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Fim da violência
contra as
Mulheres
Aviso da lua que menstrua
Elisa Lucinda
Esta cartilha contém informações extraídas do caderno “Viver Sem Violência”, do Governo Federal.
Gerais pelo
Fim da violência
contra as
Mulheres
FICHA TÉCNICA
Fernando Damata Pimentel Assessoria de Comunicação Social
Governador do Estado de Minas Gerais da Secretaria de Estado de Direitos
Humanos, ParticipaçãoSocial e Cidadania
Nilmário Miranda
Secretário de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania Marília Cândido Lopes
Assessora-chefe de Comunicação Social
Gabriel dos Santos Rocha
Secretário Adjunto de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania Renata Lauar
Jornalista
Larissa Amorim Borges
Subsecretária de Políticas para as Mulheres Douglas Santos
Estagiário
Isabel Cristina de Lima Lisboa
Superintendente de Enfrentamento à Violência contra a Mulher
EQUIPE
• Andréa do Socorro Luiz – Diretora de Inclusão das Mulheres e Fortalecimento da Rede de Atendimento
• Mariany Freitas de Oliveira - Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental
• Edelweiss Maria Nogueira Soares – Diretora de Igualdade no Mundo do Trabalho e Autonomia Econômica das Mulheres
• Eliane Dias Evangelista - Diretora de Articulação Institucional
• Júnia Beatriz de Araújo MaYos – Técnica da Superintendente de Enfrentamento à Violência contra a Mulher
• Adriano Machado de Oliveira – Técnico Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental
• Rita de Cássia Menezes Calazans – Técnica da Subsecretaria de Políticas para as Mulheres
• Rita Marcia Pedro – Apoio Administrativo
• Maria da Conceição Aparecida de Jesus – Apoio Administrativo
• Eliane Quaresma Caldeira de Araújo – Analista de Políticas Públicas em Desenvolvimento
• Walter Guedes e Silva -Técnico da Subsecretaria de Políticas para as Mulheres
• Jussara de Almeida Ferreira – Estagiária da Superintendente de Enfrentamento à Violência contra a Mulher
• Luísa Silva Guimarães - Estagiária da Superintendente de Enfrentamento à Violência contra a Mulher
• Fernanda Romeiro Costa – Estagiária da Superintendente de Autonomia Econômica das Mulheres e Articulação Institucional
APRESENTAÇÃO
A Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) foi insti-
tuída em março de 2015. Com a pasta, foi criada a Subsecretaria de Políticas para as Mulhe-
res, como resposta às reivindicações dos movimentos de mulheres no estado e em substituição
06 – Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres.
da Coordenadoria Estadual de Políticas para as Mulheres.
A Subsecretaria de Políticas para as Mulheres tem como principal atribuição construir políticas
para as mulheres considerando sua diversidade étnico-racial, geracional, de orientação se-
xual, de classe, entre outras especificidades. Trabalha para a ampliação e a consolidação
de enfrentamento à violência e de promoção da autonomia econômica das mulheres, com
base na articulação intersetorial, transversalidade e territorialização das políticas públicas, pau-
tando-se pelo alinhamento com os principais marcos nacionais e internacionais de Políticas
para Mulheres (Pequim, 1995; Belém do Pará, 1994; Nairobi, 1985; Copenhague,1980; México,
1975) e com a proposta do Governo do Estado de Minas Gerais.
DEZEMBRO
situação de violência no âmbito do estado.
VIOLÊNCIAS
Violências
AS MULHERES?
IOLÊNCIAS Violências, porque são variadas.
VIOLÊNCIAS
VIOLÊNCIAS Violências Violências
VIOLÊNCIAS
Violências VIOLÊNCIAS
VIOLÊNCIAS
DOMÉSTICAS
OLÊNCIAS
Violências Física;
VIOLÊNCIAS Moral;
Patrimonial;
VIOLÊNCIAS Sexual;
Violências Psicológica.
E s t ão n a Le i Mar i a d a Pen h a.
