Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Steingräber-XLIII
ÓRBITA
Cavidade óssea, composta por partes dos ossos: frontal, maxilar, zigomático, esfenoide, etmoide, lacrimal e palatino
Além do globo ocular, possuem os músculos extraoculares (que permitem a movimentação extrínseca do olho)
o III- Reto superior, medial e inferior e obliquo inferior
o IV- Obliquo superior
o VI- Reto Lateral
APARELHO LACRIMAL
As glândulas lacrimais são responsáveis pela produção das lágrimas
O aparelho é responsável pelo escoamento das mesmas
TODA DROGA PINGADA NOS OLHOS POSSUI REPERCUSSÃO SISTÊMICA
PÁLPEBRAS
Duas pregas móveis- uma inferior e uma superior- que protegem o globo ocular que impureza e trauma
Ao se fecharem, espalham as lágrimas na frente do olho auxiliando na lubrificação
GLOBO OCULAR
Cavidade TRANSPARENTE, que permite a passagem de luz até a retina
CÓRNEA
o Estrutura transparentes, que se situa na porção anterior do bulbo e possui a função de CONVERGIR os raios
luminosos
o É avascularizada e possui cerca de 42dioptrias
ÍRIS
o Estrutura pigmentada pela MELANINA que é capaz que agir como um diafragma, produzindo midríase ou miose
CRISTALINO
o Atua como uma lente biconvexa com alto poder de focalização
o Tem cerca de 20dioptrias
o É o principal responsável pela ACOMODAÇÃO VISUAL
PUPILA
o Espaço vazio em que a luz penetra o olho
2- Fernanda A. Steingräber-XLIII
ESCLERA
o É a parte ‘branca’ do olho
o Formada por um tecido conjuntivo denso, que promove sustentação
RETINA
o É a camada neurossensorial do olho, capaz de transformar o impulso luminoso em elétrico
o A mácula é a região com maior número de células fotorreceptoras, seu centro é a fóvea, onde se encontra a visão
em alta definição
COROIDE
o É a camada posterior e vascularizada, responsável pela nutrição
CORPO CILIAR
o Responsável pela acomodação do cristalino e pela produção do humor aquoso
HUMOR AQUOSO
o Preenche o segmento anterior
o Corpo ciliar cai na câmara anterior ângulo iridocorneanoreabsorção
HUMR VÍTREO
o Preenche a o segmento posterior
o Não é produzido/reabsorvido
Todas essas estruturas devem ser transparentes, para que a luz se propague adequadamente
o Ex de patologias
Olho Seco Leucoma Catarata Hemorragia Vítrea
RETINA
Tecido neuroectodermico que reveste a parte mais interna do olho
Transforma energia luminosa em impulso elétrico
Camadas
o Epitélio Pigmentado
o Cones e Bastonetes
Células que respondem ao estímulo nervoso
CONES= Visão em cores com grande riqueza de detalhes em ambiente iluminado- contém cianopsina e
iodopsina
BASTONETES= Visão em preto e branco com pouco detalhes em ambiente escuro- contem rodopsina
Apresentam um segmento externo (disco empilhado) e um interno
o Membrana Limitante externa
o Nuclear Externa
o Plexiforme Externa
o Nuclear Interna
o Plexiforme Interna
o Ganglionar
o Fibras Nervosas
o Limitante Interna
FotorreceptoresCélulas bipolares da camada plexiforme externa células ganglionares da camada nuclear interna
prolongamento dos axônios fibra nervosa
COMPONENTES PÓS-RETINIANOS
Axônio de células ganglionares Nervo Optico Quiasma Optico Trato
Optico
No quiasma parte das fibras se cruzam (retina nasal)
Após fazerem sinapse no corpo geniculado lateral, as fibras atingem o córtex
cerebral occipital
ULCERA CORNEANA
o Lesão que ULTRAPASSA a membrana de Bowman, causando erosões
o Podem ser
Bacterianas- normalmente por Pseudomonas. Atentar para S. pneumonie, já que ele pode causar lesão na
córnea íntegra
Fungica
DEGENREAÇÃO CORNEANA
o Arco Senil: halo esbranquiçado em pacientes idoso
o Salsmann Nodular: degeneração difusa por ceratite crônica, epitélio se solta e deixa uma cicatriz
o Marginal de Terrien: ulcera de fundo imunológico, em que o estroma é substituído por tecido conectivo frouxo e
que a corne se torna progressivamente adelgaçada.
