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Introdução:
Moçambique tem 2.700 quilómetros de costa, a terceira maior extensão de litoral na África
representando um potencial para desenvolver a indústria de transportes a nível nacional, regional
e internacional. A posição geográfica de Moçambique ao longo do Oceano Índico e a existência
de portos naturais, confere ao país uma grande vantagem comparativa no que diz respeito ao
acesso aos mercados, ao mesmo tempo que confere grande responsabilidade na criação de
condições de acessibilidade ao mar dos países do interior.
Os transportes contribuíram com cerca de 10% do PIB em 2009, o que lhe conferiu a terceira
posição nos sectores de economia que directamente galvanizam o crescimento económico. Em
2012, os transportes registaram um crescimento de 14,2% em ferrovias e estradas, incluindo os
seus serviços. Contudo, se considerarmos que essa contribuição resulta fortemente da prestação
de serviços aos países do hinterland, se deduz que o sector de transportes desempenha ainda um
papel incipiente no desenvolvimento dos sectores líderes da economia. De facto, a percepção
prevalecente é a de que a exiguidade de infra-estruturas e serviços de transporte limita o
desenvolvimento económico do País.
O sistema de transportes constitui um factor determinante para a coesão social e territorial, e para
conferir uma maior competitividade. Para que o sistema desempenhe o seu papel de se dar
atenção especial à melhoria das infra-estruturas ao nível nacional, tendo em conta as
necessidades de equidade e solidariedade de todos os cidadãos na garantia da sua mobilidade e
dos seus bens.
O uso eficiente de um sistema de transportes pressupõe a existência de uma rede de subsistemas
de transportes rodoviários, ferroviários, aéreos e marítimos que funcionem de uma forma
interligada. E ainda, as ligações entre os subsistemas que constituem nós logísticos operacionais
e eficientes quer para a carga, quer para passageiros. O que poderá racionalizar os custos,
aumentar a acessibilidade e amplia as opções dos cidadãos e dos investidores em geral.
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1.1 Objectivos
1.2 Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica, recorrendo-se ao
uso de fontes secundárias, nomeadamente, publicações (livros, teses, monografias, e publicações
do Ministério dos Transportes e Comunicação). Adicionalmente, fez-se uso de informações
obtidas a partir de consultas na internet como complementar da pesquisa.
Tipo de pesquisa
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2. Análise Geopolítica de Moçambique.
a) Factor posição
Moçambique situa-se na costa oriental da África Austral, é limitado a norte pela República
Unida da Tanzânia, a oeste pelo Zimbabwe, a noroeste pela Zâmbia e Malawi, a sul pela África
do Sul, a sudoeste pela Suazilândia e África do Sul e a leste é banhado pelo Oceano Índico.
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não são países costeiros e situam-se no interior, como são os casos de Botswana, Lesoto,
Malawi, Suazilândia, Zâmbia e Zimbabwe.
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Porto de Quelimane Secundário Baía de Quelimane na
província da Zambézia
Porto de Pemba Secundário Baía de Pemba na cidade de
Pemba
Porto de Chinde Terciário Sueste da província da
Zambézia
Porto de Pebane Terciário Nordeste da província da
Zambézia
Porto de Angoche Terciário Sueste da província de
Nampula
Fonte: http://databases.sardc.net/books/MHDR2005port/view.php?chapter=3&id=22
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3. Papel dos transportes na integração Regional
De qualquer forma, a Globalização passou a exigir dos países emergentes uma agenda
económica voltada à capacitação de competitividade internacional, a qual fatalmente perpassa
pela integração regional. Ainda que o conceito de integração seja recente, se insere perfeitamente
no actual cenário económico mundial, marcado por suas correntes complementares de
multilateralização das relações comerciais e de regionalização económica. Hoje quase todas as
grandes economias mundiais desenvolvem processos de integração económica."
A expressão Integração Regional designa o processo pelo qual os territórios pouco ou nada
conectados uns aos outros formam pouco a pouco um conjunto regional distinto do resto do
mundo.
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Como se pode perceber, Moçambique devido a sua localização geográfica, possuidora de
portos, vias-férreas e rodovias que interligam a zona costeira e o hinterland foi lhe atribuída a
tarefa dos transportes na organização, sendo uma parte dos factores de competitividade deste país
no bloco regional.
Além disso, os corredores melhoraram não apenas as rotas, mas também a qualidade do
transporte e outros serviços logísticos inerentes, em que a qualidade é definida em termos de
tempo de trânsito e de custo para enviar mercadorias ao longo do corredor, bem como, na
flexibilidade e diversidade de serviços oferecidos nas rotas multimodais (CEA, 2010, p.247).
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Maputo e a província sul-africana de Gauteng e a segunda à província do Natal. Os portos
moçambicanos de Matuto e Beira são desde os finais do século XIX, os pontos de entrada e saída
para os produtos de diversos países africanos (Zâmbia, Malawi, Zimbabwe, Botswana e a própria
África do Sul), facto que conduziu a que Moçambique tenha sido alvo de intervenções de
potências regionais em particular da África do Sul, no sentido de controlar as suas opções
políticas.
É esta posição privilegiada e estratégica que vem criando dependência aos países do hinterland,
que em certos momentos criou fricções que acabariam em tensões e hostilidades fronteiriças
entre Moçambique e África do Sul durante a vigência do apartheid. Segundo Moreira (2010), em
relação às opções políticas afirmaria que “Entre elas, especialmente a posição, refere-se ao
condicionalismo geográfico que determinará, entre as que se prevejam alcançáveis, as escolhas,
condicionalismos, e decisões do Estado em matéria da sua relação externa.”
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4. Conclusão:
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5. Bibliografia:
CHICHAVA, J. A.C, Portos, Transportes e Comunicações e Outras Infra-estruturas
Viárias e de Comunicações no Quadro da Integração Regional de Moçambique, Maputo,
Abri de 2006;
CHICHAVA, J. A.C, A Globalização e a Integração Regional na SADC, Maputo, Junho de
2006;
CHICHAVA, José António da Conceição (2008). As vantagens e desvantagens
competitivas de Moçambique na integração económica regional [em linha] [Referência
de 13 Março de 2017]. Disponível na internet em:
http://www.amecon.co.mz/.../As%20Vantagens%20e%20Desvantagens%20de%20Moca
mbiq...-
MURAPA, Rukudzo (2002). A comunidade de desenvolvimento da África Austral
(SADC): rumo à integração política e económica [em linha] [Referência de 13 de Março
de 2017]. Disponível na internet em:
http://www.unimep.br/phpg/editora/revistaspdf/imp31art08.pdf-
CAP , Economia Politica e Desevolvimento (Revista Científica Inter-Universitária ), volume -1,
n° 4, Janeiro de 2011;
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Indice
1. Introdução ................................................................................................................................... 1
1.1 Objectivos.............................................................................................................................. 2
4. Conclusão.................................................................................................................................... 9
5. Bibliografia ............................................................................................................................... 10
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