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1- Fernanda A.

Steingräber-XLIII

ANATOMIA DO GLOBO OCULAR E ANEXOS- DR ROBERTO

ÓRBITA
 Cavidade óssea, composta por partes dos ossos: frontal, maxilar, zigomático, esfenoide, etmoide, lacrimal e palatino
 Além do globo ocular, possuem os músculos extraoculares (que permitem a movimentação extrínseca do olho)
o III- Reto superior, medial e inferior e obliquo inferior
o IV- Obliquo superior
o VI- Reto Lateral
APARELHO LACRIMAL
 As glândulas lacrimais são responsáveis pela produção das lágrimas
 O aparelho é responsável pelo escoamento das mesmas
 TODA DROGA PINGADA NOS OLHOS POSSUI REPERCUSSÃO SISTÊMICA
PÁLPEBRAS
 Duas pregas móveis- uma inferior e uma superior- que protegem o globo ocular que impureza e trauma
 Ao se fecharem, espalham as lágrimas na frente do olho auxiliando na lubrificação
GLOBO OCULAR
 Cavidade TRANSPARENTE, que permite a passagem de luz até a retina
 CÓRNEA
o Estrutura transparentes, que se situa na porção anterior do bulbo e possui a função de CONVERGIR os raios
luminosos
o É avascularizada e possui cerca de 42dioptrias
 ÍRIS
o Estrutura pigmentada pela MELANINA que é capaz que agir como um diafragma, produzindo midríase ou miose
 CRISTALINO
o Atua como uma lente biconvexa com alto poder de focalização
o Tem cerca de 20dioptrias
o É o principal responsável pela ACOMODAÇÃO VISUAL
 PUPILA
o Espaço vazio em que a luz penetra o olho
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 ESCLERA
o É a parte ‘branca’ do olho
o Formada por um tecido conjuntivo denso, que promove sustentação
 RETINA
o É a camada neurossensorial do olho, capaz de transformar o impulso luminoso em elétrico
o A mácula é a região com maior número de células fotorreceptoras, seu centro é a fóvea, onde se encontra a visão
em alta definição
 COROIDE
o É a camada posterior e vascularizada, responsável pela nutrição
 CORPO CILIAR
o Responsável pela acomodação do cristalino e pela produção do humor aquoso
 HUMOR AQUOSO
o Preenche o segmento anterior
o Corpo ciliar cai na câmara anterior  ângulo iridocorneanoreabsorção
 HUMR VÍTREO
o Preenche a o segmento posterior
o Não é produzido/reabsorvido

FISIOLOGIA DA VISÃO- DR FERNANDO


LUZ
 Energia eletromagnética que varia do infravermelho ao ultravioleta
 É refratada quando passa de um meio para outro, conforme a diferença dos meios de refração
o Pode haver CONVERGENCIA ou DIVERGENCIA dos raios
 O sistema optico ocular atua como um sistema CONVERGENTE, em que o foco é a RETINA
o MIOPE Foco ocorre ANTES da retina
o HIPERMETROPE Foco ocorre DEPOIS da retina
 Os raios percorrem uma série de estruturas com diversos indicies de refração, cujo foco é a convergência na retina
LENTES DO OLHO
 Filme lacrimal
o Camada Mucosa- mucina: secretada pelas células caliciformes e conjuntivais que regularizam a córnea
o Camada Aquosa- 99% do seu volume, ação antibactericida e importante aporte de O2 para as células da córnea
o Camada Lipídica- impede a evaporação excessiva da água, é produzida pelas glândulas de Meibomius, Moll e
Zeiss que se situam na margem palpebral
 Córnea (43D)
o Recebe oxigenação do filme lacrimal e do humor aquoso
o O principal substrato energético é a glicose, proveniente do humor aquoso na qual é transportado ativamente por
células endotelial
o Para que ela possa exercer adequadamente sua função, deve ter CURVATURA, ESPESSURA E TRANSPARENCIA
adequadas
 Humor Aquoso
o Produzido pelo corpo ciliar e reabsorvido pela malha trabécula
o Preenche a câmara anterior e posterior
o Oferece nutrientes essenciais e remove os metabólicos dos tecidos avasculares adjacentes (córnea, cristalino e
malha trabecular)
 Cristalino (20D)
o Responsável pela ACOMODAÇÃO VISUAL- capacidade de focalizar em diferentes distancias
o Composto por fibras e proteínas
 Humor Vítreo
o Meio transparente que ocupa o maior volume do globo ocular
o Absorve e redistribui as forças aplicadas aos tecidos oculares adjacentes
o Constituído 98% de água
o É firmemente aderido à base do vítreo e a periferia de retina e ao redor do nervo optico
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 Todas essas estruturas devem ser transparentes, para que a luz se propague adequadamente
o Ex de patologias
Olho Seco Leucoma Catarata Hemorragia Vítrea

