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Breve Resumo:

Um dos maiores desafios das empresas é aliar a sustentabilidade, a qualidade dos


produtos e o lucro a ser obtido a partir da produção destes. Há diversos fatores
que dificultam essa situação, um deles é a falta de pressão dos órgãos
fiscalizadores, onde a maioria das visitas acontecem uma vez ao ano. Visto que a
maioria das empresas não são devidamente fiscalizadas e nem obrigadas a
cumprir normas de desempenho ambiental, a dificuldade de implantação tende a
crescer. Adotar e cumprir normas de desempenho e auditorias ambientais são
extremamente necessárias, como a ISSO 14000, auditada pela ISO (International
Organization for Standardization), que é autoridade em certificações em todo o
mundo. No Brasil, a primeira empresa certificada foi a Bahia Sul Celulose S.A. em
1996. Aqui a certificação é mantida pela ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas) e, portanto, foi denominada ABNT NBR ISSO 14001.
A implementação do ISSO 14000 propicia melhorias na empresa, pois se esta
utiliza a certificação, está agregando valor a seus produtos, associando a seu
nome uma imagem de organização que se preocupa com a natureza.
A ISSO 14000 é subdivida em outras ISOs, com suas próprias características:

ISO 14001: trata do Sistema de Gestão Ambiental (SGA), sendo direcionada à


certificação por terceiras partes.
ISO 14004: trata do Sistema de Gestão Ambiental, sendo destinada ao uso interno
da empresa, ou seja, corresponde ao suporte da gestão ambiental.
ISO 14010: são normas sobre as Auditorias Ambientais. São elas que asseguram
credibilidade a todo processo de certificação ambiental, visando as auditorias de
terceiras partes, nas quais se verificam os compromissos estabelecidos pela
empresa em seu Sistema de Gestão Ambiental.
ISO 14031: são normas sobre Desempenho Ambiental, que estabelecem as
diretrizes para medição, análise e definição do desempenho ambiental de uma
organização, a fim de assegurar o SGA.
ISO 14020: são normas sobre Rotulagem Ambiental, estabelecendo orientações
para a expressão das características ambientais dos produtos das empresas, de
forma que os rótulos ressaltem as características ambientais do produto.
ISO 14040: são normas sobre a Análise do Ciclo de Vida, estabelecendo as
interações entre as atividades produtivas e o meio ambiente. Analisa o impacto
causado pelos produtos, processos e serviços relacionados desde a extração dos
recursos naturais até a disposição final

Além disso, o destino dos resíduos industriais, as dificuldades de reciclagem e


custos não absorvidos pelos consumidores são as principais reclamações das
empresas que tentam se adequar ao padrão sustentável.

É necessário uma novo incentivo à produção sustentável, aliar qualidade dos


produtos de uma empresa baseada no quão sustentável sua produção.
Trabalhar na geração de produtos de longa vida útil, seguros e atóxicos, para o
homem e o ambiente, cujos restos (inclusive as embalagens) tenham
reaproveitamento atóxico e energia-eficiente e reciclagem, como substitutivo para
as opções de manejo ambiental representadas por incinerações e despejos em
aterros.
Manifestação de preocupação com os recursos naturais não basta, é necessário
um sério e rápido engajamento com o movimento ambiental. Num mercado cada
vez mais globalizado, práticas sustentáveis poderão ser no futuro a chave para
indústrias se tornarem mais competitivas.

PESQUISA

A utilização dos recursos naturais como forma energética se torna cada vez mais
caros e escassos, principalmente quando não renováveis. Se por um lado a
população consumidora de produtos industrializados exige menores preços, por
outro, é necessário que os custos sejam diminuídos.