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VIOLÊNCIAS
Violências VIOLÊNCIAS
VIOLÊNCIAS
VIOLÊNCIAS
Violências VIOLÊNCIAS
As violências que estão na Lei Maria da
Penha são: física, moral, patrimonial, (50,30%) e parimos a outra me-
sexual e psicológica. tade. Sem nós, nada existiria nem
funcionaria, por isso devemos ser
Mas outras violências existem contra valorizadas e respeitadas.
as mulheres: a institucional, a por falta
de moradia, a violência em função da
Existem várias
S orientação sexual, a que ocorre pela
formas diferentes
inserção precária no mercado de tra-
balho entre outros tipos.
de violência.
Algumas atingem
Nós mulheres somos muitas e diversifica-
com mais força o
corpo, outras ferem
JANEIRO
única, inigualável. As diferenças não podem durar
precisam gerar inferiorizações nem meses, até mesmo
desigualdades, pois são elas que nos anos.
humanizam.
S Violências
da metade da população mineira
VIOLÊNCIAS 7
VIOLÊNCIAS
Origens da Violência
CONTRA AS MULHERES
Nenhuma violência é culpa da mulher
ou de algo que ela fez ou deixou de fazer.
São originadas
no poder que As violências contra as mulheres
oprimindo-as e
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Direitos reservados. ©2017 a 2022 Ilustrações: Cláudia Jussan, licenciadas para uso exclusivo nesta cartilha. Produção editorial: mundoaflora edições
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FEVEREIRO
24 - Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil
2018 FEVEREIRO
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Predomina a violência moral
Aparente calma
Acumulação de
tensão
Lua de Mel
Ciclo da
MARÇO
Arrependimento,
promessas e fantasias
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do à mulher acessá-los.
2018
bens e direitos.
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O AGRESSOR XINGA A MULHER
constantemente
Que droga de
pou
Você não lim comida!
a casa?
ABRIL
ser cotidiana
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Xingar e humilhar; ameaçar, intimidar
e amedrontar; criticar continuamente,
desvalorizar os atos e desconsiderar a “tentar fazer
opinião ou decisão da mulher, debochar a mulher ficar
publicamente, diminuir sua autoestima;
tirar a liberdade de ação, crença e de-
confusa ou
cisão; tentar fazer a mulher ficar confusa achar que
ou achar que está ficando louca; ator- está ficando
mentar a mulher, não deixá-la dormir ou
fazê-la se sentir culpada; controlar tudo
louca”
o que ela faz, quando sai, com quem
e aonde vai; impedir que ela trabalhe,
estude, saia de casa, vá à igreja ou viaje;
procurar mensagens no celular ou e-mail;
usar as/os filhas/os para fazer chantagem;
isolar a mulher de amigos e parentes.
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O AGRESSOR FALA DA MULHER
nos bares, na vizinhança...
01 – Dia da Trabalhadora
Expor a vida íntima do casal para outras
pessoas, inclusive nas redes sociais;
Acusar publicamente a mulher de
MAIO
cometer crimes;
Inventar histórias e/ou falar mal da
mulher para os outros, com o intuito de
diminuí-la perante amigos e parentes;
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O AGRESSOR CHEGA EM CASA
e mantém relações sexuais com a mulher a força,
sem que ela queira
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“forçar a
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prática de
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atos sexuais
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que causam
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desconforto
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ou nojo”
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15 – Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa
O AGRESSOR ATINGE A MULHER
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ações.
MINIMIZAR, NEGAR E CULPAR
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T
JULHO
Horizontal 7. Quando a violência
Vertical
2. O agressor fala mal da 1. Número da central de
se repete diariamente,
mulher, esta é a violência... por um longo período atendimento à mulher.
3. Violência... na qual o (plural). 4 . Boletim de Ocorrência
agressor xinga a mulher 8. O que toda mulher (abreviatura).
constantemente. merece ter. 6. O que fazer em caso
5. Lei que criminaliza a
de violência.
violência contra a mulher.
