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(N) nitrogênio, (P) fósforo, (K) potássio, (Ca) cálcio, (S) enxofre e (Mg) magnésio.
(Fe) ferro, (Mn) manganês, (Cu) cobre, (Zn) zinco, (B) boro, (Mo) molibdênio e (Cl)
cloro.
A divisão entre micro e macronutrientes não tem correlação com uma maior ou menor
essencialidade. Todos são igualmente essenciais, só que em quantidades diferentes. Uma
consequência da essencialidade por igual dos nutrientes é a chamada "Lei do mínimo" de
Liebig. Essa lei estabelece que todos os nutrientes tem que estar disponíveis para planta na
quantidade e proporção ideal. Se não tiverem disponíveis nesta proporção, não será atingida a
produtividade esperada e a produção será limitada pelo elemento que está presente em
quantidade proporcionalmente menor. Nesse caso, mesmo se aumentarmos a concentração
dos demais nutrientes, não haverá um aumento da produtividade.
Cada elemento tem uma função principal na planta. Dependendo de qual componente
da planta o nutriente faz parte, a função é onde ele mostra a deficiência. Por exemplo, o
cálcio, que faz parte da formação da parede celular, fica fixado nas partes mais velhas da
planta e não consegue ser translocado até a parte nova da planta. Assim a deficiência de cálcio
se mostra nas partes novas.
A mobilidade do nutriente mostra se ele é ou não redistribuído, de
partes velhas para partes novas (em formação) da planta. Os nutriente podem ser classificados
em moveis, pouco moveis e muito pouco moveis. A mobilidade dos nutrientes é importante
para determinar qual nutriente está deficiente. Um mesmo sintoma de deficiência pode ser
mostrado, mas se ele aparece na parte nova da planta é um nutriente e se aparece na parte
velha, é outro nutriente. Também é importante para que se conheça como aplicar alguns
nutriente em condições de deficiência. O cálcio e o boro, por exemplo, são muito pouco
móveis e não adianta colocar fonte de cálcio no solo pois a planta não se recuperará a tempo.
Outro componente essencial é a água é o principal constituinte da célula vegetal . Na
parede celular a água encontra-se retida pela fibrilas de celulose e pelas substâncias pécticas,
no protoplasma o teor de água pode chegar a 95 % . Já nas sementes o teor mínimo
encontrado é de 4 % e em tecidos jovens em crescimento, encontramos um máximo de 96 % .
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Acumulação de Substâncias
As plantas produzem mais alimento do que aquele que necessitam e por isso podem
armazená-lo em diversos órgãos. O alimento é armazenado para ser utilizado em épocas do
ano em que as condições de vida das plantas são mais desfavoráveis. Sem suficiente luz do
sol, como acontece muitas vezes no Inverno, as plantas não podem usar a fotossíntese para
produzirem alimento e têm de utilizar as reservas que armazenaram durante as estações do
ano mais favoráveis.
a) Parte de crescimento é a região que fica nas pontas das raízes somente.
b) Parte de fixação e absorção de água são as raízes grossas e grandes, que são
profundas no solo.
c) Parte de absorção de nutrientes e de água são as raízes bem finas, da espessura de
um barbante, geralmente de cor clara. Ficam na parte mais rasa do solo
As raízes crescem preferencialmente nas zonas do solo que permanecem úmidas e com
nutrientes disponíveis.
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Funções da água na planta:
Osmose : movimento de água de uma solução com maior potencial hídrico para uma
solução com menor potencial hídrico.
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Formas de captação de água nas plantas:
A entrada de água na planta ocorre por meio da absorção. As plantas absorvem água
em toda a sua superfície, mas a maior parte do suprimento de água vem do solo.
É pelas raízes que a planta absorve água e sais minerais da solução do solo. Mas, se a
absorção é possível ao longo de toda a raiz, é, no entanto, através dos pêlos radiculares (zona
pilosa da raiz) que a absorção é maior. Os pêlos radiculares são células epidérmicas com
prolongamentos que se estendem por entre as partículas do solo. A existência de pêlos
radiculares aumenta consideravelmente a superfície de absorção. A planta pode retirar água do
solo desde que o potencial hídrico das suas raízes mais finas seja mais negativo que o da
solução do solo na rizosfera.
