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0 Colono-Polaco: a Recriação
do Camponês sob o Capital
CURITIBA
1983
A G R A D EC I M E N T O S
trabalho;
certezas;
pesquisa;
Página
Lista de gráficos vi
Lista de anexos ix
INTRODUÇÃO 1-8
ra a análise 23-29.
iv
Página
fundiária 80-88
4. CONCLUSÃO 97-99
5. REFERÊNCIAS 100-122
iv
LISTA DE GRÁFICOS
Página
vi
LISTA DE QUADROS
Pagina
vi i
LISTA DE MAPAS
Página
Industrial 6
vi i i
LISTA DE ANEXOS
Página
empregado-rural 120
ix
INTRODUÇÃO
bre o tema.
acumulação do capital.
dar de 1960.
1 ç-> n
SILVA, J.F.G. A modernização dolorosa, estrutura agraria,
fronteiras agrícolas e trabalhadores rurais no Brasil, Rio de
Janeiro, Zahar, 1981, p.192. (dados de 1980)
3
ANÁLISE DA PROBLEMÁTICA
daré, Balsa Nova, Campina Grande e Campo Largo, forma hoje a re-
minantemente industrial .
mente pela Colônia de Tomás Coelho, num período de tempo que pri
póteses:
MUNICÍPIOS;
I •= C U R I T I B A
2® A R A U C Á R I A
CONTENDA
4 = MANDIRITU8A
5 * S AO J O S É D O S PINHAIS
6 = PIRAQUARA
7 «QUATRO BARRAS
8 «COLOMBO
9 - C A M P I N A GRANDE DO S U L
1 0 ° B O C A I Ú V A DO S U L
I I » R I O B R A N C O DO S U L
12 = A L M I R A N T E TAMANDARE
13»CAMPO LARGO
14»BALSA NOVA
MUNICÍPIO DE ARAUCÁRIA
7
cipais.
viamente elaborado.
rativa.
* - .
Sistema de
Fundo Nacional Nacional de Previdencia
Assistência e Assistência
ao Trabalhador Rural. Social e
9
1. METODOLOGIA
* rr
Vide em anexo quadro numero 1. Neste anexo encontra-se
um demonstrativo da forma como os dados foram trabalhados. As
informaçoes originais encontram-se S disposição dos interessados
no Arquivo Publico do Parana.
10
de trabalho remunerada.
vos por região, conforme se segue: Parque Tomás Coelho, São Mi-
Coelho.
tado(a) tomou parte nas conversas e deu-se margem para que colo-
rio de campo.
com os outros.
15
fia - TB GE.
3. Jornais
do universo pesquisado.
ção, mas sim, enquanto sujeito que participa e reaje a ela. Nesse
alcançar.
tos marcantes:
lista.
3
IANNI, 0. As metamorfoses do escravo. Sao Paulo, DIFEL,
1962. Na Introdução o autor discute o tipo de explicação descri-
tiva e interpretativa. Nà'o se pode distinguir descrição d.e inter
pretaçao. H.ã sempre uma' explícaçao na mais empirista das observa-
ções científicas, no mínimo uma classíficaçao, o que jã pressupõe
uma organização da realidade, segundo um certo modo de apreensao.
20
mo algo mais que a mera soma de dados e fatos. Ela é a soma dos
renciados e determinados.
proposições apresentadas.
deste conhecimento,
*
Classe social e aqui entendida como grupo de homens que
se distinguem pelo lugar que ocupam num sistema social historica-
mente definido, por sua relação com os meios de produção, por seu
papel na organizaçáo social do trabalho e consequentemente, pelos
meios que tem para obter a parte da riqueza social de que dispõem
e o tamanho desta. Essa categoria sociológica e discutida em:
VELHO, O.G. et alii. Estrutura de classes e e s t r a t i f i c a ç a o social.,
Rio de Janeiro, Zahar, 1973. Particularmente o artigo de Rodolfo
Stavenghag en. Estra ti fi cação social e estrutura de classe ,pp . 133-
7 0.
24
produção.