RETINA
 Tecido neuroectodermico que reveste a parte mais interna do olho
 Transforma energia luminosa em impulso elétrico
 Camadas
o Epitélio Pigmentado
o Cones e Bastonetes
 Células que respondem ao estímulo nervoso
 CONES= Visão em cores com grande riqueza de detalhes em ambiente iluminado- contém cianopsina e
iodopsina
 BASTONETES= Visão em preto e branco com pouco detalhes em ambiente escuro- contem rodopsina
 Apresentam um segmento externo (disco empilhado) e um interno
o Membrana Limitante externa
o Nuclear Externa
o Plexiforme Externa
o Nuclear Interna
o Plexiforme Interna
o Ganglionar
o Fibras Nervosas
o Limitante Interna
 FotorreceptoresCélulas bipolares da camada plexiforme externa células ganglionares da camada nuclear interna
prolongamento dos axônios fibra nervosa
COMPONENTES PÓS-RETINIANOS
 Axônio de células ganglionares Nervo Optico Quiasma Optico Trato
Optico
 No quiasma parte das fibras se cruzam (retina nasal)
 Após fazerem sinapse no corpo geniculado lateral, as fibras atingem o córtex
cerebral occipital

FISIOPATOLOGIA DA CORNEA- DR ROBERTO


ANATOMIA
 Parte anterior do olho, transparente a avascular
 Ricamente inervada
FUNÇÃO
 É a lente com maior poder convergente (43D), cerca de 70% da convergência total
do olho
NUTRIÇÃO E OXIGENAÇÃO
 90% da nutrição vem do humor aquoso e 10% da lágrima
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 A maior parte da oxigenação é proveniente do ar


HISTOLOGIA
 EPITÉLIO
o 10% da espessura
o Se renova em aproximadamente 7 dias
o Possui 5-6 camadas de células
o É responsável pela sustentação
 MEMBRANA DE BOWMAN
o Fibras de colágenos dispostas ao acaso, que não se regeneram
o Possui uma forte resistência a injurias mecânicas e químicas
o As cicatrizes recebem o nome de LEUCOMA
 ESTROMA
o Ocupa cerca de 90% da espessura
o Constituído de proteoglicano e colágenos, dispostos em lamelas.
o Se regenera com muita facilidade
 MEMBRANA DE DECEMET
o Secretada pelo endotélio e o separa do estroma, sendo constituída principalmente por colágeno
o Muito elástica e resistente a infecção
 ENDOTÉLIO
o Constituído por uma única camada de células com grande atividade metabólica
o Não se regeneram, mas se hipertrofiam
PATOLOGIAS
 CERATITES
o São inflamações que NÃO ultrapassam a membrana de Bowman
o Podem ser
 Bacterianas- identificar o agente e tratar com antibioticoterapia. Normalmente por Pseudomonas
 Fúngicas- tratar com antifúngico. Normalmente por Fasurium
 Virais- Herpes Vírus (aciclovir)
 Sjögren- olho seco
 Exposição- paralisia facial
 Outras: Traumas, alergias, drogas, deficiência de vit. A, química e física

 ULCERA CORNEANA
o Lesão que ULTRAPASSA a membrana de Bowman, causando erosões
o Podem ser
 Bacterianas- normalmente por Pseudomonas. Atentar para S. pneumonie, já que ele pode causar lesão na
córnea íntegra
 Fungica

 DEGENREAÇÃO CORNEANA
o Arco Senil: halo esbranquiçado em pacientes idoso
o Salsmann Nodular: degeneração difusa por ceratite crônica, epitélio se solta e deixa uma cicatriz
o Marginal de Terrien: ulcera de fundo imunológico, em que o estroma é substituído por tecido conectivo frouxo e
que a corne se torna progressivamente adelgaçada.
o Ceratopatia em Faixa: inflamação crônica que leva a um depósito de cálcio
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 PTERIGIO E PINGUÉCULA
o Pinguécula: é o acumulo de colágeno no estroma, que causa uma elevação
o Pterígio: ocorre migração da conjuntiva bulbar SOBRE A CÓRNEA. Há substituição da membrana de Bowman por
um tecido hialino e elástico

