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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

CCAAB- Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas


Curso Engenharia de Pesca

Nutrição e locomoção da água nas plantas

Disciplina: Botânica Aquática Prof.: Carla M. Fernandes

Componentes: Márcio Santos Carvalho


Naiara Barbosa Ribeiro
Nathália Byrro de Castro

Cruz das Almas/BA


Setembro-2010
MÁRCIO SANTOS CARVALHO
NAIARA BARBOSA RIBEIRO
NATHÁLIA BYRRO DE CASTRO

Nutrição e locomoção da água nas plantas

Seminário referente a Nutrição e


Locomoção da água nas plantas
do curso de graduação em
Engenharia de Pesca, do
Departamento Centro de Ciências
Agrárias, Ambientais e Biológicas
(CCAAB) da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia -
UFRB como avaliação parcial da
como avaliação parcial da disciplina
Botânica Aquática, ministrada pela
professora Carla Macedo Fernandes.

Cruz das Almas/BA


Setembro-2010
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Introdução:

As plantas são organismos autotróficos, o que as diferencia de nós humanos. A sua


capacidade de obter energia pelos seus próprios meios caracteriza este organismo.
Através da fotossíntese (síntese de substâncias orgânicas mediante a fixação do gás
carbônico do ar através da radiação solar) as plantas retiram do ar os nutrientes que ela
precisa, e através das raízes suga do solo os nutrientes e sais minerais para a sua preservação.
O funcionamento de uma planta depende das atividades de seus tecidos e de um fluxo
de materiais, como água, minerais, gases e matérias orgânicas. Basicamente, a planta realiza
então trocas gasosas e nutrição.
Neste trabalho relato a importância dos nutrientes necessários para a preservação da
vida vegetal e o importante papel da locomoção da água.
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Plantas, nutrientes e água:

As plantas retiram do solo água, sais minerais e oxigênio necessário à respiração


das raízes. Uma planta pode desenvolver-se normalmente na ausência do solo, desde que
sejam adicionados certos sais minerais à água que lhe é fornecida. Os sais minerais contêm
elementos químicos essenciais ao desenvolvimento da planta. Um elemento químico é
considerado um nutriente essencial quando a sua presença é indispensável ao
desenvolvimento normal da planta. Para que se determine isso, deve-se privar
experimentalmente uma planta do elemento e acompanhar o seu desenvolvimento (culturas
hidropônicas). Se o desenvolvimento da planta for normal, isto significa que o elemento não é
essencial. Estes nutrientes dividem-se em macronutrientes, quando existem em abundância
nas plantas, e micronutrientes, quando estão presentes nas plantas em pequenas quantidades.
A falta ou mesmo o excesso de qualquer um dos macronutrientes ou
micronutrientes provoca, dependendo da sua função, anomalias no crescimento e
desenvolvimento da planta, ocorrendo muitas vezes no limbo das folhas a presença de
cloroses, que são zonas claras, ou necroses, que se tratam de zonas escuras.
No entanto, algumas plantas desenvolveram mecanismos que lhes permitem fixar
certos nutrientes presentes na atmosfera através da sua associação com bactérias ou fungos,
evitando assim a ocorrência de anomalias no seu crescimento.
Existem três categorias de elementos nutritivos pela planta: os elementos essenciais,
benéficos e tóxicos.
Quando a planta não vive sem um determinado elemento, este é considerado essencial.
Um elemento é essencial quando: o elemento é parte de algum constituinte ou metabólico
essencial para a planta, não podendo ser substituído por outro elemento O elemento deve estar
diretamente envolvido no metabolismo da planta como constituinte de molécula,
participar de uma reação, etc.
Há os elementos chamados de benéficos, que não são essenciais, mas aumentam o
crescimento e a produção em situações particulares. Há divergência entre pesquisadores sobre
quais seriam estes elementos e encontramos citações sobre sódio, silício, cobalto, selênio,
alumínio e níquel.
Já elemento tóxico é aquele que não pertence às categorias anteriores e que diminui o
crescimento e a produção, podendo levar à morte da planta. É importante observar que os
mesmos elementos benéficos podem se tornar tóxicos se forem suprimidos em quantidades
elevadas, muito além do que necessário.
O crescimento e o desenvolvimento das plantas depende de três elementos essenciais:
o carbono, oxigênio e hidrogênio, mais alguns sais minerais que são essenciais e benéficos em
pequenas quantidades mas tóxicos em grandes quantidades.
O carbono, oxigênio, hidrogênio e os outros elementos não estão disponíveis
diretamente para planta. Eles se encontram no ar e na água. Então a planta precisa “processar”
o ar e a água do solo para tirar o carbono, oxigênio, hidrogênio na quantidade desejada.
Mas como faz a planta para usar esses nutrientes? Essa é a ação da fotossíntese que
usa a luz do sol junto com a presença de dióxido de carbono para fazer esse processamento.
Através do processo da fotossíntese, as moléculas de carbono, oxigênio e hidrogênio são
ligadas entre si, formando os açucares que são fonte de energia para planta.
Os sais minerais são denominados nutrientes minerais por derivarem dos minerais no
solo, e o processo pelo qual as plantas os adquirem é denominado nutrição mineral que
funciona assim: os nutrientes minerais estão presentes no solo e vem dissolvidos pela ação da
água da chuva ou da irrigação. Assim que a raiz da planta estiver em contato com essa região
do solo que contem água, conseguirá absorver os nutrientes minerais. O processo de absorção
se dá com gasto de energia da planta. Ela queima os açucares que foram formados pela ação
da fotossíntese para absorver minerais como cálcio, magnésio, potássio, trocando uma
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quantidade equivalente de hidrogênio. Depois de adquiridos, todos eles são incorporados às
plantas pelo mais diversos processo de formação, desenvolvimento e manutenção das suas
partes.
Alguns nutrientes minerais essenciais nos tecidos vegetais estão presentes em
diferentes proporções. Essas proporções dividem os nutrientes minerais em duas categorias:

• macronutrientes ou nutrientes necessários em grandes quantidades,


os quais estão todos listados a seguir:

(N) nitrogênio, (P) fósforo, (K) potássio, (Ca) cálcio, (S) enxofre e (Mg) magnésio.

• micronutrientes ou aqueles necessários em pequenas quantidades


os quais estão todos listados a seguir:

(Fe) ferro, (Mn) manganês, (Cu) cobre, (Zn) zinco, (B) boro, (Mo) molibdênio e (Cl)
cloro.

A divisão entre micro e macronutrientes não tem correlação com uma maior ou menor
essencialidade. Todos são igualmente essenciais, só que em quantidades diferentes. Uma
consequência da essencialidade por igual dos nutrientes é a chamada "Lei do mínimo" de
Liebig. Essa lei estabelece que todos os nutrientes tem que estar disponíveis para planta na
quantidade e proporção ideal. Se não tiverem disponíveis nesta proporção, não será atingida a
produtividade esperada e a produção será limitada pelo elemento que está presente em
quantidade proporcionalmente menor. Nesse caso, mesmo se aumentarmos a concentração
dos demais nutrientes, não haverá um aumento da produtividade.
Cada elemento tem uma função principal na planta. Dependendo de qual componente
da planta o nutriente faz parte, a função é onde ele mostra a deficiência. Por exemplo, o
cálcio, que faz parte da formação da parede celular, fica fixado nas partes mais velhas da
planta e não consegue ser translocado até a parte nova da planta. Assim a deficiência de cálcio
se mostra nas partes novas.
A mobilidade do nutriente mostra se ele é ou não redistribuído, de
partes velhas para partes novas (em formação) da planta. Os nutriente podem ser classificados
em moveis, pouco moveis e muito pouco moveis. A mobilidade dos nutrientes é importante
para determinar qual nutriente está deficiente. Um mesmo sintoma de deficiência pode ser
mostrado, mas se ele aparece na parte nova da planta é um nutriente e se aparece na parte
velha, é outro nutriente. Também é importante para que se conheça como aplicar alguns
nutriente em condições de deficiência. O cálcio e o boro, por exemplo, são muito pouco
móveis e não adianta colocar fonte de cálcio no solo pois a planta não se recuperará a tempo.
Outro componente essencial é a água é o principal constituinte da célula vegetal . Na
parede celular a água encontra-se retida pela fibrilas de celulose e pelas substâncias pécticas,
no protoplasma o teor de água pode chegar a 95 % . Já nas sementes o teor mínimo
encontrado é de 4 % e em tecidos jovens em crescimento, encontramos um máximo de 96 % .
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Acumulação de Substâncias

As plantas produzem mais alimento do que aquele que necessitam e por isso podem
armazená-lo em diversos órgãos. O alimento é armazenado para ser utilizado em épocas do
ano em que as condições de vida das plantas são mais desfavoráveis. Sem suficiente luz do
sol, como acontece muitas vezes no Inverno, as plantas não podem usar a fotossíntese para
produzirem alimento e têm de utilizar as reservas que armazenaram durante as estações do
ano mais favoráveis.