O que nao deve ser esquecido ë que todo este processo articula-se
3 ~
MAC F A R L E N E , A . F ami lia, propriedade e transição s o c i. a 1 .
11 i o de Janeiro, Zahar , 1980 , p p . 3 2 - 4 2 . E n c o n t r a - s e nesta, obra um
apanhado geral da literatura que trata do campesinato clássico eu
ropeu. Ë um grande esforço para se compreender a. natureza bas ica
do campesinato da Europa,
26
ca .
4
Concernente com estas preocupações Boguslaw Galesk.i con-
5
WOLF, Éric, Sociedades camponês as. Rio de Janeiro, Za-
llar, 197 0 .
^ CHAI A.NOV, Alexander V. La organization de la unidad eco
nomica campesina. Buenos Aires, Nueva Vision, 1974.
28
rais .
* „
* ' .
A. Chaianov faz parte da ultima g er aç ao dos populistas
russos que lutaram pela liquidaçao da autocracia, considerados
socialistas utopicos. Ne g a vam o carater necessário das relaçoes
capitalistas na Russia e viam na comunidade agraria a gênese do
soci a1 i sm o. V. LEN1N, W.I. 0 desenvo1v i m e n t o do capitalismo na
Rússia. Sao Paulo, Abril Cultural, 1982 (Coleção os Economistas)
29
ter que ser satisfeitas de fora.« O produto que vende ë que vai
mercial.
prietárío da terra.
âs suas leis.
ser estabelecida.
capitalista.
tava na fazenda, fez cora que se amarrassem a uma dívida sem fim.
ver-se, está preso por uma dívida, sua mobilidade é cerceada por
dade produtiva.
2 ^ ^
X ANNI, 0 . A cJL a s s e operaria v a i a o ca m p o . S a o P aulo ,
Bras iliense, 19 7 6 , p.6 (Caderno Cebrap 24) .
3
Ibid , p . 1.6 .
36
tícios para seu consumo, entre os pés de cafe. Nos anos de boas
zendas de café.
Ibid, p . 2 2 5 .
39
fazendeiros.
o
TERRAS devolutas: processo d i s c. r im i na t or i o-Le i 601, de
18 de agosto de 1850. Curitiba, Instituto de Terras e Cartogra-
fia, s.d. p.98.
4P E T R ONE, H . T . S . .0 .i m x g r a n te e a p e q u. e n a. .pro
, ,p r i e d a d e
•Sao P a u l o , Bras i l i e n s e , 19 82 , p . 1 2 .
40
que se estabeleceram.
plantadas.
trabalho, pelo fato simples, concreto e claro: sua pele era es-
cura. 0 trabalho que lhes competia era o manual, tido como de-
7
0FFÎCI0S 186, ...
8
PETR0NE, M.T.S. p . 4 0,
42
condição de escravo.
neros alimentícios:
9 - .
DAVATZ , T . Me m o r ias d e u m col o no no Itrasil - 18 5 0 . Sao
Paulo, Martins Fontes, Edusp , 1 97 2 , Thomas Davatz,colono SUÍ-
ÇO , veio para o Brasil contratado para trabalhar em regime de
p a. r c e r i a n a F a. z e. n cl a I b i c. a b a d o Senador Vergueiro. N a r r a , nés
livro, a situação d r-ama t i ca de trabalho e revolta dos colonos
da qual foi um dos lideres, contra as arbitrariedades cometi-
das por um fazendeiro rico e respeitado.
10
HOLANI.)A, p.223.
43
nativas possíveis.
ros concorrentes.
polonesa.
ra de sua propriedade.
dade. Por outro lado, o preço que recebiam pelas suas terras
1
W A CH 0 WX C Z, R.C. 0_camponês polones no B r a s i 1 . Curitiba,
Casa Roraario Martins, 1981, p.28.
46
des que oferece o novo mundo. Todo este conjunto de fatos faz
2
H.0LANDA, S . B . d e .Prefacio..., p.XIX.
47
to da lenda.
3
WACH.OWICZ R.C.- 0 camp onfa's. . . , p . 40 .
48
49
obra.
de consumo.
to de Paranaguá. A Estrada
o da Graciosa,- iniciada em 1855; vai
ficuldades.