 CISTO DERMOIDE  ESCLEROCÓRNEA


o Congênito o Há formação de um tecido semelhante a esclera
no estroma corneano

 CORPOS ESTRANHOS
o NUNCA prescrever anestésicos
o Retirar o corpo estranho
o Curativo oclusivo com pomada
 CERATOCONE
o Afinamento e distorção da córnea inferior e central, devido a alteração da membrana basal do epitélio corneano
o 80% é bilateral

TRANSPLANTE DE CÓRNEA
 É indicado em cicatrizes, edema, adelgaçamento e distorções
 A taxa de sucesso é muito alta, visto que a córnea é uma superfície avascular, existindo pouca rejeição
 Treptano é o instrumento que retira a córnea do doador
 Tipos de Transplante
o Lamelar
o Penetrante

FISIOPATOLOGIA DO CRISTALINO E CATARATAS- DR ROBERTO


ANATOMIA
 Lente biconvexa, avascular, incolor
 Composto 65% de água e 35% de proteína
 É nutrida pelo humor aquoso e pelo humor vítreo
 A parte central é mais rígida- núcleo
 A parte periférica é mais macia- córtex
 É envolvida por uma capsula, que conecta o cristalino ao corpo ciliar
 O musculo esfíncter envolve o cristalino 360º
o Quando CONTRAI, DIMINUI o diâmetro, fazendo com que fique mais CURVO, convergindo MAIS os raios
o Quando RELAXA, AUMENTA o diâmetro, fazendo com que fique mais PLANO, convergindo MENOS os raios.
o ESSA CAPACIDADE RECEBE O NOME DE ACOMODAÇÃO VISUAL
FUNÇÃO
 Focalizar os raios de luz sobre a retina
PATOLOGIAS
 SUBLUXAÇÃO
o Quando o cristalino se deslocou um pouco se deu sítio anatômico (rotura de ALGUMAS fibras)
 LUXAÇÃO
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o Desinserção das fibras da zônula do cristalino- ROTURA COMPLETA


o O cristalino se desloca anterior ou posteriormente
 CATARATA
o É qualquer alteração na TRANSPARENCIA do cristalino- OPACIFICAÇÃO
o Pode ser parcial ou total
o É um processo gradativo, considerado a principal causa de cegueira do mundo
o Classificação
 Congênita
 Muito rara, pode se apresentar como uni ou bilateral
 Se associa com outros defeitos oculares e/ou sistêmicos
 Ocorre por predisposição genética ou infecciosas (rubéola, CMV e toxoplasmose)
 URGÊNCIA já que afeta a capacidade do cérebro de enxergar
 Adquirida
 Muito mais comum
 Principalmente quando relacionada com a senilidade (>50ª)
 Pode também estar relacionada a algum evento secundário- trauma, alergia, Úveite, choques
elétricos e radiação
 Morfologia  Densidade da Opacidade
 Nuclear  Insipiente
 Cortical Anterior e Posterior  Intumescente
 Central e Periférica  Madura
 Subcapsular Anterior e  Hipermadura
Posterior  Morganiana
 Polares Anterior e Posterior
 Sinais e Sintomas
 Alterações Visuais: Miopia, Astigmatismo, Diplopia
 Redução da Sensibilidade ao Contraste
 Ofuscamento
 Alteração nas Cores
 O diagnóstico é CLINICO com a lâmpada de fenda
 O tratamento definitivo é CIRURGICO, sendo que o procedimento de escolha é a retirada da lente
biológica com a substituição por uma artificial
 Facoemulsificação (técnica de escolha)