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Como
CICLO
DA
ROMPER com o
VIOLÊNCIA
A autonomia econômica é essencial para
“Incentivar a
que as mulheres possam prover seu próprio
sustento e decidir por suas próprias vidas. busca de
Ela contribui para a construção da auto- autonomia
nomia emocional, do empoderamento
desta mulher”
e do rompimento com diversas formas
de violência e dependência. Assim, não
envolve apenas a independência financei-
ra e a geração de renda, mas pressupõe
também autonomia para realizar escolhas
e tomar decisões. Além de garantir a própria ren-
da, é preciso que as mulheres
PARA ISSO É PRECISO: tenham liberdade e condições
Elevar o nível de qualificação profis- favoráveis para escolher sua
sional das mulheres e o acesso aos profissão e para se qualificar,
AGOSTO
IGUALDADE para mulheres e O feminismo não é o oposto do
homens no mundo do trabalho, machismo. Feminismo é o
seja em empresas públicas ou nas conjunto de pensamentos das
empresas privadas. mulheres sobre o mundo, sobre as
relações de poder e suas várias
Uma mulher empoderada é aquela formas de organização. O feminis-
que gosta de si mesma, se permite
mo luta pelo fim das opressões.
aprender, consegue escolher coisas
que a favoreçam, valoriza quem é e
o que faz, se prioriza e busca sentir-se
bem consigo mesma.
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2018 AGOSTO
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o que
fala Maria da
a
Lei Penha
de proteção ou atendimento.
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OUTUBRO
em caso de separação. A pessoa que meses.
comete a violência também pode ser Caso a pessoa que cometeu a
presa preventivamente, se houver ne- violência seja condenada, a pena apli-
cessidade. cada será correspondente ao crime
cometido, de acordo com o previsto
A lei garante a inclusão da mu- no Código Penal. O juiz pode obrigar a
lher que sofre violência doméstica e pessoa que cometeu a agressão a fre-
familiar em programas de assistência quentar programas de reeducação.
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Por que as Mulheres
permanecem muito tempo
numa relação VIOLENTA ?
ca ?
É fra
MUITAS MULHERES:
gedoras;
Nossa sociedade,
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patriarcal e
2018
machista, reforça
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NOVEMBRO
20 – Dia Nacional da Consciência Negra
25 – Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher
SE EU DENUNCIAR, ELE SERÁ
MESMO PRESO?
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E COMIGO, O QUE VAI ACONTECER
NA DELEGACIA?
DEZEMBRO
Médico Legal para realizar um exame de corpo de
delito. A delegacia vai iniciar um inquérito policial
para apurar os fatos, ouvir testemunhas e reunir pro-
vas. Esta investigação será encaminhada ao promo-
tor de justiça. Se a mulher pedir uma medida proteti-
va na delegacia, a polícia deve encaminhar ao juiz
em até 48h, e o juiz também tem o prazo de até 48
horas para decidir se aplicará medidas protetivas de
urgência.
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COM QUEM EU FALO PARA PEDIR UMA
MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIA?
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PARA ONDE VOU SE SÓ TENHO A
MINHA CASA?
Em algumas cidades do Brasil, existem serviços
de abrigamento, locais em que a mulher pode fi-
car por um tempo com seus filhos/as. Você pode
06 – Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres.
se informar na delegacia da mulher ou nos cen-
tros de atendimento a mulheres de sua cidade
ou estado. Pode ainda ligar para o 180 e pedir
informações.
DEZEMBRO
cada caso. Como é muito comum que a violên-
cia contra a mulher também atinja os filhos/as, é
importante que o juiz seja informado sobre essa
situação para que possa decidir.
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ESCUTO PEDIDOS DE SOCORRO DE UMA
MULHER. POSSO CHAMAR A POLÍCIA?
Pais.
Filhos;
Noivos;
Maridos;
Ex-noivos;
Ex-maridos;
AGRESSORES
Namorados;
Ex-namorados;
nas violências domésticas
?
DEZEMBRO
01 – Dia Mundial de Combate à Aids
ser a agressora.
duas mulheres, a
companheira pode
06 – Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres.
Também nas relações
#MinasSEMmachismo
#GeraisportodasasMINAS
#MinascontraoFEMINICÍDIO
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A noite não adormece nos olhos das mulheres
Conceição Evaristo