... os r o t e i r o s de p e n e t r a ç ã o hum a ri a co m
d i s t r i b u i ç ã o g e o g r á f i c a dos s o l o s , no. Es-
tado do P a r a n á , p e r c e b e - s e com s urp r e sas,
que as .areas o c u p a d a s ate o limiar do pre
sente s é c u l o , e que aqui e n g l o b a m o s com a
d e n o m i n a ç s o de Parana Velho estão fora
das ter r a s m e lliores • ^
nais.
... P a r a se v i v e r da l a v o u r a em r e g i m e de
r o t a ç ã o de t e r r a s , uma f a m í l i a p r e c i s a v a ,
nesta é p o c a , de 40 a l q u e i r e s , tanto q u a n -
to a q u a t r o lotes c o l o n i a i s . C o n f i n a d a num
único lote., em p o u c o s anos v i a c o m p l e t a d o
o ciclo de r o t a ç a o , antes que nos p r i m e i -
ros tratos e s t i v e s s e m e s t a b e l e c i d o s uma
c a p o e i r a que c o m p o r t a s s e n o v a q u e i m a d a ,
sob pena de uma r á p i d a d e g r a d a ç a o . ^
5
"Ibid, p.3 6.
3. AS METAMORFOSES: DO CAMPONÊS AO COLONO
com Campo Largo, a oeste também com Campo Largo, Lapa e Conten-
da, ao sul com Contenda e a leste com Sao José dos Pinhais e Cu
ritiba.
deira. As chácaras por seu lado, são cercadas por altos muros
mada.
casa paroquial. Um dos três sinos da Igreja foi doado pela Prin-
do domingo.
3.2 A POLUIÇÃO
terras e inundou com sua barragem 5 milhões e 800 mil metros qua-
drados .
* -
Vide m a p a a pagina 5 ,
59
pada .
•esforço.
60
se em propriedades particulares/
Sao elas; 2
1
G A Z E T A P O L S K A , n? 3, de 2 2 / 0 6 / 1 8 9 3 . Anais da Comunidade
B r a s i l e i r o - P o l o n e s a , 1 : 1 2 5 , 1970.
2
IMIGRAÇÃ0 OFICIAL EM A R A U C Á R I A , Jornal dos Pinhelrals, 2
(31): 6, fev.1980.
61
4. Orleans 350 65 12
5. Riviera 500 97 15
6. D. Pedro 120 25 14
9. Muricy 380 12 06
F O N T E ; G A Z E T A P O L S K A , n? 3, de 2 2 / 0 6 / 1 8 9 3 . Anais da Comuni-
dade B r a s- i 1 e i r o - P o 1 o n e s a , 1 : 1 2 5 , 1970,
62
todo 26 famílias.
ção polonesa.
mília, após o que, dariam início aos tratos com a terra : fértil e
3
A R A U C Ã R I A C O M E M O R A 90 A N O S DE E M A N C I P A Ç Ã O P O L Í T I C A - Re_-
vista P a r a n a e n s e . d o s M u n i c í p i o s . C u r i t i b a , 1 9 8 0 , n u m e r o e s p e c i a l
4
IMIGRAÇÃO. . . , p.6 .
63
exuberante.
hectares.^
mente, muitas vezes com mulheres bem mais velhas, para garantir
sua propriedade.
proximidade dos rios fazia com que o tifo grassasse entre os pio
5
LEVANTAM.ENT0 E S T A T Í S T I C O CAS COLONIAS DO P A R A N Ä , 1886,
Livro 832 , f 1. s . 3 1 9-4 5 2 .
6
WACH0WJ.CZ, R.C. 0 camponês..., p.15
7
LEVANTAMENT0 ESTATÍSTICO...
8
W A C H 0 WIC Z , R . A. saga de A r a u c a r i a . C u r i t i b a ,Grãf i ca Vi
centina, 1 9 7 5 , . p . 6 1 . ( e n t r e v i s t a com um dos p i o n e i r o s de T . C o e l h o )
65
coamento melhorou.
tábuas e ripas.
rativa.
ta.