FISIOPATOLOGIA DA ÓRBITA E VIAS LACRIMAIS- DRA HELOÍSA


ÓRBITA
 Cavidade óssea do crânio, que abriga e protege o globo ocular
 Na borda dos forames se inserem os músculos extrínsecos
 O nervo optico ‘liga’ a retina ao cérebro
 Possui um volume de aproximadamente 30ml, sendo ocupada pelo globo (1/5) ocular,
músculos e gordura
 Irrigação/Drenagem
o A. Carótida Interna A. Oftálmica  Ramos para a Gl Lacrimal e para o Globo
Ocular
o V. Supraorbitárias, Supratroclear a Angular V. Oftálmica Superior e Inferior 
Seio Cavernoso e Plexo Pterigoideo
PATOLOGIAS
 PTOSE/EXOFTALMIA
o Causas
 Lesão ocupando o espaço da órbita: Neoplasia/Cistos
 Intumescência dos Tecidos Retro Bulbares: Edema/ Hemorragia
 Relaxamento/ Efeito de Retração dos Músculos extraoculares: Paralisia /Trauma
 Pseudo-Exoftalmia: Retração Palpebral/Olhos grandes/Míopes/
Compensatório em caso de ptose leve
o Principais Queixas: Diplopia/ Diminuição da acuidade visual/ Dor e sensação de corpo estranho
o Diagnóstico: Exoftalmômentro de Hertel
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 CELULITE ORBITÁRIA
o Pré-septal
 Quadro Clínico
 Edema Palpebral e orbitário, eritema, endurecimento e
sensibilidade ao toque
 Quemose e Hiperemia Conjuntival
o Pós-Septal
 Quadro Clínico
 Edema Palpebral e orbitário, eritema, endurecimento e sensibilidade ao toque
 Quemose e Hiperemia Conjuntival
 Proptose e restrição da mobilidade ocular- Oftalmoplegia dolorosa
 Baixa acuidade visual e neuropatia óptica
 Febre
 Etiologia
 Extensão direta de uma infecção (Seios da face/Celulite Pré-
Septal/ Dacrocistite/ infecção dentária/...) Mais Comum!
 Disseminação Hematogênica
 Pós-Traumática
 Diagnóstico
 TC de órbita e seios da face
 Hemograma e culturas sanguíneas
 Função do N. Optico
 Complicações
 Meningite
 Abcesso Cerebral
 Trombose Cavernosa
 É uma urgência médica risco de vida
 Tratamento
 Antibiótico de amplo espectro com hospitalização
 Se abcesso drenagem cirúrgica
 DOENÇA OCULAR TIREOIDIANA- OFTALMOPATIA DE GAVES
o 90% por hipertireoidismo, podendo também ser por hipotiroidismo ou eutireoidismo
o Apresenta retração palpebral com exoftalmia, estrabismo, neuropatia optica e
ceratopatia de exposição devido a infiltração linfocitário nos músculos extraoculares
o Na TC apresenta um espessamento dos músculos extraoculares, poupando os tendões
o Tratamento
 Encaminhamento ao clínico-endócrino (tto da doença de base)
 Ceratopatia de exposição: lubrificantes, fitas adesivas à noite para fechar os
olhos, elevar a cabeceira da cama, tarsorrafia
 Atividade Inflamatória Corticoide, irradiação orbital
 Neuropatia descompressão orbitaria cirúrgica
 DOENÇAS VASCULARES
o Fístula Carótido-Cavernosa
 Comunicação entre artéria e veia, de forma espontânea ou após trauma
 Quadro Clínico: Congestão seversa com Ptose Pulsátil e sopro
 Tratamento: Embolização intra-arterial
 TUMORES ORBITÁRIOS PRIMÁRIOS  TUMORES ORBITÁRIOS SECUNDÁRIOS
o Hemangioma Capilar e Cavernoso o ♀: CA Mama
o Linfoangioma o ♂: CA Pulmão
o Rabdomiossarcoma o Criança: Neuroblastoma (crescimento muito
o Neurofibroma rápido)
o Glioma de Nervo Optico
PÁLPEBRAS E VIAS LACRIMAIS
 Pálpebras: Tem a função de proteger o globo ocular e participam da renovação do filme lacrimal
o Tarso= Parte fibrosa da pálpebra “esqueleto”
o O músculo elevador da pálpebra superior é o principal músculo da abertura ocular
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 Vias Lacrimais
o Porção Excretora: Canalículo Superior, Saco Lacrimal, Canal
Comum, Canalículo Inferior, Ducto Nasolacrimal, Meato Inferior
e Corneto Inferior
o Porção Secretora: Glândula Lacrimal Principal e Acessórias
 Filme Lacrimal
o Funções: Refrativa, lubrificantes, Bactericida, Transporte e
eliminação, proteção
o Camadas
 Lipídica: Filme Monomolecular derivado de Lipídeos e
Colesterol
 Aquosa: Água + Lisozimas + Ig + O2 + K+ Na +Cl +
Bicarbonato + Glicose
 Mucinosa: Glicoproteínas
 Glândulas Lacrimais Acessórias
o Lipídica: Meibomius, Zeiss e Moll
o Aquosa: Krause e Wolfring
o Mucina: Células Caliciforme e Henle-Manz
PATOLOGIAS
 ENTRÓPIO  ECTRÓPIO
o Tipos: Involucional, cicatricial ou congênito o Tipos: Involucional, cicatricial ou congênito