o Ceratopatia em Faixa: inflamação crônica que leva a um depósito de cálcio
5- Fernanda A. Steingräber-XLIII
PTERIGIO E PINGUÉCULA
o Pinguécula: é o acumulo de colágeno no estroma, que causa uma elevação
o Pterígio: ocorre migração da conjuntiva bulbar SOBRE A CÓRNEA. Há substituição da membrana de Bowman por
um tecido hialino e elástico
CORPOS ESTRANHOS
o NUNCA prescrever anestésicos
o Retirar o corpo estranho
o Curativo oclusivo com pomada
CERATOCONE
o Afinamento e distorção da córnea inferior e central, devido a alteração da membrana basal do epitélio corneano
o 80% é bilateral
TRANSPLANTE DE CÓRNEA
É indicado em cicatrizes, edema, adelgaçamento e distorções
A taxa de sucesso é muito alta, visto que a córnea é uma superfície avascular, existindo pouca rejeição
Treptano é o instrumento que retira a córnea do doador
Tipos de Transplante
o Lamelar
o Penetrante
CELULITE ORBITÁRIA
o Pré-septal
Quadro Clínico
Edema Palpebral e orbitário, eritema, endurecimento e
sensibilidade ao toque
Quemose e Hiperemia Conjuntival
o Pós-Septal
Quadro Clínico
Edema Palpebral e orbitário, eritema, endurecimento e sensibilidade ao toque
Quemose e Hiperemia Conjuntival
Proptose e restrição da mobilidade ocular- Oftalmoplegia dolorosa
Baixa acuidade visual e neuropatia óptica
Febre
Etiologia
Extensão direta de uma infecção (Seios da face/Celulite Pré-
Septal/ Dacrocistite/ infecção dentária/...) Mais Comum!
Disseminação Hematogênica
Pós-Traumática
Diagnóstico
TC de órbita e seios da face
Hemograma e culturas sanguíneas
Função do N. Optico
Complicações
Meningite
Abcesso Cerebral
Trombose Cavernosa
É uma urgência médica risco de vida
Tratamento
Antibiótico de amplo espectro com hospitalização
Se abcesso drenagem cirúrgica
DOENÇA OCULAR TIREOIDIANA- OFTALMOPATIA DE GAVES
o 90% por hipertireoidismo, podendo também ser por hipotiroidismo ou eutireoidismo
o Apresenta retração palpebral com exoftalmia, estrabismo, neuropatia optica e
ceratopatia de exposição devido a infiltração linfocitário nos músculos extraoculares
o Na TC apresenta um espessamento dos músculos extraoculares, poupando os tendões
o Tratamento
Encaminhamento ao clínico-endócrino (tto da doença de base)
Ceratopatia de exposição: lubrificantes, fitas adesivas à noite para fechar os
olhos, elevar a cabeceira da cama, tarsorrafia
Atividade Inflamatória Corticoide, irradiação orbital
Neuropatia descompressão orbitaria cirúrgica
DOENÇAS VASCULARES
o Fístula Carótido-Cavernosa
Comunicação entre artéria e veia, de forma espontânea ou após trauma
Quadro Clínico: Congestão seversa com Ptose Pulsátil e sopro
Tratamento: Embolização intra-arterial
TUMORES ORBITÁRIOS PRIMÁRIOS TUMORES ORBITÁRIOS SECUNDÁRIOS
o Hemangioma Capilar e Cavernoso o ♀: CA Mama
o Linfoangioma o ♂: CA Pulmão
o Rabdomiossarcoma o Criança: Neuroblastoma (crescimento muito
o Neurofibroma rápido)
o Glioma de Nervo Optico
PÁLPEBRAS E VIAS LACRIMAIS
Pálpebras: Tem a função de proteger o globo ocular e participam da renovação do filme lacrimal
o Tarso= Parte fibrosa da pálpebra “esqueleto”
o O músculo elevador da pálpebra superior é o principal músculo da abertura ocular
8- Fernanda A. Steingräber-XLIII
Vias Lacrimais
o Porção Excretora: Canalículo Superior, Saco Lacrimal, Canal
Comum, Canalículo Inferior, Ducto Nasolacrimal, Meato Inferior
e Corneto Inferior
o Porção Secretora: Glândula Lacrimal Principal e Acessórias
Filme Lacrimal
o Funções: Refrativa, lubrificantes, Bactericida, Transporte e
eliminação, proteção
o Camadas
Lipídica: Filme Monomolecular derivado de Lipídeos e