11 -
ARAUCARIA COMEMORA 90 A N O S . . . , s.n.t.
12
A R A Ú J O , S.M.de. 0 cooperativismo agrícola, p a r a n a e n s e
segundo os a r q u i v o s da J u n t a C o m e r c i a l do P a r a n a - 1 9 1 6 - 1 9 7 6 .
Revista P a r a n a e n s e de D e s e n v o I v i m e n t o . ( 7 0 ) : 7 6 - 7 , jan/'mar.1980.
"Tal como nas economias coloniais, a história econômica
da sociedade paranaense tem como via de acesso, a história dos
produtos agrícolas dominantes em curvas de surgimento, estabili_
dade relativa e decadência. Da mesma forma nao ha continuida-
de na história do cooperativismo. Esta aparece. em surtos se-
melhantes ãs curvas de desenvolvimento da economia daqueles pro
dutos que marcaram época".
68
*
3.3.2 PRODUZINDO MERCADORIAS
dia possuíam 1,3 vacas de leite, 1 cavalo, 0,4 porcos, 0,4 car-
A . ^ „
Os dados utilizados- n e s t a análise foram, e x t r a í d o s de L e ~
pantamento Estatístico das Colonias do Paraná ^ Núcleo de Tomás
•Coelho - 1886 (vide anexo quadro numero 1).
69
tada. Serve tanto para o trato com os animais como para o con-
res e o pagamento pela sua utilização era feito em produto, "a me_
*
lho e batata-doce.
i
M A R T E N S , W» U m B r a s i 1 cl i f e r e n t e ,. S So P a u l o , Anhembi ,
1 9 5 5 , p . 5 3,
71
da bamba". Seus passos devem ser medidos e pesados para não per
*
Pesquisa de campo (entrevista).
^MARX, K. 0 capital. e d i ç ã o , Rio de J a n e i r o , Civili -
z a ç a o B r a s i l e i r a , 1 9 7 5. (Volume VI).
A renda da terra e gerada em d e c o r r ê n c i a da existencia h i ^
73
sua aquisição.
t o r i , c a d a p r o p r i e d a d e p r i v a d a da t e r r a e d a e x i s t e n c i a , d e exce-
d e n t e do v a l o r do p r o d u t o - a g r í c o l a s o b r e a p r o d u ç ã o s o c i a l me! d i a , .
E s s e e x c e d e n t e de v a l o r e o r i u n d o da m a i o r u t i l i z a ç a o relativa
de f o r ç a de t r a b a l h o n.o p r o c e s s o p r o d u t i v o a g r í c o l a , em c o m p a r a -
ç a o com os o u t r o s s e t o r e s p r o d u t i v o s d a s o c i e d a d e . A va],oriza. -
ç a o e c o n ô m i c a da p r o p r i e d a d e e x p r e s s a - s e na f o r m a ç a o do p r e ç o da
.terra.
74
das tarefas no cotidiano: "o pai pagava prã gente prã estimula}
pra da gosto",
*
Pesquisa de campo (entrevista)
O
I A N N I , 0, Raças e c 1 a s s e s n o c í a 1 s no B r a s i l . ed. Rio
de J a n e i r o , C i v i l i z a ç a o Bra s i 1e i r a, 1 9 7 2 .
75
grante polonês.
76
3.3.3 O COLONO-POLACO
Os que d i s p u n h a m de r e c u r s o s s u f i c i e n t e s
para c u s t e a r a v i a g e m iam p a r a os E s t a d o s
Unidos da A m e r i c a . Os a b a n d o n a d o s , os que
nao t i n h a m n e n h u m a c o n d i ç ã o v i e r a m ao nos
so p a í s . . . Nao ha que e s t r a n h a r que aqui. .
eram e x p l o r a d o s e t r a t a d o s como e s c r a v o s .
Os c o n s u l a d o s f i z e r a m o u v i d o s m o u c o s aos
r e c l a m o s do i m i g r a n t e , uma v e z que isto
pouco i m p o r t a v a aos p a í s e s d o m i n a n t e s .