Em um corte transversal da estrutura primaria da raiz, são nitidamente distintos três
sistemas de tecidos: dérmico, fundamental e vascular. Considerando-se de fora para dentro:
epiderme, córtex e cilindro vascular. A epiderme é a camada mais externa, formada de células
de paredes delgadas. O córtex é constituído de células irregulares e espaços intercelulares.
Terminando o córtex temos a endoderme, camada de células cujas paredes apresentam um
reforço de suberina ou suberina-lignina, constituindo as chamadas “faixas ou estrias de
Caspary”. O cilindro vascular é circundado pelo periciclo e apresenta em seu interior os feixes
liberianos e xilemáticos.
O movimento da água das células mais externas da raiz até o xilema radicular pode
ocorrer via apoplasto (através dos espaços intercelulares) ou via simplasto (entre células via
plasmodesmos). Até a endoderme, a rota principal para o movimento da água é via apoplasto.
Da endoderme até o xilema o movimento ocorre via simplasto.
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Fatores que condicionam a absorção de água:
Para a maioria das plantas o xilema constitui a parte mais longa da via de condução da
água no seu interior. O xilema consiste de quatro tipos de células: os traqueídios, os elementos
xilêmicos, as fibras, e o parênquima xilêmico. As células do parênquima, sobretudo nas
plantas lenhosas, são as únicas que estão vivas. Estas células ocorrem essencialmente nos
raios que aparecem radialmente na madeira das árvores, mas também existem células do
parênquima espalhadas pelo xilema. As fibras são células de esclerênquima dispostas ao longo
dos feixes e que lhes conferem resistência; Os traqueídios e os elementos xilêmicos dispostos
verticalmente são as células que estão envolvidas no transporte da solução xilêmica. Quando a
água e os seus minerais atingem os vasos xilêmicos, são transportados até às folhas. Para
explicar este movimento surgiram duas teorias: Pressão radicular e Coesão-tensão.
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Teoria da Pressão Radicular:
Sempre que por qualquer motivo uma planta não estiver a transpirar desenvolve-se
uma pressão positiva nos vasos xilêmicos da raiz e da base dos caules. Os íons minerais são
acumulados ativamente pelas células da raiz e são bombeados para dentro do xilema, onde,
devido à ausência de transpiração, o movimento de água é negligenciado causando um
aumento da concentração dos sais. Este aumento em sais provoca uma diminuição do
potencial osmótico no xilema, o que causa uma entrada de água por osmose.
O movimento da água, através dos tecidos da raiz para o cilindro central, ocorre
através das paredes das células. No entanto, a água tem de passar pelas membranas e
protoplastos das células da endoderme, porque as suas paredes são impermeáveis à água.
Todo o anel formado pelas células da endoderme atua como uma simples membrana, com
uma solução concentrada no lado do xilema, e uma solução diluída no lado do córtex. Assim,
a raiz funciona como um osmômetro, com a água a difundir-se em resposta a uma diferença
de concentrações, do solo através da “membrana” endoderme para o xilema. Isto causa o
aumento da pressão nas células do xilema. A parede impermeável da endoderme também
impede que os sais bombeados para o xilema se difundam de novo para o córtex e para o
exterior da raiz.
Quando se destaca, ao nível do solo, o caule de uma planta que não esteja a transpirar,
a superfície de corte exuda grande quantidade de fluido. Se colocar um manômetro na
extremidade cortada, observar-se-á que as raízes estão a produzir uma certa pressão, é a
chamada pressão radicular
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Teoria da Coesão-Tensão:
Introdução............................................................pág. 4
Plantas e nutrientes..............................................pág.5
Acumulação de substâncias..................................pág.7
Acumulação de reservas na raiz...........................pág. 7
Acumulação de reservas no caule.........................pág. 7
Acumulação de reservas nas folhas......................pág. 7
Nutrição das plantas...............................…...........pág. 8
Relação Solo-planta...............................................pág. 9
Funções da água na planta.....................................pág. 10
Processos de transporte da água............................pág.11
Formas de captação de água nas plantas................pág. 12
Fatores que condicionam a absorção de água........pág.13
Transporte no xilema.............................................pág.14
Teoria de pressão radicular....................................pág.15
Teoria da coesão-tensão...................................... ..pág.16
Conclusão..............................................................pág.17
Referências............................................................pág.18
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Referências: