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3/3/2016

FACULDADE DE ECONOMIA
CONTAB. FINANC.II
UEM
Estudo de Contas

CLIENTES C/C

41. CLIENTES 2

 411. Clientes conta corrente


 412. Clientes – Títulos a receber
 418. Clientes de cobrança duvidosa
 419. Adiantamentos de clientes

CLIENTES

Âmbito e movimentação

Consideram-se clientes todos compradores de bens produzidos e


vendidos ou de serviços prestados pela empresa. Compreende as
vendas a prazo decorrentes de vendas de bens ou serviços da
actividade normal da empresa.

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41. CLIENTES
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A classificação dada as subcontas, mostra


que não é relevante perante a empresa a
personalidade do comprador (sócio,
pessoal, estado, terceiro, etc.) mas tão
somente a natureza da operação que é
efectuada.
 A conta cliente está intimamente ligada às
contas de vendas e prestação de serviços.
 Contabilisticamente, a conta 41.Clientes,
debita-se pelos aumentos das dívidas a
receber e credita-se pelas suas diminuições.
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Em esquema:

41. Clientes
Vendas a crédito (facturas) Cobranças s/ clientes

Notas de o
débito Notas de créditos (incluindo
devolução de vendas)

Adiantamentos

O saldo é normalmente devedor podendo, excepcionalmente ser credor. Para efeitos de


balanço esta conta deverá ser decomposta nos seus elementos activos compostos pelos
saldos devedores das suas subcontas; e nos seus elementos passivos compostos pelos
saldos credores das suas subcontas.

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411. Clientes conta corrente

 Regista, todo o movimento corrente


efectuado pela empresa com os seus
clientes. Debita-se pelos aumentos das
dívidas correntes dos clientes e credita-se
pelas diminuições das mesmas.
 Consideram-se dívidas correntes todas
aquelas que não sejam tituladas (
confirmadas apenas por facturas, notas de
débito, ou de lançamento, mas não por
títulos de crédito) assim como as que não
sejam de cobrança duvidosa.
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Em esquema:
411. Clientes C/C
Facturas emitidas (vendas Pagamentos de clientes)
prest.serviço)

Notas de débito (encargos c/ Saques de letras ou outros titulos


clientes, tais como fretes, seguros, de créditos
encargos bancários, etc.)

Anulação de letras (reforma, Notas de crédito


devolução, recâmbio)

Devolução de vendas

Dívidas de cobrança duvidosa

Anulações
Considera-se ser interessante para empresa do ponto de vista informativo e de
análise «fazer passar» pela respectiva conta corrente todos os movimentos
efectuados com cada um dos seus clientes. Aula organizada por Eulália Madime

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Descontos concedidos a clientes
 Os descontos concedidos a clientes podem
ser de natureza comercial ou financeira.
O desconto comercial constitui uma
componente negativa do rédito, ou seja,
um ajustamento da quantia bruta, e, como
tal, devem ser reconhecidos no exercício
em que a venda é efectuada ou o serviço
é executado.
O desconto financeiro, estando
normalmente associado a antecipações de
pagamento relativamente às datas de
vencimento previstas, são assumidos como
gasto financeiro a reconhecer no exercício
em que o cliente efectua o pagamento.
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NCRF 23 – Efeitos de alterações em taxas de câmbio

 Uma transacção em moeda estrangeira é uma


transacção que seja denominada ou exija
liquidação numa moeda estrangeira, incluindo
transacções que resultem de quando uma
entidade compra ou vende bens ou serviços cujo
preço é expresso numa moeda estrangeira, pede
emprestado ou empresta fundos quando as
quantias a pagar ou a receber sejam expressos
numa moeda estrangeira ou adquire ou aliena
activos ou incorre em ou liquida passivos,
expressos numa moeda estrangeira (NCRF 23,
§16).
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NCRF 23 – Efeitos de alterações em taxas de


câmbio
A transacção deve ser registada, na
moeda funcional, no momento do
reconhecimento inicial, pela aplicação à
quantia em moeda estrangeira da taxa
de câmbio à vista entre a moeda
funcional e a moeda estrangeira à data
da transacção. Todas as empresas
devem converter as suas transacções em
moeda estrangeira para sua moeda
funcional (NCRF 23, §17).
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NCRF 23 – Efeitos de alterações em taxas de