E s s e s , entre o u t r o s , sao os fatos r e s p o n -
sáveis pela d i f u s ã o da e x p r e s s ã o "polaco
burro". ^
2
G A Z E T A POLSKA. N9 2 , 1 6 / 0 6 / 1 8 9 3 . Anais da Comunidade
Brasileiro-Polonesa. 1:119 , 1970.
3 . .
HESSEL, M. Na senda dos p i o n e i r o s . A n a i s da C o m u n i d a d e
Bras i le.lro-Polon.es a , v o l u m e I, 1 9 7 0 , p . 9 5 .
Segundo II e s s e 1 só após a v i n d a de i n t e l e c t u a i s p o l o n e s e s ,
o tratamento dispensado- ao imigrante vai m e l h o r a r . Sendo que
grande parte dos i n t e l e c t u a i s v e i o tar d i amen te,apds 1 9 0 5 ,
4 .
KOS IK, K. Dialética..., p.10.
78
cial e social.
lono não ê mais amigo. CoAa um quer para si, äs vezes tem bai-
^ A
^
le na sociedade, e ë so".
5
C A R V A L H O , E . de A As a l t e r n a t i v a s dos v e n c i d o s . Sao
Paulo 5 Paz e Terr a , 19 7 9 . 0 autor a n a l i s a a q u e s t ã o da i d e n t i -
dade e t n i c a entre in dí ge n as b u s c a n d o aliar e x p l i c a ç õ e s étnicas
e de c lasses .
A
Essa cate gor i a é u t i l i z a d a aqui com seu s e n t i d o mais g e -
ral . Refere-se a ve s tig i os de traços c u l t u r a i s , c o m b a s e na a p a -
r ê n c ia f enomeni ca do rea 1
A n a l i s e s t e o ri ca s a p r o f u n d a d a s foram e l a b o r a d a s por varios
antro P o l o g o s , den tr e ele s CUNHA, M.C. Etnicidade: da Cultura
res id u al mas irre dut í V e 1. In : R e v i s t a Arte e Cultura ; C E D E C ,
a go s t0 , 1979- OL IVE IRA , R . C . I d e n t i d a d e, etnia e e s t r u t u r a s o-
ciai. Sao P a u l o , Pi onei r a , 19 7G~ r T b E I R O , D. Ensaios Insoli^
tos . P orto Alegre. , P .M. Ed i tora , 1980. V A R E S E , S. Estrategias
e t n i ca.s o estrate gia de c las e ? (mimeo ) .
80
Os Censos tomam como unidade o município, que por sua vez possui as
mesmas características do núcleo colonial quanto ao tamanho do estabelecimento
e também quanto ao tipo de exploraçao e produção. Estabelecimento e entendi-
do pelo IBGE como unidade de administraçao e nao de propriedade, pertençam a
proprietários, arrendatários, meeiros ou ocupantes.
A analise das tendências a partir dos censos pode ser problemática
devido a estas características do elemento pesquisado. No caso do municipio de
Araucária,este fato é relativízado devido ao alto numero de proprietários que re_
sidera e administram seus estabelecimentos,sendo esta sua única fonte de renda.
2 ~
Resenceamento Geral de 1920, 49 Censo Geral da Populaçao e 19 da
Agricultura e da Indústria. Rio de Janeiro, Typografia da Estatística, 1924,
vol. 7, p.70.
81
3
Iba.d , p . 364
4
IMIGRAÇÃO..., p.6
82
cípio.
5 . ^
CRAVO, V.Z, A lavoura de fumo em I r a t i ; a p r o d u ç ã o fa-
miliar & c a p i t a l i s m o . Curitiba, Instituto Historico, Geográfico
e E t n o g r á f i c o P a r a n a e n s e , 1982.
6
LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO GERAL DAS COLÔNIAS DO PARANA - 1887.
^ M A R T I N S , R. 0 livro das arvores do P a r a n á . Cu r i t ib a , Gr ã_
.fica Paranaense,1949,p.274.
83
Q
O L I V E I R A , M. C . cle . Es tudo da e r v a - m a t e no P a r a n g - 1939-
1967. Curitiba, 1974, Dissertaçao de M e s t r a d o , U F P R .
84
cações.