Acumulação de reservas na raiz

Os alimentos acumulados nas raízes tuberculosas são, em geral, utilizados pela


planta quando esta perde as folhas e, por isso, deixa de poder realizar a fotossíntese. As raízes
desempenham outras funções, como a fixação e estabilização da planta, assim como absorção
da água e dos sais minerais nela dissolvidos, para além disso conduz os materiais absorvidos.

Acumulação de reservas no caule

São diversas as plantas que armazenam substâncias de reserva no caule. O caule


também proporciona às folhas uma disposição favorável para que possam desempenhar as
suas funções, estabelece a comunicação entre a raiz e as folhas assim como conduz os
materiais absorvidos.

Acumulação de reservas nas folhas

As folhas para além de realizarem a fotossíntese e a transpiração das plantas, no caso


de algumas plantas, armazenam grandes quantidades de água nestes órgãos. Outras plantas
acumulam óleos ou essências aromáticas principalmente nas folhas, como as ervas
aromáticas.
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Nutrição das plantas:

A nutrição mineral é a absorção, principalmente pelas raízes, de água e minérios; já a


orgânica é proveniente da ação da fotossíntese nas folhas, onde são consumidos os nutrientes
minerais. Nas raízes, a absorção ocorre majoritariamente na zona pilífera, a região que possui
pêlos radiculares. Esse pêlos são projeções microscópicas de células da epiderme da raiz e
aumentam muito a área de superfície capaz de absorver.
A absorção pela raiz pode ocorrer por dois caminhos. Em um deles, a água e os sais
penetram pelos espaços inter-celulares e avança sem penetrar as células. O outro caminho
possível é por dentro das células, penetrando suas paredes e protoplastos. Porém, em um
ponto, é obrigatória a passagem por dentro das células: na endoderme da raiz.
As células da endoderme estão ligadas por espessamentos das paredes, chamadas
estrias de Caspary. Assim, não há espaço entre as células, sendo o único caminho, obrigatório,
por dentro do citoplasma dessas células. Após atravessada a endoderme, chega-se ao cilindro
central, onde estão localizados o xilema e o floema.
Por transporte ativo, os sais são transferidos para o interior do xilema. A água é
transportada por osmose. Assim, é formada a seiva bruta, que será transportada para as partes
fotossintetizantes da planta (pois a água e os sais são matéria-prima da fotossíntese).
Na maioria das plantas terrestres a água é perdida por transpiração e absorvida no solo
constantemente. A absorção, pela raiz, e a transpiração principalmente pelos estômatos
(aberturas entre duas células presentes na superfície de folhas, necessárias para a entrada de
gás carbônico e que acabam permitindo a perda de água). Ela é então o solvente pelo qual os
solutos são transportados, além de ser, por si só, de extrema importância na fotossíntese.
Os nutrientes são utilizados em diversas etapas de diversos processos celulares. De
modo geral, eles são comumente separados em dois grandes grupos: macronutrientes e
micronutrientes, como citado anteriormente.
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Relação Solo-planta:

A solução do solo é o compartimento de onde a raiz retira ou absorve os elementos


essenciais. O encontro dos nutrientes com as raízes pode envolver três processos diferentes
fluxo de massa, interceptação radicular e difusão. Nos primeiros dois processos, é a solução
aquosa do solo contendo nutrientes que chega em contato com a raiz. No terceiro (difusão) é a
raiz que vai em contato com o nutriente. De todos os macronutrientes somente o cálcio é
interceptado pela raiz.
A transpiração, ou seja, a perda de água pelas folhas e caules, é importante para os
nutrientes que entram em contato com a raiz principalmente por fluxo de massa. Neste caso, a
atmosfera retira água da planta, que retira água do solo, que contem alguns nutrientes que vem
puxados dentro da planta. Por outro lado, o tamanho do sistema radicular é muito importante
para a absorção de elementos que entram em contato com a raiz por difusão e interceptação
radicular, pois havendo um sistema radicular vasto, com muitas radicelas absorventes, haverá
a maior chance de encontras os outros nutrientes essenciais, como fósforo, potássio e cálcio.