Alterações mais comuns na pálpebra inferior. Involucional por afrouxamento e perda da resistência dos tecidos
 ALTERAÇÕES SENIS
o Dermatocálaze- bolsa pré-septal de o Blefaroespasmo
gordura

 ALTERAÇÕES DE FORMAÇÃO
o Epicanto o Coloboma

 BLEFAROPTOSE
o Causas: Congênita, miogênica, aponeurotica neurogênica
 CISTOS E INFILTRAÇÕES
o Zeiss o Moll o Hordéolo
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o Calázio o Xantelasma

 BLEFARITE

 Uma das principais causas de olhos seco Subdiagnosticada


 Não tem causa definida
 Normalmente o paciente apresenta hiperemia periocular, olho seco,
edema e lesões palpebrais

 DOENÇAS PARASITÁRIAS
o Pediculose Phtirus- o Loa-Loa o Molusco Contagioso
Pubis

 TRAUMA PALPEBRAL  TUMORES MALIGNOS


 TUMORES BENIGNOS o CA Basocelular
o Papiloma Escamoso o CA de Células Epiteliais
o Hemangioma o Melanoma
 DESORDENS NO SISTEMA SECRETOR
o Alacrima Ruptura do nervo secretor lacrimal (ramo do facial)
o Síndrome do Olho Seco
 Artrite Reumatóide
 Síndrome de Sjögren
o Obstrução da Drenagem
 Alteração na Via Excretora
 Anormalidades Canaliculares Congênitas
 Estenoses e Obstruções Adquiridas
o Dacrocistite
 Infecção secundária a obstrução do ducto naso-lacrimal
 Tratamento
 Antibiótico e Anti-inflamatórios
 Dacrocistorrinostomia
o Canaliculite- normalmente por fungos
 TROMBOSE DO SEIO CAVERNOSO
o Geralmente originária de celulites
o Pode se bilateral, causa dor e papiledema
o Tratamento
 Doses Maciças de Antibiótico

FISIOPATOLOGIA DA CONJUNTIVA E ESCLERA- DR FERNANDO


CONJUNTIVA
 Membrana mucosa, que reveste a superfície interna da pálpebra e externa dos olhos
 Funções
o Manutenção da integridade do olho
o Forma de Fundo de saco cego  proteção, movimentação do globo ocular e reservatório de lágrimas
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o Fonte de proteção tecido imune e secreção de mucinas


 Embriologicamente deriva da ectoderme superficial e mesoderme visceral, se diferenciando entre a 10º-12º semanas
 Se estende por toda a superfície ocular (cerca de 16cm2)
o Faz limite com a córnea através do limbo esclerocorneal
 CONJUNTIVA TARSAL  FÓRNICE ANERIOR

 Pontos de Aderência
o Conjuntiva Tarsal não há planos de dissecção
o Conjuntiva Superior fibras do músculo levantador da pálpebra superior
o Conjuntiva Temporal Tendão do Reto Lateral
o Conjuntiva Medial Tendão do Reto Medial e Carúncula
 Glândulas
o Glândula de Meibomius
 Estrutura amarelada e lobulada separada por arcadas, disposta perpendicularmente à margem
palpebral
 Vista pela conjuntiva transparente
 Secretam a parte LIPIDICA da lágrima
o Glândulas Lacrimais Acessórias produzem a parte AQUOSA da lágrima
 Krause Fórnice superior, carúncula (tecido conectivo)
 Wolfring tarso (boro superior do tarso superior e bordo inferior do tarso ínfero)
o Células Caliciformes Secretam a parte MUCINOSA da lágrima
 Presente em todas as regiões
 Propedêutica
o Quemose edema de conjuntiva o Cicatrização linha de cicatrização. o Hiposfagma Hemorragia
‘Queloide” Subconjuntival

o Papilas Reação inflamatória mediada


por histamina o Concreções bolinhas calcárias o Sarcoma de Kaposi RARO!!