— • —
20 - 50ha T O T A L
até 2 0 ha 50-100 ha 100-1000ha
G E R A L
ANOS Est. . Ãrea Est. Ãrea Est. Ãrea Est. Ãrea Est. Ãrea
1940 53% 19,3% 34,4% 38,9%: 9,6% 22,7% 2 , 8% 19% 1328 36887
1950 4 2% 18% 45% 46,6% 10,6% 22% 1,8% 13 ,1% 1088 33771
1960 65,3% 27% 2 8% 43,6% 5,1% 17% 1,2% 12% 2058 42141
1970 65,0% 31,8% 32% 48,5% 3,0% 11,7% 0 , 7% 8,1%' 1704 3414 3
1975 62,3%: 29,5% 32,4%. 4 8,4%; 4,2%. 13 ,6% 0,9% 8,5% 1457, 29018
ca do município.
* - . ^
Nao foi possível utilizar os dados relativos a 1920 e
19 80 por nao se encontrarem agrupados pelos mesmos estratos de
.area. Dados brutos no anexo número
85
ce de 2 5 % ". 1 0
9 .
Para m a i o r e s m f o r m a ç o e s c o n s u l t e - s e :
G E R M E R , C.M. 0 m i l a g r e b r a s i l e i r o no N o r t e V e l h o do P a r a -
na. In: Cadernos de J u s t i ç a e P a z . Ano 3, C u r i t i b a , p. 60-76 ;
. Coord. P r o g r e s s o T e c n i c o na A g r i c u l t u r a P a r a n a e n s e : 0 ca-
so da soja em duas regiões típicas : N o r t e cafeei.ro e e x t r e m o oes_
te. Curitiba, I P A R D E S , 1982; S I L V A , J.F.C-.da. A estrutura ~
agraria do Estado do P a r a n a . In: R e v i s t a P a r a n a e n s e de Desen-
v o l v i m e n t o , n? 60, j u 1 / a g / s e t / I 9 7 8 , p . 9 - 4 1 .
10
GERMER, C.M. 0 milagre..., pp,64-5.
CENSO DEMOGRÁFICO-ARAUCARIA
fonte: s e c ç a o de datilografia e r e p r o g r a f i a do I B G E - 1 9 8 2
87
Esta r e l a ç a o e m a i s s i g n i f i c a t i v a q u a n d o se a n a l i s a os
dados do S I N P A S - F U N R U R A L que p e r m i t e m uma a n á l i s e l o c a l i z a d a da
região d e l i m i t a d a pelo antigo n ú c l e o c o l o n i a l de T o m a s Coelho.
Ver página 89-94.
* * -
Vide grafico
88
ções de habitação.
do núcleo colonial.
~ *
des são menores que 20 hectares, sendo que destas 59,6% possuem
capitalista.
1 r
C D E F A B C
melhoramento de sementes.
*
Vide.grafico
93
2
res.
formam suas casas, adquirem carros mais novos, renovam seus ins-
1
B0LETIM MENSAL DA C E N T R A L DE A B A S T E C I M E N T O DO PARANÁ.
C u r i 11 b a , j u 1 . 19 7 6 , p . 3 .
2
Ibid, p. 2.. - C o n c e r n e n t e com os d a d o s o b t i d o s do S I N P A S -
FUNRURAL.
3
P O L Í T I C A a g r í c o l a quem ganha com e1 a ? •Fo l h e t i m , (186):
14-6, 10 s e t . 1 9 8 0 .
D o e n ç a da b a t a t a - i n g l e s a , t a m b é m c o n h e c i d a como "murcha
bacteriana"ãgua-quente "3 "dormideira".
94
4
BOLETIM MENSAL..., p.3.
* . . .
Pesquisa de Campo (entrevista).
95
* ~
Esta ocorre quando a produção agrícola e assumida pelo
96
"os que sobram". "Se nao servem para a industria, nao servem pa
*
trabalho.
deireira.
98
colono sempre sai perdendo. Seus produtos não tem o mesmo ín-
se maior.
