


6.1 onde a norma aborda o tema “Abordagem dos locais e das condições de
trabalho”, ou seja, caracterizar as mais diversas exposição pelos grupos de trabalho.

Identificando-se grupos de trabalhadores que apresentem iguais


características de exposição – grupos homogêneos – não precisarão ser
avaliados todos os trabalhadores. As avaliações podem ser realizadas
cobrindo um ou mais trabalhadores cuja situação corresponde á exposição
“típica” de cada grupo considerado.

É importante salientar que as medições são representativas na exposição ao


ruído durante toda a jornada de trabalho. Assim, as medições de avaliação deverão
abranger todas as condições, ambientais, operacionais, nas quais os trabalhadores
estejam expostos aos exercer as atividades “funções”. Portanto a Norma salienta:

Os procedimentos de avaliação devem interferir o mínimo possível nas


condições ambientais características da condição de trabalho em estudo.
Condições de exposição não rotineiras, decorrentes de operações ou
procedimentos de trabalho previsíveis, mas não habituais, tais como
35

manutenção preventivas, devem ser avaliadas e interpretadas


isoladamente, considerando-se a sua contribuição na dose diária ou no
nível de exposição.

Ao obter as informações representativas ao decorrer de uma jornada de


trabalho, será analisada mais de uma amostragem, quando o trabalhador que em
sua rotina de trabalha exerça mais uma atividade e/ou as condições de exposição
não forem às mesmas habituais , deverá ser realizar avaliações ocupacionais
separadamente para que não tenha dúvidas a respeito da exposição aos níveis de
ruído.

De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2006, pg. 23.):

O desenvolvimento de uma legislação de proteção aos trabalhadores surgiu


com o processo de industrialização, durante a República Velha (1889-1930).
Inicialmente esparsa, a legislação trabalhista foi ampliada no Governo
Vargas (1930-1945) com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
instituída pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 (BRASIL, 1943).

Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, traz no Capítulo V, Título II, as


Normas Regulamentadoras (NR) que orienta e regulamenta assuntos pertinentes e
relacionados com á Segurança e Medicina do Trabalho, através de uma Portaria de
Nº 3.214 de 08 de julho de 1978, regulamenta as observâncias obrigatórias a serem
seguidas em todas os aspectos relacionados as observância na área de segurança
e medicina do trabalho.

A Lei de nº 6.938, traz no inciso III do art 3º, o seguinte conceito:

Conceitua poluição como "a degradação da qualidade ambiental resultante


de atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos".
Em relação à proteção do meio ambiente, a competência administrativa é
comum à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, porque
é atribuída indistinta e cumulativamente a todos os entes federados nos
moldes dos incisos III, IV, VI, VII, IX e XI do art. 23 da Constituição Federal.

No dias atuais, existe varias Normas Regulamentadoras, para ser mais


especifico são trinta e seis (36) normas do Ministério do Trabalho e Emprego, cada
36

uma delas possui um objetivo especifico, mas, dentre algumas NRs, a mais
especifica para tratar do assunto de ruído, está a NR15 (Atividades e Operações
Insalubres), Tal norma define os limites de tolerância nas atividades e operações,
onde os trabalhadores estão expostos a agente insalubre “ruído” vivenciados nos
ambientes de trabalho, e meios de proteger os trabalhadores de tais exposições
nocivas à sua saúde.
A Norma NR-15 define como limites de tolerância, ou seja, concentração ou
intensidade permitida em um período máximo e/ou mínimo de tempo de exposição
ao agente, assim, quando o ambiente está controlado o trabalhador não sofre os
danos causados pelo agente, proporcionando-o uma vida laboral sem causar danos
á sua saúde.

XX Normas Brasileira - NBR 10.151

A NBR 10.151 de 31 de Julho de 2000 - Avaliações do Ruído em Áreas


Habitadas Visando o Conforto da Comunidade – fixa as condições exigíveis para
uma avaliação da aceitabilidade do ruído na comunidade foi validada com o
propósito de adequação sanitária e conforto ambiental, é de acordo desta norma:

Esta Norma fixa as condições exigíveis para avaliação da aceitabilidade do


ruído em comunidades, independente da existência de reclamações.

1.2 Esta Norma especifica um método para a medição de ruído, a aplicação


de correções nos níveis medidos se o ruído apresentar características
especiais e uma comparação dos níveis corrigidos com um critério que leva
em conta vários fatores.

1.3 O método de avaliação envolve as medições do nível de pressão sonora


equivalente (LAeq), em decibels ponderados em "A", comumente
chamado dB(A).