o Nevus
o Folículos reação inflamatória mediada o Pinguécula degeneração da
por linfócitos e mastócitos conjuntiva

o Escleromalácia

o Pseudomembranas ‘pele’ grudada no o Pterígio estrutura vascularizada


tarso superior por tecido de fibrina que cresce em direção à córnea

o Olho Seco- Teste rosa de Bengala

o Membranas extremamente aderidas e


muito friáveis
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CONJUNTIVITES
 Processo inflamatório que acomete as conjuntivas
 Classificação
o Tempo de Instalação
 Hiperaguda
 Neisseria gonorrhoeae e Neisseria meningitidis
 Linfadenopatia retroauricular + secreção purulenta + quemose + hiposfagma + papilas +
membranas
 Tratamento
o Sem acometimento corneano ambulatorial com Ceftriaxone ou Penicilina G
o Com acometimento corneano internação com Ceftriaxone + Probenecid ou Penicilina
G
o Tópico irrigação com SF, quinolonas colírio ou eritromicina pomada
 Investigar IST’s
 Comum em crianças por contaminação na via de parto (profilaxia com nitrato de prata 1%
 Aguda
 Infecciosa
o Viral
 Normalmente por adenovírus
 Transmissão por contato mão-olho
 Caracteriza-se por secreção mucoide/aquosa, edema e hiperemia
palpebral, linfadenopatia, hemorragia ou pseudomembrana
 Mais comum em crianças
 Piora nos 2-3 primeiros dias
 Tratamento- suporte, quadro autolimitado
 Lagrimas artificiais + compressa gelada
 SN: corticoide tópico
o Bacteriana
 Staphylococcus aureus, S. epidermidis, S. pneumonie, S. pyogenes, Haemophilus
infulenzae (crianças), N. gonorrhoeae (neonatos e adultos) e Moraxella sp.
 Caracteriza-se por secreção purulenta, papilas, quemose e hemorragia
 Tratamento
 Antibioticoterapia Tópica
 Pode ser feita associação com corticoesteroides tópico
 Na Neisseria o tto deve ser sistêmico
 Alérgica
o Papilas, hiperemia, prurido ocular e lacrimejamento
 Toxica
 Crônica
 Presença de sintomas por >3 semanas
 Papilar Infeciosa Bacteriana Córnea hipervascularizada causada principalmente por
estafilococos (blefarite estafilococica), com quadro arrastado uni ou bilateral. O tratamento se
dá com higiene palpebral e antibiótico tópico.
 Papilar Mecânica geralmente no tarso superior, Geraldo várias papilas devido ao trauma
mecânico
 Folicular uma das mais frequentes, caracteriza-se por infecção pela Chlamydia trachomatis,
podendo ou não ter queixas urológicas e molusco contagioso associados.

o Mecanismo
 Específica imune mediadas
 Inespecífica traumas ou papilas
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o Grau
 Leve
 Moderado
 Acentuado
o Neonatais
 Normalmente por Chlamydia trachomatis ou Neisseria gonorrhaoeae
 Quadro extremamente grave em que o bebe pode perder a visão
 Pode ser evitada pela profilaxia com o nitrato de prata 1%
 Sintomas  Sinais
o Desconforto ocular o Hiperemia Conjuntival
o Sensação de corpo estranho o Lacrimejamento
o Queimação o Exsudação
o Prurido o Pseudoptose
o Hipertrofia Papilar
o Quemose
o Folículos
o Pseudomembrana
ESCLERA
 Parte branca do olho, que fornece sustentação e não permite a entrada de luz
 É a camada mais superficial das túnicas oculares, onde há a passagem de elementos vasulares e nervosos e a ancoragem
dos músculos extraoculares
 Tem função de proteção ocular, além de absorver impactos e manter o tônus ocular
 ESCLEROMALÁCIA afinamento da esclera  MELANOSE OCULRA CONGÊNITA pigmentação
(consegue ver a úvea por transparência) difusa da esclera

 EPISCLERITE inflamação localizada SEM vaso  ESCLERITE quadro mais grave, em que a
sentinela inflamação é difusa e se diferencia da conjuntivite
pela DOR AO MOVIMENTAR O OLHO