Em um sistema radicular de uma planta, didaticamente podemos encontrar três partes:

a) Parte de crescimento é a região que fica nas pontas das raízes somente.
b) Parte de fixação e absorção de água são as raízes grossas e grandes, que são
profundas no solo.
c) Parte de absorção de nutrientes e de água são as raízes bem finas, da espessura de
um barbante, geralmente de cor clara. Ficam na parte mais rasa do solo

As raízes crescem preferencialmente nas zonas do solo que permanecem úmidas e com
nutrientes disponíveis.
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Funções da água na planta:

• Principal constituinte do protoplasma


• Manutenção da turgescência das células;
• Reagente e produto;
• Solvente de substâncias;
• Fonte de prótons (íons H+) e elétrons na fotossíntese;
• Manutenção de estruturas moleculares;
• Veículo para o movimento do tubo polínico em plantas superiores;
• Meio através do qual os gametas se locomovem;
• Efeito de resfriamento funcionando como tampão de temperatura;
• Sustentação de plantas totalmente ou parcialmente submersas.
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Processos de transporte da água :

Difusão: movimento líquido de moléculas de regiões de alta concentração para regiões


de baixa concentração – ao longo do gradiente de concentração.

Fluxo de massa: movimento em conjunto de grupos de moléculas em massa, mais


comumente em resposta a um gradiente de pressão.

Osmose : movimento de água de uma solução com maior potencial hídrico para uma
solução com menor potencial hídrico.
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Formas de captação de água nas plantas:

A entrada de água na planta ocorre por meio da absorção. As plantas absorvem água
em toda a sua superfície, mas a maior parte do suprimento de água vem do solo.
É pelas raízes que a planta absorve água e sais minerais da solução do solo. Mas, se a
absorção é possível ao longo de toda a raiz, é, no entanto, através dos pêlos radiculares (zona
pilosa da raiz) que a absorção é maior. Os pêlos radiculares são células epidérmicas com
prolongamentos que se estendem por entre as partículas do solo. A existência de pêlos
radiculares aumenta consideravelmente a superfície de absorção. A planta pode retirar água do
solo desde que o potencial hídrico das suas raízes mais finas seja mais negativo que o da
solução do solo na rizosfera.
Em um corte transversal da estrutura primaria da raiz, são nitidamente distintos três
sistemas de tecidos: dérmico, fundamental e vascular. Considerando-se de fora para dentro:
epiderme, córtex e cilindro vascular. A epiderme é a camada mais externa, formada de células
de paredes delgadas. O córtex é constituído de células irregulares e espaços intercelulares.
Terminando o córtex temos a endoderme, camada de células cujas paredes apresentam um
reforço de suberina ou suberina-lignina, constituindo as chamadas “faixas ou estrias de
Caspary”. O cilindro vascular é circundado pelo periciclo e apresenta em seu interior os feixes
liberianos e xilemáticos.
O movimento da água das células mais externas da raiz até o xilema radicular pode
ocorrer via apoplasto (através dos espaços intercelulares) ou via simplasto (entre células via
plasmodesmos). Até a endoderme, a rota principal para o movimento da água é via apoplasto.
Da endoderme até o xilema o movimento ocorre via simplasto.
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Fatores que condicionam a absorção de água:

A quantidade de água absorvida pelo sistema radicular depende da quantidade de água


do solo disponível para a planta, do arejamento, da temperatura do solo, da concentração da
solução e da taxa de transpiração.
A água que está disponível para a planta vai diminuindo à medida que a planta a
utiliza, os espaços capilares vão-se esvaziando e as partículas do solo retêm cada vez mais
energicamente a água que resta. Os solos encharcados, no entanto, também prejudicam a
absorção. Eles são pouco arejados e portanto deficientes em oxigênio. O processo respiratório
é afetado e não se forma energia suficiente para o transporte ativo. Concentrações muito
elevadas de íons em solução do solo também dificultam a absorção através de inversão no
fluxo osmótico. As baixas temperaturas fazem diminuir a absorção, podendo levar à
congelação da água do solo e a absorção ser então nula. As temperaturas elevada, mas dentro
de valores compatíveis com a vida, favorecem a absorção, verificando-se uma relação entre as
taxas de absorção e transpiração.
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Transporte no Xilema:

Para a maioria das plantas o xilema constitui a parte mais longa da via de condução da
água no seu interior. O xilema consiste de quatro tipos de células: os traqueídios, os elementos
xilêmicos, as fibras, e o parênquima xilêmico. As células do parênquima, sobretudo nas
plantas lenhosas, são as únicas que estão vivas. Estas células ocorrem essencialmente nos
raios que aparecem radialmente na madeira das árvores, mas também existem células do
parênquima espalhadas pelo xilema. As fibras são células de esclerênquima dispostas ao longo
dos feixes e que lhes conferem resistência; Os traqueídios e os elementos xilêmicos dispostos
verticalmente são as células que estão envolvidas no transporte da solução xilêmica. Quando a
água e os seus minerais atingem os vasos xilêmicos, são transportados até às folhas. Para
explicar este movimento surgiram duas teorias: Pressão radicular e Coesão-tensão.
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Teoria da Pressão Radicular:

Sempre que por qualquer motivo uma planta não estiver a transpirar desenvolve-se
uma pressão positiva nos vasos xilêmicos da raiz e da base dos caules. Os íons minerais são
acumulados ativamente pelas células da raiz e são bombeados para dentro do xilema, onde,
devido à ausência de transpiração, o movimento de água é negligenciado causando um
aumento da concentração dos sais. Este aumento em sais provoca uma diminuição do
potencial osmótico no xilema, o que causa uma entrada de água por osmose.
O movimento da água, através dos tecidos da raiz para o cilindro central, ocorre
através das paredes das células. No entanto, a água tem de passar pelas membranas e
protoplastos das células da endoderme, porque as suas paredes são impermeáveis à água.
Todo o anel formado pelas células da endoderme atua como uma simples membrana, com
uma solução concentrada no lado do xilema, e uma solução diluída no lado do córtex. Assim,
a raiz funciona como um osmômetro, com a água a difundir-se em resposta a uma diferença
de concentrações, do solo através da “membrana” endoderme para o xilema. Isto causa o
aumento da pressão nas células do xilema. A parede impermeável da endoderme também
impede que os sais bombeados para o xilema se difundam de novo para o córtex e para o
exterior da raiz.
Quando se destaca, ao nível do solo, o caule de uma planta que não esteja a transpirar,
a superfície de corte exuda grande quantidade de fluido. Se colocar um manômetro na
extremidade cortada, observar-se-á que as raízes estão a produzir uma certa pressão, é a
chamada pressão radicular
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Teoria da Coesão-Tensão:

Nesta teoria, o movimento ascensional de soluto xilêmico explica-se do seguinte


modo: a planta, através das folhas, perde água por transpiração; o conteúdo celular fica mais
concentrado e a falta de água é reposta com água vinda das células vizinhas. Eventualmente,
esta água pode provir diretamente dos vasos xilêmicos; as folhas passam a exercer uma tensão
ou força de sucção que se faz sentir ao longo da coluna de xilema do caule. Sujeitos a esta
força de sucção, a água e os sais minerais circulam desde a raiz até às folhas, numa coluna
contínua; a continuidade da coluna de liquido é explicada pelas forças de coesão (união de
moléculas idênticas) das moléculas de água e adesão (atração e união de moléculas diferentes)
das moléculas de água às paredes dos vasos estreitos do xilema .
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Considerações finais:

Ao final desta revisão e no âmbito de sua intenção inicial, esboçam-se duas


perspectivas básicas a considerar e a aprofundar: de um lado, o exercício reforça a
importância do tema da água para as plantas, de outro emerge o contexto transdisciplinar e de
responsabilidade social que o assunto permeia, em toda a prática do paisagismo.
O tema da água é de absoluta importância para a vida e o manejo das plantas
Tecnicamente, o assunto envolve múltiplas facetas e deve ser tratado de maneira
transdisciplinar e com muita profundidade, proporcionando ao engenheiro de pesca contatos
valiosos e complementares com ambientalistas, políticos,
sanitaristas, etc.
Sumário

Introdução............................................................pág. 4
Plantas e nutrientes..............................................pág.5
Acumulação de substâncias..................................pág.7
Acumulação de reservas na raiz...........................pág. 7
Acumulação de reservas no caule.........................pág. 7
Acumulação de reservas nas folhas......................pág. 7
Nutrição das plantas...............................…...........pág. 8
Relação Solo-planta...............................................pág. 9
Funções da água na planta.....................................pág. 10
Processos de transporte da água............................pág.11
Formas de captação de água nas plantas................pág. 12
Fatores que condicionam a absorção de água........pág.13
Transporte no xilema.............................................pág.14
Teoria de pressão radicular....................................pág.15
Teoria da coesão-tensão...................................... ..pág.16
Conclusão..............................................................pág.17
Referências............................................................pág.18
18
Referências:

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Portugal, pp. 68-77 .

UEFS. Raiz. Disponível em: <URL: http://www.uefs.br/bio222/raiz.htm> Acesso: 05


de Setembro de 2010.

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<http://www.alquimiacm.hpg.ig.com.br/nutricao_das_plantas.htm>Acesso: 05 de setembro de
2010

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