Colesterol
Aquosa: Água + Lisozimas + Ig + O2 + K+ Na +Cl +
Bicarbonato + Glicose
Mucinosa: Glicoproteínas
Glândulas Lacrimais Acessórias
o Lipídica: Meibomius, Zeiss e Moll
o Aquosa: Krause e Wolfring
o Mucina: Células Caliciforme e Henle-Manz
PATOLOGIAS
ENTRÓPIO ECTRÓPIO
o Tipos: Involucional, cicatricial ou congênito o Tipos: Involucional, cicatricial ou congênito
Alterações mais comuns na pálpebra inferior. Involucional por afrouxamento e perda da resistência dos tecidos
ALTERAÇÕES SENIS
o Dermatocálaze- bolsa pré-septal de o Blefaroespasmo
gordura
ALTERAÇÕES DE FORMAÇÃO
o Epicanto o Coloboma
BLEFAROPTOSE
o Causas: Congênita, miogênica, aponeurotica neurogênica
CISTOS E INFILTRAÇÕES
o Zeiss o Moll o Hordéolo
9- Fernanda A. Steingräber-XLIII
o Calázio o Xantelasma
BLEFARITE
DOENÇAS PARASITÁRIAS
o Pediculose Phtirus- o Loa-Loa o Molusco Contagioso
Pubis
Pontos de Aderência
o Conjuntiva Tarsal não há planos de dissecção
o Conjuntiva Superior fibras do músculo levantador da pálpebra superior
o Conjuntiva Temporal Tendão do Reto Lateral
o Conjuntiva Medial Tendão do Reto Medial e Carúncula
Glândulas
o Glândula de Meibomius
Estrutura amarelada e lobulada separada por arcadas, disposta perpendicularmente à margem
palpebral
Vista pela conjuntiva transparente
Secretam a parte LIPIDICA da lágrima
o Glândulas Lacrimais Acessórias produzem a parte AQUOSA da lágrima
Krause Fórnice superior, carúncula (tecido conectivo)
Wolfring tarso (boro superior do tarso superior e bordo inferior do tarso ínfero)
o Células Caliciformes Secretam a parte MUCINOSA da lágrima
Presente em todas as regiões
Propedêutica
o Quemose edema de conjuntiva o Cicatrização linha de cicatrização. o Hiposfagma Hemorragia
‘Queloide” Subconjuntival
o Nevus
o Folículos reação inflamatória mediada o Pinguécula degeneração da
por linfócitos e mastócitos conjuntiva
o Escleromalácia
CONJUNTIVITES
Processo inflamatório que acomete as conjuntivas
Classificação
o Tempo de Instalação
Hiperaguda
Neisseria gonorrhoeae e Neisseria meningitidis
Linfadenopatia retroauricular + secreção purulenta + quemose + hiposfagma + papilas +
membranas
Tratamento
o Sem acometimento corneano ambulatorial com Ceftriaxone ou Penicilina G
o Com acometimento corneano internação com Ceftriaxone + Probenecid ou Penicilina
G
o Tópico irrigação com SF, quinolonas colírio ou eritromicina pomada
Investigar IST’s
Comum em crianças por contaminação na via de parto (profilaxia com nitrato de prata 1%
Aguda
Infecciosa
o Viral
Normalmente por adenovírus
Transmissão por contato mão-olho
Caracteriza-se por secreção mucoide/aquosa, edema e hiperemia
palpebral, linfadenopatia, hemorragia ou pseudomembrana
Mais comum em crianças
Piora nos 2-3 primeiros dias
Tratamento- suporte, quadro autolimitado
Lagrimas artificiais + compressa gelada
SN: corticoide tópico
o Bacteriana
Staphylococcus aureus, S. epidermidis, S. pneumonie, S. pyogenes, Haemophilus
infulenzae (crianças), N. gonorrhoeae (neonatos e adultos) e Moraxella sp.
Caracteriza-se por secreção purulenta, papilas, quemose e hemorragia
Tratamento
Antibioticoterapia Tópica
Pode ser feita associação com corticoesteroides tópico
Na Neisseria o tto deve ser sistêmico
Alérgica
o Papilas, hiperemia, prurido ocular e lacrimejamento
Toxica
Crônica
Presença de sintomas por >3 semanas
Papilar Infeciosa Bacteriana Córnea hipervascularizada causada principalmente por
estafilococos (blefarite estafilococica), com quadro arrastado uni ou bilateral. O tratamento se
dá com higiene palpebral e antibiótico tópico.