FISIOPATOLOGIA DO TRATO UVEAL E UVEITES- DR FERNANDO


ÚVEA
 Trato Uveal camada vascular e pigmentada entre a retina e a esclera,
composta pela íris, corpo ciliar e coroide.
o É responsável pela nutrição do olho, secreção do humor aquoso e
circulação da coroide
o Os melanócitos são responsáveis pela coloração da íris e sua
quantidade determina a cor do olho
 Íris: Controla o grau de iluminação através do tônus do músculo esfíncter e
dilatador
 Corpo Ciliar: Acomodação visual e produção do humor aquoso.
o Partes- processos ciliares, pars plicata, musculo ciliar e pars plana
 Coroide: supre as camadas mais externas da retina
o Camadas: supracoroide, vascular e coriocapilar
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UVEÍTES
 Inflamação do trato uveal, podendo atingir a retina, o n. optico, vítreo e a esclera
 Em 2,8-10% pode levar a cegueira
 Classificação
o ***Anatômica
 Anterior  Intermediária
 Posterior  Difusa
TIPO LOCAL PRIMÁRIO ACHADOS
UVEÍTE ANTERIOR Câmara Anterior Irite/Iridociclite/Uveíte Anterior
UVEÍTE Vítreo Pars Plantite/Cyclite Posterior/Hialite
INTERMEDIÁRIA
UVEÍTE POSTERIOR Retina/Coroide Coroidite Focal, multifocal ou difusa/
Coriorretinite/Retinocoroidite/Retinite/Neuroretinite
PANUVEÍTE Câmara Anterior/Vítreo e Pode apresentar TODAS as anteriores
Retina/Coroide
o Severidade/Curso Clínico
 Aguda  Crônica
 Subaguda  Recorrente
o Patologia
 Granulomatosa (PK Grosso)  Não-Granulomatosa (PK Fino)
o Aspetos Demográficos
 Raça  Idade
 Sexo  Doenças Associadas
o Etiologia
 Bacteriana  Parasitária
 Viral  Imunológica
 Fungica  Neoplásica
 Diagnóstico
o Anamnese início agudo com fotofobia, baixa acuidade visual e hiperemia
o Exame Oftalmológico PKs**, hipópio**, sinéquias, ‘flare’, nódulos de Köppe, nódulos de Busacca e seclusão.
Outros catarata, vitreíte (células inflamatórias no vítreo), retinite (inflamação da retina), coiroidite (inflamação da
coroide)

RETINOCOROIDITE
TOXO

o Sinais Extraoculares: Aftas orais, Fácies Leoninas, Deformidade de Nariz, Despigmentação de Pele e Pelos, Eritema
Nodoso
o Laboratorial: auxílio no diagnóstico e na etiologia
 Não específicos- Hemograma, VHS, parcial de Urina, cálcio, glicemia, ...
 Específicos- de acordo com a etiologia- PCR, HLA-B27, ANCA, Cultura, ....
o Exames de Imagem: angiofluoresceinografia, ultrassonografia, eletrofisiologia, OCT
 UBM- Biomicroscopia Ultrassônica (ceratopatia em faixa, glaucoma, hipotensão ocular, pós op de
catarata)
 Ultrassom do olho (Opacidade de meios, sinéquias posterior, estudos do segmento posterior e avaliação
da esclerites posterior)
 Angiografia Fluoresceínica (auxílio diagnóstico, complicações e tratamento)
 Indocianinografia (avaliação de coroidites, hiper ou hipocianescência)
 Autofluorescência
 SDOCT (Edema macular de cristaloide, descolamento seroso, membrana neovascular subretiniana)
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 BEHÇET**
o Adulto, oriente médio e mediterrâneo
o Uveíte posterior não granulomatosa ou Panuveíte com hipópio
o Aftas orais, ulceração genital, lesões de pele, artrite, ulceras gástricas e
sintomas neuropsiquiátricos
o HLA-B27 NEGATIVO

 KAWASAKI**
o Crianças de 2-3 anos de idade
o Uveíte anterior não granulomatosa, edema de disco optico e
ingurgitamento vascular Neurorretitinite
o Febre, linfadenopatia, erupção cutânea eritematosa, eritema na mucosa
oral
o Anormalidades cárdicas
o ANCA positivo

 ESPONDILITE ANQUILOSANTE**
o Corresponde a 25% das uveítes anteriores
o Uveítes anterior não-granulomatosa (PK Fino), geralmente unilateral, com
sinéquias e inflamação da capsula anterior
o HLA-B27 Positivo
o RX lombossacra com sacroileíte e fusão vertebral

 DUSN (Diffuse Unilateral Subacute Neuroretitis)**


o Crianças e adultos jovens sadios
o Presença do nematoide, larva viva, no espaço subretiniano, que causa destruição
da retina
o Geralmente por Ancylostomum ou Baylisascaris

 Tratamento
*Uveíte Anterior Aguda Pensar
em Espondiloartropatias
*Vasculite Retiniana Pensar em
Behçet e Sarcoidose
*Pars Planite Pensar em
Sarcoidose e Esclerose Múltipla
*Retinocoroidite Pensar em
Toxoplasmose

OFTALMOPEDIATRIA E ESTRABISMO- DRA HELOISA


INTRODUÇÃO
 A sensação de enxergar é dada pelo cérebro e amadurecida na infância, por isso, ter uma boa visão quando criança é
muito importante
 Quanto antes são estabelecidos os tratamentos, maiores as taxas de sucesso
15- Fernanda A. Steingräber-XLIII