O governo pouco tem contribuído com incentivos para a preservação ambiental,


beneficiando apenas 3,7% das indústrias do Vale do Taquari. Os segmentos
industriais beneficiados com estes incentivos são o setor alimentício e calçadista.
Um terço das indústrias são pressionados pelos clientes por melhorias ambientais.
Das exigências dos clientes, as mais solicitadas envolvem o atendimento a
legislação ambiental, o controle de resíduos, e procedimentos de conformidade
com a norma ISO 14000. Apesar das exigências por parte dos clientes, nenhuma
perda de mercado ocorreu em decorrência do não emprego de práticas
ambientais.

Como forma de normalizar as práticas ambientais, as empresas buscam a


certificação das normas ISO 14000. Quando questionadas sobre o assunto as
indústrias do Vale do Taquari se manifestaram interessadas na sua implantação.
Destas apenas uma indústria do setor gráfico possui a certificação ISO 14001. Das
restantes, 75,9%, não pretendem implantar.

Para que se utilizem os recursos naturais de forma adequada e que cause o menor
impacto possível, são necessárias algumas precauções. A partir desta, algumas
dificuldades surgem. Para 30% das indústrias as dificuldades inexistem. A grande
maioria encontra dificuldades para a diminuição dos impactos. A maior dificuldade
está na destinação dos resíduos gerados e dificuldades para reciclar. A não
absorção dos custos ambientais pelos consumidores e a falta de recursos
financeiros também constituem dificuldades para a redução dos impactos
ambientais.

Toda e qualquer preocupação relativa a gestão ambiental, necessita de um aporte


de pessoas capacitadas e treinadas para as boas práticas ambientais. Desta forma
as organizações incorporam em seus quadros de recursos humanos profissionais
capazes de conduzirem o programa da melhor e mais eficiente forma possível.
A responsabilidade do programa ambiental nas indústrias, na sua maioria, está por
conta dos gerentes de produção, ou de áreas ligadas ao processo, como: químico
industrial, técnico de segurança do trabalho ou grupo de controle de qualidade.
Poucas indústrias, 14,8% não possuem responsável pelo programa ambiental,
conforme.
Ter apenas um responsável para dar conta do programa ambiental da organização
não é suficiente. É necessário que se implante um sistema de gestão ambiental
onde todos os integrantes da organização se engajem nesta luta pela preservação
ambiental.
Também os responsáveis pela disseminação do programa de conscientização
ambiental estão a cargo, dos gerentes de produção, dos técnicos de segurança do
trabalho e dos supervisores ambientais.
Por não ser reconhecido pelos consumidores os investimentos das empresas na
preservação ambiental, pois representa custos, as mesmas, na sua grande
maioria, não investem. Apesar deste não reconhecimento por parte da população,
algumas empresas investem. Das empresas que investem, salienta-se o
desenvolvimento de produtos com apelo ecológico, o selo ecológico e o marketing
ecológico
Se de alguma forma os investimentos se transformam em custos, não
reconhecidos pela sociedade consumidora, por outro lado, existem investimentos
que trazem retorno, tanto para o meio ambiente, como para os resultados da
empresa.

Mais de 55% das indústrias do Vale do Taquari realizam estudos visando a


utilização de matérias primas ou tecnologias menos poluentes. As indústrias do
setor calçadista são as que mais se utilizam das práticas de preservação
ambiental, como o uso de vernizes e colas a base de água, portanto menos
poluentes. Além da utilização de insumos menos poluentes, as indústrias
procuraram reduzir os recursos naturais e passaram a reaproveitar alguns
resíduos gerados pelo processo produtivo.
Além das indústrias investirem na utilização de matérias primas menos agressivas
ao meio ambiente, outros investimentos se fazem necessários. A utilização de
tecnologias, máquinas e equipamentos com a finalidade de desenvolver produtos
ou processo mais limpo são práticas de mais de 45% das indústrias do Vale do
Taquari.
Outra forma de contribuir para o desenvolvimento sustentável refere-se a questão
da redução de insumos na produção do mesmo produto. A diminuição no consumo
de energia e também a diminuição no consumo de matérias-primas para a
produção do mesmo produto é prática da maioria das indústrias. A redução dos
insumos na produção, foram conseguidos através da minimização dos
desperdícios, na melhoria das máquinas e equipamentos e processos. Também as
matérias primas mais eficientes e a conscientização dos funcionários contribuíram
para a redução dos insumos.