Papilar Mecânica geralmente no tarso superior, Geraldo várias papilas devido ao trauma
mecânico
Folicular uma das mais frequentes, caracteriza-se por infecção pela Chlamydia trachomatis,
podendo ou não ter queixas urológicas e molusco contagioso associados.
o Mecanismo
Específica imune mediadas
Inespecífica traumas ou papilas
12- Fernanda A. Steingräber-XLIII
o Grau
Leve
Moderado
Acentuado
o Neonatais
Normalmente por Chlamydia trachomatis ou Neisseria gonorrhaoeae
Quadro extremamente grave em que o bebe pode perder a visão
Pode ser evitada pela profilaxia com o nitrato de prata 1%
Sintomas Sinais
o Desconforto ocular o Hiperemia Conjuntival
o Sensação de corpo estranho o Lacrimejamento
o Queimação o Exsudação
o Prurido o Pseudoptose
o Hipertrofia Papilar
o Quemose
o Folículos
o Pseudomembrana
ESCLERA
Parte branca do olho, que fornece sustentação e não permite a entrada de luz
É a camada mais superficial das túnicas oculares, onde há a passagem de elementos vasulares e nervosos e a ancoragem
dos músculos extraoculares
Tem função de proteção ocular, além de absorver impactos e manter o tônus ocular
ESCLEROMALÁCIA afinamento da esclera MELANOSE OCULRA CONGÊNITA pigmentação
(consegue ver a úvea por transparência) difusa da esclera
EPISCLERITE inflamação localizada SEM vaso ESCLERITE quadro mais grave, em que a
sentinela inflamação é difusa e se diferencia da conjuntivite
pela DOR AO MOVIMENTAR O OLHO
UVEÍTES
Inflamação do trato uveal, podendo atingir a retina, o n. optico, vítreo e a esclera
Em 2,8-10% pode levar a cegueira
Classificação
o ***Anatômica
Anterior Intermediária
Posterior Difusa
TIPO LOCAL PRIMÁRIO ACHADOS
UVEÍTE ANTERIOR Câmara Anterior Irite/Iridociclite/Uveíte Anterior
UVEÍTE Vítreo Pars Plantite/Cyclite Posterior/Hialite
INTERMEDIÁRIA
UVEÍTE POSTERIOR Retina/Coroide Coroidite Focal, multifocal ou difusa/
Coriorretinite/Retinocoroidite/Retinite/Neuroretinite
PANUVEÍTE Câmara Anterior/Vítreo e Pode apresentar TODAS as anteriores
Retina/Coroide
o Severidade/Curso Clínico
Aguda Crônica
Subaguda Recorrente
o Patologia
Granulomatosa (PK Grosso) Não-Granulomatosa (PK Fino)
o Aspetos Demográficos
Raça Idade
Sexo Doenças Associadas
o Etiologia
Bacteriana Parasitária
Viral Imunológica
Fungica Neoplásica
Diagnóstico
o Anamnese início agudo com fotofobia, baixa acuidade visual e hiperemia
o Exame Oftalmológico PKs**, hipópio**, sinéquias, ‘flare’, nódulos de Köppe, nódulos de Busacca e seclusão.
Outros catarata, vitreíte (células inflamatórias no vítreo), retinite (inflamação da retina), coiroidite (inflamação da
coroide)
RETINOCOROIDITE
TOXO
o Sinais Extraoculares: Aftas orais, Fácies Leoninas, Deformidade de Nariz, Despigmentação de Pele e Pelos, Eritema
Nodoso
o Laboratorial: auxílio no diagnóstico e na etiologia
Não específicos- Hemograma, VHS, parcial de Urina, cálcio, glicemia, ...