RETINOPATIA DA PREMATURIDADE
 Retinopatia aguda, proliferativa, devido ao mal desenvolvimento da vascularização da
retina periférica, que pode levar a cegueira binocular
 Ocorre comumente em bebes pre-termos com <32 semanas ou <1500kg,
principalmente quando submetidos à oxigenoterapia
 Estágios
o Grau I- Parada da vascularização com formação de uma linha branca
o Grau II- Alteração da morfologia vascular com formação de uma linha branca e espessa
o Grau III- Neovascularização com formação de uma área isquêmica
o Grau IV- Neovascularização intensa a ponto de provocar um descolamento da retina
 O prognóstico é severo, sendo tratada por oftalmologistas
 Deve ser feito exame de fundo de olho em bebes de risco 4-6 após o nascimento, sendo
repetidos em 2 semanas após o primeiro exame
INFECÇÕES INTRAUTERINAS E PERINATAIS
 TOXOPLASMOSE
o Infecção intrauterina mais comum, em que o tratamento da gestante
diminui em até 50% a infecção congênita
o Todos os bebes com menos de 10 semanas com exame de toxo
positivo deve ser tratado
o Tto: Pirimetazina, Sulfadiazina, Ácido Fólico e Corticoides
o Retinocoroidite com calcificações
o Pode resultar em más-formações congênitas (hidrocefalia,
microcefalia...)

 SÍFILIS: Retinopatia em sal e pimenta


 RUBÉOLA: cataratas congênitas, microftalmo e alterações da retina
 CITOMÉGALOVIRUS: retinocoroidite, estrabismo, nistagmo, microftalmo e uveíte
 HERPES SIMPLES: lesões vesiculares e ceratoconjuntivites
OFTALMIA NEONATAL
 Conjuntivite nos primeiros 28 dias de vida do RN
 IRRITATIVA: Causa mais comum, devido ao nitrato de prata 1%
 INFECCIOSA
o Clamydia- se manifesta na primeira semana- tto com eritromicina sistêmica
o Neisseria- se manifesta até o 3º dia- tto com Ceftriaxone
o Haemophylos e Strepto- se manifestam de 3-5 dias- tto com cipro ou Ceftriaxone
LEUCOCORIA
 Reflexo pupilar branco
 Desconfiar de retinoblastoma
CATARATA CONGÊNITA
 Urgência relativa, principalmente se for bilateral.
 Geralmente de grave – visão muito ruim
 Deve ser operada o quanto antes para estimulara a visão cerebral e evitar a ambliopia
 O prognóstico é melhor quando o quadro é bilateral, já que não há formação de um olho amblíope
SÍNDROME DA CRIANÇA SACUDIDA
 Sinal de maus tratos em lactentes (<2anos), em que podem apresentar múltiplas fraturas e lesões no SNC
 Hemorragia retiniana

DESENVOLVIMENTO DA VISÃO
 O sistema visual deve estar funcionando
 Os olhos devem estar alinhados
 A transparência deve ser igual
16- Fernanda A. Steingräber-XLIII

AMBLIOPIA
 Perda não definida da visão de um dos olhos
 Afeta cerca de 2-4% da população
 Deve-se suspeitar quando há uma menor interação da criança com o meio
 Deve haver um acompanhamento com o oftalmologista na infância (0-2 anos de 6/6 meses e 2-10 anos 12/12 meses)
 Principais causas
o Erro refracional (míopes e astigmatas)
o Estrabismo
o Ptose Palpebral
o Catarata Congênita
 Tratamento deve ser feito no máximo com 7 anos de idade
o Tratar a causa
o ‘Incentivar’ a visão do olho amblíope com oclusão do olho bom
MEDIDAS DE ACUIDADE VISUAL NA INFÂNCIA
 0-3 anos tambor optocinético ou teste de Taller
 Acima de 3 anos Tabela de Snellen com figuras
 Acima dos 4-5 anos E de Snellen
ESTRABISMO
 Anormalidade no alinhamento ocular com o foco em diferentes posições
 O diagnóstico é clinico, com base na observação
 São feitos alguns testes específicos (Hischberg, Cover Test, Krimsky) para a programação pré-operatória
 Tipos normalmente são combinados
o Divergente (Exotropia)
o Convergente (esotropia)
o Para cima (hipertropia)
o Para baixo (hipotropia
o Torcionais (inciclotropia e exciclotropia)
 O tratamento é cirúrgico

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