câmbio
 A moeda funcional é geralmente a moeda do país no
qual a empresa está situada, isto é, a moeda do ambiente
económico principal no qual a entidade opera, que é
aquele em que a entidade gera e gasta meios monetários.
Porém, a moeda funcional pode ser diferente da divisa
nacional, em particular para as empresas que realizam a
maior parte das suas operações numa outra moeda como
é o caso de filiais situadas em países com níveis de
inflação muito elevados. (As economias hiperinflacionárias,
são aquelas em que os preços duplicam em 3 anos ou
menos). Se a moeda funcional for a moeda de uma
economia hiperinflacionária, as demonstrações financeiras
da entidade são reexpressas em conformidade com a «IAS
29 – Relato Financeiro em Economias Hiperinflacionárias».

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NCRF 23 – Efeitos de alterações em taxas de


câmbio
 Quando a transacção é liquidada dentro
do mesmo período contabilístico em que
ocorreu, toda a diferença de câmbio é
reconhecida nesse período. Porém,
quando a transacção é liquidada num
período contabilístico subsequente, a
diferença de câmbio reconhecida em
cada período até à data de liquidação é
determinada pela alteração nas taxas de
câmbio durante cada período.
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NCRF 23 – Efeitos de alterações em taxas de câmbio
 As dívidas de clientes existentes a data do Balanco,
relativamente as quais não exista fixação ou
garantia de câmbios, são actualizadas com base
no câmbio dessa data (NCRF 23, §19).

 As diferenças de câmbio resultantes do


recebimento ou da liquidação dos valores a
receber e a pagar a taxas diferentes daquelas a
que foram transpostos no momento da transacção,
devem ser reconhecidas nos resultados do período
em que ocorrem.

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NCRF 23 – Efeitos de alterações em taxas de câmbio

 Como princípio geral, o PGC-NIRF define que a


data de cada balanço os valores a receber e a
pagar expressos em moeda estrangeira devem
ser transpostos aplicando a taxa de câmbio da
data do balanço. As diferenças de câmbio
resultantes desta transposição devem ser
reconhecidas nos resultados do período e
registadas nas seguintes contas:
 694 «Gastos e perdas financeiros - Diferenças de
câmbio desfavoráveis»
ou
 784 «Rendimentos e ganhos financeiros -
Diferenças de câmbio favoráveis»

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O RISCO DE INCUMPRIMENTO (DEFAULT) NAS DÍVIDAS A


RECEBER
 Um dos principais factores a considerar na decisão de
concessão de crédito é o risco de o cliente não pagar a
dívida no prazo estabelecido.

 As dificuldades de cobrança, além das implicações ao nível


do investimento em crédito concedido e dos custos de
cobrança, é susceptível de transformar em prejuízo o custo
dos produtos vendidos.

 O risco de incumprimento não pode assim deixar de ser


reflectido pela contabilidade, sendo as dívidas a receber
reduzidas para o seu valor esperado de realização através
de ajustamentos correspondente ao respectivo risco de
incobrabilidade.

 Um problema que se levanta é exactamente a avaliação do


referido risco e a quantificação do valor a ajustar.

 Para efeito existem basicamente dois métodos:


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MÉTODO INDIRECTO (The Allowance Method)


 Frequentemente usado por empresas com grandes
volumes de vendas a crédito para medir os
créditos mal parados. Este método não espera
para conhecer os clientes duvidosos, calcula o
valor do crédito de cobrança duvidosa com base
em estimativas, apoiando-se nas seguintes
abordagens:
 Método da percetagem sobre o valor das vendas a crédito
(designado por abordagem da demonstração do
resultados) – determinada com base em elementos
estatísticos de anos anteriores.

 Método da análise da antiguidade das dívidas (designado


por abordagem do balanço) – tem maior enfoque no
saldo dos clientes.
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MÉTODO INDIRECTO (The Allowance Method)


 A determinação com base nas vendas, tem a
vantagem de possibilitar o balanceamento dos
réditos com a generalidade dos custos associados
à venda.