A Norma Brasileira de nº 10.151 traz de forma sucinta os padrões de medição


de ruído para o conforto no ambiente, adequando os níveis de conforto com medidas
de 64 pela faixa de dB (A) para ambientes distintos, aplicando correção quando
necessário para os níveis elevados de ruído prevenindo reclamações com
comunidade e vizinhança.
De acordo com a Norma Brasileira de nº 10.152 – Níveis de Ruído para
Conforto Acústico, “fixa os níveis de ruído compatíveis com o conforto acústico em
37

ambientes diversos, específicos para cada tipo de atividade. Cada ambiente tem seu
intervalo de conforto, considera-se ideal para o conforto os valores abaixo dos nível
sonoro”.
A tabela XX a seguir estabelece algumas relações entre ambientes e limites
de conforto acústico e seus limites de tolerância.

Locais dB(A)
Escolas
Bibliotecas, salas de música, salas de desenho 35 - 45
Salas de aula, laboratórios 40 - 50
Circulação 45 - 55
Residências
Dormitórios 35 - 45
Salas de estar 40 - 50
Salas de concertos, teatros 30 - 40
Salas de conferências, cinemas, salas de uso múltiplo 35 - 45
Escritórios
Salas de reunião 30 - 40
Salas de gerência, salas de projetos e de administração 35 - 45
Salas de computadores 45 - 65
Salas de mecanografia 50 - 60

Tabela 1 - Valores dB (A) de conforto acústico


Fonte: NBR 10152 (1987).
38

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho mostrou a importância da logística reversa, suas atividades,


redução, reutilização, reciclagem e gerenciamento dos Resíduos Sólido, tornando
todo o processo produtivo mais rentável e competitivo no mercado. As empresa e
indústrias deveram enquadrar-se dentro dos padrões de reciclagem que os órgãos
fiscalizadores exigem. Passando á dotar procedimentos necessários para que
ocorram regulamentação e fiscalização eficientes, e principalmente uma mudança
cultural nos setor.
Através da pesquisa realizada pode-se conceituar de varias maneiras o que
seria logística reversa, no qual, o principal objetivo é planejar, operar, controlar todo
o fluxo das atividades e informações, referentes ao ciclo de via dos produtos de pós-
venda e pós-consumo, minimizando os impactos ao meio ambiente.
Outro item abordado foi a analisar aos aspectos legais e aplicáveis de gestão
integrada dos resíduos sólidos e suas diretrizes. Assim, atender aos princípios da
sustentabilidade ambiental, ou seja, o da produção limpa. Bem como: implantar e
adequar-se às leis municipais e estaduais para contribuir com as prerrogativas da
Política Nacional de Resíduos Sólidos, responsabilizando pela geração e manejo até
o destino final dos produtos gerados ao longo do processo produtivo, visando á
redução do impacto ambiental que eles causam.
Diante deste quadro é de suma importância que a responsabilidade social e
empresarial venha a se conscientizando com o ciclo de vida útil de seus produtos,
bem como, entender o desenvolvimento de todo o processo de gestão dos resíduos
e suas diretrizes, onde os principais fatores são contribuem para a destinação final
seja adequada aos resíduos sólidos, assim, minimizar os impactos nocivos á saúde
humana e ao meio ambiente, proporcionando si os benéficos econômicos, a
competitividade empresarial, valores agregados aos produtos, possibilidades de
empregabilidade entre outras.
Desta maneira chegou-se aos resultados esperados, no qual, elencaram-se
de forma objetiva os fatores que contribuem nas pequenas ações no processo da
logística reversas, seja ela, pós-venda ou pós-consumo, assim, a destinação final
39

adequada de seus resíduos, minimizando os impactos nocivos á saúde humana,


ambiental e socioeconômicos de empresas e indústrias.
E por fim, sugere-se a disponibilidade de materiais de informação sobre
assuntos de logística reversa e suas diretrizes, podendo ser disponibilizada em
folders, seminários, palestras, entre outros, para que as indústrias e empresas
possam a aderir aos planos de gerenciamento de resíduos sólidos. Divulgar e
importante, pois, traz a importância do manejo de reduzir, reutilizar e reciclar de
forma consciente e planejada, para que o meio ambiente não sofra com as
consequências de nossos atos hoje e de novas gerações futuras.
40

REFERÊNCIAS

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Cidade Industrial de Curitiba. 2008. 168 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia
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2016.

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41

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ser-humano/>. Acesso em 10 de fevereiro de 2018.
43

ANEXOS A
Descrição das Classes de Riscos

Fonte: (CONAMA 313/2002, p. 665)

ANEXO B
Descrição dos Resíduos

Fonte: (CONAMA 313/2002, p. 666)

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