Específicos- de acordo com a etiologia- PCR, HLA-B27, ANCA, Cultura, ....
o Exames de Imagem: angiofluoresceinografia, ultrassonografia, eletrofisiologia, OCT
UBM- Biomicroscopia Ultrassônica (ceratopatia em faixa, glaucoma, hipotensão ocular, pós op de
catarata)
Ultrassom do olho (Opacidade de meios, sinéquias posterior, estudos do segmento posterior e avaliação
da esclerites posterior)
Angiografia Fluoresceínica (auxílio diagnóstico, complicações e tratamento)
Indocianinografia (avaliação de coroidites, hiper ou hipocianescência)
Autofluorescência
SDOCT (Edema macular de cristaloide, descolamento seroso, membrana neovascular subretiniana)
14- Fernanda A. Steingräber-XLIII
BEHÇET**
o Adulto, oriente médio e mediterrâneo
o Uveíte posterior não granulomatosa ou Panuveíte com hipópio
o Aftas orais, ulceração genital, lesões de pele, artrite, ulceras gástricas e
sintomas neuropsiquiátricos
o HLA-B27 NEGATIVO
KAWASAKI**
o Crianças de 2-3 anos de idade
o Uveíte anterior não granulomatosa, edema de disco optico e
ingurgitamento vascular Neurorretitinite
o Febre, linfadenopatia, erupção cutânea eritematosa, eritema na mucosa
oral
o Anormalidades cárdicas
o ANCA positivo
ESPONDILITE ANQUILOSANTE**
o Corresponde a 25% das uveítes anteriores
o Uveítes anterior não-granulomatosa (PK Fino), geralmente unilateral, com
sinéquias e inflamação da capsula anterior
o HLA-B27 Positivo
o RX lombossacra com sacroileíte e fusão vertebral
Tratamento
*Uveíte Anterior Aguda Pensar
em Espondiloartropatias
*Vasculite Retiniana Pensar em
Behçet e Sarcoidose
*Pars Planite Pensar em
Sarcoidose e Esclerose Múltipla
*Retinocoroidite Pensar em
Toxoplasmose
RETINOPATIA DA PREMATURIDADE
Retinopatia aguda, proliferativa, devido ao mal desenvolvimento da vascularização da
retina periférica, que pode levar a cegueira binocular
Ocorre comumente em bebes pre-termos com <32 semanas ou <1500kg,
principalmente quando submetidos à oxigenoterapia
Estágios
o Grau I- Parada da vascularização com formação de uma linha branca
o Grau II- Alteração da morfologia vascular com formação de uma linha branca e espessa
o Grau III- Neovascularização com formação de uma área isquêmica
o Grau IV- Neovascularização intensa a ponto de provocar um descolamento da retina
O prognóstico é severo, sendo tratada por oftalmologistas
Deve ser feito exame de fundo de olho em bebes de risco 4-6 após o nascimento, sendo
repetidos em 2 semanas após o primeiro exame
INFECÇÕES INTRAUTERINAS E PERINATAIS
TOXOPLASMOSE
o Infecção intrauterina mais comum, em que o tratamento da gestante
diminui em até 50% a infecção congênita
o Todos os bebes com menos de 10 semanas com exame de toxo
positivo deve ser tratado
o Tto: Pirimetazina, Sulfadiazina, Ácido Fólico e Corticoides
o Retinocoroidite com calcificações
o Pode resultar em más-formações congênitas (hidrocefalia,
microcefalia...)
DESENVOLVIMENTO DA VISÃO
O sistema visual deve estar funcionando
Os olhos devem estar alinhados
A transparência deve ser igual
16- Fernanda A. Steingräber-XLIII
AMBLIOPIA
Perda não definida da visão de um dos olhos
Afeta cerca de 2-4% da população
Deve-se suspeitar quando há uma menor interação da criança com o meio
Deve haver um acompanhamento com o oftalmologista na infância (0-2 anos de 6/6 meses e 2-10 anos 12/12 meses)
Principais causas
o Erro refracional (míopes e astigmatas)
o Estrabismo
o Ptose Palpebral
o Catarata Congênita
Tratamento deve ser feito no máximo com 7 anos de idade
o Tratar a causa
o ‘Incentivar’ a visão do olho amblíope com oclusão do olho bom
MEDIDAS DE ACUIDADE VISUAL NA INFÂNCIA
0-3 anos tambor optocinético ou teste de Taller
Acima de 3 anos Tabela de Snellen com figuras
Acima dos 4-5 anos E de Snellen
ESTRABISMO
Anormalidade no alinhamento ocular com o foco em diferentes posições
O diagnóstico é clinico, com base na observação
São feitos alguns testes específicos (Hischberg, Cover Test, Krimsky) para a programação pré-operatória
Tipos normalmente são combinados
o Divergente (Exotropia)
o Convergente (esotropia)
o Para cima (hipertropia)
o Para baixo (hipotropia
o Torcionais (inciclotropia e exciclotropia)
O tratamento é cirúrgico