 Na determinação com base na idade dos saldos, o


custo só é reconhecido após a dívida ficar em
situação de mora, o que conduz a que
normalmente o rédito decorrente da venda e o
custo associado ao risco de incumprimento se
situem em exercícios económicos distintos.

O método da antiguidade das dívidas é


normalmente o mais adoptado mas também é
comum a utilização dos dois métodos (método
misto) uma vez que um concentra-se nos balanços
mensais e o outro na demonstração de resultados
(final do ano).
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MÉTODO DIRECTO (Write-Off Method)


 A empresa espera até decidir que o crédito é incobrável e anula a
conta de cliente em contrapartida de uma conta de resultados (64-
Ajustamentos do período) – trata-se de dar indicação ao sector de
crédito para não fazer esforços para cobrar a dívida. Este método só
se aplica nas PE.

 Este método é desvantajoso por 2 razões:

 1. Enquanto não se declarar como incobrável uma dívida, o activo permanece


sobreavaliado uma vez que reporta o valor bruto das dívidas a receber que será
acima do que a empresa espera receber de facto.

 2. Não possibilita o balanceamento dos custos associados a venda em cada


exercício económico porque o registo da perda, poderá ocorrer num período
diferente do registo do proveito, subavaliando o resultado no primeiro caso e
sobreavaliando no segundo.

 Este método é normalmente usado por empresas com pequeno


volume de venda a crédito. Funciona melhor para retalhistas que
quase não vendem a crédito.

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Reversão da Imparidade (Write-Off uncollectible Accounts)


 Há que considerar que a anulação da
dívida a receber também pode ser feita por
reversão da Imparidade já criada “write-off
uncollectible Accounts”. Esta operação é efectuada

por débito da conta de Imparidade


Acumulada e a crédito das respectivas
contas de clientes, portanto, não afectará
o valor do activo total ou passivo, ou ainda
os fundos próprios uma vez que a perda foi
considerada aquando da constituição da
imparidade, excepto nos casos em que o
valor da imparidade é insuficiente.
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Exemplo - MÉTODO INDIRECTO (The Allowance Method)


 Suponha que o saldo da conta cliente é de
120.000Mtn e já foi criada uma imparidade
de 500Mtn. Os 500Mtn são do período
anterior 20x2. Antes de qualquer
ajustamento, o valor líquido das dívidas a
receber é de 119.500 e está acima do valor
esperado pela empresa.
 A partir da experiência, o departamento do
crédito estima uma taxa de 1.5% sobre as
vendas líquidas a crédito que foram de
500.000Mtn em 20x3. O lançamento de
regularização a efectuar para o ano de
20x3 será:
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Exemplo - MÉTODO INDIRECTO (The Allowance Method)


6481-Ajustamento de contas a receber
Crédito s/ clientes 7.500
47 – Perda por imparidade
Crédito s/ clientes 7.500

A conta de imparidade será incrementada


em 7.500 (o activo irá diminuir) e a conta de
custos e perdas na demonstração de
resultados irá aumentar (o resultado
diminuirá).
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O balancete por antiguidade de saldos


O balancete por antiguidade de saldos não é mais
do que uma listagem de clientes e/ou outros
devedores evidenciando relativamente a cada
entidade o valor em dívida e respectiva
distribuição por antiguidades.
 Um formato possível de tal balancete pode ser o
seguinte:

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O balancete por antiguidade de saldos

Dívidas em mora (antiguidade em meses)


Saldo ›9 Dívida Vendas
Cliente em
Dívida
›3 ›6 › 12 › 18
31/12/x0
vincenda
≤3 ≤ › 24 tituladas anuais
≤6 ≤9 ≤ 18 ≤ 24
12
A 1,000 200 800 4,000

B 3,000 600 500 1,400 300 200 8,000

C 500 500 100

D 1,200 200 300 700

Total 5,700 600 700 1,400 1,100 - 700 500 700 - 12,100

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O balancete por antiguidade de saldos


 Num sistema informático, os parâmetros devem ser
flexíveis de modo a que cada utilizador possa obter
a informação mais adequada, em cada momento,
para a tomada de decisões.
 A contagem da mora é efectuada a partir da data
do vencimento das facturas e não da data em
que as mesmas são emitidas.
 A informação das dívidas tituladas afigura-se de
grande importância, na medida em que também
estas estão sujeitas a risco de incumprimento.
 Perante um balancete por antiguidade de saldos,
a empresa pode, com base na experiência
passada, estimar percentagens de incobrabilidade
em função das respectivas antiguidades, sem
tomar em consideração a especificidade de cada
cliente.
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O balancete por antiguidade de saldos


O valor de imparidade pode então ser sintetizada num quadro do seguinte tipo:
Provisão
Dívida em
Antiguidade (meses)
mora % Valor
> 0e ≤3 700 2 14
> 3e ≤6 1,400 5 70
> 6e ≤9 1,100 10 110
> 9 e ≤ 12 - 20 -
> 12 e ≤ 18 700 40 280
> 18 e ≤ 24 500 80 400
> 24 700 100 700
Totais 5,100 1,574

Outra possibilidade de estimar o valor em imparidade consiste na análise de cada


cliente considerando o risco individual face às diversas informações disponíveis.

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A relevação das dívidas de cobrança duvidosa
 As dívidas que, pela sua antiguidade ou pela
situação financeira do cliente, são consideradas
de cobrança duvidosa, devem ser relevadas como
tal e divulgadas nas demonstrações financeira.
 Consideram-se créditos de cobrança duvidosa
aqueles em que o risco de incobrabilidade esteja
devidamente justificado, o que se verifica nos
seguintes casos:
 O devedor tenha pendente processo especial de
recuperação de empresas e protecção de credores ou
processo de execução, falência ou insolvência;
 Os créditos tenham sido reclamados judicialmente;
 Os créditos estejam em mora há mais de seis meses desde
a data do respectivo vencimento e existam provas de
terem sido efectuadas diligências para o seu recebimento.
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A relevação das dívidas de cobrança duvidosa


Por sua vez, não são considerados de cobrança duvidosa:

 Os créditos sobre o Estado, regiões autónomas e autarquias locais


ou aqueles em que estas entidades tenham prestado aval;

 Os créditos cobertos por seguros;

 Os créditos sobre pessoas singulares ou colectivas que detenham


mais de 10% do capital da empresa ou sobre membros dos seus
órgãos sociais, salvo nos casos em que o devedor tenha pendente
processo especial de recuperação de empresa e protecção de
credores ou processo de execução, falência ou insolvência ou
ainda quando os créditos tenham sido reclamados judicialmente;

 Os créditos sobre empresas participadas em mais de 10% do capital,


salvo nos casos já referidos na alínea anterior.

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Perdas por imparidade acumuladas de contas a receber


 Estão associadas a um risco de incobrabilidade, que pode
concretizar-se ou não, mas cuja probabilidade de acontecer
é significativa.

 A contabilização de uma imparidade, além de pressupor


uma perda provável, exige que a mesma possa ser
razoavelmente estimada.

 As perdas por imparidade acumuladas de clientes são custos


operacionais do exercício em que são constituídas ou
aumentadas.

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Perdas por imparidade acumuladas de contas a


receber

 Uma entidade deve avaliar à data de cada balanço se existe ou não


alguma evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo
de activos financeiros está em imparidade (NCRF 25, §56).

 Se existir uma evidência objectiva de imparidade deve-se reconhecer


essa perda na DR.