1
WANDERLEY, M.N.B. 0 camponês:...
N e s t e estudo a a u t o r a d e f i n e o c a m p e s i n a t o b r a s i l e i r o co-
mo um "trabalhador para o capital".
99
bem não multiplicãvel, não produzido, mas que adquire preço, que
operário.
100
REFERÊNCIAS
FONTES MANUSCRITAS
Curitiba, jul.1981-out.1982.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OBRAS CITADAS
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114
Nacional, 1946.
ANEXO 1 - ESTATÍSTICA DAS COLONIAS DO PARANA - 1886
N" DE cam< N» DO C U L T U R A
DA ÁREA PLANTADA/QUANTIDADE COLHIDA **
ÚRDEM FAMIL. LOTE MILHO MILHO BATATA BATATA I-EIJÄ0 FEIJÃO CENTEIO CENTEIO OUTRO OUTRO CAS/MAD VACA CAVALO PORCO CARROÇA ARADO OUTROS BENS
01 03 1 e 2 15 1* 25 a* 7• a 20 a 20 1 18 a 7 a 55 a - - .1 4 2 - 1 - -
02 03 4 10 1 18 a - - - - 5 a SO a - - 1 1 2 - 1 - 1 ou 2 lotes
03 03 6 5 1 12 a 2 a 5 a 5 1 4 a 2 a 15 a - - 4 - - - - -
04 06 7 10 1 4 a - - - - 3 a 24 a - - 1 2 - 2 - - transferencia
05 04 9 - - - - - - 4 a 30 a - - 1 - - - - -
06 04 15 10 1 18 a 1/2 a 3 a - - 6 a ' 72 a - - 1 2 - - - olarie. depósito
07 10 17 30 1 45 1 4 a 50 1 - - - - - - 2 ? - 1 - 1 lote particular
08 02 19 10 1 4 a - - - - 4 a 20 a - - 1 1 2 - - - transferencia
09 04 20 1/2 a 20 a - - - - 3 a 30 a - - 1 1 - - - transferencia
10 03 - 10 1 ? - - - - - - - - 1 2 2 - 1 - -
11 04 22 5 1 10 a - - - - 4 a 30 a - - 1 - - - - - -
12 03 23 10 1 15 a 1 a 4 a - - 5 a 30 a - 1 5 1 - - - - '
13 07 24 5 1 8 a - - - - 4 a 20 a - - ]. 1 1 - 1 - - .
14 10 25 ' 10 1 30 a - - 10 1 10 a 5 a 30 a - ' - 1 1 1 - 1 - 1 lote particular
1S 04 26 10 1 15 a - - - - 4 a 20 a - - 1 1 2 - 1 - transferencia
1 lote particular
16 12 27 • 10 1 IS a - - 10 1 8 a 5 a 70 a - - 1 2 1 - - - (5a) e lote n* 30
O
17 OS 28c37 50 1 20 a 6 a 15 a 10 1 1 a 4 a 30 a - - 1 - L. - i - -
18 06 29 S 1 20 a 4 a 10 a 5 1 S a 3 a 20 a - 1 - 1 - 1 - -
1 lote particular
19 08 32 1/2 a 30 a 4 a 12 a - - 6 a 60 a - - 1 5 3 3 1 - (5 a)
20 01 . 36 10 1 20 a - - 10 1 10 a 3 a 30 a - - 1 - - - - - transferencia
- i - -
iq
- - - -
CC
05 30 1. . - . 3 a 10 1 4 a - 3 - - '
N 9 DE SEXO CHEFE APOSENTAD NASCIMENTO ÃREA QUE ÁREÀ 0 QUE VENDE TRAB. FORA. RESIDE "HÃ RESIDE
ORDEM F M S N I/P IDADE ANO ARAUC POSSUI EXPLORADA PRODUZ P/QUEM SIM NÃO QT 9 TEMPO C/QUEM
milho
01 F - S -
.L. X 1903 S - 5 alq 5 alq feij ão partie - - + 50 anos família
batata
02 menos que
- M S - - X 1907 S - 1 quarta -ñ vend S - + 50 anos família
1 alq
* *
03 F - S - - X 1910 S - nada - - S - + 20 anos parente
* * "k menos que
04- - M S' - - X 1910 S - chacar. batata ñ vend S - - família
1/2 alq
milho
05 - M s - X 1928 S - 2 ,5 alq 2 alq feij ão partie s - sempre família
batata
06 - M s - X - 1916 - N -/ - - - - - 1 ano -
milho
07 F - s - X - 1920 s - 9 alq 4 alq feij ão fi vend . - - sempre família
batata
08 - M s - - X 1904 s - 12 alq - ñ vend - - sempre família
10 F —
s _ _ X 1900 s _ „ _ _ família
*I = I n v a l i d e z - E = P e n s a o
ÄÄ
n a d a : m o r a m em ãrea r u r a l em.-casa de parentes.
***Chacareiro:
117
I = Invalides
P = Pensao
Ãrea = Alqueire
ANEXO 4 - NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS POR GRUPOS DE ÁREA (ha) - ARAUCÄRIA-PR
•1 1 -2 2 -5 5 -10 10 -20 20 -50 50 -100 100 -200 200 -500 500 -1000 T O T A L
ANO
EST ÁREA EST ÁREA EST ÁREA EST ÁREA EST ÁREA EST ÁREA EST ÁREA EST ÁREA EST ÁREA EST ÁREA EST ÁREA
1940 6 2 27 37 149 543 193 1526 330 5017 457 14377 128 8372 27 3513 11 3509 - - 1328 36887
1950 - - - - 5 20 138 1154 317 4955 493 15739 115 7475 12 1505 7 2318 1 605 1088 33771
1960 31 16 64 94 392 1315 361 2732 496 7312 583 18374 107 7202 16 2095 6 1718 2 1283 2058 42141
1970 9 3 39 55 205 764 327 2617 501 7435 547 16482 63 4009 9 1180 3 1017 1 581 1704 34143
1975 22 12 60 89 194 716 237 1827 398 5925 472 14091 61 3838 10 1258 2 590 1 664 1457 29018
MPAS - INPS
RL:
NOME:
RESIDÊNCIA:
Documento apresentado:
Emissão:_/_/_/ Proprietário? Meeiro? Parceiro? Arrendatário?
INCRA - N? ITR: _____ CPF: Area cultiva-
da : 0 que produz?
Quantidade produzida (aproximada)
Data: / / /
Assinatura do Entrevistado
CONCLUSÃO DO ENTREVISTADOR :
Data / / /
M P A S - INPS
EMPREGADO RURAL
/ POSTO
NOME:
Residencia:
ijá contribuiu para a Previdência? Para' qual Instituição?_
Período:
Éstã (ou esteve) em gozo de benefício? Onde?
N? do Benefício: Período:
Estado Civil: Nome da (o)esposa (o) :
Outros dependentes(menores
ou inválidos):
Documento apresentado:
Emissão: / / /
Empregador :
Residencia do Empregador:
DATA / /
Impressão digital do Entrevistado
(se analfabeto)
Assinatura do Entrevistado
x.x.x.x.x.
CONCLUSÃO DO ENTREVISTADOR(A)
DATA: / /
Assinatura e cargo do Entrevistador(a)
ANEXO 7
119
RPS
NCME. ...
RESIDÊNCIA
DATA / /
Assinatura do Entrevistado
Assinatura do Entrevistador
CONCLUSÃO DO ENTREVISTADOR:
DATA / /
Assinatura e cargo do Entrevistador(a
ANEXO 8
119
M P A S - TOPS
HL
NOME:
•Residência :
Já. contribuiu para a Previdência? Para qual. Instituição?
Período: ,
Está ou esteve em gozo de Benefício? Onde?
N9; do Benefício: Período:
Estado Civil: Outros dependentes (irenores ou inválidos) :
DATA / /
Assinatura da Entrevistada
X*X..X»X*X*X#X»X*X»X»X*X»X«X#X»X»X
CONCLUSÃO DO ENTREVISTADOR:
DATA / /
Assinatura e cargo do(a) Entrevistador(a)