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O Livro VI se inicia com a continuação do relato de Rafael ao contar como fora

odernado, pela régia voz, a Gabriel e Miguel para que tomassem armas contra Satanás e
os anjos rebeldes1. Os anjos, já pressentindo a guerra, confirmaram seus presságios com
a mensagem que chegara com Abdiel2, que fora elogiado3 por sua fidelidade e confiança
em Deus. Rafael põe-se a narrar a chegada do exército dos rebeldes e o encontro dos
exércitos no campo de batalha. Abdiel, ao ver Satã no lado oposto, não se contém, alerta-
o da tentativa vã de desafiar o onipotente em armas4. Satanás responde-o que tal guerra é
um conflito entre subserviência e liberdade5. Abdiel contra-argumenta a ideia de Satanás
e lança-lhe um ataque6. Rafael prossegue a relatar os aspectos gerais da batalha, os
inúmeros conflitos simultâneos e o caos que era a guerra entre enormes potências; passa,
por um momento, a relatar o encontro entre Miguel e Satanás no campo de batalha.
Miguel avisa-o sobre sua trangressão e Satanás não lhe dá ouvidos. Os dois entram em
conflito, segundo Rafael, de inenarráveis movimentos para a mentalidade humana. No
decorrer do duelo, Satã é atingido por Miguel. Naquele momento Satã conhece não só a
dor física, mas, principalmente, a dor moral6. Ao se encontrarem em derrotas simultâneas
e ao verem seu líder caído e ferido no chão, os anjos rebeldes o defendem e recuam ante
os anjos de Deus. Finaliza-se assim um dia de batalha. Após a derrota, Satanás faz um
concílio com os outros anjos apóstatas e advoga em favor de perpétua luta se necessário,
pois, apesar da derrota, o corpo imortal os sustenta e o vigor não lhes fora tomado9.
Satanás motiva os seus seguidores e propõe a ideia de inventar armas não antes pensadas
e de engenhos diabólicos contra os anjos de Miguel. No segundo dia de batalha, Zofiel
que era um querubim mensageiro dos anjos de Deus, avista a nuvem negra do exército de
Satanás e voa para avisar os anjos que, de imediato, se aprontam para guerra. Os anjos
rebeldes, utlizando da nova máquina infernal, colocam os anjos de Miguel em apuros,
pois, estes não sabiam o que fazer. Satanás presenciando tal situação, mergulhou em
alegria e soberba e tinham a vitória dada como certa, não fosse, no entanto, uma mudança
de rumo. Dado o caos e destruição do Paraíso celeste, outrora tão harmonioso e belo, mas
nem assim conhecendo termo o tumulto, Deus envia o seu Messias e Filho15 que é
ordenado16 a descer e por fim à guerra, pois que para ele havia-se reservado a glória
dessa vitória. Ele, chegado no poder do Pai a tal lugar, parando as suas legiões
expectantes, entra com sua quadriga e oseu trovão no meio dos seus inimigos
amendontrando todos os demônios7 que tremem diante o Filho de Deus. O Messias
agradece aos anjos que lutaram fielmente8, mas, cabe a ele a punição definitiva. O Filho
de Deus cumpre o desígnio dado a Miguel e Gabriel e, com um mister de fúria e piedade
divina9, expulsa os opositores do Céu, perseguindo-os até os muros do Céu. Abrindo-se
estes, eles precipitam-nos com horror e confusão no abismo, lugar preparado para o seu
castigo. Encerra-se a batalha com a vitória do Messias que regressa em triunfo do Pai. No
fim, Rafael lhes delibera um sermão10.
1 - Vai Miguel, de celestes tropas príncipe, / E tu em feitos márcios a seguir, / Gabriel,
meus invictos filho guiai / À batalha, meus santos guiai armados, / Os que a postos se
alinham aos milhões, Em npumeros iguais às tropas infiéis / Em motim, atacai a fogo e
ferros, / Sem temor, e ao pináculo do Céu / Levai-os e empurrai-os da ventura / De
Deus, ao coração das dores, águas / Do Tártato, que prontas abrem já / O caos em fogo
aos hóspedes da queda. Livro VI, v - 44 - 55.

2 - Alegremente se fundiu / Entre amistosas forças que o saudaram / Com viva


aclamação, àquele que único / E entre tantas miríades cadentes / Não se perdera. Livro
VI, v -21 - 25.

3 - Servo de Deus, bem feito, combateste / O bom combate, contra multidões / Revoltas
sustentaste só a causa / Da verdade, mais forte tu no verbo / Do que nas armas tais, e
p'la verdade / Tomaste sobre ti desdém unânime, / Das opressões a pior. Livro VI, 29 -
35.

4- [...] vil disputa e bruta é / Quando a razão co'a força mede forças, / Mas mais
razoável é ganhar aquela. Livro VI, v - 124 - 126.

5 Antes julguei que o céi e a liberdade / P'ra almas do Céu eram um; agora / Vejo que o
ócio deu serviço a muitos / Ministros, amestrados, p'ra festins / E cantos; tais armaste,
menestréis / P'ra opor suvserviência à liberdade. / Assim se provam hoje as duas tropas.
Livro VI, 164 - 170.

6 - Acamaram-no / Rangendo de aflição, vilta e opróbrio / Por se achar par de pares, e


de orgulho / Ferido com tal afronta, muito aquém / De quem se crê igual a Deus em
força. Livro VI, v - 339 - 343

7 -Infaustos os rivais viram-no frios, / E à contenda rebelde uniram forças / Pode o mal
demorar-se em peito etéreo? / Mas a mudar o ufano de que valem / Prodígios, que ações
dobram o obdurado? / Endurecido mais quem mais reclama. / Doendo-lhes tal glória,
invejaram / A visão, e aspirando-lhe as alturas / Reestreitaram-se, crendo-se mais
prósperos / Em fraude e força, a prazo triunfando / Sobre Deus e Messias, ou tombando /
Em ruína total. E agora rumam / À batalha final, que a fuga apoucam / E a retirada
débil. Livro VI, v - 785 - 799.

8 - Hoje não se ordenou ao labor número / Nem multidão, quedai-vos só e vede / A


indignação de Deus sobre estes ímpios / Vir por mim; não a vós, a mim odiaram, / Por
ciúme; contra mim vem toda a raiva, / Por quanto o Pai, a quem no céu supremo / Reino,
poder e glória só pertencem, / Me enobreceu o seu desígnio. Livro VI, v - 809 - 816.

9 - Mas restringiu o tiro a meia salva, / Pois não queria abatê-los, mas do Céu / Extirpá-
lo. Livro VI, v - 854 -856.
10 - Assim medindo o Céu p'lo que há na terra / A teu pedido, a fim de te ensinar / Por
transatas ações, eis que te abri / O que acaso aos humanos se escondera: / A discórdia e
a guerra que ao Céu veio / Entre as forças angélicas, e a queda / Da mais alta ambição,
os de Satã, / Ele que inveja agora o teu estado, / Que agora urde forma de usurpar /
Mais um à obediência, p'ra que possas / Privado de alegria tomar parte / Na sua
punição, na dor eterna. / Seria colorário de vingança, / Qual ultraje maior contra o
magnânimo, / Tomar-te por parceiro de lamentos. / Não ouças porém tais reptos, avisa /
O mais fraco. Que te aproveite ouvir / Neste exemplo atroz da rebeldia / O cobro.
Poderiam resistir. / Caíram. Ouve, teme a transgressão Livro VI, v - 890 -910.

890 - 910, Reler com atenção o XESQUE do Miguel.

Anotações

0-30 Os anjos, já pressentindo a guerra, confirmam a notícia com a mensagem de Abdiel.


Este que é elogiado por sua fidelidade.

55 - 115 - Rafael narra os aspectos de preparação da batalha celeste.

115 - 130 - Abdiel versa sobre a vã tentativa de Satanás a desafiar o onipotente em armas.

150 - 170 Resposta de Satanás para Abdiel e, para Satã, a tal guerra é um conflito de
subserviência e liberdade.

170 - 190 - Abdiel contra argumenta Satanás e lança-lhe um ataque.

190 - 260 - Aspectos gerais da Batalha.

260- 280 Miguel fala sobre a empresa de Satanás

325 - 355 - Satã é atingido não só física, mas moralmente.

385 - 405 aspectos importantes refletidos nos anjos do bem sobre a primeira vitória.

420 - 445 Satanás faz um concílio com os outros anjos e advoga em favor da perpétua
luta, se necessário, pois o corpo imortal os sustenta.

470 - 535 - Satanás motiva os seus seguidores e propõe a ideia de erguer melhores armas
contra os anjos de Miguel.

490 - 495 Versos importantes para o reusmo.

535 - 555 Zofiel avista a nuvem negra do exército de Satanás e avisa aos anjos que se
aprontam para a guerra.

555 - 635 Com a nova máquina infernal, Satanás e seus lacaios colcoam os anjos de
Miguel em apuros, pois, não sabiam o que fazer (600 - 610). Satanás presenciando tal
situação, pôs-se a alegrar e tinham a vitória dada como certa, todavia, uma mudança de
rumo foi tomada (630 - 635).

635 - 670 - O céu vira um caos de montanhas voando, sim, montanhas.

670 - 720 Cristo, vendo o caos, irá descer e por fim ao caos.

725 - 740 Cristo aceitando as ordens.

785 - 800 A reação dos demônios ao verem Cristo.

805 - 820 Reler, CRISTO agradecendo os anjos que lutaram fielmente, mas, cabe a ele a
punição definitiva.

825 - 895 - A fúria de Deus, mas, com piedade dvina. 853 - 855 A expulsão dos
opositores do Céu. 880 - 885 é uma vitória somente do Messias.

890 - 910, Reler com atenção o XESQUE do Miguel.

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