A utilização das técnicas da produção mais limpa se caracteriza pela minimização


dos impactos ambientais, e podem apresentar vantagens financeiras as
organizações. Mais de 45% das indústrias apresentam resultados financeiros
positivos quando da aplicação dos procedimentos da produção mais limpa. Para a
maioria das indústrias os ganhos contabilizados se caracterizam por valores
intangíveis, pois se torna difícil mensurar o quanto custaria para repor os danos
causados a natureza. O setor que mais tem se beneficiado em ganhos econômicos
é o setor calçadista, pois este está mais suscetível as pressões de seus clientes, o
caso consumidores internacionais.

Através da pesquisa conclui-se que as indústrias do Vale do Taquari demonstram


preocupação referente ao tema, “gestão ambiental”. Apenas 30% das indústrias
desconhecem o assunto, porém acham que se faz necessário uma rigorosa
fiscalização para obrigar as indústrias a seguirem as normas já pré-estabelecidas.

Como forma de preservação ambiental as indústrias de modo geral tem procurado


diminuir o uso dos recursos naturais, optando por fontes alternativas,
principalmente de insumos energéticos. Estas atitudes na maioria das indústrias da
região são tomadas por iniciativa própria.

Das dificuldades encontradas pelas indústrias, podem ser citados: o destino dos
resíduos industriais, as dificuldades na reciclagem e os custos não absorvidos
pelos consumidores.

Também há dificuldades em encontrar profissionais habilitados para orientar os


empresários, principalmente nas empresas de menor porte.

Como práticas de preservação ambiental, alguns setores já se encontram bem


adiantados, inclusive com ganhos econômicos contabilizados, desta forma
caracterizando vantagens no uso das técnicas de produção mais limpa. As
vantagens aparecem na medida em que passam a consumir menos energia,
menos matérias-primas e reduzindo substancialmente os resíduos danosos a
natureza, passando a elimina-los já na concepção de seus projetos.
Para a maioria das indústrias os ganhos contabilizados se caracterizam por
valores intangíveis, pois se torna difícil mensurar o quanto custaria a reposição dos
danos causados a natureza.
Algumas indústrias já contabilizam seus ganhos obtidos no processo de produção
mais limpa. Estes ganhos variam de indústria para indústria. O setor calçadista é o
que mais tem se beneficiado com ganhos econômicos, pois este está mais
suscetível as pressões internacionais por práticas que envolvem estas questões.
Apesar dos ganhos econômicos não abrangerem a totalidade das maiores
indústrias do Vale do Taquari, as mesmas demonstram preocupação, pois estas
práticas poderão ser no futuro a chave para se tornarem mais competitivas num
mercado cada vez mais globalizado.
Trabalhar na geração de produtos: de longa vida útil, seguros e atóxicos, para o
homem e o ambiente, cujos restos (inclusive as embalagens) tenham
reaproveitamento atóxico e energia-eficiente e reciclagem (na planta industrial ou
fora dela), como substitutivo para as opções de manejo ambiental representadas
por incinerações e despejos em aterros.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRES, L. F. e DO NASCIMENTO, L. F. M. (2001). O Uso de Técnicas de


Produção Mais Limpa nas Maiores Indústrias do Vale do Taquari-RS. Disponível
em < http://www.ufrgs.br/sustentabilidade/?p=154> Acesso em 29 de Abril de 2015

Site Sustentável. ISSO 14000: O que é, para que serve e requisitos. Disponível em
< http://inst.sitesustentavel.com.br/iso-14000-o-que-e-requisitos/> Acesso em 29
de Abril de 2015

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