 Entende-se por evidência objectiva de imparidade:


 Significativa dificuldade financeira do emitente ou devedor;
 Quebra contratual, tal como, não pagamento ou incumprimento
do pagamento do juro ou amortização da divida;
 Probabilidade do devedor entrar em falência;
 Oferta pelo credor ao devedor, devido a dificuldades financeiras
do devedor, de concessões;
 Desaparecimento de um mercado activo para o AF devido a
dificuldades financeiras do devedor;
 Diminuição da estimativa observável dos fluxos financeiros futuros;

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Perdas por imparidade acumuladas de


contas a receber
 Mensuração de Perdas por Imparidade
(NCRF 25, §58).
 Imparidade = Valor Contabilístico – Valor Actualizado dos fluxos de caixa

 Subsequentemente, se a perda por imparidade


diminuir a entidade deve reverter a imparidade
anteriormente reconhecida

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Créditos incobráveis
O reconhecimento de créditos incobráveis decorre
normalmente de:
 Processo de execução;
 Falência ou insolvência de clientes;
 Processos especiais de recuperação de empresa e
protecção de credores;
 Deliberação da própria administração ou gerência
da empresa.
Os créditos considerados incobráveis pela própria
empresa respeitam frequentemente a dívidas de
reduzido valor, em que o custo suportado para
continuar as diligências de cobrança é superior ao
prejuízo que decorre da incobrabilidade da dívida.
É no fundo, o resultado da análise custo/benefício.
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Recuperação da dívida incobrável


 Há também que admitir a possibilidade das
dívidas, já consideradas incobráveis, virem a
ser objecto de realização, total ou parcial. O
facto da dívida se encontrar anulada nos
registos da empresa não significa que o cliente
não tenha a obrigação de pagar, a
recuperação da dívida incobrável é possível
embora não seja frequente.

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Principais aspectos relacionados com o controlo interno


 Para a generalidade das empresas, as
vendas a crédito constituem a quase
totalidade dos proveitos gerados no
decurso da sua actividade operacional.
Como consequência desse facto, as
dívidas a receber de clientes constituem
frequentemente uma parcela
significativa do activo circulante e até
mesmo do activo total de muitas
empresas.
 Estas duas realidades justificam a
importância de um adequado sistema de
controlo interno na área de vendas e
dívidas a receber, que permita assegurar,
entre outros aspectos, que:
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Principais aspectos relacionados com o controlo interno


 Todas operações associadas a vendas e dívidas a receber
são efectuadas com base em autorizações gerais ou
específicas;
 As vendas e as prestações de serviços são efectuadas nos
prazos e nas condições solicitadas pelos clientes;
 Todos os produtos expedidos ou serviços prestados são
facturados e contabilizados no período a que respeitam;
 As dívidas a receber são cobradas nos prazos de vencimento
estabelecidos;
 Se verifica o cumprimento das disposições legais e fiscais,
nomeadamente no que respeita à circulação de
mercadorias e ao modo e prazos de emissão das facturas e
documentos equivalentes;
 A informação proporcionada é fidedigna, tempestiva e
completa.

O alcance destes objectivos pressupõe a adopção de


procedimentos adequados às circunstâncias, dos quais se
salietam alguns dos mais significativos.

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Principais aspectos relacionados com o controlo interno


Procedimentos genéricos
 Entre os procedimentos de carácter
genérico destacam-se os seguintes:
 Deve existir, sempre que possível, uma
adequada segregação de funções no
sentido de assegurar que as operações de
autorização, contabilização, controlo e
salvaguarda dos activos recaiam sobre
diferentes pessoas;
 Devem existir manuais de procedimentos
que definam e regulamentem, entre outros,
os seguintes aspectos:
 Aceitação e aprovação da encomenda;
 Política de análise e concessão de créditos a
clientes novos e tradicionais;
 Manutenção e acesso ao ficheiro de clientes;
 Revisão dos limites de crédito aprovado;

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Principais aspectos relacionados com o controlo interno


Procedimentos genéricos
 Fixação de preços, concessão de descontos e
abatimentos, bonus e outras condições de venda;
 Emissão de facturas e respectivas cobranças;
 Atendimentos e reclamações de clientes;
 Devoluções efectuadas por clientes e emissão das
correspondentes notas de crédito;
 Titulação de dívidas e procedimentos quanto aos
encargos resultantes do diferimento do
pagamento;
 Acções a desenvolver quanto a clientes em
situação de incumprimento;
 Procedimentos a adoptar quanto à inventariação
periódica dos valores por cobrar;
 Procedimentos a adoptar quanto aos valores
cobrados.
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